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SALTOHISTÓRIAS DE SUAS RUAS E PRAÇAS
[este documento é a seleção dos nomes ligados estreitamente à história da cidade contidos na publicação]
ETTORE LIBERALESSO
1998
Conheça mais em:
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ACÁCIO RODRIGUES DE MORAES
Ao ser lançado em 6.12.1977 – decreto 45/77 do prefeito Jesuíno
Ruy – o Jardim Saltense tinha doze ruas, sendo que os loteadores
tiveram então a intenção de homenagear famílias radicadas em Salto
há muito tempo, cujo trabalho honesto e dedicado, ainda que simples,
tivesse servido de exemplo. Essa rua começa na Avenida Brasília e
termina na Rua Zalfieri Zanni.
Acácio nasceu em Cabreúva em 1885, veio para Salto, casado, em
1918. Por muito tempo teve comércio (bar) na Praça da Matriz, onde
atualmente está o Centro Comunitário N.S. do Monte Serrat. Faleceu
em 1944.
ADELINO GRACIA
Em atenção à sugestão da Comissão de Nomenclatura de Ruas, a
Câmara Municipal aprovou nomes de ruas de um loteamento no Bairro
do Buru, disso resultando a Lei 1.372/90, assinada pelo prefeito
Eugênio Coltro em 22.2.1990. A rua que lembra o nome desse vereador
fica no Jardim São João, começando numa praça de retorno e
terminando noutra, atravessando a Rua Vesúvio.
A essa altura, todos os vereadores de Salto falecidos tinham nome
de rua na cidade. E Adelino Garcia foi Vereador de 1.1.1952 a
31.12.1955, exercendo o cargo de presidente da edilidade no primeiro
ano de seu mandato. Ele nasceu em 23.9.1901; foi pedreiro, depois
construtor civil e, por fim, fiscal de obras da Prefeitura Municipal,
desde 1953. Jogou futebol no Corinthians Saltense. Foi presidente
desse clube em 1951 e 1961. Cofundador da S.I.R.O.S., em 1941.
Presidente da A.A. Avenida em 1957. Ator e diretor teatral, tomando
parte no Grêmio Antônio Vieira Tavares (1942), no Grêmio Ruy
Barbosa (1943/44) e no Grêmio São José (1954/60). Faleceu em
19.12.1983.
ADÉLIO MILIONI
O decreto 27/79 de 7.11.1979 de prefeito Jesuíno Ruy oficializou
essa travessa, que fica entre as Ruas Henrique Viscardi e Teotônio
Corrêa de Moraes, na Vila nova, hoje integrada ao centro da cidade.
Adélio nasceu em 11.11.1905 e faleceu em 23.5.1978. Filho de
Zeferino Milioni, o “Velho Roma”. Saltense, era pessoa das mais
conhecidas na cidade, participando de todas as iniciativas de alcance
social. Foi comerciante, agricultor, atacadista de cereais e algodão,
industrial no ramo cerâmico e granítico. Casou-se com Josefina
Hyppolitto em 1930. Esportista, foi diretor do Guarani SAC e
presidente de seu Conselho Deliberativo em 1953/54. Membro da
Comissão de Construção da Maternidade de Salto. Presidente do Clube
de Campo Saltense em 1964. Fundador do Rotary Club, seu primeiro
secretario e presidente no exercício de 1965/66. Participou da reforma
dos Estatutos da Sociedade Italiana “Giuseppe Verdi”, sendo o primeiro
presidente brasileiro dessa entidade por dois anos, desde 29.1.1976. Foi
diretor da Fundação Pro-Menor e da Casa do Albergado. Sócio
fundador da ACIAS - Associação Comercial, Industrial e Agrícola em
4.11.1964, já tinha sido presidente da S.I.R. Ideal. Participou da
Revolução Constitucionalista de 1932. Vereador de 1954 a 1964, já
tinha sido presidente da Câmara de 28.5.1936 a 10.11.1937, quando o
Legislativo foi dissolvido.
AGOSTINHO RODRIGUES
Esta via publica chamava-se Rua José Anchieta Fontana, um ex-
campeão mundial de Futebol da seleção brasileira, e foi extinta pela Lei
1.115 de 11.11.1985, aprovada pela Câmara Municipal por sugestão da
Comissão de Nomenclatura de Ruas da Cidade e sancionada pelo
prefeito Pilzio Di Lélio. Por coincidência fica em terrenos que eram de
propriedade desse ex-vereador, na Vila Romão (nome de seu pai), bem
próximo ao Jardim Maria José. Vai da Rua Brasil à Rua Hélio Steffen.
Agostinho Rodrigues nasceu na Fazenda da Grama (Indaiatuba-
SP), sendo registrado no cartório de Itu, aos 2.11.1921, vindo sua
família logo em seguida para Salto. Em 1947 casou-se com Adélia
Colaço. Trabalhou durante 34 anos na Brasital, como “apontador” da
Seção de Obras e Construções. Estudou no G.E. “Tancredo do Amaral e
no Ginásio Regente Feijó, de Itu. Fez o 1° ano de Contabilidade. Foi
presidente do Sindicato dos Têxteis de Salto de 19.06.1945 a dezembro
de 1947. Vereador da Câmara Municipal de Salto de 1.1.1948 a
31.12.1951. Aficcionado do Esperanto, fundou em 1982 o Salto
Esperanto Clubo, sendo seu primeiro presidente. Faleceu em 19.7.1984.
ALBERICO DE OLIVEIRA
A um Condomínio de Vivendas oficializando em 4.8.1982 foram
dados nomes às ruas com o decreto 13/82 do prefeito Jesuino Ruy.
Esta rua começa na Rua Joaquim Sotag e termina na Rua João Dotta,
numa região predominantemente de vias que levam nomes de ex-
vereadores, como os citados, no “Zuleika Jabour”.
Alberico de Oliveira nasceu em Dourados – SP em 13.3.1903.
Casou-se em 1923 com Araceli Cazorla. Nesse ano veio para Salto,
montando uma quitanda na Rua José Weissohn. Pedreiro de profissão,
construiu muitos prédios em Salto. Proprietário de quase uma quadra
inteira no miolo entre a Avenida D. Pedro II, as Ruas Prudentes de
Moraes, José Revel e Nove de Julho. Ali Construiu o “Salão Alvorada”,
onde a Rádio Cacique apresentava seu programa “A hora da Peneira”,
comandada pelo radialista Gumercindo Barranqueiros, que revelava
valores para o rádio regional e estadual. Ali promovia bailes, festas de
casamento e de batizados, churrascos etc. Nas festas da padroeira
construía barracas no Largo Paula Souza para alugar. Foi Vereador de
1°.1.1948 a 31.12.1951 e presidente da A.A. Saltense no ano de 1956.
Faleceu em 17.11.1974.
ÁLVARO GUIÃO
O logradouro com esse nome sempre foi mais conhecido por
“Largo da Estação”, por ter-se situado nele desde 1870 a estação da
Estrada de Ferro Ituana (FEPASA). Com a retificação do traçado da
ferrovia o prédio foi aproveitado para sediar a Escola Municipal “Prof.
João B. César”. Ao leste a praça é limitada pela Avenida Aimorés, e a
oeste confronta com outra escola, o Colégio Universitário. Da cidade é
atingida pela ponte sobre o rio Jundiaí. Enquanto “Largo da Estação”,
tinha mais atrativos, com vários trens de passageiros diários e dezenas
de trens de carga, trazendo matéria-prima para as industrias e levando
artigos nelas fabricados. A partir de 1950 passou a ser mais conhecida
pelo seu nome oficial, embora o nome de Álvaro Guião viesse do inicio
de 1940, quando o prefeito João B. Ferrari juntou o nome de Salto aos
de outras cidades que reverenciavam a memória do ilustre homem
publico morto tragicamente, sendo que o povo pensava tratar-se de um
ex-funcionário da ferrovia.
Guião nasceu em Santa Rita do Passa Quatro em 20.5.1894.
Formou-se em Medicina na Suíça em 1916. Em 7.7.1938 foi escolhido
para a Secretaria de Educação e Saúde Publica do Estado de São Paulo.
Deu uma nova estrutura ao ensino paulista, não descurando do outro
setor de sua pasta: a saúde publica. Ele pereceu num acidente de
aviação em 14.12.1939, quando ia paraninfar uma turma de Agrônomos
na cidade de Viçosa-MG. Seu nome foi dado então a muitas escolas,
hospitais, ruas e praças, como ocorreu em Salto.
ANACLETO CRUZ
Esta também era uma rua que levava nome de atletas que em
1970 haviam levantado o tricampeonato mundial de futebol, ou seja,
era a Rua José Guilherme Baldocchi. Mas a Lei 1115 trocou seu nome
para Rua Anacleto Cruz, um ex-vereador saltense. Fica na Vila
Progresso, começando na Rua Palma de Ouro e finalizando na Rua
João XXIII.
Anacleto Cruz nasceu em Salto em 8.5.1889 e faleceu na mesma
cidade em 20.10.1973. Foi casado com Alzira Teixeira Cruz, desde
31..01.1911. Estudou numa Escola Mista Isolada. Vereador de 9.2.1917 a
15.1.1920. Presidente do Jazz Orquestra da Saudade Itaguaçu em
3.9.1950. Como comerciante, teve uma padaria em Salto, na esquina da
Praça da Igreja e também em Itu. Em Salto teve um bar que depois foi
do “Silvio Brenha”. Foi Funcionário público estadual (Fiscal de Caça e
Pesca) até aposentar-se, em 1965. Fazia parte do considerado grupo
boêmio da cidade. Sebastião Villaça, Hilário Constanza, Antônio
Hyppolito, “Lulu Flautista”, Silvio F. da Silva, Augusto Mazza e outros.
ANDRÉ TELHA
Oficializada pelo decreto 45/77 de 6.12.1977 do prefeito Jesuino
Ruy. Fica no Jardim Saltense, começa na Rua Natália Vila e termina na
Rua Zalfieri Zanni.
O argentino André Telha nasceu em 24.9.1907, vindo para o
Brasil em 1915. Interessou-se pela construção civil, chegando, através
do CREA a ser Construtor licenciado. Ergueu vários prédios, escolas:
trabalhou na reforma do Abrigo de Velhos da Sociedade de São Vicente
de Paulo. Foi presidente de clubes de futebol como o Guarani SAC e
A.A. Avenida.
ANGELINA MANZILLO TELESI
Nome de via oficializando através do decreto 7/80 de 9.4.1980 do
prefeito Jesuino Ruy. A travessa fica na Vila Teixeira, com inicio na
Avenida D. Pedro II e vai até um ponto de retorno, não podendo, na
pratica, se considerada uma travessa propriamente dita, mas uma
pequena rua interna.
Nascida na Itália em 8.8.1885 e falecida em 16.10.1960, Angelina
veio para o Brasil em 1998. Casou-se com Ângelo Telesi em 2.12.1902.
Mãe de numerosa família, acompanhou, durante quase 60 anos os
trabalhos de seu esposo, um industrial de visão no setor de couros, que
fundou o Cortume Telesi S/A. Foi o braço forte do marido no começo
de sua vida industrial, ambos ajudados principalmente pelo filho
Alberto, enquanto os outros continuavam a trabalhar como
empregados em outras industrias.
ÂNGELO ANTÔNIO TELESI
A 25 de julho de 1967, com decreto do prefeito Joseano Costa
Pinto era oficializada uma praça com este nome. Fica no jardim São
Francisco e se constitui de um triangulo formado pela confluência das
Ruas Adolfo Lutz e Vital Brasil com a Avenida D. Pedro II, bem
próximo ao córrego do “Ajudante”.
A idéia de homenagear Ângelo Antonio Telesi nasceu do fato de
ter sido ele o pioneiro da instalação de um ramo industrial em Salto,
então ainda pouco difundido no Brasil: uma fábrica de tacos e outros
produtos de couro.Telesi nasceu em Caserta, na Itália, em 14.3.1881 e
veio para o Brasil em 1891, passando a residir em Salto em 1900.
Trabalhou 28 anos na Brasiltal. Estabeleceu-se montando uma
pequena fábrica de tacos para teares numa casa da atual Rua
Monsenhor Couto, em 1928. Mudou-se depois para uma área maior na
Avenida D. Pedro II. Em 1941 adquiriu um terreno na margem direita
do “Ajudante”, montando aí o Cortume Telesi. Seus descendentes
continuam no ramo, no mesmo local.
ÂNGELO BERTOLINI
Esta rua também faz parte do Condomínio de Vivendas
oficializando com o decreto 13/82 do prefeito Jesuíno Ruy. Fica no
“Zuleika Jabour”, onde as ruas têm nomes de vereadores, como o desse
e os de Fernando de Fernandos e Henrique Milhassi, que lhes servem
de começo e fim.
Bertolini nasceu em Salto aos 5.10.1912, falecendo em 16.2.1970.
Fez o curso primário em São Paulo, onde por algum tempo foi morar
com a família Buratti. Trabalhou no comércio da capital e em seguida
foi eletricista. Em 24.6.1936 entrou para a Cia. Ituana de Força e Luz
(depois Light), onde se aposentou em dezembro de 1969. Ao completar
30 anos de serviços na empresa recebeu uma medalha de “Honra ao
Mérito”, por assiduidade no trabalho. Foi vereador na Câmara
Municipal de Salto de 28.9.1957 a 31.12.1957.
ANNIBAL NEGRI
A antiga Rua Albert Schweitzer passou a ter esse nome com a Lei
1.115 de 11.11.1985 sancionada pelo prefeito Pílzio Di Lelli, depois de ter
sido aprovada pela Câmara a quem competia a troca de nomes de vias
publicas. O fato deveu-se a insistentes pedidos dos moradores da
referida rua porque lhes era difícil pronunciar e escrever o nome
daquele cientista. Situa-se na Vila Henrique e começa na Rua 24 de
Outubro, terminando na Rua 7 de Setembro. Na pratica é uma travessa
entre as duas ruas.
ANSELMO DUARTE
Esta rua, localizada no antigo Loteamento Alberto Cintra, foi
oficializada pelo prefeito Jesuino Ruy com o decreto 42/72 de
19.11.1972, sendo-lhe juntada uma continuação, que antes se chamava
Rua das Camélias, com uma Lei n° 1178 de 3.12.1986 quando prefeito
Pílzio Di Lelli. O local confunde-se com o Jardim Santo Antônio. Essa
via começa na Rua John Kennedy e termina nas Ruas das Tulipas.
O ator e diretor cinematográfico Anselmo Duarte, nasceu em
Salto a 21.4.1920. Jovem trabalhou em São Paulo como datilógrafo,
dançarino e redator de revista. Como ator apareceu em dezenas de
filmes, assim como dirigiu dezenas de outros, revelando-se no filme “O
Pagador de Promessas” com o qual ganhou, em Cannes, na França, o
troféu “A Palma de Ouro”.Com esse filme ele ganhou muitos outros
valiosos prêmios internacionais: Estados Unidos, México, Colômbia,
Romênia, Escócia, Itália, Canadá, Suíça e Rússia. Foi premiado como
melhor diretor em dezenas festivais do Brasil. Além da rua com seu
nome, Salto deu à outra via o nome de Rua Palma de Ouro, por causa
de seu feito. Às muitas outras homenagens Salto acrescentou outra
muito significativa em 22.3.1990: a inauguração do Cine Clube
Anselmo Duarte, no Anfiteatro do Conservatório Municipal Maestro
Henrique Castellari. Anselmo Duarte esteve em Cannes em maio de
1997 durante as comemorações do 50° aniversário do Festival de
Cinema, como membro de um corpo de jurados que outorgou a “Palma
das Palmas” ao cineasta sueco Ingmar Bergman.
ANTONIO ALVES CRUZ
A Comissão de Nomenclatura de Ruas sugeria e o prefeito
Jesuino Ruy pelo decreto 11/80 de 19.6.1980 dava nomes de ex-
prefeitos de Salto a ruas de um novo núcleo residencial no Bairro da
Estação. Este ex-prefeito dá nome a uma rua que começa naquela de
outro Chefe de Executivo local, Hilário Ferrari. O loteamento é o
Parque Residencial Rondon.
Alves Cruz foi o 3° prefeito de Salto e por apenas três meses, de
7.1.1899 a 6.4.1899, sendo sucedido por Domingos José da Cruz.
ANTONIO ANDRIETA
A Câmara Municipal acolhendo sugestão da Comissão de
Nomenclatura de Ruas aprovou nomes de vias de um novo loteamento
no Buru, disso resultando a Lei 1.372/90 assinada pelo prefeito
Eugênio Coltro em 22.2.1990. Esta via começa na Rua Vesúvio e
termina na Rua Padre Bartolomeu Tadei, no jardim São João.
Andrietta nasceu em pedreira, SP, a 25.7.1916, passando a residir
em Salto a 26.9.1924. Constituiu numerosa família. Trabalhou na
Brasital até 1975 quando se aposentou. Foi músico da Banda Giuseppe
Verdi e da Banda Gomes-Verdi até 1943. Participou do Círculo Católico
de 1928 a 1967, tendo sido seu presidente por dois anos. Foi presidente
fundador do Círculo Operário em 27.1.1947 e do jornal “O trabalhador”
em 5.6.1949 e seu diretor responsável varias vezes. Foi presidente de
uma Conferência Vicentina em 1943 e presidente do Conselho
Particular de Salto da Sociedade de São Vicente de 1978 a 1981. Líder
sindical, pertenceu ao Sindicato dos Contra-Mestres da Industria
Têxtil; diretor da Federação Estadual da mesma categoria. Cantor,
músico e regente do coral da Matriz. Faleceu em 3.1.1989.
ANTÔNIO BOAVENTURA
O nome desta rua também resultou da troca dos nomes de
jogadores de futebol da seleção brasileira campeã do mundo em 1970.
Chamava-se Rua José Maria Rodrigues Alves e fora oficializada com a
Lei 20/70. Começa na Rua Palma de Ouro e termina na Rua Ibraim
Nobre na Vila Progresso.
“Antônio Café” como era mais conhecido, nasceu em Monte Mór
em 1°.2.1902, aprendendo primeiras letras quando servia o exército de
Itu. Casou-se em 14.5.1925 com Escolástica Pauli. Na juventude foi
carroceiro “puxando” lenha no Bairro Três Cruzes, onde acabou
comprando um sítio no qual doou 5.000m2 para a construção de uma
escola. Em 1954 veio morar na cidade, onde continuo servindo a
população, num serviço que consistia na prática de uma oração e num
benzimento contra a bronquite. Só fazia isso na Lua Minguante, junto a
figueiras. Tornou-se um autodidata em Fisioterapia, isto é, uso de
raízes e cascas de plantas. Fez isso por cerca de 50 anos, sempre
gratuitamente. Além da oração, a cura consistia num corte em cruz na
casca da árvore. Certa vez foi processado por pratica ilegal de medicina,
mas foi absolvido. Muito depois de sua morte, ocorrida em 13.5.1984
sua família recebe cartas e telefonemas interessados em seus trabalhos.
Ele foi vereador em salto de 1°.5.1956 a 31.12.1959, daí ser um nome de
rua.
ANTÔNIO GIANOTTO
O decreto 27/80 de 1°.10.1980 do Prefeito Jesuino Ruy deu esse
nome a uma rua do Bairro do Guaraú. Fica entre a estrada Municipal e
uma propriedade da Brasital, na região das cerâmicas.
Gianotto nasceu em Salto em 4.8.1904 e morreu em 10.9.1969.
Foi casado com Maria Caissutti Gianotto. Estudou primeiras letras com
um sitiante seu vizinho no Bairro Seco. Foi para o Guaraú em 1945,
quando adquiriu seis alqueires de terra. No Buru tinha uma criação de
animais e produzia cereais. No Guaraú, também produzias frutas que
vendia na cidade.
ANTÔNIO GUIDI
Ao condomínio de vivendas oficializado em 4.8.82 foram dados
nomes de ruas com o decreto 13/82. Ex-vereadores têm nomes no
Zuleika Jabour. Esta começa na Avenida José Maria Marques De
Oliveira e termina na Rua com nome de outro vereador: Januário
Manoel Carola.
Guidi nasceu em Salto em 10.8.1907 e faleceu em Itu em
25.10.1967. Casou-se com Doralice da Silva. Fez o curso primário em
Itu. Foi vereador em Salto de 5.11.1952 a 20.4.1954. Foi vice-presidente
do Clube dos Trabalhadores Saltenses de agosto de 1951 até seu
falecimento. Presidente da A.A.Saltense em 1951, sócio e conselheiro da
S.I.R.Ideal. Investigador Policial, cargo que ocupava ao falecer. Era
amigo do Governador Adhemar de Barros e do Deputado Martinho Di
Ciero.
ANTÔNIO JOÃO DIAS
Como Antônio Guidi este ex-vereador teve seu nome dado a uma
rua Zuleika Jabour na mesma ocasião. Ela começa numa praça de
retorno e termina na rua com nome de outro ex-vereador: João Batista
Dalla Vécchia.
Uma empresa de São Paulo – Drogadada S/A. – atuando em
muitos setores, teve, em 1946/50, pedreiras em Salto. Começou com
um britador no bairro da Estação, tendo até construindo um desvio
férreo para embarque de seus produtos. Para dirigir essas pedreiras
veio para cá Antonio João Dias, que implantou outras oficinas no
Guarujá e no Guaraú, quando havia muita movimentação no ramo,
com grandes empresas como a Dr. Luiz Bicudo, Spessotti, Conti,
Bologna, Cazzamatta, Lopes Almada e outras. Dias, apoiado por seus
subordinados candidatou-se a vereador em 1947. Como suplente
participou de sessões da Câmara por três vezes e a partir de 1°.3.1948,
sempre que se licenciava um correligionário. Residia à Rua José
Galvão, 220. Faleceu em Campinas.
ANTÔNIO MELCHERT
Pela Lei n° 1115 de 11.11.1985 do prefeito Pílzio Di Lelli, o nome
do tri-campeão mundial de futebol Clodoaldo Tavares Santana foi
trocado em uma rua do Jardim Maria José pelo deste industrial.
Começa na Rua Hélio Steffen e termina na Rua Marrey Júnior. Antes
disso Antônio Melchert era nome de rua no Jardim Três Marias, onde
atualmente tem inicio a Rua 24 de outubro.
Pouco se sabe sobre a vida do engenheiro Antônio Melchert, além
de que montou a primeira fabrica de papel do Estado, iniciada em
novembro de 1987 e inaugurada a 16.9.1889, com o nome de Fabrica de
Papel Paulista e a razão social Melchert & Cia., fato que se transformou
em uma grande festa com o fretamento até de um trem especial que
trouxe para Salto convidados ilustre da capital do Estado e cidades
mais importantes de todo o Brasil. Melchert residia na mesma casa
onde José Bonifácio, o moço, escreveu um de seus mais famosos
poemas, à margem direita do rio Tiête, junto à cabeceira da ponte,
cerca de cem metros acima da cachoeira.
ANTÔNIO VENDRAMINI
Em 26 de junho de 1974 foi oficializado o nome desta rua com o
decreto 29/74 do prefeito Josias Costa Pinto. Fica próxima à
Rodoviária de Salto. Era o proprietário de uma chácara que foi
desapropriada pela Prefeitura para abrigar, além do referido terminal
rodoviário, escolas, clubes, sindicatos etc. Ela começava na Rua
Augusto Mazza e termina na margem esquerda do córrego do
“ajudante”.
Antônio Vendramini nasceu aos 13.6.1877 em Treviso, vindo para
o Brasil com oito anos, com os pais, imigrantes para a fazenda de café
“Quilombo” e “Barreiros”, município de Campinas. Casou naquela
cidade com Ângela Tuão. Morou em Jundiaí e em Itaici, vindo para
Salto em 1921, comprando a citada chácara, ao lado do “Cemitério
Velho”; transformou a área num local aprazível onde muita gente da
cidade ia passar as tardes domingueiras em convescotes. Faleceu em
16.7.1965.
ANTÔNIO VIEIRA TAVARES
Era conhecida como Pátio da igreja até de setembro de 1911,
tomando então o nome da Praça XV de Novembro. Em 28 de maio de
1934 tomou o nome atual. O descerramento da placa deu-se em
9.9.1934, mas então ela abrangia também a área onde está a Matriz,
que, desde 4 de maio de 1955 se chama Praça da Bandeira. Fica entre a
entrada principal da Brasital e suas casas para mestrança e o final das
Ruas Monsenhor Couto e José Weissohn. Pertence, com a Praça da
Bandeira, que lhe fica acima, ao núcleo inicial da Povoação de Salto da
ultima década no século XVII. A demora da cidade em homenagear seu
fundador se deve ao fato de que até as primeiras décadas do séculos XX
ninguém sabia ao certo quem era ele, além da dúvida de que o povoado
surgira naturalmente com o agrupamento indiscriminado de gente
vinda da vizinhança e de índios que habitavam a região. Livros
“tombos” de igrejas serviram para desvendar esse quase mistério.
Havia duvida sobre se a função se dera em 16.6.1695 ou 1698,
acabando-se por descobrir que esta ultima fora a data de inauguração
da capela e, portanto, a certa, enquanto que em 1695 o capitão havia
apenas pedido licença para construí-la.
O capitão Tavares, filho de Diogo da Costa Tavares e Maria
Bicudo nasceu em Cotia em meados do século XVII. Em 1960 já residia
no “Sítio Cachoeira”, município de Ituguaçu. A essa altura era casado
com Maria Leite, que faleceu em 3.5.1704 sem lhe deixar filhos. Um
ano depois o capitão casou com Josefa de Almeida. Com esta teve cinco
filhos. Ao morrer, em 4.12.1712, o capitão foi sepultado na capela mór
da Igreja dos Franciscanos, de Itu, deixando todos os seus bens à
capela de N.S. do Monte Serrat de Salto, por ele construída. Seus restos
foram transferidos para Salto em 21.6.1981 e depositados numa urna
existente na cripta construída no interior do monumento à padroeira
da cidade, no Morro das Lavras, atual Praça João Paulo II, no Jardim
Itaguaçu antigo Bairro da Estação.
ARNALDO DE MORAES
Em 4.8.82 várias ruas do Condomínio fechado Village Zuleika
Jabour foram oficializadas com nome de ex-vereador de Salto. Foi o
caso desta que fica entre a Rua Zelino Moschini e uma praça de
retorno.
A ultima Câmara Municipal antes do Estado Novo foi eleita em
5.3.1936 e empossada em 28.5.1936, durante vinte meses e sendo
dissolvida por aquele golpe de Getúlio Vargas. Francisco Arruda
Teixeira era o prefeito; Adélio Milioni o presidente da edilidade, que
renunciou em 20.3.1937 assumindo o cargo de vice-presidente que era
o vereador Arnaldo de Moraes. Em uma reunião em 9.7.1937 ele foi
eleito presidente, ficando até 10.11.1937, dia do golpe.
Arnaldo nasceu em Santa Rita do Passa Quatro em 26.4.1901 e
faleceu em Campinas em 9.6.1965. Fez o curso primário em sua terra
natal, formando-se em contabilidade em Campinas. Cursou mas não
terminou o Curso de Odontologia em Piracicaba. Veio para Salto em
1922 como Dentista Provisionado. Casou com Elvira Fernandes da
Silva em 27.10.1923. Tomou parte em várias entidades esportivas e
recreativas como diretor de alguma. Transferiu-se para São Paulo em
1946 regressando a Salto em 1964.
ARTHUR MIGLIORI
Oficializada pelo decreto 45/77 de 6.12.1977 do prefeito Jesuino
Ruy. Fica no Jardim Saltense, começando na Rua André Telha. Os
loteadores tiveram intenção de homenagear famílias radicadas em
Salto há muito tempo, cujo trabalho honesto e dedicado, ainda que
simples, tivesse servido de exemplo. Dentro desse critério, Migliori foi
um dos escolhidos.
Arthur Migliori era natural de Monte Mór onde nasceu em
12.10.1901, vindo jovem para Salto onde Faleceu em 10.7.1950. Ligado
à política, foi um dos fundadores do Partido Democrático Cristão,
colaborando em várias campanhas eleitorais. Colaborou na fundação
do Sindicato dos Trabalhadores na Industria Têxtil. Fez parte do
Conselho Deliberativo da A.A. Saltense.
ATTÍLIO BOMBANA
Por sugestão da Comissão de Nomenclatura de Ruas a Câmara
Municipal aprovou uma Lei que recebeu o n° 1.818/94 a qual foi
sancionada em 22.11.1994 pelo prefeito Jesuino Ruy, oficializando-se
essa rua que começa na Rua Roque Lazazzera e vai até a Rua Itália
Manfredini, no Núcleo Industrial Alert.
Attílio Bombana nasceu em Salto a 31.12.1909. Cursou o G.E.
Tancredo do Amaral. Entrou para a empresa Brasital, no escritório,
passando a Mestre da Malharia quando esta foi reativada, em 1930.
Aposentou-se em 31.3.1971. Casou-se com Ofélia Corsi e, 10.1.1953. Foi
um dos fundadores dessa sociedade e do Corinthian F. C.Vicentino,
presidente de Conferência, administrador da construção da Vila
Vicentina e da reforma do Abrigo de Velhos, em 1950, prédio que antes
fora um Hospital de isolamento para os doentes de varíola e febre
amarela. Presidiu a Comissão que constituiu o Externato Sagrada
Família na Avenida D. Pedro II. Foi presidente da APAE de 1973 a
1975. Faleceu em 10.5.1979.
AUGUSTO GODOFREDO KLEBERG
A Comissão de Nomenclatura de Ruas sugeriu e o prefeito
Jesuino Ruy pelo decreto 11/80 dava nomes de ex-prefeitos de Salto a
vias de um novo núcleo no Bairro da Estação, que passou a ter o nome
de Parque Residencial Rondon. Esta via liga as ruas com nomes de
outros prefeitos: João Moura Campos e Hilário Ferrari.
Kleberg era vereador eleito para a legislatura de 1°.1.1929 a
15.01.1932. Mas cedeu seu lugar ao suplente de vereador João Scarano.
Essa Câmara teve seu mandato extinto pela revolução de 30.10.1930
que levou Getúlio Vargas ao poder. Enquanto aguardava a nomeação
de um inventor a cidade foi governada por uma Junta Governativa
Provisória, constituída por Vicente Augusto de Carvalho, Paulo Leite de
Camargo, Dr. Arthur Magalhães de Assis, Joviniano de Souza Freire e
Augusto Godofredo Kleberg, este último no cargo de governador da
cidade. A Junta durou de 30.10.1930 a 15.1.1931.
AUGUSTO MAZZA
A Rua José de Alencar foi incorporada a esta rua pela Lei 1115 de
11.11.1985 aprovada pela Câmara e sancionada pelo prefeito Pílzio Di
Lelli. José de Alencar teve seu nome dado a outra rua. A Augusto Mazza
começa na Avenida Castro Alves (paralela ao rio Tietê) e termina na rua
Antônio Vendramini.
Augusto Mazza, o cidadão que mereceu ter seu nome dado a uma
rua de Salto, nasceu em 4.5.1888 e faleceu em 1935. Ocupou o cargo de
Juiz de Paz e fez parte, entre outras, da Comissão que construiu a
Matriz de N. S. do Monte Serrat. Foi proprietário do Cine São Bento em
1928, em sociedade com Adriano Lopes. A rua Augusto Mazza tinha
sido oficializada em 21.11.1962-
AURELINA TEIXEIRA CAMPOS
Com a Lei 1372 de 22.2.1990 aprovada pela Câmara e sancionada
pelo prefeito Eugênio Coltro foram oficializadas diversas ruas no Buru.
Esta vai da Rua Vesúvio até uma praça de retorno no Jardim São João.
“Dona Aurelina” nasceu em 1879 e faleceu em 1.2.1947. Foi uma
das maiores benfeitoras da cidade: doou a Casa Paroquial da Rua
Monsenhor Couto à Igreja em 1934; e o casarão existente na Praça
Paula Souza (1936), prédio ocupado pelo Externato Sagrada Família até
1965, quando foi trocado pelo terreno onde está agora a referida escola
instalada na Avenida D. Pedro II. Doou também uma quadre de terreno
à Sociedade de São Vicente de Paulo, onde esta construiu um grupo de
36 casas para pobres, conhecido por Vila de São Vicente, a qual foi
demolida nos anos 1989/92.
BARROS JÚNIOR DR.
Em meados do século XIX essa via pública de Salto chamava-se
Rua Monte Alegre. Em 1887 ela já passara a chamar-se Rua Dr. Barros
Júnior. Com autonomia de Salto, sua Câmara Municipal, em 5.7.1911
trocou seu nome pelo de Joaquim Nabuco, em toda sua extensão, isto
é, desde a margem direita do rio Jundiaí, até seu final na Vila Teixeira,
junto ao córrego do “Ajudante”. Em 24.8.1924, no entanto, voltava a ter
o nome anterior, mas só até a praça da Matriz, conservando o nome do
abolicionista Nabuco em seu restante, após a referida praça. Fica no
Centro da cidade.
O Dr. Francisco Fernando de Barros Júnior, nasceu em Capivari a
17.3.1856. Formado em engenharia, completou estudos nos Estados
Unidos, passando a morar em Itu, onde, integrando o Partido
Republicano passou a defender os interesses da Freguesia de Salto;
aqui em 1880 reorganizou a Banda Musical Saltense. Em 1883 era
vereador em Itu. Destacou-se no amparo aos saltenses atacados
duramente durante as várias epidemias de varíola, febre amarela e tifo
no fim do século XIX e começo do século XX. Foi um dos pioneiros da
industrialização de Salto tendo implantado a 2a. fabrica de tecidos
inaugurada em março 1882. Grande abolicionista e republicano,
fundou o primeiro jornal de Salto em 1887. Com seus esforços, Salto
teve criada uma subdelegacia de Policia, um Distrito de Paz, foi elevada
à Vila com a Lei Provincial de 27.3.1889. O Dr. Barros foi o primeiro
Intendente (Prefeito) de Salto, tomando posse a 15.4.1890. Em 1892 foi
eleito Deputado Estadual. Foi prefeito de Salto outras vezes e vereador
quase todo o resto de sua vida. Depois foi Coletor Federal. Faleceu em
2.11.1918. Ganhou o titulo de “Pai dos Saltenses”.
BENEDITA QUAGLINO
Via pública oficializada pelo prefeito Jesuíno Ruy em 29-7-1970
com a Lei n.° No loteamento de seu marido Henrique Quaglino, ela
começa na Rua Palma de Ouro e termina na rua Mário de Andrade. A
região chama-se Vila Henrique.
Benedita Quaglino nasceu em Capivari em 1°-11-1911. Casou-se
em Salto em 28-7-1928. O casal possui três sítios totalizando oito
alqueires em Salto. Em 1968 loteou esse as áreas de algumas praças,
como aquela em que foi construído o Ginásio Municipal de Esportes,
razão pela qual a uma pequena rua do loteamento foi dado o nome de
Benedita Quaglino. Diversos templos da Congregação Cristã do Brasil
também foram construídos em terrenos doados pelo casal Quaglino, na
Vila Henrique, Jardim Santa Lúcia e Sítio São Jorge.
BENEDITO DE BARROS SILVEIRA
Como de tantos outros no condomínio fechado Zuleika Jabour, o
nome deste ex-vereador também foi dado a uma rua – decreto n.º
13/82. Esta fica no referido loteamento, indo da Rua Arnaldo de
Moraes à Rua Laerson Almeida Souza.
“Ditão” , como era conhecido, nasceu em 30-11-1905, casando-se
em 12-11-1935 com Orcídia Barros Silveira. Cursou por algum tempo a
ESALQ, de Piracicaba. Trabalhou na construção da Via Dutra. Após 30
anos de trabalho recebeu do General Ernesto Geisel uma placa de
bronze por serviços prestados na Serra dos Cararás. Aos 68 anos
aposentou-se após um acidente automobilístico. Faleceu em 28-5-
1980, assistindo um jogo da seleção brasileira de futebol, de um infarto
do miocárdio. Em Salto foi comerciante, agricultor, criador de cavalos.
Quando da fundação da A. A. Saltense, em 29-3-1936, “Ditão” foi eleito
seu primeiro presidente. Suplente de Vereador na eleição de 5-3-1936,
assumiu a vereança no lugar de Justino Costa Pinto, que renunciou em
novembro de 1936; mas também ele renunciaria logo depois, em
janeiro de 1937.
CARLOS FERRARI
Esta via no Condomínio Fechado Zuleika Jabour, onde as ruas
têm nome de ex-vereadores de Salto. Começa na Rua Januário Carola e
termina numa praça de retorno (Decreto 13/82, de 4-8-1982).
“Carlito” Ferrari nasceu na Itália em 11-4-1912 e faleceu em Salto
em 28-1-1973. Foi casado com Henriqueta C. Ferrari. Estudou no G.E.
Tancredo do Amaral e na Escola Anita Garibaldi. Trabalhou na “York” e
foi zelador da Vila de São Vicente e da igreja de São Benedito.
Aposentou-se como porteiro da referida industria têxtil. Foi Circulista e
Vicentino. Vereador em Salto de julho de 1966 a 31-1-1969. Elemento
popular que passava quase despercebido o ano todo, transformava-se a
cada fim de ano, por ocasião do Natal: vestia-se de Papai Noel e saía
pelas ruas da cidade distribuindo balas às crianças, que o queriam
muito, numa promoção patrocinada por casas comerciais da cidade. No
seu túmulo, um epitáfio: “Aqui jaz Carlito-Papai Noel Saltense”.
CORINTO ANTÔNIO DA SILVA
Este ex-vereador tem nome de rua no Condomínio de Vivendas
Zuleika Jabour, como outros edis saltenses (decreto 13/82, do prefeito
Jesuino Ruy). Fica entre as ruas João Batista Milioni e João Dotta,
também vereadores em Salto.
Corinto nasceu em Charqueada em 9.2.1930. Criança foi para
Cardeal, onde estudou no curso primário. Casou-se com Armelinda de
Paula Silva em 27.8.1952. Veio para Salto em 1956. Funcionário da E.
F. Sorocabana, trabalhou como telegrafista em Itaici, em cidades do
litoral, em Indaiatuba e por último em Salto, onde se aposentou como
Chefe de Estação, já na atual FEPASA, em 1976. Depois trabalhou mais
quatro anos no Ministério do Trabalho, agência de Salto, no prédio do
antigo Hotel Saturno, hoje Conservatório Musical Maestro Henrique
Castellari. Na política atuou como vereador de 7.4.1965 a 31.1.1977.
Presidiu o Legislativo durante 1970, ocasião em que a Câmara
Municipal foi para seu prédio próprio, Avenida D. Pedro II. Corinto
faleceu em 4 de 1981.
DOMINGOS DOS ANJOS TEIXEIRA
No “Vivendas Zuleika Jabour” as ruas têm nomes de ex-
vereadores de Salto (Decreto 13/82). Esta, começa na Rua de outro ex-
vereador, Roque Leonel Arpis, e termina na divisa do loteamento.
Teixeira nasceu em Salto aos 4.8.1930 e morreu na mesma cidade
em 30.7.1973. Estudou no G.E. Tancredo do Amaral e na Escola Anita
Garibaldi à noite (só a matemática), com o professor Dalla Vécchia.
Trabalhou na Brasital, na Rhodia, na York (sempre em Tinturaria) e
nas pedreiras de outro ex-vereador, Antônio João Dias. Foi casado com
Joana de Camargo Teixeira. Foi o ultimo presidente do extinto Círculo
Católico “São Francisco de Assis” de Salto, tomando posse em
22.10.1967. foi vereador na Câmara, de 1°.2.1966 a 31.1.1969.
DOMINGOS FERNANDES DA SILVA
A Comissão de Nomenclatura sugeria e o prefeito Jesuíno Ruy
dava nomes de ex-prefeitos de Salto às ruas no Bairro da Estação
(Decreto 11/80, de 19.6.1980). Esta via fica entre duas ruas com nomes
de prefeitos: João Moura Campos e Hilário Ferrari, no loteamento
denominado Parque Residencial Marechal Rondon.
Com este, teve inicio o sistema de vereador-prefeito. Ele já havia
sido vereador anteriormente. Ocupou o posto de 7-1-1908 a 15.1.1910 e
de 15.1.1911 a 10.5.1911. A municipalidade conseguiu o terreno para a
construção do primeiro Grupo Escolar de Salto (Lei de 20.1.1909) o
“Tancredo do Amaral” e recebeu propostas para instalação de uma rede
de telefones. Domingos voltaria a ser vereador de 15.1.1919 a 15.1.1920.
DOMINGOS JOSÉ DA CRUZ
Em junho de 1980 também foi dado o nome deste ex-prefeito a
uma via do Residencial Marechal Rondon. Esta começa na Rua Hilário
Ferrari e termina na divisa do loteamento.
Cruz completou o triênio em 7.1.1902, tendo começado a
governar em 6.4.1899. Durante seu mandato recrudeceram as brigas da
população com a direção das fabricas Júpiter e Fortuna, que haviam
bloqueado o acesso da população à margem direita do rio Tiête, junto à
queda d’água. Salto tinha apenas 250 eleitores que voltavam numa só
sessão.
DOMINGOS PIOTTO
Esta rua está entre as nove criadas pelo prefeito Jesuino Ruy no
Jardim Santa Lúcia. Fica entre a Rua Uirapuru e a Rua Vicente
Donálisio.
Piotto nasceu em Treviso, na Itália, em 11.4.1871, vindo para o
Brasil em 1887 e para Salto em 1912, indo trabalhar na ítalo-
Americana, firma em 1919 absorvida pela Brasital S/A. Dedicou-se a
várias atividades sociais e religiosas. Em 1922 foi convidado para
conduzir malas postais no trecho Itaici-Salto-Mairinque. Foi
correspondente em Salto de diversos jornais e revistas católicas. Em
1918 já representava “La Squilla” jornal católico escrito em italiano.
Levando-se em conta que quando chegou da Itália era um adolescente
analfabeto que aprendeu as primeiras letras com a esposa nos
intervalos entre uma “carpa” e outra de café, teve um destaque especial
entre seus compatriotas que iam chegando da Itália à Salto, escrevendo
cartas para seus parênteses residentes na península. Faleceu em
9.4.1936.
DOUTOR JOSÉ FRANCISCO ARCHIMEDES LAMMOGLIA
Ésta praça foi o logradouro público que mais vezes trocou de
nome em toda história de Salto.
A última mudança havia acontecido em 11.11.1985, quando as
Praças 31 de março e Getúlio Vargas foram unificadas sob um só
nome: Praça 16 de Junho. Em homenagem à data de Fundação da
cidade, no longínquo 1698, quando da inauguração e benção de uma
capela em louvor à Nossa Senhora do Monte Serrat, construída pelo
Capitão Antônio Vieira Tavares.
O local, que fica à entrada da cidade pelo Sul, junto a ponte sobre
o Tiête, já ostentou também os nomes de Praça da Bandeira, Praça
Paula Souza e Praça do Anhembi.
O nome do Dr. Lammoglia lhe foi dado com a Lei n° 1937 de 27
de setembro de 1996, aprovada pela Câmara Municipal – que preferiu
atender sugestão do prefeito Jesuino Ruy – contra parecer da Comissão
de Nomenclatura de Ruas e Praças, a qual entendia ser o ilustre
saltense merecedor de homenagem mais significativa.
O Doutor Lammoglia, filho de Domingos Lammoglia e Carmelina
Rubinato Lammoglia, nasceu 1° de fevereiro de 1920, na cidade de
Salto, onde cursou o primário no G.E. “Tancredo do Amaral” até 1933 e
a Escola Anita Garibaldi Simultaneamente nos últimos 3 anos. Fez o
Ginasial em Itu até 1938; e o pré-médico no Liceu Pan-Americano
desde quando começou a trabalhar, como Faxineiro, no Hospital
Matazzaro. Em 1938 ingressou na Escola Paulista de Medicina peça
qual diplomou-se em 1947. Especializou-se em proctologia
continuando a residir no referido nosocômio, do qual foi médico
plantonista e, galgando todos os postos, chegou a ser chefe de
Departamento de sua especialidade. Em 1954, quando o Hospital
completou 50 anos, ele foi encarregado de escrever uma revista
contando a vida do mesmo durante aquele meio século.
Jornalista, foi um dos fundadores, em 1949, de “O Liberal”,
semanário de Salto. Tem vários trabalhos publicados sobre
acontecimentos de sua cidade.
Cursou a Escola de Direito de Niterói, diplomando-se em 1960.
Ingressou na Política em 1954. No ano seguinte foi eleito
vereador em São Paulo. Em 1958, foi eleito deputado estadual,
reelegendo-se nos 6 pleitos seguintes, completando, assim 7 mandatos.
Em 1986, não foi reeleito, mas como suplente, teve ocasião de ser
reconduzido ao cargo. Em 4.11.1964 foi nomeado Secretário Estadual
Da Saúde pelo Governador Adhmar de Barros. Desde sua formatura,
como médico, trabalhou também na Santa Casa de Itu.
Recebeu títulos de cidadania de dezenas de cidades, além de
muitas medalhas e comendas. Teve grandes méritos e o
reconhecimento público por conseguir melhoramentos para sua cidade.
Faleceu em 8.6.1996.
EDUARDO SCIVITTARO
Nomes de ruas para novo loteamento, surgido no bairro do Buru,
resultaram na Lei n° 1.372/90, assinado pelo prefeito Eugênio Coltro
em 22.2.1990. A rua com nome desse ex-vereador, no Jardim São João,
começa praça de retorno e termina noutra, atravessando a Rua
Vesúvio. É paralela à rua com nome de outro ex-vereador: Miguel
Orlandini.
Filho do ex-prefeito Vicente Scivittaro, Eduardo nasceu em Salto
a 1°.5.1948. Formado em Economia Industrial, era empresário no ramo
de embalagens. Vereador de 1°.2.1977 a 31.1.1983, sendo presidente na
Câmara Municipal nos dois primeiros anos de seu mandato. Faleceu
em 12 de julho de 1989.
EGÍDIO BIANCHI
Esta rua está entre as criadas em 19-11-1972 (decreto n° 42/72)
pelo prefeito Jesuino Ruy. Vai desde a Praça Santa Lúcia, no
loteamento do mesmo nome, até uma Praça de Retorno, próxima ao
Córrego do Ajudante. É mais extensa rua do loteamento. Em
determinada ocasião o nome de Egídio Bianchi foi cogitado para
substituir o de José Revel, ostentado por uma rua da antiga “Vila
Operária”.
Italiano, nascido em Milão em 1888, Bianchi veio para o Brasil
em 1924, contratado pela Brasital S/A, para trabalhar como Gerente de
Seção Industrial Tecidos, que compreendia as fábricas de Salto e de São
Roque. Em 1928, com passou a ocupar em cargos e a saída dos Belli,
passou a ocupar um cargo na Diretoria da empresa: Conselheiro
Delegado, que exerceu ate 1939, quando foi guindado ao cargo de
Diretor-Superintendente, enfeixando muitos poderes em suas mãos
dentro a firma então uma das mais famosas do Estado. Deixou a firma
e o Brasil em 1954, voltando para a Itália, onde faleceu em 10-2-1971.
Foi um grande benemérito da cidade, exercendo grande atividade
filantrópica, levando a Brasital a ser chamada “A mãe de Salto”. Seus
operários tinham assistência médica e hospitalar, mais 300 casas
residenciais, um “Armazém de Emergência”. Quando ainda nenhum
governo pensava no caso, distribuía um “Abono de Natal” a todos os
funcionários e operários equivalente a um 13° salário. Contribuiu para
manter muitas obras em Salto, como a Sociedade e a Banda Giuseppe
Verdi, a Escola Anita Garibaldi, o Externato Sagrada Família, a
Sociedade de São Vicente, a Cooperativa Operária. Foi o maior
benfeitor de Salto, além de ajudar órgãos assistenciais de cidades
vizinhas, da capital do Estado e do País.
EUCLIDES DE CARVALHO NOGUEIRA DR.
A Prefeitura, quando titular Josias Costa Pinto, adquiriu a
Chácara Vendramini, junto ao Córrego do Ajudante, doando terrenos
para escolas, sindicatos, clubes etc. A uma das ruas do loteamento
formado deu o nome deste médico. Fica entre as Ruas Augusto Mazza e
Pio XII.
O Dr. Carvalho nasceu em São José do Rio Pardo, em 3.2.1900,
formando-se médico pela Escola de Medicina e Cirurgia do Instituto
Hahnemanniano do Rio de Janeiro, em 15.12.1936. Trabalhou três anos
no Rio e dois em Santa Rita do Passa Quadro. Casou-se em 28.7.1940
com a professora Maria de Lourdes Oliveira. Veio para Salto em
1°.4.1941. em agosto de 1949, foi nomeado médico, chefe do Posto de
Saúde de Salto, sendo ainda, nesse ano – removido para Miracatu e
depois para Ourinhos e Santa Cruz do Rio Pardo. Em 1954, assumiu o
Posto de Puericultura de Salto, nele ficando até sua morte em
31.10.1958. Escreveu nos jornais locais: foi presidente do Guarani SAC,
em 1947. Vereador, eleito em 9.11.1947. e reeleito em 20.10.1951,
exerceu a vereança de 1°.1.1948 a 5.1.1952.
EUGÊNIO COLTRO
Essa avenida vai desde a Rua Marechal Rondon até a escola do
C.A.I.C. dando frente do outro lado a toda extenção do loteamento
Residencial denominado Salto Ville. A Lei n° 1794/94 foi sancionada
pelo presidente da Câmara José Carlos Câmara, por não o ter sido, em
tempo, pelo prefeito Jesuino Ruy.
Eugênio Coltro, nasceu em Salto a 16.8.1934, filho de João Coltro
e Saturna Artone Coltro. Freqüentou o “Tancredo do Amaral” e a
Escola Anita Garibaldi. Entrou para a Brasital em 26.1.1949,
trabalhando em diversos setores do escritório “Expediente”, chagando
à chefia do mesmo. Foi aprovado em concurso para Agente Fiscal de
Renda do Estado em 1961, mas só veio a ser admitido nesse cargo em
1976. Passou a Inspetor trabalhando em Itapetininga e Itu. Aposentou-
se em 1988. Casou-se com Ruth Georgetti em 12.12.1959. Pertenceu ao
Círculo Católico de Salto e à Sociedade de São Vicente de Paulo.
Presidente do CREB e da Cooperativa de Consumo dos Empregados da
Brasital, diretor do Clube de Regatas, do XV de Novembro e do Guarani
Saltense A. C. Elegeu-se vereador em 6.10.1963, exercendo o cargo de
1°.1.1964 a 31.1.1969, como vice-presidente do legislativo. Candidatou-
se a prefeito em 15.11.1976, 15.11.1976, 15.11.1982 e 15.11.1998, logrando
ser eleito nesta ultima data. Governou a cidade de 1°.1.1989 e
31.12.1992. Suas mais importantes realizações: implantação do Museu
Cidade de Salto, do Parque Moutonée, do Parque das Lavras, do Parque
do Lago. Reativou a Ponte Pênsil que estava interditada há muitos
anos. Aproveitou a antiga estação da Estrada de Ferro para uma escola
CEMUS, assim como, em parceria com a Brasital, instalou outra e,
ainda outras duas, uma no jardim São Judas Tadeu e uma no
residencial D’Icaraí. Construiu um centro poli-esportivo no atigo
“Buracão” do Jardim Bandeirantes, e centenas de casas populares, o
denominado “Jardim do Éden”, uma usina de reciclagem de lixo, o
“calçadão” do “Convivo D. Pedro II”, além de diversas praças. Coltro
faleceu em 6.8.1993.
FERNANDO DE FERNANDES
Mais um ex-vereador homenageado em placa de rua com o
decreto 13/82 do prefeito Jesuino Ruy, em local onde predominam
ruas com nomes de antigos legisladores. Esta começa na Rua
Humberto Speroni.
Nascido em 1894 e falecido aos 85 anos em 22.4.1979, na cidade
de Santo André. Residiu por mais 30 anos em Salto, tendo trabalhado
na Brasital como datilógrafo-correspondente de 1932 a 1958. Foi
presidente Da Sociedade de Socorro Mútuo de 1937 a 1957, tendo
idealizado a implantação da farmácia daquela entidade em 1953.
Presidiu a Comissão de Compra do campo da A.A. Saltense. Um dos
fundadores do Corinthians Saltense em 12.5.1928. Foi o diretor da
S.I.R. Ideal e presidente do Sindicato dos Mestres e Contramestres em
1966. Vereador da Câmara Municipal de 1°.1.1956 a 31.12.1959. Orador
da primeira diretoria do Clube dos Trabalhadores em 1951.
Correspondente da “Folha da Manhã”, tomou parte em todas as
sociedades existentes em Salto naquela época. Um grande orador,
discursava em festas cívicas e sociais.
FERRÚCIO CELANI
Oficializada pelo mesmo decreto que deu nome às ruas com
nomes de países, no Jardim Celani.
Ferrúcio Celani nasceu em Roma em 5.7.1893; três anos depois
sua família imigrou para o Brasil, voltando a 1899 para Roma. Ali
Ferrúcio iniciou seus estudos, que terminou em São Paulo, para onde
veio em 1905. Formou-se Contador em 1914. Lecionou no Colégio
“Dante Alighieri”. Serviu no exército italiano durante a I Guerra
Mundial. Depois trabalhou num Banco em São Paulo. Em 1920
ingressou na Cia. Ind. Papéis e Cartonagem. Casou-se em 1922 com
Maria Antônia Rosa Zagatti. Em 1926 comprou uma propriedade
agrícola em Valinhos. Estudou Sociologia e Política. Em 1934 adquiriu
a Cerâmica Santana, no prédio da qual montou uma fabrica de papelão.
Em 1943 fundou o Cartonifício Valinhos S.A. em 1953 adquiriu uma
propriedade agrícola em Salto, que passou a integrar o Cartonifício.
Produziu café, leite, eucalipto e laranja por muito tempo. A gleba
atualmente está quase toda tomada pelo Distrito Industrial implantado
desde 1973 pelo então prefeito Josias Costa Pinto, pelo Hospital
Municipal (ao qual doou 15.000m2) e pelos loteamentos Jardim Celani
e Jardim Elizabeth. Recebeu várias condecorações e medalhas. Faleceu
em 21.5.1972.
FLÁVIO COSTA
A Câmara Municipal aprovou nomes para as ruas de um
loteamento no Buru, daí resultando a Lei 1.372/90, assinada pelo
prefeito Eugênio Coltro. Esta via fica no Jardim São João, entre uma
praça de retorno a Rua Vesúvio.
Flávio Costa nasceu em Salto em 1°.12.1924. Foi enfermeiro em
Clubes de futebol e numa clinica local, além de na Brasital, a partir de
1941. Exerceu todos os cargos na diretoria do Sindicato dos Têxteis de
Salto desde 1955, e a própria presidência por duas vezes. Em 1966 foi
eleito presidente da Federação Estadual da referida categoria, sendo
reconduzido ao posto até 1981. Participou de Congressos
Internacionais. Foi Delegado junto à Federação e à Confederação
Nacional, além de ter sido membro da Representação Profissional
Internacional da mesma Confederação e do Conselho Curador da
Fundacentro. Foi diretor da Federação Interamericana dos
Trabalhadores da Indústria Têxtil. Juiz Classista no TRT – 2ª Região.
Reeleito em 27.11.1984, não tomou posse por se encontrar enfermo,
falecendo em 1°.12.1984.
FRANCISCO ARRUDA TEIXEIRA
Em 26 de junho de 1974 por meio do decreto 29/74 foi
oficializada o nome desta rua pelo prefeito Josias Costa Pinto. Já era
assim conhecida há algum tempo. Começa no córrego do Ajudante, no
antigo “Loteamento do Tino” e termina na rua João XXIII, próximo à
Vila Flora.
“Chiquinho” Teixeira nasceu em Salto em 18.12.1892. Casou-se
com Cândida Cruz Teixeira. Faleceu aos 81 anos de idade, em
23.5.1974. Foi vereador de 15.1.1929 a 30.10.1930 e como tal sucedeu a
Joaquim Costa Pinto no cargo de vice-prefeito, cargo extinto com a
Revolução. Fez parte do Conselho Consultivo do Prefeito-Interventor
Major José Garrido, sucedendo-o na Prefeitura em 20.7.1932. Ficou no
cargo até 9.2.1935, continuando depois até fevereiro de 1936. No
Estado Novo, Teixeira, ficou como prefeito durante vinte meses, depois
sendo mantido no cargo até 30.6.1938, sem Câmara Municipal, que
então não havia. Obteve a vinda para Salto, da Caixa Econômica do
Estado, em 11.10.1936.
FRANCISCO CORREIA ALMEIDA
Ás ruas de um loteamento acima do Jardim Itaguaçu o prefeito
Jesuino Ruy deu nomes de ex-prefeitos com o decreto 11/80. Esta fica
entre as ruas de dois outros prefeitos: Domingos J. Cruz e Antônio A.
Cruz.
Durante o mandado da 2ª Câmara Municipal ele administrou
Salto de 1°.1.1896 a 7.1.1899. Salto teve, com ele na prefeitura, em
31.12.1896, seu primeiro Código de Posturas (Lei n° 5). Em 1896 foi
aprovado o 1° aumento do perímetro urbano de Salto: da Fábrica de
Papel até o pontilhão da Estrada de Ferro Sorocabana, ia até a fábrica
do Dr. Octaviano (Picchi); em linha reta, mais ou menos à altura da
Avenida D. Pedro II atual, até o cemitério velho (Praça XV) e, deste, até
o rio Tiête, guiando-se mais ou menos pela atual Rua 24 de Outubro.
Entrava em vigor o IPTU. As casas foram numeradas e colocadas placas
com os nomes das ruas.
GENARO GHEZZI
Oficializada pelo decreto 45/77 de 6.12.1977, quando os
loteadores do Jardim Saltense tiveram intenção de homenagear
famílias radicadas há muito tempo em Salto. Esta via fica entre a
Avenida Brasília e a Rua Zalfieri Zanni.
O italiano Genaro Ghezzi nasceu em 19.1.1903. Veio para o Brasil
com nove anos e para Salto em 1923. Trabalhou na Brasital e na
construção da Usina de Porto Góes. Mais tarde obteve o titulo de
Projetista-Construtor-Licenciado junto ao CREA. Morreu em
27.8.1972. Projetou construções importantes na cidade, como, por
exemplo a sede da Sociedade de São Vicente de Paulo.
GENEROSO BIMONTI
Como ocorreu com muitos outros vereadores, o decreto 13/82 do
prefeito Jesuino Ruy deu nome deste a uma das ruas do Condomínio
Fechado Zuleika Jabour. Fica entre as ruas Fernando de Fernandes e
Henrique Milhassi.
Bimonti nasceu em São Paulo em 5.10.1889 e faleceu em Salto em
3.12.1979. Era filho de imigrantes italianos, Miguel Bimonti e
Michelina Tennelli. Casou-se com Maria Estrada. Jovem veio para o
Interior, trabalhando em armazéns da fazenda Pimenta e Floresta. Em
Salto trabalhou na Brasital por 30 anos, aposentou-se. Foi vereador em
Salto de 1°.1.1948 a 31.12.1951. Presidente do Sindicato dos Têxteis em
1950/53; presidente da Conferência de Santa Teresinha quando de sua
fundação em 23.7.1939. Tesoureiro do Círculo Operário de Salto de
1946 a 1952.
HÉLIO STFFEN
A Rua Roberto Rivelino foi extinta com a Lei 1.115, aprovada pela
Câmara por sugestão da Comissão de Nomenclatura e sancionada pelo
prefeito Pílzio Di Lelli em 11.11.1985, quando todas as ruas que haviam
levado nomes de jogadores de futebol tri-campeões do Mundo no
México em 1970 foram substituídas por outros nomes. A Rua Hélio
Steffen começa na Rua Brasil, na Vila Romão, atravessa o Jardim Maria
José e termina na Rua Francisco A. Teixeira, no Jardim Santa
Teresinha.
Esse ex-prefeito de Salto nasceu em Indaiatuba em 7.9.1923,
vindo criança para Salto. Formou-se professor em 1950 e advogado
bem mais tarde, em 1960. Foi locutor de rádio em Sorocaba e Rio de
Janeiro; e de serviços de som público de Salto. Foi ator teatral. Fiscal
de Renda do Estado em 1951, trabalhou na região de Dracena. Casou-se
em 1958 com Haydée Leal Nunes. Foi eleito vereador em 9.11.1947,
mas renunciou sem tomar posso no começo do ano seguinte. Eleito de
novo, esteve na Câmara de 1.1.1952 a 31.12.1955 – foi prefeito de
1.1.1956 a 31.12.1959. De novo vereador de 1.1.1960 a 31.12.1963 e de
1.1.1964 a 31.12.1969. Faleceu em 26.12.1984 com 61 anos de idade.
Entre outras coisas, em seu mandado de prefeito, foi construída a
escola da Praça XV de Novembro e a variante entre a cidade e a
Rodovia Marechal Rondom, além do asfaltamento da Estrada Velha
Salto-Itu, que era de terra. Reformulou o jardim da Praça Doutor José
Francisco Archimedes Lammoglia, dando inicio à construção da
Concha Acústica. Implantou o Serviço de Água e Esgotos na Vila
Teixeira. Adquiriu uma grande gleba de terra no Parque Bela Vista,
para construir um núcleo de casas populares. Mas no mesmo terreno
couberam muitas outras coisas: Casa do Menor, Casa do Albergado,
Casa da Criança, a maior escola da cidade, a EEPG “Prof. Acylino do
Amaral Gurgel”, o Parque Escola Prof. João B. Dalla Vecchia, o Posto
de Saúde do Parque Bela Vista. Criou o Lanche Escolar. Viabilizou a
implantação da E.T.A. Como empresário dedicou-se ao ramo de
cerâmica vermelha desde 1957. Em 1977 recebeu a Cruz do Mérito
Cultural no Grau de Cavalheiro-Comendador.
HENRIQUE MILHASSI
Ao Condomínio Fechado de Vivendas Zuleika Jabour,
oficializando em 4.8.1982 foram dados nomes às ruas com o decreto
13/82 com predominância de nomes de ex-vereadores locais. A rua
com o nome deste atravessa todo o Zuleika, de uma divisa a outra do
loteamento.
Milhassi nasceu em Salto em 1.10.1923e faleceu em Salto em
14.12.1972. Foi casado com Alice Gama Milhassi. Trabalhou muitos
anos como pedreiro e depois como fiscal na Prefeitura Municipal.
Entrou para a política em 1956, quando foi fundado o Diretório do PNT
– Partido Trabalhista Nacional. Em 1959 foi candidato a vereador,
cargo que exerceu de 1.1.1960 a 31.1.1964; foi presidente da Edilidade
durante o ano de 1962. Durante seu mandato a Câmara Municipal
trocou de séde. Deixou de reunir-se no mesmo prédio da Prefeitura, na
Rua Dr. Barros Júnior (Colégio Dr. Barros), passando para o prédio de
um Sindicato na Avenida D. Pedro II. Aposentou-se como
Administrador do Cemitério Municipal.
HENRIQUE VISCARDI DR.
Esta rua foi oficializada em 6.8.1930 pelo então prefeito Hilário
Ferrari. Começa na margem esquerda do rio Jundiaí, atravessa toda
Vila Nova e o Jardim Barcela, terminando na Rua Mário de Andrade. É
a rua, por assim dizer, que separa a cidade propriamente dita dos
bairros localizados ao norte da mesma.
Os saltenses só sabiam da parte da vida do Dr. Viscardi passada
em Salto a partir de 1902, quando ele aqui chegou da Itália. Com a
implantação do Museu da Cidade de Salto ficou sabendo de sua vida até
aquele ano, através de uma edição especial do jornal “Fanfula”, de
1906, que num livro de mais de oito quilos, dava conta das atividades
da colônia italiana no Brasil. Assim descobriu-se que o célebre médico
italiano não tave reconhecido seu alto sentido humanitário apenas em
Salto mas em toda a extensão de sua vida profissional.
Henrique Viscardi nasceu em Milão em 1858, formando-se pela
Universidade de Pavia em 1883. Foi dos primeiros a se oferecer para
trabalhar na campanha contra o surto de cólera que atingiu toda a
Itália em 1884, passando a dirigir um lazareto. Recebeu varias
medalhas pelo seu trabalho como médico da Cruz Vermelha Italiana,
durante a campanha da África, chefiando um grupo de médicos. Em
Salto desde 1902, quando veio contratado pelo Dr. José Weissohn para
cuidar da assistência aos operários da Societá Ítalo Americana, morou
algum tempo no Hotel Saturno e enquanto construiu a “casa de pedra”
ainda existente na Rua Monsenhor Couto. Aqui ficou conhecido como
“médico dos pobres” e “médico das flores”. Prestou relevantes serviços
à população de Salto. Manteve uma orquestra que nas festas religiosas
tocava, com um coral, trazendo músicos e cantores de Itu. Faleceu em
13.12.1913, estando sepultado no cemitério local, contando sua tumba
com um epitáfio escrito em italiano, no qual a população deixou
expressa a grande dor que representou a sua morte.
HERMENEGILDO MILIONI
Começa na Rua 24 de Outubro e termina na Rua Paulo
Malimpensa, no Jardim Donalísio. Foi oficializada em 19.1.1978 pelo
decreto 2/78 do prefeito Jesuíno Ruy.
Natural de Viterbo (Roma), “Gildo Milioni” nasceu em
17.12.1894, vindo para o Brasil com três anos de idade. No começo do
século a família veio para Salto, dedicando-se a uma olaria, que, por
exemplo, fabricou os tijolos usados na construção da Vila Brasital,
erguida em 1922/24. Reuniu razoáveis conhecimentos de química
como auxiliar de tinturaria daquela fabrica. Deixou a firma para
trabalhar com seu pai o “Velho Roma”, numa chácara que ficou com o
nome deste, e pelo qual também eram conhecidos os diversos produtos
que fabricava em sua indústria vinícola. A propriedade passou às mãos
de Gildo mais tarde, o qual conseguiu implantar ali um considerável
parque industrial, com a colaboração dos filhos. Dedicou-se ao plantio
de videiras e ao fabrico de apreciados vinhos. Foi um batalhador nos
movimentos cívicos vividos pela cidade. Prestante, marcou suas
atividades por um grande amor a Salto.
HILÁRIO FERRARI
Rua oficializada pelo decreto 11/80 de 19 de junho de 1980 do
prefeito Jesuíno Ruy. No entanto já era conhecida por esse nome
anteriormente, isto é, desde 26.6.1974, quando foi criado o Loteamento
(decreto 29/74, do prefeito Josias Costa Pinto. Pelo primeiro decreto
citado, o núcleo todo recebeu como denominação das vias publicas
nomes de antigos prefeitos de Salto que ainda não tinham recebido
essa homenagem. A Rua Hilário Ferrari começa na Rua Julio Lopes da
Silva, outro ex-prefeito. Nome do loteamento: Parque Residencial
Marechal Rondon.
Hilário Ferrari nasceu a 13.2.1880, em Mântua (Itália). Veio para
o Brasil com toda a família em 23.10.1887, como imigrantes, viajando
no navio “Birmânia”. Foram para uma fazenda de Indaiatuba, onde
Hilário cursou a escola primária, casando-se em 1°.12.1900 com Rosa
Patucci. O casal teve 13 filhos. Em 1904 Hilário veio para Salto, no
bairro Buru. Destacou-se na lavoura e na pecuária. Mudou para a
cidade com a família em 1912, participando de sua vida política, social e
econômica. Instalou uma grande casa comercial no centro da cidade,
mais tarde repassada a seu filho Roberto. Foi contratado pelo Governo
do Estado para dirigir a construção da estrada velha entre Salto e
Indaiatuba; teve propriedade no Bairro da Estação, onde hoje estão os
núcleos Bairros da Estação e Jardim Itaguaçu. Foi diretor dos clubes
esportivos Ítalo F.C., Corinthians S.A.C., A.A. Saltense, Guarani S.A.C.
e C.R. Estudantes. Foi fundador e primeiro presidente da S.I.R. Ideal.
Como político foi eleito vereador, exercendo o cargo de 15.11.1920 a
15.1.1929 e de 15.12.1929 a 15.1.1932. Com a desistência do prefeito
José Almeida Campos assumiu a prefeitura em 15.1.1927, cargo do qual
foi deposto em 30.10.1930 pela Revolução de Getúlio Vargas. Foi
reconduzido ao cargo de prefeito em 30.6.1938, deixando-o mais uma
vez em meio do mandato, em 31.1.1939, a partir de quando não se
permitiu mais que estrangeiros fosse prefeitos. Hilário Ferrari faleceu
em 8.9.1968.
HUMBERTO SPERONI FILHO
No Condomínio Fechado Zuleika Jabour predominam ruas com
nomes de ex-vereadores. Esta fica entre as Ruas Luiz Tito Vanucci e
Fernando de Fernandes. Foram oficializadas com o decreto 13/82.
“Betinho” nasceu em Salto aos 7.10.1929 e faleceu em Salto aos
10.2.1966. Era casado com Iolanda Roveri. Fez o primário no G.E.
Tancredo do Amaral. Trabalhou na Fundição da Brasital, no Banco
Mercantil de São Paulo – Agência de Salto e mais tarde foi funcionário
publico (fiscal de obras). Em 1960 foi presidente do Guarani S.A.C., em
que se destacou também como jogador. Marcou o único tento de seu
clube em 1°.5.1949, quando da inauguração do Estádio do “Bugre”,
num amistoso contra o Mogiana, de Campinas. Suplente de vereador
pelo TN, exerceu a vereança de 17.8.1960 a 5.4.1961, em lugar do
titular, em licença.
ISAAC DE MOURA CAMPOS
Existe oficialmente desde 21 de novembro de 1962 por decreto de
Vicente Scivittaro em sua segunda gestão à frente do Poder Executivo
de Salto. Ela começa na Rua Bernardinho de Campos e termina na Rua
Hermes da Fonseca. Na prática separa a Vila Nova dos bairros
periféricos, como Jardins Sontag, Brasil e Bandeirantes. Margeia o
antigo “Buracão”, onde atualmente se encontra o Centro Esportivo.
Isaac era um humilde mestre-pedreiro na Societá Ítalo
Americana. Mas um grande músico e ardoroso esportista, chegando a
ser diretor da Banda Musical Saltense e do Guarani F.C. um time de
futebol que existiu em Salto entre 1908 e 1910. foi um elemento muito
útil à coletividade saltense nas duas primeiras décadas do século XX,
desempenhando o cargo de vereador de 15.1.1911 a 15.1.1914.
ITÁLIA MANFREDINI
Por sugestão da Comissão de Nomenclatura de Ruas, a Câmara
Municipal aprovou uma lei que recebeu o n° 1818/90 e foi sancionada
em 22.11.1994 pelo prefeito Jesuino Ruy, oficializando-se esta rua, que
começa numa e termina noutra praça de retorno no interior do Núcleo
Industrial Alert, com acesso pela Rua Attílio Bombana.
Itália Manfredini nasceu em Salto em 28.3.1907. freqüentou o
G.E. “Tancredo do Amaral” logo que este foi construído. Foi uma líder
dos movimentos juvenis. Entrou para a Brasital em 1921, dela saindo
em 1949 como contramestre de tecelagem. Continuou líder na fábrica e
em outros setores. Presidente da Pia União das Filhas de Maria,
colaborou com o pároco em várias campanhas e naquela de construção
da Nova Matriz. Foi pioneira nas lutas sindicais da cidade, que
culminaram com a fundação do primeiro sindicato operário de Salto
em 11.11.1932. Ajudou a fundar o Círculo Operário. Uma das primeiras
funcionárias do Centro de Saúde de Salto, ali aposentando-se em março
de 1977. com o fim da Pia União, filiou-se ao apostolado da oração.
Com grande talento artístico e personalidade, organizou e liderou
durante muitos anos, os grêmios teatrais de Salto, notadamente o
“Santa Ignez”, fundado em 1930. Contracenou com os melhores artistas
locais durante três décadas. Vítima de um acidente de trânsito faleceu
em Itu em 27.4.1990.
JANUARIO MANOEL CAROLA
No Condomínio de Vivendas Zuleika Jabour, criado em 4.8.1982
(decreto do prefeito Jesuino Ruy), predominantemente as ruas
recebem nomes de ex-vereadores, como esta, que começa na Avenida
José Maria Marques de Oliveira e termina na Rua do ex-vereador
Zelino Moschine.
“Nenê Carola”, nasceu em Salto aos 8.2.1924 e morreu na mesma
cidade em 29.6.1979. Casou-se com Ignez Perazzo em 27.5.1945.
Frequentou o Grupo Escolar Tancredo do Amaral. Trabalhou como
barbeiro no “salão” do pai, Afonso Carola e depois em atelier próprio,
como cabeleireiro e fotógrafo profissional. Foi diretor do Guarani
S.A.C. em 1941. Colaborou nos jornais “Liberal” e “Taperá” de 7.9.1949
até sua morte. Foi vereador na Câmara Municipal de Salto de 1965 a
31.1.1969.
JOÃO ALMEIDA CAMPOS
No Parque Residencial Rondon predominam ruas com nomes de
ex-prefeitos, oficializadas em diversas épocas. Esta, que fica entre as
Ruas Laffayete Brasil de Almeida e Régolo Salesiani, o foi pelo decreto
11/80 do prefeito Jesuino Ruy.
A 4ª Câmara Municipal de Salto foi eleita para o período de
7.1.1902 a 7.1.1905. Este Almeida Campos foi intendente (prefeito) até
7.1.1904. Durante seu mandato, em junho de 1902 Salto recebia a
primeira oferta de instalação de luz elétrica.
Em agosto do mesmo ao a Rua do Porto passava a chamar-se Rua
José Weissohn. Iniciava-se a luta para a construção de uma cadeia
pública e do paço municipal. A edilidade votava uma Lei autorizando a
doação de cem mil réis “para ajudar Santos Dumont a prosseguir nas
suas experiências espaciais em Paris...”
JOÃO BAPTISTA CHAGAS
O referido decreto 11/80 denominavam também esta via no
“Marechal Rondon”. Fica entre as Ruas João moura Campos e Hilário
Ferrari.
Chagas sucedeu a Laffayete como prefeito em Comissão, de 28.2.
1936 28.5.1936. Nesse tempo, o Conselho de Consultores, além dele,
tinha Luiz Salvadori e Laerson de Almeida Souza como Membros.
JOÃO BAPTISTA CRUZ
Outro ex-prefeito lembrado como nome de rua com o decreto
11/80. Fica no “Marechal Deodoro”. Começa na Rua do mesmo nome e
termina na Rua Hilário Ferrari.
Deve ter sido o prefeito que por menor espaço de tempo esteve à
frente da administração local: 28.7.1912 a 8.8.1912.
JOÃO BAPTISTA DALLA VECCHIA
Com o decreto 13/82 (J. Ruy) foram dados os nomes de ex-
vereadores no Condomínio Fechado Zuleika Jabour. Esta via começa
na Rua João B. Milioni, outro vereador de Salto.
O Professor Dalla Vecchia nasceu em Itu em 25.9.1896. Com os
pais foi para a Itália em 1906, começando lá o curso primário,
terminando em 1912. De novo no Brasil veio para Salto 1919. No ano
seguinte casou-se Dalla Vecchia com Gilda Baldin. Trabalhou como
mestre (auxiliar) até 1930. Em 1°.4.1931 assumiu a direção da Escola
Anita Garibaldi, mantida pela Brasital S/A. onde encerrou suas
atividades em 31.12.1968, quando se aposentou. Cooperou em muitos
movimentos paroquiais, como a construção da Matriz e dirigindo várias
entidades religiosas. Foi musico da Banda Musical “Giuseppe Verdi”,
vindo depois de extinta esta, a ser um dos fundadores da União Musical
“Gomes Verdi” em 9.7.1939, desta sendo regente por muitos anos. Foi
vereador de 28.5.1936 a 30.1.1937 e de 1°.1.1948 a 31.1.1951. Foi vice-
prefeito de Vicente Scivittaro (1960/63). Recebeu da Câmara Municipal
o título de “Cidadão Saltense”. Uma Escola Municipal do Parque Bela
Vista leva também o seu nome. Faleceu em 20.5.1981.
JOÃO BATISTA DE MELLO
É outro vereador que tem seu nome numa rua do “Zuleika”, como
outros vereadores. Esta rua começa na Rua Alberico de Oliveira.
João de Mello nasceu em Capivari em 3.11.1911. Faleceu em Salto
em 16.8.1962. Foi casado com Maria Margarida de Mello. Veio jovem
para Salto, onde trabalhou na Fábrica de Papel, atividade na qual se
aposentou. Foi confrade vicentino e membro dos círculos operário e
católico. Presidiu o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Papel,
de 23.2.1958 a 1960. Foi vereador Municipal de 1°.1.1948 a 31.12.1951.
JOÃO BATISTA MILIONI
Também fica no “Zuleika”, onde as ruas têm nomes de ex-
vereadores. Vai da Rua Luiz Tito Vanucci à Rua Fernando de
Fernandes, dois outros ex-vereadores.
Milioni nasceu em Salto em 23.6.1914, falecendo em 11.11.1978.
Casou-se com Ana Teixeira em 22.5.1937. Estudou no “Tancredo do
Amaral” e no Ginásio D. Bosco em São Paulo, fazendo depois um curso
de contabilidade. Trabalhou por algum tempo na Brasital. Como
comerciante foi sócio de Adélio Milioni e depois de Francisco Arruda
Teixeira de 1946 a 1953. Então teve um armazém de material de
construção com João B. Teixeira, empresa continuada por seus filhos.
Foi diretor da A. A. Saltense. Vereador à Câmara Municipal de Salto de
1°.1.1952 a 31.12.1955 e de 1°.1.1960 a 31.1.1964.
JOÃO DOTTA
Outro ex-vereador que dá nome à rua no Condomínio Fechado
Vivenda Zuleika Jabour, oficializada com o decreto 13/82, 4.8.1982
(Jesuino Ruy). Começa na Rua João B. Milioni e vai até uma praça de
retorno.
Dotta nasceu em Salto em 2.2.1918, casou-se com Regina
Maschietto em 28.3.1950 e morreu em Indaiatuba em 16.3.1967.
Estudou no “Tancredo” e na “Anita Garibaldi”. Foi diretor do C.R.
Estudantes Saltenses e do Guarani S. A. C. Comerciário, trabalhou no
armazém do pai (Esquina Floriano com Mons. Couto), acabando por
ter sua própria mercearia. Foi vereador em Salto de 1°.2.1948 a
31.1.1951. Em 1953 passou a residir em Indaiatuba onde também foi
comerciante (Frigorífico Maristela) e vereador.
JOÃO GALVÃO BARROS FRANÇA
A Comissão de Nomenclatura sugeriu a inclusão deste ex-prefeito
como nome de rua no Bairro da Estação (Residencial Rondon). O
prefeito Jesuino Ruy incluiu no decreto 11/80. Fica entre a rua com o
nome do famoso sertanista e a do ex-prefeito Hilário Ferrari.
A Câmara Municipal com mandato de 7.1.1904 a 6.1.1905, com
Galvão na Prefeitura, teve proposta para que a cidade fosse dotada de
luz elétrica: da Cia. De Força e Luz, em 1904. Nesse ano, pela primeira
vez, a Câmara realizou uma sessão solene em comemoração à
independência do Brasil. Começou ao meio dia com passeata cívica,
descerramento da foto do presidente do Estado, finalizando com “Te
Deum” na Matriz. À noite as duas bandas deram concerto, uma Praça
Paula Souza e outra no Largo da Igreja Matriz.
JOÃO JABOUR
Começa na Avenida Brasília e termina na Rua Ápia, no
Condomínio que leva o nome desse ex-proprietário de Haras em Salto,
oficializada em 11.12.1979, com outras que lembram Itália: Friuli, por
exemplo. (Decreto 37/79).
João Jabour nasceu no Distrito de Providência, Município de
Leopoldina-MG em 22.1.1906 e faleceu em 7.2.1982. Foi casado Com
Zuleika Domingues, sua presença em Salto foi marcada pelo grande
interesse na criação de cavalos puro sangue, quando adquiriu o Haras
João Jabour, desmembrado do Haras São Luiz. Descendente de
Libaneses. Exportador de café, tornou-se maior acionista individual do
Banco do Brasil. Com seu irmão Abrahão fundou o Bairro Jabour no
Rio de Janeiro. Ambos trabalhavam com seu pai num armazém
montado em casa, vendendo roupas e café. Mudaram-se
posteriormente para o Rio, onde fundaram a Jabour Exportadora, cujo
sucesso faz parte da história do café no Brasil, chegando a ser maior
exportadora de café do mundo.
JOÃO MOURA CAMPOS
Entre os vários ex-prefeitos que dão nome a rua no Bairro da
Estação, figura este ex-coletor Estadual de Salto. Fica no Residencial
Parque Rondon, entre as ruas Régolo Salesiani e João G. de Barros
França. Foi oficializada por Jesuino Ruy em 1980.
O mandato de João Baptista Ferrari esteve interrompido de
24.4.1945 a 31.12.1947, tempo que assumiu a Prefeitura este Moura
Campos. A transferência de cargo foi feita em São Paulo no palácio do
Governo do Estado perante numerosa caravana de saltenses. Ele
também foi membro do Conselho Municipal de Geografia com posse
em 10.10.1938.
JOÃO SCARANO
Com a extensão de apenas uma quadra, esta rua, uma travessa da
Rua Albuquerque Lins, foi criada em 3.1.1967. Agora está praticamente
no Centro da cidade, ligando aquela rua à Rua Dr. Euclides Carvalho
Nogueira, onde começava a Chácara Vendramini.
O construtor João Scarano nasceu na Itália em 31.8.1883, vindo
para Salto em 1902. Trabalhou como pedreiro na antiga Sociedade
Ítalo-Americana. Passou para a Brasital quando esta foi criada em 1919,
como engenheiro provisionado. Dirigiu todas as construções tanto na
fábrica de tecidos como na de papel, ale das casas da Vila Brasital, do
Porto Góes, da Barra, o prédio da creche da Brasital (INSS). Fora da
Brasital dirigiu a construção da Matriz de Salto e da Igreja de São
Benedito, da Vila Vicentina, do Abrigo de Velhos. Pertenceu
praticamente a todas as entidades da cidade em seu tempo. Foi, com
outros, fundador da Cooperativa Operária Saltense, da S.I.R. Ideal, do
Corinthian Saltense, no Ítalo F. C., da Corporação Musical Gomes
Verdi. Vereador de 14.7.1929 a 30.10.1930. Faleceu em 15.2.1964.
JOAQUIM ARRUDA SONTAG
Esta rua fica próxima a outras que levam nomes de ex-vereadores
no Condomínio Fechado Village Zuleika Jabour. Começa numa praça
de retorno e termina noutra.
Natural de Salto, onde nasceu em 2.11.1916, fez o curso primário
no “Tancredo do Amaral” e o Ginasial em Itu. Foi ao mesmo tempo
pecuarista, lavrador e industrial além de tomar parte em vários setores
de atividades. Casou-se em 15.7.1950 com a prof. Antonieta Boldrin
Sontag. Foi um dos fundadores do jornal “O Liberal” em setembro de
1949. Sócio fundador do Rotary Club de Salto, falecendo quando
exercia o cargo de presidente desse clube, em 27.3.1979. Foi membro
fundador do Clube de Campo Saltense (e seu presidente de 1972 a
1976) e da Cooperativa Agrícola de Salto.
Militou na política presidindo o PSD, pelo qual, em coligação com
a UND e o PSP foi candidato à vice-prefeitura de Salto na eleição de
14.10.1951. Na eleição de outubro de 1959 foi eleito suplente de
vereador vindo a ocupar uma cadeira no Legislativo. Foi sócio fundador
da ACIAS em 4.11.1964. Praticou esportes no C.R. Estudantes
Saltenses. Morreu tragicamente num acidente de trabalho em sua
cerâmica.
JOSÉ AMADEU MOSCA
Esta rua está entre as nove criadas em 19.11.1972 pelo prefeito
Jesuino Ruy pelo decreto 42/72. Começa na Rua Egídio Bianchi e
termina na Rua Vicente Donalísio, abrangendo parte da Santa Lúcia e
parte do Jardim Donalísio.
Oficializando uma rua com o nome de Amadeu Mosca, a
Administração saltense pretendeu, de um modo geral, atingir a todos
quantos, no passado elevaram bem alto no nome da cidade nos
esportes, notadamente no futebol. Amadeu mereceu porque foi,
durante muitos anos apontado como ídolo da população. Começou a
ganhar destaque no antigo Guarani, em 1915, transferindo-se para o
Espanha, de Santos em 1918 e sagrando-se campeão por aquela cidade.
Em 1919, fundando-se aqui o ítalo F.C. Amadeu passou a integrá-lo.
Mas no ano seguinte foi jogar no São Bento da capital, ficando até 1925,
ano em São Bento da capital, ficando até 1925, ano em que se sagrou
campeão paulista. Em 1926 voltou para Ítalo, passando depois a
defender o Fortaleza, de Sorocaba e voltando em 1930 para Salto,
encerrando sua carreira desportiva no Corinthians Saltense em 1936.
Mais tarde foi técnico da A.A. Saltense.
JOSEANO COSTA PINTO
A Rua Wilson da Silva Piazza tricampeão de futebol pela seleção
brasileira foi extinta com a Lei 1.115 de 11.11.1985, sancionada pelo
prefeito Pílzio Di Lelli. A rua desaparecida havia sido oficializada pelo
prefeito Jesuino Ruy com a Lei n° 20 de 9.7.1970. Começa na Rua
Vicente de Carvalho na Vila Progresso e termina na Rua dos Eucaliptos,
na Vila Flora.
Joseano nasceu em Salto 7.1.1930. Cursou o “Tancredo do
Amaral” de Salto e o “Regente Feijó” de Itu e o “Normal” Formando-se
professor na mesma cidade em 1949. Entrou para o funcionalismo
público estadual em 1951, exercendo o cargo de exator em diversas
cidades. Casou-se com Romilda Merlin em 14.9.1950. Foi vereador de
1°.1.1952 a fevereiro de 1957 e, de novo, de 1°.1.1960 a 31.12.1963,
presidindo o Legislativo em 1953, 1954 (renunciando) e 1955. Eleito
prefeito, tomou posse em 1°.1.1964, governando a cidade até 31.1.1969.
Voltou à Câmara de 1°.2.1969 a 31.1.1973. Como prefeito dedicou-se às
causas da Educação, como a construção do Parque Escola do Parque
Bela Vista, dos anexos co Colégio Paula Santos, do Tancredo do Amaral
e do Cláudio Ribeiro da Silva, além de várias dependências da Escola
Industrial. Construiu diversas praças: XV de Novembro, Saudade, São
Benedito, Santa Lúcia e Ângelo Telesi. Dotou a cidade de iluminação a
gás de mercúrio. Urbanizou o recinto da antiga caixa d‘água, construiu
o Restaurante do Salto. Terminou a construção do Matadouro da Vila
Teixeira (Guarda Municipal). Deu início à construção de nova adutora e
da ETA. Conseguiu a construção de 50 casas populares no Parque Bela
Vista. Procedeu a iluminação interna do Cemitério Municipal. Trouxe
para Sato a Caixa Econômica Federal. Construiu prédio para o
Departamento de Profilaxia da Lepra e para uma estação repetidora de
TV. Duas coisas marcaram sua administração: oficializou nomes de
mais de 90 ruas em diversos bairros, que eram conhecidas por
números e arborizou as ruas da cidade. Foi um dos últimos presidentes
da Cooperativa Operária Saltense. Faleceu em 3.3.1981. A cidade tem
uma escola com seu nome: a EEPG “Prof. Joseano Costa Pinto” no
Jardim N.S. do Monte Serrat.
JOSÉ BAPTISTA AGUIAR
Outra rua do Condomínio Zuleika Jaboure, por conseguinte, com
nome de ex-vereador (decreto 13/82 – Jesuino Ruy). Esta começa
numa e termina noutra divisa do mesmo loteamento. Corre entre as
ruas Nicolino Grenci e Roque Leonel Arpi, como elas, atravessando a
Rua João B. Dalla Vecchia, todos ex-vereadores também.
Filho de Serapião e Francisca de Aguiar, José Baptista nasceu em
Rio das Pedras em 20.12.1905, freqüentando o G.E. Barão de Serra
Negra e, em seguida, a Faculdade de Odontologia de
Pindamonhangaba-SP, onde completou estudos. Veio para Salto em
1941, casando-se nesse mesmo ano com Maria do Carmo Valente
Lopes. Teve uma clinica odontológica em Salto até 21.11.1969, quando
faleceu. Foi associado da S.I.R. Ideal e da A.A. Saltense. Na política, foi
vereador de 1°.1.1960 a 31.1.1964, presidindo o Legislativo nos anos de
1960 e 1963.
JOSÉ DE ALMEIDA CAMPOS
Oficializada também com o decreto 11/80 de 19.6.1980 do
prefeito Jesuino Ruy, que deu nomes de ruas e homenagem a ex-
prefeitos de Salto. Fica no Parque Residencial Marechal Rondon, entre
as Ruas Júlio L. da Silva e Régolo Salesiani.
A 12ª Câmara Municipal de Salto foi eleita para o período de
15.1.1926 a 15.1.1929. José de Almeida Campos ocupou o cargo de
prefeito apenas um ano, ou seja, até 15.1.1927. Em 1926 Salto teve a
maior epidemia de vítimas fatais. Foi construída uma nova ponte de
madeira sobre o rio Jundiaí, ligando a cidade à estação da Estrada de
Ferro.
JOSÉ DE ALMEIDA TEIXEIRA
Originalmente oficializada em 21 de novembro de 1962 pelo
prefeito Vicente Scivittaro, quando então ia apenas até a Avenida D.
Pedro II, com início na Rua Joaquim Nabuco. Hoje termina na rua
Oswaldo Aguirre, no jardim Maria José, anteriormente chamada Rua
Jair Ventura Filho, tricampeão do mundo em 1970.
José de Almeida Teixeira era um proprietário de terras na Vila
Teixeira; cidadão estimado, mereceu que seus conterrâneos dessem seu
nome à uma via da cidade, na região em que residia e tinha terras.
JOSÉ ARRUDA MELLO
Em 7 de julho de 1976 o decreto 10/76 do prefeito Josias Costa
Pinto criava novo loteamento na antiga Chácara Monterrúbio. O local
passou a ter o nome de Jardim Brasil.
Conhecido como “Escrivão da Coletoria Federal”, “Zé de Mello”
participou ativamente da política local. Foi prefeito durante o triênio da
10ª Câmara Municipal, de 5.1.1920 a 15.1.1923 e nos três anos
seguintes, isto é, até 15.1.1926, quando terminou o mandato da 11ª
Câmara, ou seja, seis anos ao todo. Nesse tempo, a Brasital construiu a
sua Vila Operária. Em 1921, a Prefeitura comprou a casa da Rua Dr.
Barros Júnior, onde instalou o Paço Municipal. Em 1924, decretava o
primeiro racionamento e o primeiro tabelamento de preços de gêneros
de primeira necessidade, escassos no comércio local por causa da
Revolução de 1924. Foi construída a Usina de Porto Góes, terminada
em 1927. Durante seu mandato em 21.1.1920 a antiga Avenida
Benjamim Constant passou a chamar-se avenida D. Pedro II e, foi
oficializada a Rua José Revel. Em 1931, José de Mello foi presidente da
S.R. Ideal.
José de Mello deixou de ser nome da rua no Jardim Brasil para ir
sê-lo no lugar onde era a Rua Gerson de Oliveira Nunes (por disposição
da Lei n° 1.115 de 11.11.1985), isto é, vai da Rua Júlio de Mesquita até a
Rua Luiz Gentile, no Parque Glória.
JOSÉ DE ARRUDA SONTAG
Em 22 de junho de 1976 o prefeito Josias Costa Pinto criou um
novo loteamento na antiga “Chácara da Mariquinha do Portão”. Esta
rua começa na Rua Marechal Deodoro (Jardim Sontag), local que fica
entre o Clube de Campo Saltense, a Cerâmica São Bento e a Chácara
Roma. Tem ruas com nomes de pedras preciosas, além desta com o
nome do ex-proprietário, que faleceu em 11.2.1922, aos 30 anos de
idade, quando era vereador. Fora eleito para o triênio 15.1.1920 a
15.1.1923.
JOSÉ GALVÃO
Antigamente denominada Rua Alegre (desde 1856 pelo menos),
esta rua foi oficializada com o nome atual em 1 ° de julho de 1908. Tem
inicio na Rua Marechal Deodoro e Termina na Praça Doutor José
Francisco Archimedes Lammoglia, atravessando apenas as ruas
Floriano Peixoto e Prudente de Moraes, todas no centro velho da
cidade.
Natural de Itu, onde nasceu em 19.1.1834, o Dr. José Galvão de
França Pacheco Junior, foi o pioneiro da instalação da industria têxtil
em Salto, montando a primeira fábrica de tecidos, a “Fortuna”, entre
1873 e 1875, num loca bem próximo à Cachoeira, dotando-a de uma
turbina tocada a água. Essa fabrica, com aquela do Dr. Barros e a de
papel, do Dr. Melchert, veio a ser parte do conglomerado industrial
conhecido por Brasital, em 1919. Foi um benfeitor da pequenina Salto
de então. Faleceu em 30 de março de 1889 e foi a própria população
que solicitou, num abaixo-assinado, que seu nome fosse dado àquela
rua. Na oportunidade do centenário de sua morte, um movimento
denominado “Grupo Patrimônio e Memória de Salto” promoveu, no dia
31 de março de 1989, um debate sobre a vida e a obra do grande
empresário.
JOSÉ MARIA MARQUES DE OLIVEIRA
A antiga estrada municipal que ligava a cidade ao Buru foi
oficializada como Avenida, em 2 de agosto de 1982, pelo prefeito
Jesuino Ruy, desde o trevo de contorno próximo ao Hospital Municipal
(Avenida Getúlio Vargas). Era conhecida como SLT – 161. Uma das
mais extensas vias publicas de Salto, prosseguindo mesmo depois da
encruzilhada da capela de N.Sra. das Neves, rumo a Elias Fausto.
Atravessa a Vila Norma, o Jardim São Judas Tadeu, o Piccolo Paese, o
Condomínio Fechado Haras São Luiz etc.
O Maestro Zequinha Marques nasceu em Salto em 29.12.1893,
onde faleceu em 11.2.1981. Estudou nas Escolas Isoladas de Salto.
Alfaiate, viveu muito mais para a música. Já em 1904 aprendia a tocar
bandolim. Dez anos depois era professor de música. Em 1916 tocava
baixo na “Banda Brasileira”, mas em 1918 formava a sua própria
banda, que dura três anos. Casou-se em 3.12.1921 com Emma Donatto.
Foi um dos fundadores da S.I.R. Ideal e da Lira Saltense, tocando
também na Orquestra Itaguaçu. Dirigiu por mais de 40 anos o Coro
Oficial da Matriz e a famosa orquestra que brilhantava as festas mais
importantes da paróquia. Esta lhe prestou significativa homenagem em
3.9.1977 “Regina Coeli”. Zequinha exerceu outros cargos, como o de
Juiz de casamentos, nomeado em 28.4.1950 mas em que funcionava
desde 1938. Deixou esse posto em 2.6.1979. Como compositor escreveu
quatro Missas, muitos tríduos, novenas, ladainhas, marchas, hinos
sacros, cerca de 40 músicas as mais diversas, como dobrados, marchas,
maxixes. Seu acervo artístico foi doado ao Museu Cidade de Salto,
inaugurado em 3.12.1991. O centenário de seu nascimento foi
comemorado com várias solenidades, no Conservatório, no Teatro
Verdi, na Câmara Municipal e na Matriz de N. Sra. do Monte Serrat à
qual grandes serviços prestara.
JOSÉ NASTARI
Esta rua do Parque Residencial Marechal Rondon, como todas as
demais do núcleo recebeu o nome de um ex-prefeito de Salto. Ela
começa na Rua Marechal Rondon e termina na Rua José Almeida
Campos. Nastari ocupou o cargo de chefe do Executivo saltense de
15.1.1910 a 14.1.1912. Foi ele quem recebeu, em 1910, da Sociedade ítalo
Americana, dona da duas fábricas de tecidos à beira do Tiête, a
primeira proposta para construir o mirante da cascata.
JOSÉ OLIVEIRA GIL
Oficializada pelo decreto 45/77 de 6.12.1977 do prefeito Jesuino
Ruy. É uma pequena rua do Jardim Saltense, mal chegando a cem
metros. Vai desde a divisa da Vila Norma em direção à estrada de Elias
Fausto.
José de Oliveira Gil nasceu em Salto aos 20.2.1899. Estudou
numa das Escolas Isoladas então existentes. Gostava de futebol,
chegando a comandar uma Equipe do Guarani Saltense. Presidiu a
Comissão de construção da Igreja de São Benedito e outra que instalou
o relógio da Igreja Matriz de N.S. do Monte Serrat. Foi presidente do
Guarani em 1947/49 em 1952 e 1964. Faleceu em 1972.
JOSÉ REVEL
Com a construção da Vila Brasital entre os anos de 1921 a 1924,
foi aberta uma nova rua paralela à Avenida D. Pedro II. Em 2.3.1923
essa via foi oficializada com o nome de José Revel, um diretor daquela
empresa. A rua prosseguiu com o mesmo nome quando teve uma
continuação em direção à Vila Teixeira, após o campo do Ítalo F.C.
(A.A. Saltense atual). Essa continuação – interrompida pela praça de
esportes citada, trocou de nome em 11.11.1985 – quando passou a
chamar-se Rua dos Expedicionários Saltenses. A Rua José Revel
começa na Rua Marechal Deodoro e termina na Rua dos
Expedicionários Saltenses. A Rua José Revel começa na Rua Marechal
Deodoro e termina na Rua Itapiru.
O Cav. José Revel veio da Itália em 1909 como Conselheiro
Delegado da Sociedade Ítalo Americana. Era o maior acionista da
Empresa, que, além das fabricas de Salto, as tinha na Argentina e no
Chile. Quando tudo passou ao domínio de outro grupo acionário,
surgiu a Brasital em 1919; revel foi seu primeiro presidente, ficando no
cargo até fins de 1923, quando foi sucedido por outro italiano, Bruno
Belli. Revel deu o impulso inicial para que a Brasital se tornasse uma
grande potência industria.
JOSÉ RONCOLETA
Começa na Rua Quintino Bocaiúva e termina na Rua General
Glicério. Fica na Vila Henrique.
“Lubra”, pseudônimo de José Roncoleta, é a junção das primeiras
sílabas dos nomes de seus pais: LU (de Luiz) e BRA (de Brasília),
nasceu em 27.1.1909. Cursou o “Tancredo do Amaral”. Em desenho era
o primeiro aluno da classe do professor Paula Santos. Aprendeu música
com Zequinha Marques, tocando violino. Mas decidiu-se pela pintura.
Ingressou no Colégio Sagrado Coração de Jesus, em São Paulo.
Aperfeiçou-se em desenho com o professor Demétrio L. Blakman, que
morava em Itu, indo, depois de voltar para Salto, morar com ele.
Lecionou no “Cesário Motta” por um ano. Com 17anos abriu uma
escola de desenho e pintura em S. Paulo. Em 1928 expôs na Casa
Alemã. Casou-se com Lídia Novelli, mudando-se para Santos, onde
montou sua escola de Galeria Permanente. Foi sócio fundador da
Associação Santista de Belas Artes, da qual foi presidente por muitos
anos e sócio benemérito por relevantes serviços prestados às artes. Em
1969, doente, voltou para São Paulo, onde abriu um atelier de pintura e
desenho. Veio para Salto e logo depois foi para um hospital em São
Paulo, falecendo em 25.1.1973.
JOSÉ WEISSOHN
Esta via publica de Salto foi oficializada com esse nome em 1902.
Antes disso chamava-se Rua do Porto, desde 1856, quando uma
comissão nomeada pela Câmara De Itu opinara pela manutenção dos
nomes pelas quais elas eram conhecidas na pequena povoação do Salto.
Estendia-se, então, desde o Porto das Canoas, existentes em frente à
“Ilha do Padre Ferraz”, depois conhecida por “Ilha do Chico Turco” e
atualmente por “Ilha Grande”, até o Largo Paula Souza. Fica bem no
centro antigo da cidade. Hoje diz-se que começa na Praça Doutor José
Francisco Archimedes Lammoglia (em frente à Praça Paula Souza) e
termina na Praça Antônio Vieira Tavares. Em 1902 era Independente
(prefeito) de Salto João de Almeida Campos, um dos componentes da
Câmara Municipal.
O industrial José Weissohn, um engenheiro chegado da Itália
adquiriu as duas primeiras fábricas de tecidos de Salto, a Fortuna e a
Júpiter, construídas pelo Dr. José Galvão e pelo Dr. Barros Júnior.
Embora as repassasse à Societá Ítalo Americana continuou como um de
seus diretores, residindo no Chalé da Gerência, uma mansão existente
com esse nome no interior da Brasital ainda nos dias de hoje. Em troca
de parte da rua que passou a pertencer à empresa, a antiga Societá
construiu a ponte pênsil, para dar livre trânsito à população,
acostumada a Weissohn foi um dos elementos que intervieram no caso,
em muito concorrendo para a sua de sua época pela grande
benemerência e trato humano que dispensava a seus auxiliares e ao
povo em geral. Até trouxe da Itália um médico, o Dr. Henrique
Viscardi, para cuidar da saúde de seus operários e do povo em geral.
JOTA SILVESTRE
Fica no loteamento Alberto Cintra, começando na rua Anselmo
Duarte. Foi oficializada em 19.11.1972 pelo prefeito Jesuino Ruy
(decreto 42/72) na ocasião em que outros dois saltenses vivos, artistas
(Anselmo e Gaó), também fora agraciados com nomes em ruas.
Filho de imigrantes italianos, José Silvestre nasceu aqui em Salto,
a 14.12.1922. Desde garoto tinha tendência para radialista, sendo
locutor de um cinema em Salto (“Ruy Barbosa”) de propriedade de sua
família. Estreou na Rádio Bandeirante em São Paulo, passando depois
para a Rádio Nacional, do Rio de Janeiro. Foi locutor, produtor,
diretor, e ator de novelas. Lançou o programa “O Céu é o limite”, que o
consagrou nacional e internacionalmente. Teve destaque como
jornalista na Revista “O Cruzeiro” e em jornais de São Paulo e do Rio.
Editou livros na Flórida-USA, onde residiu muito tempo. Todo esse
conhecimento adquirido valeu-lhe a direção da Radiobrás, órgão oficial
criado para organizar e decidir as atividades do Rádio em todo o
território nacional.
JOVINIANO DE SOUZA FREIRE
Atendendo sugestão da Comissão de Nomenclatura de ruas a
Câmara Municipal aprovou nomes de ex-prefeitos para o Residencial
Parque Marechal Rondon. Jesuino Ruy, prefeito, sancionou então o
decreto n° 11/80 em 19 de junho de 1980. Essa via liga duas outras:
José Nastari e João Galvão de Barros França – Ambos ex-prefeitos.
Com a esposa Antônia de Almeida Souza, Joviniano constituiu
numerosa família. Durante décadas manteve uma farmácia na Rua Dr.
Barros Júnior. Exerceu a profissão como um sacerdócio. Foi
benemérito da paróquia: doou o maior sino ainda nela existente, seus
nomes aparecendo no bronze como “padrinhos”. Joviniano gostava de
política mas seu nome figurou pouco nela, porém num período muito
importante: com a dissolução da 13ª Câmara em 30.10.1930 as cidades
brasileiras passaram a ter prefeitos-interventores nomeados pelo
governo federal. Até que chegasse o Major Garrido, a cidade foi
governada por uma Junta Governativa Provisória. Joviniano foi um de
seus membros mais ativos, tendo seu trabalho ligado à segurança,
como Delegado de Policia. Foi quando ele também doou um sino à
paróquia. Mas esta era da Delegacia, e até então batia diariamente ás
20 horas e aos domingos às 12 horas, para que o comércio local
encerrasse atividades. Seu estabelecimento era o ponto de reunião das
mais importantes figuras da cidade, como prefeitos, delegados,
coletores, diretores de escolas e de fábricas, e até do pároco João da
Silva Couto. Joviniano faleceu em 10.2.1946.
JÚLIO LOPES DA SILVA FRAGOSO
Entre outras ruas de ex-prefeito fica esta, oficializada em junho
de 1980 no Parque Residencial Marechal Rondon.
No triênio de 7.1.1905 a 7.1.1908 o Dr. Barros ocupou o cargo de
prefeito até 5.11.1906. Julio completou o mandato. No seu governo, o
Dr. Octaviano Pereira Mendes Acabou de construir a Usina das Lavras.
Em 19.1.1906 a Vila de Salto era elevada à categoria de cidade,
continuando, porém como Salto de Itu. A luz elétrica foi inaugurada em
7.9.1907. Salto tinha 6.000 habitantes, 700 casas, 13 ruas, 2 praças e 2
cemitérios, varias escolas isoladas e particulares, com “11 cadeiras”. Em
1905 foi construída a “fabrica nova”.
JUSTINO COSTA PINTO
A Rua Mário Jorge Lobo Zagallo, técnico da seleção brasileira
tricampeã do mundo, desapareceu com a Lei n° 1.115, de 11.11.1985,
aprovada pela Câmara por sugestão da Comissão de Nomenclatura de
Ruas e sancionada pelo prefeito Pílzio Di Lelli. A Rua desaparecida
para dar lugar a esta fora oficializada pela Lei n° 20, de 29.7.1970.
Começava na Rua Tiradentes, numa baixada em cujos fundos corre um
fio d’água que sobra do reservatório principal da cidade. Ela termina na
Rua Andiroba, na Vila Flora. Justino nasceu em Salto em 1°.8.1906 e
morreu em 16.6.1962. Casou-se com Rita Pasqualini em 29.9.1929.
Trabalhou no escritório da Brasital até 1925. Depois foi sócio da
“Padaria do Zapolla”, na esquina da Rua 23 de Maio com Mons. Couto.
Teve um bar na esquina da Rua 9 de Julho com Quintino Bocaiúva até
1929, quando entrou para o funcionalismo publico municipal.
Aposentou-se em 1952 no cargo de lançador de tributos. Foi sócio de
um escritório de contabilidade enquanto trabalhava na Prefeitura e
depois, bem como teve uma padaria, a “Primavera” (que fora de João
Duarte), na esquina das Ruas 23 de Maio com rui Barbosa. Durante
férias na Prefeitura começou e deu grande impulso a um trabalho que
não era habitualmente o seu: a troca de placas de numeração das casas
da cidade, que antes tinham números impares seguidos de um lado (1,
3, 5, etc.) e pares seguidos de outro (2, 4, 6, etc.). Com o auxílio de uma
trena, as casas passaram, com ele, a ser numeradas de acordo com a
distância que tinham a partir das margens dos rios Jundiaí ou Tietê.
Em 10.10.1938 tomou posse como membro do Conselho Municipal
Geográfico. Freqüentou, quando criança, as Escolas Isoladas e depois o
Tancredo do Amaral. Foi membro da Comissão Municipal de Esportes
e da diretoria do Guarani S.A.C. Eleito suplente de vereador, foi
empossado no cargo em 28.5.1936, renunciando em novembro do
mesmo ano.
KEWORK PANOSSIAN
Este cidadão nasceu em Salto em 18.3.1930 e faleceu em
21.12.1976. Foi comerciante. Presidente da Sociedade Instrutiva e
Recreativa Ideal em 1966.
A rua com seu nome fica no Jardim Saltense, começa na Rua
Acácio Rodrigues de Moraes e acaba na Rua Mediterrâneo. Foi
oficializada pelo decreto 45/77, de 6.12.1977, do prefeito Jesuino Ruy.
LAERSON ALMEIDA SOUZA
Mais um ex-vereador que deu seu nome a uma rua do
Condomínio Fechado Zuleika Jabour. Esta liga as ruas Benedito de
Barros Silveira e Zelino Moschini, todas oficializadas com o decreto
13/82 do prefeito Jesuino Ruy.
O farmacêutico Laerson nasceu em Salto em 12.12.1909 e faleceu
em Salto em 25.5.1977. Era casado com Elvira Bombana. Freqüentou o
G.E. “Tancredo do Amaral”. Formou-se pela Escola de Farmácia e
Odontologia de Itapetininga. É o primeiro farmacêutico formado
nascido em Salto. Trabalhou na farmácia do pai, Joviniano de Souza
Freire. Mais tarde, em 1944, adquiriu sua própria farmácia, na Rua 9
de Julho, dirigindo-a até agosto de 1968, vendendo então o acervo à
Sociedade Saltense de Socorro Mútuo, responsabilizando-se pela
farmácia da mesma, que começou a funcionar na Praça XV de
Novembro como filial daquela do Centro. Deixou-a pouco antes de
falecer. Na política foi membro do Conselho Consultivo de 28.2.1936 a
28.5.1936, e vereador dessa até 10.11.1937.
LAFAYETE BRASIL DE ALMEIDA
Foi prefeito da cidade tendo ao seu lado o Conselheiro Consultor
do prefeito anterior, Francisco de Arruda Teixeira. Exerceu o cargo por
um ano, isto é, de 9.2.1935 a 9.2.1936. Nasceu em Dois Córregos em
21.2.1889 e faleceu em 22.3.1969 em Campinas. Foi casado com Noemi
Teixeira de Almeida. Veio para Salto em 1931, dirigindo, como
farmacêutico, a Farmácia Ítalo-Brasileira, na esquina da Rua
Monsenhor Couto com a Rua 9 de Julho. Foi presidente local do
Partido Constitucionalista. Durante sua gestão como prefeito foi criada
a agencia da Caixa Econômica em Salto, anexa à Coletoria Estadual.
Deixou Salto em 1938 para ir dirigir um laboratório (“Licor de Cacau
Xavier”).
A Rua Lafayete Brasil de Almeida foi oficializada em 26 de junho
de 1974 com o decreto 29/74 do prefeito Josias Costa Pinto. Fica no
Parque Residencial Marechal Rondon, entre as ruas Joviniano de
Souza Freire e João de Almeida Campos.
LUIZ DA SILVA LEITE
Um núcleo novo surgido no bairro da Estação e denominado
Parque Residencial Marechal Deodoro teve suas ruas oficializadas com
nomes de ex-prefeitos de Salto, com o decreto 11/80, como já citado.
Esta, liga duas outras que levam nomes de dois ex-prefeitos: João de
Moura Campos e Hilário Ferrari.
“Luizinho” fazia parte da 9ª Câmara Municipal, empossada a
15.1.1917 e foi Prefeito até 15.1.1918, aí assumindo Luiz Dias da Silva.
Durante seu mandato foi renovado o contrato com a Cia. Ituana Força e
Luz; os italianos de Salto erigiram um monumento no Cemitério
Municipal em memória dos irmãos Raoul e Nerone Begossi, que
morreram na Primeira Grande Guerra Mundial. O povo venceu a luta
pela simplificação do nome da cidade: a Lei n° 1.593 de 29.12.1917
mandou que a cidade se chamasse apenas Salto.
LUIZ DE GENARO
Rua oficializada em 6 de julho de 1977 (decreto 21/77 do prefeito
Jesuino Ruy). Fica no jardim Arquidiocesano, na divisa do município
de Salto com o de Elias Fausto. Entre duas ruas que receberam nomes
de flores como predomina na região, isto é, Rua das Acácias e Rua das
Palmeiras.
Luiz de Genaro nasceu em Indaiatuba, em 8.7.1921, vindo para
Salto com 12 anos, após ter feito o curso primário naquela cidade. Filho
de imigrantes italianos (Rafael de Genaro e Giulia Q. de Genaro) casou-
se com Maria S. Bergamo em Salto onde viveu até 1963 no sítio
denominado “Três Cruzes”, Bairro do Buru. Foi lavrador, pecuarista e
comerciante. Faleceu em Salto em 22.9.1964.
LUIZ DIAS DA SILVA
Esta via, como outras da Vila Teixeira, foi oficializada em 21 de
novembro de 1962. Ia até a divisa da Chácara Vendramini. Em
11.11.1985 com a edição da Lei 1.115, foi incorporada à mesma a
extensão roda da Rua que até então se chamava Roberto Miranda,
homenagem a um dos tricampeões de futebol do mundo em 1970.
Assim, ela agora vai da Rua Joaquim Nabuco até a Rua Julio de
Mesquita, no Jardim Maria José.
Luiz Dias da Silva nasceu em Itu em 1875. Foi um dos mais ativos
políticos de Salto nas duas primeiras décadas do século. Foi vereador
no triênio 1908/11, presidindo o Legislativo a partir de 15.1.1909. No
triênio seguinte, 15.1.1911 a 15.1.1914, ocupou o cargo de prefeito a
partir de 8.8.1912. Foi justamente durante seu governo que Salto teve
um de seus maiores surtos de progresso, com a instalação da rede de
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Salto: história de suas ruas e praças (Ettore Liberalesso, 1998)

  • 1. SALTOHISTÓRIAS DE SUAS RUAS E PRAÇAS [este documento é a seleção dos nomes ligados estreitamente à história da cidade contidos na publicação] ETTORE LIBERALESSO 1998 Conheça mais em: historiasalto.blogspot.com | www.facebook.com/historiasalto
  • 2. ACÁCIO RODRIGUES DE MORAES Ao ser lançado em 6.12.1977 – decreto 45/77 do prefeito Jesuíno Ruy – o Jardim Saltense tinha doze ruas, sendo que os loteadores tiveram então a intenção de homenagear famílias radicadas em Salto há muito tempo, cujo trabalho honesto e dedicado, ainda que simples, tivesse servido de exemplo. Essa rua começa na Avenida Brasília e termina na Rua Zalfieri Zanni. Acácio nasceu em Cabreúva em 1885, veio para Salto, casado, em 1918. Por muito tempo teve comércio (bar) na Praça da Matriz, onde atualmente está o Centro Comunitário N.S. do Monte Serrat. Faleceu em 1944. ADELINO GRACIA Em atenção à sugestão da Comissão de Nomenclatura de Ruas, a Câmara Municipal aprovou nomes de ruas de um loteamento no Bairro do Buru, disso resultando a Lei 1.372/90, assinada pelo prefeito Eugênio Coltro em 22.2.1990. A rua que lembra o nome desse vereador fica no Jardim São João, começando numa praça de retorno e terminando noutra, atravessando a Rua Vesúvio. A essa altura, todos os vereadores de Salto falecidos tinham nome de rua na cidade. E Adelino Garcia foi Vereador de 1.1.1952 a 31.12.1955, exercendo o cargo de presidente da edilidade no primeiro ano de seu mandato. Ele nasceu em 23.9.1901; foi pedreiro, depois construtor civil e, por fim, fiscal de obras da Prefeitura Municipal, desde 1953. Jogou futebol no Corinthians Saltense. Foi presidente desse clube em 1951 e 1961. Cofundador da S.I.R.O.S., em 1941. Presidente da A.A. Avenida em 1957. Ator e diretor teatral, tomando parte no Grêmio Antônio Vieira Tavares (1942), no Grêmio Ruy Barbosa (1943/44) e no Grêmio São José (1954/60). Faleceu em 19.12.1983.
  • 3. ADÉLIO MILIONI O decreto 27/79 de 7.11.1979 de prefeito Jesuíno Ruy oficializou essa travessa, que fica entre as Ruas Henrique Viscardi e Teotônio Corrêa de Moraes, na Vila nova, hoje integrada ao centro da cidade. Adélio nasceu em 11.11.1905 e faleceu em 23.5.1978. Filho de Zeferino Milioni, o “Velho Roma”. Saltense, era pessoa das mais conhecidas na cidade, participando de todas as iniciativas de alcance social. Foi comerciante, agricultor, atacadista de cereais e algodão, industrial no ramo cerâmico e granítico. Casou-se com Josefina Hyppolitto em 1930. Esportista, foi diretor do Guarani SAC e presidente de seu Conselho Deliberativo em 1953/54. Membro da Comissão de Construção da Maternidade de Salto. Presidente do Clube de Campo Saltense em 1964. Fundador do Rotary Club, seu primeiro secretario e presidente no exercício de 1965/66. Participou da reforma dos Estatutos da Sociedade Italiana “Giuseppe Verdi”, sendo o primeiro presidente brasileiro dessa entidade por dois anos, desde 29.1.1976. Foi diretor da Fundação Pro-Menor e da Casa do Albergado. Sócio fundador da ACIAS - Associação Comercial, Industrial e Agrícola em 4.11.1964, já tinha sido presidente da S.I.R. Ideal. Participou da Revolução Constitucionalista de 1932. Vereador de 1954 a 1964, já tinha sido presidente da Câmara de 28.5.1936 a 10.11.1937, quando o Legislativo foi dissolvido. AGOSTINHO RODRIGUES Esta via publica chamava-se Rua José Anchieta Fontana, um ex- campeão mundial de Futebol da seleção brasileira, e foi extinta pela Lei 1.115 de 11.11.1985, aprovada pela Câmara Municipal por sugestão da Comissão de Nomenclatura de Ruas da Cidade e sancionada pelo prefeito Pilzio Di Lélio. Por coincidência fica em terrenos que eram de propriedade desse ex-vereador, na Vila Romão (nome de seu pai), bem próximo ao Jardim Maria José. Vai da Rua Brasil à Rua Hélio Steffen. Agostinho Rodrigues nasceu na Fazenda da Grama (Indaiatuba- SP), sendo registrado no cartório de Itu, aos 2.11.1921, vindo sua
  • 4. família logo em seguida para Salto. Em 1947 casou-se com Adélia Colaço. Trabalhou durante 34 anos na Brasital, como “apontador” da Seção de Obras e Construções. Estudou no G.E. “Tancredo do Amaral e no Ginásio Regente Feijó, de Itu. Fez o 1° ano de Contabilidade. Foi presidente do Sindicato dos Têxteis de Salto de 19.06.1945 a dezembro de 1947. Vereador da Câmara Municipal de Salto de 1.1.1948 a 31.12.1951. Aficcionado do Esperanto, fundou em 1982 o Salto Esperanto Clubo, sendo seu primeiro presidente. Faleceu em 19.7.1984. ALBERICO DE OLIVEIRA A um Condomínio de Vivendas oficializando em 4.8.1982 foram dados nomes às ruas com o decreto 13/82 do prefeito Jesuino Ruy. Esta rua começa na Rua Joaquim Sotag e termina na Rua João Dotta, numa região predominantemente de vias que levam nomes de ex- vereadores, como os citados, no “Zuleika Jabour”. Alberico de Oliveira nasceu em Dourados – SP em 13.3.1903. Casou-se em 1923 com Araceli Cazorla. Nesse ano veio para Salto, montando uma quitanda na Rua José Weissohn. Pedreiro de profissão, construiu muitos prédios em Salto. Proprietário de quase uma quadra inteira no miolo entre a Avenida D. Pedro II, as Ruas Prudentes de Moraes, José Revel e Nove de Julho. Ali Construiu o “Salão Alvorada”, onde a Rádio Cacique apresentava seu programa “A hora da Peneira”, comandada pelo radialista Gumercindo Barranqueiros, que revelava valores para o rádio regional e estadual. Ali promovia bailes, festas de casamento e de batizados, churrascos etc. Nas festas da padroeira construía barracas no Largo Paula Souza para alugar. Foi Vereador de 1°.1.1948 a 31.12.1951 e presidente da A.A. Saltense no ano de 1956. Faleceu em 17.11.1974. ÁLVARO GUIÃO O logradouro com esse nome sempre foi mais conhecido por “Largo da Estação”, por ter-se situado nele desde 1870 a estação da Estrada de Ferro Ituana (FEPASA). Com a retificação do traçado da ferrovia o prédio foi aproveitado para sediar a Escola Municipal “Prof.
  • 5. João B. César”. Ao leste a praça é limitada pela Avenida Aimorés, e a oeste confronta com outra escola, o Colégio Universitário. Da cidade é atingida pela ponte sobre o rio Jundiaí. Enquanto “Largo da Estação”, tinha mais atrativos, com vários trens de passageiros diários e dezenas de trens de carga, trazendo matéria-prima para as industrias e levando artigos nelas fabricados. A partir de 1950 passou a ser mais conhecida pelo seu nome oficial, embora o nome de Álvaro Guião viesse do inicio de 1940, quando o prefeito João B. Ferrari juntou o nome de Salto aos de outras cidades que reverenciavam a memória do ilustre homem publico morto tragicamente, sendo que o povo pensava tratar-se de um ex-funcionário da ferrovia. Guião nasceu em Santa Rita do Passa Quatro em 20.5.1894. Formou-se em Medicina na Suíça em 1916. Em 7.7.1938 foi escolhido para a Secretaria de Educação e Saúde Publica do Estado de São Paulo. Deu uma nova estrutura ao ensino paulista, não descurando do outro setor de sua pasta: a saúde publica. Ele pereceu num acidente de aviação em 14.12.1939, quando ia paraninfar uma turma de Agrônomos na cidade de Viçosa-MG. Seu nome foi dado então a muitas escolas, hospitais, ruas e praças, como ocorreu em Salto. ANACLETO CRUZ Esta também era uma rua que levava nome de atletas que em 1970 haviam levantado o tricampeonato mundial de futebol, ou seja, era a Rua José Guilherme Baldocchi. Mas a Lei 1115 trocou seu nome para Rua Anacleto Cruz, um ex-vereador saltense. Fica na Vila Progresso, começando na Rua Palma de Ouro e finalizando na Rua João XXIII. Anacleto Cruz nasceu em Salto em 8.5.1889 e faleceu na mesma cidade em 20.10.1973. Foi casado com Alzira Teixeira Cruz, desde 31..01.1911. Estudou numa Escola Mista Isolada. Vereador de 9.2.1917 a 15.1.1920. Presidente do Jazz Orquestra da Saudade Itaguaçu em 3.9.1950. Como comerciante, teve uma padaria em Salto, na esquina da Praça da Igreja e também em Itu. Em Salto teve um bar que depois foi do “Silvio Brenha”. Foi Funcionário público estadual (Fiscal de Caça e Pesca) até aposentar-se, em 1965. Fazia parte do considerado grupo
  • 6. boêmio da cidade. Sebastião Villaça, Hilário Constanza, Antônio Hyppolito, “Lulu Flautista”, Silvio F. da Silva, Augusto Mazza e outros. ANDRÉ TELHA Oficializada pelo decreto 45/77 de 6.12.1977 do prefeito Jesuino Ruy. Fica no Jardim Saltense, começa na Rua Natália Vila e termina na Rua Zalfieri Zanni. O argentino André Telha nasceu em 24.9.1907, vindo para o Brasil em 1915. Interessou-se pela construção civil, chegando, através do CREA a ser Construtor licenciado. Ergueu vários prédios, escolas: trabalhou na reforma do Abrigo de Velhos da Sociedade de São Vicente de Paulo. Foi presidente de clubes de futebol como o Guarani SAC e A.A. Avenida. ANGELINA MANZILLO TELESI Nome de via oficializando através do decreto 7/80 de 9.4.1980 do prefeito Jesuino Ruy. A travessa fica na Vila Teixeira, com inicio na Avenida D. Pedro II e vai até um ponto de retorno, não podendo, na pratica, se considerada uma travessa propriamente dita, mas uma pequena rua interna. Nascida na Itália em 8.8.1885 e falecida em 16.10.1960, Angelina veio para o Brasil em 1998. Casou-se com Ângelo Telesi em 2.12.1902. Mãe de numerosa família, acompanhou, durante quase 60 anos os trabalhos de seu esposo, um industrial de visão no setor de couros, que fundou o Cortume Telesi S/A. Foi o braço forte do marido no começo de sua vida industrial, ambos ajudados principalmente pelo filho Alberto, enquanto os outros continuavam a trabalhar como empregados em outras industrias.
  • 7. ÂNGELO ANTÔNIO TELESI A 25 de julho de 1967, com decreto do prefeito Joseano Costa Pinto era oficializada uma praça com este nome. Fica no jardim São Francisco e se constitui de um triangulo formado pela confluência das Ruas Adolfo Lutz e Vital Brasil com a Avenida D. Pedro II, bem próximo ao córrego do “Ajudante”. A idéia de homenagear Ângelo Antonio Telesi nasceu do fato de ter sido ele o pioneiro da instalação de um ramo industrial em Salto, então ainda pouco difundido no Brasil: uma fábrica de tacos e outros produtos de couro.Telesi nasceu em Caserta, na Itália, em 14.3.1881 e veio para o Brasil em 1891, passando a residir em Salto em 1900. Trabalhou 28 anos na Brasiltal. Estabeleceu-se montando uma pequena fábrica de tacos para teares numa casa da atual Rua Monsenhor Couto, em 1928. Mudou-se depois para uma área maior na Avenida D. Pedro II. Em 1941 adquiriu um terreno na margem direita do “Ajudante”, montando aí o Cortume Telesi. Seus descendentes continuam no ramo, no mesmo local. ÂNGELO BERTOLINI Esta rua também faz parte do Condomínio de Vivendas oficializando com o decreto 13/82 do prefeito Jesuíno Ruy. Fica no “Zuleika Jabour”, onde as ruas têm nomes de vereadores, como o desse e os de Fernando de Fernandos e Henrique Milhassi, que lhes servem de começo e fim. Bertolini nasceu em Salto aos 5.10.1912, falecendo em 16.2.1970. Fez o curso primário em São Paulo, onde por algum tempo foi morar com a família Buratti. Trabalhou no comércio da capital e em seguida foi eletricista. Em 24.6.1936 entrou para a Cia. Ituana de Força e Luz (depois Light), onde se aposentou em dezembro de 1969. Ao completar 30 anos de serviços na empresa recebeu uma medalha de “Honra ao Mérito”, por assiduidade no trabalho. Foi vereador na Câmara Municipal de Salto de 28.9.1957 a 31.12.1957.
  • 8. ANNIBAL NEGRI A antiga Rua Albert Schweitzer passou a ter esse nome com a Lei 1.115 de 11.11.1985 sancionada pelo prefeito Pílzio Di Lelli, depois de ter sido aprovada pela Câmara a quem competia a troca de nomes de vias publicas. O fato deveu-se a insistentes pedidos dos moradores da referida rua porque lhes era difícil pronunciar e escrever o nome daquele cientista. Situa-se na Vila Henrique e começa na Rua 24 de Outubro, terminando na Rua 7 de Setembro. Na pratica é uma travessa entre as duas ruas. ANSELMO DUARTE Esta rua, localizada no antigo Loteamento Alberto Cintra, foi oficializada pelo prefeito Jesuino Ruy com o decreto 42/72 de 19.11.1972, sendo-lhe juntada uma continuação, que antes se chamava Rua das Camélias, com uma Lei n° 1178 de 3.12.1986 quando prefeito Pílzio Di Lelli. O local confunde-se com o Jardim Santo Antônio. Essa via começa na Rua John Kennedy e termina nas Ruas das Tulipas. O ator e diretor cinematográfico Anselmo Duarte, nasceu em Salto a 21.4.1920. Jovem trabalhou em São Paulo como datilógrafo, dançarino e redator de revista. Como ator apareceu em dezenas de filmes, assim como dirigiu dezenas de outros, revelando-se no filme “O Pagador de Promessas” com o qual ganhou, em Cannes, na França, o troféu “A Palma de Ouro”.Com esse filme ele ganhou muitos outros valiosos prêmios internacionais: Estados Unidos, México, Colômbia, Romênia, Escócia, Itália, Canadá, Suíça e Rússia. Foi premiado como melhor diretor em dezenas festivais do Brasil. Além da rua com seu nome, Salto deu à outra via o nome de Rua Palma de Ouro, por causa de seu feito. Às muitas outras homenagens Salto acrescentou outra muito significativa em 22.3.1990: a inauguração do Cine Clube Anselmo Duarte, no Anfiteatro do Conservatório Municipal Maestro Henrique Castellari. Anselmo Duarte esteve em Cannes em maio de 1997 durante as comemorações do 50° aniversário do Festival de
  • 9. Cinema, como membro de um corpo de jurados que outorgou a “Palma das Palmas” ao cineasta sueco Ingmar Bergman. ANTONIO ALVES CRUZ A Comissão de Nomenclatura de Ruas sugeria e o prefeito Jesuino Ruy pelo decreto 11/80 de 19.6.1980 dava nomes de ex- prefeitos de Salto a ruas de um novo núcleo residencial no Bairro da Estação. Este ex-prefeito dá nome a uma rua que começa naquela de outro Chefe de Executivo local, Hilário Ferrari. O loteamento é o Parque Residencial Rondon. Alves Cruz foi o 3° prefeito de Salto e por apenas três meses, de 7.1.1899 a 6.4.1899, sendo sucedido por Domingos José da Cruz. ANTONIO ANDRIETA A Câmara Municipal acolhendo sugestão da Comissão de Nomenclatura de Ruas aprovou nomes de vias de um novo loteamento no Buru, disso resultando a Lei 1.372/90 assinada pelo prefeito Eugênio Coltro em 22.2.1990. Esta via começa na Rua Vesúvio e termina na Rua Padre Bartolomeu Tadei, no jardim São João. Andrietta nasceu em pedreira, SP, a 25.7.1916, passando a residir em Salto a 26.9.1924. Constituiu numerosa família. Trabalhou na Brasital até 1975 quando se aposentou. Foi músico da Banda Giuseppe Verdi e da Banda Gomes-Verdi até 1943. Participou do Círculo Católico de 1928 a 1967, tendo sido seu presidente por dois anos. Foi presidente fundador do Círculo Operário em 27.1.1947 e do jornal “O trabalhador” em 5.6.1949 e seu diretor responsável varias vezes. Foi presidente de uma Conferência Vicentina em 1943 e presidente do Conselho Particular de Salto da Sociedade de São Vicente de 1978 a 1981. Líder sindical, pertenceu ao Sindicato dos Contra-Mestres da Industria
  • 10. Têxtil; diretor da Federação Estadual da mesma categoria. Cantor, músico e regente do coral da Matriz. Faleceu em 3.1.1989. ANTÔNIO BOAVENTURA O nome desta rua também resultou da troca dos nomes de jogadores de futebol da seleção brasileira campeã do mundo em 1970. Chamava-se Rua José Maria Rodrigues Alves e fora oficializada com a Lei 20/70. Começa na Rua Palma de Ouro e termina na Rua Ibraim Nobre na Vila Progresso. “Antônio Café” como era mais conhecido, nasceu em Monte Mór em 1°.2.1902, aprendendo primeiras letras quando servia o exército de Itu. Casou-se em 14.5.1925 com Escolástica Pauli. Na juventude foi carroceiro “puxando” lenha no Bairro Três Cruzes, onde acabou comprando um sítio no qual doou 5.000m2 para a construção de uma escola. Em 1954 veio morar na cidade, onde continuo servindo a população, num serviço que consistia na prática de uma oração e num benzimento contra a bronquite. Só fazia isso na Lua Minguante, junto a figueiras. Tornou-se um autodidata em Fisioterapia, isto é, uso de raízes e cascas de plantas. Fez isso por cerca de 50 anos, sempre gratuitamente. Além da oração, a cura consistia num corte em cruz na casca da árvore. Certa vez foi processado por pratica ilegal de medicina, mas foi absolvido. Muito depois de sua morte, ocorrida em 13.5.1984 sua família recebe cartas e telefonemas interessados em seus trabalhos. Ele foi vereador em salto de 1°.5.1956 a 31.12.1959, daí ser um nome de rua. ANTÔNIO GIANOTTO O decreto 27/80 de 1°.10.1980 do Prefeito Jesuino Ruy deu esse nome a uma rua do Bairro do Guaraú. Fica entre a estrada Municipal e uma propriedade da Brasital, na região das cerâmicas. Gianotto nasceu em Salto em 4.8.1904 e morreu em 10.9.1969. Foi casado com Maria Caissutti Gianotto. Estudou primeiras letras com
  • 11. um sitiante seu vizinho no Bairro Seco. Foi para o Guaraú em 1945, quando adquiriu seis alqueires de terra. No Buru tinha uma criação de animais e produzia cereais. No Guaraú, também produzias frutas que vendia na cidade. ANTÔNIO GUIDI Ao condomínio de vivendas oficializado em 4.8.82 foram dados nomes de ruas com o decreto 13/82. Ex-vereadores têm nomes no Zuleika Jabour. Esta começa na Avenida José Maria Marques De Oliveira e termina na Rua com nome de outro vereador: Januário Manoel Carola. Guidi nasceu em Salto em 10.8.1907 e faleceu em Itu em 25.10.1967. Casou-se com Doralice da Silva. Fez o curso primário em Itu. Foi vereador em Salto de 5.11.1952 a 20.4.1954. Foi vice-presidente do Clube dos Trabalhadores Saltenses de agosto de 1951 até seu falecimento. Presidente da A.A.Saltense em 1951, sócio e conselheiro da S.I.R.Ideal. Investigador Policial, cargo que ocupava ao falecer. Era amigo do Governador Adhemar de Barros e do Deputado Martinho Di Ciero. ANTÔNIO JOÃO DIAS Como Antônio Guidi este ex-vereador teve seu nome dado a uma rua Zuleika Jabour na mesma ocasião. Ela começa numa praça de retorno e termina na rua com nome de outro ex-vereador: João Batista Dalla Vécchia. Uma empresa de São Paulo – Drogadada S/A. – atuando em muitos setores, teve, em 1946/50, pedreiras em Salto. Começou com um britador no bairro da Estação, tendo até construindo um desvio férreo para embarque de seus produtos. Para dirigir essas pedreiras veio para cá Antonio João Dias, que implantou outras oficinas no Guarujá e no Guaraú, quando havia muita movimentação no ramo, com grandes empresas como a Dr. Luiz Bicudo, Spessotti, Conti,
  • 12. Bologna, Cazzamatta, Lopes Almada e outras. Dias, apoiado por seus subordinados candidatou-se a vereador em 1947. Como suplente participou de sessões da Câmara por três vezes e a partir de 1°.3.1948, sempre que se licenciava um correligionário. Residia à Rua José Galvão, 220. Faleceu em Campinas. ANTÔNIO MELCHERT Pela Lei n° 1115 de 11.11.1985 do prefeito Pílzio Di Lelli, o nome do tri-campeão mundial de futebol Clodoaldo Tavares Santana foi trocado em uma rua do Jardim Maria José pelo deste industrial. Começa na Rua Hélio Steffen e termina na Rua Marrey Júnior. Antes disso Antônio Melchert era nome de rua no Jardim Três Marias, onde atualmente tem inicio a Rua 24 de outubro. Pouco se sabe sobre a vida do engenheiro Antônio Melchert, além de que montou a primeira fabrica de papel do Estado, iniciada em novembro de 1987 e inaugurada a 16.9.1889, com o nome de Fabrica de Papel Paulista e a razão social Melchert & Cia., fato que se transformou em uma grande festa com o fretamento até de um trem especial que trouxe para Salto convidados ilustre da capital do Estado e cidades mais importantes de todo o Brasil. Melchert residia na mesma casa onde José Bonifácio, o moço, escreveu um de seus mais famosos poemas, à margem direita do rio Tiête, junto à cabeceira da ponte, cerca de cem metros acima da cachoeira. ANTÔNIO VENDRAMINI Em 26 de junho de 1974 foi oficializado o nome desta rua com o decreto 29/74 do prefeito Josias Costa Pinto. Fica próxima à Rodoviária de Salto. Era o proprietário de uma chácara que foi desapropriada pela Prefeitura para abrigar, além do referido terminal rodoviário, escolas, clubes, sindicatos etc. Ela começava na Rua Augusto Mazza e termina na margem esquerda do córrego do “ajudante”.
  • 13. Antônio Vendramini nasceu aos 13.6.1877 em Treviso, vindo para o Brasil com oito anos, com os pais, imigrantes para a fazenda de café “Quilombo” e “Barreiros”, município de Campinas. Casou naquela cidade com Ângela Tuão. Morou em Jundiaí e em Itaici, vindo para Salto em 1921, comprando a citada chácara, ao lado do “Cemitério Velho”; transformou a área num local aprazível onde muita gente da cidade ia passar as tardes domingueiras em convescotes. Faleceu em 16.7.1965. ANTÔNIO VIEIRA TAVARES Era conhecida como Pátio da igreja até de setembro de 1911, tomando então o nome da Praça XV de Novembro. Em 28 de maio de 1934 tomou o nome atual. O descerramento da placa deu-se em 9.9.1934, mas então ela abrangia também a área onde está a Matriz, que, desde 4 de maio de 1955 se chama Praça da Bandeira. Fica entre a entrada principal da Brasital e suas casas para mestrança e o final das Ruas Monsenhor Couto e José Weissohn. Pertence, com a Praça da Bandeira, que lhe fica acima, ao núcleo inicial da Povoação de Salto da ultima década no século XVII. A demora da cidade em homenagear seu fundador se deve ao fato de que até as primeiras décadas do séculos XX ninguém sabia ao certo quem era ele, além da dúvida de que o povoado surgira naturalmente com o agrupamento indiscriminado de gente vinda da vizinhança e de índios que habitavam a região. Livros “tombos” de igrejas serviram para desvendar esse quase mistério. Havia duvida sobre se a função se dera em 16.6.1695 ou 1698, acabando-se por descobrir que esta ultima fora a data de inauguração da capela e, portanto, a certa, enquanto que em 1695 o capitão havia apenas pedido licença para construí-la. O capitão Tavares, filho de Diogo da Costa Tavares e Maria Bicudo nasceu em Cotia em meados do século XVII. Em 1960 já residia no “Sítio Cachoeira”, município de Ituguaçu. A essa altura era casado com Maria Leite, que faleceu em 3.5.1704 sem lhe deixar filhos. Um ano depois o capitão casou com Josefa de Almeida. Com esta teve cinco filhos. Ao morrer, em 4.12.1712, o capitão foi sepultado na capela mór da Igreja dos Franciscanos, de Itu, deixando todos os seus bens à capela de N.S. do Monte Serrat de Salto, por ele construída. Seus restos
  • 14. foram transferidos para Salto em 21.6.1981 e depositados numa urna existente na cripta construída no interior do monumento à padroeira da cidade, no Morro das Lavras, atual Praça João Paulo II, no Jardim Itaguaçu antigo Bairro da Estação. ARNALDO DE MORAES Em 4.8.82 várias ruas do Condomínio fechado Village Zuleika Jabour foram oficializadas com nome de ex-vereador de Salto. Foi o caso desta que fica entre a Rua Zelino Moschini e uma praça de retorno. A ultima Câmara Municipal antes do Estado Novo foi eleita em 5.3.1936 e empossada em 28.5.1936, durante vinte meses e sendo dissolvida por aquele golpe de Getúlio Vargas. Francisco Arruda Teixeira era o prefeito; Adélio Milioni o presidente da edilidade, que renunciou em 20.3.1937 assumindo o cargo de vice-presidente que era o vereador Arnaldo de Moraes. Em uma reunião em 9.7.1937 ele foi eleito presidente, ficando até 10.11.1937, dia do golpe. Arnaldo nasceu em Santa Rita do Passa Quatro em 26.4.1901 e faleceu em Campinas em 9.6.1965. Fez o curso primário em sua terra natal, formando-se em contabilidade em Campinas. Cursou mas não terminou o Curso de Odontologia em Piracicaba. Veio para Salto em 1922 como Dentista Provisionado. Casou com Elvira Fernandes da Silva em 27.10.1923. Tomou parte em várias entidades esportivas e recreativas como diretor de alguma. Transferiu-se para São Paulo em 1946 regressando a Salto em 1964. ARTHUR MIGLIORI Oficializada pelo decreto 45/77 de 6.12.1977 do prefeito Jesuino Ruy. Fica no Jardim Saltense, começando na Rua André Telha. Os
  • 15. loteadores tiveram intenção de homenagear famílias radicadas em Salto há muito tempo, cujo trabalho honesto e dedicado, ainda que simples, tivesse servido de exemplo. Dentro desse critério, Migliori foi um dos escolhidos. Arthur Migliori era natural de Monte Mór onde nasceu em 12.10.1901, vindo jovem para Salto onde Faleceu em 10.7.1950. Ligado à política, foi um dos fundadores do Partido Democrático Cristão, colaborando em várias campanhas eleitorais. Colaborou na fundação do Sindicato dos Trabalhadores na Industria Têxtil. Fez parte do Conselho Deliberativo da A.A. Saltense. ATTÍLIO BOMBANA Por sugestão da Comissão de Nomenclatura de Ruas a Câmara Municipal aprovou uma Lei que recebeu o n° 1.818/94 a qual foi sancionada em 22.11.1994 pelo prefeito Jesuino Ruy, oficializando-se essa rua que começa na Rua Roque Lazazzera e vai até a Rua Itália Manfredini, no Núcleo Industrial Alert. Attílio Bombana nasceu em Salto a 31.12.1909. Cursou o G.E. Tancredo do Amaral. Entrou para a empresa Brasital, no escritório, passando a Mestre da Malharia quando esta foi reativada, em 1930. Aposentou-se em 31.3.1971. Casou-se com Ofélia Corsi e, 10.1.1953. Foi um dos fundadores dessa sociedade e do Corinthian F. C.Vicentino, presidente de Conferência, administrador da construção da Vila Vicentina e da reforma do Abrigo de Velhos, em 1950, prédio que antes fora um Hospital de isolamento para os doentes de varíola e febre amarela. Presidiu a Comissão que constituiu o Externato Sagrada Família na Avenida D. Pedro II. Foi presidente da APAE de 1973 a 1975. Faleceu em 10.5.1979. AUGUSTO GODOFREDO KLEBERG A Comissão de Nomenclatura de Ruas sugeriu e o prefeito Jesuino Ruy pelo decreto 11/80 dava nomes de ex-prefeitos de Salto a
  • 16. vias de um novo núcleo no Bairro da Estação, que passou a ter o nome de Parque Residencial Rondon. Esta via liga as ruas com nomes de outros prefeitos: João Moura Campos e Hilário Ferrari. Kleberg era vereador eleito para a legislatura de 1°.1.1929 a 15.01.1932. Mas cedeu seu lugar ao suplente de vereador João Scarano. Essa Câmara teve seu mandato extinto pela revolução de 30.10.1930 que levou Getúlio Vargas ao poder. Enquanto aguardava a nomeação de um inventor a cidade foi governada por uma Junta Governativa Provisória, constituída por Vicente Augusto de Carvalho, Paulo Leite de Camargo, Dr. Arthur Magalhães de Assis, Joviniano de Souza Freire e Augusto Godofredo Kleberg, este último no cargo de governador da cidade. A Junta durou de 30.10.1930 a 15.1.1931. AUGUSTO MAZZA A Rua José de Alencar foi incorporada a esta rua pela Lei 1115 de 11.11.1985 aprovada pela Câmara e sancionada pelo prefeito Pílzio Di Lelli. José de Alencar teve seu nome dado a outra rua. A Augusto Mazza começa na Avenida Castro Alves (paralela ao rio Tietê) e termina na rua Antônio Vendramini. Augusto Mazza, o cidadão que mereceu ter seu nome dado a uma rua de Salto, nasceu em 4.5.1888 e faleceu em 1935. Ocupou o cargo de Juiz de Paz e fez parte, entre outras, da Comissão que construiu a Matriz de N. S. do Monte Serrat. Foi proprietário do Cine São Bento em 1928, em sociedade com Adriano Lopes. A rua Augusto Mazza tinha sido oficializada em 21.11.1962- AURELINA TEIXEIRA CAMPOS Com a Lei 1372 de 22.2.1990 aprovada pela Câmara e sancionada pelo prefeito Eugênio Coltro foram oficializadas diversas ruas no Buru. Esta vai da Rua Vesúvio até uma praça de retorno no Jardim São João.
  • 17. “Dona Aurelina” nasceu em 1879 e faleceu em 1.2.1947. Foi uma das maiores benfeitoras da cidade: doou a Casa Paroquial da Rua Monsenhor Couto à Igreja em 1934; e o casarão existente na Praça Paula Souza (1936), prédio ocupado pelo Externato Sagrada Família até 1965, quando foi trocado pelo terreno onde está agora a referida escola instalada na Avenida D. Pedro II. Doou também uma quadre de terreno à Sociedade de São Vicente de Paulo, onde esta construiu um grupo de 36 casas para pobres, conhecido por Vila de São Vicente, a qual foi demolida nos anos 1989/92. BARROS JÚNIOR DR. Em meados do século XIX essa via pública de Salto chamava-se Rua Monte Alegre. Em 1887 ela já passara a chamar-se Rua Dr. Barros Júnior. Com autonomia de Salto, sua Câmara Municipal, em 5.7.1911 trocou seu nome pelo de Joaquim Nabuco, em toda sua extensão, isto é, desde a margem direita do rio Jundiaí, até seu final na Vila Teixeira, junto ao córrego do “Ajudante”. Em 24.8.1924, no entanto, voltava a ter o nome anterior, mas só até a praça da Matriz, conservando o nome do abolicionista Nabuco em seu restante, após a referida praça. Fica no Centro da cidade. O Dr. Francisco Fernando de Barros Júnior, nasceu em Capivari a 17.3.1856. Formado em engenharia, completou estudos nos Estados Unidos, passando a morar em Itu, onde, integrando o Partido Republicano passou a defender os interesses da Freguesia de Salto; aqui em 1880 reorganizou a Banda Musical Saltense. Em 1883 era vereador em Itu. Destacou-se no amparo aos saltenses atacados duramente durante as várias epidemias de varíola, febre amarela e tifo no fim do século XIX e começo do século XX. Foi um dos pioneiros da industrialização de Salto tendo implantado a 2a. fabrica de tecidos inaugurada em março 1882. Grande abolicionista e republicano, fundou o primeiro jornal de Salto em 1887. Com seus esforços, Salto teve criada uma subdelegacia de Policia, um Distrito de Paz, foi elevada à Vila com a Lei Provincial de 27.3.1889. O Dr. Barros foi o primeiro Intendente (Prefeito) de Salto, tomando posse a 15.4.1890. Em 1892 foi eleito Deputado Estadual. Foi prefeito de Salto outras vezes e vereador
  • 18. quase todo o resto de sua vida. Depois foi Coletor Federal. Faleceu em 2.11.1918. Ganhou o titulo de “Pai dos Saltenses”. BENEDITA QUAGLINO Via pública oficializada pelo prefeito Jesuíno Ruy em 29-7-1970 com a Lei n.° No loteamento de seu marido Henrique Quaglino, ela começa na Rua Palma de Ouro e termina na rua Mário de Andrade. A região chama-se Vila Henrique. Benedita Quaglino nasceu em Capivari em 1°-11-1911. Casou-se em Salto em 28-7-1928. O casal possui três sítios totalizando oito alqueires em Salto. Em 1968 loteou esse as áreas de algumas praças, como aquela em que foi construído o Ginásio Municipal de Esportes, razão pela qual a uma pequena rua do loteamento foi dado o nome de Benedita Quaglino. Diversos templos da Congregação Cristã do Brasil também foram construídos em terrenos doados pelo casal Quaglino, na Vila Henrique, Jardim Santa Lúcia e Sítio São Jorge. BENEDITO DE BARROS SILVEIRA Como de tantos outros no condomínio fechado Zuleika Jabour, o nome deste ex-vereador também foi dado a uma rua – decreto n.º 13/82. Esta fica no referido loteamento, indo da Rua Arnaldo de Moraes à Rua Laerson Almeida Souza. “Ditão” , como era conhecido, nasceu em 30-11-1905, casando-se em 12-11-1935 com Orcídia Barros Silveira. Cursou por algum tempo a ESALQ, de Piracicaba. Trabalhou na construção da Via Dutra. Após 30 anos de trabalho recebeu do General Ernesto Geisel uma placa de bronze por serviços prestados na Serra dos Cararás. Aos 68 anos aposentou-se após um acidente automobilístico. Faleceu em 28-5- 1980, assistindo um jogo da seleção brasileira de futebol, de um infarto do miocárdio. Em Salto foi comerciante, agricultor, criador de cavalos. Quando da fundação da A. A. Saltense, em 29-3-1936, “Ditão” foi eleito seu primeiro presidente. Suplente de Vereador na eleição de 5-3-1936,
  • 19. assumiu a vereança no lugar de Justino Costa Pinto, que renunciou em novembro de 1936; mas também ele renunciaria logo depois, em janeiro de 1937. CARLOS FERRARI Esta via no Condomínio Fechado Zuleika Jabour, onde as ruas têm nome de ex-vereadores de Salto. Começa na Rua Januário Carola e termina numa praça de retorno (Decreto 13/82, de 4-8-1982). “Carlito” Ferrari nasceu na Itália em 11-4-1912 e faleceu em Salto em 28-1-1973. Foi casado com Henriqueta C. Ferrari. Estudou no G.E. Tancredo do Amaral e na Escola Anita Garibaldi. Trabalhou na “York” e foi zelador da Vila de São Vicente e da igreja de São Benedito. Aposentou-se como porteiro da referida industria têxtil. Foi Circulista e Vicentino. Vereador em Salto de julho de 1966 a 31-1-1969. Elemento popular que passava quase despercebido o ano todo, transformava-se a cada fim de ano, por ocasião do Natal: vestia-se de Papai Noel e saía pelas ruas da cidade distribuindo balas às crianças, que o queriam muito, numa promoção patrocinada por casas comerciais da cidade. No seu túmulo, um epitáfio: “Aqui jaz Carlito-Papai Noel Saltense”. CORINTO ANTÔNIO DA SILVA Este ex-vereador tem nome de rua no Condomínio de Vivendas Zuleika Jabour, como outros edis saltenses (decreto 13/82, do prefeito Jesuino Ruy). Fica entre as ruas João Batista Milioni e João Dotta, também vereadores em Salto. Corinto nasceu em Charqueada em 9.2.1930. Criança foi para Cardeal, onde estudou no curso primário. Casou-se com Armelinda de Paula Silva em 27.8.1952. Veio para Salto em 1956. Funcionário da E. F. Sorocabana, trabalhou como telegrafista em Itaici, em cidades do litoral, em Indaiatuba e por último em Salto, onde se aposentou como Chefe de Estação, já na atual FEPASA, em 1976. Depois trabalhou mais quatro anos no Ministério do Trabalho, agência de Salto, no prédio do
  • 20. antigo Hotel Saturno, hoje Conservatório Musical Maestro Henrique Castellari. Na política atuou como vereador de 7.4.1965 a 31.1.1977. Presidiu o Legislativo durante 1970, ocasião em que a Câmara Municipal foi para seu prédio próprio, Avenida D. Pedro II. Corinto faleceu em 4 de 1981. DOMINGOS DOS ANJOS TEIXEIRA No “Vivendas Zuleika Jabour” as ruas têm nomes de ex- vereadores de Salto (Decreto 13/82). Esta, começa na Rua de outro ex- vereador, Roque Leonel Arpis, e termina na divisa do loteamento. Teixeira nasceu em Salto aos 4.8.1930 e morreu na mesma cidade em 30.7.1973. Estudou no G.E. Tancredo do Amaral e na Escola Anita Garibaldi à noite (só a matemática), com o professor Dalla Vécchia. Trabalhou na Brasital, na Rhodia, na York (sempre em Tinturaria) e nas pedreiras de outro ex-vereador, Antônio João Dias. Foi casado com Joana de Camargo Teixeira. Foi o ultimo presidente do extinto Círculo Católico “São Francisco de Assis” de Salto, tomando posse em 22.10.1967. foi vereador na Câmara, de 1°.2.1966 a 31.1.1969. DOMINGOS FERNANDES DA SILVA A Comissão de Nomenclatura sugeria e o prefeito Jesuíno Ruy dava nomes de ex-prefeitos de Salto às ruas no Bairro da Estação (Decreto 11/80, de 19.6.1980). Esta via fica entre duas ruas com nomes de prefeitos: João Moura Campos e Hilário Ferrari, no loteamento denominado Parque Residencial Marechal Rondon. Com este, teve inicio o sistema de vereador-prefeito. Ele já havia sido vereador anteriormente. Ocupou o posto de 7-1-1908 a 15.1.1910 e de 15.1.1911 a 10.5.1911. A municipalidade conseguiu o terreno para a construção do primeiro Grupo Escolar de Salto (Lei de 20.1.1909) o “Tancredo do Amaral” e recebeu propostas para instalação de uma rede de telefones. Domingos voltaria a ser vereador de 15.1.1919 a 15.1.1920.
  • 21. DOMINGOS JOSÉ DA CRUZ Em junho de 1980 também foi dado o nome deste ex-prefeito a uma via do Residencial Marechal Rondon. Esta começa na Rua Hilário Ferrari e termina na divisa do loteamento. Cruz completou o triênio em 7.1.1902, tendo começado a governar em 6.4.1899. Durante seu mandato recrudeceram as brigas da população com a direção das fabricas Júpiter e Fortuna, que haviam bloqueado o acesso da população à margem direita do rio Tiête, junto à queda d’água. Salto tinha apenas 250 eleitores que voltavam numa só sessão. DOMINGOS PIOTTO Esta rua está entre as nove criadas pelo prefeito Jesuino Ruy no Jardim Santa Lúcia. Fica entre a Rua Uirapuru e a Rua Vicente Donálisio. Piotto nasceu em Treviso, na Itália, em 11.4.1871, vindo para o Brasil em 1887 e para Salto em 1912, indo trabalhar na ítalo- Americana, firma em 1919 absorvida pela Brasital S/A. Dedicou-se a várias atividades sociais e religiosas. Em 1922 foi convidado para conduzir malas postais no trecho Itaici-Salto-Mairinque. Foi correspondente em Salto de diversos jornais e revistas católicas. Em 1918 já representava “La Squilla” jornal católico escrito em italiano. Levando-se em conta que quando chegou da Itália era um adolescente analfabeto que aprendeu as primeiras letras com a esposa nos intervalos entre uma “carpa” e outra de café, teve um destaque especial entre seus compatriotas que iam chegando da Itália à Salto, escrevendo cartas para seus parênteses residentes na península. Faleceu em 9.4.1936.
  • 22. DOUTOR JOSÉ FRANCISCO ARCHIMEDES LAMMOGLIA Ésta praça foi o logradouro público que mais vezes trocou de nome em toda história de Salto. A última mudança havia acontecido em 11.11.1985, quando as Praças 31 de março e Getúlio Vargas foram unificadas sob um só nome: Praça 16 de Junho. Em homenagem à data de Fundação da cidade, no longínquo 1698, quando da inauguração e benção de uma capela em louvor à Nossa Senhora do Monte Serrat, construída pelo Capitão Antônio Vieira Tavares. O local, que fica à entrada da cidade pelo Sul, junto a ponte sobre o Tiête, já ostentou também os nomes de Praça da Bandeira, Praça Paula Souza e Praça do Anhembi. O nome do Dr. Lammoglia lhe foi dado com a Lei n° 1937 de 27 de setembro de 1996, aprovada pela Câmara Municipal – que preferiu atender sugestão do prefeito Jesuino Ruy – contra parecer da Comissão de Nomenclatura de Ruas e Praças, a qual entendia ser o ilustre saltense merecedor de homenagem mais significativa. O Doutor Lammoglia, filho de Domingos Lammoglia e Carmelina Rubinato Lammoglia, nasceu 1° de fevereiro de 1920, na cidade de Salto, onde cursou o primário no G.E. “Tancredo do Amaral” até 1933 e a Escola Anita Garibaldi Simultaneamente nos últimos 3 anos. Fez o Ginasial em Itu até 1938; e o pré-médico no Liceu Pan-Americano desde quando começou a trabalhar, como Faxineiro, no Hospital Matazzaro. Em 1938 ingressou na Escola Paulista de Medicina peça qual diplomou-se em 1947. Especializou-se em proctologia continuando a residir no referido nosocômio, do qual foi médico plantonista e, galgando todos os postos, chegou a ser chefe de Departamento de sua especialidade. Em 1954, quando o Hospital completou 50 anos, ele foi encarregado de escrever uma revista contando a vida do mesmo durante aquele meio século. Jornalista, foi um dos fundadores, em 1949, de “O Liberal”, semanário de Salto. Tem vários trabalhos publicados sobre acontecimentos de sua cidade. Cursou a Escola de Direito de Niterói, diplomando-se em 1960.
  • 23. Ingressou na Política em 1954. No ano seguinte foi eleito vereador em São Paulo. Em 1958, foi eleito deputado estadual, reelegendo-se nos 6 pleitos seguintes, completando, assim 7 mandatos. Em 1986, não foi reeleito, mas como suplente, teve ocasião de ser reconduzido ao cargo. Em 4.11.1964 foi nomeado Secretário Estadual Da Saúde pelo Governador Adhmar de Barros. Desde sua formatura, como médico, trabalhou também na Santa Casa de Itu. Recebeu títulos de cidadania de dezenas de cidades, além de muitas medalhas e comendas. Teve grandes méritos e o reconhecimento público por conseguir melhoramentos para sua cidade. Faleceu em 8.6.1996. EDUARDO SCIVITTARO Nomes de ruas para novo loteamento, surgido no bairro do Buru, resultaram na Lei n° 1.372/90, assinado pelo prefeito Eugênio Coltro em 22.2.1990. A rua com nome desse ex-vereador, no Jardim São João, começa praça de retorno e termina noutra, atravessando a Rua Vesúvio. É paralela à rua com nome de outro ex-vereador: Miguel Orlandini. Filho do ex-prefeito Vicente Scivittaro, Eduardo nasceu em Salto a 1°.5.1948. Formado em Economia Industrial, era empresário no ramo de embalagens. Vereador de 1°.2.1977 a 31.1.1983, sendo presidente na Câmara Municipal nos dois primeiros anos de seu mandato. Faleceu em 12 de julho de 1989. EGÍDIO BIANCHI Esta rua está entre as criadas em 19-11-1972 (decreto n° 42/72) pelo prefeito Jesuino Ruy. Vai desde a Praça Santa Lúcia, no loteamento do mesmo nome, até uma Praça de Retorno, próxima ao Córrego do Ajudante. É mais extensa rua do loteamento. Em determinada ocasião o nome de Egídio Bianchi foi cogitado para
  • 24. substituir o de José Revel, ostentado por uma rua da antiga “Vila Operária”. Italiano, nascido em Milão em 1888, Bianchi veio para o Brasil em 1924, contratado pela Brasital S/A, para trabalhar como Gerente de Seção Industrial Tecidos, que compreendia as fábricas de Salto e de São Roque. Em 1928, com passou a ocupar em cargos e a saída dos Belli, passou a ocupar um cargo na Diretoria da empresa: Conselheiro Delegado, que exerceu ate 1939, quando foi guindado ao cargo de Diretor-Superintendente, enfeixando muitos poderes em suas mãos dentro a firma então uma das mais famosas do Estado. Deixou a firma e o Brasil em 1954, voltando para a Itália, onde faleceu em 10-2-1971. Foi um grande benemérito da cidade, exercendo grande atividade filantrópica, levando a Brasital a ser chamada “A mãe de Salto”. Seus operários tinham assistência médica e hospitalar, mais 300 casas residenciais, um “Armazém de Emergência”. Quando ainda nenhum governo pensava no caso, distribuía um “Abono de Natal” a todos os funcionários e operários equivalente a um 13° salário. Contribuiu para manter muitas obras em Salto, como a Sociedade e a Banda Giuseppe Verdi, a Escola Anita Garibaldi, o Externato Sagrada Família, a Sociedade de São Vicente, a Cooperativa Operária. Foi o maior benfeitor de Salto, além de ajudar órgãos assistenciais de cidades vizinhas, da capital do Estado e do País. EUCLIDES DE CARVALHO NOGUEIRA DR. A Prefeitura, quando titular Josias Costa Pinto, adquiriu a Chácara Vendramini, junto ao Córrego do Ajudante, doando terrenos para escolas, sindicatos, clubes etc. A uma das ruas do loteamento formado deu o nome deste médico. Fica entre as Ruas Augusto Mazza e Pio XII. O Dr. Carvalho nasceu em São José do Rio Pardo, em 3.2.1900, formando-se médico pela Escola de Medicina e Cirurgia do Instituto Hahnemanniano do Rio de Janeiro, em 15.12.1936. Trabalhou três anos no Rio e dois em Santa Rita do Passa Quadro. Casou-se em 28.7.1940 com a professora Maria de Lourdes Oliveira. Veio para Salto em 1°.4.1941. em agosto de 1949, foi nomeado médico, chefe do Posto de Saúde de Salto, sendo ainda, nesse ano – removido para Miracatu e
  • 25. depois para Ourinhos e Santa Cruz do Rio Pardo. Em 1954, assumiu o Posto de Puericultura de Salto, nele ficando até sua morte em 31.10.1958. Escreveu nos jornais locais: foi presidente do Guarani SAC, em 1947. Vereador, eleito em 9.11.1947. e reeleito em 20.10.1951, exerceu a vereança de 1°.1.1948 a 5.1.1952. EUGÊNIO COLTRO Essa avenida vai desde a Rua Marechal Rondon até a escola do C.A.I.C. dando frente do outro lado a toda extenção do loteamento Residencial denominado Salto Ville. A Lei n° 1794/94 foi sancionada pelo presidente da Câmara José Carlos Câmara, por não o ter sido, em tempo, pelo prefeito Jesuino Ruy. Eugênio Coltro, nasceu em Salto a 16.8.1934, filho de João Coltro e Saturna Artone Coltro. Freqüentou o “Tancredo do Amaral” e a Escola Anita Garibaldi. Entrou para a Brasital em 26.1.1949, trabalhando em diversos setores do escritório “Expediente”, chagando à chefia do mesmo. Foi aprovado em concurso para Agente Fiscal de Renda do Estado em 1961, mas só veio a ser admitido nesse cargo em 1976. Passou a Inspetor trabalhando em Itapetininga e Itu. Aposentou- se em 1988. Casou-se com Ruth Georgetti em 12.12.1959. Pertenceu ao Círculo Católico de Salto e à Sociedade de São Vicente de Paulo. Presidente do CREB e da Cooperativa de Consumo dos Empregados da Brasital, diretor do Clube de Regatas, do XV de Novembro e do Guarani Saltense A. C. Elegeu-se vereador em 6.10.1963, exercendo o cargo de 1°.1.1964 a 31.1.1969, como vice-presidente do legislativo. Candidatou- se a prefeito em 15.11.1976, 15.11.1976, 15.11.1982 e 15.11.1998, logrando ser eleito nesta ultima data. Governou a cidade de 1°.1.1989 e 31.12.1992. Suas mais importantes realizações: implantação do Museu Cidade de Salto, do Parque Moutonée, do Parque das Lavras, do Parque do Lago. Reativou a Ponte Pênsil que estava interditada há muitos anos. Aproveitou a antiga estação da Estrada de Ferro para uma escola CEMUS, assim como, em parceria com a Brasital, instalou outra e, ainda outras duas, uma no jardim São Judas Tadeu e uma no residencial D’Icaraí. Construiu um centro poli-esportivo no atigo “Buracão” do Jardim Bandeirantes, e centenas de casas populares, o denominado “Jardim do Éden”, uma usina de reciclagem de lixo, o
  • 26. “calçadão” do “Convivo D. Pedro II”, além de diversas praças. Coltro faleceu em 6.8.1993. FERNANDO DE FERNANDES Mais um ex-vereador homenageado em placa de rua com o decreto 13/82 do prefeito Jesuino Ruy, em local onde predominam ruas com nomes de antigos legisladores. Esta começa na Rua Humberto Speroni. Nascido em 1894 e falecido aos 85 anos em 22.4.1979, na cidade de Santo André. Residiu por mais 30 anos em Salto, tendo trabalhado na Brasital como datilógrafo-correspondente de 1932 a 1958. Foi presidente Da Sociedade de Socorro Mútuo de 1937 a 1957, tendo idealizado a implantação da farmácia daquela entidade em 1953. Presidiu a Comissão de Compra do campo da A.A. Saltense. Um dos fundadores do Corinthians Saltense em 12.5.1928. Foi o diretor da S.I.R. Ideal e presidente do Sindicato dos Mestres e Contramestres em 1966. Vereador da Câmara Municipal de 1°.1.1956 a 31.12.1959. Orador da primeira diretoria do Clube dos Trabalhadores em 1951. Correspondente da “Folha da Manhã”, tomou parte em todas as sociedades existentes em Salto naquela época. Um grande orador, discursava em festas cívicas e sociais. FERRÚCIO CELANI Oficializada pelo mesmo decreto que deu nome às ruas com nomes de países, no Jardim Celani. Ferrúcio Celani nasceu em Roma em 5.7.1893; três anos depois sua família imigrou para o Brasil, voltando a 1899 para Roma. Ali Ferrúcio iniciou seus estudos, que terminou em São Paulo, para onde veio em 1905. Formou-se Contador em 1914. Lecionou no Colégio “Dante Alighieri”. Serviu no exército italiano durante a I Guerra Mundial. Depois trabalhou num Banco em São Paulo. Em 1920 ingressou na Cia. Ind. Papéis e Cartonagem. Casou-se em 1922 com
  • 27. Maria Antônia Rosa Zagatti. Em 1926 comprou uma propriedade agrícola em Valinhos. Estudou Sociologia e Política. Em 1934 adquiriu a Cerâmica Santana, no prédio da qual montou uma fabrica de papelão. Em 1943 fundou o Cartonifício Valinhos S.A. em 1953 adquiriu uma propriedade agrícola em Salto, que passou a integrar o Cartonifício. Produziu café, leite, eucalipto e laranja por muito tempo. A gleba atualmente está quase toda tomada pelo Distrito Industrial implantado desde 1973 pelo então prefeito Josias Costa Pinto, pelo Hospital Municipal (ao qual doou 15.000m2) e pelos loteamentos Jardim Celani e Jardim Elizabeth. Recebeu várias condecorações e medalhas. Faleceu em 21.5.1972. FLÁVIO COSTA A Câmara Municipal aprovou nomes para as ruas de um loteamento no Buru, daí resultando a Lei 1.372/90, assinada pelo prefeito Eugênio Coltro. Esta via fica no Jardim São João, entre uma praça de retorno a Rua Vesúvio. Flávio Costa nasceu em Salto em 1°.12.1924. Foi enfermeiro em Clubes de futebol e numa clinica local, além de na Brasital, a partir de 1941. Exerceu todos os cargos na diretoria do Sindicato dos Têxteis de Salto desde 1955, e a própria presidência por duas vezes. Em 1966 foi eleito presidente da Federação Estadual da referida categoria, sendo reconduzido ao posto até 1981. Participou de Congressos Internacionais. Foi Delegado junto à Federação e à Confederação Nacional, além de ter sido membro da Representação Profissional Internacional da mesma Confederação e do Conselho Curador da Fundacentro. Foi diretor da Federação Interamericana dos Trabalhadores da Indústria Têxtil. Juiz Classista no TRT – 2ª Região. Reeleito em 27.11.1984, não tomou posse por se encontrar enfermo, falecendo em 1°.12.1984. FRANCISCO ARRUDA TEIXEIRA Em 26 de junho de 1974 por meio do decreto 29/74 foi oficializada o nome desta rua pelo prefeito Josias Costa Pinto. Já era
  • 28. assim conhecida há algum tempo. Começa no córrego do Ajudante, no antigo “Loteamento do Tino” e termina na rua João XXIII, próximo à Vila Flora. “Chiquinho” Teixeira nasceu em Salto em 18.12.1892. Casou-se com Cândida Cruz Teixeira. Faleceu aos 81 anos de idade, em 23.5.1974. Foi vereador de 15.1.1929 a 30.10.1930 e como tal sucedeu a Joaquim Costa Pinto no cargo de vice-prefeito, cargo extinto com a Revolução. Fez parte do Conselho Consultivo do Prefeito-Interventor Major José Garrido, sucedendo-o na Prefeitura em 20.7.1932. Ficou no cargo até 9.2.1935, continuando depois até fevereiro de 1936. No Estado Novo, Teixeira, ficou como prefeito durante vinte meses, depois sendo mantido no cargo até 30.6.1938, sem Câmara Municipal, que então não havia. Obteve a vinda para Salto, da Caixa Econômica do Estado, em 11.10.1936. FRANCISCO CORREIA ALMEIDA Ás ruas de um loteamento acima do Jardim Itaguaçu o prefeito Jesuino Ruy deu nomes de ex-prefeitos com o decreto 11/80. Esta fica entre as ruas de dois outros prefeitos: Domingos J. Cruz e Antônio A. Cruz. Durante o mandado da 2ª Câmara Municipal ele administrou Salto de 1°.1.1896 a 7.1.1899. Salto teve, com ele na prefeitura, em 31.12.1896, seu primeiro Código de Posturas (Lei n° 5). Em 1896 foi aprovado o 1° aumento do perímetro urbano de Salto: da Fábrica de Papel até o pontilhão da Estrada de Ferro Sorocabana, ia até a fábrica do Dr. Octaviano (Picchi); em linha reta, mais ou menos à altura da Avenida D. Pedro II atual, até o cemitério velho (Praça XV) e, deste, até o rio Tiête, guiando-se mais ou menos pela atual Rua 24 de Outubro. Entrava em vigor o IPTU. As casas foram numeradas e colocadas placas com os nomes das ruas.
  • 29. GENARO GHEZZI Oficializada pelo decreto 45/77 de 6.12.1977, quando os loteadores do Jardim Saltense tiveram intenção de homenagear famílias radicadas há muito tempo em Salto. Esta via fica entre a Avenida Brasília e a Rua Zalfieri Zanni. O italiano Genaro Ghezzi nasceu em 19.1.1903. Veio para o Brasil com nove anos e para Salto em 1923. Trabalhou na Brasital e na construção da Usina de Porto Góes. Mais tarde obteve o titulo de Projetista-Construtor-Licenciado junto ao CREA. Morreu em 27.8.1972. Projetou construções importantes na cidade, como, por exemplo a sede da Sociedade de São Vicente de Paulo. GENEROSO BIMONTI Como ocorreu com muitos outros vereadores, o decreto 13/82 do prefeito Jesuino Ruy deu nome deste a uma das ruas do Condomínio Fechado Zuleika Jabour. Fica entre as ruas Fernando de Fernandes e Henrique Milhassi. Bimonti nasceu em São Paulo em 5.10.1889 e faleceu em Salto em 3.12.1979. Era filho de imigrantes italianos, Miguel Bimonti e Michelina Tennelli. Casou-se com Maria Estrada. Jovem veio para o Interior, trabalhando em armazéns da fazenda Pimenta e Floresta. Em Salto trabalhou na Brasital por 30 anos, aposentou-se. Foi vereador em Salto de 1°.1.1948 a 31.12.1951. Presidente do Sindicato dos Têxteis em 1950/53; presidente da Conferência de Santa Teresinha quando de sua fundação em 23.7.1939. Tesoureiro do Círculo Operário de Salto de 1946 a 1952. HÉLIO STFFEN A Rua Roberto Rivelino foi extinta com a Lei 1.115, aprovada pela Câmara por sugestão da Comissão de Nomenclatura e sancionada pelo prefeito Pílzio Di Lelli em 11.11.1985, quando todas as ruas que haviam
  • 30. levado nomes de jogadores de futebol tri-campeões do Mundo no México em 1970 foram substituídas por outros nomes. A Rua Hélio Steffen começa na Rua Brasil, na Vila Romão, atravessa o Jardim Maria José e termina na Rua Francisco A. Teixeira, no Jardim Santa Teresinha. Esse ex-prefeito de Salto nasceu em Indaiatuba em 7.9.1923, vindo criança para Salto. Formou-se professor em 1950 e advogado bem mais tarde, em 1960. Foi locutor de rádio em Sorocaba e Rio de Janeiro; e de serviços de som público de Salto. Foi ator teatral. Fiscal de Renda do Estado em 1951, trabalhou na região de Dracena. Casou-se em 1958 com Haydée Leal Nunes. Foi eleito vereador em 9.11.1947, mas renunciou sem tomar posso no começo do ano seguinte. Eleito de novo, esteve na Câmara de 1.1.1952 a 31.12.1955 – foi prefeito de 1.1.1956 a 31.12.1959. De novo vereador de 1.1.1960 a 31.12.1963 e de 1.1.1964 a 31.12.1969. Faleceu em 26.12.1984 com 61 anos de idade. Entre outras coisas, em seu mandado de prefeito, foi construída a escola da Praça XV de Novembro e a variante entre a cidade e a Rodovia Marechal Rondom, além do asfaltamento da Estrada Velha Salto-Itu, que era de terra. Reformulou o jardim da Praça Doutor José Francisco Archimedes Lammoglia, dando inicio à construção da Concha Acústica. Implantou o Serviço de Água e Esgotos na Vila Teixeira. Adquiriu uma grande gleba de terra no Parque Bela Vista, para construir um núcleo de casas populares. Mas no mesmo terreno couberam muitas outras coisas: Casa do Menor, Casa do Albergado, Casa da Criança, a maior escola da cidade, a EEPG “Prof. Acylino do Amaral Gurgel”, o Parque Escola Prof. João B. Dalla Vecchia, o Posto de Saúde do Parque Bela Vista. Criou o Lanche Escolar. Viabilizou a implantação da E.T.A. Como empresário dedicou-se ao ramo de cerâmica vermelha desde 1957. Em 1977 recebeu a Cruz do Mérito Cultural no Grau de Cavalheiro-Comendador. HENRIQUE MILHASSI Ao Condomínio Fechado de Vivendas Zuleika Jabour, oficializando em 4.8.1982 foram dados nomes às ruas com o decreto 13/82 com predominância de nomes de ex-vereadores locais. A rua
  • 31. com o nome deste atravessa todo o Zuleika, de uma divisa a outra do loteamento. Milhassi nasceu em Salto em 1.10.1923e faleceu em Salto em 14.12.1972. Foi casado com Alice Gama Milhassi. Trabalhou muitos anos como pedreiro e depois como fiscal na Prefeitura Municipal. Entrou para a política em 1956, quando foi fundado o Diretório do PNT – Partido Trabalhista Nacional. Em 1959 foi candidato a vereador, cargo que exerceu de 1.1.1960 a 31.1.1964; foi presidente da Edilidade durante o ano de 1962. Durante seu mandato a Câmara Municipal trocou de séde. Deixou de reunir-se no mesmo prédio da Prefeitura, na Rua Dr. Barros Júnior (Colégio Dr. Barros), passando para o prédio de um Sindicato na Avenida D. Pedro II. Aposentou-se como Administrador do Cemitério Municipal. HENRIQUE VISCARDI DR. Esta rua foi oficializada em 6.8.1930 pelo então prefeito Hilário Ferrari. Começa na margem esquerda do rio Jundiaí, atravessa toda Vila Nova e o Jardim Barcela, terminando na Rua Mário de Andrade. É a rua, por assim dizer, que separa a cidade propriamente dita dos bairros localizados ao norte da mesma. Os saltenses só sabiam da parte da vida do Dr. Viscardi passada em Salto a partir de 1902, quando ele aqui chegou da Itália. Com a implantação do Museu da Cidade de Salto ficou sabendo de sua vida até aquele ano, através de uma edição especial do jornal “Fanfula”, de 1906, que num livro de mais de oito quilos, dava conta das atividades da colônia italiana no Brasil. Assim descobriu-se que o célebre médico italiano não tave reconhecido seu alto sentido humanitário apenas em Salto mas em toda a extensão de sua vida profissional. Henrique Viscardi nasceu em Milão em 1858, formando-se pela Universidade de Pavia em 1883. Foi dos primeiros a se oferecer para trabalhar na campanha contra o surto de cólera que atingiu toda a Itália em 1884, passando a dirigir um lazareto. Recebeu varias medalhas pelo seu trabalho como médico da Cruz Vermelha Italiana, durante a campanha da África, chefiando um grupo de médicos. Em Salto desde 1902, quando veio contratado pelo Dr. José Weissohn para
  • 32. cuidar da assistência aos operários da Societá Ítalo Americana, morou algum tempo no Hotel Saturno e enquanto construiu a “casa de pedra” ainda existente na Rua Monsenhor Couto. Aqui ficou conhecido como “médico dos pobres” e “médico das flores”. Prestou relevantes serviços à população de Salto. Manteve uma orquestra que nas festas religiosas tocava, com um coral, trazendo músicos e cantores de Itu. Faleceu em 13.12.1913, estando sepultado no cemitério local, contando sua tumba com um epitáfio escrito em italiano, no qual a população deixou expressa a grande dor que representou a sua morte. HERMENEGILDO MILIONI Começa na Rua 24 de Outubro e termina na Rua Paulo Malimpensa, no Jardim Donalísio. Foi oficializada em 19.1.1978 pelo decreto 2/78 do prefeito Jesuíno Ruy. Natural de Viterbo (Roma), “Gildo Milioni” nasceu em 17.12.1894, vindo para o Brasil com três anos de idade. No começo do século a família veio para Salto, dedicando-se a uma olaria, que, por exemplo, fabricou os tijolos usados na construção da Vila Brasital, erguida em 1922/24. Reuniu razoáveis conhecimentos de química como auxiliar de tinturaria daquela fabrica. Deixou a firma para trabalhar com seu pai o “Velho Roma”, numa chácara que ficou com o nome deste, e pelo qual também eram conhecidos os diversos produtos que fabricava em sua indústria vinícola. A propriedade passou às mãos de Gildo mais tarde, o qual conseguiu implantar ali um considerável parque industrial, com a colaboração dos filhos. Dedicou-se ao plantio de videiras e ao fabrico de apreciados vinhos. Foi um batalhador nos movimentos cívicos vividos pela cidade. Prestante, marcou suas atividades por um grande amor a Salto. HILÁRIO FERRARI Rua oficializada pelo decreto 11/80 de 19 de junho de 1980 do prefeito Jesuíno Ruy. No entanto já era conhecida por esse nome
  • 33. anteriormente, isto é, desde 26.6.1974, quando foi criado o Loteamento (decreto 29/74, do prefeito Josias Costa Pinto. Pelo primeiro decreto citado, o núcleo todo recebeu como denominação das vias publicas nomes de antigos prefeitos de Salto que ainda não tinham recebido essa homenagem. A Rua Hilário Ferrari começa na Rua Julio Lopes da Silva, outro ex-prefeito. Nome do loteamento: Parque Residencial Marechal Rondon. Hilário Ferrari nasceu a 13.2.1880, em Mântua (Itália). Veio para o Brasil com toda a família em 23.10.1887, como imigrantes, viajando no navio “Birmânia”. Foram para uma fazenda de Indaiatuba, onde Hilário cursou a escola primária, casando-se em 1°.12.1900 com Rosa Patucci. O casal teve 13 filhos. Em 1904 Hilário veio para Salto, no bairro Buru. Destacou-se na lavoura e na pecuária. Mudou para a cidade com a família em 1912, participando de sua vida política, social e econômica. Instalou uma grande casa comercial no centro da cidade, mais tarde repassada a seu filho Roberto. Foi contratado pelo Governo do Estado para dirigir a construção da estrada velha entre Salto e Indaiatuba; teve propriedade no Bairro da Estação, onde hoje estão os núcleos Bairros da Estação e Jardim Itaguaçu. Foi diretor dos clubes esportivos Ítalo F.C., Corinthians S.A.C., A.A. Saltense, Guarani S.A.C. e C.R. Estudantes. Foi fundador e primeiro presidente da S.I.R. Ideal. Como político foi eleito vereador, exercendo o cargo de 15.11.1920 a 15.1.1929 e de 15.12.1929 a 15.1.1932. Com a desistência do prefeito José Almeida Campos assumiu a prefeitura em 15.1.1927, cargo do qual foi deposto em 30.10.1930 pela Revolução de Getúlio Vargas. Foi reconduzido ao cargo de prefeito em 30.6.1938, deixando-o mais uma vez em meio do mandato, em 31.1.1939, a partir de quando não se permitiu mais que estrangeiros fosse prefeitos. Hilário Ferrari faleceu em 8.9.1968. HUMBERTO SPERONI FILHO No Condomínio Fechado Zuleika Jabour predominam ruas com nomes de ex-vereadores. Esta fica entre as Ruas Luiz Tito Vanucci e Fernando de Fernandes. Foram oficializadas com o decreto 13/82. “Betinho” nasceu em Salto aos 7.10.1929 e faleceu em Salto aos 10.2.1966. Era casado com Iolanda Roveri. Fez o primário no G.E.
  • 34. Tancredo do Amaral. Trabalhou na Fundição da Brasital, no Banco Mercantil de São Paulo – Agência de Salto e mais tarde foi funcionário publico (fiscal de obras). Em 1960 foi presidente do Guarani S.A.C., em que se destacou também como jogador. Marcou o único tento de seu clube em 1°.5.1949, quando da inauguração do Estádio do “Bugre”, num amistoso contra o Mogiana, de Campinas. Suplente de vereador pelo TN, exerceu a vereança de 17.8.1960 a 5.4.1961, em lugar do titular, em licença. ISAAC DE MOURA CAMPOS Existe oficialmente desde 21 de novembro de 1962 por decreto de Vicente Scivittaro em sua segunda gestão à frente do Poder Executivo de Salto. Ela começa na Rua Bernardinho de Campos e termina na Rua Hermes da Fonseca. Na prática separa a Vila Nova dos bairros periféricos, como Jardins Sontag, Brasil e Bandeirantes. Margeia o antigo “Buracão”, onde atualmente se encontra o Centro Esportivo. Isaac era um humilde mestre-pedreiro na Societá Ítalo Americana. Mas um grande músico e ardoroso esportista, chegando a ser diretor da Banda Musical Saltense e do Guarani F.C. um time de futebol que existiu em Salto entre 1908 e 1910. foi um elemento muito útil à coletividade saltense nas duas primeiras décadas do século XX, desempenhando o cargo de vereador de 15.1.1911 a 15.1.1914. ITÁLIA MANFREDINI Por sugestão da Comissão de Nomenclatura de Ruas, a Câmara Municipal aprovou uma lei que recebeu o n° 1818/90 e foi sancionada em 22.11.1994 pelo prefeito Jesuino Ruy, oficializando-se esta rua, que começa numa e termina noutra praça de retorno no interior do Núcleo Industrial Alert, com acesso pela Rua Attílio Bombana. Itália Manfredini nasceu em Salto em 28.3.1907. freqüentou o G.E. “Tancredo do Amaral” logo que este foi construído. Foi uma líder dos movimentos juvenis. Entrou para a Brasital em 1921, dela saindo
  • 35. em 1949 como contramestre de tecelagem. Continuou líder na fábrica e em outros setores. Presidente da Pia União das Filhas de Maria, colaborou com o pároco em várias campanhas e naquela de construção da Nova Matriz. Foi pioneira nas lutas sindicais da cidade, que culminaram com a fundação do primeiro sindicato operário de Salto em 11.11.1932. Ajudou a fundar o Círculo Operário. Uma das primeiras funcionárias do Centro de Saúde de Salto, ali aposentando-se em março de 1977. com o fim da Pia União, filiou-se ao apostolado da oração. Com grande talento artístico e personalidade, organizou e liderou durante muitos anos, os grêmios teatrais de Salto, notadamente o “Santa Ignez”, fundado em 1930. Contracenou com os melhores artistas locais durante três décadas. Vítima de um acidente de trânsito faleceu em Itu em 27.4.1990. JANUARIO MANOEL CAROLA No Condomínio de Vivendas Zuleika Jabour, criado em 4.8.1982 (decreto do prefeito Jesuino Ruy), predominantemente as ruas recebem nomes de ex-vereadores, como esta, que começa na Avenida José Maria Marques de Oliveira e termina na Rua do ex-vereador Zelino Moschine. “Nenê Carola”, nasceu em Salto aos 8.2.1924 e morreu na mesma cidade em 29.6.1979. Casou-se com Ignez Perazzo em 27.5.1945. Frequentou o Grupo Escolar Tancredo do Amaral. Trabalhou como barbeiro no “salão” do pai, Afonso Carola e depois em atelier próprio, como cabeleireiro e fotógrafo profissional. Foi diretor do Guarani S.A.C. em 1941. Colaborou nos jornais “Liberal” e “Taperá” de 7.9.1949 até sua morte. Foi vereador na Câmara Municipal de Salto de 1965 a 31.1.1969. JOÃO ALMEIDA CAMPOS No Parque Residencial Rondon predominam ruas com nomes de ex-prefeitos, oficializadas em diversas épocas. Esta, que fica entre as
  • 36. Ruas Laffayete Brasil de Almeida e Régolo Salesiani, o foi pelo decreto 11/80 do prefeito Jesuino Ruy. A 4ª Câmara Municipal de Salto foi eleita para o período de 7.1.1902 a 7.1.1905. Este Almeida Campos foi intendente (prefeito) até 7.1.1904. Durante seu mandato, em junho de 1902 Salto recebia a primeira oferta de instalação de luz elétrica. Em agosto do mesmo ao a Rua do Porto passava a chamar-se Rua José Weissohn. Iniciava-se a luta para a construção de uma cadeia pública e do paço municipal. A edilidade votava uma Lei autorizando a doação de cem mil réis “para ajudar Santos Dumont a prosseguir nas suas experiências espaciais em Paris...” JOÃO BAPTISTA CHAGAS O referido decreto 11/80 denominavam também esta via no “Marechal Rondon”. Fica entre as Ruas João moura Campos e Hilário Ferrari. Chagas sucedeu a Laffayete como prefeito em Comissão, de 28.2. 1936 28.5.1936. Nesse tempo, o Conselho de Consultores, além dele, tinha Luiz Salvadori e Laerson de Almeida Souza como Membros. JOÃO BAPTISTA CRUZ Outro ex-prefeito lembrado como nome de rua com o decreto 11/80. Fica no “Marechal Deodoro”. Começa na Rua do mesmo nome e termina na Rua Hilário Ferrari. Deve ter sido o prefeito que por menor espaço de tempo esteve à frente da administração local: 28.7.1912 a 8.8.1912.
  • 37. JOÃO BAPTISTA DALLA VECCHIA Com o decreto 13/82 (J. Ruy) foram dados os nomes de ex- vereadores no Condomínio Fechado Zuleika Jabour. Esta via começa na Rua João B. Milioni, outro vereador de Salto. O Professor Dalla Vecchia nasceu em Itu em 25.9.1896. Com os pais foi para a Itália em 1906, começando lá o curso primário, terminando em 1912. De novo no Brasil veio para Salto 1919. No ano seguinte casou-se Dalla Vecchia com Gilda Baldin. Trabalhou como mestre (auxiliar) até 1930. Em 1°.4.1931 assumiu a direção da Escola Anita Garibaldi, mantida pela Brasital S/A. onde encerrou suas atividades em 31.12.1968, quando se aposentou. Cooperou em muitos movimentos paroquiais, como a construção da Matriz e dirigindo várias entidades religiosas. Foi musico da Banda Musical “Giuseppe Verdi”, vindo depois de extinta esta, a ser um dos fundadores da União Musical “Gomes Verdi” em 9.7.1939, desta sendo regente por muitos anos. Foi vereador de 28.5.1936 a 30.1.1937 e de 1°.1.1948 a 31.1.1951. Foi vice- prefeito de Vicente Scivittaro (1960/63). Recebeu da Câmara Municipal o título de “Cidadão Saltense”. Uma Escola Municipal do Parque Bela Vista leva também o seu nome. Faleceu em 20.5.1981. JOÃO BATISTA DE MELLO É outro vereador que tem seu nome numa rua do “Zuleika”, como outros vereadores. Esta rua começa na Rua Alberico de Oliveira. João de Mello nasceu em Capivari em 3.11.1911. Faleceu em Salto em 16.8.1962. Foi casado com Maria Margarida de Mello. Veio jovem para Salto, onde trabalhou na Fábrica de Papel, atividade na qual se aposentou. Foi confrade vicentino e membro dos círculos operário e católico. Presidiu o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Papel, de 23.2.1958 a 1960. Foi vereador Municipal de 1°.1.1948 a 31.12.1951.
  • 38. JOÃO BATISTA MILIONI Também fica no “Zuleika”, onde as ruas têm nomes de ex- vereadores. Vai da Rua Luiz Tito Vanucci à Rua Fernando de Fernandes, dois outros ex-vereadores. Milioni nasceu em Salto em 23.6.1914, falecendo em 11.11.1978. Casou-se com Ana Teixeira em 22.5.1937. Estudou no “Tancredo do Amaral” e no Ginásio D. Bosco em São Paulo, fazendo depois um curso de contabilidade. Trabalhou por algum tempo na Brasital. Como comerciante foi sócio de Adélio Milioni e depois de Francisco Arruda Teixeira de 1946 a 1953. Então teve um armazém de material de construção com João B. Teixeira, empresa continuada por seus filhos. Foi diretor da A. A. Saltense. Vereador à Câmara Municipal de Salto de 1°.1.1952 a 31.12.1955 e de 1°.1.1960 a 31.1.1964. JOÃO DOTTA Outro ex-vereador que dá nome à rua no Condomínio Fechado Vivenda Zuleika Jabour, oficializada com o decreto 13/82, 4.8.1982 (Jesuino Ruy). Começa na Rua João B. Milioni e vai até uma praça de retorno. Dotta nasceu em Salto em 2.2.1918, casou-se com Regina Maschietto em 28.3.1950 e morreu em Indaiatuba em 16.3.1967. Estudou no “Tancredo” e na “Anita Garibaldi”. Foi diretor do C.R. Estudantes Saltenses e do Guarani S. A. C. Comerciário, trabalhou no armazém do pai (Esquina Floriano com Mons. Couto), acabando por ter sua própria mercearia. Foi vereador em Salto de 1°.2.1948 a 31.1.1951. Em 1953 passou a residir em Indaiatuba onde também foi comerciante (Frigorífico Maristela) e vereador.
  • 39. JOÃO GALVÃO BARROS FRANÇA A Comissão de Nomenclatura sugeriu a inclusão deste ex-prefeito como nome de rua no Bairro da Estação (Residencial Rondon). O prefeito Jesuino Ruy incluiu no decreto 11/80. Fica entre a rua com o nome do famoso sertanista e a do ex-prefeito Hilário Ferrari. A Câmara Municipal com mandato de 7.1.1904 a 6.1.1905, com Galvão na Prefeitura, teve proposta para que a cidade fosse dotada de luz elétrica: da Cia. De Força e Luz, em 1904. Nesse ano, pela primeira vez, a Câmara realizou uma sessão solene em comemoração à independência do Brasil. Começou ao meio dia com passeata cívica, descerramento da foto do presidente do Estado, finalizando com “Te Deum” na Matriz. À noite as duas bandas deram concerto, uma Praça Paula Souza e outra no Largo da Igreja Matriz. JOÃO JABOUR Começa na Avenida Brasília e termina na Rua Ápia, no Condomínio que leva o nome desse ex-proprietário de Haras em Salto, oficializada em 11.12.1979, com outras que lembram Itália: Friuli, por exemplo. (Decreto 37/79). João Jabour nasceu no Distrito de Providência, Município de Leopoldina-MG em 22.1.1906 e faleceu em 7.2.1982. Foi casado Com Zuleika Domingues, sua presença em Salto foi marcada pelo grande interesse na criação de cavalos puro sangue, quando adquiriu o Haras João Jabour, desmembrado do Haras São Luiz. Descendente de Libaneses. Exportador de café, tornou-se maior acionista individual do Banco do Brasil. Com seu irmão Abrahão fundou o Bairro Jabour no Rio de Janeiro. Ambos trabalhavam com seu pai num armazém montado em casa, vendendo roupas e café. Mudaram-se posteriormente para o Rio, onde fundaram a Jabour Exportadora, cujo sucesso faz parte da história do café no Brasil, chegando a ser maior exportadora de café do mundo.
  • 40. JOÃO MOURA CAMPOS Entre os vários ex-prefeitos que dão nome a rua no Bairro da Estação, figura este ex-coletor Estadual de Salto. Fica no Residencial Parque Rondon, entre as ruas Régolo Salesiani e João G. de Barros França. Foi oficializada por Jesuino Ruy em 1980. O mandato de João Baptista Ferrari esteve interrompido de 24.4.1945 a 31.12.1947, tempo que assumiu a Prefeitura este Moura Campos. A transferência de cargo foi feita em São Paulo no palácio do Governo do Estado perante numerosa caravana de saltenses. Ele também foi membro do Conselho Municipal de Geografia com posse em 10.10.1938. JOÃO SCARANO Com a extensão de apenas uma quadra, esta rua, uma travessa da Rua Albuquerque Lins, foi criada em 3.1.1967. Agora está praticamente no Centro da cidade, ligando aquela rua à Rua Dr. Euclides Carvalho Nogueira, onde começava a Chácara Vendramini. O construtor João Scarano nasceu na Itália em 31.8.1883, vindo para Salto em 1902. Trabalhou como pedreiro na antiga Sociedade Ítalo-Americana. Passou para a Brasital quando esta foi criada em 1919, como engenheiro provisionado. Dirigiu todas as construções tanto na fábrica de tecidos como na de papel, ale das casas da Vila Brasital, do Porto Góes, da Barra, o prédio da creche da Brasital (INSS). Fora da Brasital dirigiu a construção da Matriz de Salto e da Igreja de São Benedito, da Vila Vicentina, do Abrigo de Velhos. Pertenceu praticamente a todas as entidades da cidade em seu tempo. Foi, com outros, fundador da Cooperativa Operária Saltense, da S.I.R. Ideal, do Corinthian Saltense, no Ítalo F. C., da Corporação Musical Gomes Verdi. Vereador de 14.7.1929 a 30.10.1930. Faleceu em 15.2.1964.
  • 41. JOAQUIM ARRUDA SONTAG Esta rua fica próxima a outras que levam nomes de ex-vereadores no Condomínio Fechado Village Zuleika Jabour. Começa numa praça de retorno e termina noutra. Natural de Salto, onde nasceu em 2.11.1916, fez o curso primário no “Tancredo do Amaral” e o Ginasial em Itu. Foi ao mesmo tempo pecuarista, lavrador e industrial além de tomar parte em vários setores de atividades. Casou-se em 15.7.1950 com a prof. Antonieta Boldrin Sontag. Foi um dos fundadores do jornal “O Liberal” em setembro de 1949. Sócio fundador do Rotary Club de Salto, falecendo quando exercia o cargo de presidente desse clube, em 27.3.1979. Foi membro fundador do Clube de Campo Saltense (e seu presidente de 1972 a 1976) e da Cooperativa Agrícola de Salto. Militou na política presidindo o PSD, pelo qual, em coligação com a UND e o PSP foi candidato à vice-prefeitura de Salto na eleição de 14.10.1951. Na eleição de outubro de 1959 foi eleito suplente de vereador vindo a ocupar uma cadeira no Legislativo. Foi sócio fundador da ACIAS em 4.11.1964. Praticou esportes no C.R. Estudantes Saltenses. Morreu tragicamente num acidente de trabalho em sua cerâmica. JOSÉ AMADEU MOSCA Esta rua está entre as nove criadas em 19.11.1972 pelo prefeito Jesuino Ruy pelo decreto 42/72. Começa na Rua Egídio Bianchi e termina na Rua Vicente Donalísio, abrangendo parte da Santa Lúcia e parte do Jardim Donalísio. Oficializando uma rua com o nome de Amadeu Mosca, a Administração saltense pretendeu, de um modo geral, atingir a todos quantos, no passado elevaram bem alto no nome da cidade nos esportes, notadamente no futebol. Amadeu mereceu porque foi, durante muitos anos apontado como ídolo da população. Começou a ganhar destaque no antigo Guarani, em 1915, transferindo-se para o Espanha, de Santos em 1918 e sagrando-se campeão por aquela cidade. Em 1919, fundando-se aqui o ítalo F.C. Amadeu passou a integrá-lo.
  • 42. Mas no ano seguinte foi jogar no São Bento da capital, ficando até 1925, ano em São Bento da capital, ficando até 1925, ano em que se sagrou campeão paulista. Em 1926 voltou para Ítalo, passando depois a defender o Fortaleza, de Sorocaba e voltando em 1930 para Salto, encerrando sua carreira desportiva no Corinthians Saltense em 1936. Mais tarde foi técnico da A.A. Saltense. JOSEANO COSTA PINTO A Rua Wilson da Silva Piazza tricampeão de futebol pela seleção brasileira foi extinta com a Lei 1.115 de 11.11.1985, sancionada pelo prefeito Pílzio Di Lelli. A rua desaparecida havia sido oficializada pelo prefeito Jesuino Ruy com a Lei n° 20 de 9.7.1970. Começa na Rua Vicente de Carvalho na Vila Progresso e termina na Rua dos Eucaliptos, na Vila Flora. Joseano nasceu em Salto 7.1.1930. Cursou o “Tancredo do Amaral” de Salto e o “Regente Feijó” de Itu e o “Normal” Formando-se professor na mesma cidade em 1949. Entrou para o funcionalismo público estadual em 1951, exercendo o cargo de exator em diversas cidades. Casou-se com Romilda Merlin em 14.9.1950. Foi vereador de 1°.1.1952 a fevereiro de 1957 e, de novo, de 1°.1.1960 a 31.12.1963, presidindo o Legislativo em 1953, 1954 (renunciando) e 1955. Eleito prefeito, tomou posse em 1°.1.1964, governando a cidade até 31.1.1969. Voltou à Câmara de 1°.2.1969 a 31.1.1973. Como prefeito dedicou-se às causas da Educação, como a construção do Parque Escola do Parque Bela Vista, dos anexos co Colégio Paula Santos, do Tancredo do Amaral e do Cláudio Ribeiro da Silva, além de várias dependências da Escola Industrial. Construiu diversas praças: XV de Novembro, Saudade, São Benedito, Santa Lúcia e Ângelo Telesi. Dotou a cidade de iluminação a gás de mercúrio. Urbanizou o recinto da antiga caixa d‘água, construiu o Restaurante do Salto. Terminou a construção do Matadouro da Vila Teixeira (Guarda Municipal). Deu início à construção de nova adutora e da ETA. Conseguiu a construção de 50 casas populares no Parque Bela Vista. Procedeu a iluminação interna do Cemitério Municipal. Trouxe para Sato a Caixa Econômica Federal. Construiu prédio para o Departamento de Profilaxia da Lepra e para uma estação repetidora de TV. Duas coisas marcaram sua administração: oficializou nomes de
  • 43. mais de 90 ruas em diversos bairros, que eram conhecidas por números e arborizou as ruas da cidade. Foi um dos últimos presidentes da Cooperativa Operária Saltense. Faleceu em 3.3.1981. A cidade tem uma escola com seu nome: a EEPG “Prof. Joseano Costa Pinto” no Jardim N.S. do Monte Serrat. JOSÉ BAPTISTA AGUIAR Outra rua do Condomínio Zuleika Jaboure, por conseguinte, com nome de ex-vereador (decreto 13/82 – Jesuino Ruy). Esta começa numa e termina noutra divisa do mesmo loteamento. Corre entre as ruas Nicolino Grenci e Roque Leonel Arpi, como elas, atravessando a Rua João B. Dalla Vecchia, todos ex-vereadores também. Filho de Serapião e Francisca de Aguiar, José Baptista nasceu em Rio das Pedras em 20.12.1905, freqüentando o G.E. Barão de Serra Negra e, em seguida, a Faculdade de Odontologia de Pindamonhangaba-SP, onde completou estudos. Veio para Salto em 1941, casando-se nesse mesmo ano com Maria do Carmo Valente Lopes. Teve uma clinica odontológica em Salto até 21.11.1969, quando faleceu. Foi associado da S.I.R. Ideal e da A.A. Saltense. Na política, foi vereador de 1°.1.1960 a 31.1.1964, presidindo o Legislativo nos anos de 1960 e 1963. JOSÉ DE ALMEIDA CAMPOS Oficializada também com o decreto 11/80 de 19.6.1980 do prefeito Jesuino Ruy, que deu nomes de ruas e homenagem a ex- prefeitos de Salto. Fica no Parque Residencial Marechal Rondon, entre as Ruas Júlio L. da Silva e Régolo Salesiani. A 12ª Câmara Municipal de Salto foi eleita para o período de 15.1.1926 a 15.1.1929. José de Almeida Campos ocupou o cargo de prefeito apenas um ano, ou seja, até 15.1.1927. Em 1926 Salto teve a maior epidemia de vítimas fatais. Foi construída uma nova ponte de
  • 44. madeira sobre o rio Jundiaí, ligando a cidade à estação da Estrada de Ferro. JOSÉ DE ALMEIDA TEIXEIRA Originalmente oficializada em 21 de novembro de 1962 pelo prefeito Vicente Scivittaro, quando então ia apenas até a Avenida D. Pedro II, com início na Rua Joaquim Nabuco. Hoje termina na rua Oswaldo Aguirre, no jardim Maria José, anteriormente chamada Rua Jair Ventura Filho, tricampeão do mundo em 1970. José de Almeida Teixeira era um proprietário de terras na Vila Teixeira; cidadão estimado, mereceu que seus conterrâneos dessem seu nome à uma via da cidade, na região em que residia e tinha terras. JOSÉ ARRUDA MELLO Em 7 de julho de 1976 o decreto 10/76 do prefeito Josias Costa Pinto criava novo loteamento na antiga Chácara Monterrúbio. O local passou a ter o nome de Jardim Brasil. Conhecido como “Escrivão da Coletoria Federal”, “Zé de Mello” participou ativamente da política local. Foi prefeito durante o triênio da 10ª Câmara Municipal, de 5.1.1920 a 15.1.1923 e nos três anos seguintes, isto é, até 15.1.1926, quando terminou o mandato da 11ª Câmara, ou seja, seis anos ao todo. Nesse tempo, a Brasital construiu a sua Vila Operária. Em 1921, a Prefeitura comprou a casa da Rua Dr. Barros Júnior, onde instalou o Paço Municipal. Em 1924, decretava o primeiro racionamento e o primeiro tabelamento de preços de gêneros de primeira necessidade, escassos no comércio local por causa da Revolução de 1924. Foi construída a Usina de Porto Góes, terminada em 1927. Durante seu mandato em 21.1.1920 a antiga Avenida Benjamim Constant passou a chamar-se avenida D. Pedro II e, foi oficializada a Rua José Revel. Em 1931, José de Mello foi presidente da S.R. Ideal.
  • 45. José de Mello deixou de ser nome da rua no Jardim Brasil para ir sê-lo no lugar onde era a Rua Gerson de Oliveira Nunes (por disposição da Lei n° 1.115 de 11.11.1985), isto é, vai da Rua Júlio de Mesquita até a Rua Luiz Gentile, no Parque Glória. JOSÉ DE ARRUDA SONTAG Em 22 de junho de 1976 o prefeito Josias Costa Pinto criou um novo loteamento na antiga “Chácara da Mariquinha do Portão”. Esta rua começa na Rua Marechal Deodoro (Jardim Sontag), local que fica entre o Clube de Campo Saltense, a Cerâmica São Bento e a Chácara Roma. Tem ruas com nomes de pedras preciosas, além desta com o nome do ex-proprietário, que faleceu em 11.2.1922, aos 30 anos de idade, quando era vereador. Fora eleito para o triênio 15.1.1920 a 15.1.1923. JOSÉ GALVÃO Antigamente denominada Rua Alegre (desde 1856 pelo menos), esta rua foi oficializada com o nome atual em 1 ° de julho de 1908. Tem inicio na Rua Marechal Deodoro e Termina na Praça Doutor José Francisco Archimedes Lammoglia, atravessando apenas as ruas Floriano Peixoto e Prudente de Moraes, todas no centro velho da cidade. Natural de Itu, onde nasceu em 19.1.1834, o Dr. José Galvão de França Pacheco Junior, foi o pioneiro da instalação da industria têxtil em Salto, montando a primeira fábrica de tecidos, a “Fortuna”, entre 1873 e 1875, num loca bem próximo à Cachoeira, dotando-a de uma turbina tocada a água. Essa fabrica, com aquela do Dr. Barros e a de papel, do Dr. Melchert, veio a ser parte do conglomerado industrial conhecido por Brasital, em 1919. Foi um benfeitor da pequenina Salto de então. Faleceu em 30 de março de 1889 e foi a própria população que solicitou, num abaixo-assinado, que seu nome fosse dado àquela rua. Na oportunidade do centenário de sua morte, um movimento
  • 46. denominado “Grupo Patrimônio e Memória de Salto” promoveu, no dia 31 de março de 1989, um debate sobre a vida e a obra do grande empresário. JOSÉ MARIA MARQUES DE OLIVEIRA A antiga estrada municipal que ligava a cidade ao Buru foi oficializada como Avenida, em 2 de agosto de 1982, pelo prefeito Jesuino Ruy, desde o trevo de contorno próximo ao Hospital Municipal (Avenida Getúlio Vargas). Era conhecida como SLT – 161. Uma das mais extensas vias publicas de Salto, prosseguindo mesmo depois da encruzilhada da capela de N.Sra. das Neves, rumo a Elias Fausto. Atravessa a Vila Norma, o Jardim São Judas Tadeu, o Piccolo Paese, o Condomínio Fechado Haras São Luiz etc. O Maestro Zequinha Marques nasceu em Salto em 29.12.1893, onde faleceu em 11.2.1981. Estudou nas Escolas Isoladas de Salto. Alfaiate, viveu muito mais para a música. Já em 1904 aprendia a tocar bandolim. Dez anos depois era professor de música. Em 1916 tocava baixo na “Banda Brasileira”, mas em 1918 formava a sua própria banda, que dura três anos. Casou-se em 3.12.1921 com Emma Donatto. Foi um dos fundadores da S.I.R. Ideal e da Lira Saltense, tocando também na Orquestra Itaguaçu. Dirigiu por mais de 40 anos o Coro Oficial da Matriz e a famosa orquestra que brilhantava as festas mais importantes da paróquia. Esta lhe prestou significativa homenagem em 3.9.1977 “Regina Coeli”. Zequinha exerceu outros cargos, como o de Juiz de casamentos, nomeado em 28.4.1950 mas em que funcionava desde 1938. Deixou esse posto em 2.6.1979. Como compositor escreveu quatro Missas, muitos tríduos, novenas, ladainhas, marchas, hinos sacros, cerca de 40 músicas as mais diversas, como dobrados, marchas, maxixes. Seu acervo artístico foi doado ao Museu Cidade de Salto, inaugurado em 3.12.1991. O centenário de seu nascimento foi comemorado com várias solenidades, no Conservatório, no Teatro Verdi, na Câmara Municipal e na Matriz de N. Sra. do Monte Serrat à qual grandes serviços prestara.
  • 47. JOSÉ NASTARI Esta rua do Parque Residencial Marechal Rondon, como todas as demais do núcleo recebeu o nome de um ex-prefeito de Salto. Ela começa na Rua Marechal Rondon e termina na Rua José Almeida Campos. Nastari ocupou o cargo de chefe do Executivo saltense de 15.1.1910 a 14.1.1912. Foi ele quem recebeu, em 1910, da Sociedade ítalo Americana, dona da duas fábricas de tecidos à beira do Tiête, a primeira proposta para construir o mirante da cascata. JOSÉ OLIVEIRA GIL Oficializada pelo decreto 45/77 de 6.12.1977 do prefeito Jesuino Ruy. É uma pequena rua do Jardim Saltense, mal chegando a cem metros. Vai desde a divisa da Vila Norma em direção à estrada de Elias Fausto. José de Oliveira Gil nasceu em Salto aos 20.2.1899. Estudou numa das Escolas Isoladas então existentes. Gostava de futebol, chegando a comandar uma Equipe do Guarani Saltense. Presidiu a Comissão de construção da Igreja de São Benedito e outra que instalou o relógio da Igreja Matriz de N.S. do Monte Serrat. Foi presidente do Guarani em 1947/49 em 1952 e 1964. Faleceu em 1972. JOSÉ REVEL Com a construção da Vila Brasital entre os anos de 1921 a 1924, foi aberta uma nova rua paralela à Avenida D. Pedro II. Em 2.3.1923 essa via foi oficializada com o nome de José Revel, um diretor daquela empresa. A rua prosseguiu com o mesmo nome quando teve uma continuação em direção à Vila Teixeira, após o campo do Ítalo F.C. (A.A. Saltense atual). Essa continuação – interrompida pela praça de esportes citada, trocou de nome em 11.11.1985 – quando passou a chamar-se Rua dos Expedicionários Saltenses. A Rua José Revel
  • 48. começa na Rua Marechal Deodoro e termina na Rua dos Expedicionários Saltenses. A Rua José Revel começa na Rua Marechal Deodoro e termina na Rua Itapiru. O Cav. José Revel veio da Itália em 1909 como Conselheiro Delegado da Sociedade Ítalo Americana. Era o maior acionista da Empresa, que, além das fabricas de Salto, as tinha na Argentina e no Chile. Quando tudo passou ao domínio de outro grupo acionário, surgiu a Brasital em 1919; revel foi seu primeiro presidente, ficando no cargo até fins de 1923, quando foi sucedido por outro italiano, Bruno Belli. Revel deu o impulso inicial para que a Brasital se tornasse uma grande potência industria. JOSÉ RONCOLETA Começa na Rua Quintino Bocaiúva e termina na Rua General Glicério. Fica na Vila Henrique. “Lubra”, pseudônimo de José Roncoleta, é a junção das primeiras sílabas dos nomes de seus pais: LU (de Luiz) e BRA (de Brasília), nasceu em 27.1.1909. Cursou o “Tancredo do Amaral”. Em desenho era o primeiro aluno da classe do professor Paula Santos. Aprendeu música com Zequinha Marques, tocando violino. Mas decidiu-se pela pintura. Ingressou no Colégio Sagrado Coração de Jesus, em São Paulo. Aperfeiçou-se em desenho com o professor Demétrio L. Blakman, que morava em Itu, indo, depois de voltar para Salto, morar com ele. Lecionou no “Cesário Motta” por um ano. Com 17anos abriu uma escola de desenho e pintura em S. Paulo. Em 1928 expôs na Casa Alemã. Casou-se com Lídia Novelli, mudando-se para Santos, onde montou sua escola de Galeria Permanente. Foi sócio fundador da Associação Santista de Belas Artes, da qual foi presidente por muitos anos e sócio benemérito por relevantes serviços prestados às artes. Em 1969, doente, voltou para São Paulo, onde abriu um atelier de pintura e desenho. Veio para Salto e logo depois foi para um hospital em São Paulo, falecendo em 25.1.1973.
  • 49. JOSÉ WEISSOHN Esta via publica de Salto foi oficializada com esse nome em 1902. Antes disso chamava-se Rua do Porto, desde 1856, quando uma comissão nomeada pela Câmara De Itu opinara pela manutenção dos nomes pelas quais elas eram conhecidas na pequena povoação do Salto. Estendia-se, então, desde o Porto das Canoas, existentes em frente à “Ilha do Padre Ferraz”, depois conhecida por “Ilha do Chico Turco” e atualmente por “Ilha Grande”, até o Largo Paula Souza. Fica bem no centro antigo da cidade. Hoje diz-se que começa na Praça Doutor José Francisco Archimedes Lammoglia (em frente à Praça Paula Souza) e termina na Praça Antônio Vieira Tavares. Em 1902 era Independente (prefeito) de Salto João de Almeida Campos, um dos componentes da Câmara Municipal. O industrial José Weissohn, um engenheiro chegado da Itália adquiriu as duas primeiras fábricas de tecidos de Salto, a Fortuna e a Júpiter, construídas pelo Dr. José Galvão e pelo Dr. Barros Júnior. Embora as repassasse à Societá Ítalo Americana continuou como um de seus diretores, residindo no Chalé da Gerência, uma mansão existente com esse nome no interior da Brasital ainda nos dias de hoje. Em troca de parte da rua que passou a pertencer à empresa, a antiga Societá construiu a ponte pênsil, para dar livre trânsito à população, acostumada a Weissohn foi um dos elementos que intervieram no caso, em muito concorrendo para a sua de sua época pela grande benemerência e trato humano que dispensava a seus auxiliares e ao povo em geral. Até trouxe da Itália um médico, o Dr. Henrique Viscardi, para cuidar da saúde de seus operários e do povo em geral. JOTA SILVESTRE Fica no loteamento Alberto Cintra, começando na rua Anselmo Duarte. Foi oficializada em 19.11.1972 pelo prefeito Jesuino Ruy (decreto 42/72) na ocasião em que outros dois saltenses vivos, artistas (Anselmo e Gaó), também fora agraciados com nomes em ruas. Filho de imigrantes italianos, José Silvestre nasceu aqui em Salto, a 14.12.1922. Desde garoto tinha tendência para radialista, sendo
  • 50. locutor de um cinema em Salto (“Ruy Barbosa”) de propriedade de sua família. Estreou na Rádio Bandeirante em São Paulo, passando depois para a Rádio Nacional, do Rio de Janeiro. Foi locutor, produtor, diretor, e ator de novelas. Lançou o programa “O Céu é o limite”, que o consagrou nacional e internacionalmente. Teve destaque como jornalista na Revista “O Cruzeiro” e em jornais de São Paulo e do Rio. Editou livros na Flórida-USA, onde residiu muito tempo. Todo esse conhecimento adquirido valeu-lhe a direção da Radiobrás, órgão oficial criado para organizar e decidir as atividades do Rádio em todo o território nacional. JOVINIANO DE SOUZA FREIRE Atendendo sugestão da Comissão de Nomenclatura de ruas a Câmara Municipal aprovou nomes de ex-prefeitos para o Residencial Parque Marechal Rondon. Jesuino Ruy, prefeito, sancionou então o decreto n° 11/80 em 19 de junho de 1980. Essa via liga duas outras: José Nastari e João Galvão de Barros França – Ambos ex-prefeitos. Com a esposa Antônia de Almeida Souza, Joviniano constituiu numerosa família. Durante décadas manteve uma farmácia na Rua Dr. Barros Júnior. Exerceu a profissão como um sacerdócio. Foi benemérito da paróquia: doou o maior sino ainda nela existente, seus nomes aparecendo no bronze como “padrinhos”. Joviniano gostava de política mas seu nome figurou pouco nela, porém num período muito importante: com a dissolução da 13ª Câmara em 30.10.1930 as cidades brasileiras passaram a ter prefeitos-interventores nomeados pelo governo federal. Até que chegasse o Major Garrido, a cidade foi governada por uma Junta Governativa Provisória. Joviniano foi um de seus membros mais ativos, tendo seu trabalho ligado à segurança, como Delegado de Policia. Foi quando ele também doou um sino à paróquia. Mas esta era da Delegacia, e até então batia diariamente ás 20 horas e aos domingos às 12 horas, para que o comércio local encerrasse atividades. Seu estabelecimento era o ponto de reunião das mais importantes figuras da cidade, como prefeitos, delegados, coletores, diretores de escolas e de fábricas, e até do pároco João da Silva Couto. Joviniano faleceu em 10.2.1946.
  • 51. JÚLIO LOPES DA SILVA FRAGOSO Entre outras ruas de ex-prefeito fica esta, oficializada em junho de 1980 no Parque Residencial Marechal Rondon. No triênio de 7.1.1905 a 7.1.1908 o Dr. Barros ocupou o cargo de prefeito até 5.11.1906. Julio completou o mandato. No seu governo, o Dr. Octaviano Pereira Mendes Acabou de construir a Usina das Lavras. Em 19.1.1906 a Vila de Salto era elevada à categoria de cidade, continuando, porém como Salto de Itu. A luz elétrica foi inaugurada em 7.9.1907. Salto tinha 6.000 habitantes, 700 casas, 13 ruas, 2 praças e 2 cemitérios, varias escolas isoladas e particulares, com “11 cadeiras”. Em 1905 foi construída a “fabrica nova”. JUSTINO COSTA PINTO A Rua Mário Jorge Lobo Zagallo, técnico da seleção brasileira tricampeã do mundo, desapareceu com a Lei n° 1.115, de 11.11.1985, aprovada pela Câmara por sugestão da Comissão de Nomenclatura de Ruas e sancionada pelo prefeito Pílzio Di Lelli. A Rua desaparecida para dar lugar a esta fora oficializada pela Lei n° 20, de 29.7.1970. Começava na Rua Tiradentes, numa baixada em cujos fundos corre um fio d’água que sobra do reservatório principal da cidade. Ela termina na Rua Andiroba, na Vila Flora. Justino nasceu em Salto em 1°.8.1906 e morreu em 16.6.1962. Casou-se com Rita Pasqualini em 29.9.1929. Trabalhou no escritório da Brasital até 1925. Depois foi sócio da “Padaria do Zapolla”, na esquina da Rua 23 de Maio com Mons. Couto. Teve um bar na esquina da Rua 9 de Julho com Quintino Bocaiúva até 1929, quando entrou para o funcionalismo publico municipal. Aposentou-se em 1952 no cargo de lançador de tributos. Foi sócio de um escritório de contabilidade enquanto trabalhava na Prefeitura e depois, bem como teve uma padaria, a “Primavera” (que fora de João Duarte), na esquina das Ruas 23 de Maio com rui Barbosa. Durante férias na Prefeitura começou e deu grande impulso a um trabalho que não era habitualmente o seu: a troca de placas de numeração das casas
  • 52. da cidade, que antes tinham números impares seguidos de um lado (1, 3, 5, etc.) e pares seguidos de outro (2, 4, 6, etc.). Com o auxílio de uma trena, as casas passaram, com ele, a ser numeradas de acordo com a distância que tinham a partir das margens dos rios Jundiaí ou Tietê. Em 10.10.1938 tomou posse como membro do Conselho Municipal Geográfico. Freqüentou, quando criança, as Escolas Isoladas e depois o Tancredo do Amaral. Foi membro da Comissão Municipal de Esportes e da diretoria do Guarani S.A.C. Eleito suplente de vereador, foi empossado no cargo em 28.5.1936, renunciando em novembro do mesmo ano. KEWORK PANOSSIAN Este cidadão nasceu em Salto em 18.3.1930 e faleceu em 21.12.1976. Foi comerciante. Presidente da Sociedade Instrutiva e Recreativa Ideal em 1966. A rua com seu nome fica no Jardim Saltense, começa na Rua Acácio Rodrigues de Moraes e acaba na Rua Mediterrâneo. Foi oficializada pelo decreto 45/77, de 6.12.1977, do prefeito Jesuino Ruy. LAERSON ALMEIDA SOUZA Mais um ex-vereador que deu seu nome a uma rua do Condomínio Fechado Zuleika Jabour. Esta liga as ruas Benedito de Barros Silveira e Zelino Moschini, todas oficializadas com o decreto 13/82 do prefeito Jesuino Ruy. O farmacêutico Laerson nasceu em Salto em 12.12.1909 e faleceu em Salto em 25.5.1977. Era casado com Elvira Bombana. Freqüentou o G.E. “Tancredo do Amaral”. Formou-se pela Escola de Farmácia e Odontologia de Itapetininga. É o primeiro farmacêutico formado nascido em Salto. Trabalhou na farmácia do pai, Joviniano de Souza Freire. Mais tarde, em 1944, adquiriu sua própria farmácia, na Rua 9 de Julho, dirigindo-a até agosto de 1968, vendendo então o acervo à Sociedade Saltense de Socorro Mútuo, responsabilizando-se pela
  • 53. farmácia da mesma, que começou a funcionar na Praça XV de Novembro como filial daquela do Centro. Deixou-a pouco antes de falecer. Na política foi membro do Conselho Consultivo de 28.2.1936 a 28.5.1936, e vereador dessa até 10.11.1937. LAFAYETE BRASIL DE ALMEIDA Foi prefeito da cidade tendo ao seu lado o Conselheiro Consultor do prefeito anterior, Francisco de Arruda Teixeira. Exerceu o cargo por um ano, isto é, de 9.2.1935 a 9.2.1936. Nasceu em Dois Córregos em 21.2.1889 e faleceu em 22.3.1969 em Campinas. Foi casado com Noemi Teixeira de Almeida. Veio para Salto em 1931, dirigindo, como farmacêutico, a Farmácia Ítalo-Brasileira, na esquina da Rua Monsenhor Couto com a Rua 9 de Julho. Foi presidente local do Partido Constitucionalista. Durante sua gestão como prefeito foi criada a agencia da Caixa Econômica em Salto, anexa à Coletoria Estadual. Deixou Salto em 1938 para ir dirigir um laboratório (“Licor de Cacau Xavier”). A Rua Lafayete Brasil de Almeida foi oficializada em 26 de junho de 1974 com o decreto 29/74 do prefeito Josias Costa Pinto. Fica no Parque Residencial Marechal Rondon, entre as ruas Joviniano de Souza Freire e João de Almeida Campos. LUIZ DA SILVA LEITE Um núcleo novo surgido no bairro da Estação e denominado Parque Residencial Marechal Deodoro teve suas ruas oficializadas com nomes de ex-prefeitos de Salto, com o decreto 11/80, como já citado. Esta, liga duas outras que levam nomes de dois ex-prefeitos: João de Moura Campos e Hilário Ferrari. “Luizinho” fazia parte da 9ª Câmara Municipal, empossada a 15.1.1917 e foi Prefeito até 15.1.1918, aí assumindo Luiz Dias da Silva. Durante seu mandato foi renovado o contrato com a Cia. Ituana Força e Luz; os italianos de Salto erigiram um monumento no Cemitério
  • 54. Municipal em memória dos irmãos Raoul e Nerone Begossi, que morreram na Primeira Grande Guerra Mundial. O povo venceu a luta pela simplificação do nome da cidade: a Lei n° 1.593 de 29.12.1917 mandou que a cidade se chamasse apenas Salto. LUIZ DE GENARO Rua oficializada em 6 de julho de 1977 (decreto 21/77 do prefeito Jesuino Ruy). Fica no jardim Arquidiocesano, na divisa do município de Salto com o de Elias Fausto. Entre duas ruas que receberam nomes de flores como predomina na região, isto é, Rua das Acácias e Rua das Palmeiras. Luiz de Genaro nasceu em Indaiatuba, em 8.7.1921, vindo para Salto com 12 anos, após ter feito o curso primário naquela cidade. Filho de imigrantes italianos (Rafael de Genaro e Giulia Q. de Genaro) casou- se com Maria S. Bergamo em Salto onde viveu até 1963 no sítio denominado “Três Cruzes”, Bairro do Buru. Foi lavrador, pecuarista e comerciante. Faleceu em Salto em 22.9.1964. LUIZ DIAS DA SILVA Esta via, como outras da Vila Teixeira, foi oficializada em 21 de novembro de 1962. Ia até a divisa da Chácara Vendramini. Em 11.11.1985 com a edição da Lei 1.115, foi incorporada à mesma a extensão roda da Rua que até então se chamava Roberto Miranda, homenagem a um dos tricampeões de futebol do mundo em 1970. Assim, ela agora vai da Rua Joaquim Nabuco até a Rua Julio de Mesquita, no Jardim Maria José. Luiz Dias da Silva nasceu em Itu em 1875. Foi um dos mais ativos políticos de Salto nas duas primeiras décadas do século. Foi vereador no triênio 1908/11, presidindo o Legislativo a partir de 15.1.1909. No triênio seguinte, 15.1.1911 a 15.1.1914, ocupou o cargo de prefeito a partir de 8.8.1912. Foi justamente durante seu governo que Salto teve um de seus maiores surtos de progresso, com a instalação da rede de