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Recursos Educação Física
            - ANDEBOL -




 Grupo de Educação Física, Desporto Escolar e Dança
             Escola Básica 2,3 Martim de Freitas

             Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

                             Coimbra
EDUCAÇÃO FÍSICA



História e Evolução do Andebol

       Nem sempre é fácil determinar com precisão a origem dos vários desportos que hoje
em dia atraem muitos praticantes e espectadores. Este é o caso do Andebol, considerado um
dos desportos mais jovens, se bem que tenha as suas origens na mais remota antiguidade.
       Em Atenas um magnífico baixo-relevo que deve datar de 600 A. C. durante a Idade
Média, os jogos de bola com a mão eram praticados principalmente nas cortes e foram
baptizados pelos trovadores como «os primeiros Jogos de Verão».
       Nos finais do século dezanove, em 1890, o professor de ginástica Konrad Kech criou
um jogo com características muito semelhante às do Andebol.
       Na Bélgica, no curso normal provincial de Educação Física da província de Liège, em
1913, o professor Lucien Dehoux apresentou o Andebol das três casas, que depressa se
expandiu chegando, entre 1915 e 1918, a organizar-se campeonatos.
       Em plena guerra, em 1917, apareceu na Alemanha um novo jogo de equipa, o
Andebol, imaginado pelo professor de Ginástica Feminina Wasc Heiser, que jogava com as
duas alunas nas principais avenidas de Berlim. Todavia, qualquer destes jogos não conseguiu
impor-se e o Andebol, como desporto devidamente codificado, só apareceu após a I Guerra
Mundial.
       Na antiga Grécia praticava-se um jogo de bola na mão, conhecido por jogo da Ucrânia,
que Homero descreve na Odisseia e do qual foi descoberto em 1926.
       Na Checoslováquia, praticava-se já há muito um jogo popular e parecido como
Andebol, o azena, nome pelo qual este desporto ainda é conhecido naquele país.
       Também muito antes de ser divulgado o Andebol, em Portugal, existia na cidade do
Porto um jogo muito semelhante, conhecido por “malheiral”, nome que lhe adveio do facto do
seu criador ter sido o professor de Educação Física Porfírio Malheiro.
       Correntemente, atribuiu-se a sua criação aos alemães Hirschmann e Carl Schelenz. No
entanto, o Uruguai reivindica para si a paternidade deste jogo, hoje tão popular em todo o
Mundo.
       Teria sido o seu criador o professor de Educação Física António Valeta, criador aliás
de muitos outros jogos nacionais uruguaios e que pretendeu fazer com ele uma réplica do
futebol, tendo-lhe dado o nome de “balon”.
       Pretendem os Uruguaios que foram alguns marinheiros alemães pertencentes a vários
navios, detidos no porto de Montevideu ao iniciarem-se as hospitalidades da I Guerra Mundial

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EDUCAÇÃO FÍSICA


e internados em campos de fixação, que, como praticantes entusiastas de educação física,
tomaram contacto com o balon e desde logo se entusiasmaram. Mais tarde, ao serem
repatriados, teriam difundido aquele jogo teria sido, Dr. Carl Schelenz o autor da compilação
da suas regras, o que deu origem à suposição que teriam sido os Alemães os criadores do
Andebol.
       O grande incremento a nível do Andebol mundial deve-se ao aparecimento da variante
do Andebol de sete, em vez do Andebol de onze praticado originalmente. Esta variedade foi
criada nos países nórdicos (Suécia e a Dinamarca), onde, devido ao rigor dos Invernos, se
tornava impossível praticar este desporto nos campos ao ar livre, tendo este ser substituídos
por salas fechadas, o que obrigou à diminuição do número de jogadores em campo.
       Esta modalidade veio despertar grande interesse, tendo-se disputado o I Campeonato
do Mundo em 1938, com a vitória da Alemanha. Porém, só a partir de 1954 as competições
internacionais de Andebol de sete passaram a ser disputadas com regularidade.
       Em Portugal, o Andebol de onze começou a ser praticado na cidade do Porto, onde foi
introduzido nos finais de 1929 pelo desportista alemão Armando Tshopp. A primeira
apresentação oficial de um jogo de Andebol teve lugar em 31 de Janeiro de 1931, no Porto, e
ainda nesse ano foi formada a Associação de Andebol de Lisboa, seguida, em 1932, pela
Associação de Andebol do Porto.
       O Andebol de sete foi introduzido em Portugal em 1949, por outro alemão, Henrique
Feist, residente no nosso país. O primeiro torneio oficial da nova modalidade foi organizado
por Feist na vila de Cascais no Verão de 1949.
       A crescente popularidade do Andebol de sete, tanto no nosso país como
internacionalmente, levou à gradual extinção do Andebol de onze, que desde há alguns anos
deixou completamente de se praticar.
Datas Importantes

   •   1928 – Fundação da Federação Internacional de Andebol Amador (FIHA).

   •   1936 – O andebol foi modalidade de demonstração nos Jogos Olímpicos.

   •   1946 – Dissolução da FIHA e criação da Federação Internacional de Andebol (IFH).

   •   1949 – Introduzido o Andebol de 7 em Portugal pelo alemão Henrique Feist.

   •   1972 – Primeira participação do andebol como modalidade olímpica nos Jogos
   Olímpicos de Munique. Sagrou-se campeã masculina a equipa da Jugoslávia.


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EDUCAÇÃO FÍSICA



História do Andebol em Portugal
       O Andebol em Portugal foi introduzido por Armando Tshop. O entusiasmo criado no
Porto pela modalidade levou-o a publicar, em Novembro de 1929, as regras da modalidade no
já extinto jornal “Os Sports”. Ele foi o principal responsável e o verdadeiro “suporter” pelo
lançamento da modalidade no nosso país.

       A 31 de Janeiro de 1931 dá-se a apresentação oficial do Andebol na cidade do Porto,
como número de abertura de um programa desportivo organizado pela Casa dos Jornalistas,
em que se defrontaram o Futebol Clube do Porto e “Os Sports”, empatando a zero. Neste
mesmo ano é criada a Associação de Andebol de Lisboa (A.A.L.), mais precisamente a 30 de
Novembro, sendo sócios fundadores o Atlético Clube Lisboense, ”Os Treze” e o Grupo
Desportivo da Academia de Lisboa.

       No ano seguinte, em 1932, é fundada a Associação de Andebol do Porto (A.A.P.), sendo
sócios fundadores o clube Desportivo do Porto, Clube Fluvial Portuense, Clube Desportivo
Nun’ Alvares Pereira, Estrelas e Vigorosa Sport, Futebol Clube do Porto, Porto Atlético
Clube, Sport Clube do Porto, Sport Progresso, Sporting Clube Araújo e Vilanovense Futebol
Clube.

       O Andebol de 11, pela sua beleza suplantava o Futebol, pela precisão dos seus passes e
pela força e localização dos remates à baliza. Abriu a rivalidade Porto – Lisboa e estes
encontros disputavam-se anualmente nas duas cidades. O seleccionador da equipa de Lisboa
era Acácio Rosa e o seleccionador do Porto era Alves Teixeira.

       Numa visita a Lisboa, em 1937, o cruzador alemão Graft Spie e a sua equipa, (da qual
faziam parte vários jogadores de grande categoria), considerado na época o melhor jogador do
mundo, fez vários jogos com equipas de clubes lisboetas, onde se viu pela primeira vez o
aproveitamento dos três passos, o remate em corrida e a mudança de mão portadora da bola,
coisa que até então os nossos árbitros não permitiam por deficiente interpretação das regras.

         Por acção conjunta das Associações de Lisboa, Porto e Coimbra, em Maio de 1938 é
fundada a Federação Portuguesa de Andebol (F.P.A.), surgiu como corolário de um primeiro
e decisivo arranque das referidas Associações, tornando realidade, a nível nacional, a
definitiva oficialização do nosso Andebol.

   •     1990 - Portugal vence a 1º Taça Latina
   •     1992 - Os juniores Portugueses sagram-se “CAMPEÕES DA EUROPA”.

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EDUCAÇÃO FÍSICA


       •   1993 - O 10º lugar no “Mundial” de Juniores; ABC finalista vencido da Taça dos
           Campeões Europeus.
           •   1994 - Portugal é o organizador do 1º Campeonato da Europa em Seniores, Suécia
           vencedora, a Rússia obteve o 2º lugar.
•   1995 - Portugal 3º no Mundial de juniores, na Argentina.


    Identificação do Jogo
           O Andebol é um jogo desportivo colectivo, praticado por duas equipas, cada uma
    delas com 7 jogadores efectivos (1 guarda-redes e 6 jogadores de campo) e 5 suplentes, um
    dos quais pode ser guarda-redes.


    O Campo
           O campo é rectangular, 40x20 m, delimitado por duas linhas laterais e duas de baliza.




    A Bola
           A bola é feita de couro ou de material sintético. Tem de ser esférica. A sua superfície
    não deve ser brilhante ou escorregadia.
    As medidas da bola - circunferência e peso - a ser utilizada pelas diferentes categorias de
    equipas são as seguintes:
           . 58-60 cm e 425-475 g (Tamanho 3 da IHF) para Equipas Seniores e Juniores
    Masculinos (acima dos 16 anos);
           . 54-56 cm e 325-375 g (Tamanho 2 da IHF) para Equipas Seniores e Juniores
    Femininas (acima de 14 anos de idade ), e equipas de jovens masculinos (entre 12 - 16 anos);
           . 50-52 cm e 290-330 g (Tamanho 1 da IHF) para equipas femininas jovens ( entre 8 -
    14 anos) e equipas masculinas jovens (entre 8 - 12 anos).

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EDUCAÇÃO FÍSICA



Objectivo do Jogo
       O objectivo do jogo é marcar golo na baliza da equipa adversária e evitar que esta
marque na nossa baliza.
       O golo acontece sempre que a bola ultrapasse totalmente a linha de baliza, entre os
postes e por baixo da barra.




       Duração do Jogo e contagem do tempo de jogo
       O tempo de jogo normal para todas as equipas com jogadores de idade superior a 16
anos (inclusive) é de 2 partes de 30 minutos cada. O intervalo entre ambas é normalmente de
10 minutos.
       O tempo de jogo normal para as equipas mais jovens é 2 x 25 minutos para as idades
entre os 12 e os 16 anos e de 2 x 20 minutos para as idades entre os 8 e os 12 anos. Em ambos
os casos o intervalo entre as duas partes é normalmente de 10 minutos.
       O prolongamento é jogado, após um intervalo de 5 minutos, caso o jogo se encontre
empatado até ao final do tempo regulamentar e seja imprescindível determinar um vencedor.
O período de prolongamento consiste em 2 partes de 5 minutos cada, com um minuto de
intervalo entre ambas.
       Caso o jogo continue empatado após este período suplementar, deverá ser determinado
um segundo prolongamento, antecedido de um intervalo de 5 minutos. Este período
suplementar terá igualmente 2 partes de 5 minutos, com um minuto de intervalo entre ambas.
Caso o jogo continue empatado, o vencedor será determinado de acordo com as regras
particulares para a competição em curso. No caso da decisão de desempate ser através de
lançamentos de 7 metros, proceder-se-á como a seguir se indica:




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EDUCAÇÃO FÍSICA



O Tempo de Paragem (Time – Out)
Um tempo de paragem é obrigatório quando:
        a) Exista uma exclusão de 2 minutos, desqualificação, ou expulsão;
        b) É concedido tempo de paragem de equipa;
        c) Há um sinal de apito do Cronometrista ou do Delegado Técnico;
        d) Sejam necessárias consultas entre os árbitros.
        Em princípio, os árbitros decidem quando se deve interromper o tempo de jogo e
quando deve ser novamente iniciada a contagem durante uma paragem de tempo de jogo.
        A interrupção do tempo de jogo será indicada ao cronometrista através de três apitos
curtos e do sinal manual.
        No entanto, no caso de existir uma paragem de tempo obrigatória, quando o jogo é
interrompido por um apito proveniente do cronometrista ou do delegado , o cronometro
oficial será parado em simultâneo, sem esperar qualquer sinal de confirmação por parte dos
árbitros.
        O apito deve sempre soar para indicar o reinício do jogo após um tempo de paragem.


        Resultado
        Uma equipa vence o encontro quando, no final o tempo regulamentar, obteve o maior
número de golos. Também pode haver uma igualdade (empate) quando o numero de golos
obtido por ambas as equipas é igual ou quando nenhum foi marcado – zero a zero.


        Constituição das Equipas
        Uma equipa é constituída até um máximo de 14 jogadores. Somente 7 jogadores, no
máximo, poderão estar no terreno de jogo ao mesmo tempo. Os restantes jogadores são os
suplentes.
        Durante todo o tempo de jogo, a equipa deverá ter um dos jogadores no terreno de
jogo designado como guarda-redes. Um jogador designado como guarda-redes poderá tornar-
se um jogador de campo a qualquer momento. De forma semelhante, um jogador de campo
pode tornar-se guarda-redes a qualquer momento.
        Uma equipa tem de ter no mínimo 5 jogadores no terreno de jogo no inicio do jogo.
        O jogo pode continuar, mesmo que uma equipa seja reduzida a menos que 5 jogadores
no terreno de jogo. Caberá aos árbitros decidir se e quando o jogo deve ser definitivamente
terminado

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EDUCAÇÃO FÍSICA



Substituições
       Não há limite para o número de substituições por jogo. O acto de substituição pode
acontecer com o jogo a decorrer, não sendo necessária a autorização prévia de qualquer
membro da equipa de arbitragem.
       O jogador só pode entrar no terreno de jogo pela zona de substituição, situada até 4,5
metros de cada lado da linha lateral a partir da linha central. O jogador suplente só pode entrar
após a saída do jogador a substituir.
       Uma substituição irregular será penalizada com uma exclusão de 2 minutos para o
jogador infractor. Se mais do que um jogador da mesma equipa efectuar uma substituição
irregular dentro da mesma situação, só o primeiro jogador que cometeu a infracção será
penalizado.
       O jogo é reiniciado com um lançamento livre para o adversário


       Regulamento do Jogo
       Juízes
       O jogo é dirigido por 2 árbitros, 1 árbitro central e 1 árbitro de baliza, ambos com os
mesmos direitos.


       Início e Recomeço do Jogo
       A posse da bola ou escolha do campo faz-se por sorteio do árbitro entre os dois
capitães de equipa. O início do jogo é dado após o apito do árbitro, com o jogador possuidor
da bola a pisar a linha de meio-campo. Cada equipa está situada no seu meio-campo, com o
jogador adversário mais próximo a uma distância mínima de 3 metros. Após o intervalo o
recomeço do jogo é efectuado pela equipa que não o fez no início do encontro.




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EDUCAÇÃO FÍSICA


Após um golo ter sido marcado, o jogo é retomado com um lançamento de saída executado
pela equipa que sofreu o golo.
       O lançamento de saída é executado em qualquer direcção a partir do centro do
terreno de jogo. O jogador que executa o lançamento de saída deve estar com pelo menos um
pé em contacto com a linha central e o outro pé sobre ou atrás da linha.
       Não é permitido aos companheiros de equipa do executante atravessar a linha central
antes do sinal de apito.
       Para o lançamento de saída no começo de cada parte (inclusive qualquer período de
prolongamento), todos os jogadores devem estar dentro do seu próprio meio campo.
       Porém, para o lançamento de saída depois de um golo ser marcado, é permitido aos
adversários do lançador estar em ambos os meios campos.
       Em ambos os casos, porém, os adversários devem estar a pelo menos 3 metros do
jogador que executa o lançamento de saída.




Bola Fora / Reposição da Bola em Jogo
       Quando a bola transpõe totalmente uma linha limite do terreno de jogo, é reposta em
jogo através de:
       • Lançamento pela Linha Lateral – situação em que a bola sai pela linha lateral, sendo
           a reposição feita no local por onde a bola saiu. No acto do lançamento, o jogador
           deve colocar um dos pés sobre a linha lateral e o outro fora do terreno de jogo;
       •   Lançamento de Canto – situação em que a bola sai pela linha de baliza tendo sido
           tocada pela última vez por um defensor, excepto o guarda-redes. O jogador que
           efectua o lançamento deve ter um pé colocado no canto do lado mais próximo da
           linha lateral por onde a bola saiu;


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EDUCAÇÃO FÍSICA




       •   Lançamento de Baliza – situação em que a bola sai pela linha de baliza, tendo sido
           tocada pela última vez por um atacante ou guarda-redes adversário. A bola só pode
           ser colocada em jogo pelo guarda-redes em qualquer parte da sua área de baliza,
           não sendo necessário o apito do árbitro.


Faltas e Sanções
       As acções consideradas faltas são sancionadas com lançamento livre. Para a marcação
destes lançamentos livres, o jogador adversário mais próximo tem de estar a uma distância
mínima de 3 metros. Se a falta ocorrer entra a linha dos 6 e dos 9 metros, a distancia de 3
metros continua a ser obrigatória, mas o lançamento livre é marcado fora da linha dos 9
metros, o mais próximo possível do local da falta.




                          Exemplo de Livre de 9 metros




       Em qualquer caso, o lançamento é executado por um jogador que tem de ter
obrigatoriamente uma parte do pé em apoio. Este lançamento pode ser executado sem o apito
do árbitro, sendo possível rematar directamente á baliza e marcar golo.




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EDUCAÇÃO FÍSICA


Para punir uma falta sobre um jogador em situação clara de golo é assinalado lançamento
(livre) de 7 metros. Nesta falta é assinalada uma interrupção do tempo de jogo. Todos os
jogadores têm de estar atrás da linha dos 9 metros e o marcador do lançamento livre tem de
ter os apoios atrás da linha de 7 metros, não podendo mexer um dos apoios. O guarda-redes
pode colocar-se em qualquer local da área de baliza, desde que não ultrapasse a marca dos 4
metros. Após o apito do árbitro, o marcador tem 3 segundos para rematar directamente à
baliza.




                                Exemplo de Livre de 7 metros
   Limitações
          •   Manter a posse de bola sem que haja intenção de rematar ou qualquer acção de
              ataque – jogo passivo.
          •   Após a execução do lançamento de baliza, o guarda-redes não pode jogar
              novamente a bola se esta não tiver sido tocada por qualquer outro jogador.
          •   Bola não pode ser tocada abaixo dos joelhos, excepto quando é lançada pelo
              adversário.
          •   O jogador não pode lançar-se sobre a bola que se encontra a rolar ou parada no
              solo.


   Contacto com a Bola
          A bola é jogada com as mãos, podendo ser lançada, batida, empurrada, parada com a
ajuda de qualquer parte do corpo acima dos joelhos (inclusive). Não é permitido ficar com a
bola na mão mais de 3 segundos consecutivos, mesmo que esta esteja parada no solo.




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EDUCAÇÃO FÍSICA


   Passos
         A cada jogador é permitido dar um máximo de 3 passos com a bola; um passo é
considerado dado quando:
         a) Um jogador que está com ambos os pés no solo levanta um pé e o baixa novamente,
ou move um pé de um lado para o outro;
         b) Um jogador só tem um pé assente no solo e, ao apanhar a bola, pousa o outro pé;
         c) Um jogador, após um salto para apanhar a bola, só toca o solo com um pé, e salta
sobre o mesmo pé ou toca o solo com o outro pé;
         d) Um jogador, após um salto para apanhar a bola, toca simultaneamente com ambos
os pés no solo, levanta um dos pés e volta a pousa-lo, ou muda um dos pés de um lado para o
outro.


   Dribles
         Não se pode efectuar dois dribles consecutivos, ou seja, driblar a bola, agarrá-la com
as duas mãos e voltar a driblar. Não se pode passar a bola de uma mão para a outra. Não se
pode driblar com as duas mãos em simultâneo.


   Violação da área de baliza.


         Só ao guarda-redes é permitido entrar na área de baliza. A área de baliza, que inclui a
linha de área de baliza, é considerada violada quando um jogador de campo a tocar com
qualquer parte do corpo.
Quando um jogador de campo viola a área de baliza, deverão ser tomadas as seguintes
decisões:
         a) Lançamento de baliza, quando um jogador de campo da equipa em posse da bola
entra na área de baliza com a bola ou entra sem ela, obtendo vantagem ao fazê-lo;
         b) Lançamento livre, quando um jogador de campo da equipa defensora entra na área
de baliza, conseguindo desta forma obter alguma vantagem, mas sem impedir uma clara
ocasião de golo;
         c) Lançamento de 7 metros, quando um jogador da equipa que defende entra na área
de baliza e anula uma clara ocasião de golo.




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EDUCAÇÃO FÍSICA


       A entrada na área de baliza não é penalizada quando:
       a) Um jogador entra na área de baliza depois de jogar a bola, sempre que isto não crie
uma desvantagem para os adversários;
       b) Um jogador de qualquer das equipas entra na área de baliza sem a bola e não obtém
nenhuma vantagem;
       Se um jogador jogar a bola para a sua própria área de baliza, as decisões deverão
ser as seguintes:
       a) Golo, se a bola entrar na baliza;
       b) Lançamento livre, caso a bola fique na área de baliza, ou se o guarda-redes tocar a
bola e esta não entrar na baliza
       c) Lançamento de reposição em jogo, caso a bola saia pela linha de saída de baliza ;
       d) O jogo continua, se a bola atravessar a área de baliza e voltar para a área de jogo,
sem ser tocada pelo guarda-redes.




   Sanções
       •   Advertência: situação em que um jogador tem uma conduta antidesportiva ou
           irregular (por exemplo, barrar o caminho do adversário com os braços).
           Penalização – cartão amarelo e lançamento livre.


       •   Exclusão: situação em que um jogador comete, por exemplo, irregularidades
           repetidas, substituição irregular, repetição de uma atitude antidesportiva, entre
           outras. Penalização – lançamento livre e saída do jogador por um período de 2
           minutos, não podendo ser substituído por nenhum colega.


           •   Desqualificação: situação em que um jogador acumula a terceira exclusão,
           comete irregularidades grosseiras para com o adversário ou entra no terreno de
           jogo sem autorização. Penalização – cartão vermelho e lançamento livre. O
           jogador é desqualificado sai definitivamente do jogo e, por um período de 2
           minutos, nenhum colega o pode substituir.




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EDUCAÇÃO FÍSICA


            •   Expulsão: situação em que qualquer elemento da equipa comete uma agressão.
            Penalização – lançamento livre, o jogador é expulso sai definitivamente do jogo e
            a sua equipa joga o resto do jogo com menos um jogador.
A Lista de Sinais Manuais dos Árbitros:
1 - Violação da área de baliza
2 - Drible ilegal
3 - Passos, ou segurar a bola mais de 3 segundos
4 - Cinturar, agarrar, ou empurrar
5 - Bater no braço
6 - Falta do atacante
7 - Lançamento de Reposição em Jogo - Direcção
8 - Lançamento de baliza
9 - Lançamento livre - Direcção
10 - Respeito pela distância de 3 metros
11 - Jogo passivo
12 - Golo
13 - Advertência (Amarelo) – Desqualificação (Vermelho)
14 - Exclusão (2 Minutos)
15 - Expulsão
16 - Paragem de Tempo de Jogo
17 - Autorização para duas pessoas entrar ( que tenham “direito a participar” ) no terreno
de jogo durante o “tempo de paragem”.
18 - Sinal de advertência de Jogo Passivo




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EDUCAÇÃO FÍSICA




    3. Passos (ou) mais de 3 segundos




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EDUCAÇÃO FÍSICA




           11. Jogo passivo




             15. Expulsão                  16. Interrupção do tempo de jogo




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EDUCAÇÃO FÍSICA




       TÁCTICA


       A componente táctica do andebol pode ser dividida em 3 parâmetros e cada um deles
numa componente ofensiva e outra defensiva. Todos os parâmetros estão ordenados em
função do nível de jogo, no sentido do nível mais baixo para o nível mais elevado.

Intenções tácticas ofensivas
       - Ocupação racional do espaço;
       - Criação de linhas de passe;
       - Fixar os defesas;
       - Assegurar a continuidade do jogo;
       - Criar superioridade numérica;
       - Assegurar a amplitude ofensiva.

Intenções tácticas defensivas
       - Enquadramento correcto;
       - Intercepção;
       - Impedir a progressão;
       - Ajudar.

Meios tácticos de grupos ofensivos
       - Passe e vai;
       - Cruzamento.




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Meios tácticos de grupo defensivos
       - Ajuda;
       - Bloco.
       - Troca de marcação.
     Apesar de existirem mais parâmetros tácticos, que se poderiam incluir, estes que acima
foram enunciados, são aqueles mais ajustados para o ensino do Andebol na escola.

Técnica
       O Andebol é uma modalidade muito abrangente que envolve o domínio dos diversos
requisitos técnico-tácticos. No contexto escolar torna-se necessário seleccionar o essencial
desta modalidade que permita aos alunos atingir um nível de jogo consentâneo com a
realidade em que se insere. Não é um objectivo a formação de jogadores, mas antes ensinar os
conteúdos básicos.

       A técnica assume-se com um suporte para a táctica, sendo o gesto que o atleta deve
realizar, em cada uma das acções individuais que têm influência no desenrolar do jogo. A
técnica dita as regras para a execução apropriada e racional dos gestos específicos, aceitando
sempre, e tendo em linha de conta a eficácia, a possibilidade de o jogador contribuir com algo
que possibilite a melhoria da sua execução. Nesta perspectiva, os aspectos técnicos serão
exercitados e contextualizados no jogo e não exercitados por si só.

       Trata-se de efectuar o gesto de acordo com os padrões estabelecidos, sem rigidez
absoluta na sua execução, aproveitando sempre as características sócio-físicas do atleta, de
modo a conseguir um movimento mais espontâneo e natural. Assim, a técnica deve ser
entendida como um ponto de partida mais, do que um objectivo final, de modo a que o
aluno/atleta em formação de acordo com a sua evolução desenvolva outras capacidades tendo
como ponto de partida a técnica base.


       Elementos técnicos ofensivos
       - Atitude base
       - Passes
       - Recepção
       - Remates em apoio e suspensão
       - Mudanças de direcção
       - Fintas

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       Elementos técnicos defensivos
       - Marcação Individual
       - Atitude base
       - Deslocamentos
       - Desarme no drible
       - Controlo do adversário
       - Bloco
       - Fintas



                                      Deslocamentos sem bola
  Estes são classificados, de acordo com a orientação definida pela trajectória do
  movimento:
  - Frontais
  - Laterais
  - Recuo ou de acordo com a técnica de execução:
  - A passo
  - Em corrida
  Ou ainda de acordo com a trajectória adoptada:
  - Mudança de direcção
  - Mudança de sentido




                                     Deslocamentos com bola
                                  Frontais, laterais e de recuo


  Os deslocamentos com bola, estão à partida limitados pela imposição da regra dos apoios
  (Max 3 passos sem drible) no entanto não deve ser esquecido o variado leque de opções
  que esta regra permite.




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                                  Posição Base Defensiva

                  Componentes Críticas                              Erros mais comuns

          Cabeça em posição normal;                               MI em extensão;
          Tronco ligeiramente inclinado à frente;                 Tronco no alinhamento dos
          MI ligeiramente flectidos e afastados à            MI;
      largura dos ombros, colocados de forma simétrica             Cotovelos caídos;
      ou assimétrica;
          Pés completamente apoiados no solo;
          MS semi-flectidos e bem afastados do corpo,
      dirigidos para cima;
          Palmas das mãos voltadas para a frente com
      dedos bem abertos.

  Posição Base Ofensiva

                  Componentes Críticas                              Erros mais comuns

          Cabeça em posição normal;                               MI em extensão;
          Tronco ligeiramente inclinado à frente;                 Tronco no alinhamento dos
          MI ligeiramente flectidos e afastados à            MI;
      largura dos ombros, colocados em posição                     Cotovelos caídos;
      assimétrica (perna contrária ao braço que tem a
      bola, mais adiantada)
          Pés completamente apoiados no solo, na
      posição estática, ou apoios consecutivos no terço
      anterior do pé na posição dinâmica;
          MS semi-flectidos e ligeiramente afastados
      do corpo, dirigidos para cima; com as mãos em
      posição adequada para receber a bola.




                                       Recepção da bola

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               Componentes Críticas                         Erros mais comuns
                                                     Braços rígidos no momento                 de
  Voltar o corpo para o portador da bola;           contacto com a bola;
  Formar uma concha com as palmas das mãos Mãos e dedos em extensão completa;
   com os dedos bem afastados e descontraídos Não tem a totalidade do corpo orientado
   e os polegares tocando-se;                       para o passador;
  Estender os braços ao encontro da bola;       Após        a   recepção,    a     bola   não    é
  Dedos abertos;                                    imediatamente protegida, isto é, levada
  Mão firme;                                        ao peito;
  Flectir os braços, ao contacto com a bola Não           "ataca"      a    bola     aguardando,
   amortecendo-a contra o peito.                    estaticamente, que esta lhe chegue as
                                                    mãos.




                                        Pega da Bola

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             Componentes Críticas                                Erros mais comuns

   Com uma mão                                      Com uma mão
   Mão sobre a bola formando uma                    Falta de pressão dos dedos sobre a bola

    superfície ampla e côncava;                         não a conseguindo agarrar;
   Dedos ligeiramente flectidos e afastados,        Palma da mão totalmente voltada para

    exceptuando o polegar que se encontra               cima sustentando a bola.
    em extensão completa de modo a
    garantir uma eficaz pressão da bola.            Com duas mãos
                                                            Palmas das mãos a tocar na bola;
   Com duas mãos                                     Dedos unidos e em extensão.
   Mão sobre a bola formando uma
    superfície ampla e côncava;
   Dedos ligeiramente flectidos e afastados,
    devendo os polegares e indicadores
    formar um “W”.



                                            Os passes
        Existindo uma enorme variedade de técnicas de passe, devem no entanto ser sempre
respeitados os seguintes princípios fundamentais:
       - No momento do passe não olhar exclusivamente para o receptor. É conveniente que
se domine a capacidade de atenção repartida.
       - Deve sempre realizar-se com a tensão adequada. A força do passe deve regular-se de
acordo com a distância até ao receptor, tendo sempre presente que a bola no ar é sempre
favorável ao defesa.
       - Deve ser preciso, para que o receptor tome contacto com a bola no ponto ideal, de tal
modo que não lhe limite as acções posteriores à recepção.
       - Cada atleta deve dominar o maior nº de técnicas de passe possível, de forma a
encontrar sempre as soluções adequadas em função dos movimentos dos adversários.

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                                     Passe de Ombro




             Componentes Críticas                           Erros mais comuns

 Pegar a bola com os dedos bem afastados;         Com uma mão
 Colocar o pé contrário à mão que tem a bola      Falta de pressão dos dedos sobre a bola
   ligeiramente mais à frente que o outro, para    não a conseguindo agarrar;
   dar mais equilíbrio;                           Palma da mão totalmente voltada para
 “Armar”       o     braço   (antebraço     no     cima sustentando a bola.
   prolongamento do Ombro e o braço virado
   para cima);                                    Com duas mãos
 Enviar a bola com um movimento do braço          Palmas das mãos a tocar na bola;
   de trás para a frente;                         Dedos unidos e em extensão.
 Terminar o movimento com uma extensão do
   braço e simultaneamente uma “chicotada”
   da mão.




                                       Passe picado




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             Componentes Críticas                           Erros mais comuns

 Pegar na bola com os dedos bem afastados;        Colocar o pé do mesmo lado do braço
 Colocar o pé contrário à mão que tem a bola       portador da bola, mais adiantado;
   ligeiramente mais à frente que o outro, para   Cotovelo demasiado próximo do tronco;
   dar mais equilíbrio;                           Deficiente pega da bola;
 “Armar”       o     braço   (antebraço      no   O corpo não está totalmente orientado
   prolongamento do ombro e o braço virado         para o receptor;
   para cima);                                    Não flectir o pulso no momento do
 Enviar a bola com um movimento do braço           passe.
   de trás para a frente;
 Dirigir a bola para o solo, através da flexão
   do pulso, de forma que ela ressalte para o
   colega.




                                       Outros passes


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                                           O Drible
       Sendo este determinado por um conjunto variado de factores (Protecção, progressão,
velocidade, altura, etc.), devem no entanto ser sempre respeitados os seguintes princípios
fundamentais:
       - Só deve ser utilizado quando a distância a percorrer é superior a três passos.
       - Só deve ser utilizado, mediante a obrigatoriedade de jogar a bola, quando não se tem
um companheiro desmarcado a quem passar a bola
       - Sempre que o jogador necessite de realizar algum ajuste momentâneo
       - Deve ser dominado com as duas mãos,
       - Deve permitir a manutenção da bola afastada do adversário,
       - Nunca deve ser um factor que diminua o ritmo o ritmo colectivo do jogo.



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              Componentes Críticas                                Erros mais comuns

   Empurrar e amortecer a bola, com os dedos          Conduzir a bola à frente do corpo;
     afastados;                                       Olhar dirigido para a bola;
   Flexão / extensão de todas as articulações do      Bola conduzida ou demasiado alta ou
     MS (pulso, cotovelo e ombro);                        demasiado baixa;
   Flectir ligeiramente o tronco à frente;            Não coloca o corpo entre a bola e o
   Bater a bola à frente e ao lado do pé, sem             adversário;
     ultrapassar a altura da cintura;
                                                      Não      realiza   o   movimento     de
   Manter a cabeça erguida, evitando olhar
                                                          flexão/extensão do MS de batimento,
     constantemente para a bola.
                                                          "batendo" a bola;
                                                      Quando conduz a bola em progressão,
                                                          a bola não é conduzida obliquamente.



                                             Os remates
       Estando estes sempre condicionados pelos movimentos dos adversários, deve o aluno
dominar o maior nº possível de técnicas de remate (1º linha, 2ª linha, em queda, em salto, em
apoio, etc.), devendo no entanto respeitar sempre os seguintes princípios fundamentais:
       - O remate deve ser sempre rápido, tendo em consideração ao espaço de tempo
disponível para a sua execução.
       - A bola deve sempre percorrer a trajectória escolhida, no mínimo espaço de tempo.
       - Deve ser preciso e rápido
       - Deve ser seguro de forma a garantir o êxito do mesmo.




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                                     Remate em Apoio




              Componentes Críticas                          Erros mais comuns


     Executado com um ou dois apoios no            Na armação do braço, o cotovelo está
   solo;                                         demasiado próximo do tronco;
     Colocar o pé contrário à mão que remata       A perna do mesmo lado do braço
   ligeiramente à frente do ombro;               portador da bola está mais avançada;
     Transferir a bola para a mão de remate e      Insuficiente rotação do tronco, para o
   “armar” o braço;                              lado do braço rematador;
     Rotação do tronco para trás;                  Incompleta extensão do braço
     Realizar um movimento, com o braço, de     rematador à retaguarda;
   trás para a frente e de cima para baixo com      A bola é largada antes do momento
   uma “chicotada” final da mão;                 da extensão do braço à frente estar
     Após o remate, avançar simultaneamente     concluída.
   o pé mais recuado.




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                                       Remate na Passada




               Componentes Críticas                             Erros mais comuns


      Após recepção ou drible, o jogador               A perna do mesmo lado do braço
      controla a bola com as duas mãos;                 portador da bola está mais avançada
      O remate propriamente dito é executado           quando realiza o remate;
      com um ou dois apoios no solo;                    Receber a bola parado;
      Colocação do pé contrário à mão que              Iniciar a contagem dos apoios com a
      remata, ligeiramente à frente do outro;           perna do lado do braço rematador;
      Transferência da bola para a mão de              Efectuar mais de 4 apoios com a bola
      remate e “armar” o braço;                         nas mãos;
      Realizar um movimento, com o braço, de           A bola é largada antes do momento da
      trás para a frente e de cima para baixo com       extensão do braço à frente estar
      uma “chicotada” final da mão;                     concluída.
      Após o remate, avançar simultaneamente
      o pé mais recuado.




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                                Remate em Suspensão




               Componentes Críticas                        Erros mais comuns


     Efectuar uma corrida preparatória (no        Impulsão realizada com o MI do lado
   máximo 4 apoios ou 3 passos) com a bola      do braço rematador;
   nas mãos;                                       Inicio da corrida de preparação com o
     Flectir ligeiramente o membro inferior    MI contrário ao do braço rematador;
   contrário à mão que remata realizando uma       Não efectuar o remate no ponto mais
   impulsão;                                    alto da impulsão;
     Colocação do último apoio ao mesmo           A bola é largada antes do momento da
   tempo que se dá início ao “armar” do braço   extensão do braço à frente estar
   rematador, transferindo a bola para a mão    concluída.
   desse braço;
     Rematar na fase de suspensão, acima do
   adversário;
     Terminar o remate caindo sobre o mesmo
   pé de impulsão.




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                                Outros remates




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                                          As Fintas


       As fintas são condicionadas por variados factores tais como:
       - O momento de recepção da bola
       - A orientação do movimento prévio à recepção da bola
       - Do nº de mudanças de direcção
       - etc.
       Importa assim que o aluno domine um leque variado de fintas, pois estas tanto são
condicionadas pela colocação dos adversários, como pelas condicionantes no momento da
recepção.




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            Componentes Críticas                             Erros mais comuns

  Fornecimento de falsas informações ao A finta é executado demasiado perto ou
   adversário, no sentido de lhe provocar um       demasiado longe do adversário;
   desequilíbrio;                                 Não há mudança de velocidade;
  Rápida mudança de ritmo assim que o É executada com excesso de "passos", pois
   adversário reage;                               não faz coincidir o seu início com o
  Explorar o momentâneo desequilíbrio do           "momento zero" dos apoios.
   adversário para ultrapassá-lo.



                                       Desmarcação




             Componentes Críticas                            Erros mais comuns

  Ganhar uma posição de vantagem que permita Não aproveitamento dos espaços livres,
    receber a bola;                                  utilizando movimentos rápidos;
  Ocupação dos espaços livres;                     Ocupar espaços onde existe superioridade
  Explorar a linha jogador/baliza deixada livre      numérica do adversário;
    pelo defesa.                                   Ficar "tapado" pelo adversário directo não
                                                     vendo a bola.




                                      Marcação HxH

Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro                                   Página 34
EDUCAÇÃO FÍSICA




               Componentes Críticas                          Erros mais comuns

  Pés afastados à largura dos ombros, orientados    Não se enquadrar entre o adversário
   para o adversário directo;                        directo e a baliza;
  Peso do corpo igualmente distribuído pelos        Deixar o adversário directo nas suas
   dois pés;                                         "costas";
  O pé do lado por onde interessa fazer deslocar    Não pressionar o adversário directo.
   o atacante deve estar ligeiramente recuado;
  Flexão dos MI;
  Tronco em posição vertical sem estar rígido;
  Defesa enquadrado entre o atacante e a baliza.




                                            Bloco




               Componentes Críticas                           Erros mais comuns




Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro                                  Página 35
EDUCAÇÃO FÍSICA




  Colocação à frente do adversário;                   Braços muito separados;
  Braços em extensão acima da cabeça e                Saltar antes do adversário directo;
    próximos um do outro;                             Não se enquadrar entre a baliza e o
  Palmas das mãos abertas e viradas para a bola;       atacante.
  Salto na vertical sempre que o adversário salte
    em        suspensão,     deve       efectuar-se
    imediatamente depois do salto do atacante.




                                        O Cruzamento

           Acção de passar por um ponto duas ou mais pessoas em direcções opostas.
         Como meio táctico, o cruzamento é uma interacção entre dois atacantes que actuam
frente à defesa e que realizam trajectórias em sentido contrário, fazendo-as coincidir num
ponto, de tal forma que o possuidor da bola fixa o oponente directo, dificultando ou atrasando
a sua intervenção sobre o atacante seguinte, que procura o espaço criado.




                                      Componentes Críticas



Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro                                     Página 36
EDUCAÇÃO FÍSICA


  - O êxito do cruzamento depende em grande parte da intervenção inteligente do jogador
  na posse de bola que inicia o cruzamento, mantendo sempre a intenção de rematar e
  penetrar, orientado para a baliza, fixando o defensor mais próximo e protegendo a bola.
  - A direcção do deslocamento é rectilínea em direcção à baliza, atacando o intervalo entre
  os defensores.
  - O jogador na posse de bola deve perceber a todo o momento três elementos que aparecem
  em planos diferentes:
     - O oponente directo, evitando a antecipação
     - A bola, protegendo-a adequadamente
      - O colega que vai receber a bola, percebendo a trajectória e velocidade para ajustar o
  momento do passe.
  - O momento do passe deve corresponder ao instante em que os protagonistas se encontram
  no mesmo eixo com a baliza adversária.
  - O jogador que inicia o cruzamento não deve perder nunca de vista a possibilidade de
  rematar à baliza.
  -O jogador que vai receber a bola deve efectuar uma corrida rápida e explosiva, ao
  comprovar a fixação do defensor por parte do seu colega iniciador, acelerando e dirigindo-
  se para o espaço livre criado.
  - A trajectória do jogador beneficiário deve ser inicialmente directa à baliza antes de
  receber ante de receber a bola, de forma a fixar o seu defensor, dirigindo-se posteriormente
  para o cruzamento.
  - O jogador que inicia o cruzamento deve alternar os espaços de penetração, não se
  limitando exclusivamente à zona central.




                                        O Bloqueio

Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro                                   Página 37
EDUCAÇÃO FÍSICA


       Um ou mais atacantes, após uma ocupação espacial antecipada, colocam o seu próprio
corpo no caminho do adversário de forma a dificultar o seu deslocamento.
                                  Componentes Críticas
  - O deslocamento prévio ao bloqueio deverá ser feito em corrida rápida e na sua direcção,
  dificultando o beneficiário de utilizar dita ajuda, sem perder de vista que poderá receber a
  posse de bola.
  - A corrida deve ser equilibrada, de forma que o jogador seja capaz de correr rápido e
  travar, controlando a inércia do movimento.
  - No momento do bloqueio, o bloqueador realizará uma paragem, evitando o contacto
  físico com o bloqueado (30 a 40cm)
  - A base de sustentação deve ser equilibrada e suficientemente ampla sem infringir as
  regras.
  - A posição deve ser estável, sólida e tensa para não se desequilibrar no momento do
  contacto físico.
  - A colocação do bloqueador deverá ser perpendicular à linha dos ombros do bloqueado.
  - A saída dos bloqueios pelo bloqueador será em profundidade e em direcção ao espaço
  livre criado, podendo ou não receber a bola

                                           O ecrã.
       Este meio táctico guia-se pelos princípios do bloqueio, contudo, o seu objectivo
específico é proteger o colega rematador, através da posição dos atacantes à frente dos
defensores na zona de remate, de forma a obstruírem os deslocamentos frontais dos
defensores na tentativa de estes anularem o rematador, beneficiário principal deste meio
técnico.
                                     Componentes Críticas

  - A técnica de realização é a mesma que se utiliza para os bloqueios frontais, de tal forma
  que podem estar de frente ou de costas para os defensores, mas sempre à sua frente e
  dentro dos limites regulamentares.
  - Devem situar-se à frente dos defensores numa zona em que o beneficiário possa ser
  eficaz coma s suas trajectórias.
  - A velocidade do deslocamento deve ser rápida mas regulada de forma a poderem parar
  antes do contacto físico com os defensores.




Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro                                    Página 38
EDUCAÇÃO FÍSICA


                                        Deslizamento

     Actuação defensiva que consiste em um defensor deslizar por trás de outro para
 neutralizar uma acção atacante, sem que haja troca de marcação.


                                    Componentes Críticas

  No momento da acção, os defensores devem estar em linhas defensivas diferentes.
  O defensor que desliza, deverá faze-lo o mais próximo possível do seu companheiro para
  poder anular o atacante o mais rápido possível.


                                      Contra-bloqueio.
     Actuação defensiva para anular uma acção de bloqueio por parte da equipa atacante.


                                  Componentes Críticas
  -O contra-bloqueio realiza-se quando o bloqueio atacante já se realizou.
  - Na prática é uma acção de troca de marcação com a particularidade de um dos defensores
  ( o bloqueado) ter mais dificuldade para conseguir controlar o bloqueador, porque
  necessita de anular o bloqueio.




Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro                                Página 39
EDUCAÇÃO FÍSICA




                                     Técnica do Guarda-Redes


  Relativamente à técnica específica do guarda-redes importa referir que:
   -            Na sua deslocação, deve procurar o enquadramento com a bola e o jogador que
       a possui;
       - Deve deslocar-se por meio de pequenos passos (deslizamentos laterais), com o
       objectivo de assumir uma posição que lhe permita uma intervenção imediata; para que
       isto seja possível, é fundamental que o guarda-redes tenha sempre os pés em contacto
       com o solo.
  A maior parte das bolas que são rematadas à baliza não podem ser agarradas, devido à
  força e velocidade do remate; deste modo, este tipo de bolas deve ser defendido:
   - Bolas altas e com altura média: defendidas com o braço;
   - Bolas baixas: defendidas com a parte interna do pé e o braço do mesmo lado;
   -            Nos remates imprevistos: defesa com o corpo (saltar e oferecer o corpo à
       bola).

                                        Remates a meia altura




                    Remates altos                               Remates baixos




                                    Remates das pontas (extremos)




Conceitos técnico/tácticos
Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro                                   Página 40
EDUCAÇÃO FÍSICA




          -Posto específico, é a zona do terreno de jogo sob “responsabilidade” de um
determinado jogador, de acordo com o sistema táctico adoptado, tanto no ataque, como na
defesa.
          - Guarda-redes
          - Lateral direito
          - Lateral Esquerdo
          - Central
          - Pivot
          - Extremo (ponta) esquerdo
          - Extremo (ponta) Direito

          No ataque, a equipa é dividido em: Pontas (Extremos) Direito e Esquerdo, Laterais
Direito e Esquerdo, Central, Pivot e Guarda-redes.

          Central: É a "locomotiva" da equipa no ataque. Este jogador está no centro do ataque
e comanda o curso e o tempo do mesmo. Este é geralmente o jogador mais experiente da
equipa, ter um grande repertório de passes e remates. Deve possuir grande visão de jogo para
se adaptar às mudanças na defesa adversária. Força, concentração, tempo de jogo e passes
certos são o que destacam um bom Central.

          Laterais: O "combustível" da equipa no ataque. Os laterais geralmente possuem os
mais remates mais fortes e são, geralmente, os jogadores mais altos da equipa. (No masculino
variam de 180cm a 210cm e no feminino variam de 175cm a 190cm). Entretanto existem
jogadores excepcionais que são de estatura inferior à média, mas possuem grande capacidades
de remate e uma técnica muito apurada. Estes são geralmente os jogadores mais perigosos
durante o ataque, pois os remates costumam partir deles ou de outro jogador o qual tenha
recebido um passe dele.




Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro                                   Página 41
EDUCAÇÃO FÍSICA


       Extremos (Pontas): Geralmente são eles que começam as jogadas de ataque. Os
pontas são velozes e ágeis; e devem possuir a capacidade de rematar em ângulos fechados. O
destaque no remate não é a força, mas a habilidade e a direcção dos mesmos, podendo mudar
o destino da bola apenas momentos antes de soltá-la em direcção à baliza. Estes jogadores
também são muito importantes nos contra-ataques, apoiados na sua velocidade e
posicionamento.

       Pivot: Posicionam-se entre as linhas de 6m e a de 9m. Seu objectivo é abrir espaço na
defesa adversária para que seus companheiros possam rematar de uma distância menor, ou
posicionar-se estrategicamente para que ele mesmo possa receber a bola e rematar. O pivot
possui o maior repertório de remates da equipa, pois ele deve marcar golo geralmente sem
muita força, impulsão ou velocidade, e em jogadas geralmente rápidas.

       Guarda-redes: Se o guarda-redes defender um remate, ele deve ter a habilidade e o
raciocínio rápido para observar se algum jogador se encontra em uma posição de contra-
ataque, fazendo assim o lançamento que deve ser rápido e certeiro. O guarda-redes não é
apenas um jogador de defesa, mas um importante armador de contra-ataques.

     Linhas de jogo: Quando as equipas em jogo estabelecem um determinado sistema de
jogo, tanto no ataque como na defesa, a posição, estática ou dinâmica, dos jogadores, é
representada no seu conjunto mediante duas linhas denominadas “Primeira” e “ Segunda”, de
acordo com a seguinte lógica:
       - No ataque, a primeira linha é composta pelos jogadores que se colocam mais
próximos da linha central, enquanto que a segunda linha é formada pelos jogadores que se
situam mais próximos da área de baliza.
       - Na defesa este princípio é invertido, pelo que, a primeira linha é composta pelos
jogadores que se situam mais próximos da área de baliza, enquanto que a segunda linha é
formada pelos jogadores que se colocam mais próximos da linha central.




Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro                                 Página 42

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Andebol

  • 1. Recursos Educação Física - ANDEBOL - Grupo de Educação Física, Desporto Escolar e Dança Escola Básica 2,3 Martim de Freitas Agrupamento de Escolas Martim de Freitas Coimbra
  • 2. EDUCAÇÃO FÍSICA História e Evolução do Andebol Nem sempre é fácil determinar com precisão a origem dos vários desportos que hoje em dia atraem muitos praticantes e espectadores. Este é o caso do Andebol, considerado um dos desportos mais jovens, se bem que tenha as suas origens na mais remota antiguidade. Em Atenas um magnífico baixo-relevo que deve datar de 600 A. C. durante a Idade Média, os jogos de bola com a mão eram praticados principalmente nas cortes e foram baptizados pelos trovadores como «os primeiros Jogos de Verão». Nos finais do século dezanove, em 1890, o professor de ginástica Konrad Kech criou um jogo com características muito semelhante às do Andebol. Na Bélgica, no curso normal provincial de Educação Física da província de Liège, em 1913, o professor Lucien Dehoux apresentou o Andebol das três casas, que depressa se expandiu chegando, entre 1915 e 1918, a organizar-se campeonatos. Em plena guerra, em 1917, apareceu na Alemanha um novo jogo de equipa, o Andebol, imaginado pelo professor de Ginástica Feminina Wasc Heiser, que jogava com as duas alunas nas principais avenidas de Berlim. Todavia, qualquer destes jogos não conseguiu impor-se e o Andebol, como desporto devidamente codificado, só apareceu após a I Guerra Mundial. Na antiga Grécia praticava-se um jogo de bola na mão, conhecido por jogo da Ucrânia, que Homero descreve na Odisseia e do qual foi descoberto em 1926. Na Checoslováquia, praticava-se já há muito um jogo popular e parecido como Andebol, o azena, nome pelo qual este desporto ainda é conhecido naquele país. Também muito antes de ser divulgado o Andebol, em Portugal, existia na cidade do Porto um jogo muito semelhante, conhecido por “malheiral”, nome que lhe adveio do facto do seu criador ter sido o professor de Educação Física Porfírio Malheiro. Correntemente, atribuiu-se a sua criação aos alemães Hirschmann e Carl Schelenz. No entanto, o Uruguai reivindica para si a paternidade deste jogo, hoje tão popular em todo o Mundo. Teria sido o seu criador o professor de Educação Física António Valeta, criador aliás de muitos outros jogos nacionais uruguaios e que pretendeu fazer com ele uma réplica do futebol, tendo-lhe dado o nome de “balon”. Pretendem os Uruguaios que foram alguns marinheiros alemães pertencentes a vários navios, detidos no porto de Montevideu ao iniciarem-se as hospitalidades da I Guerra Mundial Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 2
  • 3. EDUCAÇÃO FÍSICA e internados em campos de fixação, que, como praticantes entusiastas de educação física, tomaram contacto com o balon e desde logo se entusiasmaram. Mais tarde, ao serem repatriados, teriam difundido aquele jogo teria sido, Dr. Carl Schelenz o autor da compilação da suas regras, o que deu origem à suposição que teriam sido os Alemães os criadores do Andebol. O grande incremento a nível do Andebol mundial deve-se ao aparecimento da variante do Andebol de sete, em vez do Andebol de onze praticado originalmente. Esta variedade foi criada nos países nórdicos (Suécia e a Dinamarca), onde, devido ao rigor dos Invernos, se tornava impossível praticar este desporto nos campos ao ar livre, tendo este ser substituídos por salas fechadas, o que obrigou à diminuição do número de jogadores em campo. Esta modalidade veio despertar grande interesse, tendo-se disputado o I Campeonato do Mundo em 1938, com a vitória da Alemanha. Porém, só a partir de 1954 as competições internacionais de Andebol de sete passaram a ser disputadas com regularidade. Em Portugal, o Andebol de onze começou a ser praticado na cidade do Porto, onde foi introduzido nos finais de 1929 pelo desportista alemão Armando Tshopp. A primeira apresentação oficial de um jogo de Andebol teve lugar em 31 de Janeiro de 1931, no Porto, e ainda nesse ano foi formada a Associação de Andebol de Lisboa, seguida, em 1932, pela Associação de Andebol do Porto. O Andebol de sete foi introduzido em Portugal em 1949, por outro alemão, Henrique Feist, residente no nosso país. O primeiro torneio oficial da nova modalidade foi organizado por Feist na vila de Cascais no Verão de 1949. A crescente popularidade do Andebol de sete, tanto no nosso país como internacionalmente, levou à gradual extinção do Andebol de onze, que desde há alguns anos deixou completamente de se praticar. Datas Importantes • 1928 – Fundação da Federação Internacional de Andebol Amador (FIHA). • 1936 – O andebol foi modalidade de demonstração nos Jogos Olímpicos. • 1946 – Dissolução da FIHA e criação da Federação Internacional de Andebol (IFH). • 1949 – Introduzido o Andebol de 7 em Portugal pelo alemão Henrique Feist. • 1972 – Primeira participação do andebol como modalidade olímpica nos Jogos Olímpicos de Munique. Sagrou-se campeã masculina a equipa da Jugoslávia. Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 3
  • 4. EDUCAÇÃO FÍSICA História do Andebol em Portugal O Andebol em Portugal foi introduzido por Armando Tshop. O entusiasmo criado no Porto pela modalidade levou-o a publicar, em Novembro de 1929, as regras da modalidade no já extinto jornal “Os Sports”. Ele foi o principal responsável e o verdadeiro “suporter” pelo lançamento da modalidade no nosso país. A 31 de Janeiro de 1931 dá-se a apresentação oficial do Andebol na cidade do Porto, como número de abertura de um programa desportivo organizado pela Casa dos Jornalistas, em que se defrontaram o Futebol Clube do Porto e “Os Sports”, empatando a zero. Neste mesmo ano é criada a Associação de Andebol de Lisboa (A.A.L.), mais precisamente a 30 de Novembro, sendo sócios fundadores o Atlético Clube Lisboense, ”Os Treze” e o Grupo Desportivo da Academia de Lisboa. No ano seguinte, em 1932, é fundada a Associação de Andebol do Porto (A.A.P.), sendo sócios fundadores o clube Desportivo do Porto, Clube Fluvial Portuense, Clube Desportivo Nun’ Alvares Pereira, Estrelas e Vigorosa Sport, Futebol Clube do Porto, Porto Atlético Clube, Sport Clube do Porto, Sport Progresso, Sporting Clube Araújo e Vilanovense Futebol Clube. O Andebol de 11, pela sua beleza suplantava o Futebol, pela precisão dos seus passes e pela força e localização dos remates à baliza. Abriu a rivalidade Porto – Lisboa e estes encontros disputavam-se anualmente nas duas cidades. O seleccionador da equipa de Lisboa era Acácio Rosa e o seleccionador do Porto era Alves Teixeira. Numa visita a Lisboa, em 1937, o cruzador alemão Graft Spie e a sua equipa, (da qual faziam parte vários jogadores de grande categoria), considerado na época o melhor jogador do mundo, fez vários jogos com equipas de clubes lisboetas, onde se viu pela primeira vez o aproveitamento dos três passos, o remate em corrida e a mudança de mão portadora da bola, coisa que até então os nossos árbitros não permitiam por deficiente interpretação das regras. Por acção conjunta das Associações de Lisboa, Porto e Coimbra, em Maio de 1938 é fundada a Federação Portuguesa de Andebol (F.P.A.), surgiu como corolário de um primeiro e decisivo arranque das referidas Associações, tornando realidade, a nível nacional, a definitiva oficialização do nosso Andebol. • 1990 - Portugal vence a 1º Taça Latina • 1992 - Os juniores Portugueses sagram-se “CAMPEÕES DA EUROPA”. Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 4
  • 5. EDUCAÇÃO FÍSICA • 1993 - O 10º lugar no “Mundial” de Juniores; ABC finalista vencido da Taça dos Campeões Europeus. • 1994 - Portugal é o organizador do 1º Campeonato da Europa em Seniores, Suécia vencedora, a Rússia obteve o 2º lugar. • 1995 - Portugal 3º no Mundial de juniores, na Argentina. Identificação do Jogo O Andebol é um jogo desportivo colectivo, praticado por duas equipas, cada uma delas com 7 jogadores efectivos (1 guarda-redes e 6 jogadores de campo) e 5 suplentes, um dos quais pode ser guarda-redes. O Campo O campo é rectangular, 40x20 m, delimitado por duas linhas laterais e duas de baliza. A Bola A bola é feita de couro ou de material sintético. Tem de ser esférica. A sua superfície não deve ser brilhante ou escorregadia. As medidas da bola - circunferência e peso - a ser utilizada pelas diferentes categorias de equipas são as seguintes: . 58-60 cm e 425-475 g (Tamanho 3 da IHF) para Equipas Seniores e Juniores Masculinos (acima dos 16 anos); . 54-56 cm e 325-375 g (Tamanho 2 da IHF) para Equipas Seniores e Juniores Femininas (acima de 14 anos de idade ), e equipas de jovens masculinos (entre 12 - 16 anos); . 50-52 cm e 290-330 g (Tamanho 1 da IHF) para equipas femininas jovens ( entre 8 - 14 anos) e equipas masculinas jovens (entre 8 - 12 anos). Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 5
  • 6. EDUCAÇÃO FÍSICA Objectivo do Jogo O objectivo do jogo é marcar golo na baliza da equipa adversária e evitar que esta marque na nossa baliza. O golo acontece sempre que a bola ultrapasse totalmente a linha de baliza, entre os postes e por baixo da barra. Duração do Jogo e contagem do tempo de jogo O tempo de jogo normal para todas as equipas com jogadores de idade superior a 16 anos (inclusive) é de 2 partes de 30 minutos cada. O intervalo entre ambas é normalmente de 10 minutos. O tempo de jogo normal para as equipas mais jovens é 2 x 25 minutos para as idades entre os 12 e os 16 anos e de 2 x 20 minutos para as idades entre os 8 e os 12 anos. Em ambos os casos o intervalo entre as duas partes é normalmente de 10 minutos. O prolongamento é jogado, após um intervalo de 5 minutos, caso o jogo se encontre empatado até ao final do tempo regulamentar e seja imprescindível determinar um vencedor. O período de prolongamento consiste em 2 partes de 5 minutos cada, com um minuto de intervalo entre ambas. Caso o jogo continue empatado após este período suplementar, deverá ser determinado um segundo prolongamento, antecedido de um intervalo de 5 minutos. Este período suplementar terá igualmente 2 partes de 5 minutos, com um minuto de intervalo entre ambas. Caso o jogo continue empatado, o vencedor será determinado de acordo com as regras particulares para a competição em curso. No caso da decisão de desempate ser através de lançamentos de 7 metros, proceder-se-á como a seguir se indica: Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 6
  • 7. EDUCAÇÃO FÍSICA O Tempo de Paragem (Time – Out) Um tempo de paragem é obrigatório quando: a) Exista uma exclusão de 2 minutos, desqualificação, ou expulsão; b) É concedido tempo de paragem de equipa; c) Há um sinal de apito do Cronometrista ou do Delegado Técnico; d) Sejam necessárias consultas entre os árbitros. Em princípio, os árbitros decidem quando se deve interromper o tempo de jogo e quando deve ser novamente iniciada a contagem durante uma paragem de tempo de jogo. A interrupção do tempo de jogo será indicada ao cronometrista através de três apitos curtos e do sinal manual. No entanto, no caso de existir uma paragem de tempo obrigatória, quando o jogo é interrompido por um apito proveniente do cronometrista ou do delegado , o cronometro oficial será parado em simultâneo, sem esperar qualquer sinal de confirmação por parte dos árbitros. O apito deve sempre soar para indicar o reinício do jogo após um tempo de paragem. Resultado Uma equipa vence o encontro quando, no final o tempo regulamentar, obteve o maior número de golos. Também pode haver uma igualdade (empate) quando o numero de golos obtido por ambas as equipas é igual ou quando nenhum foi marcado – zero a zero. Constituição das Equipas Uma equipa é constituída até um máximo de 14 jogadores. Somente 7 jogadores, no máximo, poderão estar no terreno de jogo ao mesmo tempo. Os restantes jogadores são os suplentes. Durante todo o tempo de jogo, a equipa deverá ter um dos jogadores no terreno de jogo designado como guarda-redes. Um jogador designado como guarda-redes poderá tornar- se um jogador de campo a qualquer momento. De forma semelhante, um jogador de campo pode tornar-se guarda-redes a qualquer momento. Uma equipa tem de ter no mínimo 5 jogadores no terreno de jogo no inicio do jogo. O jogo pode continuar, mesmo que uma equipa seja reduzida a menos que 5 jogadores no terreno de jogo. Caberá aos árbitros decidir se e quando o jogo deve ser definitivamente terminado Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 7
  • 8. EDUCAÇÃO FÍSICA Substituições Não há limite para o número de substituições por jogo. O acto de substituição pode acontecer com o jogo a decorrer, não sendo necessária a autorização prévia de qualquer membro da equipa de arbitragem. O jogador só pode entrar no terreno de jogo pela zona de substituição, situada até 4,5 metros de cada lado da linha lateral a partir da linha central. O jogador suplente só pode entrar após a saída do jogador a substituir. Uma substituição irregular será penalizada com uma exclusão de 2 minutos para o jogador infractor. Se mais do que um jogador da mesma equipa efectuar uma substituição irregular dentro da mesma situação, só o primeiro jogador que cometeu a infracção será penalizado. O jogo é reiniciado com um lançamento livre para o adversário Regulamento do Jogo Juízes O jogo é dirigido por 2 árbitros, 1 árbitro central e 1 árbitro de baliza, ambos com os mesmos direitos. Início e Recomeço do Jogo A posse da bola ou escolha do campo faz-se por sorteio do árbitro entre os dois capitães de equipa. O início do jogo é dado após o apito do árbitro, com o jogador possuidor da bola a pisar a linha de meio-campo. Cada equipa está situada no seu meio-campo, com o jogador adversário mais próximo a uma distância mínima de 3 metros. Após o intervalo o recomeço do jogo é efectuado pela equipa que não o fez no início do encontro. Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 8
  • 9. EDUCAÇÃO FÍSICA Após um golo ter sido marcado, o jogo é retomado com um lançamento de saída executado pela equipa que sofreu o golo. O lançamento de saída é executado em qualquer direcção a partir do centro do terreno de jogo. O jogador que executa o lançamento de saída deve estar com pelo menos um pé em contacto com a linha central e o outro pé sobre ou atrás da linha. Não é permitido aos companheiros de equipa do executante atravessar a linha central antes do sinal de apito. Para o lançamento de saída no começo de cada parte (inclusive qualquer período de prolongamento), todos os jogadores devem estar dentro do seu próprio meio campo. Porém, para o lançamento de saída depois de um golo ser marcado, é permitido aos adversários do lançador estar em ambos os meios campos. Em ambos os casos, porém, os adversários devem estar a pelo menos 3 metros do jogador que executa o lançamento de saída. Bola Fora / Reposição da Bola em Jogo Quando a bola transpõe totalmente uma linha limite do terreno de jogo, é reposta em jogo através de: • Lançamento pela Linha Lateral – situação em que a bola sai pela linha lateral, sendo a reposição feita no local por onde a bola saiu. No acto do lançamento, o jogador deve colocar um dos pés sobre a linha lateral e o outro fora do terreno de jogo; • Lançamento de Canto – situação em que a bola sai pela linha de baliza tendo sido tocada pela última vez por um defensor, excepto o guarda-redes. O jogador que efectua o lançamento deve ter um pé colocado no canto do lado mais próximo da linha lateral por onde a bola saiu; Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 9
  • 10. EDUCAÇÃO FÍSICA • Lançamento de Baliza – situação em que a bola sai pela linha de baliza, tendo sido tocada pela última vez por um atacante ou guarda-redes adversário. A bola só pode ser colocada em jogo pelo guarda-redes em qualquer parte da sua área de baliza, não sendo necessário o apito do árbitro. Faltas e Sanções As acções consideradas faltas são sancionadas com lançamento livre. Para a marcação destes lançamentos livres, o jogador adversário mais próximo tem de estar a uma distância mínima de 3 metros. Se a falta ocorrer entra a linha dos 6 e dos 9 metros, a distancia de 3 metros continua a ser obrigatória, mas o lançamento livre é marcado fora da linha dos 9 metros, o mais próximo possível do local da falta. Exemplo de Livre de 9 metros Em qualquer caso, o lançamento é executado por um jogador que tem de ter obrigatoriamente uma parte do pé em apoio. Este lançamento pode ser executado sem o apito do árbitro, sendo possível rematar directamente á baliza e marcar golo. Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 10
  • 11. EDUCAÇÃO FÍSICA Para punir uma falta sobre um jogador em situação clara de golo é assinalado lançamento (livre) de 7 metros. Nesta falta é assinalada uma interrupção do tempo de jogo. Todos os jogadores têm de estar atrás da linha dos 9 metros e o marcador do lançamento livre tem de ter os apoios atrás da linha de 7 metros, não podendo mexer um dos apoios. O guarda-redes pode colocar-se em qualquer local da área de baliza, desde que não ultrapasse a marca dos 4 metros. Após o apito do árbitro, o marcador tem 3 segundos para rematar directamente à baliza. Exemplo de Livre de 7 metros Limitações • Manter a posse de bola sem que haja intenção de rematar ou qualquer acção de ataque – jogo passivo. • Após a execução do lançamento de baliza, o guarda-redes não pode jogar novamente a bola se esta não tiver sido tocada por qualquer outro jogador. • Bola não pode ser tocada abaixo dos joelhos, excepto quando é lançada pelo adversário. • O jogador não pode lançar-se sobre a bola que se encontra a rolar ou parada no solo. Contacto com a Bola A bola é jogada com as mãos, podendo ser lançada, batida, empurrada, parada com a ajuda de qualquer parte do corpo acima dos joelhos (inclusive). Não é permitido ficar com a bola na mão mais de 3 segundos consecutivos, mesmo que esta esteja parada no solo. Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 11
  • 12. EDUCAÇÃO FÍSICA Passos A cada jogador é permitido dar um máximo de 3 passos com a bola; um passo é considerado dado quando: a) Um jogador que está com ambos os pés no solo levanta um pé e o baixa novamente, ou move um pé de um lado para o outro; b) Um jogador só tem um pé assente no solo e, ao apanhar a bola, pousa o outro pé; c) Um jogador, após um salto para apanhar a bola, só toca o solo com um pé, e salta sobre o mesmo pé ou toca o solo com o outro pé; d) Um jogador, após um salto para apanhar a bola, toca simultaneamente com ambos os pés no solo, levanta um dos pés e volta a pousa-lo, ou muda um dos pés de um lado para o outro. Dribles Não se pode efectuar dois dribles consecutivos, ou seja, driblar a bola, agarrá-la com as duas mãos e voltar a driblar. Não se pode passar a bola de uma mão para a outra. Não se pode driblar com as duas mãos em simultâneo. Violação da área de baliza. Só ao guarda-redes é permitido entrar na área de baliza. A área de baliza, que inclui a linha de área de baliza, é considerada violada quando um jogador de campo a tocar com qualquer parte do corpo. Quando um jogador de campo viola a área de baliza, deverão ser tomadas as seguintes decisões: a) Lançamento de baliza, quando um jogador de campo da equipa em posse da bola entra na área de baliza com a bola ou entra sem ela, obtendo vantagem ao fazê-lo; b) Lançamento livre, quando um jogador de campo da equipa defensora entra na área de baliza, conseguindo desta forma obter alguma vantagem, mas sem impedir uma clara ocasião de golo; c) Lançamento de 7 metros, quando um jogador da equipa que defende entra na área de baliza e anula uma clara ocasião de golo. Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 12
  • 13. EDUCAÇÃO FÍSICA A entrada na área de baliza não é penalizada quando: a) Um jogador entra na área de baliza depois de jogar a bola, sempre que isto não crie uma desvantagem para os adversários; b) Um jogador de qualquer das equipas entra na área de baliza sem a bola e não obtém nenhuma vantagem; Se um jogador jogar a bola para a sua própria área de baliza, as decisões deverão ser as seguintes: a) Golo, se a bola entrar na baliza; b) Lançamento livre, caso a bola fique na área de baliza, ou se o guarda-redes tocar a bola e esta não entrar na baliza c) Lançamento de reposição em jogo, caso a bola saia pela linha de saída de baliza ; d) O jogo continua, se a bola atravessar a área de baliza e voltar para a área de jogo, sem ser tocada pelo guarda-redes. Sanções • Advertência: situação em que um jogador tem uma conduta antidesportiva ou irregular (por exemplo, barrar o caminho do adversário com os braços). Penalização – cartão amarelo e lançamento livre. • Exclusão: situação em que um jogador comete, por exemplo, irregularidades repetidas, substituição irregular, repetição de uma atitude antidesportiva, entre outras. Penalização – lançamento livre e saída do jogador por um período de 2 minutos, não podendo ser substituído por nenhum colega. • Desqualificação: situação em que um jogador acumula a terceira exclusão, comete irregularidades grosseiras para com o adversário ou entra no terreno de jogo sem autorização. Penalização – cartão vermelho e lançamento livre. O jogador é desqualificado sai definitivamente do jogo e, por um período de 2 minutos, nenhum colega o pode substituir. Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 13
  • 14. EDUCAÇÃO FÍSICA • Expulsão: situação em que qualquer elemento da equipa comete uma agressão. Penalização – lançamento livre, o jogador é expulso sai definitivamente do jogo e a sua equipa joga o resto do jogo com menos um jogador. A Lista de Sinais Manuais dos Árbitros: 1 - Violação da área de baliza 2 - Drible ilegal 3 - Passos, ou segurar a bola mais de 3 segundos 4 - Cinturar, agarrar, ou empurrar 5 - Bater no braço 6 - Falta do atacante 7 - Lançamento de Reposição em Jogo - Direcção 8 - Lançamento de baliza 9 - Lançamento livre - Direcção 10 - Respeito pela distância de 3 metros 11 - Jogo passivo 12 - Golo 13 - Advertência (Amarelo) – Desqualificação (Vermelho) 14 - Exclusão (2 Minutos) 15 - Expulsão 16 - Paragem de Tempo de Jogo 17 - Autorização para duas pessoas entrar ( que tenham “direito a participar” ) no terreno de jogo durante o “tempo de paragem”. 18 - Sinal de advertência de Jogo Passivo Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 14
  • 15. EDUCAÇÃO FÍSICA 3. Passos (ou) mais de 3 segundos Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 15
  • 16. EDUCAÇÃO FÍSICA 11. Jogo passivo 15. Expulsão 16. Interrupção do tempo de jogo Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 16
  • 17. EDUCAÇÃO FÍSICA TÁCTICA A componente táctica do andebol pode ser dividida em 3 parâmetros e cada um deles numa componente ofensiva e outra defensiva. Todos os parâmetros estão ordenados em função do nível de jogo, no sentido do nível mais baixo para o nível mais elevado. Intenções tácticas ofensivas - Ocupação racional do espaço; - Criação de linhas de passe; - Fixar os defesas; - Assegurar a continuidade do jogo; - Criar superioridade numérica; - Assegurar a amplitude ofensiva. Intenções tácticas defensivas - Enquadramento correcto; - Intercepção; - Impedir a progressão; - Ajudar. Meios tácticos de grupos ofensivos - Passe e vai; - Cruzamento. Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 17
  • 18. EDUCAÇÃO FÍSICA Meios tácticos de grupo defensivos - Ajuda; - Bloco. - Troca de marcação. Apesar de existirem mais parâmetros tácticos, que se poderiam incluir, estes que acima foram enunciados, são aqueles mais ajustados para o ensino do Andebol na escola. Técnica O Andebol é uma modalidade muito abrangente que envolve o domínio dos diversos requisitos técnico-tácticos. No contexto escolar torna-se necessário seleccionar o essencial desta modalidade que permita aos alunos atingir um nível de jogo consentâneo com a realidade em que se insere. Não é um objectivo a formação de jogadores, mas antes ensinar os conteúdos básicos. A técnica assume-se com um suporte para a táctica, sendo o gesto que o atleta deve realizar, em cada uma das acções individuais que têm influência no desenrolar do jogo. A técnica dita as regras para a execução apropriada e racional dos gestos específicos, aceitando sempre, e tendo em linha de conta a eficácia, a possibilidade de o jogador contribuir com algo que possibilite a melhoria da sua execução. Nesta perspectiva, os aspectos técnicos serão exercitados e contextualizados no jogo e não exercitados por si só. Trata-se de efectuar o gesto de acordo com os padrões estabelecidos, sem rigidez absoluta na sua execução, aproveitando sempre as características sócio-físicas do atleta, de modo a conseguir um movimento mais espontâneo e natural. Assim, a técnica deve ser entendida como um ponto de partida mais, do que um objectivo final, de modo a que o aluno/atleta em formação de acordo com a sua evolução desenvolva outras capacidades tendo como ponto de partida a técnica base. Elementos técnicos ofensivos - Atitude base - Passes - Recepção - Remates em apoio e suspensão - Mudanças de direcção - Fintas Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 18
  • 19. EDUCAÇÃO FÍSICA Elementos técnicos defensivos - Marcação Individual - Atitude base - Deslocamentos - Desarme no drible - Controlo do adversário - Bloco - Fintas Deslocamentos sem bola Estes são classificados, de acordo com a orientação definida pela trajectória do movimento: - Frontais - Laterais - Recuo ou de acordo com a técnica de execução: - A passo - Em corrida Ou ainda de acordo com a trajectória adoptada: - Mudança de direcção - Mudança de sentido Deslocamentos com bola Frontais, laterais e de recuo Os deslocamentos com bola, estão à partida limitados pela imposição da regra dos apoios (Max 3 passos sem drible) no entanto não deve ser esquecido o variado leque de opções que esta regra permite. Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 19
  • 20. EDUCAÇÃO FÍSICA Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 20
  • 21. EDUCAÇÃO FÍSICA Posição Base Defensiva Componentes Críticas Erros mais comuns  Cabeça em posição normal;  MI em extensão;  Tronco ligeiramente inclinado à frente;  Tronco no alinhamento dos  MI ligeiramente flectidos e afastados à MI; largura dos ombros, colocados de forma simétrica  Cotovelos caídos; ou assimétrica;  Pés completamente apoiados no solo;  MS semi-flectidos e bem afastados do corpo, dirigidos para cima;  Palmas das mãos voltadas para a frente com dedos bem abertos. Posição Base Ofensiva Componentes Críticas Erros mais comuns  Cabeça em posição normal;  MI em extensão;  Tronco ligeiramente inclinado à frente;  Tronco no alinhamento dos  MI ligeiramente flectidos e afastados à MI; largura dos ombros, colocados em posição  Cotovelos caídos; assimétrica (perna contrária ao braço que tem a bola, mais adiantada)  Pés completamente apoiados no solo, na posição estática, ou apoios consecutivos no terço anterior do pé na posição dinâmica;  MS semi-flectidos e ligeiramente afastados do corpo, dirigidos para cima; com as mãos em posição adequada para receber a bola. Recepção da bola Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 21
  • 22. EDUCAÇÃO FÍSICA Componentes Críticas Erros mais comuns  Braços rígidos no momento de Voltar o corpo para o portador da bola; contacto com a bola; Formar uma concha com as palmas das mãos Mãos e dedos em extensão completa; com os dedos bem afastados e descontraídos Não tem a totalidade do corpo orientado e os polegares tocando-se; para o passador; Estender os braços ao encontro da bola; Após a recepção, a bola não é Dedos abertos; imediatamente protegida, isto é, levada Mão firme; ao peito; Flectir os braços, ao contacto com a bola Não "ataca" a bola aguardando, amortecendo-a contra o peito. estaticamente, que esta lhe chegue as mãos. Pega da Bola Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 22
  • 23. EDUCAÇÃO FÍSICA Componentes Críticas Erros mais comuns Com uma mão Com uma mão Mão sobre a bola formando uma  Falta de pressão dos dedos sobre a bola superfície ampla e côncava; não a conseguindo agarrar; Dedos ligeiramente flectidos e afastados,  Palma da mão totalmente voltada para exceptuando o polegar que se encontra cima sustentando a bola. em extensão completa de modo a garantir uma eficaz pressão da bola. Com duas mãos  Palmas das mãos a tocar na bola; Com duas mãos  Dedos unidos e em extensão. Mão sobre a bola formando uma superfície ampla e côncava; Dedos ligeiramente flectidos e afastados, devendo os polegares e indicadores formar um “W”. Os passes Existindo uma enorme variedade de técnicas de passe, devem no entanto ser sempre respeitados os seguintes princípios fundamentais: - No momento do passe não olhar exclusivamente para o receptor. É conveniente que se domine a capacidade de atenção repartida. - Deve sempre realizar-se com a tensão adequada. A força do passe deve regular-se de acordo com a distância até ao receptor, tendo sempre presente que a bola no ar é sempre favorável ao defesa. - Deve ser preciso, para que o receptor tome contacto com a bola no ponto ideal, de tal modo que não lhe limite as acções posteriores à recepção. - Cada atleta deve dominar o maior nº de técnicas de passe possível, de forma a encontrar sempre as soluções adequadas em função dos movimentos dos adversários. Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 23
  • 24. EDUCAÇÃO FÍSICA Passe de Ombro Componentes Críticas Erros mais comuns Pegar a bola com os dedos bem afastados; Com uma mão Colocar o pé contrário à mão que tem a bola Falta de pressão dos dedos sobre a bola ligeiramente mais à frente que o outro, para não a conseguindo agarrar; dar mais equilíbrio; Palma da mão totalmente voltada para “Armar” o braço (antebraço no cima sustentando a bola. prolongamento do Ombro e o braço virado para cima); Com duas mãos Enviar a bola com um movimento do braço Palmas das mãos a tocar na bola; de trás para a frente; Dedos unidos e em extensão. Terminar o movimento com uma extensão do braço e simultaneamente uma “chicotada” da mão. Passe picado Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 24
  • 25. EDUCAÇÃO FÍSICA Componentes Críticas Erros mais comuns Pegar na bola com os dedos bem afastados; Colocar o pé do mesmo lado do braço Colocar o pé contrário à mão que tem a bola portador da bola, mais adiantado; ligeiramente mais à frente que o outro, para Cotovelo demasiado próximo do tronco; dar mais equilíbrio; Deficiente pega da bola; “Armar” o braço (antebraço no O corpo não está totalmente orientado prolongamento do ombro e o braço virado para o receptor; para cima); Não flectir o pulso no momento do Enviar a bola com um movimento do braço passe. de trás para a frente; Dirigir a bola para o solo, através da flexão do pulso, de forma que ela ressalte para o colega. Outros passes Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 25
  • 26. EDUCAÇÃO FÍSICA O Drible Sendo este determinado por um conjunto variado de factores (Protecção, progressão, velocidade, altura, etc.), devem no entanto ser sempre respeitados os seguintes princípios fundamentais: - Só deve ser utilizado quando a distância a percorrer é superior a três passos. - Só deve ser utilizado, mediante a obrigatoriedade de jogar a bola, quando não se tem um companheiro desmarcado a quem passar a bola - Sempre que o jogador necessite de realizar algum ajuste momentâneo - Deve ser dominado com as duas mãos, - Deve permitir a manutenção da bola afastada do adversário, - Nunca deve ser um factor que diminua o ritmo o ritmo colectivo do jogo. Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 26
  • 27. EDUCAÇÃO FÍSICA Componentes Críticas Erros mais comuns Empurrar e amortecer a bola, com os dedos  Conduzir a bola à frente do corpo; afastados;  Olhar dirigido para a bola; Flexão / extensão de todas as articulações do  Bola conduzida ou demasiado alta ou MS (pulso, cotovelo e ombro); demasiado baixa; Flectir ligeiramente o tronco à frente;  Não coloca o corpo entre a bola e o Bater a bola à frente e ao lado do pé, sem adversário; ultrapassar a altura da cintura;  Não realiza o movimento de Manter a cabeça erguida, evitando olhar flexão/extensão do MS de batimento, constantemente para a bola. "batendo" a bola;  Quando conduz a bola em progressão, a bola não é conduzida obliquamente. Os remates Estando estes sempre condicionados pelos movimentos dos adversários, deve o aluno dominar o maior nº possível de técnicas de remate (1º linha, 2ª linha, em queda, em salto, em apoio, etc.), devendo no entanto respeitar sempre os seguintes princípios fundamentais: - O remate deve ser sempre rápido, tendo em consideração ao espaço de tempo disponível para a sua execução. - A bola deve sempre percorrer a trajectória escolhida, no mínimo espaço de tempo. - Deve ser preciso e rápido - Deve ser seguro de forma a garantir o êxito do mesmo. Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 27
  • 28. EDUCAÇÃO FÍSICA Remate em Apoio Componentes Críticas Erros mais comuns  Executado com um ou dois apoios no  Na armação do braço, o cotovelo está solo; demasiado próximo do tronco;  Colocar o pé contrário à mão que remata  A perna do mesmo lado do braço ligeiramente à frente do ombro; portador da bola está mais avançada;  Transferir a bola para a mão de remate e  Insuficiente rotação do tronco, para o “armar” o braço; lado do braço rematador;  Rotação do tronco para trás;  Incompleta extensão do braço  Realizar um movimento, com o braço, de rematador à retaguarda; trás para a frente e de cima para baixo com  A bola é largada antes do momento uma “chicotada” final da mão; da extensão do braço à frente estar  Após o remate, avançar simultaneamente concluída. o pé mais recuado. Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 28
  • 29. EDUCAÇÃO FÍSICA Remate na Passada Componentes Críticas Erros mais comuns  Após recepção ou drible, o jogador  A perna do mesmo lado do braço controla a bola com as duas mãos; portador da bola está mais avançada  O remate propriamente dito é executado quando realiza o remate; com um ou dois apoios no solo;  Receber a bola parado;  Colocação do pé contrário à mão que  Iniciar a contagem dos apoios com a remata, ligeiramente à frente do outro; perna do lado do braço rematador;  Transferência da bola para a mão de  Efectuar mais de 4 apoios com a bola remate e “armar” o braço; nas mãos;  Realizar um movimento, com o braço, de  A bola é largada antes do momento da trás para a frente e de cima para baixo com extensão do braço à frente estar uma “chicotada” final da mão; concluída.  Após o remate, avançar simultaneamente o pé mais recuado. Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 29
  • 30. EDUCAÇÃO FÍSICA Remate em Suspensão Componentes Críticas Erros mais comuns  Efectuar uma corrida preparatória (no  Impulsão realizada com o MI do lado máximo 4 apoios ou 3 passos) com a bola do braço rematador; nas mãos;  Inicio da corrida de preparação com o  Flectir ligeiramente o membro inferior MI contrário ao do braço rematador; contrário à mão que remata realizando uma  Não efectuar o remate no ponto mais impulsão; alto da impulsão;  Colocação do último apoio ao mesmo  A bola é largada antes do momento da tempo que se dá início ao “armar” do braço extensão do braço à frente estar rematador, transferindo a bola para a mão concluída. desse braço;  Rematar na fase de suspensão, acima do adversário;  Terminar o remate caindo sobre o mesmo pé de impulsão. Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 30
  • 31. EDUCAÇÃO FÍSICA Outros remates Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 31
  • 32. EDUCAÇÃO FÍSICA As Fintas As fintas são condicionadas por variados factores tais como: - O momento de recepção da bola - A orientação do movimento prévio à recepção da bola - Do nº de mudanças de direcção - etc. Importa assim que o aluno domine um leque variado de fintas, pois estas tanto são condicionadas pela colocação dos adversários, como pelas condicionantes no momento da recepção. Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 32
  • 33. EDUCAÇÃO FÍSICA Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 33
  • 34. EDUCAÇÃO FÍSICA Componentes Críticas Erros mais comuns Fornecimento de falsas informações ao A finta é executado demasiado perto ou adversário, no sentido de lhe provocar um demasiado longe do adversário; desequilíbrio; Não há mudança de velocidade; Rápida mudança de ritmo assim que o É executada com excesso de "passos", pois adversário reage; não faz coincidir o seu início com o Explorar o momentâneo desequilíbrio do "momento zero" dos apoios. adversário para ultrapassá-lo. Desmarcação Componentes Críticas Erros mais comuns Ganhar uma posição de vantagem que permita Não aproveitamento dos espaços livres, receber a bola; utilizando movimentos rápidos; Ocupação dos espaços livres; Ocupar espaços onde existe superioridade Explorar a linha jogador/baliza deixada livre numérica do adversário; pelo defesa. Ficar "tapado" pelo adversário directo não vendo a bola. Marcação HxH Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 34
  • 35. EDUCAÇÃO FÍSICA Componentes Críticas Erros mais comuns Pés afastados à largura dos ombros, orientados Não se enquadrar entre o adversário para o adversário directo; directo e a baliza; Peso do corpo igualmente distribuído pelos Deixar o adversário directo nas suas dois pés; "costas"; O pé do lado por onde interessa fazer deslocar Não pressionar o adversário directo. o atacante deve estar ligeiramente recuado; Flexão dos MI; Tronco em posição vertical sem estar rígido; Defesa enquadrado entre o atacante e a baliza. Bloco Componentes Críticas Erros mais comuns Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 35
  • 36. EDUCAÇÃO FÍSICA Colocação à frente do adversário; Braços muito separados; Braços em extensão acima da cabeça e Saltar antes do adversário directo; próximos um do outro; Não se enquadrar entre a baliza e o Palmas das mãos abertas e viradas para a bola; atacante. Salto na vertical sempre que o adversário salte em suspensão, deve efectuar-se imediatamente depois do salto do atacante. O Cruzamento Acção de passar por um ponto duas ou mais pessoas em direcções opostas. Como meio táctico, o cruzamento é uma interacção entre dois atacantes que actuam frente à defesa e que realizam trajectórias em sentido contrário, fazendo-as coincidir num ponto, de tal forma que o possuidor da bola fixa o oponente directo, dificultando ou atrasando a sua intervenção sobre o atacante seguinte, que procura o espaço criado. Componentes Críticas Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 36
  • 37. EDUCAÇÃO FÍSICA - O êxito do cruzamento depende em grande parte da intervenção inteligente do jogador na posse de bola que inicia o cruzamento, mantendo sempre a intenção de rematar e penetrar, orientado para a baliza, fixando o defensor mais próximo e protegendo a bola. - A direcção do deslocamento é rectilínea em direcção à baliza, atacando o intervalo entre os defensores. - O jogador na posse de bola deve perceber a todo o momento três elementos que aparecem em planos diferentes: - O oponente directo, evitando a antecipação - A bola, protegendo-a adequadamente - O colega que vai receber a bola, percebendo a trajectória e velocidade para ajustar o momento do passe. - O momento do passe deve corresponder ao instante em que os protagonistas se encontram no mesmo eixo com a baliza adversária. - O jogador que inicia o cruzamento não deve perder nunca de vista a possibilidade de rematar à baliza. -O jogador que vai receber a bola deve efectuar uma corrida rápida e explosiva, ao comprovar a fixação do defensor por parte do seu colega iniciador, acelerando e dirigindo- se para o espaço livre criado. - A trajectória do jogador beneficiário deve ser inicialmente directa à baliza antes de receber ante de receber a bola, de forma a fixar o seu defensor, dirigindo-se posteriormente para o cruzamento. - O jogador que inicia o cruzamento deve alternar os espaços de penetração, não se limitando exclusivamente à zona central. O Bloqueio Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 37
  • 38. EDUCAÇÃO FÍSICA Um ou mais atacantes, após uma ocupação espacial antecipada, colocam o seu próprio corpo no caminho do adversário de forma a dificultar o seu deslocamento. Componentes Críticas - O deslocamento prévio ao bloqueio deverá ser feito em corrida rápida e na sua direcção, dificultando o beneficiário de utilizar dita ajuda, sem perder de vista que poderá receber a posse de bola. - A corrida deve ser equilibrada, de forma que o jogador seja capaz de correr rápido e travar, controlando a inércia do movimento. - No momento do bloqueio, o bloqueador realizará uma paragem, evitando o contacto físico com o bloqueado (30 a 40cm) - A base de sustentação deve ser equilibrada e suficientemente ampla sem infringir as regras. - A posição deve ser estável, sólida e tensa para não se desequilibrar no momento do contacto físico. - A colocação do bloqueador deverá ser perpendicular à linha dos ombros do bloqueado. - A saída dos bloqueios pelo bloqueador será em profundidade e em direcção ao espaço livre criado, podendo ou não receber a bola O ecrã. Este meio táctico guia-se pelos princípios do bloqueio, contudo, o seu objectivo específico é proteger o colega rematador, através da posição dos atacantes à frente dos defensores na zona de remate, de forma a obstruírem os deslocamentos frontais dos defensores na tentativa de estes anularem o rematador, beneficiário principal deste meio técnico. Componentes Críticas - A técnica de realização é a mesma que se utiliza para os bloqueios frontais, de tal forma que podem estar de frente ou de costas para os defensores, mas sempre à sua frente e dentro dos limites regulamentares. - Devem situar-se à frente dos defensores numa zona em que o beneficiário possa ser eficaz coma s suas trajectórias. - A velocidade do deslocamento deve ser rápida mas regulada de forma a poderem parar antes do contacto físico com os defensores. Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 38
  • 39. EDUCAÇÃO FÍSICA Deslizamento Actuação defensiva que consiste em um defensor deslizar por trás de outro para neutralizar uma acção atacante, sem que haja troca de marcação. Componentes Críticas No momento da acção, os defensores devem estar em linhas defensivas diferentes. O defensor que desliza, deverá faze-lo o mais próximo possível do seu companheiro para poder anular o atacante o mais rápido possível. Contra-bloqueio. Actuação defensiva para anular uma acção de bloqueio por parte da equipa atacante. Componentes Críticas -O contra-bloqueio realiza-se quando o bloqueio atacante já se realizou. - Na prática é uma acção de troca de marcação com a particularidade de um dos defensores ( o bloqueado) ter mais dificuldade para conseguir controlar o bloqueador, porque necessita de anular o bloqueio. Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 39
  • 40. EDUCAÇÃO FÍSICA Técnica do Guarda-Redes Relativamente à técnica específica do guarda-redes importa referir que: - Na sua deslocação, deve procurar o enquadramento com a bola e o jogador que a possui; - Deve deslocar-se por meio de pequenos passos (deslizamentos laterais), com o objectivo de assumir uma posição que lhe permita uma intervenção imediata; para que isto seja possível, é fundamental que o guarda-redes tenha sempre os pés em contacto com o solo. A maior parte das bolas que são rematadas à baliza não podem ser agarradas, devido à força e velocidade do remate; deste modo, este tipo de bolas deve ser defendido: - Bolas altas e com altura média: defendidas com o braço; - Bolas baixas: defendidas com a parte interna do pé e o braço do mesmo lado; - Nos remates imprevistos: defesa com o corpo (saltar e oferecer o corpo à bola). Remates a meia altura Remates altos Remates baixos Remates das pontas (extremos) Conceitos técnico/tácticos Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 40
  • 41. EDUCAÇÃO FÍSICA -Posto específico, é a zona do terreno de jogo sob “responsabilidade” de um determinado jogador, de acordo com o sistema táctico adoptado, tanto no ataque, como na defesa. - Guarda-redes - Lateral direito - Lateral Esquerdo - Central - Pivot - Extremo (ponta) esquerdo - Extremo (ponta) Direito No ataque, a equipa é dividido em: Pontas (Extremos) Direito e Esquerdo, Laterais Direito e Esquerdo, Central, Pivot e Guarda-redes. Central: É a "locomotiva" da equipa no ataque. Este jogador está no centro do ataque e comanda o curso e o tempo do mesmo. Este é geralmente o jogador mais experiente da equipa, ter um grande repertório de passes e remates. Deve possuir grande visão de jogo para se adaptar às mudanças na defesa adversária. Força, concentração, tempo de jogo e passes certos são o que destacam um bom Central. Laterais: O "combustível" da equipa no ataque. Os laterais geralmente possuem os mais remates mais fortes e são, geralmente, os jogadores mais altos da equipa. (No masculino variam de 180cm a 210cm e no feminino variam de 175cm a 190cm). Entretanto existem jogadores excepcionais que são de estatura inferior à média, mas possuem grande capacidades de remate e uma técnica muito apurada. Estes são geralmente os jogadores mais perigosos durante o ataque, pois os remates costumam partir deles ou de outro jogador o qual tenha recebido um passe dele. Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 41
  • 42. EDUCAÇÃO FÍSICA Extremos (Pontas): Geralmente são eles que começam as jogadas de ataque. Os pontas são velozes e ágeis; e devem possuir a capacidade de rematar em ângulos fechados. O destaque no remate não é a força, mas a habilidade e a direcção dos mesmos, podendo mudar o destino da bola apenas momentos antes de soltá-la em direcção à baliza. Estes jogadores também são muito importantes nos contra-ataques, apoiados na sua velocidade e posicionamento. Pivot: Posicionam-se entre as linhas de 6m e a de 9m. Seu objectivo é abrir espaço na defesa adversária para que seus companheiros possam rematar de uma distância menor, ou posicionar-se estrategicamente para que ele mesmo possa receber a bola e rematar. O pivot possui o maior repertório de remates da equipa, pois ele deve marcar golo geralmente sem muita força, impulsão ou velocidade, e em jogadas geralmente rápidas. Guarda-redes: Se o guarda-redes defender um remate, ele deve ter a habilidade e o raciocínio rápido para observar se algum jogador se encontra em uma posição de contra- ataque, fazendo assim o lançamento que deve ser rápido e certeiro. O guarda-redes não é apenas um jogador de defesa, mas um importante armador de contra-ataques. Linhas de jogo: Quando as equipas em jogo estabelecem um determinado sistema de jogo, tanto no ataque como na defesa, a posição, estática ou dinâmica, dos jogadores, é representada no seu conjunto mediante duas linhas denominadas “Primeira” e “ Segunda”, de acordo com a seguinte lógica: - No ataque, a primeira linha é composta pelos jogadores que se colocam mais próximos da linha central, enquanto que a segunda linha é formada pelos jogadores que se situam mais próximos da área de baliza. - Na defesa este princípio é invertido, pelo que, a primeira linha é composta pelos jogadores que se situam mais próximos da área de baliza, enquanto que a segunda linha é formada pelos jogadores que se colocam mais próximos da linha central. Prof. Tiago Carneiro / Prof. Alexandra Carneiro Página 42