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1 von 30
HELLP SÍNDROME
PROTOCOLO
ASSISTENCIAL
Dr.	
  Eduardo	
  Cordioli
Mestre	
  em	
  Ciências	
  UNIFESP
MBA	
  Execu>vo	
  em	
  Saúde	
  –	
  IBMEC/HIAE
sábado, 1 de novembro de 14
ecordioli@einstein.br 2
CONCEITO
85%	
  das	
  pacientes	
  tem	
  hipertensão,	
  15%	
  pressão	
  arterial	
  normal;
Quadro	
  Clínico:	
  mal	
  estado	
  geral,	
  dor	
  em	
  epigástrio,	
  quadrante	
  superior	
  direito	
  
do	
  abdômen,	
  náusea	
  e	
  vômito,	
  icterícia	
  discreta;
Aparece	
  geralmente	
  após	
  28	
  semanas	
  ou	
  mesmo	
  após	
  o	
  parto;
Pode	
  aparecer	
  precocemente	
  na	
  gestação	
  em	
  gemelares,	
  pacientes	
  com	
  
colagenoses,	
  trombofilias,	
  hiperJreoidismo,	
  doenças	
  renais	
  e	
  MHEG	
  composta.	
  
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS (SIBAI, 1990)CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS (SIBAI, 1990)
Hemólise
Esfregaço anormal do sangue periférico
(esquistocitose, anisocitose, equinocitose,
pecilocitose)
Bilirrubina total > 1.2 mg%
DHL > 600 U/l
Elevação das enzimas
hepáticas
TGO > 70 U/l
DHL > 600 U/l
Plaquetopenia Plaquetas < 100.000/mm3
sábado, 1 de novembro de 14
ecordioli@einstein.br 3
Abordagem Assistencial
12	
  Passos	
  de	
  Magann	
  e	
  MarJn,	
  1999.
– Antecipe-­‐se	
  e	
  faça	
  o	
  diagnósJco;
– Avalie	
  as	
  condições	
  maternas;
– Avalie	
  as	
  condições	
  fetais;
– Controle	
  a	
  pressão	
  arterial;
– Previna	
  as	
  convulsões	
  com	
  sulfato	
  de	
  magnésio;
– Controle	
  líquidos	
  e	
  eletrólitos;
– Realize	
  hemoterapia	
  judiciosa;
– Gerencie	
  o	
  trabalho	
  de	
  parto	
  e	
  parto;
– OJmize	
  o	
  cuidado	
  perinatal;
– Trate	
  a	
  paciente	
  intensivamente	
  após	
  o	
  parto;
– Permaneça	
  alerta	
  para	
  o	
  desenvolvimento	
  de	
  falência	
  de	
  múlJplos	
  
órgãos;
– Aconselhe	
  sobre	
  a	
  gestação	
  futura.
sábado, 1 de novembro de 14
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Antecipe-se e faça o diagnóstico
DiagnósJco	
  nem	
  sempre	
  fácil	
  =	
  sintomas	
  inespecíficos:
– 90	
  %	
  queixa	
  de	
  mal-­‐estar;
– 85%	
  hipertensão;
– 65%	
  queixa	
  de	
  dor	
  epigástrica;
– 30%	
  náusea	
  e	
  vômito;
– 30%	
  cefaléia;
– 30%	
  edema
Média	
  do	
  tempo	
  do	
  início	
  dos	
  sintomas	
  e	
  diagnósJco	
  final	
  =	
  8	
  dias.
Apenas	
  1	
  a	
  cada	
  7	
  pacientes	
  que	
  procuram	
  pronto	
  atendimento	
  tem	
  o	
  
diagnósJco	
  imediato.
Schröder	
  W,	
  Heyl	
  W.	
  HELLP-­‐syndrome.	
  DifficulJes	
  in	
  diagnosis	
  and	
  therapy	
  of	
  a	
  severe	
  form	
  of	
  preeclampsia.	
  Clin	
  Exp	
  Obstet	
  Gynecol.	
  1993;20(2):88-­‐94.	
  
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Antecipe-se e faça o diagnóstico
Toda	
   hipertensa	
   deve	
   ser	
   rastreada	
   laboratorialmente	
   para	
   Hellp	
   síndrome,	
  
principalmente	
  se	
  piora	
  de	
  sintomas	
  ou	
  da	
  pressão	
  arterial.
Toda	
   paciente	
   não	
   hipertensa,	
   mas	
   com	
   sintomas	
   inespecíficos	
   deve	
   ser	
  
rastreada	
  para	
  Hellp	
  síndrome,	
  principalmente	
  com	
  mal-­‐estar	
  e	
  desconforto	
  na	
  
região	
  superior	
  do	
  abdômen	
  (realizar	
  exame	
  de	
  imagem	
  para	
  avaliar	
  kgado).
– Hemograma	
  completo
– Enzimas	
  HepáJcas
• DHL
• CreaJnina	
  /	
  Uréia
– Esquizócitos
– Glicemia
– TTPA
– Fibrinogênio
– Haptaglobina
Proteinúria	
  só	
  presente	
  em	
  30-­‐35%	
  !!!!!	
  
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Caso Clínico
Paciente	
  36	
  anos,	
  IG	
  OP,	
  grávida	
  de	
  gêmeos,	
  com	
  26	
  semanas	
  de	
  
gestação,	
  procura	
  UPA	
  com	
  dor	
  abdominal	
  em	
  “peso”	
  há	
  1	
  dia	
  ,	
  com	
  
piora	
  importante	
  há	
  2	
  horas,	
  em	
  epigástrio	
  associada	
  a	
  náuseas	
  .	
  Dá	
  
entrada	
  pela	
  UPA	
  cirurgia	
  geral,	
  PA	
  :	
  130	
  x	
  80mmHg,	
  P:	
  110bpm,	
  T:	
  
36.8	
  oC	
  ,	
  agitada,	
  score	
  de	
  dor	
  10/10.
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Caso Clínico
Paciente	
  36	
  anos,	
  IG	
  OP,	
  grávida	
  de	
  gêmeos,	
  com	
  26	
  semanas	
  de	
  
gestação,	
  procura	
  UPA	
  com	
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  abdominal	
  em	
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  há	
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  dia	
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piora	
  importante	
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  epigástrio	
  associada	
  a	
  náuseas	
  .	
  Dá	
  
entrada	
  pela	
  UPA	
  cirurgia	
  geral,	
  PA	
  :	
  130	
  x	
  80mmHg,	
  P:	
  110bpm,	
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  ,	
  agitada,	
  score	
  de	
  dor	
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Avalie as Condições Maternas
Classifique	
  a	
  doença:
– Baseando-­‐se	
  no	
  número	
  de	
  plaquetas	
  (MarJn,	
  1990):
• Classe	
  I	
  –	
  plaquetas	
  <	
  50.000/mm3
• Classe	
  II	
  –	
  plaquetas	
  >	
  50.000	
  e	
  <	
  100.000/mm3
• Classe	
  III	
  –	
  plaquetas	
  >	
  100.000	
  e	
  <	
  150.00/mm3
– Baseando-­‐se	
  nas	
  anormalidades	
  (Sibai,	
  1996):
• Completa
• Parcial
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Avalie as condições fetais
Ultrassom	
  obstétrico	
  com	
  Dopplerfluxometria
– Avaliação	
  arterial	
  fetal,	
  se	
  alterada,	
  proceder	
  o	
  estudo	
  venoso.
– Avaliação	
  peso	
  fetal,	
  líquido	
  amnióJco.
– Avaliação	
  criteriosa	
  da	
  placenta,	
  procurar	
  coágulos	
  (DPP	
  10%).
Key-­‐points:
– Artéria	
  Uterina	
  ajuda	
  no	
  DD,	
  se	
  normal	
  considerar	
  outras	
  
hipóteses	
  diagnósJcas,	
  porém	
  não	
  é	
  condição	
  sine	
  qua	
  non.
– Na	
  opção	
  pela	
  conduta	
  expectante,	
  observar	
  se	
  há	
  crescimento	
  
fetal,	
  raro	
  o	
  crescimento	
  fetal	
  com	
  diástole	
  zero	
  ou	
  reversa	
  na	
  
umbilical.
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Controle a Pressão Arterial
AnJ-­‐hipertensivos	
  se	
  PA	
  ≥	
  160	
  x	
  110	
  mmHg.
– Emergência	
  :	
  Hidralazina	
  5mg	
  –	
  EV	
  30/30	
  minutos	
  –	
  ACM
» Na	
  falta	
  de	
  hidralazina:	
  Nifedipina	
  V.O.	
  
– Estabilizado,	
  se	
  conduta	
  expectante	
  introduzir	
  AlfameJldopa	
  	
  ou	
  
Pindolol.
– ObjeJvo	
  manter	
  PAD	
  entre	
  90-­‐110	
  mmHg.
Na	
  conduta	
  expectante	
  ,	
  é	
  muito	
  importante	
  manter	
  PA	
  sobre	
  
controle.
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Sulfato de Magnésio
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Sulfato de Magnésio
Deve	
  ser	
  sempre	
  considerado	
  nas	
  pacientes	
  com	
  Hellp	
  completa,	
  
principalmente	
  nas	
  pacientes	
  com	
  cefaléia	
  ou	
  dor	
  epigástrica,	
  
mesmo	
  sem	
  hipertensão.
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Sulfato de Magnésio
Deve	
  ser	
  sempre	
  considerado	
  nas	
  pacientes	
  com	
  Hellp	
  completa,	
  
principalmente	
  nas	
  pacientes	
  com	
  cefaléia	
  ou	
  dor	
  epigástrica,	
  
mesmo	
  sem	
  hipertensão.
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Sulfato de Magnésio
Deve	
  ser	
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  pacientes	
  com	
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  completa,	
  
principalmente	
  nas	
  pacientes	
  com	
  cefaléia	
  ou	
  dor	
  epigástrica,	
  
mesmo	
  sem	
  hipertensão.
Deve	
  ser	
  considerado	
  em	
  todas	
  as	
  pacientes	
  no	
  trabalho	
  de	
  parto	
  e	
  
usar	
  no	
  pós-­‐parto	
  por	
  24	
  horas,	
  mesmo	
  nas	
  pacientes	
  com	
  Hellp	
  
parcial.
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principalmente	
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  ou	
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  epigástrica,	
  
mesmo	
  sem	
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Deve	
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  as	
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  e	
  
usar	
  no	
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Sulfato de Magnésio
Deve	
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  no	
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  parto	
  e	
  
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  no	
  pós-­‐parto	
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  mesmo	
  nas	
  pacientes	
  com	
  Hellp	
  
parcial.
Use	
  ferramentas	
  de	
  apoio	
  a	
  decisão
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Sulfato de Magnésio
Deve	
  ser	
  sempre	
  considerado	
  nas	
  pacientes	
  com	
  Hellp	
  completa,	
  
principalmente	
  nas	
  pacientes	
  com	
  cefaléia	
  ou	
  dor	
  epigástrica,	
  
mesmo	
  sem	
  hipertensão.
Deve	
  ser	
  considerado	
  em	
  todas	
  as	
  pacientes	
  no	
  trabalho	
  de	
  parto	
  e	
  
usar	
  no	
  pós-­‐parto	
  por	
  24	
  horas,	
  mesmo	
  nas	
  pacientes	
  com	
  Hellp	
  
parcial.
Use	
  ferramentas	
  de	
  apoio	
  a	
  decisão
– US	
  artéria	
  o|álmica	
  
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ecordioli@einstein.br 11
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Sulfato de magnésio deve ser utilizado por 2 vias em gestantes
com pré-eclâmpsia grave!
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Por via Endovenosa
Sulfato de magnésio deve ser utilizado por 2 vias em gestantes
com pré-eclâmpsia grave!
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Por via Endovenosa
Por via Intramuscular
Sulfato de magnésio deve ser utilizado por 2 vias em gestantes
com pré-eclâmpsia grave!
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Endovenoso (EV) contínuo:
1. 4,0g EV (8 ml MgSO4 (ampola 10ml-50%)+ 12 ml H2O
destilada) infundidos em cerca de 10 minutos
2. 2,0g EV a cada hora (50 g (5 ampolas) em 500 ml SG 5%
(44ml/h em BI)
Intramuscular (IM): (transporte)
1. 4,0g EV (8 ml MgSO4 + 12 ml H2O destilada) infundidos em
cerca de 10 minutos)10,0g IM profundo(5g em cada nádega)
2. 5,0g IM profundo a cada 4 horas (pelo menos 24h
SULFATO DE MAGNÉSIO
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Controle Líquidos e Eletrólitos
Cuidado	
  com	
  edema	
  agudo	
  de	
  pulmão	
  !
Cuidado	
  com	
  insuficiência	
  renal	
  !
– Volume	
  total	
  infundido	
  entre	
  100-­‐150	
  ml/h
– ObjeJvo:	
  manter	
  débito	
  urinário	
  entre	
  25-­‐40	
  ml/h
sábado, 1 de novembro de 14
ecordioli@einstein.br 15
Hemoterapia judiciosa
Pacientes	
  que	
  serão	
  submeJdos	
  ao	
  parto	
  cesáreo	
  e	
  apresentam	
  
menos	
  de	
  50.000	
  plaq/mm3	
  devem	
  receber	
  transfusão	
  de	
  
plaquetas.	
  (5-­‐10	
  unidades)
Pacientes	
  que	
  terão	
  parto	
  vaginal	
  recebem	
  plaquetas	
  se	
  contagem	
  
menor	
  que	
  20.000	
  plaq/mm3	
  .	
  (5-­‐10	
  unidades)
Pacientes	
  com	
  CIVD	
  recebem	
  plasma	
  fresco	
  congelado.
Pacientes	
  com	
  Hb	
  <	
  7.0	
  g/dl	
  e	
  sintomáJcas	
  recebem	
  concentrado	
  de	
  
glóbulos	
  vermelhos.
sábado, 1 de novembro de 14
ecordioli@einstein.br 16
Gerencie o trabalho de parto e parto
Parto	
  é	
  o	
  único	
  tratamento	
  definiJvo;
Preferencialmente	
  via	
  vaginal	
  se	
  vitalidade	
  fetal	
  preservada;
Anestesia	
  para	
  cesárea	
  ou	
  analgesia	
  de	
  parto:
– Avaliar	
  plaquetas:
• Plaquetas	
  >	
  100.000/mm3	
  =	
  BLOQUEIO
• Plaquetas	
  50-­‐100.000/mm3	
  =	
  AVALIAR	
  COAGULAÇÃO	
  
(TROMBOELASTOGRAMA)
• Plaquetas	
  <	
  50.000/mm3	
  =	
  GERAL
Ganem	
  EM,	
  CasJglia	
  YM.	
  [Anesthesia	
  in	
  pre-­‐eclampsia.].	
  Rev	
  Bras	
  Anestesiol.	
  2002	
  Jul;52(4):481-­‐97
sábado, 1 de novembro de 14
ecordioli@einstein.br 17
OTIMIZE O CUIDADO PERINATAL
Não	
  há	
  jusJficaJva	
  para	
  conduta	
  expectante	
  após	
  34	
  semanas	
  ou	
  se	
  
paciente	
  na	
  classe	
  I	
  (<	
  50.000	
  plaq/mm3).
Se	
  paciente	
  na	
  classe	
  II	
  ou	
  III	
  e	
  idade	
  gestacional	
  entre	
  24	
  –	
  34	
  
semanas	
  considerar	
  tratamento	
  expectante	
  por	
  pelo	
  menos	
  72	
  
horas	
  para	
  ação	
  do	
  corJcoide	
  (betametasona),	
  se	
  não	
  houver	
  piora	
  
clínica.	
  
Considerar	
  tratamento	
  conservador	
  (+	
  72horas)
– Se	
  Hellp	
  parcial,	
  paciente	
  na	
  Categoria	
  II	
  ou	
  III	
  +
– Hipertensão	
  está	
  controlada	
  +
– Não	
  há	
  epigastralgia	
  ou	
  deterioração	
  da	
  função	
  hepáJca	
  ou	
  
renal.
sábado, 1 de novembro de 14
ecordioli@einstein.br 18
Uso Dexametasona
Dexametasona	
  é	
  superior	
  para	
  melhora	
  dos	
  padrões	
  laboratoriais	
  
(plaquetas)	
  do	
  que	
  betametasona.	
  Dose	
  de	
  10	
  mg	
  EV	
  12/12	
  horas	
  
pelo	
  menos	
  4	
  doses,	
  podendo	
  ser	
  estendido	
  até	
  o	
  parto.
Não	
  há	
  diferença	
  no	
  desfecho	
  clínico	
  com	
  base	
  nos	
  trabalhos	
  atuais,	
  
levar	
  em	
  consideração	
  baixo	
  n	
  para	
  uma	
  conclusão	
  mais	
  robusta	
  e	
  
protocolos	
  diversos...
Porém	
  seu	
  uso	
  pode	
  ser	
  jusJficado	
  se	
  a	
  manutenção	
  dos	
  níveis	
  mais	
  
altos	
  de	
  plaquetas	
  seja	
  interessante,	
  como	
  por	
  exemplo	
  opção	
  pela	
  
via	
  alta	
  com	
  bloqueio	
  e	
  não	
  geral.
Woudstra	
  DM,	
  Chandra	
  S,	
  Hofmeyr	
  GJ,	
  Dowswell	
  T.	
  CorJcosteroids	
  for	
  HELLP	
  (hemolysis,	
  elevated	
  liver	
  enzymes,	
  low	
  platelets)	
  
syndrome	
  in	
  pregnancy.	
  Cochrane	
  Database	
  Syst	
  Rev.	
  2010	
  Sep	
  8;(9)
sábado, 1 de novembro de 14
ecordioli@einstein.br 19
Trate a paciente intensivamente após o parto
Alerta para o desenvolvimento de falência de múltiplos órgãos
Realizar	
  pós-­‐parto	
  em	
  semi-­‐intensiva	
  ou	
  UTI	
  por	
  pelo	
  menos	
  24	
  horas	
  e	
  até	
  que:
– Melhora	
  clínica	
  evidente
– Melhora	
  laboratorial	
  evidente
• Melhor	
  marcador	
  DHL,	
  deve	
  melhorar	
  em	
  até	
  48	
  horas,	
  assim	
  como	
  TGO.
• Plaquetas	
  demoram	
  um	
  pouco	
  mais	
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Há	
  evidente	
  aumento	
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  recorrência	
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  Hellp	
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desfecho	
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Autor N Hellp	
  % PE	
  % Desfecho	
  
negaJvo	
  %
Sullivan*,	
  1994 418 19-­‐27 42-­‐43 -­‐
Sibai*,1995 314 3-­‐5 19-­‐75 4-­‐40
Leeners,	
  2011 148 12 16% -­‐
Langenveld	
  J**,	
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HELLP Sindrome Conduta

  • 1. HELLP SÍNDROME PROTOCOLO ASSISTENCIAL Dr.  Eduardo  Cordioli Mestre  em  Ciências  UNIFESP MBA  Execu>vo  em  Saúde  –  IBMEC/HIAE sábado, 1 de novembro de 14
  • 2. ecordioli@einstein.br 2 CONCEITO 85%  das  pacientes  tem  hipertensão,  15%  pressão  arterial  normal; Quadro  Clínico:  mal  estado  geral,  dor  em  epigástrio,  quadrante  superior  direito   do  abdômen,  náusea  e  vômito,  icterícia  discreta; Aparece  geralmente  após  28  semanas  ou  mesmo  após  o  parto; Pode  aparecer  precocemente  na  gestação  em  gemelares,  pacientes  com   colagenoses,  trombofilias,  hiperJreoidismo,  doenças  renais  e  MHEG  composta.   CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS (SIBAI, 1990)CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS (SIBAI, 1990) Hemólise Esfregaço anormal do sangue periférico (esquistocitose, anisocitose, equinocitose, pecilocitose) Bilirrubina total > 1.2 mg% DHL > 600 U/l Elevação das enzimas hepáticas TGO > 70 U/l DHL > 600 U/l Plaquetopenia Plaquetas < 100.000/mm3 sábado, 1 de novembro de 14
  • 3. ecordioli@einstein.br 3 Abordagem Assistencial 12  Passos  de  Magann  e  MarJn,  1999. – Antecipe-­‐se  e  faça  o  diagnósJco; – Avalie  as  condições  maternas; – Avalie  as  condições  fetais; – Controle  a  pressão  arterial; – Previna  as  convulsões  com  sulfato  de  magnésio; – Controle  líquidos  e  eletrólitos; – Realize  hemoterapia  judiciosa; – Gerencie  o  trabalho  de  parto  e  parto; – OJmize  o  cuidado  perinatal; – Trate  a  paciente  intensivamente  após  o  parto; – Permaneça  alerta  para  o  desenvolvimento  de  falência  de  múlJplos   órgãos; – Aconselhe  sobre  a  gestação  futura. sábado, 1 de novembro de 14
  • 4. ecordioli@einstein.br 4 Antecipe-se e faça o diagnóstico DiagnósJco  nem  sempre  fácil  =  sintomas  inespecíficos: – 90  %  queixa  de  mal-­‐estar; – 85%  hipertensão; – 65%  queixa  de  dor  epigástrica; – 30%  náusea  e  vômito; – 30%  cefaléia; – 30%  edema Média  do  tempo  do  início  dos  sintomas  e  diagnósJco  final  =  8  dias. Apenas  1  a  cada  7  pacientes  que  procuram  pronto  atendimento  tem  o   diagnósJco  imediato. Schröder  W,  Heyl  W.  HELLP-­‐syndrome.  DifficulJes  in  diagnosis  and  therapy  of  a  severe  form  of  preeclampsia.  Clin  Exp  Obstet  Gynecol.  1993;20(2):88-­‐94.   sábado, 1 de novembro de 14
  • 5. ecordioli@einstein.br 5 Antecipe-se e faça o diagnóstico Toda   hipertensa   deve   ser   rastreada   laboratorialmente   para   Hellp   síndrome,   principalmente  se  piora  de  sintomas  ou  da  pressão  arterial. Toda   paciente   não   hipertensa,   mas   com   sintomas   inespecíficos   deve   ser   rastreada  para  Hellp  síndrome,  principalmente  com  mal-­‐estar  e  desconforto  na   região  superior  do  abdômen  (realizar  exame  de  imagem  para  avaliar  kgado). – Hemograma  completo – Enzimas  HepáJcas • DHL • CreaJnina  /  Uréia – Esquizócitos – Glicemia – TTPA – Fibrinogênio – Haptaglobina Proteinúria  só  presente  em  30-­‐35%  !!!!!   sábado, 1 de novembro de 14
  • 6. ecordioli@einstein.br 6 Caso Clínico Paciente  36  anos,  IG  OP,  grávida  de  gêmeos,  com  26  semanas  de   gestação,  procura  UPA  com  dor  abdominal  em  “peso”  há  1  dia  ,  com   piora  importante  há  2  horas,  em  epigástrio  associada  a  náuseas  .  Dá   entrada  pela  UPA  cirurgia  geral,  PA  :  130  x  80mmHg,  P:  110bpm,  T:   36.8  oC  ,  agitada,  score  de  dor  10/10. sábado, 1 de novembro de 14
  • 7. ecordioli@einstein.br 6 Caso Clínico Paciente  36  anos,  IG  OP,  grávida  de  gêmeos,  com  26  semanas  de   gestação,  procura  UPA  com  dor  abdominal  em  “peso”  há  1  dia  ,  com   piora  importante  há  2  horas,  em  epigástrio  associada  a  náuseas  .  Dá   entrada  pela  UPA  cirurgia  geral,  PA  :  130  x  80mmHg,  P:  110bpm,  T:   36.8  oC  ,  agitada,  score  de  dor  10/10. sábado, 1 de novembro de 14
  • 8. ecordioli@einstein.br 7 Avalie as Condições Maternas Classifique  a  doença: – Baseando-­‐se  no  número  de  plaquetas  (MarJn,  1990): • Classe  I  –  plaquetas  <  50.000/mm3 • Classe  II  –  plaquetas  >  50.000  e  <  100.000/mm3 • Classe  III  –  plaquetas  >  100.000  e  <  150.00/mm3 – Baseando-­‐se  nas  anormalidades  (Sibai,  1996): • Completa • Parcial sábado, 1 de novembro de 14
  • 9. ecordioli@einstein.br 8 Avalie as condições fetais Ultrassom  obstétrico  com  Dopplerfluxometria – Avaliação  arterial  fetal,  se  alterada,  proceder  o  estudo  venoso. – Avaliação  peso  fetal,  líquido  amnióJco. – Avaliação  criteriosa  da  placenta,  procurar  coágulos  (DPP  10%). Key-­‐points: – Artéria  Uterina  ajuda  no  DD,  se  normal  considerar  outras   hipóteses  diagnósJcas,  porém  não  é  condição  sine  qua  non. – Na  opção  pela  conduta  expectante,  observar  se  há  crescimento   fetal,  raro  o  crescimento  fetal  com  diástole  zero  ou  reversa  na   umbilical. sábado, 1 de novembro de 14
  • 10. ecordioli@einstein.br 9 Controle a Pressão Arterial AnJ-­‐hipertensivos  se  PA  ≥  160  x  110  mmHg. – Emergência  :  Hidralazina  5mg  –  EV  30/30  minutos  –  ACM » Na  falta  de  hidralazina:  Nifedipina  V.O.   – Estabilizado,  se  conduta  expectante  introduzir  AlfameJldopa    ou   Pindolol. – ObjeJvo  manter  PAD  entre  90-­‐110  mmHg. Na  conduta  expectante  ,  é  muito  importante  manter  PA  sobre   controle. sábado, 1 de novembro de 14
  • 11. ecordioli@einstein.br 10 Sulfato de Magnésio sábado, 1 de novembro de 14
  • 12. ecordioli@einstein.br 10 Sulfato de Magnésio Deve  ser  sempre  considerado  nas  pacientes  com  Hellp  completa,   principalmente  nas  pacientes  com  cefaléia  ou  dor  epigástrica,   mesmo  sem  hipertensão. sábado, 1 de novembro de 14
  • 13. ecordioli@einstein.br 10 Sulfato de Magnésio Deve  ser  sempre  considerado  nas  pacientes  com  Hellp  completa,   principalmente  nas  pacientes  com  cefaléia  ou  dor  epigástrica,   mesmo  sem  hipertensão. sábado, 1 de novembro de 14
  • 14. ecordioli@einstein.br 10 Sulfato de Magnésio Deve  ser  sempre  considerado  nas  pacientes  com  Hellp  completa,   principalmente  nas  pacientes  com  cefaléia  ou  dor  epigástrica,   mesmo  sem  hipertensão. Deve  ser  considerado  em  todas  as  pacientes  no  trabalho  de  parto  e   usar  no  pós-­‐parto  por  24  horas,  mesmo  nas  pacientes  com  Hellp   parcial. sábado, 1 de novembro de 14
  • 15. ecordioli@einstein.br 10 Sulfato de Magnésio Deve  ser  sempre  considerado  nas  pacientes  com  Hellp  completa,   principalmente  nas  pacientes  com  cefaléia  ou  dor  epigástrica,   mesmo  sem  hipertensão. Deve  ser  considerado  em  todas  as  pacientes  no  trabalho  de  parto  e   usar  no  pós-­‐parto  por  24  horas,  mesmo  nas  pacientes  com  Hellp   parcial. sábado, 1 de novembro de 14
  • 16. ecordioli@einstein.br 10 Sulfato de Magnésio Deve  ser  sempre  considerado  nas  pacientes  com  Hellp  completa,   principalmente  nas  pacientes  com  cefaléia  ou  dor  epigástrica,   mesmo  sem  hipertensão. Deve  ser  considerado  em  todas  as  pacientes  no  trabalho  de  parto  e   usar  no  pós-­‐parto  por  24  horas,  mesmo  nas  pacientes  com  Hellp   parcial. Use  ferramentas  de  apoio  a  decisão sábado, 1 de novembro de 14
  • 17. ecordioli@einstein.br 10 Sulfato de Magnésio Deve  ser  sempre  considerado  nas  pacientes  com  Hellp  completa,   principalmente  nas  pacientes  com  cefaléia  ou  dor  epigástrica,   mesmo  sem  hipertensão. Deve  ser  considerado  em  todas  as  pacientes  no  trabalho  de  parto  e   usar  no  pós-­‐parto  por  24  horas,  mesmo  nas  pacientes  com  Hellp   parcial. Use  ferramentas  de  apoio  a  decisão – US  artéria  o|álmica   sábado, 1 de novembro de 14
  • 19. ecordioli@einstein.br 12 Sulfato de magnésio deve ser utilizado por 2 vias em gestantes com pré-eclâmpsia grave! sábado, 1 de novembro de 14
  • 20. ecordioli@einstein.br 12 Por via Endovenosa Sulfato de magnésio deve ser utilizado por 2 vias em gestantes com pré-eclâmpsia grave! sábado, 1 de novembro de 14
  • 21. ecordioli@einstein.br 12 Por via Endovenosa Por via Intramuscular Sulfato de magnésio deve ser utilizado por 2 vias em gestantes com pré-eclâmpsia grave! sábado, 1 de novembro de 14
  • 22. ecordioli@einstein.br 13 Endovenoso (EV) contínuo: 1. 4,0g EV (8 ml MgSO4 (ampola 10ml-50%)+ 12 ml H2O destilada) infundidos em cerca de 10 minutos 2. 2,0g EV a cada hora (50 g (5 ampolas) em 500 ml SG 5% (44ml/h em BI) Intramuscular (IM): (transporte) 1. 4,0g EV (8 ml MgSO4 + 12 ml H2O destilada) infundidos em cerca de 10 minutos)10,0g IM profundo(5g em cada nádega) 2. 5,0g IM profundo a cada 4 horas (pelo menos 24h SULFATO DE MAGNÉSIO sábado, 1 de novembro de 14
  • 23. ecordioli@einstein.br 14 Controle Líquidos e Eletrólitos Cuidado  com  edema  agudo  de  pulmão  ! Cuidado  com  insuficiência  renal  ! – Volume  total  infundido  entre  100-­‐150  ml/h – ObjeJvo:  manter  débito  urinário  entre  25-­‐40  ml/h sábado, 1 de novembro de 14
  • 24. ecordioli@einstein.br 15 Hemoterapia judiciosa Pacientes  que  serão  submeJdos  ao  parto  cesáreo  e  apresentam   menos  de  50.000  plaq/mm3  devem  receber  transfusão  de   plaquetas.  (5-­‐10  unidades) Pacientes  que  terão  parto  vaginal  recebem  plaquetas  se  contagem   menor  que  20.000  plaq/mm3  .  (5-­‐10  unidades) Pacientes  com  CIVD  recebem  plasma  fresco  congelado. Pacientes  com  Hb  <  7.0  g/dl  e  sintomáJcas  recebem  concentrado  de   glóbulos  vermelhos. sábado, 1 de novembro de 14
  • 25. ecordioli@einstein.br 16 Gerencie o trabalho de parto e parto Parto  é  o  único  tratamento  definiJvo; Preferencialmente  via  vaginal  se  vitalidade  fetal  preservada; Anestesia  para  cesárea  ou  analgesia  de  parto: – Avaliar  plaquetas: • Plaquetas  >  100.000/mm3  =  BLOQUEIO • Plaquetas  50-­‐100.000/mm3  =  AVALIAR  COAGULAÇÃO   (TROMBOELASTOGRAMA) • Plaquetas  <  50.000/mm3  =  GERAL Ganem  EM,  CasJglia  YM.  [Anesthesia  in  pre-­‐eclampsia.].  Rev  Bras  Anestesiol.  2002  Jul;52(4):481-­‐97 sábado, 1 de novembro de 14
  • 26. ecordioli@einstein.br 17 OTIMIZE O CUIDADO PERINATAL Não  há  jusJficaJva  para  conduta  expectante  após  34  semanas  ou  se   paciente  na  classe  I  (<  50.000  plaq/mm3). Se  paciente  na  classe  II  ou  III  e  idade  gestacional  entre  24  –  34   semanas  considerar  tratamento  expectante  por  pelo  menos  72   horas  para  ação  do  corJcoide  (betametasona),  se  não  houver  piora   clínica.   Considerar  tratamento  conservador  (+  72horas) – Se  Hellp  parcial,  paciente  na  Categoria  II  ou  III  + – Hipertensão  está  controlada  + – Não  há  epigastralgia  ou  deterioração  da  função  hepáJca  ou   renal. sábado, 1 de novembro de 14
  • 27. ecordioli@einstein.br 18 Uso Dexametasona Dexametasona  é  superior  para  melhora  dos  padrões  laboratoriais   (plaquetas)  do  que  betametasona.  Dose  de  10  mg  EV  12/12  horas   pelo  menos  4  doses,  podendo  ser  estendido  até  o  parto. Não  há  diferença  no  desfecho  clínico  com  base  nos  trabalhos  atuais,   levar  em  consideração  baixo  n  para  uma  conclusão  mais  robusta  e   protocolos  diversos... Porém  seu  uso  pode  ser  jusJficado  se  a  manutenção  dos  níveis  mais   altos  de  plaquetas  seja  interessante,  como  por  exemplo  opção  pela   via  alta  com  bloqueio  e  não  geral. Woudstra  DM,  Chandra  S,  Hofmeyr  GJ,  Dowswell  T.  CorJcosteroids  for  HELLP  (hemolysis,  elevated  liver  enzymes,  low  platelets)   syndrome  in  pregnancy.  Cochrane  Database  Syst  Rev.  2010  Sep  8;(9) sábado, 1 de novembro de 14
  • 28. ecordioli@einstein.br 19 Trate a paciente intensivamente após o parto Alerta para o desenvolvimento de falência de múltiplos órgãos Realizar  pós-­‐parto  em  semi-­‐intensiva  ou  UTI  por  pelo  menos  24  horas  e  até  que: – Melhora  clínica  evidente – Melhora  laboratorial  evidente • Melhor  marcador  DHL,  deve  melhorar  em  até  48  horas,  assim  como  TGO. • Plaquetas  demoram  um  pouco  mais  para  normalizar,  geralmente  após  o  4º.   Dia.   • O  uso  de  dexametasona  no  pós-­‐operatório  imediato  acelera  de  forma  evidente   os  padrões  laboratoriais,  principalmente  na  contagem  de  plaquetas,  porém   sem  diferença  no  desfecho  clínico. – Hipertensão  controlada,  com  níveis  menores  que  160  x  110  mmHg. – Diurese  >  100  ml/h  por  2  horas  consecuJvas. Em  48  horas  pós-­‐parto  manter  vigilância  para  diagnósJco  precoce  de  edema   agudo  de  pulmão,  insuficiência  hepáJca  ou  renal.  Se  falência  hepáJca  ,   indicação  de  transplante.   sábado, 1 de novembro de 14
  • 29. ecordioli@einstein.br 20 Aconselhamento futura gestação Há  evidente  aumento  do  risco  de  recorrência  da  Hellp  ou  de  outro   desfecho  negaJvo. Autor N Hellp  % PE  % Desfecho   negaJvo  % Sullivan*,  1994 418 19-­‐27 42-­‐43 -­‐ Sibai*,1995 314 3-­‐5 19-­‐75 4-­‐40 Leeners,  2011 148 12 16% -­‐ Langenveld  J**,  2010 2377 8 -­‐ -­‐ sábado, 1 de novembro de 14