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Primeira
Revolução Industrial
      História | Prof. Eduardo Miranda | 7ª série
As condições inglesas
A   Revolução    Gloriosa    (1688)     derrubou     o
Absolutismo na Inglaterra através da instalação da
monarquia   parlamentarista,   o   que   facilitou   o
processo de industrialização no país.

       Poder da burguesia de influenciar nas
      decisões do governo;
        Disponibilidade de recursos financeiros;
        Mão de obra barata no país.
Do sistema doméstico ao
                 fabril.
Antes das indústrias, a maior parte dos
artigos e produtos era feita de maneira
artesanal;
Não existindo fábricas, tais produtos eram
feitos nos espaços domésticos;
Todo o processo produtivo era controlado
pelas pessoas que nele trabalhavam;
Tudo o que era produzido era vendido;
O dinheiro da venda pagava-se o trabalho
e cobria-se os custos da produção;
Com      a     expansão       do     comércio
impulsionada       pelo      aumento         da
população,     muitas     pessoas   decidiram
investir seus lucros para aumentar a
produção e, assim, podiam ficar mais
                   Do sistema doméstico ao
ricas.                             fabril.
Com o crescimento da produção nasciam
  as primeiras fábricas;
  Os artesãos passaram a trabalhar para os
  empresários no seguinte esquema:
      EMPRESÁRIOS                    ARTESÃOS
Forneciam a matéria-prima     Forneciam a mão de obra


  Essa   forma     de    trabalho   fez   aumentar   as
  diferenças     entre   as   pessoas     no   processo
  produtivo.
                          Do sistema doméstico ao
                                          fabril.
As fábricas multiplicaram-se na Inglaterra
durante o século XVIII;
Nelas, cada trabalhador tinha uma função
específica no processo produtivo (divisão
do trabalho);
Havia   fábricas      de       cerveja,     vidro   e
curtumes,       mas        a      maioria       eram
manufaturas têxteis.
                      Do sistema doméstico ao
                                      fabril.
IMPORTANTE

O sistema fabril cresceu muito na
Inglaterra        ao         ponto
de, rapidamente, os equipamentos
manuais serem substituídos por
máquinas, pois só assim aumentaria
a      agilidade   da     produção
e, consequentemente, os lucros dos
investidores.
Os avanços técnicos.
Um     dos     fatores     que     facilitou     o
desenvolvimento        têxtil    inglês   foi    o
surgimento da indústria do algodão;
Os tecidos de algodão eram exportados
em grandes quantidades, inclusive usado
como       pagamento     por     escravos       nas
colônias
                Indústria do algodão
Outro setor que cresceu muito na época
foi o da mineração e fundição de metais;
A existência de muito carvão no subsolo
inglês   permitia   a   fabricação   do   ferro
fundido;
O ferro era empregado na fabricação de
equipamentos e máquinas, mas também
em pontes.
                              Mineraçã
                                     o
A máquina a vapor foi o mais importante
de todos os inventos da época, tornando-
se símbolo da Revolução Industrial;
Ela (a máquina) produzia energia para as
indústrias;
Começa o processo de automação, isto
é, a substituição do trabalho manual por
máquinas e equipamentos mecânicos.
                          Máquina a
                              vapor
Burgueses
Estes se tornaram os donos dos meios de
produção
(fábricas, indústrias, ferramentas, máquinas), poi
s somente eles tinham condições de manter a
produção e ainda pagar o salário dos
trabalhadores.

        Proletariado (Classe operária)
Era formado pelos trabalhadores assalariados das
fábricas, passando a depender do que lhe era
oferecido, pois não tinham condições de manter
suas fábricas domésticas concorrendo com
grandes indústrias.
                             Burguesia x
                             Proletariado
Nova organização do
                    trabalho.
Os operários possuíam uma rígida disciplina:
 Jornada de trabalho ente 12 e 16 horas;
 Meia hora para o almoço;
 Trabalho noturno (iluminação a gás);
 Não havia descanso semanal, férias ou
 aposentadoria;
 Inexistência de leis trabalhistas.
As tarefas vão se especializando:
Para aumentar a produção, as tarefas
eram     divididas   –    cada   grupo     fazendo
apenas      uma   parte    do    produto    até    a
montagem final;
Capatazes vigiavam os trabalhadores;
Havia muitos acidentes de trabalho e
nenhuma        assistência       garantida        ao
operário.
                          Nova organização do
                                    trabalho.
O uso de equipamentos e máquinas
e a divisão do trabalho (cada operário
com uma tarefa) aumentava a
produção sem a necessidade de
grande número de trabalhadores.
Com isso, o desemprego subia e só
os industriais quem ganhavam.
Crianças e mulheres:
           exploração nas fábricas.
Trabalhavam sob as mesmas condições dos
homens;
Recebiam menores salários;
Crianças   de   4   ou   5 anos   ajudavam     no
sustento da família;
Trabalhavam      nas     minas    de   ferro    e
carvão,         como         vendedores        de
jornais, construções, etc.
REFERÊNCIAS:

Sites:

www.cafehistoria.ning.br
www.novahistorianet.blogspot.com
www.planetaeducacao.com.br

Obras:

CAMPOS, Flávio; MIRANDA, Renan Garcia. A Escrita da História.
São Paulo: Escala Educacional, 2005.
SENISE, Elaine e Maria Helena. História Fundamental 8. São Paulo:
Atual, 2011.
ANEXOS
Sistema de produção artesanal em espaço
                              doméstico
Máquina a vapor.
Locomotiva a vapor.
Jornal de Campinas-SP, sobre a chegada iluminação à gás na
                                                   cidade.
Iluminação à gás.
Crianças operárias.
FIM

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Revolução Industrial: do sistema doméstico às fábricas

  • 1. Primeira Revolução Industrial História | Prof. Eduardo Miranda | 7ª série
  • 2.
  • 3. As condições inglesas A Revolução Gloriosa (1688) derrubou o Absolutismo na Inglaterra através da instalação da monarquia parlamentarista, o que facilitou o processo de industrialização no país. Poder da burguesia de influenciar nas decisões do governo; Disponibilidade de recursos financeiros; Mão de obra barata no país.
  • 4. Do sistema doméstico ao fabril. Antes das indústrias, a maior parte dos artigos e produtos era feita de maneira artesanal; Não existindo fábricas, tais produtos eram feitos nos espaços domésticos; Todo o processo produtivo era controlado pelas pessoas que nele trabalhavam;
  • 5. Tudo o que era produzido era vendido; O dinheiro da venda pagava-se o trabalho e cobria-se os custos da produção; Com a expansão do comércio impulsionada pelo aumento da população, muitas pessoas decidiram investir seus lucros para aumentar a produção e, assim, podiam ficar mais Do sistema doméstico ao ricas. fabril.
  • 6. Com o crescimento da produção nasciam as primeiras fábricas; Os artesãos passaram a trabalhar para os empresários no seguinte esquema: EMPRESÁRIOS ARTESÃOS Forneciam a matéria-prima Forneciam a mão de obra Essa forma de trabalho fez aumentar as diferenças entre as pessoas no processo produtivo. Do sistema doméstico ao fabril.
  • 7. As fábricas multiplicaram-se na Inglaterra durante o século XVIII; Nelas, cada trabalhador tinha uma função específica no processo produtivo (divisão do trabalho); Havia fábricas de cerveja, vidro e curtumes, mas a maioria eram manufaturas têxteis. Do sistema doméstico ao fabril.
  • 8. IMPORTANTE O sistema fabril cresceu muito na Inglaterra ao ponto de, rapidamente, os equipamentos manuais serem substituídos por máquinas, pois só assim aumentaria a agilidade da produção e, consequentemente, os lucros dos investidores.
  • 9. Os avanços técnicos. Um dos fatores que facilitou o desenvolvimento têxtil inglês foi o surgimento da indústria do algodão; Os tecidos de algodão eram exportados em grandes quantidades, inclusive usado como pagamento por escravos nas colônias Indústria do algodão
  • 10. Outro setor que cresceu muito na época foi o da mineração e fundição de metais; A existência de muito carvão no subsolo inglês permitia a fabricação do ferro fundido; O ferro era empregado na fabricação de equipamentos e máquinas, mas também em pontes. Mineraçã o
  • 11. A máquina a vapor foi o mais importante de todos os inventos da época, tornando- se símbolo da Revolução Industrial; Ela (a máquina) produzia energia para as indústrias; Começa o processo de automação, isto é, a substituição do trabalho manual por máquinas e equipamentos mecânicos. Máquina a vapor
  • 12. Burgueses Estes se tornaram os donos dos meios de produção (fábricas, indústrias, ferramentas, máquinas), poi s somente eles tinham condições de manter a produção e ainda pagar o salário dos trabalhadores. Proletariado (Classe operária) Era formado pelos trabalhadores assalariados das fábricas, passando a depender do que lhe era oferecido, pois não tinham condições de manter suas fábricas domésticas concorrendo com grandes indústrias. Burguesia x Proletariado
  • 13. Nova organização do trabalho. Os operários possuíam uma rígida disciplina: Jornada de trabalho ente 12 e 16 horas; Meia hora para o almoço; Trabalho noturno (iluminação a gás); Não havia descanso semanal, férias ou aposentadoria; Inexistência de leis trabalhistas.
  • 14. As tarefas vão se especializando: Para aumentar a produção, as tarefas eram divididas – cada grupo fazendo apenas uma parte do produto até a montagem final; Capatazes vigiavam os trabalhadores; Havia muitos acidentes de trabalho e nenhuma assistência garantida ao operário. Nova organização do trabalho.
  • 15. O uso de equipamentos e máquinas e a divisão do trabalho (cada operário com uma tarefa) aumentava a produção sem a necessidade de grande número de trabalhadores. Com isso, o desemprego subia e só os industriais quem ganhavam.
  • 16. Crianças e mulheres: exploração nas fábricas. Trabalhavam sob as mesmas condições dos homens; Recebiam menores salários; Crianças de 4 ou 5 anos ajudavam no sustento da família; Trabalhavam nas minas de ferro e carvão, como vendedores de jornais, construções, etc.
  • 17. REFERÊNCIAS: Sites: www.cafehistoria.ning.br www.novahistorianet.blogspot.com www.planetaeducacao.com.br Obras: CAMPOS, Flávio; MIRANDA, Renan Garcia. A Escrita da História. São Paulo: Escala Educacional, 2005. SENISE, Elaine e Maria Helena. História Fundamental 8. São Paulo: Atual, 2011.
  • 19. Sistema de produção artesanal em espaço doméstico
  • 22. Jornal de Campinas-SP, sobre a chegada iluminação à gás na cidade.
  • 25. FIM