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BRASIL COLÔNIA II
Ciclos Econômicos
Ciclo da Cana-de-Açúcar
• Teve início no Brasil colônia, na
época em que foram criadas as
capitanias hereditárias.
• A empresa açucareira brasileira foi
durante os séculos XVI ao XVIII, a
maior empresa agrícola do mundo
ocidental.
Ciclo da Cana-de-Açúcar
• Foi no nordeste do país,
que a empresa atingiu seu
grau maior de
desenvolvimento.
• A área em que se
desenvolveu a cana-de-
açúcar foi na Zona da Mata,
que se estende numa faixa
litorânea, do Rio Grande do
Norte ao Recôncavo
Baiano.
Ciclo da Cana-de-Açúcar
• Com o crescimento da produção açucareira, notadamente em
Pernambuco e na Bahia, o nordeste tornou-se o centro
dinâmico da vida social, política e econômica do Brasil.
• Portugal já tinha experiência no cultivo de cana, na produção e
comércio de açúcar.
• Por volta de 1440, as colônias portuguesas de Açores, Madeira
e Cabo Verde tinham uma produção que abastecia não só a
metrópole mas ainda a Inglaterra, portos de Flandres e
algumas cidades da Itália.
Ciclo da Cana-de-Açúcar
• Em 1532, Martim Afonso fundou o primeiro núcleo de
povoamento do Brasil, a vila de São Vicente, onde instalou um
dos primeiros engenhos, a que deu o nome de engenho do
Governador ou do Trato.
Produção açucareira no Brasil
Sociedade açucareira
• A sociedade da região açucareira dos séculos XVI e XVII era
composta, basicamente, por dois grupos. O dos proprietários de
escravos e de terras compreendia os senhores de engenho e os
plantadores independentes de cana.
• O outro grupo era formado pelos escravos, numericamente muito
maior, porém quase sem direito algum.
• Entre esses dois grupos existia uma faixa intermediária: pessoas que
serviam aos interesses dos senhores como os trabalhadores
assalariados (feitores, mestres-de-açúcar, artesãos) e os agregados
(moradores do engenho que prestavam serviços em troca de
proteção e auxílio).
• Os chamados “senhores de engenho” foram os protagonistas da
economia e da política no Brasil durante a época colonial, o império
e parte da república.
Sociedade açucareira
Engenho representado por Frans Post em 1668 (Pernambuco)
Engenho Monjope in Igarassu, Pernambuco
Declínio da cultura açucareira
• O declínio da cultura açucareira tem entre seus principais
elementos a concorrência do açúcar brasileiro com o açúcar
produzido nas Antilhas pelos holandeses.
• Sobre a presença dos holandeses no Brasil acompanhe a vídeo
aula sobre o assunto.
O Ciclo do Ouro no Brasil
• A atividade mineradora começou no fim do século XVII,
quando o açúcar já não era tão importante devido o seu
investimento que estava sendo feito na América Central.
• Foi necessário buscar uma outra forma de economia e
descobriram as primeiras minas de ouro em solo brasileiro,
nas regiões onde ficam Minas Gerais e Goiás.
• No litoral do Paraná foram descobertos os primeiros registros
de ouro no Brasil (1570), no entanto
era em pouca quantidade e logo foi
suplantado pela região das Minas.
O Ciclo do Ouro no Brasil
• A exploração do ouro era tão importante que o governo
português decidiu mudar a capital de Salvador para o Rio de
Janeiro.
• Foram criadas as Casas de Fundição, que cobravam altos
impostos de quem extraía o minério e os principais impostos
eram:
• O Quinto (20% da produção do ouro deveriam ir para o rei de
Portugal);
• a Derrama (a colônia tinha que arrecadar
1.500kg de ouro por ano).
• a Capitação (era cobrado imposto
sobre cada escravo que trabalhava
nas minas).
O Ciclo do Ouro no Brasil
Os diamantes
• DIAMANTES – A exploração de diamantes toma corpo por volta
de 1729, nas vilas de Diamantina e Serra do Frio, no norte de
Minas Gerais.
• A produção atinge grandes volumes e chega a causar pânico no
mercado joalheiro europeu, provocando a queda nos preços das
pedras.
• Em 1734 é instituída uma intendência para administrar as lavras.
A extração passa a ser controlada por medidas severas que
incluem confisco, proibição da entrada de forasteiros e expulsão
de escravos.
Diversificação agrícola
• A agricultura de subsistência e a pecuária desenvolvem-se ao
longo dos caminhos para as minas e nas proximidades das
lavras.
• O crescimento demográfico aumenta rapidamente os lucros
dessas atividades.
• Sesmarias são doadas na região a quem queira cultivá-las.
• Novas culturas surgem em outras áreas da colônia:
• Tabaco
• Cacau
• Retorno do açúcar
• Introdução do Café
(desenvolvimento apenas no séc. XIX)
• Pecuária

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Brasil colônia II economia

  • 2. Ciclo da Cana-de-Açúcar • Teve início no Brasil colônia, na época em que foram criadas as capitanias hereditárias. • A empresa açucareira brasileira foi durante os séculos XVI ao XVIII, a maior empresa agrícola do mundo ocidental.
  • 3. Ciclo da Cana-de-Açúcar • Foi no nordeste do país, que a empresa atingiu seu grau maior de desenvolvimento. • A área em que se desenvolveu a cana-de- açúcar foi na Zona da Mata, que se estende numa faixa litorânea, do Rio Grande do Norte ao Recôncavo Baiano.
  • 4. Ciclo da Cana-de-Açúcar • Com o crescimento da produção açucareira, notadamente em Pernambuco e na Bahia, o nordeste tornou-se o centro dinâmico da vida social, política e econômica do Brasil. • Portugal já tinha experiência no cultivo de cana, na produção e comércio de açúcar. • Por volta de 1440, as colônias portuguesas de Açores, Madeira e Cabo Verde tinham uma produção que abastecia não só a metrópole mas ainda a Inglaterra, portos de Flandres e algumas cidades da Itália.
  • 5. Ciclo da Cana-de-Açúcar • Em 1532, Martim Afonso fundou o primeiro núcleo de povoamento do Brasil, a vila de São Vicente, onde instalou um dos primeiros engenhos, a que deu o nome de engenho do Governador ou do Trato.
  • 7. Sociedade açucareira • A sociedade da região açucareira dos séculos XVI e XVII era composta, basicamente, por dois grupos. O dos proprietários de escravos e de terras compreendia os senhores de engenho e os plantadores independentes de cana. • O outro grupo era formado pelos escravos, numericamente muito maior, porém quase sem direito algum. • Entre esses dois grupos existia uma faixa intermediária: pessoas que serviam aos interesses dos senhores como os trabalhadores assalariados (feitores, mestres-de-açúcar, artesãos) e os agregados (moradores do engenho que prestavam serviços em troca de proteção e auxílio). • Os chamados “senhores de engenho” foram os protagonistas da economia e da política no Brasil durante a época colonial, o império e parte da república.
  • 9.
  • 10. Engenho representado por Frans Post em 1668 (Pernambuco)
  • 11. Engenho Monjope in Igarassu, Pernambuco
  • 12. Declínio da cultura açucareira • O declínio da cultura açucareira tem entre seus principais elementos a concorrência do açúcar brasileiro com o açúcar produzido nas Antilhas pelos holandeses. • Sobre a presença dos holandeses no Brasil acompanhe a vídeo aula sobre o assunto.
  • 13. O Ciclo do Ouro no Brasil • A atividade mineradora começou no fim do século XVII, quando o açúcar já não era tão importante devido o seu investimento que estava sendo feito na América Central. • Foi necessário buscar uma outra forma de economia e descobriram as primeiras minas de ouro em solo brasileiro, nas regiões onde ficam Minas Gerais e Goiás. • No litoral do Paraná foram descobertos os primeiros registros de ouro no Brasil (1570), no entanto era em pouca quantidade e logo foi suplantado pela região das Minas.
  • 14. O Ciclo do Ouro no Brasil • A exploração do ouro era tão importante que o governo português decidiu mudar a capital de Salvador para o Rio de Janeiro. • Foram criadas as Casas de Fundição, que cobravam altos impostos de quem extraía o minério e os principais impostos eram: • O Quinto (20% da produção do ouro deveriam ir para o rei de Portugal); • a Derrama (a colônia tinha que arrecadar 1.500kg de ouro por ano). • a Capitação (era cobrado imposto sobre cada escravo que trabalhava nas minas).
  • 15. O Ciclo do Ouro no Brasil
  • 16. Os diamantes • DIAMANTES – A exploração de diamantes toma corpo por volta de 1729, nas vilas de Diamantina e Serra do Frio, no norte de Minas Gerais. • A produção atinge grandes volumes e chega a causar pânico no mercado joalheiro europeu, provocando a queda nos preços das pedras. • Em 1734 é instituída uma intendência para administrar as lavras. A extração passa a ser controlada por medidas severas que incluem confisco, proibição da entrada de forasteiros e expulsão de escravos.
  • 17. Diversificação agrícola • A agricultura de subsistência e a pecuária desenvolvem-se ao longo dos caminhos para as minas e nas proximidades das lavras. • O crescimento demográfico aumenta rapidamente os lucros dessas atividades. • Sesmarias são doadas na região a quem queira cultivá-las. • Novas culturas surgem em outras áreas da colônia: • Tabaco • Cacau • Retorno do açúcar • Introdução do Café (desenvolvimento apenas no séc. XIX) • Pecuária