3. ACIDENTE DO TRABALHO
O que é acidente? Se considerarmos
a definição do dicionário a resposta é:
Acontecimento imprevisto, casual ou
não, ou ainda – Acontecimento infeliz
que resulta em perda, dano, estrago,
prejuízo, avaria, etc.
“Sob a ótica de Controle de Perdas”
Acidente é um acontecimento não
desejado e inesperado que tem como
resultado uma lesão, uma doença ou
danos ao patrimônio. Geralmente é o
resultado de um contato com uma fonte
de energia (cinética, física, química,
etc.), acima do limite de resistência do
corpo ou da estrutura .
3
4. ACIDENTE DO TRABALHO
Conceito Legal - Lei 8213/91 Art.
19 O da CLT
Acidente do Trabalho é aquele
que ocorre pelo exercício do
trabalho a serviço da empresa,
provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a
morte, ou perda, ou redução
permanente ou temporária da
capacidade para o trabalho.
4
5. CONCEITO PREVENCIONISTA
Acidente de Trabalho é uma ocorrência não
programada, inesperada ou não, que interrompe ou
interfere no processo normal de uma atividade,
ocasionando perda de tempo útil e/ou lesões nos
trabalhadores e/ou danos materiais, sendo resultado
de ações, cometidas ou condições existentes, abaixo
dos padrões de segurança estabelecidos.
Dentro do enfoque de prevenção a maioria dos
acidentes podem ser evitados Nesse sentido, é
importante observar que o acidente não é obra do
acaso e pode trazer conseqüências indesejáveis. Em
outras palavras: acidentes são previsíveis, portanto
podem ser evitados, pois não acontecem por obra do
acaso.
5
6. CAUSAS DO ACIDENTE DO
TRABALHO
Todo acidente tem causas definidas,
por mais imprevisível que possa
parecer. Os acidentes, de maneira
geral, são resultados de uma
combinação de causas, entre elas a
falha humana e a falha de material.
6
7. CAUSAS DO ACIDENTE DO
TRABALHO
Os quatro elementos que estão
envolvidos em processos industriais
são:
Pessoas
Equipamentos
Materiais
Ambiente
7
8. CAUSAS DO ACIDENTE DO
TRABALHO
Pessoa
s
Queimadura de terceiro grau – não estava usando
balaclava.
8
12. Planejamento, Organização,
Liderança e Controle
Em administração o fundamental para poder
exercer a função de controle é saber o que tem
de ser controlado. O supervisor, porém, não
deve ficar limitado somente a pontos como:
Selecionar bem o seu pessoal.
Fazer inspeções.
Fazer reuniões de grupo.
Fazer observações.
Treinar os novos funcionários.
Fazer investigações de acidentes.
Fazer análise de trabalhos.
Revisar procedimentos de operação.
Dar instruções corretas de trabalho.
Avaliar as necessidades de treinamento.
Motivar o pessoal constantemente.
Reavaliar os procedimentos etc.
12
13. Causas Básicas
A falta de controle administrativo permite a
existência de certas causas básicas que
geram acidentes afetando a operação
industrial. Estas causas têm sido
chamadas também de “causas raízes”,
“causas indiretas”, “causas subjacentes”
ou causas reais”.
13
14. Essas Causas são
Classificadas em dois
Grupos:
Fatores Pessoais de insegurança
Falta de conhecimento ou de capacidade para o trabalho
ou tarefa.
Movimentação incorreta ou insuficiente.
Problemas físicos ou mentais
Outros.
Fatores do trabalho
Normas inadequadas de trabalho.
Projeto inadequado
Operação inadequada.
Normas inadequadas de compras.
Desgaste anormal devido ao uso inadequado ou abuso.
Outros.
14
15. Causa imediata
Ë um ato abaixo dos padrões,
também, conhecido como atos e
condições inseguras que podem
levar a um acidente.
O sintoma da causa imediata
pode ser a existência das causas
básicas que podem afetar a
operação industrial e
consequentemente remeter as
perdas pessoais e ao patrimônio.
15
16. SEGURANÇA DO TRABALHO
Ato Inseguro:
É a violação de um procedimento de segurança aceito, que pode
ocasionar um acidente.
Condição Insegura:
É uma condição ou circunstância física perigosa em equipamentos,
instalações, máquinas e ferramentas, que pode ocasionar um
acidente.
Relação de algumas falhas de procedimento chamada de “ato
inseguro”:
a) operar equipamento sem autorização
b) não avisar ou se expor a um risco.
c) operar em velocidade inadequada.
d) desligar os equipamentos ou dispositivos de segurança.
e) usar equipamentos defeituosos.
f) utilizar equipamentos incorretamente.
g) não usar equipamento de proteção individual.
h) carregar ou localizar de forma imprópria os equipamentos.
i) levantar peso incorretamente.
16
17. CONSEQUÊNCIAS DO
ACIDENTE DO TRABALHO
Para o Trabalhador
Sofrimento Físico;
Desamparo à Família;
Incapacidade para o trabalho.
Para a Sociedade
Aumento de impostos;
Aumento do custo de vida;
Perda de elementos produtivos;
Maior número de dependentes para
coletividades.
17
18. CONSEQUÊNCIAS DO
ACIDENTE DO TRABALHO
Para a Empresa
Perda de tempo, produtos e
Faturamento;
Dificuldades com autoridade;
Gastos com serviços médicos.
18
19. RISCOS AMBIENTAIS
Os riscos estão presentes nos locais de trabalho e em
todas as demais atividades humanas,
comprometendo a segurança e a saúde das pessoas
e a produtividade da empresa.
Esses riscos podem afetar o trabalhador a curto,
médio e longo prazos, provocando acidentes com
lesões imediatas o/ou doenças chamadas
profissionais ou do trabalho, que se equiparam a
acidentes do trabalho como já vimos anteriormente.
Classificação dos Agentes de Riscos Ambientais
Os riscos ambientais são classificados segundo a sua
natureza e forma com que atuam no organismo
humano. Esta classificação é dada a seguir:
19
20. CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES
DE RISCOS AMBIENTAIS
RISCO FISICO RISCO RISCO RISCO RISCO
QUIMICO BIOLOGICO ERGONÔMIC ACIDENTE
O
RUÍDO POEIRAS VIRUS TRABALHO ELETRICIDADE
FISICO PESADO
VIBRAÇÕES FUMOS BACTÉRIAS POSTURA ANIMAIS
INCORRETA PEÇONHETOS
RADIAÇÕES VAPORES BACILOS MONOTONIA ILUMINAÇÃO
IONIZANTES INADEQUADA
RADIAÇÕES GASES PROTOZOÁRIOS RITMO ARRANJO
NÃO EXCESSIVO FISICO
IONIZANTES INADEQUADO
PRESSÕES NÉVOAS PARASITAS TRABALHOS ARMAZENAMEN
ANORMAIS NOTURNOS TO
INADEQUADO
TEMPERATURA PRODUTOS FUNGOS TREINAMENTO PROBABILIDAD
S EXTREMAS QUIMICOS EM INADEQUADO/ E DE INCÊNDIO
GERAL INEXISTENTE E OU
EXPLOSÃO
UMIDADE MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
20
SEM PROTEÇÃO
21. Agentes Físicos
Ruído - máquinas e equipamentos utilizados
pelas empresas produzem ruídos que podem
atingir níveis excessivos, provocando a curto,
médio e longo prazo sérios prejuízos à saúde.
Vibrações Mecânicas - na indústria é comum o
uso de máquinas e equipamentos que
produzem vibrações as quais podem ser
prejudiciais para o trabalhador. As vibrações
podem ser localizadas ou generalizadas.
21
22. Agentes Químicos
No ambiente de trabalho, podemos encontrar seis tipos de
agentes químicos ou substâncias contaminantes. Os agentes
químicos mais comuns são encontrados nas formas gasosa,
líquida e sólida, como por exemplo:
Poeiras - são produzidas mecanicamente por ruptura de
partículas maiores.
Ex. fibras de amianto e poeiras de sílica.
Fumos - são partículas sólidas produzidas por
condensação de vapores metálicos.
Ex. fumos de óxido de zinco nas operações de
soldagem de ferro.
Fumaças - produzidas pela combustão incompleta.
Ex. a liberação pelo escapamento dos automóveis, que
contém monóxido de
carbono.
22
23. Vias de penetração -
QUIMICOS
Os agentes químicos possuem três vias básicas
de penetração dos tóxicos no corpo humano:
Via Respiratória - as substâncias penetram pelo
nariz e boca afetando a garganta e chegando aos
pulmões. Através da circulação sanguínea, podem
seguir para outros órgãos, onde manifestam os seus
efeitos tóxicos, tais como:
asma
bronquites
pneumoconiose, etc.
Via Cutânea - os ácidos, álcalis e solventes ao
atingirem a pele, podem ser absorvidos ou provocar
lesões como:
alterações na circulação e oxigenação do sangue
Via Digestiva - a contaminação do organismo ocorre
pela ingestão acidental ou não de substâncias
nocivas, presentes em alimentos contaminados,
deteriorados ou na saliva.
23
24. Agentes Biológicos
Os riscos biológicos:
Surgem do contato de certos micróbios e
animais com o homem no ambiente de
trabalho. Algumas atividades tornam mais
prováveis esse contato. É o caso dos
trabalho em hospitais, na coleta do lixo,
em indústrias de alimentação, em
laboratórios, etc.
24
25. Agentes Ergonômicos
A ergonomia ou engenharia humana é
uma ciência relativamente recente que
estuda as relações entre o homem e seu
ambiente de trabalho.
Os agentes ergonômicos podem gerar
distúrbios psicológicos e fisiológicos e
provocar sérios danos à saúde do
trabalhador porque produzem alterações
no organismo e no estado emocional,
comprometendo sua produtividade, saúde
e segurança.
25
26. Agente Mecânico
Os agentes mecânicos mais comuns
dizem respeito a construção da
empresa e a sua instalação, as
máquinas, equipamentos e
ferramentas utilizadas.
Os agentes mecânicos são os fatores
que mais provocam acidentes graves
como: incêndio, choque elétrico,
queimaduras graves, torções,
traumatismos, contusões, acidentes
fatais, etc.
26
27. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
NR - 05
É todo dispositivo de uso
individual destinado a proteger
a saúde e integridade física do
trabalhador.
NÃO ESQUEÇA !
Recusar o uso de EPI’s sem
justificativa, constitui “Ato
Faltoso”
27
28. EPI segundo a NR-6
Definição: EPI é todo dispositivo de segurança
para uso individual, destinado a proteger a
integridade física de seu usuário de modo evitar
ou atenuar lesões no exercício de suas funções,
quando as medidas de ordem geral não
oferecem completa proteção contra os riscos de
acidentes e danos à saúde do empregado.
28
29. Quanto ao uso, os EPI’s são
divididos em dois grupos:
a) Uso permanente: são os equipamentos recebidos pelos
empregados, para o exercício de determinadas funções, de uso
pessoal, exclusivo e permanente.
Exemplo: capacete, óculos de segurança, botas, protetor
auricular, etc.
b) Uso temporário: temporário: os necessários para a realização
eventual de trabalhos sobre condições de risco e que devem ser
devolvido após o término do trabalho.
Exemplo: mangueiras de incêndio, extintor, máscara com filtros,
etc.
Responsabilidade: visando o controle no fornecimento e uso
dos EPI’s, as responsabilidades são divididas entre empresa
(Setor de Compras, SMS, Supervisores e chefes) e empregados,
conforme abaixo:
29
30. Quanto ao uso, os EPI’s são
divididos em dois grupos:
a) Empresa:
Setor de Compras
Providenciar que o estoque de EPI’s mantenha os parâmetros negociados,
todos eles com seus respectivos C.A.’s;
fornecer gratuitamente os EPI’s quando requisitados
SMS
especificar EPI’s adequados ao risco considerando eficiência e conforto;
efetuar a manutenção, Higienização de EPI’s de uso temporário;
treinar os empregados no uso correto, principalmente dos EPI’s considerados
especiais, tais como conjuntos autônomos de respiração, roupas herméticas, e
etc.;
30
31. Quanto ao uso, os EPI’s são
divididos em dois grupos:
garantir que exista o registro da distribuição dos EPI’s aos empregados;
realizar e divulgar para a estrutura de auditorias relatórios semestrais do uso
de EPI’s nas diferentes áreas.
Supervisores e Chefes:
orientar e fiscalizar seus subordinados para utilizarem corretamente os EPI’s;
tomar as medidas administrativas cabíveis, quando detectada a falta de uso
dos EPI’s.
b) Empregado:conscientizar - se da importância do uso de EPI’s;usar os
EPI’s conforme o estabelecido na NR-6;procurar seu supervisor ou SMS em
caso de dúvidas;participar dos treinamentos quando
convocado;responsabilizar-se pelos EPI’s que estiverem sobre sua guarda e
conservação.
31
32. Quanto ao uso, os EPI’s são
divididos em dois grupos:
Empresa:
adquirir o tipo de equipamento adequado à atividade do empregado;
fornecer ao empregado somente o equipamento aprovado pelo
Ministério do Trabalho e de empresas cadastradas na Secretaria de
Segurança e Saúde do Trabalhador do Ministério do Trabalho - MTB;
treinar o trabalhador para utilizar adequadamente o equipamento;
tornar obrigatório o uso do equipamento;
substituir, imediatamente, o equipamento quando for danificado ou
extraviado;
responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica;
comunicar ao MTB qualquer irregularidade observada no EPI.
32
33. Quanto ao uso, os EPI’s são
divididos em dois grupos:
Empregado:
usar o equipamento apenas para a finalidade a que se destina;
responsabilizar-se pela a guarda e conservação do equipamento; e
comunicar a empresa, qualquer alteração que o torne impróprio para o uso.
É LEI
O empregador é responsável pela higienização, manutenção, fornecimento
gratuito, treinamento e supervisão do uso correto.
O empregado é responsável pela guarda, conservação, pelo seu uso correto e
comunicar a empresa quando danificado.
33
34. Quanto ao uso, os EPI’s são
divididos em dois grupos:
Fabricante e/ou importador:
Comercializar ou colocar à venda somente o equipamento que tiver
Certificado de Aprovação - CA, do Ministério do Trabalho - MTB;
Renovar o Certificado de Aprovação - CA, o Certificado de Registro de
Fabricante
CRF e o Certificado de Registro Importador CRI, quando estiver vencido o
prazo de validade estipulado pelo MTB; e
Requerer novo CA quando houver alteração das especificações do
equipamento aprovado.
34
35. Quanto ao uso, os EPI’s são
divididos em dois grupos:
Reposição: é de responsabilidade da empresa a reposição ou substituição dos
EPI’s, quando danificados ou extraviados. O empregado portador deste EPI
deve dirigir-se ao seu supervisor que procederá a requisição de um novo.
Não são aceitas alegações de roubo ou extravio de EPI’s, nesses casos é
cobrado do empregado a importância correspondente ao custo atualizado
deste equipamento.
Higienização: A empresa deve proporcionar aos seus funcionários, facilidades
para guardar, limpar e manter o seu EPI em boas condições para o uso.
Empregado: cuidar do EPI sob sua responsabilidade, utilizando-o de modo
correto e sempre que seu uso seja obrigatório, mantendo-o em boas condições,
zelando pela limpeza adequada, substituição de partes do equipamento e
verificando validade do testes de certificação.
35
36. Classificação e
funcionamento dos EPI’s
Existem vários Equipamentos de Proteção Individual. Os EPI’s são específicos
para cada atividade profissional e a parte do corpo que deve proteger .
Proteção para a Cabeça: a cabeça deve ser protegida nos locais onde há o
perigo de impacto e de penetração de objetos que caem ou que se desprendem e
são lançados à distância; de queimaduras de origem elétrica e em trabalhos a
céu aberto.
Alguns tipos de EPI’s para proteção da cabeça proteção do couro cabeludo:
bonés, redes, gorros, etc.proteção do crânio: capacetes de segurança com aba
inteira ou frontal, que podem ser de plástico, de fibra de vidro, etc.
36
37. Classificação e
funcionamento dos EPI’s
Capacete: Alguns cuidados no uso do capacete:
usar a aba voltada para frente a fim de proteger o rosto;
mantê-lo ajustado firmemente à cabeça, regulando a suspensão interna
(carneira);
substituir a peça interna de sustentação (carneira) no caso de danos, cortes
parciais e perda de regularem;
substituí-lo no caso de rachadura no casco;
manter o capacete limpo de manchas de óleo ou produto químico; e
para limpeza, usar água corrente a 60ºC e sabão neutro.
Proteção Visual e Facial: são destinadas as proteções dos olhos e da face
contra lesões ocasionadas por partículas, respingos, vapores de produtos
químicos e radiações luminosas intensas. Observe abaixo, alguns cuidados e
utilidade:
37
38. Classificação e
funcionamento dos EPI’s
Óculos de segurança contra impacto de partículas sólidas (óculos para
soldador e trabalhos de corte a quente)
Regular as hastes de modo a obter ajuste adequado no rosto;
Ajustar as conchas laterais de modo a evitar a penetração de partículas;
Não é recomendado o seu uso em ambientes com poeira em suspensão; e
Não é recomendado para proteger contra partículas líquidas
Óculos de segurança com visão ampla contra partículas líquidas
• ajustar a tira de modo a conseguir adequada vedação sobre o rosto;
• substituir os óculos quando estiver sem vedação;
• manter sempre a mão um pano para limpeza e desembaçamento das lentes;
• manter desobstruído os equipamentos com dispositivo de exalação;
• substituir lentes arranhadas;
38
39. Classificação e
funcionamento dos EPI’s
Protetor para ouvidos: equipamentos de proteção Individual para uso em
trabalhos realizados em locais em que o nível de ruído seja superior aos
limites de tolerância, estabelecidos na NR-15.
Protetor auricular Interno
Tampão ou plug, usados para inserção;
Mantê-lo permanentemente limpo; e
Guardá-lo em local livre de poeira e de outros contaminastes Protetor abafador
em concha
Abrir o arco apenas o suficiente para encaixa-lo sobre as orelhas, afim de não
quebrá-lo;
Ajuste a concha para a posição onde é menor o nível de ruído percebido; e
Quando as esponjas de selagem, localizadas internamente nas conchas, se
danificarem, substitua o par de conchas.
39
40. Classificação e
funcionamento dos EPI’s
Abafador em Concha
Estes aparelhos reduzem em até 40 decibéis o nível de ruído
Principais Proteções para o Tronco e Membros Superiores: deve ser
fornecida proteção para o corpo inteiro em áreas onde exista o risco de
contaminação por produtos químicos locais onde haja o perigo de impacto e
penetração de objetos que caem, locais de baixa temperatura e onde há risco de
queimaduras e principalmente onde existir risco de cortes e atritos, tais como no
manuseio de chapas com arestas cortantes, para trabalhos a quente ou
manuseio de produtos químicos.
Avental com mangas ou casaco com mangas
•utilizado por soldador para trabalho de maçarico e oxi-acetileno.
•avental de raspa de couro para solda elétrica e oxicorte a quente e no
manuseio de chapas grandes, com arestas cortantes.
40
41. Classificação e
funcionamento dos EPI’s
Avental de PVC
substituir o equipamento, quando a roupa estiver danifica (rasgada,
fura, etc.);
após a utilização lavar com água em abundancia e sabão neutro;
Avental de Lona
avental de lona para trabalhos secos, sem riscos de pegar fogo, e
contra riscos leves de cortes e os atritos.
Luva de PVC
utilizada nas descargas de caminhões com ácido sulfúrico, soda
caustica, amônia ou qualquer outro produto químico.
41
42. Classificação e
funcionamento dos EPI’s
Outros tipos de luvas que são compostas de vários materiais e
formatos, tais como:
luvas de punho, de cano e de meio dedo;
com ilhoses de metal;
de malha de aço;
de borracha;
de napa;
de lona;
de lã;
de amianto;
com mangas de couro;
com amianto aluminizado;
dedeiras de couro;
munhequeiras;
dedais;
luvas de algodão; e
malha metálica.
42
43. Classificação e
funcionamento dos EPI’s
Principais Equipamentos de Proteção para os membros inferiores: são
equipamentos para proteção das coxas, pernas e pés sempre que houver a
possibilidade de lesões nos pés, dedos ou palma do pé. Essa preocupação
tem por objetivo a proteção contra agentes externos.
São exemplos:
Calças de PVC: protege coxas, pernas e pés durante trabalho com agentes
químicos, além de evitar umidade provenientes de operações de lixamento a
água e outras operações de lavagem.
Perneiras: protege pernas de riscos de origens mecânicas, como no manuseio
de chapas grandes com aresta cortantes e atritos.
Botas ou sapatos de segurança em couro: protege pés e são usados nos
serviços rotineiros onde não são exigidos, outros tipos de calçados especiais.
43
44. Classificação e
funcionamento dos EPI’s
Botas com Biqueiras Metálicas de Proteção: protege os pés em trabalho
que evolvem riscos mecânicos.
Botas de PVC: impermeabilizam os pés, pernas e coxas em trabalhos
realizados em locais úmidos, lamacentos ou encharcados, agentes químicos e
abrasivos
Equipamentos de proteção respiratória
Máscara contra Poeira: protege contra pequenas partículas sólidas e deve
ser substituída diariamente ou imediatamente quando houver dificuldade de
respiração. Proibida para ambientes com falta de oxigênio. Não oferece
proteção contra gases, vapores ou partícula líquida.
Máscara com Filtros Químicos: confeccionadas de carvão ativado
necessitam de ar por compressores, cilindros de ar comprimido ou ventoinhas.
Observe se o filtro é o indicado para proteção do contaminaste presente. Após
o uso devem ser higienizadas. Vedar o filtro após o uso da máscara.
44
45. Classificação e
funcionamento dos EPI’s
Equipamentos Especiais
Como exemplo de EPI’s especiais, destacamos os equipamentos utilizados
em atividades a mais de 2,0m (dois metros) de altura do piso, nas quais haja
risco de queda.
Cintos de Segurança
Cinturão com talabartes que permitam a utilização de acessórios, tais como,
bolsas, porta - ferramentas, sustentação estática.
Cinturão com corda (suspensórios ou tipo pára-quedista) para sustentação
dinâmica ou cadeiras suspensas para trabalhos com deslocamento vertical.
Dispositivos Trava Quedas.
O cinto de segurança pode ser reforçado com correias reguláveis por meio de
fivelas, que têm finalidade de distribuir a força do impacto em caso de queda
(trava - queda de segurança) e corda (confeccionada em náilon cânhamo ou
sisal).
45
46. EQUIPAMENTO DE
PROTEÇÃO COLETIVA
São os equipamentos instalados nos ambientes de trabalho,
visando proteger a saúde e a integridade física dos que ali
exercem suas funções. São os que neutralizam ou atenuam o
risco na fonte, ou seja, no lugar em que ele se manifesta,
citamos os mais utilizados nas empresas:
• sistemas de isolamento de operações ruidosas;
• exaustores de poeiras, vapores e gases nocivos;
• dispositivos de proteção em escadas, corredores, guindastes,
esteiras,
• transportadoras; hidrantes e mangueiras para combate a incêndio;
• chuveiros de emergência;
• extintores;
• placas de aviso;
• exaustores;
46
47. EQUIPAMENTO DE
PROTEÇÃO COLETIVA
lava-olhos;
fusíveis ou disjuntores;
guardas de proteção de máquinas;
corrimão de escadas, etc.
Existem leis para a manutenção, higiene e cuidados na utilização dos EPI’s e
EPC’s?
É CLARO QUE SIM E VEJA ALGUNS ITENS DA LEGISLAÇÃO
O empregador é responsável pela higienização, manutenção, fornecimento
gratuito, treinamento supervisão do uso correto do EPI;
O empregado é responsável pela guarda e conservação do EPI, pelo seu uso
correto e que lhe cabe informar quando estiver e danificado;
O empregado é passível de punição, caso não cumpra as determinações de
segurança estabelecidas pela empresa.
47
48. PRINCÍPIO DE PREVENÇÃO
E COMBATE A INCÊNDIO
Definição
Entre a descoberta do fogo e sua utilização plena pelo homem,
centenas de anos se passaram, surgindo, durante o período do
conhecimento total das suas plenitudes e perigos, um slogan, válido
até hoje que dizia:
“O fogo controlado é um grande servidor, mas fora de controle é um
poderoso senhor”.
Como proceder quando o fogo fugir de controle?
Descrever os procedimentos para a prevenção e combate a incêndio.
Comentar os três métodos de combate ao fogo.
Classificar o fogo.
Classificar os extintores portáteis.
Descrever a localização dos extintores portáteis.
Descrever os procedimentos ao descobrir focos de incêndio
48
50. CLASSES DE INCÊNDIO
CLASSE A:
São os materiais ordinários sólidos e que queimam tanto na
superfície quanto sua profundidade e obrigatoriamente
deixam resíduos, tais como: papel, madeira, tecidos,
fibras, etc.
50
51. CLASSES DE INCÊNDIO
CLASSE B
São os materiais líquidos e gasoso queimam somente
superfície e que não deixam resíduos, tais como
gasolina, verniz, óleo, etc.
51
52. CLASSES DE INCÊNDIO
CLASSE C
São os materiais que compõem os equipamentos elétricos
energizados, como motores, estabilizadores,
transformadores, etc.
52
53. CLASSES DE INCÊNDIO
CLASSE D
São os materiais do tipo pirofóricos, tais como titânio,
magnésio, zircônio, potássio, sódio, etc.
53
54. Métodos de Extinção de
Incêndios
Nas extinções de incêndio, podemos combater o fogo pelo lado do Calor,
Oxigênio ou Combustível, aplicando técnicas e procedimento básicos, como:
Abafamento: ocorre com a redução do percentual de oxigênio (comburente)
que alimenta o fogo, em torno de até 13% de O2 para apagar chamas e em 8%
para extinção de brasas. Entre outras técnicas, apresentamos alguns tipos de
abafamento:
Pela cobertura ou envolvimento do corpo em chamas;
Pelo fechamento herético da área do fogo;
Pela obstrução ou calafetagem de passagem e portas; e
Pelo emprego de substâncias incombustíveis.
Retirada do combustível (isolamento): consiste na extinção, através da
retirada do combustível, que ainda não queimou no incêndio.
Resfriamento da zona de combustão: é a redução gradual do calor contido
nos corpos que ardem, até a diminuição suficiente da temperatura. Para este
fim, é comumente empregada a água.
Interrupção da Reação em Cadeia: devemos interromper resfriando as áreas
que ainda não foram atingidas pelo fogo, isolando e limitando o fogo do
incêndio até extingui-lo.
54
55. Principais Tipos de
Equipamentos Extintores e sua
Aplicação
Existem diversos tipos de extintores portáteis, de acordo com finalidade a
que se destinam. Os mais comuns são:
extintores de água
água - gás (AG)
água pressurizada (AP)
extintores de gás carbônico - dióxido de carbono (CO2)
extintores de pó químico seco (PQS)
extintores de pó químico seco especial (PS)
extintores de espuma (ES)
55
56. TRANSMISSÃO DE CALOR
CONDUÇÃO
É a forma pela qual a
energia calorífica é
transmitida da parte
mais quente,
para a mais fria de uma
massa.
56
57. TRANSMISSÃO DE CALOR
CONVECÇÃO
É o processo em que a energia
calorífica é transmitida através do
aquecimento das moléculas dos gases
que se deslocam dentro do ambiente.
OBS.: os gases quentes e inflamáveis
concentram-se na parte superior do
ambiente.
57
58. TRANSMISSÃO DE CALOR
IRRADIAÇÃO
É a forma de transmissão de calor por meio de
raios ou ondas.
58
59. INFLAMABILIDADE
Todos os materiais combustíveis possuem
características próprias de inflamabilidade e
estas características são definidas baseando-se
em três pontos, são eles:
PONTO DE FULGOR;
PONTO DE COMBUSTÃO;
PONTO DE IGNIÇÃO.
59
60. INFLAMIBILIDADE
Combustível Ponto de Fulgor Ponto de Ignição
Éter - 40° 160°
Álcool 13° 371°
Gasolina - 42° 257°
Óleo Lubrificante 168º 417°
Óleo de Linhaça 222° 343°
Óleo Diesel 55° 300°
60
61. INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
Como já sabemos, o acidente é conseqüência de diversos
fatores que, combinados, precipitam a ocorrência do mesmo.
Portanto não podemos esperar que aconteçam.
É muito importante localizar situações que possam provocá-los
e providenciar para que as medidas prevencionistas sejam
tomadas. Por isso, recomendamos ao membro de Cipa que
procure percorrer sua área de ação e identificar fatores que
poderão ser causas de acidentes. Feito isto, empenhar-se no
sentido de serem tomadas as providências devidas.
A Inspeção de Segurança permite detectar riscos de acidentes
possibilitando a determinação de medidas preventivas.
61
62. INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
As inspeções podem ser:
Geral: envolvendo todos os setores da empresa em todos os problemas relativos
à Segurança.
Parcial: quando e feita em alguns setores da empresa, certos tipos de trabalho,
certos equipamentos ou certas máquinas.
Rotina: traduz-se pela preocupação constante de todos os trabalhadores, do
pessoal de manutenção, dos membros da Cipa e dos setores de segurança.
Periódica: são inspeções efetuadas em intervalos regulares programadas
previamente e visam apontar riscos previstos como: desgastes, fadigas, grandes
esforços e exposição a certas agressividades do ambiente a que são submetidas
máquinas, ferramentas, instalações etc.
Eventual: é a inspeção realizada sem dia ou período estabelecido e com o
envolvimento do pessoal técnico da área.
Oficial: é a inspeção efetuada pelos órgãos governamentais do trabalho ou
securitários. Para este caso. É muito importante que os serviços de segurança
mantenham controle de tudo o que ocorre e do andamento de tudo o que estiver
pendente e que estejam em condições de atender e informar devidamente à
fiscalização.
62
63. INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
Especial: é a que requer conhecimentos e /ou aparelhos especializados.
Inclui-se aqui a inspeções de caldeiras, elevadores medição de nível de
ruídos, de iluminação.
Uma Inspeção de Segurança, para que seja corretamente realizada, deve
ser desenvolvida em Cinco fases:
Observação: tanto dos atos como das condições inseguras.
Informação: a irregularidade deve ser discutida na hora para que a
solução do problema ocorra antes de qualquer ocorrência desagradável.
Registro: os itens levantados na inspeção devem ser registrados em
formulário próprio, para que fique claro o que foi observado, o local, as
recomendações e as sugestões.
Encaminhamento: os pedidos e recomendações provenientes da
inspeção de Segurança devem ser enviados aos setores e/ou pessoas
envolvidas seguindo os procedimentos próprios da empresa.
Acompanhamento: não se pode perder de vista qualquer proposta ou
sugestão para resolver problemas de segurança, durante todo o tempo
até a sua solução
63
64. INVESTIGAÇÃO DE
ACIDENTES
Como roteiro básico na investigação, pode-se utilizar as
perguntas seguintes:
O que fazia o trabalhador no momento imediatamente anterior
à ocorrência?
Como aconteceu?
Quais foram as conseqüências?
Quais as causas que contribuíram direta ou indiretamente para
a ocorrência do acidente?
Quando ocorreu?(data e hora)
Onde ocorreu? (especificando o setor ou seção)
Quanto tempo de experiência na função tinha o acidentado?
64
65. CAUSA DO ACIDENTE
Neste item encontramos boa parte dos erros da análise. Deve ficar
claro que se não conseguimos concluir com exatidão a principal
causa de um acidente por conseqüência também não iremos saber o
que fazer para prevenir uma nova ocorrência. Manter-se distante da
tendência de atribuir sempre a culpa ao acidentado é essencial para
o desenvolvimento desta parte da análise.
Importante também é entender qual a causa de fato foi decisiva para
que oacidente ocorresse, deixando de lado (neste momento) as
causascircunstanciais.
Vejamos as causas ligadas ao comportamento humano: Jamais
esqueça que para usarmos corretamente esta classificação
devemos ter convicção de que a prática trata-se de uma decisão
UNILATERAL do acidentado - ou seja –MESMO ESTANDO
TREINADO, CIENTE E ORIENTADO - resolveu agir de tal forma.
65
66. CAUSA DO ACIDENTE
EFETUAR TRABALHO SEM HABILITAÇÃO OU AUTORIZAÇÃO
Ação do acidentando, não cumprindo ordens ou determinações
superiores, de realizar trabalho para o qual não está habilitado ou
autorizado.
TRABALHAR OU OPERAR A VELOCIDADE INSEGURA
Ação do acidentando, quando por sua opção e escolha - e não por
necessidades do processo ou definição ou determinações superiores -
trabalhou ou operou máquina ou equipamento em velocidade insegura.
TRABALHAR COM DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
ADULTERADOS
Ação do acidentado, que tornando inoperante o dispositivo e /ou tendo
conhecimento e este para discernir que o mesmo estava inoperante
ou adulterado, trabalhou e acidentou-se.
66
67. CAUSA DO ACIDENTE
USAR FERRAMENTAS OU EQUIPAMENTOS INADEQUADOS OU DE
MANEIRA INCORRETA
Ação do acidentado, que tendo escolha e disponibilidade de materiais
adequados, trabalhe com ferramenta ou equipamento inadequado ou
faça uso incorreto.
ASSUMIR POSIÇÃO OU POSTURA INSEGURA
Ação do acidentado, que tendo escolha e posto de trabalho seguro e
adequado, por sua decisão realiza o trabalho ou permanece em posição ou
postura insegura.
67
68. CAUSA DO ACIDENTE
ANDAR DESATENTO OU POR LUGAR PERIGOSO
Ação do acidentado que nitidamente caracterize
desatenção nos seus deslocamentos ou por sua escolha
passe em local perigoso.
LIMPAR, LUBRIFICAR, AJUSTAR, ETC - MÁQUINA EM
MOVIMENTO
Ação do acidentado que realiza este tipo de trabalho,
desde que a maquina não obrigue que tais atividades
sejam feitas em movimento.
68
69. ANÁLISE DOS ACIDENTES
É fundamental, diante de um acidente ocorrido, a busca das suas
causas e a proposição de medidas para que acidentes semelhantes
possam ser evitados. Quando se tem este propósito, qualquer
acidente, grave ou leve, ou mesmo os incidentes são ricos em
informações.
Ao estudo dos acidentes está ligada a necessidade da emissão de
documentos que descrevam o acidente e suas causas, a
elaboração de gráficos que evidenciem o controle de perdas e a
“segurança” no ambiente de trabalho.
As medidas prevencionistas decorrentes da análise devem ser
comunicadas pela CIPA sob a forma de relatórios e sugestões.
A seguir, são apresentadas considerações sobre documentos e
conceitos que fundamentam a análise dos acidentes.
No estudo da NR-5, será apresentado um modelo de ficha para
análise de acidentes
69
70. CLASSIFICAÇÃO DOS
ACIDENTES QUANTO A SUA
CONSEQUÊNCIA
Acidente sem Afastamento:
É o acidente em que o acidentado pode exercer sua
função normalmente, no mesmo dia do acidente ou
no dia seguinte, no horário regulamentar. Portanto,
não entra nos cálculos das taxas de freqüência e
gravidade.
Acidente com Afastamento:
É acidente que provoca a incapacidade temporária,
incapacidade permanente ou morte do acidentado.
70
71. CLASSIFICAÇÃO DOS
ACIDENTES QUANTO A SUA
CONSEQUÊNCIA
Incapacidade Temporária:
É a perda total da capacidade de trabalho por um período
limitado de tempo, nunca superior a um ano. Ocorre nos
casos em que o acidentado, depois de algum tempo
afastado do serviço, volta ao mesmo, executando suas
funções normalmente como fazia antes do acidente.
Incapacidade Parcial e Permanente:
É a diminuição, pelo resto da vida, da capacidade de
trabalho, que sofre redução parcial ou permanente.
Incapacidade Total e Permanente:
É a invalidez incurável, quando o acidentado perde a
capacidade total para o trabalho.
71
72. COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES -
CAT
É um documento básico, que está à disposição dos
membros da CIPA, pois o seu preenchimento é
obrigatório por lei. A empresa deve comunicar os
acidentes ao INSS, no prazo de 24 horas, utilizando-se
do impresso específico, a CAT - Comunicação de
Acidentes do Trabalho. Se ocorrer a morte do
funcionário, a comunicação deve ser feita também para a
autoridade policial.
Importantes ainda são as medidas que devem ser postas
em execução para se evitar que outros acidentes
semelhantes venham a ocorrer. Para tanto, é
fundamental o envolvimento e a sensibilização do maior
número possível de pessoas dentro da empresa.
72