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Cenografia
Edison Ribeiro | set.2020
Breve histórico
Cenografia no Brasil
Arte e território
Projeto cenográfico
Piso do teatro Oficina | Roda Viva, março de 2019 | Foto: Edison Ribeiro
teatro
ator
Appia | Reprodução
Breve histórico
O teatro dos índios | Debret, 1820
Teatro grego | Festivais agrícolas nas “Eiras” |
Sófocles (V a.C.) | Teatro de Dionísio
(Písístrato, 600-528 a.C.) | Celebração
dionisíaca, entretenimento | teatro como
atitude dramatúrgica | Arenas perfeitas (14
mil) em acústica e topografia | Pinturas,
esculturas e painéis | scaena ductilis (cena
móvel ou conduzida)
Eira
Teatro de Dionísio Teatro de Epidauro
Cena móvel | Desenhos de Cyro Del Nero
Roma | Cópia do teatro grego, em edificações
| agora o que importa é o espetáculo e não a
ideia ou reflexão | inicialmente em madeira |
boa engenharia | com a queda do Império, o
“Mino”, teatro improvisado de mímicos
saltimbancos, sem dramaturgia, que vai até o
início da Idade Média
Idade Média | Procissões com temas
religiosos (Inferno, Purgatório e Paraíso), das
quais as de Corpus Christi são remanescentes
| uso de pequenos adereços, precisava de
alternativas de espaços | uso de improvisos
em palcos (rinques com pequenos fundos) |
ainda rende a Comédia Del’Arte |
estruturação do teatro com personagens fixos
e textos, geralmente cômicos, irônicos | uso
de máscaras
Teatro romano Teatro volante na Idade Média
Inglaterra | Com Shakespeare, surge o teatro
Elizabetano
Renascimento | Séc XVI a XVIII – perspectiva
utilizada como fundo para dar noção de
profundidade | atuação dos pintores
Séc XIX | Padrão dos teatros era o vienense
(Paris e Municipais BR) | segregação | valia
ser visto
Renascimento Teatro Vienense
Teatro Elizabetano
Wagner, em Bayreuth, une a plateia no escuro
| Caixa cênica | Obra de arte total deu origem
à riqueza cenográfica, função do diretor e
outros especialistas em teatro | Séc XX |
Adolph Appia – uso de três dimensões, luz e
volumetria
Appia
Cenário de Appia para Wagner
Cenário de Appia para “A Valquíria”, de R. Wagner
Gordon Craig | Influência sobre Svoboda, que
vai explorar efeitos volumétricos | Início no
teatro negro de Praga | Lanterna Mágica |
Montagem de “Édipo Rei” (1967), com uso de
projeções de imagens
Joseph Svoboda
Cenário de Gordon Craig para Hamlet (1909)
Joseph Svoboda para Lanterna Mágica (1958)
Joseph Svoboda para Dvorak (1991)Joseph Svoboda
Década de 1970 | Peter Brook, soluções
simples e geniais | ator é o elemento principal
Cenário de Peter Brook para “A Flauta Mágica”
Brasil
O rei da vela, de Hélio Eichbauer (1967) | Reprodução
“Teatro de brinquedo” (1927): estética parisiense | Maldito Tango (1928) inova na concepção
teatral | “O Bailado para um Deus Morto” (1933) de Flavio de Carvalho e Renato Vianna, com
figurino branco e projeções no Teatro de experiência (vida curta) | “O amor” (1934) de Oduvaldo
Viana, com rês níveis diferentes no espaço | “Os comediantes” (1938) com Brutus Pereira e Santa
Rosa | Romeu e Julieta (1938), de Paschoal Carlos Magno, no “Teatro do Estudante”, com cenários
emprestados do Municipal | iscussão sobre mudanças no teatro e cenografia | Louis Jouvet, Nélson
Rodrigues e Ziembinski montam “Vestido de noiva” (1943) | Vem um período de pouca produção|
No movimento de renovação, os pintores se envolveram bastante (Lasar Segall)
O AmorO Bailado para um Deus Morto Vestido de Noiva
Franco Zampari | TBC (144 espetáculos, 8
milhões de pessoas, 1948-1964) | Atlântida
produz chanchadas e contagia Cinédia, que
lança “O ébrio”, apelo popular | Fim anos
1940: industrialização seduz Franco Zampari,
que investe na Vera Cruz | TBC com pouca
exploração do espaço cênico | Teatro de
Arena (1953-1970) contraponto TBC: José
Renato, Vianninha, Gianfrancesco Guarnieri e
Augusto Boal: “Eles não usam black-tie”
(1958), tira a burguesia do palco | O diário de
Anne Frank (1958) Antunes Filho com cenário
de Túlio Costa | “Vereda da Salvação” (1964),
cenário realista, atores se arrastavam no chão
| A Falecida (1965) palco nu, cadeiras e jornais
| Arena conta Zumbi (1965)
Vereda da Salvação
Eles não usam Black-Tie
Depois da queda, de Flávio Império (1964) | Fotografia de Benedito Lima de Toledo
O Balcão
Cemitério de automóveis | Victor Garcia (1968)
O rei da vela (1967), de Hélio Eichbauer | O
balcão (1969) de Jean Genet, por iniciativa de
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| Cemitério de automóveis (1968) revoluciona
| O arquiteto e o imperador da Assiria –
cenário de luz | Atlântida: Oscarito, Ankito,
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comédia de costumes. Crítica desqualifica a
chanchada e artistas vão para rádios ou TVs |
Oficina: Roda Viva e Galileu, Galilei (1968) |
Surge Plínio Marcos O rei da vela
Cartaz e cena de “O rei da vela”
O rei da vela, dirigido por José Celso Martinez Correa, em 1967
Cemitério de automóveis | Victor Garcia (1968)
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dirigida pelo argentino Victor Garcia, em 1970
Asdrúbal Trouxe o Trombone e Teatro do
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(1979), Teatro do Ornitorrinco Canta Brecht e
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Paraíso Zona Norte
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Suassuna - O Auto do Reino do Sol , direção de Luis Carlos Vasconcelos (2017)| Foto: Matheus José Maria
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Transports Exceptionnels, por Compagnie Beau Geste, no Anhangabaú (2009) | Foto: Edison Ribeiro
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ArteCidade
ArteCidade, 1994
ArteCidade, 1997ArteCidade, 2002
A última palavra é a penúltima, Grupo Vertigem, galeria Xavier de Toledo
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1992 - O Paraíso Perdido, de Sérgio de Carvalho
1995 - O Livro de Jó, de Luis Alberto de Abreu
2000 - Apocalipse 1,11, de Fernando Bonassi
2006 - BR-3, de Bernardo Carvalho
2007 - História de Amor (Últimos Capítulos), de Jean-Luc Lagarce
2008 - A Última Palavra é a Penúltima
2008 - Dido e Enéas, de Henry Purcell
2010 - Kastelo, de Evaldo Mocarzel, inspirada nos textos de Franz
Kafka
2012 - Bom Retiro 958 Metros, de Joca Reiners Terron
Grupo XIX, na Vila Maria Zélia
Grupo XIX | Hysteria, Hygiene e Arrufos
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A Cidade dos Rios Invisíveis | Coletivo Estopô Balaio (2019) | Teatro (do)Romano | Foto: divulgação do coletivo
Dolores Bocaberta Mecatrônica de Arte | Teatro da Conspiração | Espaço Cia da Revista | A Próxima
Companhia | Aparelha Luiza | Espaço Breu | Grupo Tapa | Mapa Xilográfico | Teatro de Contêiner
Mungunzá | Pessoal do Faroeste
Projeto cenográfico
Croqui de J.C. Serroni para exposição Modos Cenográficos
Cenografia não é vitrine | cenografia não
é decoração | o ator é o centro do
espetáculo | ser simples sem ser
simplista | experimentar e não se
contentar com a primeira ideia |
cenografia é espaço, atmosfera, clima e
luz | cenografia não é arte solitária, deve
integrar-se ao todo do espetáculo |
cenografia simula, não é uma realidade |
sugerir, deixar alguns elementos para o
espectador, mas não ser subjetivo
demais.
Kazuo Ohno
Figurino | Levar em conta o “tempo” do
personagem | Se já possui uma estória
anterior, não pode entrar com roupa nova no
palco - espetáculo é um instantâneo na vida
do personagem | roupa nova não dá um bom
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levar em conta o figurino | figurino de época é
caro, trabalhoso e a pesquisa deve ser séria ,
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A Lenda de Teresópolis
Iluminação | Foco e destaque, geração de
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estados de consciência etc. | é possível fazer
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iluminação cênica diferente completamente
da arquitetônica, é um domínio com muitos
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atualizados
Varas de iluminação
Condicionantes | Texto, diretor (o trabalho
deve ser processo continuo, até a conquista
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figurinos, objetos de cena e adereços
necessários | conceito: realista, sugerido,
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Projeto | Estudos preliminares em função de
texto | Sobretudo em casos de continuidade
(óperas, novelas, tragédias, com vários atos e
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cenas, sequenciais | anotação de objetos,
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de produtor, diretor, elenco e texto |
conhecer espaço teatral disponível | em boas
produções, os projetos cenográficos demoram
de 60 a 90 dias | nos 15 primeiros, não há
como trabalhar: sessões com o diretor e
assistir ensaios | 30 dias para concepção |
saber quando parar | 40 dias para construção
Apresentação | Inicialmente, mostrar
emboços, conceitos iniciais (não avançar na
ideia | esperar o processo do grupo | planta,
corte, elevação, detalhes e maquete (1:50 a
1:20) | projeto não chega ao detalhamento de
projetos arquitetônicos - em 10 pranchas, o
nível já é de super detalhado | detalhamento
depende muito do envolvimento com a
equipe e do cenário; há casos em que uma
conversa resolve o assunto
Maquete | resolve várias etapas (luz,
compreensão para os leigos, cores etc.)
quando feita como estudo
Profissionais | Produtor executivo (faz as
compras de materiais), cenotécnica,
maquiagem, marcenaria, serralheria, pintura,
costura, tapeçaria, pintura de arte, aderecistas
etc...
Referências
Para saber mais
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALOI, Roberto. Architetture per lo spettacolo. Milão: Ulrico Hoepli
Editore,1958.
AMARAL, Glaucia; KATZ, Renina. Flávio Império em cena. São
Paulo:SESC, 1997.
BABLET, Denis. Le révolutions scéniques du XXème siècle. Paris:
Société Internationale D'Art XXème Siècle,1975.
BABLET, Marie-Louise. Adolph Appia 862-1928: actor-espacio-luz.
Zurique: Fundación Suiza de Cultura Pro-Helvetia, 1984.
BOLL, André. Du décor du théâtre. Paris: Étienne Chiron, 1926.
BROOK, Peter. O ponto de mudança: 40 anos de experiências teatrais
1946-1987. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1994.
DEL NERO, Cyro. Máquina para os Deuses. São Paulo: SENAC, 2009.
______. Cenografia, uma breve visita. São Paulo: Claridade, 2010.
FUNARTE. Caixa cênica italiana: 100 termos básicos da cenotécnica.
Rio de Janeiro: Funarte, 1996.
GARCIA, Silvana. As trombetas de Jericó: teatro das vanguardas
históricas. São Paulo: Hucitec-Fapesp, 1997.
GOODWIN, John. British Theatre design: the modern age. Londres:
Weindenfeld & Nicolson, 1995.
LIMA, Célia Regina de. O teatro no mundo. São Paulo: Cia.
Melhoramentos, 1995.
MANTOVANI, Anna. Cenografia. São Paulo: Átic
a, 1989.
PAVIS, Patrice. Dicionário de teatro. São Paulo: Perspectiva, 2008.
RATTO, Gianni. Antitratado de cenografia: variações sobre o mesmo
tema. São Paulo: SENAC, 2001.
SERRONI, Jose Carlos. Cenografia brasileira: Notas de um cenógrafo.
São Paulo, Edições Sesc SP
STANISLAVSKI, Constantin. Manual do ator. São Paulo: Martins
Fontes,1997.
SITES
ArteCidade
http://www4.pucsp.br/artecidade
Dolores Bocaberta Mecatrônica de Arte:
http://doloresbocaaberta.blogspot.com
Flávio Império:
http://www.flavioimperio.com.br/
Grupo XIX
http://www.grupoxix.com.br
Estopô Balaio | Teatro (do) Romano
https://coletivoestopobalaio.com.br
Hélio Eichbauer
https://www.revistacontinente.com.br/edicoes/207/helio-
eichbauer?fbclid=IwAR2Ua5dZ-
p2NY1KRGFk3FZMBdOZ24n4t7HBinzb4mMEewRJ1k_dAuYLF_Og
SP Escola de Teatro:
https://www.spescoladeteatro.org.br/
Teatro da Vertigem:
teatrodavertigem.com.br
Teatros e auditórios:
https://bit.ly/teatroseauditorios

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ARQ | Cenografia teatral

  • 1. Cenografia Edison Ribeiro | set.2020 Breve histórico Cenografia no Brasil Arte e território Projeto cenográfico Piso do teatro Oficina | Roda Viva, março de 2019 | Foto: Edison Ribeiro
  • 4. O teatro dos índios | Debret, 1820
  • 5. Teatro grego | Festivais agrícolas nas “Eiras” | Sófocles (V a.C.) | Teatro de Dionísio (Písístrato, 600-528 a.C.) | Celebração dionisíaca, entretenimento | teatro como atitude dramatúrgica | Arenas perfeitas (14 mil) em acústica e topografia | Pinturas, esculturas e painéis | scaena ductilis (cena móvel ou conduzida) Eira Teatro de Dionísio Teatro de Epidauro Cena móvel | Desenhos de Cyro Del Nero
  • 6. Roma | Cópia do teatro grego, em edificações | agora o que importa é o espetáculo e não a ideia ou reflexão | inicialmente em madeira | boa engenharia | com a queda do Império, o “Mino”, teatro improvisado de mímicos saltimbancos, sem dramaturgia, que vai até o início da Idade Média Idade Média | Procissões com temas religiosos (Inferno, Purgatório e Paraíso), das quais as de Corpus Christi são remanescentes | uso de pequenos adereços, precisava de alternativas de espaços | uso de improvisos em palcos (rinques com pequenos fundos) | ainda rende a Comédia Del’Arte | estruturação do teatro com personagens fixos e textos, geralmente cômicos, irônicos | uso de máscaras Teatro romano Teatro volante na Idade Média
  • 7. Inglaterra | Com Shakespeare, surge o teatro Elizabetano Renascimento | Séc XVI a XVIII – perspectiva utilizada como fundo para dar noção de profundidade | atuação dos pintores Séc XIX | Padrão dos teatros era o vienense (Paris e Municipais BR) | segregação | valia ser visto Renascimento Teatro Vienense Teatro Elizabetano
  • 8. Wagner, em Bayreuth, une a plateia no escuro | Caixa cênica | Obra de arte total deu origem à riqueza cenográfica, função do diretor e outros especialistas em teatro | Séc XX | Adolph Appia – uso de três dimensões, luz e volumetria Appia Cenário de Appia para Wagner Cenário de Appia para “A Valquíria”, de R. Wagner
  • 9. Gordon Craig | Influência sobre Svoboda, que vai explorar efeitos volumétricos | Início no teatro negro de Praga | Lanterna Mágica | Montagem de “Édipo Rei” (1967), com uso de projeções de imagens Joseph Svoboda Cenário de Gordon Craig para Hamlet (1909) Joseph Svoboda para Lanterna Mágica (1958)
  • 10. Joseph Svoboda para Dvorak (1991)Joseph Svoboda
  • 11. Década de 1970 | Peter Brook, soluções simples e geniais | ator é o elemento principal Cenário de Peter Brook para “A Flauta Mágica”
  • 12. Brasil O rei da vela, de Hélio Eichbauer (1967) | Reprodução
  • 13. “Teatro de brinquedo” (1927): estética parisiense | Maldito Tango (1928) inova na concepção teatral | “O Bailado para um Deus Morto” (1933) de Flavio de Carvalho e Renato Vianna, com figurino branco e projeções no Teatro de experiência (vida curta) | “O amor” (1934) de Oduvaldo Viana, com rês níveis diferentes no espaço | “Os comediantes” (1938) com Brutus Pereira e Santa Rosa | Romeu e Julieta (1938), de Paschoal Carlos Magno, no “Teatro do Estudante”, com cenários emprestados do Municipal | iscussão sobre mudanças no teatro e cenografia | Louis Jouvet, Nélson Rodrigues e Ziembinski montam “Vestido de noiva” (1943) | Vem um período de pouca produção| No movimento de renovação, os pintores se envolveram bastante (Lasar Segall) O AmorO Bailado para um Deus Morto Vestido de Noiva
  • 14. Franco Zampari | TBC (144 espetáculos, 8 milhões de pessoas, 1948-1964) | Atlântida produz chanchadas e contagia Cinédia, que lança “O ébrio”, apelo popular | Fim anos 1940: industrialização seduz Franco Zampari, que investe na Vera Cruz | TBC com pouca exploração do espaço cênico | Teatro de Arena (1953-1970) contraponto TBC: José Renato, Vianninha, Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal: “Eles não usam black-tie” (1958), tira a burguesia do palco | O diário de Anne Frank (1958) Antunes Filho com cenário de Túlio Costa | “Vereda da Salvação” (1964), cenário realista, atores se arrastavam no chão | A Falecida (1965) palco nu, cadeiras e jornais | Arena conta Zumbi (1965) Vereda da Salvação Eles não usam Black-Tie
  • 15. Depois da queda, de Flávio Império (1964) | Fotografia de Benedito Lima de Toledo
  • 16. O Balcão Cemitério de automóveis | Victor Garcia (1968) O rei da vela (1967), de Hélio Eichbauer | O balcão (1969) de Jean Genet, por iniciativa de Ruth Escobar, trouxe a tendência de Svoboda | Cemitério de automóveis (1968) revoluciona | O arquiteto e o imperador da Assiria – cenário de luz | Atlântida: Oscarito, Ankito, Grande Otelo, Marlene e E. Borba em comédia de costumes. Crítica desqualifica a chanchada e artistas vão para rádios ou TVs | Oficina: Roda Viva e Galileu, Galilei (1968) | Surge Plínio Marcos O rei da vela
  • 17. Cartaz e cena de “O rei da vela” O rei da vela, dirigido por José Celso Martinez Correa, em 1967
  • 18. Cemitério de automóveis | Victor Garcia (1968)
  • 19. O Balcão, de Jean Genet, produzida por Ruth Escobar e dirigida pelo argentino Victor Garcia, em 1970
  • 20. Asdrúbal Trouxe o Trombone e Teatro do Ornitorrinco, O Despertar da Primavera (1979), Teatro do Ornitorrinco Canta Brecht e Weill (1977), sem estética precisa ou projeto artístico claro | Paraíso Zona norte (1989) Paraíso Zona Norte
  • 21. Vereda da Salvação (J.C. Serroni)
  • 22. Os gigantes da montanha (Gabriel Villela)
  • 23. O Livro de Itens do Paciente Estevão (Daniela Thomas)
  • 24. A Aurora da Minha Vida, com direção e cenário de Naum Alves de Souza (2009)
  • 25. Montagens de Wagner em São Paulo
  • 26. Memória da Cana, direção de Newton Moreno e cenário de Marcelo Andrade (2009) | Foto: Os Fofos Encenam
  • 27. Aqui Estamos com Milhares de Cães Vindos do Mar, direção de Rodrigo Spina (2016) | Foto: Claudia Junqueira
  • 28. Suassuna - O Auto do Reino do Sol , direção de Luis Carlos Vasconcelos (2017)| Foto: Matheus José Maria
  • 29. O rei da vela – 50 anos depois, direção de José Celso Martinez Corrêa | Foto: Jennifer Glass
  • 30. Grande sertão: veredas, direção de Bia Lessa (2017) | Foto: CCBB (Rio)
  • 31. P. I. — Panorâmica Insana, direção de Bia Lessa (2018) | Foto: Guito Moreto
  • 32. 7 Deaths of Maria Callas, por Marina Abramović (2020) | Reprodução
  • 33.
  • 34. “É a cultura que une o que a economia separa, funcionando como pontes que ligam a cidade partida” Zuenir Ventura Ossário | Intervenção e foto de Alexandre Órion Arte e território
  • 35. Transports Exceptionnels, por Compagnie Beau Geste, no Anhangabaú (2009) | Foto: Edison Ribeiro
  • 40. A última palavra é a penúltima, Grupo Vertigem, galeria Xavier de Toledo
  • 41. BR-3 , Grupo Vertigem, Rio Tietê 1992 - O Paraíso Perdido, de Sérgio de Carvalho 1995 - O Livro de Jó, de Luis Alberto de Abreu 2000 - Apocalipse 1,11, de Fernando Bonassi 2006 - BR-3, de Bernardo Carvalho 2007 - História de Amor (Últimos Capítulos), de Jean-Luc Lagarce 2008 - A Última Palavra é a Penúltima 2008 - Dido e Enéas, de Henry Purcell 2010 - Kastelo, de Evaldo Mocarzel, inspirada nos textos de Franz Kafka 2012 - Bom Retiro 958 Metros, de Joca Reiners Terron
  • 42. Grupo XIX, na Vila Maria Zélia Grupo XIX | Hysteria, Hygiene e Arrufos
  • 43. Grupo XIX de teatro na Vila Maria Zélia
  • 44. A Cidade dos Rios Invisíveis | Coletivo Estopô Balaio (2019) | Teatro (do)Romano | Foto: divulgação do coletivo Dolores Bocaberta Mecatrônica de Arte | Teatro da Conspiração | Espaço Cia da Revista | A Próxima Companhia | Aparelha Luiza | Espaço Breu | Grupo Tapa | Mapa Xilográfico | Teatro de Contêiner Mungunzá | Pessoal do Faroeste
  • 45. Projeto cenográfico Croqui de J.C. Serroni para exposição Modos Cenográficos
  • 46. Cenografia não é vitrine | cenografia não é decoração | o ator é o centro do espetáculo | ser simples sem ser simplista | experimentar e não se contentar com a primeira ideia | cenografia é espaço, atmosfera, clima e luz | cenografia não é arte solitária, deve integrar-se ao todo do espetáculo | cenografia simula, não é uma realidade | sugerir, deixar alguns elementos para o espectador, mas não ser subjetivo demais. Kazuo Ohno
  • 47. Figurino | Levar em conta o “tempo” do personagem | Se já possui uma estória anterior, não pode entrar com roupa nova no palco - espetáculo é um instantâneo na vida do personagem | roupa nova não dá um bom efeito no palco | iluminação deve sempre levar em conta o figurino | figurino de época é caro, trabalhoso e a pesquisa deve ser séria , com preparo de artistas para vestir A Lenda de Teresópolis Iluminação | Foco e destaque, geração de atmosferas, reforço ou diluição de narrativas, deslocamento no tempo-espaço, alteração de estados de consciência etc. | é possível fazer cenografia somente com iluminação | iluminação cênica diferente completamente da arquitetônica, é um domínio com muitos componentes técnicos e constantemente atualizados Varas de iluminação
  • 48. Condicionantes | Texto, diretor (o trabalho deve ser processo continuo, até a conquista de linguagem própria) e verba de produção | figurinos, objetos de cena e adereços necessários | conceito: realista, sugerido, simbólico, “enxuto”, saturado, barroco, excessivo... Projeto | Estudos preliminares em função de texto | Sobretudo em casos de continuidade (óperas, novelas, tragédias, com vários atos e espaços), fazer a decupagem, divisão em cenas, sequenciais | anotação de objetos, adereços e elementos cênicos | aproximação de produtor, diretor, elenco e texto | conhecer espaço teatral disponível | em boas produções, os projetos cenográficos demoram de 60 a 90 dias | nos 15 primeiros, não há como trabalhar: sessões com o diretor e assistir ensaios | 30 dias para concepção | saber quando parar | 40 dias para construção
  • 49. Apresentação | Inicialmente, mostrar emboços, conceitos iniciais (não avançar na ideia | esperar o processo do grupo | planta, corte, elevação, detalhes e maquete (1:50 a 1:20) | projeto não chega ao detalhamento de projetos arquitetônicos - em 10 pranchas, o nível já é de super detalhado | detalhamento depende muito do envolvimento com a equipe e do cenário; há casos em que uma conversa resolve o assunto Maquete | resolve várias etapas (luz, compreensão para os leigos, cores etc.) quando feita como estudo Profissionais | Produtor executivo (faz as compras de materiais), cenotécnica, maquiagem, marcenaria, serralheria, pintura, costura, tapeçaria, pintura de arte, aderecistas etc...
  • 51. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALOI, Roberto. Architetture per lo spettacolo. Milão: Ulrico Hoepli Editore,1958. AMARAL, Glaucia; KATZ, Renina. Flávio Império em cena. São Paulo:SESC, 1997. BABLET, Denis. Le révolutions scéniques du XXème siècle. Paris: Société Internationale D'Art XXème Siècle,1975. BABLET, Marie-Louise. Adolph Appia 862-1928: actor-espacio-luz. Zurique: Fundación Suiza de Cultura Pro-Helvetia, 1984. BOLL, André. Du décor du théâtre. Paris: Étienne Chiron, 1926. BROOK, Peter. O ponto de mudança: 40 anos de experiências teatrais 1946-1987. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1994. DEL NERO, Cyro. Máquina para os Deuses. São Paulo: SENAC, 2009. ______. Cenografia, uma breve visita. São Paulo: Claridade, 2010. FUNARTE. Caixa cênica italiana: 100 termos básicos da cenotécnica. Rio de Janeiro: Funarte, 1996. GARCIA, Silvana. As trombetas de Jericó: teatro das vanguardas históricas. São Paulo: Hucitec-Fapesp, 1997. GOODWIN, John. British Theatre design: the modern age. Londres: Weindenfeld & Nicolson, 1995. LIMA, Célia Regina de. O teatro no mundo. São Paulo: Cia. Melhoramentos, 1995. MANTOVANI, Anna. Cenografia. São Paulo: Átic a, 1989. PAVIS, Patrice. Dicionário de teatro. São Paulo: Perspectiva, 2008. RATTO, Gianni. Antitratado de cenografia: variações sobre o mesmo tema. São Paulo: SENAC, 2001. SERRONI, Jose Carlos. Cenografia brasileira: Notas de um cenógrafo. São Paulo, Edições Sesc SP STANISLAVSKI, Constantin. Manual do ator. São Paulo: Martins Fontes,1997. SITES ArteCidade http://www4.pucsp.br/artecidade Dolores Bocaberta Mecatrônica de Arte: http://doloresbocaaberta.blogspot.com Flávio Império: http://www.flavioimperio.com.br/ Grupo XIX http://www.grupoxix.com.br Estopô Balaio | Teatro (do) Romano https://coletivoestopobalaio.com.br Hélio Eichbauer https://www.revistacontinente.com.br/edicoes/207/helio- eichbauer?fbclid=IwAR2Ua5dZ- p2NY1KRGFk3FZMBdOZ24n4t7HBinzb4mMEewRJ1k_dAuYLF_Og SP Escola de Teatro: https://www.spescoladeteatro.org.br/ Teatro da Vertigem: teatrodavertigem.com.br Teatros e auditórios: https://bit.ly/teatroseauditorios