A carta alerta para os perigos da devastação das florestas e do desperdício de papel, defendendo a preservação das árvores para as gerações futuras. A autora argumenta que o ser humano é egoísta e que deve refletir sobre como se sentiria se cortassem as próprias árvores ou filhos.
2014 12-10 - buçaco caramulo cordilheira central - guilherme miguel - 10º h
2011 03-21 dia floresta
1.
2. Anadia, 21 de Março de 2011.
Caro Mundo,
Como jovem preocupada que sou, venho por este meio tentar alertar
a sociedade mundial do século XXI para os cortes desnecessários de
árvores que tenho vindo a assistir, questionando os leitores de uma forma
muito simples:
Como seria o Mundo se as árvores fossem todas cortadas?
Os cientistas até podiam arranjar uma forma do Homem respirar, e
isso duraria para sempre? Estaria esse método disponível para todas
pessoas?
Claramente que a pergunta, que anteriormente coloquei aos leitores,
tem resposta com outras questões que agora neste momento não vou
apresentar.
3. Relativamente à devastação das florestas, fico com mais certezas de
que o Homem não passa de um ser egoísta que nem para si mesmo
consegue ser bom.
- “ Mãe, preciso de um caderno novo, já não tenho folhas para
desenhar mais”. Quem foi a mãe ou o pai que nunca ouviu um filho a fazer
este pedido?
Vemos, então, que as árvores dão origem às folhas e as folhas a
desperdício e à morte, mas não se pense que só as crianças é que são
culpadas, pensem todos vós, pessoas adultas, na quantidade de folhas
que desperdiçam, vós e nós só matamos árvores e a longo prazo, a
existência de novas gerações. Por favor, estejam atentos ao que eu vos
estou a dizer.
4. Se tudo isto é egoísmo? Acredito muito sinceramente que sim.
Para estar à altura deste desafio, tive de ir contra a minha opinião. Esta
carta ou opinião foi feita numa folha e possivelmente estão a lê-la nesse
formato.
E se eu fosse uma árvore, o que diria eu para me defender? Talvez
utilizasse apenas uma pequena pergunta:
- E a ti, se te quisessem cortar em pedaços, como ficarias? –
perguntaria isso a tais malfeitores. E acredito que muita gente pensaria
antes de me fazer mal.
Ou então tentaria ser uma árvore sem escrúpulos ao ponto de
questionar:
5. - E se a árvore fosse o teu filho? Cortarias os braços dele? Matá-lo-ias
sem dó? Cortá-lo-ias logo pela raiz? Jamais uma vida merece tal
tratamento!
Seria a minha mensagem transmitida através desta pergunta?!
Talvez sim ou talvez não.
Sendo assim e para finalizar, com tudo isto que escrevi, espero fazer os
pequenos e os grandes pensar antes de pegarem e desperdiçarem uma
folha, cortarem uma árvore ou acenderem o lume…
Com os meus melhores cumprimentos
Beatriz Santos, 9º E
6. Planeta Terra, 21 de Março de 2044.
Caros habitantes terrestres,
Caso não se tenham apercebido, estão a fazer-me um mal
terrível.
Como se já não me bastasse o meu estado febril, ainda tenho
problemas pulmonares graças às vossas atitudes imprudentes.
Com tantos gases poluentes, que lançam para a atmosfera,
qualquer dia cairei na desgraça total.
Decidi escrever-vos estas poucas palavras para pararem de o
fazer para bem de todos nós!
Por agora é tudo e penso voltar a escrever-vos em breve.
Beijos do vosso amigo
Planeta Terra.
7. P.S.
– Tratem-me bem, por favor! Pois o vosso futuro dependerá
das vossas atitudes imprudentes e irresponsáveis para comigo. E
também espero só voltar a escrever-vos para vos agradecer por
terem mudado as vossas atitudes incorrectas para com a
Natureza. Assim espero!
Daniela Queirós, nº 11, 7º B3
8. Floresta, 21 de Março de 2011.
Para todas as pessoas do Mundo,
Eu sou uma árvore que vos vem alertar para o que estão a
fazer ao vosso Mundo.
Quando eu tinha 25 anos, assisti infelizmente a um fogo posto
na floresta onde sempre vivi, não só morreram imensas árvores
como também morreram muitos seres vivos. Por isso, vos peço
que consumam menos madeiras, menos papel, que não
destruam as florestas e que plantem árvores, graças às quais
existe o oxigénio que todos nós respiramos.
9. Feliz dia da árvore e pensem naquilo que vos acabei de dizer.
Com os meus melhores cumprimentos
Pinheiro manso
Sandro Joel, nº 25, 7º B3