[1] O documento discute a terapia cognitivo-comportamental para transtornos de personalidade. [2] Aborda conceitos de personalidade normal versus patológica e características comuns aos transtornos de personalidade. [3] Também apresenta informações sobre diagnóstico, grupos de transtornos e tratamento para a personalidade paranóide e esquizóide.
4. O QUE SERÁ
(CHICO)
O que será que me dá
Que me bole por dentro, será que me dá
Que brota à flor da pele, será que me dá
E que me sobe às faces e me faz corar
E que me salta aos olhos a me atraiçoar
E que me aperta o peito e me faz confessar
O que não tem mais jeito de dissimular
E que nem é direito ninguém recusar
E que me faz mendigo, me faz suplicar
O que não tem medida, nem nunca terá
O que não tem remédio, nem nunca terá
O que não tem receita
O que será que será
Que dá dentro da gente e que não devia
Que desacata a gente, que é revelia
Que é feito uma aguardente que não sacia
Que é feito estar doente de uma folia
Que nem dez mandamentos vão conciliar.
5. O QUE SERÁ
(CHICO)
Nem todos os ungüentos vão aliviar
Nem todos os quebrantos, toda alquimia
Que nem todos os santos, será que será
O que não tem descanso, nem nunca terá
O que não tem cansaço, nem nunca terá
O que não tem limite
O que será que me dá
Que me queima por dentro, será que me dá
Que me perturba o sono, será que me dá
Que todos os ardores me vêm atiçar
Que todos os tremores me vêm agitar
E todos os suores me vêm encharcar
E todos os meus nervos estão a rogar
E todos os meus órgãos estão a clamar
E uma aflição medonha me faz suplicar
O que não tem vergonha, nem nunca terá
O que não tem governo, nem nunca terá
O que não tem juízo
6. VETORES
Podemos estudar os perfis e os
TTPP em função de como os
indivíduos se posicionam com
relação às outras pessoas;
13. MODELO COGNITIVO
Perfil de personalidade: um conjunto de esquemas
sobre o conceito que as pessoas tem de si, do mundo
(incluindo as pessoas) e do futuro;
“Guia de interpretação da vida”, “um manual”;
14. MODELO COGNITIVO: pers. obsessiva
Como eu
me vejo
Como eu
vejo os
outros
Irresponsáveis;
Incompetentes;
Casuais;
Indulgentes.
O que eu
geralmente
faço
Em
situações
de conflito
Aplico regras;
Perfeccionismo;
Avalio;
Controlo.
Eu sei o que é
melhor;
Detalhes são
cruciais.
Responsável;
Confiante;
Competente.
19. MODELO COGNITIVO:
Padrão Hiperdesenvolvido x Subdesenvolvido
As características deficientes (falta) são a
contraparte das características fortes (excesso);
Fornece dados para trabalhar com o paciente
20.
21. TTPP E TERAPIA
RARAMENTE buscam tratamento para o TTPP;
Não relacionam o modo de ser com os seus
problema relacionais;
Não sabem como chegaram a ser como são;
Não sabem que podem mudar;
Os transtornos do Eixo I levam o cliente a terapia.
22. SINAIS HEURÍSTICOS DE T.P.
Egossintonia: “eu sempre fui assim”,
“não me vejo de outra forma”;
Falta de aderência ao tratamento;
Súbita parada na terapia;
Desconhece os efeitos do seus cpt´s;
Resistência e evitação de qualquer mudança;
23. CRITÉRIOS GERAIS PARA O DIAGNÓSTICO
DOS TTPP
A. Prejuízo moderado ou grave no funcionamento da
personalidade;
B. Um ou mais traços de personalidade patológicos;
C. “A” e “B” são relativamente inflexíveis e gerais;
D. “A” e “B” são estáveis ao longo do tempo, seu início
remontando no mínimo o início da adolescência;
E. “A” e “B” não são mais bem explicados por outro TM;
F. “A” e “B” não são unicamente atribuíveis aos efeitos
fisiológicos de uma substância ou a uma CMG;
G. “A” e “B” não são normais para a L.N.D. ou para o seu
ambiente sociocultural
27. PARANÓIA (Rodrigo Barbosa)
Andamos loucos pela estrada,
com medo, de tudo
ouvimos vozes sorrateiras,
maldosas, e cruéis.
Olhamos para trás,
não vemos. Um nada!
Queremos correr e...
Correr, e correr, e andamos.
Muda paranóia,
nos ouve, mas não fala
se cala diante de tanta...
Expressão de suor nas mãos, ...
geladas.
Verdade ... Sentimos mentira
E temos medo dela, cad-ela!
Porque devemos desvairar lucidez
Num deserto esperto e certeiro?
E pior! Temos medos de nós!
De nós mesmo! O que faremos?
Nada? Por isso temos medo.
E os nossos marasmos?
São nada também?
28. PARANÓIDE
Intimidade gera maior
vulnerabilidade;
O problema central é de auto-
eficácia com relação às I.S.´s
Paranóia não é racionalização para
lidar com o isolamento social
• Visão de si: diferente, justo, inocente,
nobre, vulnerável e superior
• Visão dos outros: injustos, maliciosos,
ameaçadores, imprevisíveis e
abusados
• Estratégia interpessoal: precavido,
busca motivos ocultos, protege-se ou
acusa, contra-ataca e vinga-se.
29. CARACTERÍSTICAS
• Avaliam as pessoas antes de estabelecer uma relação com
elas (são reservados e cautelosos em suas relações, sem ser
antipáticos nem evitar situações, não se entregam por
completo em suas relações íntimas);
• São fiéis (ótimos pais, ciumentos [ironia]);
• Independentes e se defendem;
• São exímios avaliadores do cpt humano;
• Controladores, não reconhecem os erros, ambiciosos,
diplomáticos, provocadores e de aparência fria;
• Hipervigilantes nas I.S.´s = “serei maltratado”;
• Não se intimidam com as críticas = levam a sério;
30. CARACTERÍSTICAS:
Variações da personalidade
• Obstinado (características obsessivas): pró-ativo, inflexível,
teimoso, rabugento, mal-humorado, legalista e evita o
conflito;
• Fanático (características narcisista): crenças irracionais de
grandiosidade, arrogante, pretensioso, orgulhoso,
reivindicações extravagantes e fantasiosas;
• Isolado (características evitativas): recluso, isolado
socialmente, hipervigilante e na defensiva
32. Estilo parental
perfeccionsta
“sem erros”
Estilo parental
de valorização
“vc é
diferente”
Preocupação
com a crítica
do outro
Crenças de
inaptidão
social
Isolamento
social
Cobrança em
cumprir com
expectativas
dos pais
Perfil
paranóico
Pensamentos
paranóicos
Buscam
explicações
racionais para
diminuir ansied.
ETIOLOGIA:
Modelo de Tukart
Estilo parental
perfeccionsta
“sem erros”
Estilo parental
de valorização
“vc é
diferente”
Preocupação
com a crítica
do outro
Cobrança em
cumprir com
expectativas
dos pais
Isolamento
social
Crenças de
inaptidão
social
“sou especial,
os outros me
invejam”
V Sofrimento
do isolamento
social
Rejeição gera
ansiedade
33. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE
• Conceito:
• Avaliação:
Você tem percebido se alguém tem tentado aborrecê-lo de
propósito?
Poderes especiais;
Temos habilidades que os outros não tem?
Você tem percebido a inveja das pessoas?
Do que as pessoas poderiam ter inveja?
34. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE:
Diagnóstico
A. Um padrão de desconfiança e suspeita difusa dos outros, de
modo que suas motivações são interpretadas como
malévolas, surge no início da vida adulta, é global e
caracterizado por pelo menos 4 dos 7 critérios;
B. Os sintomas não ocorrem exclusivamente durante o curso
da esquizofrenia, transtorno bipolar ou depressivo com
sintomas psicóticos ou outra psicose e nem devido aos
efeitos fisiológicos de uma substância ou C.M.G.
35. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE:
Diagnóstico: critérios de “A”
1. Suspeita, sem embasamento suficiente, de estar sendo explorado, maltratado ou
enganado por outros;
2. Preocupa-se com dúvidas injustificadas acerca da lealdade ou da confiabilidade de
amigos e sócios;
3. Reluta em confiar nos outros devido ao medo infundado de que as informações serão
usadas contra si;
4. Percebe significados ocultos humilhantes ou ameaçadores em comentários ou eventos
benignos;
5. Guarda rancores de forma persistente;
6. Percebe ataques a seu caráter ou reputação que não são percebidos pelos outros e
reage com raiva ou contra-ataca rapidamente;
7. Tem suspeitas recorrentes e injustificadas acerca da fidelidade do cônjuge ou parceiro
sexual.
36. TRATAMENTO
O tratamento é realizado com os problemas do cliente e não
com as idéias paranóides:
– A paranoia deve ser vista como uma variável que
atrapalha os objetivos do paciente;
– O psicólogo deve evitar contestar diretamente as crenças
paranóicas.
Atenção explícita sobre a relação terapeuta-cliente.
37. TRATAMENTO
• Quando o paranóide se sente mais capaz, fica menos
vigilante e menos defensivo e passa a adotar estratégias de
enfrentamento;
• Estratégias que mostram que as pessoas não são
universalmente maldosas não surtem efeito;
• A hipervigilância é a principal defesa:
– As pessoas são maldosas e enganadoras;
– Você só estará bem se estiver sempre alerta.
• O medo de errar é secundário.
38. TRATAMENTO
• AUMENTAR A COLABORAÇÃO = O terapeuta deve:
– Aceitar abertamente a paranoia;
– Corrigir imediatamente qualquer mal-entendido;
– Reconhecer erros abertamente;
– Focar no estresse e não na paranóia;
– Dar mais controle do que o usual da sessão ao cliente;
– Eventualmente marcar sessões maiores;
– Trabalhar sempre visando o aumento da auto-eficácia
39. TRATAMENTO:
Intervenções específicas
• Continuum Cognitivo para reavaliar:
– A visão de competência;
– Confiança nos outros;
– Senso de vulnerabilidade.
• Terapia de casal para casais paranóicos;
• Treino de assertividade e de empatia = melhorar a
comunicação social e o conceito das outras pessoas;
• Técnica de vantagem e desvantagem para a confiança
41. A MOST PECULIAR MAN (Simon e Garfunkel)
Era um homem muito estranho
Vivia sozinho, dentro da sua casa
Dentro de seu quarto, dentro de si mesmo
Não tinha amigos, mal falava
E ninguém, por sua vez, falava com ele
“Por que não era simpático e não se preocupava em sê-lo”
E não era como os outros
Morreu no sábado passado
Abriu o gás e foi dormir
Com as janelas fechadas, de modo que nunca mais acordou
Em seu mundo silencioso e em seu minúsculo quarto
E todos diziam: “Que pena que tenha morrido”
Mas, não era um homem muito estranho?
42. ESQUIZÓIDE
Os esquizóides apresentam
uma história em que se
destaca o tema de rejeição e
de intimidação por parte dos
pares = solidão e ausência de
relacionamentos como
solução para o problema.
Seus interesses costumam
residir mais em objetos
materiais ou fantasias nos
quais não estão incluídos
outros seres humanos.
A solidão não gera tédio =
não se cansam de ficar
sozinhas.
43. ESQUIZÓIDE
•Visão de si: solitário, auto-
suficiente e independente;
•Visão dos outros: intrusos,
estranhos e diferentes;
•Estratégia interpessoal: afasta-
se e prefere a solidão
44. CARACTERÍSTICAS
Encontram o prazer na solidão = independentes;
IS não é geradora de ansiedade;
Temperamento desapaixonado e pouco sentimental;
São indiferentes aos vínculos emocionais;
Não se deixam levar nem por elogios nem por críticas e
aparente def. cognitiva;
Raramente se aborrecem (não há hostilidade);
Ausência de expressão facial e pouco contato visual;
Bons trabalhadores (exceção para grupo e relaç. públicas).
45. CARACTERÍSTICAS:
Variações da personalidade
• Remoto (características evitativas): distante, inacessível,
solitário, isolado e sem rumo;
• Sem afeto (características obsessivas): desapegado
emocionalmente, frio, indiferente, baixa excitação, frio e
imperturbável;
• Dissociado (características esquizotípicas): desvinculado,
despersonalizado.
46. ETIOLOGIA
Estilo parental:
família formal e rígida = pouca expressão afetiva e falta de
vínculo;
comunicação familiar fragmentada = baixas H.S.´s
48. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE
• Conceito
– Caso do Rio
• Dicas:
– De difícil comunicação: respostas de sim ou não;
– Empatia não funciona;
– Você não sabe o que incomoda ele;
49. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE:
Diagnóstico
A. Um padrão difuso de distanciamento das relações sociais e
uma faixa restrita de expressão de emoções em contextos
interpessoais, que surge no início da vida adulta, é global e
caracterizado por pelo menos 4 dos 7 critérios;
B. Os sintomas não ocorrem exclusivamente durante o curso
da esquizofrenia, transtorno bipolar ou depressivo com
sintomas psicóticos ou outra psicose e transtorno do
espectro autista e nem devido aos efeitos psicológicos de
uma C.M.G.
50. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE:
Diagnóstico: critérios de “A”
1. Não deseja nem desfruta de relações íntimas, inclusive ser parte de uma
família;
2. Quase sempre opta por atividades solitárias;
3. Manifesta pouco ou nenhum interesse em ter experiências sexuais com outra
pessoa;
4. Tem prazer em poucas atividades, por vezes nenhuma;
5. Não tem amigos próximos ou confidentes que não sejam os familiares em
primeiro grau;
6. Mostra-se indiferente ao elogio ou à crítica de outros;
7. Demonstra frieza emocional, distanciamento ou embotamento afetivo
52. TRATAMENTO
• Dicas:
– De difícil comunicação: respostas de sim ou não;
– Empatia não funciona;
– Você não sabe o que incomoda ele;
53. TRATAMENTO
• O humor deprimido e a ansiedade devem ser tratados
primeiro;
• Terapia = relação interpessoal = dificuldade em se envolver;
– Ficará ambivalente com relação ao tratamento =
vantagens e desvantagens tanto para as técnicas quanto
para o tratamento;
Elaborar colaborativamente a lista de objetivos;
54. INTERVENÇÕES ESPECÍFICAS
• Examinar as crenças sobre motivação para mudança e para
que mudar;
• Trabalhar o embotamento e distanciamento afetivos;
• Trabalhar a crença “eu não sou normal”;
– Registro de dados positivos (o que vc faz que sugira que vc
é uma pessoa normal?)
Experimentos comportamentais;
• Conversar com alguém na fila do banco
56. CETICISMO (Ana Mangeon)
Quando peço verdades, tu me vens com teus dilemas;
E quando quero discurso, perpetuas teu silêncio;
Mendigo certezas, tu me dás estratagemas;
Confusa, contento-me com o que nem sei se tenho.
Preciso saber, mas não queres me contar.
Quero entender, mas tens confusão.
Inconvicto, tu me deixas muito solta.
Atormentado pela dúvida, o meu amor te escapa.
57. ESQUIZOTÍPICO
Evitam relacionamento
interpessoal pois têm reduzida
capacidade para eles;
Experienciam, muitas vezes,
sintomas psicóticos sub-clínicos;
Ficam ansiosos em situações
sociais e se comportam de
maneira que os outros julgam-
nos esquisitos;
Os estudos mostram a
presença de déficits cognitivos
e prejuízo atencional no TPET;
58. ESQUIZOTÍPICO
Foram ridicularizadas ou
rejeitadas;
Podem ter sofrido abuso físico
ou sexual que a fizessem se ver
como pessoas anormais;
Como consequência
experimental crenças
incomuns (pens. mágico) ou
alucinações e adotam
estratégias como
hipervigilância e relutância
em confiar nas pessoas para
compensar estas crenças.
59. ESQUIZOTÍPICO
• Visão de si: diferentes,
especiais, interessantes e
independentes;
• Visão dos outros: estranhos,
ameaçadores e hostis;
• Estratégia interpessoal:
suspeitam, isolam-se,
seguem pautas diferentes
dos outros.
60. CARACTERÍSTICAS
Presença de idéias paranóides (atribuições externas de
eventos negativos);
Sentem-se atraídos pelo extrasensorial, místico, oculto e por
novas experiências;
Se baseiam em seus próprios sentimentos e crenças (irreais do
ponto de vista cientifico), não importando se os outros
compreendem sua forma de ver o mundo;
São muito independentes (buscam companhia de similares a
eles),
61. CARACTERÍSTICAS
Se sentem incompreendidos e rejeitados (relações de apego
ansiosas e ou evitativas);
Incapaz de organizar os pensamentos de forma lógica;
Pensamento psicótico transitório;
Preferem a liberdade do que coisas materiais;
Passam a impressão de serem loucos;
Não suportam os convencionalismos;
Sua auto-estima não depende da aprovação dos outros, mas de
suas próprias convicções;
Possuem linguagem estranha e idiossincrática;
62. CARACTERÍSTICAS:
Variações da personalidade
• Insípido (características esquizoides e dependentes):
• Passividade exagerada;
• Sensação de não ser (despersonalização);
• Faixa restrita de expressão emoc., indiferente e insensível;
• Receoso (características evitativas):
• Apreensivo, atento e desconfiado;
• Alienado;
• Evitação esquemática e viés de pensamento negativo.
63. ETIOLOGIA
São variantes fenotípicas leves da esquizofrenia = transmissão
familiar do perfil;
Hipótese: o perfil surge como uma tentativa reparadora para
compensar os sentimentos de vazio e indiferença que o
esquizoide tem para com os demais.
64. CARACTERÍSTICAS:
Protótipo da personalidade esquizotípica
Prazer Controle
Mudança
(atitude)
Cuidador
Bloqueio
Pouco
Moderado
Intenso
Acomodação
(passividade)
Individuação
Alternância
65. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE
Conceito:
Avaliação:
Pensamento mágico dificulta o entendimento do paciente
pelo terapeuta;
O terapeuta não deve rejeitar sua visão para as coisas, por
que senão o esquizotípico se retrai = psicólogo sempre
empático, compreensivo e apoiador;
66. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE:
Diagnóstico
A. Um padrão difuso de déficits sociais e interpessoais marcado
por desconforto agudo e capacidade reduzida para
relacionamentos íntimos, além de distorções cognitivas ou
perceptivas e cpt excêntrico, que surge no início da vida
adulta, é global e caracterizado por pelo menos 5 dos 9
critérios;
B. Os sintomas não ocorrem exclusivamente durante o curso
da esquizofrenia, transtorno bipolar ou depressivo com
sintomas psicóticos ou outra psicose e transtorno do
espectro autista.
67. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE:
Diagnóstico: critérios de “A”
1. Idéias de referência (excluindo delírios de referência);
2. Crenças estranhas ou pensamento mágico que influenciam
o cpt e são inconsistentes com as normas subculturais (ex:
superstições, crença em telepatia e clarividência);
3. Experiências perceptivas incomuns, incluindo ilusões
corporais;
4. Pensamento e discurso estranhos (vago, metafórico,
excessivamente elaborado ou estereotipado);
68. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE:
Diagnóstico: critérios de “A”
5. Desconfiança ou ideação paranóide;
6. Afeto inadequado ou constrito;
7. Cpt ou aparência estranha, excêntrica ou peculiar;
8. Ausência de amigos próximos ou confidentes que não sejam
parentes de primeiro grau;
9. Ansiedade social excessiva que não diminui com o convívio
e que tende a estar associada mais a temores paranoides
do que a julgamentos negativos sobre si mesmo.
69. TRATAMENTO
Costumam ter crenças positivas sobre seus sintomas =
dificulta a elaboração da agenda;
Trabalhar vantagens e desvantagens em se manter
sintomas.
A desconfiança pode se estender para o terapeuta:
Evidências contra e a favor de confiar;
A Ansiedade Social pode ser trabalhada com RPD;
70. TRATAMENTO
Negociar colaborativamente a lista de problemas:
Objetivos realistas, mensuráveis, atingíveis em tempo curto;
Estabilizar o sono usando auto-controle e diário de atividades
Utilizar teste histórico de crenças, diário de dados positivos
sobre si = flexibilizar crenças centrais arraigadas;
Desenvolver pelo menos um relacionamento social em que
possa confiar e revelar informações sobre si
Treinar assertividade e postura corporal.
72. Mísantropo inveterado
Adestra o cão por companheiro
Infringe a crença na humanidade
Exime em si a responsabilidade
De trocar amor por dinheiro
Compulsiva ausência de valores
Estrídula a voz da consciência
De herança o espasmo da ilusão
Pedra em lugar de coração
Alma sem paz, vive em quebranto
Céu de vertigens, solidão...
73. “Um psicopata ama alguém da
mesma forma como eu, digamos,
amo meu carro — e não da
forma como eu amo minha
mulher. Usa o termo amor, mas
não o sente da maneira como
nós entendemos. Em geral, é um
sentimento de posse, de
propriedade”
“O psicopata é como o gato,
que não pensa no que o rato
sente. Ele só pensa em comida.
A vantagem do rato sobre as
vítimas do psicopata é que ele
sempre sabe quem é o gato”
74. ANTISSOCIAL
Podem procurar tratamento
voluntariamente com
queixas somáticas ou com
queixas falsas do eixo I para
obterem drogas
controladas;
Nem todos são criminosos
75. ANTISSOCIAL
• Visão de si: solitário,
autônomo, forte e
independente;
• Visão dos outros: hostis,
desafiantes, vulneráveis,
indivíduos a ser explorados;
• Estratégia Interpessoal:
Agride, mente, rouba,
engana, manipula, seduz e
exige.
76. CARACTERÍSTICAS
• Persuasivos, encantadores, sem remorso e influenciadores;
• Tem um código de valores próprio;
• São irresponsáveis e socialmente ameaçadores;
• Arriscam-se em diferentes âmbitos da sua vida;
• São independentes e esperam isso que dos outros;
• Comportamento sexual promíscuo;
• Vive o aqui e o agora e não tem remorsos pelo passado nem
fazem planos futuros;
• Expressam abertamente seus sentimentos;
77. CARACTERÍSTICAS
• Não possuem autocontrole e são impulsivos;
• Adoram burlar as regras e não são de confiança;
• Não tem empatia;
• São vingativos, provocam brigas e discutem,
• Mostram-se resistentes à autoridade;
• Baixa tolerância à frustração;
• Ao planejar algo não levam em consideração as
consequências negativas nem os direitos dos outros (o que
está alterado é a ética e não a capacidade de juízo de
valores – cognição clara e lógica)
78. CARACTERÍSTICAS:
Variações da personalidade
• Nômade (características esquizoides e do evitativo):
• Se sente rejeitado e isolado pelas pessoas;
• Se vê como um andarilho maltrapilho;
• Alta impulsividade;
• Hostil (características paranóicas e sádicas):
• Provoca conflitos regularmente;
• Rancoroso, vingativo, maldoso;
• Destemido e insensível
79. CARACTERÍSTICAS:
Variações da personalidade
• Vaidoso (características narcisistas):
• Busca ser admirado;
• Crítico
• Intransigente;
• Irresponsável (características histriônicas):
• Corajoso, destemido, impulsivo;
• Ousado, audacioso e indiferente;
• Prazer com o risco.
80. ETIOLOGIA
Alterações no lobo frontal;
Estilo parental:
Uso excessivo de punição;
Pais sem coerência e delinquência familiar;
Consumo de drogas e violência física;
Pais negligentes = criança não aprende a desenvolver
vínculos
Falta de empatia
82. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE
Conceito:
Psicopatia, Sociopatia ou T. P. Dissocial;
Avaliação:
– Escala Hare
– padrão geral de desprezo e violação dos direitos dos
outros que existe desde da infância ou início da adolesc.;
– a pessoa tem mais de 18 anos;
– presença de T.C. com início antes dos 15 anos;
83. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE:
Tipos
• Primária: aparente ausência de culpa ou ansiedade em
relação ao cpt ilegal ou imoral;
– Menor ansiedade e excitação somática quando há má
intenção para com o outro, maior agressividade;
• Secundária: aparente culpa ou ansiedade em relação ao
cpt ilegal ou imoral.
84. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE:
Diagnóstico
A. Um padrão difuso de desconsideração e violação dos
direitos das outras pessoas que ocorre desde os 15 anos de
idade e caracterizado por pelo menos 3 dos 7 critérios;
B. A pessoa tem pelo menos 18 anos;
C. Há evidências de T. C. com início antes dos 15 anos;
D. Os sintomas não ocorrem exclusivamente durante o curso
da esquizofrenia ou transtorno bipolar.
85. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE:
Diagnóstico: critérios de “A”
1. Fracasso em ajustar-se às normas sociais relativas a cpt´s
legais, conforme indicado pela repetição de atos que
constituem motivos de detenção;
2. Tendência à falsidade, conforme indicado por mentiras
repetidas, uso de nomes falsos ou de trapaça para ganho
ou prazer pessoal;
3. Impulsividade ou fracasso em fazer planos para o futuro;
4. Irritabilidade e agressividade, conforme indicado por
repetidas lutas corporais ou agressões físicas;
86. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE:
Diagnóstico: critérios de “A”
5. Descaso pela segurança de si ou dos outros;
6. Irresponsabilidade reiterada, conforme indicado por falha
repetida em manter uma conduta consistente no trabalho
ou honrar obrigações financeiras;
7. Ausência de remorso, conforme indicado pela indiferença
ou racionalização em relação a ter ferido, maltratado ou
roubado outras pessoas.
87. TRATAMENTO
SÃO TRATÁVEIS? não
O QUE FAZER?
Melhorar o manejo dos cpt´s disruptivos;
Diminuir danos = pode fazer o que quiser sem prejudicar os
outros
Não adianta indução de vergonha e culpa;
A aliança terapêutica é frágil;
Estresse e esgotamento do terapeuta;
Deve haver um contrato (horários, atrasos, faltas e pagamentos).
88. TRATAMENTO
• Trabalhar manejo da raiva, desonestidade e problemas de
relacionamento;
• Mostrar para o paciente que seu transtorno é crônico =
perdas de longo prazo;
• Não há motivação para o tratamento = participação ativa
do paciente na sessão;
• Desenvolver HS no lugar da manipulação;
– Tolerar a frustração e assertividade;
• Ensinar que pens. negativos são passageiros e que pode
enfrentá-los em vez de agredir ou manipular.
89. TRATAMENTO
• Ligar P.A.´s distorcidos com os cpt´s desadaptativos:
• Justificação;
• Pensar é acreditar: “meus sentimentos são exatos”;
• Infalibilidade pessoal: “sempre faço boas escolhas”;
• Os sentimentos se constituem em fatos: “sei que está certo
porque sinto que o que faço está certo”;
• Impotência dos outros: “o que eles pensam é irrelevante a
menos que possam me controlar”
90. TRATAMENTO
• Manejo da raiva:
1. Identificar pens. e emoções;
2. Avaliar a percepção;
3. Decidir se vale a pena responder;
4. Gerar possíveis respostas;
5. Escolher a melhor resposta;
6. Responder.
92. GITA (Raul Seixas)
"Eu que já andei
Pelos quatro cantos do mundo
Procurando
Foi justamente num sonho
Que Ele me falou"
Às vezes você me pergunta
Por que é que eu sou tão calado
Não falo de amor quase nada
Nem fico sorrindo ao teu lado...
Você pensa em mim toda hora
Me come, me cospe, me deixa
Eu sou o seu sacrifício
A placa de contra-mão
O sangue no olhar do vampiro
E as juras de maldição...
Eu sou a vela que acende
Eu sou a luz que se apaga
Eu sou a beira do abismo
Eu sou o tudo e o nada...
Por que você me pergunta?
Talvez você não entenda
Mas hoje eu vou lhe mostrar...
Eu sou a luz das estrelas
Eu sou a cor do luar
Eu sou as coisas da vida
Eu sou o mêdo de amar...
Eu sou o medo do fraco
A força da imaginação
O blefe do jogador
Eu sou, eu fui, eu vou..
Perguntas não vão lhe mostrar
Que eu sou feito da terra
Do fogo, da água e do ar...
Você me tem todo dia
Mas não sabe se é bom ou ruim
Mas saiba que eu estou em você
Mas você não está em mim...
Das telhas eu sou o telhado
A pesca do pescador
A letra "A" tem meu nome
Dos sonhos eu sou o amor...
Eu sou a mão do carrasco
Sou raso, largo, profundo...
Euuuuuu!
Mas eu sou o amargo da
língua
A mãe, o pai e o avô
O filho que ainda não vei
Euuuuu sou o início
O fim e o meio
Euuuuu sou o início
O fim e o meio...
93. NARCISISTA
Querem ser o número um:
Buscam a admiração das
pessoas;
As ameaças à autoestima
são insultos narcísicos que
geram agressividade e
autoproteção;
Auto-estima elevada não é
o mesmo que egocentrismo.
94. NARCISISTA
Acredita que somente sendo
superior escapará da
inferioridade;
Os ataques de raiva tem a
função de fazer a pessoa se
sentir poderosa e para
restaurar o senso de
superioridade.
95. NARCISISTA
Os estudos sobre auto-
estima rebaixada nos
narcisistas não são
conclusivos;
A questão é: eles têm baixa
auto-estima ou têm um “viés
ilusório positivo” criado e
mantido por uma auto-
estima inflada?
96. NARCISISTA
• Visão de si:
• Especial, único, merece
tratamento especial;
• Superior, acima das regras;
• Visão dos outros:
• Inferiores, admiradores e
fracos;
• Sujeitos a serem explorados,
usados.
• Estratégia Interpessoal:
• Usa os outros, burla as regras;
• Manipular, coerção, mente,
engana e seduz
97. CARACTERISTICAS
• Acreditam neles e em sua capacidade e pensam que sao
extraordinários = auto-estima elevada;
• Ambiciosos, líderes e empreendedores;
• Aproveitam os pontos fortes das pessoas para atingir seus
objetivos pessoais;
• São afetados pelas críticas dos demais = sentem vergonha, raiva,
ira, humilhação ou negam totalmente os erros pessoais.
• São extrovertidos e muito competitivos e sabem delegar funções;
98. CARACTERISTICAS
• Não compartilham os méritos;
• Precisam estar rodeados pelos outros e sentir-se necessário = não
são generosos no amor e nem amam de forma desinteressada;
• A rejeição é insuportável;
• Olham para o seu interior para obter reforço e gratificação;
• Punem as pessoas que não satisfazem as suas necessidades;
• Percebem-se sempre na vitrine, acreditando serem notados
positivamente;
• Podem violar os limites de todos os tipos, pois se sentem muito à
vontade;
99. CARACTERÍSTICAS:
Variações da personalidade
• Sem princípios (características antissociais): sem ética moral,
inescrupuloso, desleal, enganador, arrogante, explorador,
charlatão, controlador, desdenhoso e vingativo;
• Amoroso (características do histriônico): sexualmente sedutor,
atraente, tentador, inteligente, desenvolve vínculos reais,
hedonistas encantador e mentiroso;
• Compensatório (características do evitativo): busca
neutralizar ou anular os sentimentos de inferioridade e baixa
auto-estima; fantasias de superioridade, excepcionalidade e
de que são admirados.
100. ETIOLOGIA
Indulgência parental e supervalorização;
Comportamentos exploradores aprendidos;
Para garantir a admiração que acreditam terem direito;
Filho único;
Separação parental na infância.
102. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE
Conceito:
Comorbidades: transt. do humor, anorexia, abuso de
substâncias, TPH, TPB, TPAS, TPP.
103. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE:
Diagnóstico
A. Um padrão difuso de grandiosidade (em fantasia ou cpt),
necessidade de admiração e falta de empatia que surge
no início da vida adulta e está presente em vários contextos
e é caracterizado por pelo menos 5 dos 9 critérios;
104. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE:
Diagnóstico: critérios de “A”
1. Tem uma sensação grandiosa da própria importância (ex.:
exagera conquistas e talentos);
2. É preocupado com fantasias de sucesso ilimitado, poder,
brilho, beleza ou amor ideal;
3. Acredita ser especial e único e que pode ser somente
compreendido por, ou associado a, outras pessoas (ou
instituições) especiais ou com condição elevada;
4. Demanda admiração excessiva;
5. Demonstra cpt´s ou atitudes arrogantes e insolentes;
105. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE:
Diagnóstico: critérios de “A”
6. Apresenta sentimentos de possuir direitos (i.e. expectativas
irracionais de tratamento especialmente favorável ou que
estejam automaticamente de acordo com as próprias
expectativas);
7. É explorador em relações interpessoais (i.e. tira vantagens
dos outros para atingir os próprios fins);
8. Carece de empatia: reluta em reconhecer ou identificar-se
com os sentimentos e as necessidades dos outros;
9. É frequentemente invejoso em relação aos outros ou
acredita que os outros o invejam.
106. TRATAMENTO
Acredita que só sendo superior escapa da inferioridade =
compensação;
As ameaças à auto-estima são insultos narcisícos que geram
agressividade e autoproteção;
Os ataques de raiva na sessão, servem para restaurar o senso
de superioridade;
O locus de controle para os problemas é externo;
A terapia deve ser vista como um processo de automelhora;
107. TRATAMENTO
Lista de problemas objetiva;
Visar estratégias mais adaptativas ao invés de focar na
construção de pensamento altruísta e de humidade.
Priorizar cpt´s destrutivos e sintomas do Eixo I
Reestruturar crenças através de Téc. Cpt´s e Desc. Guiada;
Vantagens e desvantagens para a crença de merecimento;
Conquistar objetivos e não apenas fantasiá-los;
Reinterpretar crenças para restauração da autoconfiança.
109. ALOWWWW, TEM ALGUÉM AÍ?!
Oi? Oi? Eu tô falando oi! Me escuta, poxa! Eu preciso
falar. Eu preciso dizer. Eu preciso contar. Eu preciso
qualquer sinônimo de pronunciar palavras. Poxa! Eu
quero atenção.
Acho que estou ficando louca!!! Sofrendo de psicose.
Eu sou a Mara Maravilha. Prazer. Eu sou psicótica e
ninguém precisa saber. Ontem eu roubei o gatinho
do meu vizinho e coloquei ele pindurado - pelo rabo -
no varal da bruxa do 71.
110. HISTRIÔNICO
A questão central é ser o
objeto das atenções dos
outros (a aparência é um
aspecto fundamental);
São vulneráveis a
ansiedade de separação;
As tentativas de suicídio
(ineficazes) ocorrem depois
de episódios de raiva e
desapontamento;
111. HISTRIÔNICO
• Visão de si:
• impressionante, encantador,
atraente e sedutor;
• Visão dos outros:
• sedutivos, receptivos,
admiradores e protetores;
• Estratégia interpessoal:
• teatraliza, encanta;
• dá chiliques ou chora,
manipula e tem gestos
suicidas (não colocam em
risco a vida e ocorrem depois
de episódios de raiva e
desapontamento).
112. CARACTERÍSTICAS
• Preocupação com a atratividade física;
• Sedução e encantamento exagerados;
• Sentimento de bem-estar por ser o centro das atenções =
ansiedade de separação;
• Emotividade exagerada, inadequada, instável e superficial;
• Fala global e impressionista;
• Avaliam as pessoas em função das emoções que lhes
provocam (não são rancorosos);
• Resposta comportamental e emocional desproporcional ao
estímulo;
113. CARACTERÍSTICAS
• São percebidos como superficiais, excitáveis, exigentes,
dependentes e de difícil convívio.
• Sua vida está sempre cheia de cores, onde ocorrem muitas
coisas;
• São impacientes, se cansam facilmente de qualquer coisa
que estejam fazendo;
• São impulsivos e extrovertidos, buscam ativação constante;
• São esquecidos e desorganizados;
• Não reconhecem que são dependentes das pessoas.
114. CARACTERÍSTICAS:
Variações da personalidade
• Apaziguador (características do dependente): conciliador,
político, habilidades de moderação e de resolução de
problemas interpessoais;
• Vivaz (características do narcisista): charmoso, espirituoso,
irreverente, impulsivo; alegre, brincalhão, aventureiro, animado
e entusiasmado;
• Falso (características antissociais): dissimulado, mal-
intencionado, astuto, egocêntrica, enganador e calculista;
• Infantil (características do borderline): humor lábil, ansioso,
exigente, exagerada, excessivamente vinculado e apegado.
115. ETIOLOGIA
Reforço parental dos cpt´s histriônicos;
Punição mínima, R+ contingente ao cpt histriônico e R+
intermitente;
Pais histriônicos;
Concorrência com os irmãos;
O cpt histriônico garante a atenção e a aprovação dos
pais.
117. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE
Conceito:
Comorbidades:
Transt. de pânico com ou sem agorafobia, abuso de
drogas, transt. conversivo e transt. de somatização.
118. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE:
Diagnóstico
A. Um padrão difuso de emocionalidade e busca de atenção
em excesso que surge no início da vida adulta e está
presente em vários contextos e é caracterizado por pelo
menos 5 dos 8 critérios;
119. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE:
Diagnóstico: critérios de “A”
1. Desconforto em situações em que não é o centro das
atenções;
2. A interação com os outros é frequentemente caracterizada
por cpt sexualmente sedutor inadequado e provocativo;
3. Exibe mudanças rápidas e expressão superficial das
emoções;
4. Usa reiteradamente a aparência física para atrair a atenção
para si
120. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE:
Diagnóstico: critérios de “A”
5. Tem um estilo de discurso que é excessivamente
impressionista e carente de detalhes;
6. Mostra autodramatização, teatralidade e expressão
exagerada das emoções;
7. É sugestionável (i.e. facilmente influenciado pelos outros ou
pelas circunstâncias);
8. Considera as relações pessoais mais íntimas do que na
realidade são.
121. TRATAMENTO
utilizar a agenda para ensinar o paciente a focar a atenção e
evitar divagações;
mostrar os objetivos terapêuticos como algo excitante, para
que não percam o interesse pela terapia. O segredo é
conseguir benefícios de curto prazo para motivá-los a
continuar na terapia.
122. TRATAMENTO
• Usar RPD para distinguir realidade de fantasia;
• Contestar os PA´s a fim de diminuir a impulsividade e melhorar a
regulação da emoção;
• Usar o vocabulário dramático do paciente (prestam mais
atenção ao terapeuta);
• Dessensibilização;
• Treinar assertividade e empatia;
• Descatastrofizar a rejeição;
• Aumentar o senso de auto-eficácia: THS e contestação de
Crenças e PA´s
124. VIRA LATA DE RAÇA
Eu sou só um bicho carente de carinho
Uma criança problema no meio de um dilema
Ou choro sozinho num canto na hora do espanto
Ou banco o palhaço e faço estardalhaço
No fundo, no fundo, no fundo sou um vagabundo
Um vira-lata de raça, raposa no dia de caça
Eu quebro o protocolo, me atiro no seu colo
Eu salvo sua vida quando você se suicida
Minha dor não dói, sou marginal, sou herói
Não faço papel de santo nem pra minha família
Não posso ser outra coisa se não James Dean
Eu sempre fui mais bonzinho quando sou ruim
125. BORDERLINE
O perfil de personalidade borderline não deve ser usado
como alternativa para casos de indecisão clínica ou
diagnóstica, mas sim como um padrão de comportamento
e funcionamento estável e duradouro caracterizado pela
instabilidade e busca incessante de aceitação e
aprovação;
A auto-estima depende da emoção que estão sentindo
(sentir é a tônica da vida);
Padrão e intensidade emocional altamente instáveis (fogo e
gelo): lei do tudo ou nada (dicotomias) = sentem mais que
os outros perfis.
126. BORDERLINE
• Visão de si mesmo:
• Instável, desvalido,
dependente e vazio;
• A auto-estima depende da
emoção sentida.
• Visão dos demais:
• Fortes, protetores, suspeitos
(ou todo o contrário);
• Cruéis, perseguidores (ou
todo o contrário).
• Estratégia interpessoal:
• Manipula, discute, se fere;
• Ataques de ira, move-se
por impulsos.
127. CARACTERÍSTICAS
• Vivem o presente e não planejam o futuro;
• Precisam estar vinculados de forma intensa;
• Precisam de demonstrações de afeto, nada é supérfluo =
comportamento paradoxal (buscam a atenção e o afeto
mas fazem de um modo contrário e manipulador, suscitando
a rejeição);
• São espontâneos, buscam o risco (diversão sem limites);
• Fogo e gelo: as dicotomias estão sempre presentes (amam
como ninguém e odeiam como ninguém, saem do pranto
para o sorriso facilmente)
128. CARACTERÍSTICAS
• Relações emocionais flutuantes e efêmeras;
• São impulsivos , imprevisíveis e provocam conflitos com
freqüência (chantagens emocionais, suicídio, jogo, uso de
substancias e ataques de gula);
• São transparentes nas suas relações, afeto + estão
desinibidos, afeto – estão introvertidos;
• Buscam incessantemente prazer e emoções (diminuir o vazio
existencial): emoções vividas de forma plena;
• Preenchem seu mundo com o do outro;
129. CARACTERÍSTICAS
• Reações emocionais desproporcionais à demanda ambiental =
Ira intensa (se arrependem);
• Comportamentos de automutilação e suicídio;
• Sentimentos de vazio ou tédio = momentos de ansiedade, medo e
depressão = hostilidade e ira descontrolada para consigo mesmo;
• Baixa tolerância à frustração;
• Regressam a etapas anteriores do desenvolvimento em situações
estressantes;
• Podem boicotar-se no momento em que vão atingir um objetivo.
130. CARACTERÍSTICAS:
Variações da personalidade
• Desanimado (características do dependente e do evitativo):
dócil, submisso, fiel, humilde; se sente desamparado,
impotente e vulnerável a rejeição, é desesperançado;
• Impulsivo (características do histriônico e do antissocial):
superficial, frívolo, distraído, sedutor, impaciente, irritável e
potencialmente suicida;
131. ETIOLOGIA
Separação ou perda parental;
Relações inadequadas com os pais;
Mãe distante e pai sem envolvimento;
Família desorganizada que não apoia;
Abusos na infância
133. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE
Conceito:
Comorbidades: quase todos os transtornos se associal ao TPB;
Transt. do humor, abuso de drogas, transt. de ansiedade
(especialmente TEPT), hiperatividade, transt. alimentar e
transt. bipolar.
134. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE:
Diagnóstico
A. Um padrão difuso de instabilidade das relações
interpessoais, da autoimagem e dos afetos e de
impulsividade acentuada que surge no início da vida adulta
e está presente em vários contextos e é caracterizado por
pelo menos 5 dos 9 critérios;
135. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE:
Diagnóstico: critérios de “A”
1. Esforços desesperados para evitar abandono real ou
imaginado (não incluir cpt suicida ou de automutilação
coberto pelo Critério 5);
2. Um padrão de relacionamento interpessoais instáveis e
intensos caracterizado pela alternância entre extremos de
idealização e desvalorização;
3. Perturbação da identidade: instabilidade acentuada e
persistente da autoimagem ou da percepção de si mesmo;
4. Sentimentos crônicos de vazio;
136. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE:
Diagnóstico: critérios de “A”
5. Recorrência de cpt, gestos ou ameaças suicidas ou de cpt
automutilante;
6. Impulsividade em pelo menos duas áreas potencialmente
autodestrutivas (ex. gastos, sexo, abuso de substância,
direção irresponsável, compulsão alimentar) (Nota: não
incluir cpt suicida ou de automutilação coberto pelo C. 5);
7. Instabilidade afetiva devida a uma acentuada reatividade
de humor (ex. disforia episódica, irritabilidade ou ansiedade
intensa com duração geralmente de poucas horas e
apenar raramente de mais de alguns dias)
137. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE:
Diagnóstico: critérios de “A”
8. Raiva intensa e inapropriada ou dificuldade em controlá-la
(ex. mostras frequentes de irritação, raiva constante, brigas
físicas recorrentes);
9. Ideação paranóide transitória associada a estresse ou
sintomas dissociativos intensos.
138. TRATAMENTO:
estratégias de colaboração
Se o objetivo for resolver problemas emergenciais, opta-se por
um relacionamento interpessoal distante e apoio em crises;
Se o objetivo for alterar o padrão borderline, deve-se
desenvolver uma relação pessoal para recriar a relação de
apego com o paciente, estabelecendo-se limites;
Visa trabalhar a crença de que limite significa
desaprovação total da pessoa.
139. TRATAMENTO
Usar uma abordagem hierárquica para decidir a agenda:
I. Questões que ameaçam a vida;
II. Relacionamento terapêutico;
III. Questões autoprejudiciais;
IV. Outros problemas;
Em situações de crise (crenças negativas de se experimentar
emoções) = evitar a automutilaçao:
• Falar brevemente ao telefone diariamente;
• Gravar áudio com frases tranquilizadoras;
140. TRATAMENTO
O foco está em reestruturar as experiências infantis;
Diários das emoções;
Cartões de enfrentamento;
Técnica da cadeira vazia;
Visão em perspectiva para o pens. dicotômico;
Técnicas cpt´s (role play) e experimentos cpt´s para se testar
as crenças borders.
142. PERFECCIONISMO
Medo de ser,
Medo de não ser o que espero,
Medo de não ser sempre igual,
sempre perfeita como quero.
Medo de mudar, medo de ar(riscar),
Medo de criar, de re(começar),
Medo de me encontrar de novo,
Medo do novo, medo de desacomodar.
Medo de estar mal,
para depois estar bem.
Medo do que eu imagino,
ser muito aquém
Meu perfeccionismo me
amedrontava,
dava medo ruim, paralisante,
que não me alertava
dos reais perigos da vida.
Ele não deixava eu conhecer o
desconhecido,
me impedia de viver o não vivido.
É dificil aceitar,
que o perfeito possível
é o imperfeito.
143. OBSESSIVO-COMPULSIVO
O objetivo do obsessivo é eliminar os erros e não diminuí-los,
resultando em um total controle de si mesmo e do meio;
Valorizados pela cultura ocidental;
Comorbidade principal = ansiedade;
TOC predispõe ao TPOC mas não vice-versa.
144. OBSESSIVO-
COMPULSIVO
Visão de si:
• Trabalhador e responsável;
• Competente e organizado;
Visão dos outros:
• Incompetentes e irresponsáveis;
• Preguiçosos e ociosos;
Estratégia interpessoal:
• Trabalha, comanda e organiza;
• Avalia, critica e repreende de
maneira voraz (não delega
funções)
145. CARACTERÍSTICAS
• Perfeccionista, cpt rígido e disciplinado consigo e exigente
com os outros (emocionalmente frio e formal);
• Privilegiam o trabalho em detrimento da família e amigos e
lazer (dominadores e inflexíveis);
• Não se satisfaz com seu próprio desempenho;
• O perfeccionismo gera uma pessoa indecisa e ansiosa nas
mudanças, que detém-se nos detalhes;
• Geralmente fazem tudo por achar que os outros farão errado
(teimoso);
146. CARACTERÍSTICAS
• São formais e apegados a normas sociais;
• Relutância em desfazer-se de objetos por achar que serão
úteis algum dia (mesmo sem valor sentimental);
• São bons cônjuges (fiéis e preocupados com a família);
• A emotividade é sinal de imaturidade (não são românticos);
• Dificilmente elogiam;
• São ambiciosos e críticos;
147. CARACTERÍSTICAS:
Variações da personalidade
• Consciente (características do dependente): sistemático, sério,
trabalhador, meticuloso, minucioso, indeciso, inflexível e teme erros;
• Burocrático (características do narcisista): prefere trabalhos técnicos,
controlador, arrogante, intrusivo, curioso, mesquinho, intrometido;
• Puritano (característica do paranóide): austero, hipócrita, intolerante,
dogmático, zeloso, intransigente, crítico, recatado, controlador;
• Parcimonioso (características esquizóides): avarento, mesquinho,
egoísta, teme a exposição dos defeitos pessoais.
149. CARACTERÍSTICAS:
Protótipo da personalidade obsessivo-compulsiva
Bloqueio
Pouco
Moderado
Intenso
Prazer Controle
Acomodação
(passividade)
Individuação Cuidador
Mudança
(atitude)
150. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE
Conceito: é uma preocupação com ordem, perfeccionismo
e controle mental e interpessoal à custa de flexibilidade,
abertura e eficiência.
TPOC x TOC
TOC = presença de obsessões e compulsões verdadeiras;
Avaliar: início, visão de si, fusão pensamento-ação;
O diagnóstico pode ser duplo.
151. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE:
Diagnóstico
A. Um padrão difuso de preocupação com ordem,
perfeccionismo e controle mental e interpessoal à custa de
flexibilidade, abertura e eficiência que surge no início da
vida adulta e está presente em vários contextos e é
caracterizado por pelo menos 4 dos 8 critérios;
152. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE:
Diagnóstico: critérios de “A”
1. É tão preocupado com detalhes, regras, listas, ordem,
organização ou horários a ponto de o objetivo principal da
atividade ser perdido;
2. Demonstra perfeccionismo que interfere na conclusão de
tarefas;
3. É excessivamente dedicado ao trabalho e à produtividade
em detrimento de atividade de lazer e amizades;
4. É excessivamente consciencioso, escrupuloso e inflexível
quanto a assuntos de moralidade, ética ou valores;
153. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE:
Diagnóstico: critérios de “A”
5. É incapaz de descartar objetos usados ou sem valor mesmo
quando não têm valor sentimental;
6. Reluta em delegar tarefas ou trabalhar com outras pessoas
a menos que elas se submetam à sua forma exata de fazer
as coisas;
7. Adota um estilo miserável de gastos em relação a si e a
outros, o dinheiro é visto com algo a ser acumulado para
futuras catástrofes;
8. Exibe rigidez e teimosia.
154. TRATAMENTO
Sofrem constantemente de dores de cabeça, zunido no
ouvido, dores nas costas e problemas gastro-intestinais;
Vulneráveis a problemas cardiovasculares, especialmente se
estiverem frequentemente zangados e hostis;
Têm problemas interpessoais = indisponibilidade emocional e
cpt workaholic = pouco tempo para a família;
155. TRATAMENTO
Podem gerar respostas emocionais no terapeuta:
Secos, chatos, lentos, focado no detalhe;
Problemas com tarefas de casa que acham irrelevantes e
com às técnicas específicas.
156. TRATAMENTO
A TC deve ser mais objetiva e focada no problema;
Apresentam pensamento dicotômico e que geralmente gera
culpa;
Organizar uma lista de objetivos em função da importância
para o paciente (motivação) para depois identificar pens. e
esquemas associados aos problemas;
Usar distração para pensamentos ruminativos e improdutivos.
157. TRATAMENTO
• Priorizar tarefas de dificuldade crescente para reestruturar os
P.A.´s;
• A sessão deve favorecer examinar PA´s ligados à indecisão,
perfeccionismo e procrastinação;
• Ansiedade: relaxamento e meditação;
• Vantagens e desvantagens;
• Continuum cognitivo para o pensamento dicotômico;
• Técnicas cpt´s para pens. compulsivos;
159. “Os esquivos não encontram liberdade nem
consolo em seu próprio interior...uma pessoa não
pode fisicamente evitar a si mesma, não pode
ocultar-se, sair correndo ou fugir de ser quem é e
como é”. (Millon & Davis, 1998, p. 276).
160. ESQUIVA
A maioria das pessoas emprega a evitação para aliviar a
ansiedade frente a escolhas e situações difíceis, no esquiva
isso é uma constante, mesmo quando esta evitação impede
objetivos pessoais;
Evitação cognitiva, comportamental e emocional;
A eles supõem que mostrar seu verdadeiro eu ou se expressar
assertivamente despertará rejeição;
Dão muitas desculpas e rodeiam muito nas I.S.´s
161. ESQUIVA
Visão de si:
• Vulnerável ao desprezo, à
rejeição e às críticas;
• Socialmente inapto, pouco
interessante e incompetente;
Visão dos outros:
• Críticos, superiores e
humilhadores;
Estratégia interpessoal:
• Evita situações de avaliação e
distancia-se socialmente;
• Evita sentimentos ou
pensamentos desagradáveis.
162. CARACTERÍSTICAS
• Reticentes para estabelecer novos vínculos = preferem o
conhecido (amáveis, corteses e distante emocionalmente
com os desconhecidos;
• Têm poucos amigos e são unidos à família = auto-estima
aumenta em relações sólidas (parceiro para a vida toda);
• Desenvolvem suas faculdades em um ambiente seguro, com
poucos amigos e familiares;
• Preocupam-se com o que os outros pensam ao seu respeito =
precisam da aprovação dos outros;
163. CARACTERÍSTICAS
• Buscam a privacidade e são de hábitos fixos;
• Introvertidos, tímidos, desconfiados e muito conscientes de si
mesmos;
• Emocionalmente instáveis, sentimentos de vazio,
despersonalização, solidão e tristeza;
• Desvalorizam suas conquistas e enfatizam seus fracassos;
• Têm comportamento social educado e comedido;
• Embora queiram se relacionar, seu medo de rejeição os
fazem evitar situações sociais;
164. CARACTERÍSTICAS
Investem muita energia para explorar o terreno da fantasia,
imaginação e da criação = pensamentos divagatórios que
dificultam a comunicação social;
Percebem-se a si mesmos como socialmente ineptos,
pessoalmente pouco interessantes ou inferiores aos demais
(auto-estima depende da aprovação dos demais);
Os dados positivos são descartados;
Inclusive as evidências de aceitação e afeto dos outros.
166. CARACTERÍSTICAS:
Variações da personalidade
• Medroso (características do dependente): apreensão
generalizada e evitativo;
• Hipersensível (características do paranóide): cauteloso,
desconfiado, frequentemente com medo, nervoso, tímido e
petulante;
169. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE
Conceito: é um padrão difuso de inibição social, sentimentos
de inadequação e hipersensibilidade a avaliação negativa;
TPE x FS
Conceitos alternativos das mesmas condições;
TPE = ansiedade social generalizada;
FS = ansiedade social específica;
Avaliar: início, fator desencadeante, visão de si
170. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE:
Diagnóstico
A. Um padrão difuso de inibição social, sentimentos de
inadequação e hipersensibilidade a avaliação negativa
que surge no início da vida adulta e está presente em vários
contextos e é caracterizado por pelo menos 4 dos 7 critérios;
171. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE:
Diagnóstico: critérios de “A”
1. Evita atividades profissionais que envolvam contato
interpessoal significativo por medo de crítica, desaprovação
ou rejeição;
2. Não se dispõe a envolver-se com pessoas, a menos que
tenha certeza de será recebido de forma positiva;
3. Mostra-se reservado em relacionamentos íntimos devido a
medo de passar vergonha ou de ser ridicularizado;
4. Preocupa-se com críticas ou rejeição em situações sociais;
172. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE:
Diagnóstico: critérios de “A”
5. Inibe-se em situações interpessoais novas em razão de
sentimentos de inadequação;
6. Vê a si mesmo como socialmente inapto, sem atrativos
pessoais ou inferior aos outros;
7. Reluta de forma incomum em assumir riscos pessoais ou se
envolver em quaisquer novas atividades, pois estas podem
ser constrangedoras.
173. TRATAMENTO
No início esperam crítica e desaprovação do terapeuta;
Omitem informações importantes;
Perguntar sem rodeios se tem medo de revelar alguma
coisa;
Estão sempre buscando a opinião do terapeuta.
174. TRATAMENTO
Os temas dos pensamentos do esquiva são:
• Autodesvalorização: “eu sou chato”;
• Pens. e emoções disfóricos são insuportáveis;
• A certeza da rejeição se demonstrar seu verdadeiro eu ou
ser assertivo.
175. TRATAMENTO
Fazem evitação cognitiva, emocional e cpt.;
Tem solidão, tristeza e ansiedade nas IS´s.
O progresso é lento pois costumam evitar a terapia;
Manter expectativas realistas de progresso;
176. TRATAMENTO
Acreditam que todos são críticos e rejeitadores e por isso se
esquivam;
• São o centro das atenções;
Personalização: “se ele me trata mal, é por que sou mau”.
Acreditam que podem ser rejeitados a qualquer momento
• “Eu preciso agradar o tempo todo”;
177. TRATAMENTO
• Identificar os pensamentos relacionados à evitação;
• Descoberta guiada para a autocrítica;
• Diagrama da evitação
• Descobrir como a evitação opera e como interrompê-la;
• Hierarquia de tarefas para aumentar a tolerância a emoções
negativas;
178. TRATAMENTO
• Examinar as razões lógicas para evitar a evitação;
• Oferecer lista de pensamentos possíveis;
• Treino de assertividade para as H.S.´s;
• Testar historicamente a crença, construindo um diário
para cada período da vida.
180. MEU CORPO TE ADORA
O que eu faço sem você
Quando dei por mim, já era tarde
Perdi minha cabeça
Baguncei o coração, me deu vontade
O que eu faço sem você
Pensei que essa paixão fosse verdade
E quando eu quis fugir
Não tinha pra onde ir, senti saudade
O que eu faço sem você
Se entreguei todos os meus sonhos em
Seus braços
O que eu faço sem você
181. DEPENDENTE
Veem-se como inadequados e desamparados e incapazes
de lidar com o mundo (assustador) sozinhos = se vincular a
alguém;
Como são desesperados, carentes e pegajosos, isso dificulta
encontrar um parceiro disposto a fazer essas necessidades.
182. DEPENDENTE
Buscam uma dependência funcional com as pessoas = tem
dificuldade e relutam em tomar decisões = costumam fazer o
que as pessoas sugerem;
Objetivo: fazer felizes quem consideram importantes em suas
vidas;
183. DEPENDENTE
Visão de si:
• Fraco e necessitado;
• Indefeso e incompetente;
Visão dos outros:
• Cuidadores e protetores;
• Apoiadores e competentes;
Estratégia interpessoal:
• Cultiva relações de
dependência;
• Preocupa-se com os outros,
sempre atento as suas
necessidades e desejos.
184. CARACTERÍSTICAS
• São empáticos = colocam a felicidade dos demais antes da
sua própria;
• Adotam um papel passivo e submisso nas relações;
• Incapazes de cuidar se si mesmos estando sozinhos;
• Amáveis, diplomáticos, sociáveis e emocionalmente
constantes;
• Aceitam críticas, procuram corrigir o cpt;
• Buscam ativamente ajuda e conselho dos demais e
reafirmação;
• São fiéis, modestos, gentis, acríticos e conformistas com os
demais;
185. CARACTERÍSTICAS
• Minimizam as dificuldades, pensamento pouco crítico;
• São otimistas, ingênuos e não tem confiança em si mesmo;
• Inseguros e ansiosos = sentem-se anulados, usados e
desesperados quando um relação acaba;
• Fundem sua identidade com as dos outros;
186. CARACTERÍSTICAS:
Variações da personalidade
• Inquieto (características do esquiva): desconcertado,
impaciente, pressente problemas, apreensivo, vulnerável ao
abandono, solitário a menos que esteja perto de figuras de
apoio;
• Ineficiente (características do esquizoide): improdutivo,
incompetente, inútil, procura vida despreocupada; recusa
em lidar com as dificuldades e despreocupado com
deficiências
187. ETIOLOGIA
Superproteção parental;
Deficiência em competir;
Criança evita confrontação;
Percepção de que é melhor ser submisso que lutador;
Papéis sociais;
Explica maior prevalência em mulheres do que em homens.
189. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE
Conceito: é uma necessidade difusa e excessiva de ser
cuidado que a leva a comportamento de submissão e
apego e a temores de separação;
190. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE:
Diagnóstico
A. Uma necessidade difusa e excessiva de ser cuidado que
leva a comportamento de submissão e apego que surge no
início da vida adulta e está presente em vários contextos e
é caracterizado por pelo menos 5 dos 8 critérios;
191. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE:
Diagnóstico: critérios de “A”
1. Tem dificuldades em tomar decisões cotidianas sem uma
quantidade excessiva de conselhos e reasseguramento de
outros;
2. Precisa que outros assumam responsabilidades pela maior
parte das principais áreas de sua vida;
3. Tem dificuldades em manifestar desacordo com outros
devido a medo de perder apoio ou aprovação;
4. Apresenta dificuldade em iniciar projetos ou fazer coisas por
conta própria (devido mais a falta de autoconfiança em seu
julgamento ou em suas capacidades do que a falta de
motivação ou energia;
192. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE:
Diagnóstico: critérios de “A”
5. Vai a extremos para obter carinho e apoio de outros, a
ponto de voluntariar-se para fazer coisas desagradáveis;
6. Sente-se desconfortável ou desemparado quando sozinho
devido a temores exagerados de ser incapaz de cuidar de si
mesmo;
7. Busca com urgência outro relacionamento como fonte de
cuidado e amparo logo após o término de um
relacionamento íntimo;
8. Tem preocupações irreais com medos de ser abandonado à
própria sorte.
193. TRATAMENTO
Trabalhar maior autonomia e não independência;
• Independência gera medo de ser abandonado;
• Ter autonomia é ser capaz de agir independentemente
dos outros mas ser capaz de desenvolver relacionamentos
íntimos.
• Vantagens e desvantagens de ser autônomo;
• Usar descoberta guiada e QS para dar insights da
dependência
194. TRATAMENTO
No início o terapeuta será mais ativo e dará mais sugestões;
Deve-se estabelecer limites claros entre relação profissional e
pessoal = evitar conversar casuais
Focar na autoconfiança e auto-eficácia;
Terapeuta participativo = paciente diz que não dá conta =
evitar conversas casuais;
Catastrofizam muito;
Ser diretivo quanto ao uso do tempo na sessão.
195. TRATAMENTO
Usar exposição gradual para as crenças de incapacidade e
agorafobia;
As tarefas de casa devem ser iniciadas na sessão, pois o
paciente dirá que não consegue fazer;
Treino de auto-controle para impulsividade de depender;
Ter objetivos claros e específicos = usar os progressos como
evidência de capacidade;
Continuum cognitivo para pensamento dicotômico;
Experimento comportamental para explorar crenças e PA´s
catastróficos quanto a perda de relacionamentos.