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Ecossistemas terrestres e aquáticos



 Biodiversidade, fluxo de energia e fontes de
             polui ç ão am biental


                                 Profa. Sandra
Histórico

Para muitos de nós a química do meio ambiente
é uma área do conhecimento que surgiu dentro
da química nas últimas décadas.

No entanto esta hipótese não é verdadeira uma
vez que documentos ainda no século XVII
mostram preocupações com a devastação do
meio ambiente através da extração de carvão no
Reino Unido.
Em 1872 os cientistas já alertavam para o perigo
de altas concentrações de dióxido de enxofre na
atmosfera.

A partir da década de 60, a sociedade é tomada
por uma nova ordem: a sociedade transformou o
planeta em um sistema único e interligado.

O uso de pesticidas coloca em risco a saúde do
homem através da contaminação de águas,
alimentos, descarte inadequado de lixo       e
contaminação do ar atmosférico.
A partir daí, começa a se entender que o planeta
é “finito e limitado”, o modelo econômico
deveria ser mudado.

Com o avanço da indústria química, os recursos
naturais são transformados em bens de consumo
e inicia-se o lançamento desordenado de rejeitos
tóxicos no ambiente.

Na década de 70 já aparecem os primeiros
resultados produzidos pela sociedade: a criação
da legislação ambiental cada vez mais restrita.
A partir dos anos 80, até os dias atuais a questão
ambiental passa a ser um tema de discussão em
todos os segmentos da sociedade.

Vem dessa época também a disseminação de um
sentimento de associar a química com o
impactante, o nocivo e o sintético.

Dados do IBGE mostram que a expectativa de
vida do brasileiro passou de 43 anos na década
de 50 para 68 anos em 1998.
Parte apreciável do salto desse indicativo de
qualidade de vida se deve aos avanços da
química na área de saneamento ambiental,
processos     de    desinfecção   de    águas,
diversificação da produção agrícola à custa de
insumos químicos bem como da bioquímica.

Numa      análise    centrada     na    relação
custo/benefício, pode-se afirmar que a química
muito tem contribuído para a melhoria da
qualidade de vida no planeta.
Nesse contexto muitas perguntas ainda estão
 sem respostas, por exemplo:

- Não conhecemos a magnitude do efeito estufa e
  suas prováveis consequências.

 - Não podemos prever com detalhes a toxicidade
  ou poder mutagênico de todas as novas
  moléculas que são produzidas.

 Portanto, e importante que saibamos diferenciar:
 percepção de risco ambiental de avaliação de
 risco ambiental.
Ecologia é um conceito que a maioria das
pessoas já possui intuitivamente, ou seja,
sabemos que nenhum organismo pode existir
autonomamente sem interagir com outros ou
mesmo com ambiente físico no qual ele se
encontra.

 Ao estudo dessas inter-relações dá-se o nome de
 Ecologia, o qual pode ser entendido como um
 conjunto de entidades, sejam elas genes, células,
 ou mesmo espécies, agrupadas em uma ordem
 crescente de complexidade, como mostra os
 níveis de organização abaixo.

Genes → células → tecidos → órgãos → sistemas → espécies → populações
               → comunidades → ecossistemas → biosfera
Espécie
Dois ou mais organismos são considerados da
mesma espécie, quando podem se reproduzir,
originando descendentes férteis. Desta forma,
fica claro que, a menos que haja a intervenção
humana, como no caso do jumento e da égua,
naturalmente não ocorre reprodução entre
indivíduos de espécies diferentes.

Populações
São formadas por organismos da mesma
espécie, isto é, um conjunto de organismos que
podem se reproduzir produzindo descendentes
férteis.
Comunidades
Conjunto de todas as populações, sejam elas de
microorganismos, animais ou vegetais existentes
em uma determinada área; também se pode
utilizar o conceito de comunidade para designar
grupos com maior afinidade separadamente,
como por exemplo, comunidade vegetal, animal,
etc.

A todos os componentes vivos de um
determinado local chamamos bióticos; em
contrapartida, o conjunto formado por regime
de chuvas, temperatura, luz, umidade, minerais
do solo enfim, toda a parte não viva, é chamada
de componentes abióticos.
Ecossistema

Pode ser definido como sendo um conjunto de
comunidades interagindo entre si e agindo sobre
e/ou sofrendo a ação dos fatores abióticos.

Dentro do conceito de ecossistema, ainda cabe
definirmos o conceito de habitat, pelo qual
entendemos o ambiente físico o qual ocorre(m) uma(s)
determinada(s) espécie(s). Ex.: O hábitat do lobo
guará é o cerrado.
Biosfera
A terra é composta por vários ecossistemas sejam eles
aquáticos, terrestres ou até mesmo aéreos. A soma de
todos estes ecossistemas chamamos de biosfera.
Portanto, a biosfera seria a parte na qual ocorre vida no
planeta e na qual a vida tem o poder de ação sobre o
mesmo

Bioma
Muitas vezes, o termo bioma é utilizado como sinônimo
de ecossistema, no entanto ao contrário do segundo que
implica nas inter-relações entre fatores bióticos e
abióticos, o primeiro significa uma grande área de vida
formada por um complexo de hábitats e comunidades, ou seja,
apenas o meio físico (área) sem as interações. Ex.: Bioma
cerrado, bioma mata atlântica.
Principais ecossistemas brasileiros
O que é biodiversidade?

Biodiversidade é um conceito recentemente
introduzido dentro da ecologia, com a crescente
preocupação ambiental, e significa diversidade,
ou seja, o número de espécies diferentes sejam
elas animais, plantas e/ou microorganismos que
compõe um determinado ecossistema ou mesmo
o próprio planeta.         Desta forma, toda a
variedade de vida que compõe um determinado
local, ou mesmo o próprio planeta pode ser
chamada de biodiversidade.
Qual o menor ecossistema do mundo?

É muito difícil se determinar as dimensões de
um ecossistema específico. Por isso, o menor
ecossistema seria aquele que se enquadrasse
dentro das definições de ecossistema, e tendo as
menores dimensões possíveis. Para exemplificar,
uma gota d'água contendo uma comunidade de
microorganismos poderia ser se não o menor,
com certeza um dos menores ecossistemas
estando esta gota sujeita às interações biológicas
entre os microorganismos e o meio físico, tal
como luminosidade, temperatura, etc.
Exemplos de ecossistemas terrestres e aquáticos

                            Aspecto        geral     da
                            vegetação de cerrado.
                            Formação             vegetal
                            característica do Planalto
                            Central brasileiro, onde
                            notam-se a presença de
                            árvores de pequeno
                            porte     com       troncos
                            retorcidos e casca grossa
                            e      predomínio        de
                            vegetação rasteira.
Mata ciliar
              Aspecto do interior de mata-
              ciliar, ou floresta de galeria.
              Vegetação característica de
              margens de pequenos rios e
              córregos.     Este     tipo   de
              vegetação      é     considerado
              atualmente, como uma área
              fundamental de preservação,
              pois      está      intimamente
              relacionado com a manutenção
              do fluxo e da qualidade da
              água. Por esta razão, as matas
              ciliares ou florestas de galeria
              são consideradas áreas de
              preservação permanente, ou
              seja, em hipótese alguma
              podem ser removidas para
              qualquer tipo de atividade
              humana.
Mata atlântica

                 Aspecto geral da Mata
                 Atlântica, com mais de 3000
                 quilômetros de extensão, é
                 um dos ecossistemas com
                 maior diversidade de espécies
                 do Brasil e do planeta. Para
                 exemplificar esta riqueza,
                 basta dizer de que cada duas
                 árvores encontradas na mata
                 Atlântica,   uma      só    é
                 encontrada nesta floresta. Ou
                 seja, 50% das árvores só
                 existem aqui e nenhum outro
                 lugar do mundo.
Dunas

        No Brasil, não existem
        desertos, e sim dunas que
        ocorrem em algumas
        regiões (Sul e Nordeste),
        e caracterizam-se por
        apresentarem        solos
        arenosos,       vegetação
        rasteira - porém escassa -
        e uma fauna pouco
        diversificada.
Lagos artificiais

                    Barragem, com lago artificial.
                    Em           países        em
                    desenvolvimento, como no
                    caso do Brasil, a energia
                    gerada        através      do
                    represamento        de    rios
                    (hidroelétricas) tem sido, e
                    ainda será a principal fonte
                    energética,      devido      à
                    disponibilidade de recursos e
                    o custo relativamente baixo.
Oceano atlântico

                   Os oceanos, são grandes
                   (cobrem 70% da superfície
                   terrestre),     profundos     e
                   contínuos, pois todos -
                   Pacífico, Atlântico e Índico -
                   são interligados; as principais
                   características          destes
                   ecossistemas              estão
                   relacionadas as correntes,
                   provocadas pelos ventos e a
                   própria rotação da Terra, e
                   também a salinidade.
Florestas tropicais

                      Aspecto da praia e do
                      mar, dois ecossistemas
                      intimamente
                      relacionados.
Ambiente lótico
                  (a) e (b) Ambiente lótico,
                  ou seja, de água corrente.
                  (c) Detalhe do interior de
                  uma caverna, ambiente
                  este que é caracterizado
                  pela              ausência
                  total e permanente de
                  luz.
Lagoa de dessedentação

                         Lagoa de dessedentação. Este
                          tipo de lagoa é chamado de
                          dessedentação, pois é utilizada
                          para dessedentar o gado.
                          Dessedentar significa saciar a
                          sede. Estas lagoas podem ser
                          tanto naturais, como artificiais.
                          Também são importantes, pelo
                          fato de que como qualquer outro
                          reservatório de água estarem
                          sujeitos ao estabelecimento de
                          organismos nocivos aos animais
                          e também ao homem, pois
                          várias doenças têm o seu ciclo
                          passando pela água.
Manguesal
Discussão

As florestas tropicais são importantes ecossistemas pela
sua biodiversidade, além de outros fatores tais como, a
manutenção de um regime pluviométrico e temperatura
das vastas regiões na qual ocorrem. Na década de 70,
um jornalista estrangeiro por ocasião de uma visita a
Amazônica, querendo enaltecer a importância da
floresta, afirmou que a mesma era o “pulmão do mundo”,
sendo a responsável pela manutenção da taxa de
oxigênio da atmosfera. Esta afirmação está incorreta.
Você poderia dizer qual o verdadeiro “pulmão do
mundo?quot;.
Comentários
As florestas tropicais são extremamente importantes
para o planeta tanto pela sua biodiversidade, quanto
pela sua importância para a manutenção das condições
ambientais locais e globais, funcionando como um filtro
para a poluição proveniente da emissão de gases.
Também são fundamentais, na manutenção da
temperatura e pluviosidade locais. Mas com relação a
renovação e manutenção das taxas de oxigênio no
planeta, são as algas azuis, principalmente as marinhas,
quem cumpre este papel importante, pois por mais que
seja alta a atividade fotossintética nas florestas tropicais,
também é extremamente elevado o consumo de
oxigênio nas mesmas.
Fluxo de energia nos ecossistemas

A luz solar representa a fonte de energia externa sem a
qual os ecossistemas não conseguem manter-se. A
transformação (conversão) da energia luminosa para
energia química, que é a única modalidade de energia
utilizável pelas células de todos os componentes de um
ecossistema, sejam eles produtores, consumidores ou
decompositores, é feita através de um processo
denominado fotossíntese. Portanto, a fotossíntese - seja
realizada por vegetais ou por microorganismos - é o
único processo de entrada de energia em um
ecossistema.
Existem estimativas de que cerca de 34% da luz solar
seja refletida por nuvens e poeiras; 19% seria absorvida
por nuvens, ozônio e vapor de água. Do restante, ou seja
47%, que chega a superfície da terra boa parte ainda é
refletida ou absorvida e transformada em calor, que
pode ser responsável pela evaporação da água, no
aquecimento do solo, condicionando desta forma os
processos atmosféricos.

A fotossíntese utiliza apenas uma pequena parcela (1 a
2%) da energia total que alcança a superfície total. É
importante salientar, que os valores citados acima são
valores médios e nãos específicos de alguma localidade.
Assim, as proporções podem - embora não muito - variar
de acordo com as diferentes regiões do País ou mesmo
do Planeta.
Definição de poluição segundo a Lei brasileira
Segundo a Lei Estadual nº 997 de 31/05/1976, poluição
do meio ambiente define-se como sendo a presença, o
lançamento ou a liberação, nas águas, no ar ou no solo,
de toda e qualquer forma de matéria ou energia com
intensidade em quantidade, de concentração ou com
características em desacordo com as que forem
estabelecidas em decorrência desta Lei, ou que tornem
ou possam tornar as águas, o ar ou o solo:
I – Impróprios, nocivos ou ofensivos à saúde;
II – Inconvenientes ao bem estar público;
III – Danosos aos materiais, à fauna e a flora;
IV – Prejudiciais à segurança, ao uso e gozo da
propriedade e às atividades normais da comunidade.
Fontes naturais

 Vulcões, ação do vento sobre a areia, argila e
água do mar, grandes incêndios, descargas
elétricas durante tempestades, etc.
As quantidades de poluentes naturais não
enormes, entretanto, ou causam problemas
localizados ou são dispersas em grandes porções
na atmosfera, criando concentrações muito
pequenas.
Fontes industriais

São potenciais poluidores das águas, ar e solo.
Metalúrgicas, mineradoras, indústrias de papel e
celulose, mecânicas, madeira e mobiliário,
químicas e farmacêuticas, frigoríficas, feculárias,
laticínios, cortumes, usinas de açúcar e álcool,
etc.
Fontes domésticas

Os principais poluentes domésticos são esgotos sanitários,
lixo domicialiar e hospitalar.

A legislação exige a incineração de lixo hospitalar a 850ºC,
com tempo de residência
de 0,5 segundos.

No Brasil cerca de 76% do lixo hospitalar é disposto a céu
aberto, 23% em aterros controlados, 0,9% processados em
usinas e 0,1% incinerados. Quanto aos esgotos, a maioria é
lançada no rio e mares sem tratamento adequado.
Agrícolas

Atividades que contribuem para a poluição do
meio: pocilgas, estábulos, esgotos domésticos,
má conservação do solo, aplicação de defensivos
agrícolas, etc.

Áreas com tendência à erosão, associadas a má
utilização do solo, com falta de curvas de nível,
provocam assoreamento de córregos, riachos,
rios e lagos, bem como carreamento de
defensivos agrícolas.
Transportes

Veículos automotores são responsáveis pela
maior parte da poluição gerada nos grandes
centros urbanos como São Paulo e México.

No Brasil a utilização do álcool como
combustível e na mistura da gasolina contribui
para a redução dos índices de poluição do ar,
principalmente nos grandes centros urbanos.

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Aula (1) Ecossistemas E Biodiversidade

  • 1. Ecossistemas terrestres e aquáticos Biodiversidade, fluxo de energia e fontes de polui ç ão am biental Profa. Sandra
  • 2. Histórico Para muitos de nós a química do meio ambiente é uma área do conhecimento que surgiu dentro da química nas últimas décadas. No entanto esta hipótese não é verdadeira uma vez que documentos ainda no século XVII mostram preocupações com a devastação do meio ambiente através da extração de carvão no Reino Unido.
  • 3. Em 1872 os cientistas já alertavam para o perigo de altas concentrações de dióxido de enxofre na atmosfera. A partir da década de 60, a sociedade é tomada por uma nova ordem: a sociedade transformou o planeta em um sistema único e interligado. O uso de pesticidas coloca em risco a saúde do homem através da contaminação de águas, alimentos, descarte inadequado de lixo e contaminação do ar atmosférico.
  • 4. A partir daí, começa a se entender que o planeta é “finito e limitado”, o modelo econômico deveria ser mudado. Com o avanço da indústria química, os recursos naturais são transformados em bens de consumo e inicia-se o lançamento desordenado de rejeitos tóxicos no ambiente. Na década de 70 já aparecem os primeiros resultados produzidos pela sociedade: a criação da legislação ambiental cada vez mais restrita.
  • 5. A partir dos anos 80, até os dias atuais a questão ambiental passa a ser um tema de discussão em todos os segmentos da sociedade. Vem dessa época também a disseminação de um sentimento de associar a química com o impactante, o nocivo e o sintético. Dados do IBGE mostram que a expectativa de vida do brasileiro passou de 43 anos na década de 50 para 68 anos em 1998.
  • 6. Parte apreciável do salto desse indicativo de qualidade de vida se deve aos avanços da química na área de saneamento ambiental, processos de desinfecção de águas, diversificação da produção agrícola à custa de insumos químicos bem como da bioquímica. Numa análise centrada na relação custo/benefício, pode-se afirmar que a química muito tem contribuído para a melhoria da qualidade de vida no planeta.
  • 7. Nesse contexto muitas perguntas ainda estão sem respostas, por exemplo: - Não conhecemos a magnitude do efeito estufa e suas prováveis consequências. - Não podemos prever com detalhes a toxicidade ou poder mutagênico de todas as novas moléculas que são produzidas. Portanto, e importante que saibamos diferenciar: percepção de risco ambiental de avaliação de risco ambiental.
  • 8. Ecologia é um conceito que a maioria das pessoas já possui intuitivamente, ou seja, sabemos que nenhum organismo pode existir autonomamente sem interagir com outros ou mesmo com ambiente físico no qual ele se encontra. Ao estudo dessas inter-relações dá-se o nome de Ecologia, o qual pode ser entendido como um conjunto de entidades, sejam elas genes, células, ou mesmo espécies, agrupadas em uma ordem crescente de complexidade, como mostra os níveis de organização abaixo. Genes → células → tecidos → órgãos → sistemas → espécies → populações → comunidades → ecossistemas → biosfera
  • 9. Espécie Dois ou mais organismos são considerados da mesma espécie, quando podem se reproduzir, originando descendentes férteis. Desta forma, fica claro que, a menos que haja a intervenção humana, como no caso do jumento e da égua, naturalmente não ocorre reprodução entre indivíduos de espécies diferentes. Populações São formadas por organismos da mesma espécie, isto é, um conjunto de organismos que podem se reproduzir produzindo descendentes férteis.
  • 10. Comunidades Conjunto de todas as populações, sejam elas de microorganismos, animais ou vegetais existentes em uma determinada área; também se pode utilizar o conceito de comunidade para designar grupos com maior afinidade separadamente, como por exemplo, comunidade vegetal, animal, etc. A todos os componentes vivos de um determinado local chamamos bióticos; em contrapartida, o conjunto formado por regime de chuvas, temperatura, luz, umidade, minerais do solo enfim, toda a parte não viva, é chamada de componentes abióticos.
  • 11. Ecossistema Pode ser definido como sendo um conjunto de comunidades interagindo entre si e agindo sobre e/ou sofrendo a ação dos fatores abióticos. Dentro do conceito de ecossistema, ainda cabe definirmos o conceito de habitat, pelo qual entendemos o ambiente físico o qual ocorre(m) uma(s) determinada(s) espécie(s). Ex.: O hábitat do lobo guará é o cerrado.
  • 12. Biosfera A terra é composta por vários ecossistemas sejam eles aquáticos, terrestres ou até mesmo aéreos. A soma de todos estes ecossistemas chamamos de biosfera. Portanto, a biosfera seria a parte na qual ocorre vida no planeta e na qual a vida tem o poder de ação sobre o mesmo Bioma Muitas vezes, o termo bioma é utilizado como sinônimo de ecossistema, no entanto ao contrário do segundo que implica nas inter-relações entre fatores bióticos e abióticos, o primeiro significa uma grande área de vida formada por um complexo de hábitats e comunidades, ou seja, apenas o meio físico (área) sem as interações. Ex.: Bioma cerrado, bioma mata atlântica.
  • 14. O que é biodiversidade? Biodiversidade é um conceito recentemente introduzido dentro da ecologia, com a crescente preocupação ambiental, e significa diversidade, ou seja, o número de espécies diferentes sejam elas animais, plantas e/ou microorganismos que compõe um determinado ecossistema ou mesmo o próprio planeta. Desta forma, toda a variedade de vida que compõe um determinado local, ou mesmo o próprio planeta pode ser chamada de biodiversidade.
  • 15. Qual o menor ecossistema do mundo? É muito difícil se determinar as dimensões de um ecossistema específico. Por isso, o menor ecossistema seria aquele que se enquadrasse dentro das definições de ecossistema, e tendo as menores dimensões possíveis. Para exemplificar, uma gota d'água contendo uma comunidade de microorganismos poderia ser se não o menor, com certeza um dos menores ecossistemas estando esta gota sujeita às interações biológicas entre os microorganismos e o meio físico, tal como luminosidade, temperatura, etc.
  • 16. Exemplos de ecossistemas terrestres e aquáticos Aspecto geral da vegetação de cerrado. Formação vegetal característica do Planalto Central brasileiro, onde notam-se a presença de árvores de pequeno porte com troncos retorcidos e casca grossa e predomínio de vegetação rasteira.
  • 17. Mata ciliar Aspecto do interior de mata- ciliar, ou floresta de galeria. Vegetação característica de margens de pequenos rios e córregos. Este tipo de vegetação é considerado atualmente, como uma área fundamental de preservação, pois está intimamente relacionado com a manutenção do fluxo e da qualidade da água. Por esta razão, as matas ciliares ou florestas de galeria são consideradas áreas de preservação permanente, ou seja, em hipótese alguma podem ser removidas para qualquer tipo de atividade humana.
  • 18. Mata atlântica Aspecto geral da Mata Atlântica, com mais de 3000 quilômetros de extensão, é um dos ecossistemas com maior diversidade de espécies do Brasil e do planeta. Para exemplificar esta riqueza, basta dizer de que cada duas árvores encontradas na mata Atlântica, uma só é encontrada nesta floresta. Ou seja, 50% das árvores só existem aqui e nenhum outro lugar do mundo.
  • 19. Dunas No Brasil, não existem desertos, e sim dunas que ocorrem em algumas regiões (Sul e Nordeste), e caracterizam-se por apresentarem solos arenosos, vegetação rasteira - porém escassa - e uma fauna pouco diversificada.
  • 20. Lagos artificiais Barragem, com lago artificial. Em países em desenvolvimento, como no caso do Brasil, a energia gerada através do represamento de rios (hidroelétricas) tem sido, e ainda será a principal fonte energética, devido à disponibilidade de recursos e o custo relativamente baixo.
  • 21. Oceano atlântico Os oceanos, são grandes (cobrem 70% da superfície terrestre), profundos e contínuos, pois todos - Pacífico, Atlântico e Índico - são interligados; as principais características destes ecossistemas estão relacionadas as correntes, provocadas pelos ventos e a própria rotação da Terra, e também a salinidade.
  • 22. Florestas tropicais Aspecto da praia e do mar, dois ecossistemas intimamente relacionados.
  • 23. Ambiente lótico (a) e (b) Ambiente lótico, ou seja, de água corrente. (c) Detalhe do interior de uma caverna, ambiente este que é caracterizado pela ausência total e permanente de luz.
  • 24. Lagoa de dessedentação Lagoa de dessedentação. Este tipo de lagoa é chamado de dessedentação, pois é utilizada para dessedentar o gado. Dessedentar significa saciar a sede. Estas lagoas podem ser tanto naturais, como artificiais. Também são importantes, pelo fato de que como qualquer outro reservatório de água estarem sujeitos ao estabelecimento de organismos nocivos aos animais e também ao homem, pois várias doenças têm o seu ciclo passando pela água.
  • 26. Discussão As florestas tropicais são importantes ecossistemas pela sua biodiversidade, além de outros fatores tais como, a manutenção de um regime pluviométrico e temperatura das vastas regiões na qual ocorrem. Na década de 70, um jornalista estrangeiro por ocasião de uma visita a Amazônica, querendo enaltecer a importância da floresta, afirmou que a mesma era o “pulmão do mundo”, sendo a responsável pela manutenção da taxa de oxigênio da atmosfera. Esta afirmação está incorreta. Você poderia dizer qual o verdadeiro “pulmão do mundo?quot;.
  • 27. Comentários As florestas tropicais são extremamente importantes para o planeta tanto pela sua biodiversidade, quanto pela sua importância para a manutenção das condições ambientais locais e globais, funcionando como um filtro para a poluição proveniente da emissão de gases. Também são fundamentais, na manutenção da temperatura e pluviosidade locais. Mas com relação a renovação e manutenção das taxas de oxigênio no planeta, são as algas azuis, principalmente as marinhas, quem cumpre este papel importante, pois por mais que seja alta a atividade fotossintética nas florestas tropicais, também é extremamente elevado o consumo de oxigênio nas mesmas.
  • 28. Fluxo de energia nos ecossistemas A luz solar representa a fonte de energia externa sem a qual os ecossistemas não conseguem manter-se. A transformação (conversão) da energia luminosa para energia química, que é a única modalidade de energia utilizável pelas células de todos os componentes de um ecossistema, sejam eles produtores, consumidores ou decompositores, é feita através de um processo denominado fotossíntese. Portanto, a fotossíntese - seja realizada por vegetais ou por microorganismos - é o único processo de entrada de energia em um ecossistema.
  • 29. Existem estimativas de que cerca de 34% da luz solar seja refletida por nuvens e poeiras; 19% seria absorvida por nuvens, ozônio e vapor de água. Do restante, ou seja 47%, que chega a superfície da terra boa parte ainda é refletida ou absorvida e transformada em calor, que pode ser responsável pela evaporação da água, no aquecimento do solo, condicionando desta forma os processos atmosféricos. A fotossíntese utiliza apenas uma pequena parcela (1 a 2%) da energia total que alcança a superfície total. É importante salientar, que os valores citados acima são valores médios e nãos específicos de alguma localidade. Assim, as proporções podem - embora não muito - variar de acordo com as diferentes regiões do País ou mesmo do Planeta.
  • 30. Definição de poluição segundo a Lei brasileira Segundo a Lei Estadual nº 997 de 31/05/1976, poluição do meio ambiente define-se como sendo a presença, o lançamento ou a liberação, nas águas, no ar ou no solo, de toda e qualquer forma de matéria ou energia com intensidade em quantidade, de concentração ou com características em desacordo com as que forem estabelecidas em decorrência desta Lei, ou que tornem ou possam tornar as águas, o ar ou o solo: I – Impróprios, nocivos ou ofensivos à saúde; II – Inconvenientes ao bem estar público; III – Danosos aos materiais, à fauna e a flora; IV – Prejudiciais à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade.
  • 31. Fontes naturais Vulcões, ação do vento sobre a areia, argila e água do mar, grandes incêndios, descargas elétricas durante tempestades, etc. As quantidades de poluentes naturais não enormes, entretanto, ou causam problemas localizados ou são dispersas em grandes porções na atmosfera, criando concentrações muito pequenas.
  • 32. Fontes industriais São potenciais poluidores das águas, ar e solo. Metalúrgicas, mineradoras, indústrias de papel e celulose, mecânicas, madeira e mobiliário, químicas e farmacêuticas, frigoríficas, feculárias, laticínios, cortumes, usinas de açúcar e álcool, etc.
  • 33. Fontes domésticas Os principais poluentes domésticos são esgotos sanitários, lixo domicialiar e hospitalar. A legislação exige a incineração de lixo hospitalar a 850ºC, com tempo de residência de 0,5 segundos. No Brasil cerca de 76% do lixo hospitalar é disposto a céu aberto, 23% em aterros controlados, 0,9% processados em usinas e 0,1% incinerados. Quanto aos esgotos, a maioria é lançada no rio e mares sem tratamento adequado.
  • 34. Agrícolas Atividades que contribuem para a poluição do meio: pocilgas, estábulos, esgotos domésticos, má conservação do solo, aplicação de defensivos agrícolas, etc. Áreas com tendência à erosão, associadas a má utilização do solo, com falta de curvas de nível, provocam assoreamento de córregos, riachos, rios e lagos, bem como carreamento de defensivos agrícolas.
  • 35. Transportes Veículos automotores são responsáveis pela maior parte da poluição gerada nos grandes centros urbanos como São Paulo e México. No Brasil a utilização do álcool como combustível e na mistura da gasolina contribui para a redução dos índices de poluição do ar, principalmente nos grandes centros urbanos.