A atividade Lúdica para o desenvolvimento da criança autista
Apresentação do Trabalho de conclusão do curso de Especialização em Psicopedagogia Institucional - UniCesumar
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
Autismo - Atividade lúdica no desenvolvimento infantil
1. A ATIVIDADE LÚDICA PARA O
DESENVOLVIMENTO DA
CRIANÇA AUTISTA
UM AUXÍLIO À INCLUSÃO
Dulcinéia Andujar
Orientadora: Sandra Regina Franchin Rubim
2. PESQUISA
• TEMA - A atividade lúdica no desenvolvimento da
criança autista em prol da inclusão.
• PROBLEMA - Qual a importância da atividade lúdica no
ensino aprendizagem do autista?
• OBJETIVO - Verificar como a atividade lúdica auxilia no
desenvolvimento da criança autista em diferentes
aspectos: capacidade motora, linguística, cognitiva e
intelectual.
• JUSTIFICATIVA – As atividades lúdicas auxiliam o
desenvolvimento de qualquer criança e por isso seu uso
pode proporcionar uma inclusão de qualidade.
• METODOLOGIA – Pesquisa bibliográfica sobre o
desenvolvimento da criança através da mediação lúdica.
3. O JOGO E O DESENVOLVIMENTO
• Vygotsky (1896 - 1934)
O jogo não é característica predominante da infância, e
sim um fator básico no desenvolvimento
• Wallon (1879 - 1962)
O jogo para as crianças é expansão, progressão funcional
• Piaget (1896 - 1980)
Brincando a criança cria experiências para sua formação
cognitiva, fisiológica, corporal, social
• Negrine
Há quatro habilidades desenvolvidas pelo jogo:
inteligência, motricidade, sociabilidade e afetividade
4. A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR
• Os jogos são importantes na escola, mas antes disso são
importantes para a vida.
Heranças para o futuro cidadão:
jogo de exercício – prazer funcional
jogo simbólico – dramatizar e recriar situações
jogo de regras – limites, regularidade e harmonia
(MACEDO, 2010, p. 138-148)
• Brincar, representar através do jogo simbólico são efetivos
nutrientes para o corpo, não apenas físico, mas para o
corpo na sua complexidade e totalidade.
(NEGRINE, 2014, p. 204)
5. AUTISMO E INCLUSÃO
Transtornos do Espectro Autista (TEAs)
Áreas Comprometidas: - interação social
- comunicação e linguagem
- comportamento
• Para Orrú (2012) a teoria interacionista de Vygotsky
deve ser aplicada à criança autista.
O autista precisa ser incluído socialmente para que haja
um melhor desenvolvimento global.
• Cunha (2014) concorda que a interação social e a
convivência mediada melhoram a aprendizagem.
As atividades trabalhadas devem possuir caráter:
terapêutico, social, pedagógico e afetivo.
6. O AUTISTA E A MEDIAÇÃO LÚDICA
• Góes e Martins (2013) afirmam que os autistas são
capazes de brincar e é muito importante a insistência
em ensiná-los e conduzi-los nas brincadeiras.
• Fialho (2013) A intervenção no treino do brincar:
Estimula aquisição de novas habilidades verbais e
sociais
reduz as estereotipias que compõem comportamentos
sociais inadequados
contribui para a interação com crianças típicas e
portanto possibilita a inclusão
7. AS FUNÇÕES DO BRINCAR
NA VIDA DE UMA CRIANÇA AUTISTA
PODEM PROMOVER:
Desenvolvimento cognitivo
Desenvolvimento da linguagem
Experimentação de possibilidades motoras
Interação social
Apropriação das regras sociais
Expressão afetiva
Imersão no universo cultural
JORGE (2013)
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através da interação mediada e da atividade lúdica é
possível ocorrer um melhor desenvolvimento nos níveis
intelectuais, cognitivos, motores e sociais da criança
autista.
A criança autista precisa de incentivos para aprender a
brincar de uma forma funcional e o ensino deve ser
estruturado e organizado.
É importante a inclusão na escola regular, pois as
experiências vivenciadas no contexto escolar prepararão
a criança autista para o futuro na sociedade.
11. REFERÊNCIAS
• CUNHA, Eugênio. Autismo e Inclusão – Psicopedagogia e
práticas educativas na escola e na família. 5ª ed. Rio de Janeiro:
Wak editora, 2014
• FIALHO, Juliana G. Autismo: ensinando habilidades envolvidas no
brincar. Comporte-se, São Paulo. 20 jun. 2013. Disponível em:
<comportese.com/2013/06/autismo-ensinando-habilidades-
envolvidas-no-brincar/> Acesso em: 03 fev. 2015.
• GÓES, Maria C. R. de; MARTINS, Alessandra D. F. Um estudo
sobre o brincar de crianças autistas na perspectiva histórico-
cultural. Revista ABRAPEE, São Paulo, v. 17, n. 1, jan./jun. 2013.
Disponível em: www.scielo.br/pdf/pee/v17n1/a03v17n1.pdf. Acesso
em: 03 fev. 2015
• JORGE, Lília M. de. Jogos e atividades para autistas. 07 mai. 2013.
Saúde e Medicina. Disponível em:
<pt.slideshare.net/PriDomingos/jogos-e-atividades-para-autista>
Acesso em: 11 fev. 2015.
12. • MACEDO, Lino de; PASSOS, Norimar C.; PETTY, Ana Lúcia S. 4
Cores Senha e Dominó – Oficinas de jogos em uma perspectiva
Construtivista e Psicopedagógica. São Paulo: Casapsi, 2010.
• NEGRINE, Airton. Simbolismo e jogo. Petrópolis: Vozes, 2014
• ORRÚ, Silvia E. Autismo, linguagem e educação – Interação
social no cotidiano escolar. 3ª ed. Rio de Janeiro: Wak editora,
2012.
• PIAGET, Jean. Seis estudos de psicologia. 24ª ed. Rio de
Janeiro: Editora Forense, 1999. Disponível em:
<atividadeparaeducacaoespecial.com/wp-
content/uploads/2015/01/SEIS-ESTUDOS-DE-PSICOLOGIA-JEAN-
PIAGET.pdf> Acesso em: 17 abr. 2015.
• VYGOTSKY, Lev. Semenovich. A construção do pensamento e
da linguagem. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010.
• WALLON, Henri. A evolução psicológica da criança. Lisboa:
Edições 70, 1968. Disponível em:
https://docs.google.com/file/d/0B3GQrRvm4KXOSmUwZ18wRUs3Y
Wc/edit?pli=1 Acesso em: 17 abr. 2015.