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1 von 44
1
Inicialmente
faremos
algumas considerações
de
caráter
metodológico para que
se
entenda
este
trabalho
como
um
trabalho
geográfico:
geografia (des)humna
ou regional e não
histórico e que se
complementarão
na
introdução.
2
Este trabalho tem sua fundamentação
teórica nas colocações feitas por Edward
Soja em sua obra Geografias pósmodernas. Reafirmação do espaço na
teoria social crítica. Segundo Edward
Soja a questão das regiões subnacionais
no
contexto
do
desenvolvimento
geograficamente desigual está ligada às
mudanças ocorridas na divisão espacial do
trabalho.
Edward W. Soja - 1993 - O objetivo do autor é
espacializar a narrativa histórica, associar ao tempo
uma geografia humana crítica permanente.

3
EDWARD SOJA Y LA GEOGRAFÍA
CONTEMPORÁNEA

Edward Soja afirma que as
regiões
subnacionais
resultam
de
uma
regionalização no nível do
Estado nacional e que a
especialização
resultante
decorre
das
lutas
competitivas
e
de
conjunturas
particulares,
repleta de tensões, política,
ideologia e poder.

http://geoperspectivas.blogspot.com.br/2012/03/edward-soja-y-la-geografia.html

4
Complementando
as
suas
reflexões a respeito da regionalização
dentro do processo de formação dos
Estados nacionais, Edward Soja
acrescenta que é nesse processo
que surge o regionalismo:
O regionalismo pode assumir muitas
formas
políticas
e
ideológicas
diferentes, que vão desde a
solicitação aquiescente de recursos
adicionais até tentativas explosivas
de secessão.
5
Concretamente, no Brasil, após a Independência, a
sociedade brasileira manifesta regionalmente sua
insatisfação contra a chamada centralização do poder na
6
figura do imperador.
MA, CE, PI

Assim é que no Rio Grande do Sul e
em Santa Catarina, de 1835 até
1845,
acontece
a
chamada
Revolução Farroupilha.
De 1837 até 1838, na Bahia, ocorre o
que ficou conhecido como a
Sabinada.

No Maranhão, parte do Ceará e do Piauí, de
1838 a 1841, sucede outro movimento de
insatisfação popular que passou para a
história com o nome de Balaiada.

E no Grão-Pará e Rio Negro,
de
1835
a
1840,
a
Cabanagem.
7
e Rio Negro

8
Este trabalho é apenas uma abordagem geográfica de um fato
da maior relevância para a formação da sociedade regional
amazônica que nunca mereceu a atenção dos geógrafos, que
nunca atentaram para a dimensão histórica do conceito
geográfico de região amazônica.
9
As características da região
amazônica sempre foram vistas
a partir da natureza, sobretudo
da
floresta,
da
bacia
hidrográfica
e
da
bacia
geológica, naquilo que pôde e
pode ser transformado em
mercadorias para o mercado
capitalista mundial, e nunca a
partir da formação da sociedade
regional e das necessidades e
interesses de seu povo.
10
As nações indígenas, caboclos e
caboclas que são os sujeitos
marcantes da sociedade amazônica,
nunca foram considerados como
pessoas plenas pelos conquistadores
e colonizadores e pelas elites atuais
detentoras do poder nacional e
regional. Os chamados interesses
nacionais sempre se sobrepõem aos
legítimos interesses e necessidades
regionais. A política transformou-se
numa feira quadrienal na qual o voto é
o objeto de escambo.
11
Este trabalho se coloca, portanto,
na
linha
daqueles
que
consideram
legítimas
as
manifestações de indignação
popular
contra
governos,
governantes e políticos corruptos
que adquirem mandatos através
de falsas promessas, comprando
votos, e de outras autoridades
que, sem mérito algum, são
nomeadas para cuidarem dos
interesses espúrios de quem as
12
indicou.
Vem de longas datas a prática
de criminalizar e reprimir com
violência
as
justas
reivindicações dos segmentos
populares pelos seus direitos,
enquanto os segmentos da
classe
dominante
são
prontamente
atendidos
quando
reclamam
por
privilégios, isenções fiscais,
perdão de dívidas e outras
regalias.
13
Como atualmente, no início do
século XXI, as manifestações
populares
contra
a
ordem
econômica, política e social
injusta e corrupta, desde os
indignados da Europa e de Wall
Street, nos Estados Unidos, até
os estudantes e trabalhadores de
Manaus e das outras capitais
brasileiras, são sempre acusados
de
baderneiros,
arruaceiros,
14
oportunistas políticos etc.
15
Argumentam
as
elites
detentoras do poder ser difícil
atender
as
demandas
populares,
pois
são
reinvindicações difusas e micro
utópicas,
e
que
não
conseguem ver na massa
indistinta rostos identificáveis
com RG e CPF com os quais
possam conversar. Entretanto,
os identificados são sempre
acusados, no mínimo, de
desacato à autoridade. 16
Estudar a dimensão geográfica da cabanagem certamente
nos ajudará muito a entender a formação da sociedade regional
amazônica dentro do quadro geral da formação do Estado
brasileiro nas relações com o poder central que se estabelece no
sudeste e com as outras formas de poder regional, as chamadas
oligarquias regionais, sobretudo do norte, nordeste e sul. 17
Membro da aristocracia portuguesa,
em Santos. O pai, Bonifácio José
Ribeiro de Andrada, era a segunda
fortuna da cidade, possuidor de bens
no valor de 8:000$000. José Ribeiro
de Andrada, o avô, casado com Ana
da Silva Borges, pertencia a antiga
família portuguesa do Minho e de
Trás-os-Montes, parente dos condes
de Amares e marqueses de
Montebelo, ramo dos BobadelasFreires de Andrada.

A cabanagem se dá no contexto da
emergência
e
afirmação
da
sociedade brasileira unificada pela
sua territorialidade mas submissa a
uma
estrutura
de
poder
superestrutural, sem legitimidade e
representatividade resultado de um
“acordo de lideranças” instaladas no
centro do poder político no sudeste,
comandado por José Bonifácio que
não considerou a existência das
outras regiões, ou seja das outras
sociedades regionais.
18
A
independência foi
proclamada
em
setembro, Dom Pedro
foi aclamado imperador
em outubro e, dois
meses depois coroado
pelo bispo do Rio de
Janeiro, com o título de
Dom Pedro I.
19
A cabanagem é toda uma
sociedade que luta pela sua
autodeterminação
e
pela
participação na vida política do
país, a partir de todos os seus
componentes
e
segmentos
sociais com um projeto político e
reivindicações bem claras e
específicas e que teve como
resposta um saldo imediato de
aproximadamente quarenta mil
cidadãos e cidadãs amazônidas
massacrados e assassinados. 20
A cabanagem
é
a
dimensão histórica da
geografia humana da
Amazônia que pertence
aos índios, aos negros,
aos tapuios e cabocos:
homens
e
mulheres
morenas que pagaram e
ainda hoje pagam muito
caro
para
serem
brasileiros.
21
Em vão intelectuais mazombos
comprometidos com o poder
estabelecido que desenvolvem
essa política neocolonial tentam
se
apropriar
do
potencial
revolucionário da cabanagem e
da capacidade de indignação do
povo brasileiro e dos amazônidas.
Não
brinquem,
não
menosprezem nem debochem
da capacidade de indignação
dos amazônidas e de todos os
22
brasileiros.
O POVO SE VÊ REPRESENTADO
Nas Câmaras de vereadores?
Nas Assembleias Legislativas?
No Congresso nacional?

A cabanagem foi um
movimento organizado
dos
amazônidas
reivindicando entre outras
demandas participação na
administração
regional
uma
vez
que
na
Amazônia,
decorridos
treze
anos
após
a
“Independência do Brasil”
a estrutura de poder local
continuava nas mãos dos
portugueses.

23
Desde o início de sua colonização
em 1616 que o Estado do
Maranhão
e
Grão-Pará,
posteriormente a partir de 1751
denominado
o
Grão-Pará
e
Maranhão, e, a partir de 1772
Estado do Grão-Pará e Rio Negro
constituíram-se em uma colônia
diretamente governada por Lisboa
sem
grandes
relações
administrativas,
comerciais,
econômicas e políticas com a sede
da colônia no Rio de Janeiro.
24
A Independência do Brasil cria em consequência a
necessidade de um novo reordenamento das relações
políticas e econômicas do Grão-Pará e Rio Negro com o
novo centro de poder estabelecido no Rio de Janeiro.

25
Dom Pedro I mantém rituais levados a
efeito anteriormente por seu pai, como
o do Beija mão. (Esboço de Debret).
26
A imagem de D. Pedro I foi distribuída por todos as regiões do
império à época de sua coroação, em dezembro de 1822. Era
possível vê-la em calendários, canecas e capas de livros. Desse
modo, rituais de aclamação poderiam ser levados a efeito nas
vilas mais remotas dispensando-se a presença física do
27
imperador. (Souza 1999: 263 e ss).
Neste quadro Debret declara que, vários símbolos lhe foram encomendados, os quais foram
diretamente supervisionado por José Bonifácio de Andrada e Silva: "O governo imperial é
representado, nesse trono, por uma mulher sentada e coroada". Abaixo dela se vê "uma
28
cornucópia derramando frutas do país".
A barca que se vê à esquerda está, "carregada de sacos de café e de maçoes de
cana-de-açúcar". As pessoas ali representadas possuem um sentido especial: "Ao
lado, na praia, manifesta-se a fidelidade de uma família negra em que o negrinho
armado de um instrumento agrícola acompanha a sua mãe, a qual, com a mão
direita, segura vigorosamente o machado destinado a derrubar as árvores das
florestas virgens e a defendê-las contra a usurpação, enquanto com a mão esquerda,
ao contrário, segura ao ombro o fuzil do marido arregimentado e pronto para
partir". Outras figuras são destacadas por Debret: "a indígena branca, ajoelhada ao
pé do trono", um "oficial da marinha" e "um ancião paulista" que, "apoiado a um de
seus jovens filhos que carrega o fuzil a tiracolo, protesta fidelidade" (Schwarcz 2000:
29
41).
Os
cabanos
queriam
república, o Brasil se
torna um império. Os
cabanos queriam trabalho
livre, o Império Brasileiro
defendia e fomentava o
trabalho
escravo.
Os
cabanos queriam terra pra
trabalhar, reforma agrária
o Império Brasileiro se
baseou em uma estrutura
latifundiária associada ao
trabalho escravo.
30
A cabanagem é, portanto a luta
indignada de todo um povo contra
uma estrutura de poder autoritário e
absolutista que começa a se arruinar
de cima para baixo, pela arrogância
e corrupção dos dirigentes e pela
revolta
da
população
contra
condições de vida indignas de
pessoas livres e de desrespeito e
deboche sistemático contra os
direitos elementares dos cidadãos e
das cidadãs, como ainda hoje fazem
as elites detentoras do poder político
e econômico.
31
Os detentores de poder em todos os
tempos impuseram ordem e sempre
através da violência da força das
armas. Isaías, já no Antigo
Testamento no capítulo 32, versículo
17 afirma com bastante veemência:
“O fruto da justiça é a paz”.
32
Na verdade a Cabanagem a nível
internacional e em uma outra
conjuntura política do mundo
ocidental é o eco das vozes vindas
da Europa e da América que
clamavam por liberdade, igualdade
e fraternidade e que no riacho
Ipiranga ecoa “independência ou
morte” e aqui no rio Amazonas
“vivam os descendentes de
Ajuricaba e nhengaíbas! Vivam
os paraenses livres! Viva o
33
Pará”.
Portanto, a cabanagem
é um fato geo-histórico
que
transcende
geograficamente
os
limites
locais
e
regionais
e
historicamente
se
coloca além da linha do
tempo colonial.
34
Os cabanos revelam o nível de consciência de todas as pessoas,
sociedades e de todos os povos que conquistaram a cidadania e
querem exercê-la em plenitude participando da vida política do
país que ajudaram a construir.

35
Portanto, o holocausto desses quarenta mil
amazônidas há de permanecer na Geografia e
na História da Amazônia como um exemplo
concreto indelével para todas as gerações que
o habitat natural para o desenvolvimento de
todos os seres humanos é a liberdade, a
autodeterminação e a participação na vida
política e social da comunidade humana em
qualquer lugar que ela se organize.
36
A mensagem que nossos antepassados
cabanos nos dão é a de que a cabanagem não
foi uma luta em vão. A escravidão foi abolida. O
império e a monarquia foram derrotados e a
república foi proclamada. A luta pela
demarcação das terras indígenas (Humaitá) e
pela reforma agrária continuam e os
quilombolas estão recebendo o título definitivo
de suas terras.

37
É esta a herança cívica e
cidadã deixada pelos nossos
antepassados cabanos que
estimulam as gerações atuais
dos amazônidas a unirem-se
a todos os brasileiros nessas
lutas vitoriosas de conquistas
sociais contra os
neocolonizadores e
neoexploradores, sobretudo
contra os políticos corruptos e
autoridades desonestas.

Quando o povo quer
ninguém domina.
38
Na verdade a cidadania brasileira, a
nação brasileira vem sendo construída
geográfica e historicamente nas lutas de
todos os segmentos populares desde as
lutas das nações indígenas em suas
aldeias na defesa de suas terras
defrontando-se contra as tropas de
resgate; desde a luta dos negros na
defesa de seus quilombos enfrentando
os capitães-do-mato até hoje nas lutas
urbanas
de
jovens
estudantes,
professores e trabalhadores nas ruas,
avenidas e praças confrontando-se com
as tropas de choque.
39
Assim a luta dos primitivos espoliados e explorados continua
hoje com a luta dos agora chamados excluídos e continuará
no futuro com os nossos descendentes contra todas as
injustiças e explorações na construção desta utopia colocada
na mente e na vontade de todos os povos.

40
Assim como Thomas Morus pensou [...] uma sociedade sem
propriedade privada, com absoluta comunidade de bens e do
solo, sem antagonismos entre a cidade e o campo, sem
trabalho assalariado, sem gastos supérfluos e luxos
excessivos, com o Estado como órgão administrador da
produção e deu-lhe o nome de “Utopia”

41
Aqui na Amazônia, nossos antepassados construíram o projeto
da utopia cabocla, um mundo fraterno, feliz, alegre e justo para
todos os curumins e cunhantãs que entrou para a história e
geografia do mundo ocidental com o nome de País das
Amazonas, ou simplesmente Amazônia.
42
43
Muito Obrigado
Prof. Dr. Roberto Monteiro

44

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Geografia da Cabanagem e formação da sociedade amazônica

  • 1. 1
  • 2. Inicialmente faremos algumas considerações de caráter metodológico para que se entenda este trabalho como um trabalho geográfico: geografia (des)humna ou regional e não histórico e que se complementarão na introdução. 2
  • 3. Este trabalho tem sua fundamentação teórica nas colocações feitas por Edward Soja em sua obra Geografias pósmodernas. Reafirmação do espaço na teoria social crítica. Segundo Edward Soja a questão das regiões subnacionais no contexto do desenvolvimento geograficamente desigual está ligada às mudanças ocorridas na divisão espacial do trabalho. Edward W. Soja - 1993 - O objetivo do autor é espacializar a narrativa histórica, associar ao tempo uma geografia humana crítica permanente. 3
  • 4. EDWARD SOJA Y LA GEOGRAFÍA CONTEMPORÁNEA Edward Soja afirma que as regiões subnacionais resultam de uma regionalização no nível do Estado nacional e que a especialização resultante decorre das lutas competitivas e de conjunturas particulares, repleta de tensões, política, ideologia e poder. http://geoperspectivas.blogspot.com.br/2012/03/edward-soja-y-la-geografia.html 4
  • 5. Complementando as suas reflexões a respeito da regionalização dentro do processo de formação dos Estados nacionais, Edward Soja acrescenta que é nesse processo que surge o regionalismo: O regionalismo pode assumir muitas formas políticas e ideológicas diferentes, que vão desde a solicitação aquiescente de recursos adicionais até tentativas explosivas de secessão. 5
  • 6. Concretamente, no Brasil, após a Independência, a sociedade brasileira manifesta regionalmente sua insatisfação contra a chamada centralização do poder na 6 figura do imperador.
  • 7. MA, CE, PI Assim é que no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, de 1835 até 1845, acontece a chamada Revolução Farroupilha. De 1837 até 1838, na Bahia, ocorre o que ficou conhecido como a Sabinada. No Maranhão, parte do Ceará e do Piauí, de 1838 a 1841, sucede outro movimento de insatisfação popular que passou para a história com o nome de Balaiada. E no Grão-Pará e Rio Negro, de 1835 a 1840, a Cabanagem. 7
  • 9. Este trabalho é apenas uma abordagem geográfica de um fato da maior relevância para a formação da sociedade regional amazônica que nunca mereceu a atenção dos geógrafos, que nunca atentaram para a dimensão histórica do conceito geográfico de região amazônica. 9
  • 10. As características da região amazônica sempre foram vistas a partir da natureza, sobretudo da floresta, da bacia hidrográfica e da bacia geológica, naquilo que pôde e pode ser transformado em mercadorias para o mercado capitalista mundial, e nunca a partir da formação da sociedade regional e das necessidades e interesses de seu povo. 10
  • 11. As nações indígenas, caboclos e caboclas que são os sujeitos marcantes da sociedade amazônica, nunca foram considerados como pessoas plenas pelos conquistadores e colonizadores e pelas elites atuais detentoras do poder nacional e regional. Os chamados interesses nacionais sempre se sobrepõem aos legítimos interesses e necessidades regionais. A política transformou-se numa feira quadrienal na qual o voto é o objeto de escambo. 11
  • 12. Este trabalho se coloca, portanto, na linha daqueles que consideram legítimas as manifestações de indignação popular contra governos, governantes e políticos corruptos que adquirem mandatos através de falsas promessas, comprando votos, e de outras autoridades que, sem mérito algum, são nomeadas para cuidarem dos interesses espúrios de quem as 12 indicou.
  • 13. Vem de longas datas a prática de criminalizar e reprimir com violência as justas reivindicações dos segmentos populares pelos seus direitos, enquanto os segmentos da classe dominante são prontamente atendidos quando reclamam por privilégios, isenções fiscais, perdão de dívidas e outras regalias. 13
  • 14. Como atualmente, no início do século XXI, as manifestações populares contra a ordem econômica, política e social injusta e corrupta, desde os indignados da Europa e de Wall Street, nos Estados Unidos, até os estudantes e trabalhadores de Manaus e das outras capitais brasileiras, são sempre acusados de baderneiros, arruaceiros, 14 oportunistas políticos etc.
  • 15. 15
  • 16. Argumentam as elites detentoras do poder ser difícil atender as demandas populares, pois são reinvindicações difusas e micro utópicas, e que não conseguem ver na massa indistinta rostos identificáveis com RG e CPF com os quais possam conversar. Entretanto, os identificados são sempre acusados, no mínimo, de desacato à autoridade. 16
  • 17. Estudar a dimensão geográfica da cabanagem certamente nos ajudará muito a entender a formação da sociedade regional amazônica dentro do quadro geral da formação do Estado brasileiro nas relações com o poder central que se estabelece no sudeste e com as outras formas de poder regional, as chamadas oligarquias regionais, sobretudo do norte, nordeste e sul. 17
  • 18. Membro da aristocracia portuguesa, em Santos. O pai, Bonifácio José Ribeiro de Andrada, era a segunda fortuna da cidade, possuidor de bens no valor de 8:000$000. José Ribeiro de Andrada, o avô, casado com Ana da Silva Borges, pertencia a antiga família portuguesa do Minho e de Trás-os-Montes, parente dos condes de Amares e marqueses de Montebelo, ramo dos BobadelasFreires de Andrada. A cabanagem se dá no contexto da emergência e afirmação da sociedade brasileira unificada pela sua territorialidade mas submissa a uma estrutura de poder superestrutural, sem legitimidade e representatividade resultado de um “acordo de lideranças” instaladas no centro do poder político no sudeste, comandado por José Bonifácio que não considerou a existência das outras regiões, ou seja das outras sociedades regionais. 18
  • 19. A independência foi proclamada em setembro, Dom Pedro foi aclamado imperador em outubro e, dois meses depois coroado pelo bispo do Rio de Janeiro, com o título de Dom Pedro I. 19
  • 20. A cabanagem é toda uma sociedade que luta pela sua autodeterminação e pela participação na vida política do país, a partir de todos os seus componentes e segmentos sociais com um projeto político e reivindicações bem claras e específicas e que teve como resposta um saldo imediato de aproximadamente quarenta mil cidadãos e cidadãs amazônidas massacrados e assassinados. 20
  • 21. A cabanagem é a dimensão histórica da geografia humana da Amazônia que pertence aos índios, aos negros, aos tapuios e cabocos: homens e mulheres morenas que pagaram e ainda hoje pagam muito caro para serem brasileiros. 21
  • 22. Em vão intelectuais mazombos comprometidos com o poder estabelecido que desenvolvem essa política neocolonial tentam se apropriar do potencial revolucionário da cabanagem e da capacidade de indignação do povo brasileiro e dos amazônidas. Não brinquem, não menosprezem nem debochem da capacidade de indignação dos amazônidas e de todos os 22 brasileiros.
  • 23. O POVO SE VÊ REPRESENTADO Nas Câmaras de vereadores? Nas Assembleias Legislativas? No Congresso nacional? A cabanagem foi um movimento organizado dos amazônidas reivindicando entre outras demandas participação na administração regional uma vez que na Amazônia, decorridos treze anos após a “Independência do Brasil” a estrutura de poder local continuava nas mãos dos portugueses. 23
  • 24. Desde o início de sua colonização em 1616 que o Estado do Maranhão e Grão-Pará, posteriormente a partir de 1751 denominado o Grão-Pará e Maranhão, e, a partir de 1772 Estado do Grão-Pará e Rio Negro constituíram-se em uma colônia diretamente governada por Lisboa sem grandes relações administrativas, comerciais, econômicas e políticas com a sede da colônia no Rio de Janeiro. 24
  • 25. A Independência do Brasil cria em consequência a necessidade de um novo reordenamento das relações políticas e econômicas do Grão-Pará e Rio Negro com o novo centro de poder estabelecido no Rio de Janeiro. 25
  • 26. Dom Pedro I mantém rituais levados a efeito anteriormente por seu pai, como o do Beija mão. (Esboço de Debret). 26
  • 27. A imagem de D. Pedro I foi distribuída por todos as regiões do império à época de sua coroação, em dezembro de 1822. Era possível vê-la em calendários, canecas e capas de livros. Desse modo, rituais de aclamação poderiam ser levados a efeito nas vilas mais remotas dispensando-se a presença física do 27 imperador. (Souza 1999: 263 e ss).
  • 28. Neste quadro Debret declara que, vários símbolos lhe foram encomendados, os quais foram diretamente supervisionado por José Bonifácio de Andrada e Silva: "O governo imperial é representado, nesse trono, por uma mulher sentada e coroada". Abaixo dela se vê "uma 28 cornucópia derramando frutas do país".
  • 29. A barca que se vê à esquerda está, "carregada de sacos de café e de maçoes de cana-de-açúcar". As pessoas ali representadas possuem um sentido especial: "Ao lado, na praia, manifesta-se a fidelidade de uma família negra em que o negrinho armado de um instrumento agrícola acompanha a sua mãe, a qual, com a mão direita, segura vigorosamente o machado destinado a derrubar as árvores das florestas virgens e a defendê-las contra a usurpação, enquanto com a mão esquerda, ao contrário, segura ao ombro o fuzil do marido arregimentado e pronto para partir". Outras figuras são destacadas por Debret: "a indígena branca, ajoelhada ao pé do trono", um "oficial da marinha" e "um ancião paulista" que, "apoiado a um de seus jovens filhos que carrega o fuzil a tiracolo, protesta fidelidade" (Schwarcz 2000: 29 41).
  • 30. Os cabanos queriam república, o Brasil se torna um império. Os cabanos queriam trabalho livre, o Império Brasileiro defendia e fomentava o trabalho escravo. Os cabanos queriam terra pra trabalhar, reforma agrária o Império Brasileiro se baseou em uma estrutura latifundiária associada ao trabalho escravo. 30
  • 31. A cabanagem é, portanto a luta indignada de todo um povo contra uma estrutura de poder autoritário e absolutista que começa a se arruinar de cima para baixo, pela arrogância e corrupção dos dirigentes e pela revolta da população contra condições de vida indignas de pessoas livres e de desrespeito e deboche sistemático contra os direitos elementares dos cidadãos e das cidadãs, como ainda hoje fazem as elites detentoras do poder político e econômico. 31
  • 32. Os detentores de poder em todos os tempos impuseram ordem e sempre através da violência da força das armas. Isaías, já no Antigo Testamento no capítulo 32, versículo 17 afirma com bastante veemência: “O fruto da justiça é a paz”. 32
  • 33. Na verdade a Cabanagem a nível internacional e em uma outra conjuntura política do mundo ocidental é o eco das vozes vindas da Europa e da América que clamavam por liberdade, igualdade e fraternidade e que no riacho Ipiranga ecoa “independência ou morte” e aqui no rio Amazonas “vivam os descendentes de Ajuricaba e nhengaíbas! Vivam os paraenses livres! Viva o 33 Pará”.
  • 34. Portanto, a cabanagem é um fato geo-histórico que transcende geograficamente os limites locais e regionais e historicamente se coloca além da linha do tempo colonial. 34
  • 35. Os cabanos revelam o nível de consciência de todas as pessoas, sociedades e de todos os povos que conquistaram a cidadania e querem exercê-la em plenitude participando da vida política do país que ajudaram a construir. 35
  • 36. Portanto, o holocausto desses quarenta mil amazônidas há de permanecer na Geografia e na História da Amazônia como um exemplo concreto indelével para todas as gerações que o habitat natural para o desenvolvimento de todos os seres humanos é a liberdade, a autodeterminação e a participação na vida política e social da comunidade humana em qualquer lugar que ela se organize. 36
  • 37. A mensagem que nossos antepassados cabanos nos dão é a de que a cabanagem não foi uma luta em vão. A escravidão foi abolida. O império e a monarquia foram derrotados e a república foi proclamada. A luta pela demarcação das terras indígenas (Humaitá) e pela reforma agrária continuam e os quilombolas estão recebendo o título definitivo de suas terras. 37
  • 38. É esta a herança cívica e cidadã deixada pelos nossos antepassados cabanos que estimulam as gerações atuais dos amazônidas a unirem-se a todos os brasileiros nessas lutas vitoriosas de conquistas sociais contra os neocolonizadores e neoexploradores, sobretudo contra os políticos corruptos e autoridades desonestas. Quando o povo quer ninguém domina. 38
  • 39. Na verdade a cidadania brasileira, a nação brasileira vem sendo construída geográfica e historicamente nas lutas de todos os segmentos populares desde as lutas das nações indígenas em suas aldeias na defesa de suas terras defrontando-se contra as tropas de resgate; desde a luta dos negros na defesa de seus quilombos enfrentando os capitães-do-mato até hoje nas lutas urbanas de jovens estudantes, professores e trabalhadores nas ruas, avenidas e praças confrontando-se com as tropas de choque. 39
  • 40. Assim a luta dos primitivos espoliados e explorados continua hoje com a luta dos agora chamados excluídos e continuará no futuro com os nossos descendentes contra todas as injustiças e explorações na construção desta utopia colocada na mente e na vontade de todos os povos. 40
  • 41. Assim como Thomas Morus pensou [...] uma sociedade sem propriedade privada, com absoluta comunidade de bens e do solo, sem antagonismos entre a cidade e o campo, sem trabalho assalariado, sem gastos supérfluos e luxos excessivos, com o Estado como órgão administrador da produção e deu-lhe o nome de “Utopia” 41
  • 42. Aqui na Amazônia, nossos antepassados construíram o projeto da utopia cabocla, um mundo fraterno, feliz, alegre e justo para todos os curumins e cunhantãs que entrou para a história e geografia do mundo ocidental com o nome de País das Amazonas, ou simplesmente Amazônia. 42
  • 43. 43
  • 44. Muito Obrigado Prof. Dr. Roberto Monteiro 44 robertomonteiroam@blogspot.com