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Variação diurna do
                             fluxo de CO2 na
                             interface ar-mar do
                             oceano Atlântico
Orientadora: Jacyra Soares   equatorial
Grupo de micrometeorologia
IAG-USP                      Fabio Fonseca
Fevereiro, 2012
SUMÁRIO




Sumário
•   Introdução
     –   Objetivos
     –   CO2 nos oceanos
•   Região de estudos e dados utilizados
     –   Dados meteorológicos e oceanográficos
•   Estimativa dos fluxos turbulentos
     –   Balanço de energia
     –   Fluxos de calor e momento
     –   Fluxo de CO2
•   Resultados e discussão
     –   Fluxos de calor
     –   Estimativa de pCO2 na atmosfera
     –   Velocidade de transferência do CO2
     –   Fluxo de CO2




                                                       2
INTRODUÇÃO




Objetivos
Investigar o ciclo diurno do fluxo turbulento
de CO2 na interface ar-mar do oceano
Atlântico equatorial.
• Especificamente:
   – Caracterizar o ciclo diurno das variáveis meteorológicas e
     oceanográficas;
   – Caracterizar o ciclo diurno do balanço de energia;
   – Determinar o ciclo diurno da concentração de CO2 no
     oceano e na atmosfera;
   – Utilizar um algoritmo de transferência de CO2 para
     determinar a velocidade de transferência do gás;
   – Investigar e comparar os valores obtidos para o Fluxo de
     CO2 com a bibliografia disponível.



                                                                   3
INTRODUÇÃO




CO2 na atmosfera
Contextualização
• Níveis ascendentes de CO2 na atmosfera
   – CO2 sai do nível estacionário ao final do séc. XVIII
       • Atividades humanas: queima de combustíveis fósseis e
         desmatamento
   – Gás traço (em quantidade menor que o oxigênio /
     nitrogênio)
   – Na atmosfera, atua como gás do efeito estufa




                                                                4
INTRODUÇÃO




CO2 sobre os oceanos
Níveis de CO2 na camada limite planetária
sobre os oceanos




 Distribuição latitudinal e temporal das médias mensais da concentração de dióxido de carbono na camada
 limite planetária, sobre o oceano, em fração de mole para o ar seco. Fonte:
 www.esrl.noaa.gov/gmd/ccgg/trends.


                                                                                                          5
INTRODUÇÃO




CO2 nos oceanos
Contextualização
• Oceanos
   – Não atua como gás do efeito estufa
   – Representam maior reservatório do gás no ciclo global
       • 93% de todo CO2 do planeta se encontra nos oceanos
   – Oceano é sorvedouro líquido de CO2 atmosférico
   – Trocas na interface ar-mar ocorrem ‘rapidamente’
       • Troca completa em 4 anos (Siegenthaler and Sarmiento, 1993)
   – Sorvedouros
       • Junto com a atmosfera, maior sorvedouro de CO2 de origem
         antropogênica
       • Somente 3% do CO2 total nos oceanos é de origem
         antropogênica
       • Não há medições diretas para determinar a origem do gás

                                                                        6
INTRODUÇÃO




Fluxo de CO2 na interface ar-mar
Contextualização
• Fluxo de CO2 na interface ar-mar
   – Não há um método para medição direta do CO2 de origem
     antropogênica que adentra os oceanos:
       • Na prática, são feitas estimativas (medidas) do fluxo total
         (natural + antropogênico), utilizando o ΔpCO2
   – Em escala global, há pouca informação disponível sobre o
     fluxo total de CO2 sobre os oceanos.
   – Para a região investigada, o oceano Atlântico
     equatorial, não foi encontrada caracterização dos fluxos
     totais.
• O problema
   – ~93% de todo o CO2 existente no planeta se encontra nos
     oceanos, e eles são os maiores sorvedoures de CO2
     atmosférico (Sabine and Feely, 2007), mas ainda não há
     caracterização dessas trocas em escala global.
                                                                          7
INTRODUÇÃO




CO2 nos oceanos
Estimativa do fluxo de CO2 na interface ar-
mar




 Média anual do fluxo líquido de CO2 na interface oceano atmosfera em moles CO2 m-2 ano-1 para o ano de
 1995. Fontes oceânicas de CO2 são mostradas em vermelho e amarelo e sorvedouros em azul e roxo.
 Fonte: Takahashi et al. (2002).



                                                                                                          8
REGIÃO DE ESTUDO E DADOS UTILIZADOS




Região de estudo e dados utilizados
Oceano Atlântico equatorial




 Oceano Atlântico equatorial. O retângulo branco tracejado representa a área escolhida para a localização
 dos dados de pressão parcial do CO2 na superfície do oceano (pCO2w), os círculos pretos representam o
 trajeto feito pelo navio coletor de pCO2w, o círculo vermelho representa a bóia do projeto PIRATA e a
 estrela amarela representa a localização da ilha Ascension (8°S, 14°W), onde os dados de concentração
 de CO2 atmosférico (xCO2) foram coletados. Figura adaptada de Bourlès et al. (2008).




                                                                                                            9
REGIÃO DE ESTUDO E DADOS UTILIZADOS




Região de estudo e dados utilizados
Dados do PIRATA
                                                                 Resolução de
                                      Altura do sensor
                    Variável                                       coleta dos
                                             (m)
                                                                  dados (min)

              Velocidade do vento              4,0                      10


              Onda curta incidente             3,5                       2


              Temperatura do ar                3,0                      10


              Umidade relativa                 3,0                      10


              Temperatura da
                                               -1,0                     10
              superfície do mar




   Variáveis meteorológicas e oceanográficas utilizadas neste trabalho, medidas in situ pela
   bóia PIRATA fundeada em (0°S, 23°W). Período: meses de agosto de 1999 a 2005.

                                                                                               10
REGIÃO DE ESTUDO E DADOS UTILIZADOS




Dados do PIRATA
Ciclo diurno; média horária para os meses de agosto de 1999 até
2005

                                   • (a) radiação de onda curta
                                     incidente na superfície do
                                     oceano (OC)

                                   • (b) temperatura do ar (Ta,
                                     linha tracejada) e
                                     temperatura da superfície
                                     do mar (TSM, linha
                                     contínua)

                                   • (c) vento horizontal total
                                     (V)

                                   • (d) umidade relativa


                                                                     11
REGIÃO DE ESTUDO E DADOS UTILIZADOS



Dados de CO2 na superfície do
oceano (pCO2W)
Medidas in situ para o segundo semestre

                                   •     Trajeto dos navios coletores
                                         de pressão parcial do CO2 na
                                         superfície do oceano (pCO2w)
                                         no Atlântico equatorial
                                           –   Estes dados foram coletados
                                               no segundo semestre dos
                                               anos de 1970 a 2009 e estão
                                               presentes no banco de dados
                                               do LDEO.
                                           –   No período disponível na base
                                               de dados, 50 anos, há 4053
                                               medidas para a região.
                                           –   Fonte: Banco de dados do
                                               LDEO
                                               (http://cdiac.ornl.gov/oceans/L
                                               DEO_Underway_Database/).




                                                                                 12
REGIÃO DE ESTUDO E DADOS UTILIZADOS



Dados de CO2 na superfície do
oceano (pCO2W)
Medidas in situ para os dias 05 e 06 de agosto de 2003




            Média horária da série temporal de observações de pCO2w no
            oceano Atlântico equatorial, para os dias 05 e 06 de agosto de
            2003. Fonte: Banco de dados do LDEO
            (http://cdiac.ornl.gov/oceans/LDEO_Underway_Database/).




                                                                                  13
REGIÃO DE ESTUDO E DADOS UTILIZADOS



Dados de CO2 na superfície do
oceano (pCO2W)
Média horária da série temporal de observações

                                     •   Oceano Atlântico equatorial,
                                         para os dias 05 e 06 de
                                         agosto de 2003
                                          –   (a) TSM
                                          –   (b) pressão barométrica no
                                              oceano
                                          –   Fonte: Banco de dados do
                                              LDEO
                                              (http://cdiac.ornl.gov/oceans/L
                                              DEO_Underway_Database/).




                                                                           14
REGIÃO DE ESTUDO E DADOS UTILIZADOS




Dados de CO2 atmosférico
Agosto de 2003




     •   Concentração de CO2 atmosférico observada na ilha
         Ascension
          –   círculos representam os dados do mês de agosto de 2003
          –   valor médio mensal de 374,87 μmol mol-1
          –   Fonte: GLOBALVIEW-CO2




                                                                            15
ESTIMATIVA DOS FLUXOS TURBULENTOS




Estimativa dos fluxos turbulentos
Balanço de energia

                                           “Neste trabalho, o fluxo é considerado positivo quando o oceano
                                           ganha calor, momento e CO2 e negativo quando perde.”




                                                                           OC = OC↓ + OC↑
                                                                           OL = OL↓ + OL↑ (Hastenrath and Lamb, 1978)




 onde Qnet é o calor armazenado no oceano; OC é o balanço de onda curta na superfície do oceano; OL é
 o balanço de onda longa na superfície do oceano; H e LE são, respectivamente, os fluxos turbulentos de
 calor sensível e latente na superfície do mar,




                                                                                                                    16
ESTIMATIVA DOS FLUXOS TURBULENTOS




Fluxos de calor
Fórmulas tipo bulk (Fairall et al, 1996)


                                                                   • Calor sensível (H)
                                                                   • Calor latente (LE)




 onde Ch, Ce e Cd são os coeficientes de transferência para o calor sensível, latente e momento,
 respectivamente; Vh é a intensidade do vento horizontal total (                  ) à altura z; cpa é o calor
 específico do ar e vale 1008 J kg-1 K-1; Le é o calor específico de vaporização da água do mar e vale
 3895 J kg-1 K-1 e ρa é a densidade do ar




                                                                                                                17
ESTIMATIVA DOS FLUXOS TURBULENTOS




Considerações

• Fluxos de calor
   – Coeficientes de transferência são funções das escalas
     características de velocidade, temperatura e umidade
   – Algoritmo foi adaptado para levar em consideração a física
     da interface ar-mar
       • Idade das ondas, tempo de quebra
       • Cool-skin
   – As escalas características, estimadas pelo algoritmo de
     Fairall et al. (1996) é um aprimoramento do método de Liu-
     Katsaros-Businger (1974)
       • Baseadas na teoria de similaridade de Monin-Obukhov
           – funções das escalas características e da estabilidade térmica da
             camada limite superficial atmosférica




                                                                                18
ESTIMATIVA DOS FLUXOS TURBULENTOS




Fluxo de CO2
Fórmulas tipo bulk (Hare et al, 2004)
                                                        “Neste trabalho, o fluxo é considerado positivo quando o oceano
                                                        ganha calor, momento e CO2 e negativo quando perde.”




 onde pCO2w e pCO2a são, respectivamente, a pressão parcial do CO2 medida na superfície do oceano e
 na atmosfera (interpretada como o potencial de troca do gás) e kco2 é a velocidade de transferência do gás
 (interpretada como a resistência às trocas do gás entre as camadas limite do oceano e da atmosfera) e o
 termo relativo à solubilidade do CO2




                                                                                                                          19
ESTIMATIVA DOS FLUXOS TURBULENTOS




Fluxo de CO2
Velocidade de transferência do CO2




                                                                          Fairall et al (2000); Hare (2004)




 onde os subescritos a e w se referem, respectivamente, à atmosfera e a superfície do oceano; a
 velocidade característica da atmosfera (u*) é dada pela Equação (7); a densidade da água é considerada
 aqui uma constante dada por ρw = 1022 kg m-3; a densidade do ar (ρa) é dada pela




                                                                                                              20
ESTIMATIVA DOS FLUXOS TURBULENTOS




Considerações

• Velocidade de transferência do CO2
  – Algoritmo engloba o cálculo da solubilidade, segundo
    método de Weiss (1974)
  – Aprimoramento do algoritmo de Fairall et al. (2000) para
    transferência de CO2
  – De maneira geral, é baseada na adição direta dos fluxos de
    CO2 na água e no ar, levando em consideração a camada
    molecular
      • Algoritmo é expresso tanto em termos turbulentos quanto
        moleculares
  – Baseado na teoria Surface Renewal (Soloviev and
    Schlüssel, 1994)
      • Pode ser utilizado em regimes de ventos fracos ou fortes
           – Fracos <= 5 m s-1 e fortes >= 5 m s-1 (Jeffery et al., 2007)
      • Física da troca de CO2 na interface ar-mar

                                                                            21
RESULTADOS E DISCUSSÃO




Resultados e discussão
Fluxos de calor
                  •   Variação diurna da
                      intensidade
                       –   (a) Fluxo de calor latente
                       –   (b) Fluxo de calor sensível
                       –   (c) Calor armazenado no
                           oceano
                  •   Considerações
                       –   H e LE representam fluxos de
                           calor do oceano para a
                           atmosfera durante a
                           simulação; oceano perde
                           energia e umidade para a
                           atmosfera
                       –   Qnet : depende do ciclo diurno
                           de OC
                       –   Estimados pelo algoritmo de
                           Fairall et al. (1996)
                       –   Comparáveis aos obtidos por
                           Skielka et al. (2010 e 2011)
                                                         22
RESULTADOS E DISCUSSÃO




Estimativa de pCO2 na atmosfera
Lei de Dalton, lei dos gases ideais




                                                                  A lei dos gases diz que, mantendo o volume e a temperatura
                                                                  constantes, a pressão do gás é diretamente proporcional à
                                                                  sua quantidade,




 onde nco2 é a concentração do gás em moles e P é a pressão atmosférica, em hPa




                                                                                                                      23
RESULTADOS E DISCUSSÃO




Estimativa de pCO2 na atmosfera
Conversão




                                                                         es é a pressão de vapor de saturação
                                                                         xCO2 é a concentração do gás em μmol mol-1
                                                                         xCO2 foi obtido do projeto GLOBALVIEW-CO2
                                                                         Metodologia sugerida por Takahashi et al. (2002)




 onde P é o valor da pressão atmosférica em hPa, es é a pressão de vapor de saturação ao nível do mar
 em hPa, es é a equação de Buck.




                                                                                                                         24
RESULTADOS E DISCUSSÃO




Estimativa de pCO2 na atmosfera
Variação diurna do pCO2a




      •   Estimada a partir da média mensal da concentração do gás
          no ar observada na ilha Ascension (8°S, 14°W)
           –   Dados de xCO2 de agosto de 2003
           –   Estimada a partir da média mensal do xCO2
                 • 374,87 μmol mol-1
           –   Desvio padrão da média mensal de ~1%
           –   Frequência dados de xCO2 na ilha é de 3 dias

                                                                               25
RESULTADOS E DISCUSSÃO




Velocidade de transferência do CO2
Ciclo diurno estimado




                                                                  A mistura turbulenta na camada de mistura
                                                                  oceânica devido à transferência de momento
                                                                  pelo vento em superfície é, durante toda a
                                                                  simulação, o mecanismo mais importante para
                                                                  o transporte turbulento de CO2 na interface.




            –   (a) Velocidade de transferência do CO2
                  • Valores comparáveis com literatura (Hare et al, 2004; Pacífico;
                    Jeffery et al, 2007; Atlântico equatorial)
                         –   Intensidade do vento entre 5 e 6 m s-1
            –   (b) Incremento de Kco2 devido ao empuxo
                  • Empuxo incrementa em 2% o valor total do Kco2
                  • Não possui papel relevante na transferência
                                                                                                           26
RESULTADOS E DISCUSSÃO




ΔpCO2
Diferença entre as pressões parciais do CO2 na superfície do
oceano e na atmosfera
                                                            “The net air-sea flux is driven by the difference of
                                                            partial pressures of CO2 “
                                                            Siegenthaler and Sarmiento (1993)




           –   ΔpCO2
                • É o potencial para a troca de CO2 entre o oceano e a atmosfera
                • Sentido do fluxo é dado pelo seu sinal
           –   Variação diurna do ΔpCO2
                • Variação é dominada pelo valor de pCO2 na superfície do oceano




                                                                                                               27
RESULTADOS E DISCUSSÃO




Fluxo de CO2
Variação diurna do Fco2 ,representativa do mês de agosto




           –   Fco2
                 • Picos de ~0,85 mol CO2 m-2 ano-1 – ocorrem às 6 h e 16 h
                 • Mínimo de 0,71 mol CO2 m-2 ano-1 – ocorre às 11 h
                 • Fluxo é do oceano para a atmosfera; Região investigada é uma
                   fonte de CO2
                 • ΔpCO2 dita o ciclo diurno do fluxo




                                                                                    28
RESULTADOS E DISCUSSÃO




Fluxo de CO2
Considerações

                • Ciclo
                   – FCO2 possui dependência forte
                     com o pCO2w (ΔpCO2)
                   – Kco2 possui dependência forte
                     com o vento em superfície
                   – Período noturno: ↓ TSM = ↑
                     solubilidade = ↑ Fluxo
                   – Período diurno: Efeitos locais?




                                                       29
RESULTADOS E DISCUSSÃO




Fluxo de CO2
Comparações com a bibliografia (oceanos equatoriais)

                       • Fco2
                           – McGillis et al. (2004) (medição
                             in-situ no Pacífico equatorial)
                                • Valores encontrados para Fco2
                                  ~ 5x menores
                                • Período noturno,
                                  qualitativamente, também
                                  apresenta incremento nos
                                  níveis de CO2
                                • Período diurno, discrepante
                           – Takahashi et al. (2002 e 2009)
                                • Resultados das simulações
                                  são comparáveis: ~ 1 mol CO2
                                  ano-1
                                                                   30
Conclusão




Conclusões

• Fluxos de calor latente e sensível
   – Juntos, respondem por cerca de 15% do calor armazenado
     no oceano
   – Valores comparáveis aos de Skielka et al. (2010 e 2011)
   – Ocorrem do oceano para a atmosfera


• Calor armazenado no oceano
   – Segue o balanço de radiação
   – Oceano está recebendo energia durante o dia e perdendo
     durante a noite




                                                                 31
Conclusão




Conclusões
• Concentração de CO2 na atmosfera
   – Estimativas efetuadas segundo metodologia de Takahashi
     et al. (2002)
       • Estimada a partir dos dados de xCO2 de agosto de 2003 na ilha
         Ascension
       • Variação diurna de ~ 1%


• Concentração de CO2 na superfíce do oceano
   – Medida in-situ, em 5 e 6 de agosto de 2003
• ΔpCO2
   – Ciclo diurno dominado pela pCO2W




                                                                                32
Conclusão




Conclusões
• Velocidade de transferência do CO2 (Kco2)
   – Valores estimados comparáveis aos da literatura para a
     faixa de velocidade do vento total obtida
   – Efeitos térmicos na camada de mistura oceânica não se
     mostraram relevantes

• Fluxo de CO2 (FCO2)
   – Ciclo diurno acompanha a variação de ΔpCO2
   – Resfriamento da coluna oceânica durante a noite
     incrementa a transferência
   – Região investigada é fonte de CO2 para a atmosfera
   – Estimativas qualitativamente comparáveis à literatura
   – Metodologia apresentada pode ser reproduzida para
     qualquer outra região

                                                                    33
SECTION HEADING




Slide Title. Arial Bold, 32pt
• First level bullet. Arial                • First level bullet. Arial
  bold, 22pt                                 bold, 22pt
    – Second level bullet.                     – Second level bullet.
      Arial, 20pt                                Arial, 20pt
        • Third level bullet.                      • Third level bullet. Arial,
          Arial, 18pt                                18pt
             – Fourth level bullet.                     – Fourth level bullet.
               Arial, 16pt                                Arial, 16pt
                   > Fifth level bullet.                      > Fifth level bullet.
                     Arial, 14pt                                Arial, 14pt




                                                                                      34
SECTION HEADING




Slide Title. Arial Bold, 32pt
                    • First level bullet. Arial
                      bold, 22pt
                        – Second level bullet.
                          Arial, 20pt
                            • Third level bullet.
                              Arial, 18pt
                                 – Fourth level bullet.
                                   Arial, 16pt
                                       > Fifth level bullet.
                                         Arial, 14pt




                                                               35
SECTION HEADING




Slide Title. Arial Bold, 32pt
                                    Chart Title




 10%


 9%


 8%


 7%


 6%


 5%


 4%


 3%


 2%


 1%


 0%

       Q1 '07            Q2 '07                              Q3 '07              Q4 '07




                Item 1     Item 2          Item 3   Item 4    Item 5   Item 6




                                                                                             36
SECTION HEADING




Slide Title. Arial Bold, 32pt
                                           Chart Title




 10%


 9%


 8%


 7%


 6%


 5%


 4%


 3%


 2%


 1%


 0%

       Q1 '07                     Q2 '07                       Q3 '07             Q4 '07




                Item 1   Item 2                  Item 3   Item 4        Item 5    Item 6




                                                                                              37
SECTION HEADING




Slide Title. Arial Bold, 32pt
                        Chart Title




                            Q4 '07




                                         Q1 '07

               Q3 '07




                                Q2 '07




                                                               38
SECTION HEADING




Slide Title. Arial Bold, 32pt
• First level bullet. Arial
                                                               Chart Title




  bold, 22pt
    – Second level bullet.                 10%


      Arial, 20pt                          9%



        • Third level bullet.              8%



          Arial, 18pt                      7%



             – Fourth level bullet.        6%


               Arial, 16pt                 5%


                   > Fifth level bullet.   4%
                     Arial, 14pt
                                           3%



                                           2%



                                           1%



                                           0%
                                                 Q1 '07   Q2 '07                Q3 '07   Q4 '07




                                                                       Item 1




                                                                                                  39
SECTION HEADING




  Slide Title. Arial Bold, 32pt
                                                       • First level bullet. Arial
                    Chart Title




                                                         bold, 22pt
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                                                                              43
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Variação diurna do fluxo de CO2 na interface ar-mar do oceano Atlântico equatorial

  • 1. Variação diurna do fluxo de CO2 na interface ar-mar do oceano Atlântico Orientadora: Jacyra Soares equatorial Grupo de micrometeorologia IAG-USP Fabio Fonseca Fevereiro, 2012
  • 2. SUMÁRIO Sumário • Introdução – Objetivos – CO2 nos oceanos • Região de estudos e dados utilizados – Dados meteorológicos e oceanográficos • Estimativa dos fluxos turbulentos – Balanço de energia – Fluxos de calor e momento – Fluxo de CO2 • Resultados e discussão – Fluxos de calor – Estimativa de pCO2 na atmosfera – Velocidade de transferência do CO2 – Fluxo de CO2 2
  • 3. INTRODUÇÃO Objetivos Investigar o ciclo diurno do fluxo turbulento de CO2 na interface ar-mar do oceano Atlântico equatorial. • Especificamente: – Caracterizar o ciclo diurno das variáveis meteorológicas e oceanográficas; – Caracterizar o ciclo diurno do balanço de energia; – Determinar o ciclo diurno da concentração de CO2 no oceano e na atmosfera; – Utilizar um algoritmo de transferência de CO2 para determinar a velocidade de transferência do gás; – Investigar e comparar os valores obtidos para o Fluxo de CO2 com a bibliografia disponível. 3
  • 4. INTRODUÇÃO CO2 na atmosfera Contextualização • Níveis ascendentes de CO2 na atmosfera – CO2 sai do nível estacionário ao final do séc. XVIII • Atividades humanas: queima de combustíveis fósseis e desmatamento – Gás traço (em quantidade menor que o oxigênio / nitrogênio) – Na atmosfera, atua como gás do efeito estufa 4
  • 5. INTRODUÇÃO CO2 sobre os oceanos Níveis de CO2 na camada limite planetária sobre os oceanos Distribuição latitudinal e temporal das médias mensais da concentração de dióxido de carbono na camada limite planetária, sobre o oceano, em fração de mole para o ar seco. Fonte: www.esrl.noaa.gov/gmd/ccgg/trends. 5
  • 6. INTRODUÇÃO CO2 nos oceanos Contextualização • Oceanos – Não atua como gás do efeito estufa – Representam maior reservatório do gás no ciclo global • 93% de todo CO2 do planeta se encontra nos oceanos – Oceano é sorvedouro líquido de CO2 atmosférico – Trocas na interface ar-mar ocorrem ‘rapidamente’ • Troca completa em 4 anos (Siegenthaler and Sarmiento, 1993) – Sorvedouros • Junto com a atmosfera, maior sorvedouro de CO2 de origem antropogênica • Somente 3% do CO2 total nos oceanos é de origem antropogênica • Não há medições diretas para determinar a origem do gás 6
  • 7. INTRODUÇÃO Fluxo de CO2 na interface ar-mar Contextualização • Fluxo de CO2 na interface ar-mar – Não há um método para medição direta do CO2 de origem antropogênica que adentra os oceanos: • Na prática, são feitas estimativas (medidas) do fluxo total (natural + antropogênico), utilizando o ΔpCO2 – Em escala global, há pouca informação disponível sobre o fluxo total de CO2 sobre os oceanos. – Para a região investigada, o oceano Atlântico equatorial, não foi encontrada caracterização dos fluxos totais. • O problema – ~93% de todo o CO2 existente no planeta se encontra nos oceanos, e eles são os maiores sorvedoures de CO2 atmosférico (Sabine and Feely, 2007), mas ainda não há caracterização dessas trocas em escala global. 7
  • 8. INTRODUÇÃO CO2 nos oceanos Estimativa do fluxo de CO2 na interface ar- mar Média anual do fluxo líquido de CO2 na interface oceano atmosfera em moles CO2 m-2 ano-1 para o ano de 1995. Fontes oceânicas de CO2 são mostradas em vermelho e amarelo e sorvedouros em azul e roxo. Fonte: Takahashi et al. (2002). 8
  • 9. REGIÃO DE ESTUDO E DADOS UTILIZADOS Região de estudo e dados utilizados Oceano Atlântico equatorial Oceano Atlântico equatorial. O retângulo branco tracejado representa a área escolhida para a localização dos dados de pressão parcial do CO2 na superfície do oceano (pCO2w), os círculos pretos representam o trajeto feito pelo navio coletor de pCO2w, o círculo vermelho representa a bóia do projeto PIRATA e a estrela amarela representa a localização da ilha Ascension (8°S, 14°W), onde os dados de concentração de CO2 atmosférico (xCO2) foram coletados. Figura adaptada de Bourlès et al. (2008). 9
  • 10. REGIÃO DE ESTUDO E DADOS UTILIZADOS Região de estudo e dados utilizados Dados do PIRATA Resolução de Altura do sensor Variável coleta dos (m) dados (min) Velocidade do vento 4,0 10 Onda curta incidente 3,5 2 Temperatura do ar 3,0 10 Umidade relativa 3,0 10 Temperatura da -1,0 10 superfície do mar Variáveis meteorológicas e oceanográficas utilizadas neste trabalho, medidas in situ pela bóia PIRATA fundeada em (0°S, 23°W). Período: meses de agosto de 1999 a 2005. 10
  • 11. REGIÃO DE ESTUDO E DADOS UTILIZADOS Dados do PIRATA Ciclo diurno; média horária para os meses de agosto de 1999 até 2005 • (a) radiação de onda curta incidente na superfície do oceano (OC) • (b) temperatura do ar (Ta, linha tracejada) e temperatura da superfície do mar (TSM, linha contínua) • (c) vento horizontal total (V) • (d) umidade relativa 11
  • 12. REGIÃO DE ESTUDO E DADOS UTILIZADOS Dados de CO2 na superfície do oceano (pCO2W) Medidas in situ para o segundo semestre • Trajeto dos navios coletores de pressão parcial do CO2 na superfície do oceano (pCO2w) no Atlântico equatorial – Estes dados foram coletados no segundo semestre dos anos de 1970 a 2009 e estão presentes no banco de dados do LDEO. – No período disponível na base de dados, 50 anos, há 4053 medidas para a região. – Fonte: Banco de dados do LDEO (http://cdiac.ornl.gov/oceans/L DEO_Underway_Database/). 12
  • 13. REGIÃO DE ESTUDO E DADOS UTILIZADOS Dados de CO2 na superfície do oceano (pCO2W) Medidas in situ para os dias 05 e 06 de agosto de 2003 Média horária da série temporal de observações de pCO2w no oceano Atlântico equatorial, para os dias 05 e 06 de agosto de 2003. Fonte: Banco de dados do LDEO (http://cdiac.ornl.gov/oceans/LDEO_Underway_Database/). 13
  • 14. REGIÃO DE ESTUDO E DADOS UTILIZADOS Dados de CO2 na superfície do oceano (pCO2W) Média horária da série temporal de observações • Oceano Atlântico equatorial, para os dias 05 e 06 de agosto de 2003 – (a) TSM – (b) pressão barométrica no oceano – Fonte: Banco de dados do LDEO (http://cdiac.ornl.gov/oceans/L DEO_Underway_Database/). 14
  • 15. REGIÃO DE ESTUDO E DADOS UTILIZADOS Dados de CO2 atmosférico Agosto de 2003 • Concentração de CO2 atmosférico observada na ilha Ascension – círculos representam os dados do mês de agosto de 2003 – valor médio mensal de 374,87 μmol mol-1 – Fonte: GLOBALVIEW-CO2 15
  • 16. ESTIMATIVA DOS FLUXOS TURBULENTOS Estimativa dos fluxos turbulentos Balanço de energia “Neste trabalho, o fluxo é considerado positivo quando o oceano ganha calor, momento e CO2 e negativo quando perde.” OC = OC↓ + OC↑ OL = OL↓ + OL↑ (Hastenrath and Lamb, 1978) onde Qnet é o calor armazenado no oceano; OC é o balanço de onda curta na superfície do oceano; OL é o balanço de onda longa na superfície do oceano; H e LE são, respectivamente, os fluxos turbulentos de calor sensível e latente na superfície do mar, 16
  • 17. ESTIMATIVA DOS FLUXOS TURBULENTOS Fluxos de calor Fórmulas tipo bulk (Fairall et al, 1996) • Calor sensível (H) • Calor latente (LE) onde Ch, Ce e Cd são os coeficientes de transferência para o calor sensível, latente e momento, respectivamente; Vh é a intensidade do vento horizontal total ( ) à altura z; cpa é o calor específico do ar e vale 1008 J kg-1 K-1; Le é o calor específico de vaporização da água do mar e vale 3895 J kg-1 K-1 e ρa é a densidade do ar 17
  • 18. ESTIMATIVA DOS FLUXOS TURBULENTOS Considerações • Fluxos de calor – Coeficientes de transferência são funções das escalas características de velocidade, temperatura e umidade – Algoritmo foi adaptado para levar em consideração a física da interface ar-mar • Idade das ondas, tempo de quebra • Cool-skin – As escalas características, estimadas pelo algoritmo de Fairall et al. (1996) é um aprimoramento do método de Liu- Katsaros-Businger (1974) • Baseadas na teoria de similaridade de Monin-Obukhov – funções das escalas características e da estabilidade térmica da camada limite superficial atmosférica 18
  • 19. ESTIMATIVA DOS FLUXOS TURBULENTOS Fluxo de CO2 Fórmulas tipo bulk (Hare et al, 2004) “Neste trabalho, o fluxo é considerado positivo quando o oceano ganha calor, momento e CO2 e negativo quando perde.” onde pCO2w e pCO2a são, respectivamente, a pressão parcial do CO2 medida na superfície do oceano e na atmosfera (interpretada como o potencial de troca do gás) e kco2 é a velocidade de transferência do gás (interpretada como a resistência às trocas do gás entre as camadas limite do oceano e da atmosfera) e o termo relativo à solubilidade do CO2 19
  • 20. ESTIMATIVA DOS FLUXOS TURBULENTOS Fluxo de CO2 Velocidade de transferência do CO2 Fairall et al (2000); Hare (2004) onde os subescritos a e w se referem, respectivamente, à atmosfera e a superfície do oceano; a velocidade característica da atmosfera (u*) é dada pela Equação (7); a densidade da água é considerada aqui uma constante dada por ρw = 1022 kg m-3; a densidade do ar (ρa) é dada pela 20
  • 21. ESTIMATIVA DOS FLUXOS TURBULENTOS Considerações • Velocidade de transferência do CO2 – Algoritmo engloba o cálculo da solubilidade, segundo método de Weiss (1974) – Aprimoramento do algoritmo de Fairall et al. (2000) para transferência de CO2 – De maneira geral, é baseada na adição direta dos fluxos de CO2 na água e no ar, levando em consideração a camada molecular • Algoritmo é expresso tanto em termos turbulentos quanto moleculares – Baseado na teoria Surface Renewal (Soloviev and Schlüssel, 1994) • Pode ser utilizado em regimes de ventos fracos ou fortes – Fracos <= 5 m s-1 e fortes >= 5 m s-1 (Jeffery et al., 2007) • Física da troca de CO2 na interface ar-mar 21
  • 22. RESULTADOS E DISCUSSÃO Resultados e discussão Fluxos de calor • Variação diurna da intensidade – (a) Fluxo de calor latente – (b) Fluxo de calor sensível – (c) Calor armazenado no oceano • Considerações – H e LE representam fluxos de calor do oceano para a atmosfera durante a simulação; oceano perde energia e umidade para a atmosfera – Qnet : depende do ciclo diurno de OC – Estimados pelo algoritmo de Fairall et al. (1996) – Comparáveis aos obtidos por Skielka et al. (2010 e 2011) 22
  • 23. RESULTADOS E DISCUSSÃO Estimativa de pCO2 na atmosfera Lei de Dalton, lei dos gases ideais A lei dos gases diz que, mantendo o volume e a temperatura constantes, a pressão do gás é diretamente proporcional à sua quantidade, onde nco2 é a concentração do gás em moles e P é a pressão atmosférica, em hPa 23
  • 24. RESULTADOS E DISCUSSÃO Estimativa de pCO2 na atmosfera Conversão es é a pressão de vapor de saturação xCO2 é a concentração do gás em μmol mol-1 xCO2 foi obtido do projeto GLOBALVIEW-CO2 Metodologia sugerida por Takahashi et al. (2002) onde P é o valor da pressão atmosférica em hPa, es é a pressão de vapor de saturação ao nível do mar em hPa, es é a equação de Buck. 24
  • 25. RESULTADOS E DISCUSSÃO Estimativa de pCO2 na atmosfera Variação diurna do pCO2a • Estimada a partir da média mensal da concentração do gás no ar observada na ilha Ascension (8°S, 14°W) – Dados de xCO2 de agosto de 2003 – Estimada a partir da média mensal do xCO2 • 374,87 μmol mol-1 – Desvio padrão da média mensal de ~1% – Frequência dados de xCO2 na ilha é de 3 dias 25
  • 26. RESULTADOS E DISCUSSÃO Velocidade de transferência do CO2 Ciclo diurno estimado A mistura turbulenta na camada de mistura oceânica devido à transferência de momento pelo vento em superfície é, durante toda a simulação, o mecanismo mais importante para o transporte turbulento de CO2 na interface. – (a) Velocidade de transferência do CO2 • Valores comparáveis com literatura (Hare et al, 2004; Pacífico; Jeffery et al, 2007; Atlântico equatorial) – Intensidade do vento entre 5 e 6 m s-1 – (b) Incremento de Kco2 devido ao empuxo • Empuxo incrementa em 2% o valor total do Kco2 • Não possui papel relevante na transferência 26
  • 27. RESULTADOS E DISCUSSÃO ΔpCO2 Diferença entre as pressões parciais do CO2 na superfície do oceano e na atmosfera “The net air-sea flux is driven by the difference of partial pressures of CO2 “ Siegenthaler and Sarmiento (1993) – ΔpCO2 • É o potencial para a troca de CO2 entre o oceano e a atmosfera • Sentido do fluxo é dado pelo seu sinal – Variação diurna do ΔpCO2 • Variação é dominada pelo valor de pCO2 na superfície do oceano 27
  • 28. RESULTADOS E DISCUSSÃO Fluxo de CO2 Variação diurna do Fco2 ,representativa do mês de agosto – Fco2 • Picos de ~0,85 mol CO2 m-2 ano-1 – ocorrem às 6 h e 16 h • Mínimo de 0,71 mol CO2 m-2 ano-1 – ocorre às 11 h • Fluxo é do oceano para a atmosfera; Região investigada é uma fonte de CO2 • ΔpCO2 dita o ciclo diurno do fluxo 28
  • 29. RESULTADOS E DISCUSSÃO Fluxo de CO2 Considerações • Ciclo – FCO2 possui dependência forte com o pCO2w (ΔpCO2) – Kco2 possui dependência forte com o vento em superfície – Período noturno: ↓ TSM = ↑ solubilidade = ↑ Fluxo – Período diurno: Efeitos locais? 29
  • 30. RESULTADOS E DISCUSSÃO Fluxo de CO2 Comparações com a bibliografia (oceanos equatoriais) • Fco2 – McGillis et al. (2004) (medição in-situ no Pacífico equatorial) • Valores encontrados para Fco2 ~ 5x menores • Período noturno, qualitativamente, também apresenta incremento nos níveis de CO2 • Período diurno, discrepante – Takahashi et al. (2002 e 2009) • Resultados das simulações são comparáveis: ~ 1 mol CO2 ano-1 30
  • 31. Conclusão Conclusões • Fluxos de calor latente e sensível – Juntos, respondem por cerca de 15% do calor armazenado no oceano – Valores comparáveis aos de Skielka et al. (2010 e 2011) – Ocorrem do oceano para a atmosfera • Calor armazenado no oceano – Segue o balanço de radiação – Oceano está recebendo energia durante o dia e perdendo durante a noite 31
  • 32. Conclusão Conclusões • Concentração de CO2 na atmosfera – Estimativas efetuadas segundo metodologia de Takahashi et al. (2002) • Estimada a partir dos dados de xCO2 de agosto de 2003 na ilha Ascension • Variação diurna de ~ 1% • Concentração de CO2 na superfíce do oceano – Medida in-situ, em 5 e 6 de agosto de 2003 • ΔpCO2 – Ciclo diurno dominado pela pCO2W 32
  • 33. Conclusão Conclusões • Velocidade de transferência do CO2 (Kco2) – Valores estimados comparáveis aos da literatura para a faixa de velocidade do vento total obtida – Efeitos térmicos na camada de mistura oceânica não se mostraram relevantes • Fluxo de CO2 (FCO2) – Ciclo diurno acompanha a variação de ΔpCO2 – Resfriamento da coluna oceânica durante a noite incrementa a transferência – Região investigada é fonte de CO2 para a atmosfera – Estimativas qualitativamente comparáveis à literatura – Metodologia apresentada pode ser reproduzida para qualquer outra região 33
  • 34. SECTION HEADING Slide Title. Arial Bold, 32pt • First level bullet. Arial • First level bullet. Arial bold, 22pt bold, 22pt – Second level bullet. – Second level bullet. Arial, 20pt Arial, 20pt • Third level bullet. • Third level bullet. Arial, Arial, 18pt 18pt – Fourth level bullet. – Fourth level bullet. Arial, 16pt Arial, 16pt > Fifth level bullet. > Fifth level bullet. Arial, 14pt Arial, 14pt 34
  • 35. SECTION HEADING Slide Title. Arial Bold, 32pt • First level bullet. Arial bold, 22pt – Second level bullet. Arial, 20pt • Third level bullet. Arial, 18pt – Fourth level bullet. Arial, 16pt > Fifth level bullet. Arial, 14pt 35
  • 36. SECTION HEADING Slide Title. Arial Bold, 32pt Chart Title 10% 9% 8% 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% 0% Q1 '07 Q2 '07 Q3 '07 Q4 '07 Item 1 Item 2 Item 3 Item 4 Item 5 Item 6 36
  • 37. SECTION HEADING Slide Title. Arial Bold, 32pt Chart Title 10% 9% 8% 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% 0% Q1 '07 Q2 '07 Q3 '07 Q4 '07 Item 1 Item 2 Item 3 Item 4 Item 5 Item 6 37
  • 38. SECTION HEADING Slide Title. Arial Bold, 32pt Chart Title Q4 '07 Q1 '07 Q3 '07 Q2 '07 38
  • 39. SECTION HEADING Slide Title. Arial Bold, 32pt • First level bullet. Arial Chart Title bold, 22pt – Second level bullet. 10% Arial, 20pt 9% • Third level bullet. 8% Arial, 18pt 7% – Fourth level bullet. 6% Arial, 16pt 5% > Fifth level bullet. 4% Arial, 14pt 3% 2% 1% 0% Q1 '07 Q2 '07 Q3 '07 Q4 '07 Item 1 39
  • 40. SECTION HEADING Slide Title. Arial Bold, 32pt • First level bullet. Arial Chart Title bold, 22pt 10% – Second level bullet. 9% Arial, 20pt 8% • Third level bullet. 7% Arial, 18pt 6% – Fourth level bullet. 5% Arial, 16pt 4% > Fifth level bullet. Arial, 14pt 3% 2% 1% 0% Q1 '07 Q2 '07 Q3 '07 Q4 '07 Item 1 40
  • 41. SECTION HEADING Slide Title. Arial Bold, 32pt Column Title Column Title Column Title Column Title Arial Bd 15pt Row Title Data. Arial 13pt Arial Bd 15pt Row Title Row Title Row Title Row Title Row Title 41
  • 42. SECTION HEADING Slide Title. Arial Bold, 32pt Column Title Column Title Column Title Column Title Arial Bd 13pt Row Title Data. Arial 11pt Arial Bd 13pt Row Title • First level bullet. Arial bold, 22pt – Second level bullet. Arial, 20pt • Third level bullet. Arial, 18pt – Fourth level bullet. Arial, 16pt > Fifth level bullet. Arial, 14pt 42
  • 43. SECTION HEADING Slide Title. Arial Bold, 32pt Column • First level bullet. Arial Title Column Arial Bd Title bold, 22pt 13pt – Second level bullet. Row Title Arial Bd Data. Arial Arial, 20pt 11pt 13pt • Third level bullet. Arial, 18pt Row Title – Fourth level bullet. Arial, 16pt > Fifth level bullet. Arial, 14pt Row Title Row Title Row Title 43
  • 44. SECTION HEADING Slide Title. Arial Bold, 32pt • First level bullet. Arial bold, 22pt – Second level bullet. Arial, 20pt • Third level bullet. Arial, 18pt – Fourth level bullet. Arial, 16pt > Fifth level bullet. Arial, 14pt 44
  • 45. SECTION HEADING Slide Title. Arial Bold, 32pt • First level bullet. Arial bold, 22pt – Second level bullet. Arial, 20pt • Third level bullet. Arial, 18pt – Fourth level bullet. Arial, 16pt > Fifth level bullet. Arial, 14pt 45
  • 46. SECTION HEADING Slide Title. Arial Bold, 32pt • First level bullet. Arial bold, 22pt – Second level bullet. Arial, 20pt • Third level bullet. Arial, 18pt – Fourth level bullet. Arial, 16pt > Fifth level bullet. Arial, 14pt 46
  • 47. SECTION HEADING Slide Title. Arial Bold, 32pt • First level bullet. Arial bold, 22pt – Second level bullet. Arial, 20pt • Third level bullet. Arial, 18pt – Fourth level bullet. Arial, 16pt > Fifth level bullet. Arial, 14pt 47