SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 1
Física
Professor: Wilson Pacheco
3º Ano
1
RESISTORES ELÉTRICOS
Resistência Elétrica
A experiência mostra que dois condutores A e B quaisquer, de mesmo
comprimento, mesma espessura, mas de materiais diferentes, quando
submetidos à mesma tensão (V) são percorridos por correntes de
diferentes intensidades iA e iB, respectivamente.
Observa-se que condutores percorridos por correntes elétricas de
menor intensidade oferecem maior dificuldade ou resistência ao
movimento dos portadores de carga elétrica, enquanto aqueles
percorridos por correntes elétricas de maior intensidade oferecem
menor resistência.
Portanto, o significado físico da resistência de um condutor, pode ser
resumido assim: a resistência elétrica de um condutor representa a
oposição que ele oferece à passagem da corrente por ele.
Primeira Lei de Ohm
Aplicando uma ddp (V) nos terminais de um resistor, sabemos que ele
é percorrido por uma corrente elétrica i. Georg Simon Ohm (1789-
1854) demonstrou, experimentalmente, que, mantida a temperatura
constante, o quociente da ddp aplicada pela respectiva intensidade de
corrente elétrica resultava em uma constante característica do resistor.
RiVR
i
V
Rtecons
i
V
i
V
i
V

 tan...
2
2
1
1
Representação de um resistor:
Essa expressão é conhecida como Primeira Lei de Ohm, na qual a
constante de proporcionalidade, característica do resistor, é justamente
a resistência elétrica R.
Um resistor ôhmico, portanto, é aquele que obedece à seguinte curva
característica:
No SI a unidade de medida da resistência elétrica é o ohm )( .
Sendo
i
V
R  ., temos  1
1
1
A
V
R .(ohm).
Segunda Lei de Ohm – Resistividade
A resistividade é uma grandeza característica do material de que é feito
o resistor e depende também da temperatura alcançada por ele. Tendo
um resistor em forma de fio, Ohm verificou experimentalmente que sua
resistência elétrica R é diretamente proporcional ao seu comprimento
l e inversamente proporcional à área A de uma secção transversal
dele:
A
l
R  ..
Essa expressão representa a Segunda
Lei de Ohm, em que  .(rô) é a
constante de proporcionalidade
denominada resistividade, grandeza
que depende do material e da
temperatura alcançada pelo resistor. No
SI a unidade de resistividade é o ohm.m
Variação da resistividade com a temperatura
A resistividade de um material modifica-se com a temperatura que ele
alcança. Com a ampliação da temperatura, verifica-se uma
intensificação na agitação das partículas do resistor. Isso faz com que
os elétrons livres da corrente tenham um número maior de colisões,
ocasionando um aumento na resistividade.
Sendo 0 a resistividade do resistor na temperatura 0 .(ambiente),
sua intensidade na temperatura  (de até 400ºC) é expressa por:
)(1[ 00   .em que  .é uma constante denominada
coeficiente de temperatura, cuja unidade é ºC-1
, que depende da natura
do material.
Efeito Joule – Potência Dissipada
Quando um resistor é aquecido devido à passagem da corrente
elétrica, diz-se que ocorre o efeito Joule. Em dado intervalo de tempo,
a energia elétrica que o resistor consome é dissipada na forma de
calor. Então, a potência elétrica consumida é igual à potência elétrica
dissipada, isto é: Pot = V.i, como V = R.i, temos que Pot = (R.i).i, logo:
Pot = R.i2
.
Sendo
R
V
i  ,
2
... RVPot
R
V
VPotiVPot  .
Associação de Resistores
Ás vezes, é necessário associarmos resistores para termos uma
configuração adequada a um determinado circuito. Existem dois tipos
básicos de associação de resistores: associação em Série e
associação em paralelo. Podem ainda serem associados de forma
mista.
O que pretendemos aqui é relacionar os resistores associados a um
que seja equivalente à associação, isto é, tirando-se os resistores
associados e substituindo, por um equivalente, o circuito não sofrerá
modificações em sua potência, intensidade total de corrente e diferença
de potencial no circuito.
Associação de Resistores em Série
Vários resistores estão associados em série quando são ligados um
em seguida do outro, de modo a serem percorridos pela mesma
corrente.
Nesse tipo de associação, verifica-se que a ddp total é a soma das
ddps parciais devidas à cada resistor: V = V1 + V2 + V3 + ...+ Vn.
Na associação emsérie de resistores, a resistência equivalente é igual
à soma das resistências associadas: REQ = R1 + R2 + R3 + ... + Rn
Quando n resistores iguais, de resistência R cada, estiverem
associados em série, a resistência equivalente será: REQ = n.R
Associação de Resistes em Paralelo
Vários resistores estão associados em paralelo quando são ligados
pelos terminais, de modo a ficarem submetidos à mesma ddp.
A intensidade de corrente elétrica i do circuito principal divide-se nos
resistores associados, em valores i1, i2 e i3, sendo i = i1+ i2 + i3.
Portanto, nesse tipo de associação a intensidade de corrente da
associação é igual a soma das intensidades das corrente nos
resistores associados.
A resistência equivalente é dada por:
321
1111
RRRReq
 .
No caso de dois resistores associados em série:
21
21.
RR
RR
Req

 .
No caso de n resistores iguais, de resistência R:
n
R
Req  .

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Física - Leis de Ohm e Resistores
Física - Leis de Ohm e ResistoresFísica - Leis de Ohm e Resistores
Física - Leis de Ohm e Resistores
Carson Souza
 
Associação de resistores
Associação de resistoresAssociação de resistores
Associação de resistores
Marcelo Arcanjo
 
Exercícios de física eletricidade - 1º bim2014
Exercícios de física   eletricidade - 1º bim2014Exercícios de física   eletricidade - 1º bim2014
Exercícios de física eletricidade - 1º bim2014
Paulo Cezar Rangel de Lima
 
1293122060 aula02
1293122060 aula021293122060 aula02
1293122060 aula02
Pelo Siro
 

Was ist angesagt? (19)

Resistores
ResistoresResistores
Resistores
 
Leis de ohm
Leis de ohmLeis de ohm
Leis de ohm
 
Estudo dos resistores
Estudo dos resistoresEstudo dos resistores
Estudo dos resistores
 
Resistores parte 4
Resistores parte 4Resistores parte 4
Resistores parte 4
 
1278
12781278
1278
 
Lei de ohm
Lei de ohmLei de ohm
Lei de ohm
 
Primeira lei de ohm
Primeira lei de ohmPrimeira lei de ohm
Primeira lei de ohm
 
Leis de ohm
Leis de ohmLeis de ohm
Leis de ohm
 
"Somos Físicos" Leis de Ohm
"Somos Físicos" Leis de Ohm"Somos Físicos" Leis de Ohm
"Somos Físicos" Leis de Ohm
 
Resistores parte 6
Resistores parte 6Resistores parte 6
Resistores parte 6
 
Resistores parte 3
Resistores parte 3Resistores parte 3
Resistores parte 3
 
PRIMEIRA LEI DE OHM
PRIMEIRA LEI DE OHMPRIMEIRA LEI DE OHM
PRIMEIRA LEI DE OHM
 
Resistores capacitores
Resistores   capacitoresResistores   capacitores
Resistores capacitores
 
Física - Leis de Ohm e Resistores
Física - Leis de Ohm e ResistoresFísica - Leis de Ohm e Resistores
Física - Leis de Ohm e Resistores
 
Associação de resistores
Associação de resistoresAssociação de resistores
Associação de resistores
 
5) lei de ohm
5) lei de ohm5) lei de ohm
5) lei de ohm
 
Exercícios de física eletricidade - 1º bim2014
Exercícios de física   eletricidade - 1º bim2014Exercícios de física   eletricidade - 1º bim2014
Exercícios de física eletricidade - 1º bim2014
 
1293122060 aula02
1293122060 aula021293122060 aula02
1293122060 aula02
 
Aula 4 - Associacao de resistores.pptx
Aula 4 - Associacao de resistores.pptxAula 4 - Associacao de resistores.pptx
Aula 4 - Associacao de resistores.pptx
 

Andere mochten auch

Lista de classificados turma iii
Lista de classificados   turma iiiLista de classificados   turma iii
Lista de classificados turma iii
capacitacaoufcg
 
Fluxo de medicamentos da farmácia oncológica
Fluxo de medicamentos da farmácia oncológicaFluxo de medicamentos da farmácia oncológica
Fluxo de medicamentos da farmácia oncológica
Arquivo-FClinico
 
AMCHAM Foro de RRHH 2015
AMCHAM Foro de RRHH  2015AMCHAM Foro de RRHH  2015
AMCHAM Foro de RRHH 2015
Ana Lucia
 
A menina e seu primeiro pote de leite antonio e. b. pereira
A menina e seu primeiro pote de leite   antonio e. b. pereiraA menina e seu primeiro pote de leite   antonio e. b. pereira
A menina e seu primeiro pote de leite antonio e. b. pereira
Dário Reis
 
69 cipm materia prisao traficante nelson costa
69  cipm materia prisao traficante nelson costa69  cipm materia prisao traficante nelson costa
69 cipm materia prisao traficante nelson costa
Roberto Rabat Chame
 
Orientaciones tecnicas programa buenas practicas 2015 23 dic 2014
Orientaciones tecnicas programa buenas practicas 2015 23 dic 2014Orientaciones tecnicas programa buenas practicas 2015 23 dic 2014
Orientaciones tecnicas programa buenas practicas 2015 23 dic 2014
José Luis Contreras Muñoz
 

Andere mochten auch (20)

Ergonomía
Ergonomía Ergonomía
Ergonomía
 
entrada blog
entrada blogentrada blog
entrada blog
 
Ata 9 2000
Ata 9 2000Ata 9 2000
Ata 9 2000
 
Leituras: 17° Domingo do Tempo Comum - Ano A
Leituras: 17° Domingo do Tempo Comum - Ano ALeituras: 17° Domingo do Tempo Comum - Ano A
Leituras: 17° Domingo do Tempo Comum - Ano A
 
Lista de classificados turma iii
Lista de classificados   turma iiiLista de classificados   turma iii
Lista de classificados turma iii
 
Fluxo de medicamentos da farmácia oncológica
Fluxo de medicamentos da farmácia oncológicaFluxo de medicamentos da farmácia oncológica
Fluxo de medicamentos da farmácia oncológica
 
AMCHAM Foro de RRHH 2015
AMCHAM Foro de RRHH  2015AMCHAM Foro de RRHH  2015
AMCHAM Foro de RRHH 2015
 
Jornal hoje rede globo 29 07-14
Jornal hoje rede globo 29 07-14Jornal hoje rede globo 29 07-14
Jornal hoje rede globo 29 07-14
 
Impres
ImpresImpres
Impres
 
Portafolio de aprendiz
Portafolio de aprendizPortafolio de aprendiz
Portafolio de aprendiz
 
A menina e seu primeiro pote de leite antonio e. b. pereira
A menina e seu primeiro pote de leite   antonio e. b. pereiraA menina e seu primeiro pote de leite   antonio e. b. pereira
A menina e seu primeiro pote de leite antonio e. b. pereira
 
Basico 01
Basico 01Basico 01
Basico 01
 
O humor e seus limites.
O humor e seus limites.O humor e seus limites.
O humor e seus limites.
 
Marinha do brasil visitação
Marinha do brasil visitaçãoMarinha do brasil visitação
Marinha do brasil visitação
 
Clear tissue Silhouette Cameo 2
Clear tissue Silhouette Cameo 2Clear tissue Silhouette Cameo 2
Clear tissue Silhouette Cameo 2
 
Promoção da semana
 Promoção da semana Promoção da semana
Promoção da semana
 
69 cipm materia prisao traficante nelson costa
69  cipm materia prisao traficante nelson costa69  cipm materia prisao traficante nelson costa
69 cipm materia prisao traficante nelson costa
 
Horario 3º semestre
Horario   3º semestreHorario   3º semestre
Horario 3º semestre
 
Retificando - Edital de Atribuição PEB II
Retificando - Edital de Atribuição PEB IIRetificando - Edital de Atribuição PEB II
Retificando - Edital de Atribuição PEB II
 
Orientaciones tecnicas programa buenas practicas 2015 23 dic 2014
Orientaciones tecnicas programa buenas practicas 2015 23 dic 2014Orientaciones tecnicas programa buenas practicas 2015 23 dic 2014
Orientaciones tecnicas programa buenas practicas 2015 23 dic 2014
 

Ähnlich wie Resistores elétricos.

Corrente aula2
Corrente aula2Corrente aula2
Corrente aula2
ISJ
 
Corrente aula2
Corrente aula2Corrente aula2
Corrente aula2
ISJ
 
Associação de resistores - serie, paralelo e misto
Associação de resistores - serie, paralelo e mistoAssociação de resistores - serie, paralelo e misto
Associação de resistores - serie, paralelo e misto
RafaelRocha658505
 
Circuito elétrico
Circuito elétricoCircuito elétrico
Circuito elétrico
deigojsm
 
21 Leis de OHM e resistores
21 Leis de OHM e resistores21 Leis de OHM e resistores
21 Leis de OHM e resistores
Eletrons
 

Ähnlich wie Resistores elétricos. (20)

Corrente aula2
Corrente aula2Corrente aula2
Corrente aula2
 
Corrente aula2
Corrente aula2Corrente aula2
Corrente aula2
 
01 - Leis_básicas01.pdf
01 - Leis_básicas01.pdf01 - Leis_básicas01.pdf
01 - Leis_básicas01.pdf
 
www.TutoresNaWebCom.Br - Física - Eletrodinâmica
www.TutoresNaWebCom.Br - Física -  Eletrodinâmica www.TutoresNaWebCom.Br - Física -  Eletrodinâmica
www.TutoresNaWebCom.Br - Física - Eletrodinâmica
 
Associação de Resistores.pdf
Associação de Resistores.pdfAssociação de Resistores.pdf
Associação de Resistores.pdf
 
Apresentação Leis de Ohm.pptx
Apresentação Leis de Ohm.pptxApresentação Leis de Ohm.pptx
Apresentação Leis de Ohm.pptx
 
Associação de resistores - serie, paralelo e misto
Associação de resistores - serie, paralelo e mistoAssociação de resistores - serie, paralelo e misto
Associação de resistores - serie, paralelo e misto
 
Aula 01 - Tensão Corrente Resistência.pptx
Aula 01 - Tensão Corrente Resistência.pptxAula 01 - Tensão Corrente Resistência.pptx
Aula 01 - Tensão Corrente Resistência.pptx
 
Aula - Corrente e Resistência - Carlos Alexandre.pptx
Aula - Corrente e Resistência - Carlos Alexandre.pptxAula - Corrente e Resistência - Carlos Alexandre.pptx
Aula - Corrente e Resistência - Carlos Alexandre.pptx
 
www.aulasdefisicaapoio.com - Física - Eletrodinâmica
www.aulasdefisicaapoio.com - Física -  Eletrodinâmica www.aulasdefisicaapoio.com - Física -  Eletrodinâmica
www.aulasdefisicaapoio.com - Física - Eletrodinâmica
 
Associação de resistores
Associação de resistoresAssociação de resistores
Associação de resistores
 
Eletrodinâmica
EletrodinâmicaEletrodinâmica
Eletrodinâmica
 
Unidade iv física 13
Unidade iv física 13Unidade iv física 13
Unidade iv física 13
 
Leis de Ohm
Leis de OhmLeis de Ohm
Leis de Ohm
 
Física 3º ano ensino médio associação de resistores
Física 3º ano ensino médio   associação de resistoresFísica 3º ano ensino médio   associação de resistores
Física 3º ano ensino médio associação de resistores
 
Circuito elétrico
Circuito elétricoCircuito elétrico
Circuito elétrico
 
34-3a_serie_fisica_2021_Corrente elétrica-pot elét1.pptx
34-3a_serie_fisica_2021_Corrente elétrica-pot elét1.pptx34-3a_serie_fisica_2021_Corrente elétrica-pot elét1.pptx
34-3a_serie_fisica_2021_Corrente elétrica-pot elét1.pptx
 
21 Leis de OHM e resistores
21 Leis de OHM e resistores21 Leis de OHM e resistores
21 Leis de OHM e resistores
 
Circuitos eletricos 1 - Circuitos Elétricos em Corrente Contínua
Circuitos eletricos 1 - Circuitos Elétricos em Corrente ContínuaCircuitos eletricos 1 - Circuitos Elétricos em Corrente Contínua
Circuitos eletricos 1 - Circuitos Elétricos em Corrente Contínua
 
Circuitos eletricos 1
Circuitos eletricos 1 Circuitos eletricos 1
Circuitos eletricos 1
 

Mehr von Ajudar Pessoas

Mehr von Ajudar Pessoas (20)

Tabela f 95% unilateral
Tabela f 95% unilateralTabela f 95% unilateral
Tabela f 95% unilateral
 
Tabela f 95% bilateral
Tabela f 95% bilateralTabela f 95% bilateral
Tabela f 95% bilateral
 
Educação e Capitalismo uma Certa Economia Política
Educação e Capitalismo uma Certa Economia PolíticaEducação e Capitalismo uma Certa Economia Política
Educação e Capitalismo uma Certa Economia Política
 
Posicionamento Filosofico e Base de Aprendizagem
Posicionamento Filosofico e Base de AprendizagemPosicionamento Filosofico e Base de Aprendizagem
Posicionamento Filosofico e Base de Aprendizagem
 
Evolucao historica da avaliacao em geracões
Evolucao historica da avaliacao em geracõesEvolucao historica da avaliacao em geracões
Evolucao historica da avaliacao em geracões
 
Exercícios do Teorema de Pitágoras
Exercícios do Teorema de PitágorasExercícios do Teorema de Pitágoras
Exercícios do Teorema de Pitágoras
 
Matriz Curricular : Licenciatura em Química IFPE 2015
Matriz Curricular : Licenciatura em Química IFPE 2015Matriz Curricular : Licenciatura em Química IFPE 2015
Matriz Curricular : Licenciatura em Química IFPE 2015
 
Funções Orgânicas Nitrogenadas.
Funções Orgânicas Nitrogenadas.Funções Orgânicas Nitrogenadas.
Funções Orgânicas Nitrogenadas.
 
Correção da prova de física ifpe 2015 parte 1.
Correção da prova de física ifpe 2015 parte 1.Correção da prova de física ifpe 2015 parte 1.
Correção da prova de física ifpe 2015 parte 1.
 
formulas de fisica
formulas de fisicaformulas de fisica
formulas de fisica
 
Biologia.
Biologia.Biologia.
Biologia.
 
Saude pública.
Saude pública.Saude pública.
Saude pública.
 
Exerc carboidratos.
Exerc   carboidratos.Exerc   carboidratos.
Exerc carboidratos.
 
Biologia compostos organicos_exercícios.
Biologia compostos organicos_exercícios.Biologia compostos organicos_exercícios.
Biologia compostos organicos_exercícios.
 
Concordância.
Concordância.Concordância.
Concordância.
 
.Biologia.
.Biologia..Biologia.
.Biologia.
 
Proteínas funções.
Proteínas        funções.Proteínas        funções.
Proteínas funções.
 
Avaliação diagnóstica de matemática.
Avaliação diagnóstica de matemática.Avaliação diagnóstica de matemática.
Avaliação diagnóstica de matemática.
 
Aulão prevupe história.
Aulão prevupe   história.Aulão prevupe   história.
Aulão prevupe história.
 
Aulão prevupe geografia.
Aulão prevupe   geografia.Aulão prevupe   geografia.
Aulão prevupe geografia.
 

Kürzlich hochgeladen

GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
RavenaSales1
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
LeloIurk1
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
LeloIurk1
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
LeloIurk1
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médio
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 

Resistores elétricos.

  • 1. Física Professor: Wilson Pacheco 3º Ano 1 RESISTORES ELÉTRICOS Resistência Elétrica A experiência mostra que dois condutores A e B quaisquer, de mesmo comprimento, mesma espessura, mas de materiais diferentes, quando submetidos à mesma tensão (V) são percorridos por correntes de diferentes intensidades iA e iB, respectivamente. Observa-se que condutores percorridos por correntes elétricas de menor intensidade oferecem maior dificuldade ou resistência ao movimento dos portadores de carga elétrica, enquanto aqueles percorridos por correntes elétricas de maior intensidade oferecem menor resistência. Portanto, o significado físico da resistência de um condutor, pode ser resumido assim: a resistência elétrica de um condutor representa a oposição que ele oferece à passagem da corrente por ele. Primeira Lei de Ohm Aplicando uma ddp (V) nos terminais de um resistor, sabemos que ele é percorrido por uma corrente elétrica i. Georg Simon Ohm (1789- 1854) demonstrou, experimentalmente, que, mantida a temperatura constante, o quociente da ddp aplicada pela respectiva intensidade de corrente elétrica resultava em uma constante característica do resistor. RiVR i V Rtecons i V i V i V   tan... 2 2 1 1 Representação de um resistor: Essa expressão é conhecida como Primeira Lei de Ohm, na qual a constante de proporcionalidade, característica do resistor, é justamente a resistência elétrica R. Um resistor ôhmico, portanto, é aquele que obedece à seguinte curva característica: No SI a unidade de medida da resistência elétrica é o ohm )( . Sendo i V R  ., temos  1 1 1 A V R .(ohm). Segunda Lei de Ohm – Resistividade A resistividade é uma grandeza característica do material de que é feito o resistor e depende também da temperatura alcançada por ele. Tendo um resistor em forma de fio, Ohm verificou experimentalmente que sua resistência elétrica R é diretamente proporcional ao seu comprimento l e inversamente proporcional à área A de uma secção transversal dele: A l R  .. Essa expressão representa a Segunda Lei de Ohm, em que  .(rô) é a constante de proporcionalidade denominada resistividade, grandeza que depende do material e da temperatura alcançada pelo resistor. No SI a unidade de resistividade é o ohm.m Variação da resistividade com a temperatura A resistividade de um material modifica-se com a temperatura que ele alcança. Com a ampliação da temperatura, verifica-se uma intensificação na agitação das partículas do resistor. Isso faz com que os elétrons livres da corrente tenham um número maior de colisões, ocasionando um aumento na resistividade. Sendo 0 a resistividade do resistor na temperatura 0 .(ambiente), sua intensidade na temperatura  (de até 400ºC) é expressa por: )(1[ 00   .em que  .é uma constante denominada coeficiente de temperatura, cuja unidade é ºC-1 , que depende da natura do material. Efeito Joule – Potência Dissipada Quando um resistor é aquecido devido à passagem da corrente elétrica, diz-se que ocorre o efeito Joule. Em dado intervalo de tempo, a energia elétrica que o resistor consome é dissipada na forma de calor. Então, a potência elétrica consumida é igual à potência elétrica dissipada, isto é: Pot = V.i, como V = R.i, temos que Pot = (R.i).i, logo: Pot = R.i2 . Sendo R V i  , 2 ... RVPot R V VPotiVPot  . Associação de Resistores Ás vezes, é necessário associarmos resistores para termos uma configuração adequada a um determinado circuito. Existem dois tipos básicos de associação de resistores: associação em Série e associação em paralelo. Podem ainda serem associados de forma mista. O que pretendemos aqui é relacionar os resistores associados a um que seja equivalente à associação, isto é, tirando-se os resistores associados e substituindo, por um equivalente, o circuito não sofrerá modificações em sua potência, intensidade total de corrente e diferença de potencial no circuito. Associação de Resistores em Série Vários resistores estão associados em série quando são ligados um em seguida do outro, de modo a serem percorridos pela mesma corrente. Nesse tipo de associação, verifica-se que a ddp total é a soma das ddps parciais devidas à cada resistor: V = V1 + V2 + V3 + ...+ Vn. Na associação emsérie de resistores, a resistência equivalente é igual à soma das resistências associadas: REQ = R1 + R2 + R3 + ... + Rn Quando n resistores iguais, de resistência R cada, estiverem associados em série, a resistência equivalente será: REQ = n.R Associação de Resistes em Paralelo Vários resistores estão associados em paralelo quando são ligados pelos terminais, de modo a ficarem submetidos à mesma ddp. A intensidade de corrente elétrica i do circuito principal divide-se nos resistores associados, em valores i1, i2 e i3, sendo i = i1+ i2 + i3. Portanto, nesse tipo de associação a intensidade de corrente da associação é igual a soma das intensidades das corrente nos resistores associados. A resistência equivalente é dada por: 321 1111 RRRReq  . No caso de dois resistores associados em série: 21 21. RR RR Req   . No caso de n resistores iguais, de resistência R: n R Req  .