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REALISMO
REALISMO
• Os efeitos da industrialização logo
repercutiram na sociedade: a exploração
do trabalho humano (as péssimas condições
de vida e trabalho dos operários das
fábricas) e o anseio por lucros por parte da
burguesia industrial justificaram o surgimento
de vários movimentos e teorias sociais
pregando a construção de uma sociedade
mais livre, democrática e justa.
Fábrica têxtil do século XIX. A exploração da força de trabalho de
mulheres e crianças era algo “comum”.
REALISMO
• O realismo está conectado a um momento
em que nascem as primeiras lutas sociais
contra o imperialismo capitalista. Muitos
artistas se preocuparam em reagir contra as
excentricidades do romantismo e suas
idealizações amorosas, seu patriotismo
conservador. O realismo ironiza a beleza
ideal e propõe a uma beleza real e
objetiva.
CARACTERÍSTICAS
• Oposição ao subjetivismo;
• Cientificismo - inspiração na razão e na
ciência;
• Abordagem de temas sociais;
• Tratamento objetivo da realidade do ser
humano;
• Necessidade de retratar a natureza
como ela é e não de forma idealizada;
• Forte caráter ideológico: político e de
denúncia dos problemas sociais.
REALISMO
• Durante a primeira metade do século
XIX, enquanto se dava o embate entre
neoclassicismo e romantismo, o realismo
surge como uma nova força, que iria
dominar a arte na segunda metade do
século.
PINTURA REALISTA
• O Realismo fez sempre parte da arte
ocidental. Durante a Renascença, os artistas
superaram todas as limitações técnicas para
representar com fidelidade a natureza.
Mas, no Realismo, os artistas modificaram os
temas e insistiam na imitação precisa das
percepções visuais sem alteração. Os artistas
foram buscar no seu mundo
cotidiano, moderno, as principais
temáticas, deixando de lado deuses, deusas
e heróis da antiguidade. Camponeses e a
classe trabalhadora urbana passaram a
dominar as telas dos realistas.
O Homem com a Enxada , obra de Jean - François Millet.
Mercado na Normandia, 1848 - Théodore Rousseau.
PINTURA REALISTA
• Pintura social;
• O artista utiliza todo o conhecimento sobre perspectiva para
criar a ilusão de espaço, como também a perspectiva
aérea, dando uma nova visão da paisagem ou da cena
(vista superior aérea).
• Os volumes são muito bem representados, devido à
gradação de cor, de luz e sombra.
• Há preocupação de representar a textura, a aparência real
do objeto (a textura da pele, dos tecidos, da parede, etc.).
• O desenho e a técnica para representar o corpo humano são
perfeitas.
• Voltados para o desejo de representar a realidade tal e qual
ela se apresenta e voltados para temáticas de ordem social e
política, os realistas pintam em geral trabalhadores, cenas do
cotidiano e da modernidade.
PINTURA REALISTA
• O pai do movimento realista foi Gustave Courbet
( 1819 - 77 ). Ele insistiu que "a pintura é
essencialmente uma arte concreta e tem de ser
aplicada às coisas reais e existentes". Nunca
antes tinha sido realizado em tamanho épico -
reservado somente para obras históricas
grandiosas - uma pintura sobre gente comum (
"Enterro em Ornams ). Defendia em altos brados
a classe trabalhadora e foi preso por seis meses
por danificar um monumento napoleônico.
Detestava a teatralidade da arte acadêmica.
Gustave Courbet - Mulheres Peneirando o Trigo" de 1855.
Gustave Courbet – Os quebradores de pedras, 1849.
Auto-retrato - Gustave Courbet, 1844-1845.
PINTURA REALISTA
• Jean- François Milllet ( 1814 - 1875 ) está
sempre associado a retratos de trabalhadores
rurais arando, semeando e colhendo. Nascido
de uma família camponesa, disse uma vez que
desejava "fazer com que o trivial servisse para
exprimir o sublime". Antes dele, os
camponeses eram invariavelmente retratados
como estúpidos. Millet lhes deu uma
dignidade resoluta.
Jean- François Milllet - O homem com uma enxada. 1860 - 1862
Jean-François Millet – Angelus, 1859.
A fiadeira - Jean-François Millet.
PINTURA REALISTA
• INOVAÇÕES DE DAUMIER ( 1808 - 1879 ).
Em Honoré Daumier vamos buscar as inovações
relativas à cor e à luz. Já despreocupado em
representar exatamente a realidade do
objeto, Daumier se preocupa em trazer à pintura
uma atmosfera irreal. Há sempre um espaço
aéreo luminoso, mas é como uma foto
desfocada, sem contornos nítidos. A
isto, chamaremos de perspectiva aérea; quanto
mais distante do observador, os detalhes dos
objetos perdem a nitidez.
Honoré Dumier - A lavadeira.
Daumier - Os jogadores de xadrez, 1863.
PINTURA REALISTA
• INOVAÇÕES DE DAUMIER ( 1808 - 1879 ).
A atmosfera criada pela luz retira a sensação de
volume dos corpos. As pinceladas são bem visíveis e
Daumier renuncia à ilusão da matéria, isto é, das
pessoas. A textura do tecido não existe mais. Existe
apenas a textura da própria pincelada. A cor deixa de
ser a cor real. Ele se utiliza de claro-escuro. Há falta
de sensação de espaço, de volume, matéria e cor, mas
principalmente falta o desenho. Precisamos aprender
a compreender o que o pintor quer demonstrar
quando deforma.
Honoré Dumier - Dom Quixote e
Sancho Pança.
Daumier – Dom Quixote.
ESCULTURA REALISTA
• A escultura realista não se preocupou
com a idealização da realidade, ao
contrário, procurou recriar os seres tais
como eles são. Além disso, os
escultores preferiram os temas
contemporâneos, assumindo muitas
vezes uma intenção política em suas
obras.
ESCULTURA REALISTA
• Dentre os escultores do período realista, o que mais
se destaca é Auguste Rodin (1840-1917), cuja
produção desperta severas polêmicas. Já seu primeiro
trabalho importante, A Idade do
Bronze (1877), causou uma grande discussão
motivada pelo seu intenso realismo. Alguns críticos
chegaram a acusar o artista de tê-lo feito a partir de
moldes tirados do próprio modelo vivo. Mas é
com São João Batista Pregando (1878) que Rodin
revela sua característica fundamental: a fixação do
momento significativo de um gesto humano. Essa
mesma tentativa de surpreender o homem em suas
ações aparece em O Pensador, sua obra mais
conhecida.
A Idade do Bronze (1877)-
Rodin.
O pensador, em bronze, 1880 –
Rodin.
São João Batista Pregando –
Rodin, (1878).
O Beijo - Rodin, 1888 – 1889.
Os burgueses de Calais, Rodin, (1844-1886).
ARQUITETURA
Com a industrialização, grandes mudanças
ocorrem na paisagem urbana da Europa. As igrejas
e palácios construídos nos séculos anteriores com
requinte e luxo, são substituídos por
fábricas, armazéns, escolas, estações ferroviárias e
outras construções civis que atendam às
necessidades da classe operária e da burguesia
desse período. Os arquitetos e engenheiros
procuram responder adequadamente às novas
necessidades urbanas, utilizando materiais novos
surgidos a partir da Revolução Industrial, como o
ferro fundido e o concreto armado. As estruturas de
ferro passam a ficar mais aparentes, criando
formas imponentes como a Torre Eiffel, de 300
metros de altura, ou delicadas, como o Palácio de
Cristal.
Torre Eiffel, 1889.
Palácio de Cristal, Londres, 1851.

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Realismo

  • 2. REALISMO • Os efeitos da industrialização logo repercutiram na sociedade: a exploração do trabalho humano (as péssimas condições de vida e trabalho dos operários das fábricas) e o anseio por lucros por parte da burguesia industrial justificaram o surgimento de vários movimentos e teorias sociais pregando a construção de uma sociedade mais livre, democrática e justa.
  • 3. Fábrica têxtil do século XIX. A exploração da força de trabalho de mulheres e crianças era algo “comum”.
  • 4. REALISMO • O realismo está conectado a um momento em que nascem as primeiras lutas sociais contra o imperialismo capitalista. Muitos artistas se preocuparam em reagir contra as excentricidades do romantismo e suas idealizações amorosas, seu patriotismo conservador. O realismo ironiza a beleza ideal e propõe a uma beleza real e objetiva.
  • 5. CARACTERÍSTICAS • Oposição ao subjetivismo; • Cientificismo - inspiração na razão e na ciência; • Abordagem de temas sociais; • Tratamento objetivo da realidade do ser humano; • Necessidade de retratar a natureza como ela é e não de forma idealizada; • Forte caráter ideológico: político e de denúncia dos problemas sociais.
  • 6. REALISMO • Durante a primeira metade do século XIX, enquanto se dava o embate entre neoclassicismo e romantismo, o realismo surge como uma nova força, que iria dominar a arte na segunda metade do século.
  • 7. PINTURA REALISTA • O Realismo fez sempre parte da arte ocidental. Durante a Renascença, os artistas superaram todas as limitações técnicas para representar com fidelidade a natureza. Mas, no Realismo, os artistas modificaram os temas e insistiam na imitação precisa das percepções visuais sem alteração. Os artistas foram buscar no seu mundo cotidiano, moderno, as principais temáticas, deixando de lado deuses, deusas e heróis da antiguidade. Camponeses e a classe trabalhadora urbana passaram a dominar as telas dos realistas.
  • 8. O Homem com a Enxada , obra de Jean - François Millet.
  • 9. Mercado na Normandia, 1848 - Théodore Rousseau.
  • 10. PINTURA REALISTA • Pintura social; • O artista utiliza todo o conhecimento sobre perspectiva para criar a ilusão de espaço, como também a perspectiva aérea, dando uma nova visão da paisagem ou da cena (vista superior aérea). • Os volumes são muito bem representados, devido à gradação de cor, de luz e sombra. • Há preocupação de representar a textura, a aparência real do objeto (a textura da pele, dos tecidos, da parede, etc.). • O desenho e a técnica para representar o corpo humano são perfeitas. • Voltados para o desejo de representar a realidade tal e qual ela se apresenta e voltados para temáticas de ordem social e política, os realistas pintam em geral trabalhadores, cenas do cotidiano e da modernidade.
  • 11. PINTURA REALISTA • O pai do movimento realista foi Gustave Courbet ( 1819 - 77 ). Ele insistiu que "a pintura é essencialmente uma arte concreta e tem de ser aplicada às coisas reais e existentes". Nunca antes tinha sido realizado em tamanho épico - reservado somente para obras históricas grandiosas - uma pintura sobre gente comum ( "Enterro em Ornams ). Defendia em altos brados a classe trabalhadora e foi preso por seis meses por danificar um monumento napoleônico. Detestava a teatralidade da arte acadêmica.
  • 12. Gustave Courbet - Mulheres Peneirando o Trigo" de 1855.
  • 13. Gustave Courbet – Os quebradores de pedras, 1849.
  • 14. Auto-retrato - Gustave Courbet, 1844-1845.
  • 15. PINTURA REALISTA • Jean- François Milllet ( 1814 - 1875 ) está sempre associado a retratos de trabalhadores rurais arando, semeando e colhendo. Nascido de uma família camponesa, disse uma vez que desejava "fazer com que o trivial servisse para exprimir o sublime". Antes dele, os camponeses eram invariavelmente retratados como estúpidos. Millet lhes deu uma dignidade resoluta.
  • 16. Jean- François Milllet - O homem com uma enxada. 1860 - 1862
  • 17. Jean-François Millet – Angelus, 1859.
  • 18. A fiadeira - Jean-François Millet.
  • 19. PINTURA REALISTA • INOVAÇÕES DE DAUMIER ( 1808 - 1879 ). Em Honoré Daumier vamos buscar as inovações relativas à cor e à luz. Já despreocupado em representar exatamente a realidade do objeto, Daumier se preocupa em trazer à pintura uma atmosfera irreal. Há sempre um espaço aéreo luminoso, mas é como uma foto desfocada, sem contornos nítidos. A isto, chamaremos de perspectiva aérea; quanto mais distante do observador, os detalhes dos objetos perdem a nitidez.
  • 20. Honoré Dumier - A lavadeira.
  • 21. Daumier - Os jogadores de xadrez, 1863.
  • 22. PINTURA REALISTA • INOVAÇÕES DE DAUMIER ( 1808 - 1879 ). A atmosfera criada pela luz retira a sensação de volume dos corpos. As pinceladas são bem visíveis e Daumier renuncia à ilusão da matéria, isto é, das pessoas. A textura do tecido não existe mais. Existe apenas a textura da própria pincelada. A cor deixa de ser a cor real. Ele se utiliza de claro-escuro. Há falta de sensação de espaço, de volume, matéria e cor, mas principalmente falta o desenho. Precisamos aprender a compreender o que o pintor quer demonstrar quando deforma.
  • 23. Honoré Dumier - Dom Quixote e Sancho Pança.
  • 24. Daumier – Dom Quixote.
  • 25. ESCULTURA REALISTA • A escultura realista não se preocupou com a idealização da realidade, ao contrário, procurou recriar os seres tais como eles são. Além disso, os escultores preferiram os temas contemporâneos, assumindo muitas vezes uma intenção política em suas obras.
  • 26. ESCULTURA REALISTA • Dentre os escultores do período realista, o que mais se destaca é Auguste Rodin (1840-1917), cuja produção desperta severas polêmicas. Já seu primeiro trabalho importante, A Idade do Bronze (1877), causou uma grande discussão motivada pelo seu intenso realismo. Alguns críticos chegaram a acusar o artista de tê-lo feito a partir de moldes tirados do próprio modelo vivo. Mas é com São João Batista Pregando (1878) que Rodin revela sua característica fundamental: a fixação do momento significativo de um gesto humano. Essa mesma tentativa de surpreender o homem em suas ações aparece em O Pensador, sua obra mais conhecida.
  • 27. A Idade do Bronze (1877)- Rodin.
  • 28. O pensador, em bronze, 1880 – Rodin.
  • 29. São João Batista Pregando – Rodin, (1878).
  • 30. O Beijo - Rodin, 1888 – 1889.
  • 31. Os burgueses de Calais, Rodin, (1844-1886).
  • 32. ARQUITETURA Com a industrialização, grandes mudanças ocorrem na paisagem urbana da Europa. As igrejas e palácios construídos nos séculos anteriores com requinte e luxo, são substituídos por fábricas, armazéns, escolas, estações ferroviárias e outras construções civis que atendam às necessidades da classe operária e da burguesia desse período. Os arquitetos e engenheiros procuram responder adequadamente às novas necessidades urbanas, utilizando materiais novos surgidos a partir da Revolução Industrial, como o ferro fundido e o concreto armado. As estruturas de ferro passam a ficar mais aparentes, criando formas imponentes como a Torre Eiffel, de 300 metros de altura, ou delicadas, como o Palácio de Cristal.
  • 34. Palácio de Cristal, Londres, 1851.