1. ARTE GREGA
• O surgimento da civilização grega abrange mais ou
menos quatrocentos anos, de 1100 a.C. até 700 a.C.
Observando o recortado território grego, percebemos
a presença marcante do mar e das montanhas. Essas
barreiras naturais podem ter dificultado a formação
de um único Estado grego. Prevaleceu, na
administração política grega, a formação de Cidades-
estados, ou seja, cidades (polis) que, apesar de
incluírem área rural e urbana, funcionavam como
verdadeiros Estados independentes. Dentre as
Cidades-estados podemos citar Messênia, Corinto,
Tebas, Megara, Erétria, Argos, Olímpia, Esparta e
Atenas.
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3. ARTE GREGA
A história da Grécia Antiga é longa e
complexa, por isso, para facilitar sua
compreensão, os historiadores a dividiram em
3 períodos:
• Arcaico;
• Clássico;
• Helenístico.
4. ARTE GREGA
• O período Arcaico marca o enriquecimento das
Cidades-estados e a expansão da civilização
grega por diversas regiões do litoral
mediterrâneo e do Mar Negro.
• O período Clássico é marcado pelo esplendor da
cultura grega no mundo antigo. Apesar de ter
elaborado o primeiro modelo de democracia, a
sociedade grega era escravista, o trabalho
produtivo era considerado desprezível pelo
homem livre.
5. ARTE GREGA
• No final do século V a. C., com a tomada de
poder de Alexandre, começa o período
helenístico, acarretando diversas mudanças
nas estruturas social e política e, também, na
produção artística da época.
6. ARTE GREGA:
PINTURA
• PERÍODO ARCAICO
A partir de 800 a.C., concomitantemente ao
crescimento das cidades e à expansão
territorial, percebe-se uma dedicação especial à
produção arquitetônica, pictórica e escultórica. No
que diz respeito à pintura, esse período
testemunhou o desenvolvimento de um estilo
chamado “geométrico” (apresentava um tipo de
decoração abstrata onde continha
triângulos, formas xadrez e círculos concêntricos)
que aparenta ser o estilo pictórico mais antigo na
produção visual grega.
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ARTE GREGA:
• É possível observar ricos exemplos de pinturas nas
tigelas, nos vasos e nos recipientes de formas
variadas que eram utilizados no dia-a-dia, no
comércio e nos rituais, sugerindo que, para os gregos,
o objeto podia exercer diferentes funções
simultaneamente. Além de conter vinho, azeite e
outros tipos de mantimentos, as cerâmicas tornavam-
se os suportes da produção visual da época,
fundamentando, visualmente, histórias, lendas e
mitos; construindo e enriquecendo, de maneira
“concreta”, a cultura visual pertencente a esse preciso
período histórico.
9. ARTE GREGA:
• O geometrismo, que predominava
largamente nas pinturas, deu espaço a um
tipo de representação mais fiel ao modelo
“real”, revelando um maior movimento, mais
riqueza de detalhes e uma predileção pela
retratação da figura humana que era
pintada, assim como todas as figuras da
“cena”, de preto, destacando-
se, nitidamente, do fundo de argila
ferruginoso.
13. ARTE GREGA:
• PERÍODO CLÁSSICO:
Os primeiros vasos de figuras vermelhas foram
elaborados na segunda metade do Século VI
a.C. parecendo quase um “negativo” das
pinturas com figuras negras. As formas
humanas, animais e de objetos de cor vermelha
destacavam-se do fundo preto que era pintado
em volta das figuras.
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15. ARTE GREGA:
PINTURA
• Utilizando essa nova técnica, os pintores não
apenas obtinham o escorço das figuras, mas
também representavam profundidade de
espaço e características psicológicas em seus
modelos. A representação das figuras
adquiriu uma configuração dinâmica, mais
articulada e complexa, propondo temas
mitológicos, bélicos, mas também de clara
conotação intimista.
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17. ARTE GREGA:
PINTURA
• PERÍODO HELENÍSTICO:
A cultura helenística prevaleceu no Mediterrâneo até
bem depois de o império romano tornar-se a potência
dominante. Após a morte de Alexandre, seu Império foi
dividido entre seus generais, que instauraram uma série
de Estados independentes, onde prevaleceu um tipo de
cultura cosmopolita, fruto da miscigenação entre
oriente e ocidente. Nesse contexto, desenvolveu-se um
amor à “arte pela arte”, onde a influência oriental
estimulou a produção de um tipo de arte mais
decorativa e suntuosa e onde os elementos religiosos
passaram em segundo plano.
18. ARTE GREGA:
PINTURA
Desenvolveram, nesse período, pinturas de jardins
(primeiras paisagens), de naturezas
mortas, retratos e cenas da vida cotidiana. graças à
“popularidade” da arte, encontravam-se pinturas
não somente nos palácios, mas também nas
barbearias e nas sapatarias. Os artistas dessa
época tinham uma forte preocupação em
retratar, de maneira extremamente fiel, o mundo
real, tendendo a descrever cenas dramáticas e
violentas, tornando o contato visual, por parte do
público, impactante.
19. A Batalha de Isso ou a Batalha de Alexandre contra os Persas
(80 a.C). Cópia romana encontrada em Pompeia em mosaico
de um pintura helenística. Museu de Nápoles.
20. O Rapto de Perséfone (340
a.C.) - Complexo funerário
de Filipe 2, Grécia.
21. ESCULTURA
A estatuária grega representa os mais altos
padrões já atingidos pelo Início. Na escultura, o
antropomorfismo - esculturas de formas
humanas - foi insuperável.
As estátuas adquiriram, além do equilíbrio e
perfeição das formas, o movimento.
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22. ESCULTURA
• No Período Arcaico os gregos começaram a esculpir, em mármores.
Primeiramente aparecem esculturas simétricas, em rigorosa posição
frontal, com o peso do corpo igualmente distribuído sobre as duas pernas.
Esse tipo de estátua é chamado Kouros.
No Período Clássico passou-se a procurar movimento nas estátuas, para
isto, se começou a usar o bronze que era mais resistente do que o
mármore, podendo fixar o movimento sem se quebrar. Surge o nu
feminino, pois no período arcaico, as figuras de mulher eram esculpidas
sempre vestidas.
Período Helenístico podemos observar o crescente naturalismo: os seres
humanos não eram representados apenas de acordo com a idade e a
personalidade, mas também segundo as emoções e o estado de espírito
de um momento. O grande desafio e a grande conquista da escultura do
período helenístico foi a representação não de uma figura apenas, mas de
grupos de figuras que mantivessem a sugestão de mobilidade e fossem
bonitos de todos os ângulos que pudessem ser observados
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26. ARQUITETURA
As edificações que despertaram maior interesse
são os templos. A característica mais evidente dos
templos gregos é a simetria entre o pórtico de
entrada e o dos fundos. O templo era construído
sobre uma base de três degraus. O degrau mais
elevado chamava-se estilóbata e sobre ele eram
erguidas as colunas. As colunas sustentavam um
entablamento horizontal formado por três partes:
a arquitrave, o friso e a cornija. As colunas e
entablamento eram construídos segundo os
modelos da ordem dórica, jônica e coríntia.
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29. ARQUITETURA
Ordem Dórica - era simples e maciça. O fuste da coluna era monolítico
e grosso. O capitel era uma almofada de pedra. Nascida do sentir do
povo grego, nela se expressa o pensamento. Sendo a mais antiga das
ordens arquitetônicas gregas, a ordem dórica, por sua simplicidade e
severidade, empresta uma idéia de solidez e imponência.
Ordem Jônica - representava a graça e o feminino. A coluna
apresentava fuste mais delgado e não se firmava diretamente sobre o
estilóbata, mas sobre uma base decorada. O capitel era formado por
duas espirais unidas por duas curvas. A ordem dórica traduz a forma
do Iníciom e a ordem jônica traduz a forma da mulher.
Ordem Coríntia - o capitel era formado com folhas de acanto e quatro
espirais simétricas, muito usado no lugar do capitel jônico, de um
modo a variar e enriquecer aquela ordem. Sugere luxo e ostentação.
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35. ARTE ROMANA
Na mesma época em que a sociedade grega
entrou em decadência, surgiu uma nova
potência no mar Mediterrâneo: Roma. A
península itálica fica ao sul do continente
europeu, tem um formato que parece uma
bota e está mergulhada no meio do mar
Mediterrâneo. Como os gregos, os romanos
construíram uma sociedade de base
escravista.
36. ARTE ROMANA
Donos de um enorme senso prático e grande
organização social e militar, os romanos
souberam absorver de seu contato com
diversos povos, principalmente dos
gregos, fortes elementos culturais que foram
difundidos em suas conquistas, por todo o
mundo antigo.
37. ARTE ROMANA
A cultura grega foi sem dúvida a mais
significativa influência sobre a formação da
cultura dos romanos, e foram eles os
responsáveis pela difusão de uma “arte que
inspirou vários movimentos artísticos da Idade
Moderna, incluindo o Renascimento. Por ser
considerada um modelo, essa arte – com seus
critérios e princípios – foi chamada de clássica, e
pela importância que teve, acabou
disseminando pelo mundo seu ideal de
beleza, que começou a ser considerado como
universal”.
38. ARTE ROMANA
• Fundadores do maior império de todos os
tempos, os romanos acrescentaram talentos
gerenciais: organização e eficiência. A arte
romana é menos idealizada e intelectual que
a arte grega; é mais secular e funcional.
39. ARTE ROMANA
• PINTURA:
A maioria dos exemplos de pinturas romanas é
encontrada em cidades como
Herculano, Pompéia (localizadas ao redor do
Vesúvio, no sul da Itália) e, naturalmente, em
Roma, atual capital da Itália. Além das
pinturas, os mosaicos fazem parte da produção
artística romana, que se espalhou, no decorrer
do tempo, pela bacia do mediterrâneo, da Síria e
da África do Norte até a península Ibérica.
41. ARTE ROMANA
A pintura romana é, por tradição, dividida em
quatro estilos sucessivos:
• Primeiro estilo ou estilo pompeiano
Imitações pintadas de fachadas de muro de
mármore colorido.
Eram, frequentemente, embelezadas com
relevos em gesso pintado, ou estuques, e
instauravam uma estreita relação com a
arquitetura (herança grega).
42. • Segundo estilo utilização da perspectiva, do trompe
l’oeil, na retratação de paisagens nas paredes das casas.
Terceiro estilo : a retratação das paisagens se torna cada
vez mais sofisticada e ornamental. A atenção voltou-se
para os detalhes que compunham cenas bucólicas.
Quarto estilo ou estilo Fantástico: Utilização de elementos
decorativos exóticos e originais pertencentes ao espaço
vivencial do cotidiano e ao espaço teatral. No século
XVI, essas decorações foram chamadas de “grotescas” e
empregadas largamente na pintura da Renascença.
43. • A pintura de retratos foi muito desenvolvida
na época romana, mas por causa do suporte
extremamente perecível (madeira), pouco
são os retratos que chegaram até nós.
Famosos são o de El-Fayyum (ou El-Faiyum),
uma série de retratos funerários que eram
colocados sobre o rosto do morto sepultado.
49. ARTE ROMANA
• ESCULTURA:
• Por serem realistas e práticos, suas esculturas
são uma representação fiel das pessoas e não
a de um ideal de beleza humana, como
fizeram os gregos. Mais realista que
idealista, com a invasão dos bárbaros as
preocupações com as artes diminuíram e
poucos monumentos foram realizados pelo
Estado.
50. ARTE ROMANA
A escultura começou a apresentar traços
particularmente característicos. O crescente naturalismo
influenciou não somente a representação da idade e da
personalidade do retratado, mas também das emoções
e do estado de espírito de um determinado momento.
Uma outra característica da escultura desse período foi
a representação, em forma humana, de conceitos e
sentimentos, como a paz, a vitória, o amor, a
liberdade, etc. Outra inovação se deu no surgimento do
nu feminino, já que, no período arcaico e clássico, as
figuras das mulheres eram retratadas sempre vestidas
51. ARTE ROMANA
• A produção escultórica romana tornou-se um
importante instrumento de manutenção do
poder vigente. A temática proposta revelava
a necessidade de traduzir e
enfatizar, plasticamente, a liderança de
generais e imperadores, sempre presentes
nas praças e nos edifícios públicos em forma
de bustos e estátuas.
55. ARTE ROMANA
ARQUITETURA:
As características gerais da arquitetura romana são:
• busca do útil imediato, senso de realismo;
• grandeza material, realçando a idéia de força;
• energia e sentimento;
• predomínio do caráter sobre a beleza;
• originais: urbanismo, vias de comunicação,
anfiteatro, termas.
56. ARTE ROMANA
• As construção eram de cinco espécies, de
acordo com as funções:
• Religião;
• Comércio e civismo;
• Higiene;
• Monumentos decorativos;
• Moradia