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Niterói
15/06 a 29/06/13
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DizDizO jornalO jornal
Jornal
Plural
Ano 04
Nº 85
1ª Quinzena
de Junho
de 2013
Edição Online para 480.000 leitores
Zona Sul, Oceânica e Centro de NiteróiZona Sul, Oceânica e Centro de NiteróiImpressos com distribuição gratuita:16.000 Exemplares
Edição Online para 480.000 leitores
Diretor:Responsável: Edgard Fonseca
Impressos com distribuição gratuita:16.000 Exemplares
D i r e t o r : R e s p o n s á v e l : E d g a r d F o n s e c a
Modelo:AnaKlivia*Hair:IaraEnnes*makup:BarbaraSerrano*Foto:JulioCerino
Os Males
da Fusão
Pág. 03
Niterói
15/06 a 29/06/13
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A artista plástica Julia Aumuller expõe "Sentimento Único"
na Glia (Rua Nilo Peçanha, 142 - Ingá ). O vernissage será
dia 06 de julho, sábado, às 18 horas.
2
Cultura
Paulo Roberto Cecchetti prcecchetti@ig.com.br
annaperet@gmail.com
DIZ pra mim... (que eu conto)
Anna Carolina Peret
Edição na internet para 480 mil leitores
A
doraria que meus dias, durante o
final de semana, tivessem tardes
infinitas. Ou, quem sabe, que os
cinemas tivessem sessões matinais... Seria
perfeito! O meu dia renderia mais e eu teria
a chance de assistir a diversos outros filmes.
Num período como este, em que os cine-
mas estão fervilhando de novidade, só com
muita matemática para conseguir encaixar
todos os horários e emendar sessões, uma
após a outra.
Aposto que eu não sou a única fã do diretor
M. Night Shyamalan. Ok, para quem não se
lembra, ele é o responsável por filmes como
“O Sexto Sentido”, “Sinais”, “A Vila” e “O
Último Mestre do Ar”. E chega aos cinemas
mais um título deste também roteirista in-
diano, que sempre arrasa em suas películas.
Desta vez, em “Depois da Terra” (“After
Earth”, no original) Shyamalan dirige pai e
filho, Will Smith (“MIB - Homens de Pre-
to” e “Eu Sou a Lenda”) e Jaden Smith (“O
Dia Em Que a Terra Parou” e “Karate Kid”),
numa aventura que tem como cenário ou-
tro planeta, uma vez que a Terra tornou-se
inabitável. Esta é a segunda vez que Will
e Jaden contracenam juntos no cinema. O
filme anterior foi o fantástico “À Procura da
Felicidade”. A dupla promete!
Independente do conjunto à que se perten-
ce, há uma programação um tanto quan-
Matemática
to divertida. A comediante Heloísa Périssé
(“De Pernas pro Ar” e “O Diário de Tati”)
chega aos cinemas com “Odeio o Dia dos
Namorados”, dando vida a uma mulher que
sempre privilegiou a carreira em detrimento
de sua vida amorosa. O filme é dirigido por
Roberto Santucci, que já tem no currícu-
lo filmes bem sucedidos como “Até que a
Sorte nos Separe” e a franquia “De Pernas
pro Ar”. Uma boa produção nacional, car-
regada de humor e com grandes chances de
emplacar uma boa bilheteria.
Quem gosta de ir ao cinema e aproveitar
para conhecer histórias verídicas, não pode
perder “Os Sabores do Palácio” (“Les Sa-
veurs du Palais”, no original). É a chance de
saber mais sobre Danièle Mazet-Delpeuch
(interpretada pela leve Catherine Frot, de
“Ao Lado da Pianista”) e entender como ela
se tornou a chef particular do ex-presidente
da França, François Mitterrand (represen-
tador pelo Jean d’Ormesson). O filme, po-
rém, talvez peque pelo excesso de imagens
apetitosas, com direito a verdadeiras aulas
de culinária, dadas por uma cozinheira cri-
teriosa e determinada em conseguir os in-
gredientes perfeitos para as suas receitas.
Tal preciosismo pode frustrar aqueles que
se interessam pelo cinema do que pela gas-
tronomia. De qualquer forma, só não reco-
mendo ir ao cinema com fome. É deliciosa-
mente torturante!
O diretor Baz Luhrmann também chega às
telinhas com um filme muito esperado. O
diretor australiano, que assinou produções
como “Australia”, “Moulin Rouge” e “Ro-
meo + Juliet”, estreia “O Grande Gatsby”
(no original), reunindo no elenco nomes
como Tobey Maguire, Leonardo DiCaprio
e Carey Mulligan. Trata-se de um elogiadís-
simo remake da versão de 1974, que tinha
como protagonistas Robert Redford e Mia
Farrow. Luhrmann não se preocupou em
contemporizar o roteiro. Os diálogos se
mantiveram, o que acaba deixando o filme
um pouco mais pesado. Contudo, o diretor
investe pesado na estética – marca registra-
da de todas as suas produções – e conse-
gue renovar uma história um tanto quanto
batida, conferindo, visualmente, ares do
novo século.
Com todos estes filmes e muitos outros, o
que vai faltar no final de semana vai ser ho-
rário - e, muito provavelmente, verba sufi-
ciente para todos os ingressos. De qualquer
forma, vale abolir a pipoca, dispensar o re-
frigerante, esquecer as guloseimas. O im-
portante é a sétima arte. E, em nome dela,
vale qualquer privação! Bons filmes!
- Os "Escritores ao ar Livro"
completa cinco anos de re-
sistência (2008-2013) e co-
memora com uma festa de
confraternização dia 23 de
junho, domingo, a partir das
10 horas, na Praça Getúlio
Vargas, em Icaraí. Imperdí-
vel!
- Dentro dessas comemorações, o escritor
Laércio Lopes promove o lançamento de “O
fim da feira & outras histórias”, dia 30 de
junho, domingo, a partir das 10 horas da
manhã. Vale conferir!
- XII Concurso Nacional PoeArt de Literatura tem inscri-
ções até 20 de junho de 2013. Maiores informações: Jean
Carlos Gomes (24) 9993-0615 (à noite) ou e-mail poear-
teeditora@gmail.com
- O Espaço ICG/Instituto Cultural Germânico (Av. Sete
de Setembro, 131 - Icaraí) promove o Encontro das Ar-
tes 2013 - Alemanha+Brasil com o evento “Siga o coelho
branco”, curadoria de Hugo Houayek. Visitação até 29 de
junho: de 2ª a 6ª, das 15h às 20h sáb, das 11 às 16 h.
-
-
- Sucesso total o lançamento do livro "Vidas inspiradas", de
Cyro Cormack. Na foto, Sávio Soares de Sousa, o escritor
e este colunista.
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Documento
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Os Males da Fusão
Afórmula, por razões óbvias, desagra-
dou sempre os niteroienses, mas no
início do ano de 2.000 começou na
cidade do Rio de Janeiro, na Zona Sul, no
seio da sua classe média, a ideia da separação
da Guanabara do Estado do Rio, ressuscitan-
do a cidade-Estado, especulando uma possí-
vel difusão.
O argumento da campanha associa a deca-
dência à fusão e sustenta que o Rio e o inte-
rior são realidades muito distintas, que nunca
houve uma verdadeira integração, resultando
numa confusa superposição de responsabili-
dades que não se coadunam, por serem in-
teiramente diversas. É claro que, do ponto de
vista do Rio de Janeiro, o argumento se funda
no preconceito contra o interior, descontenta-
mento com governantes e a atribuição de uma
incompetência explícita pelo fato de serem do
interior, de outra realidade. Nada mais falso;
preconceito puro, sentimento perverso e fal-
so. Temos na atualidade um governador bem
carioca e os resultados não foram melhores e
nem mais edificantes; nem social e nem cultu-
ralmente. Ensaia-se um retorno de comando
a políticos do interior, visto que temos o casal
Garotinho e o vice-governador Pezão, como
possíveis candidatos.
A decadência do Rio se deve à mudança da
capital federal, perdendo, não só as verbas
federais, que desapareceram, mas também a
força do poder aquisitivo de dezenas de mi-
lhares de funcionários que, gradativamente,
foram migrando e fortalecendo o mercado de
Brasília.
Para Niterói, não. A perda foi objetiva e re-
cebeu como suposta recompensa uma ponte,
sinal aparente de progresso, que rapidamente
Com a mudança da capital para Brasília, o Rio de Janeiro perdeu força e renda. O auge intelectual, cultural
e econômico da Guanabara veio dos anos 50 e se esticou até o fim dos 60. A partir dos 70, o esvazia-
mento foi inevitável e murchou. A situação se agravou e autoritariamente em 1974, fizeram a fusão do
Estado da Guanabara com o Estado do Rio de Janeiro. Em decorrência dessa fusão, o Estado da Guana-
bara foi transformado em município, passando a cidade do Rio de Janeiro a ser a capital do novo Estado,
ficando Niterói, capital do antigo Estado do Rio de Janeiro, na condição de município simplesmente.
Para a cidade do Rio de Janeiro foi um aporte nas suas finanças e a inclusão de outras dificuldades, como
aumento de demanda de migração, aparecimento de novos focos de pobreza, seguidos de violência.
Para os antigos vizinhos, houve perda de poder político, especialmente para Niterói que, além de perder
a condição de capital de estado, foi sistematicamente esvaziada, com o êxodo de inúmeras instituições e
renda. Nessa fusão quem mais perdeu foi a cidade de Niterói, que em princípio sofreu franca decadência
e somente no meados dos anos 80 iniciou uma gradual recuperação.
se tornou insuficiente para atender as suas ne-
cessidades e acoplou todo tipo de problema,
que vai do trânsito de ligação do Rio com o
interior, que só traz prejuízos e nada acres-
centa de bom, - a importação de comunida-
des bandidas, muita droga, violência urbana,
mendigos e vagabundos, além da estratégica
função, que quando dá problema, para a ci-
dade toda.
Niterói perdeu até na geografia. Se o muni-
cípio fosse mais distante, na altura de Itabo-
raí, por exemplo, teria muito mais vantagens
e menos de-
pendências ao
Rio de Janeiro.
Esta proximi-
dade é nefasta
e comumente
se transfere
benesses para
o Rio, quando
seriam de di-
reito dos nite-
roienses.
Os governa-
dores, desde
então, foram
quase todos
os políticos da
capital - Chagas Freitas, Brizola duas vezes,
Marcelo Alencar e Sergio Cabral. E a deca-
dência se acentuou. Houve um prefeito do
Rio, na segunda metade dos 80, que tentou
cuidar da economia e do emprego da cidade,
criando uma Secretaria de Desenvolvimento
e lançando um programa de uma dúzia de
polos indústrias correspondentes à vocação
científico-tecnológica do Rio. O sucessor não
compreendeu o alcance da iniciativa e extin-
guiu a secretaria e o programa de polos.
Outro fator que influenciou muito nos últi-
mos anos, que foi a separação, ou oposição,
do Estado ao governo Central. Atualmente,
apesar das aparentes boas relações, somente
a cidade do Rio de Janeiro recebeu investi-
mentos, visto que vai sediar grandes eventos:
Copa e Olimpíadas.
Niterói em nada se beneficiou desse momen-
to histórico-esportivo. Muito pelo contrário,
recebeu uma carga imensa de ambulantes e
bandidos, expulsos do Rio para não atrapalha-
rem os eventos, mas, sem nenhum compro-
misso de ficarem quietos em Niterói. Histori-
camente, Niterói nunca viu tanta insegurança
e violência urbana.
Um projeto de lei apresentado em maio de
2003 pelos deputados Federais André Luiz
e José Divino, ambos do PMDB, sugeriam a
realização do plebiscito sobre a divisão do
Estado do Rio. O projeto previa que o Estado
da Guanabara
englobaria, além
do Rio de Janei-
ro, os municí-
pios de Niterói,
Itaguaí, Seropé-
dica, Piraí, Rio
Claro, Mangara-
tiba, Angra dos
Reis e Paraty. A
capital seria o
antigo Estado
do Rio, e onde
é o município
do Rio. Os ou-
tros 83 municí-
pios formariam
o Rio de Janeiro, com a capital em Campos
dos Goytacazes. Nada para Niterói que tem
maiores condições de ser a sede do novo es-
tado. Niterói continuaria em desvantagem.
O que os niteroienses querem e clamam, é
pela volta do antigo estado do Rio e tornar-se
novamente a capital deste estado. Seria um
resgate a tudo que lhe foi tirado e hoje seria
muito mais eficiente e abastada. Entretanto,
desejos e emoções à parte, uma difusão teria
um custo muito alto, num país de carências
múltiplas e sem dar soluções a contento na
sua saúde, principalmente, na segurança e
na educação. Ficamos muito a dever a países
menos abastados e civilizados que o nosso. O
estado do Rio de Janeiro não faz jus à imagem
que tem. É um estado repleto de dificulda-
des, muitas de fácil solução, com uma carga
tributária de falir qualquer sistema, uma cor-
rupção entranhada em todos os níveis e ins-
tâncias possíveis. É o “Estado empregador”.
Todo mundo quer trabalhar em instituições
governamentais. Sejam prefeituras, funda-
ções, justiça, autarquias ou mesmo empresas
mistas. É um estado empacado com a cultura
preguiçosa do “deixar para depois “ e arrumar
um jeitinho, quando poderia ser um estado
produtor, com uma indústria turística digna de
fazer inveja. Temos um imenso litoral, praias
lindíssimas, serras, florestas e as pessoas mais
bonita do país. Mas, temos também o abismo
da corrupção, das disputas mesquinhas, por
um pedaço de poder e manipulação de um
curralzinho de votos para poder negociar e
viver como príncipes, quando não passam de
sapos.
Desmembrar os Estados da Guanabara e Rio
de Janeiro até fortaleceria o Rio e beneficia-
ria Niterói, mas poderia prejudicar os demais
municípios. A justificativa à época era de que
a fusão criaria um Estado forte, mas isso não
aconteceu. Quando ocorreu a fusão, a ques-
tão da água e do petróleo não estava em evi-
dência. Hoje temos a questão dos Royalties,
da produção do petróleo na bacia de Campos
e Macaé. Hoje, as questões macro econômi-
cas são mais complicadas. Não é tão simples
fazer um desmembramento deste porte sem
despertar demandas muito sérias e de resulta-
dos imprevisíveis. O Rio de Janeiro viveria sem
as benesses do petróleo que ela não produz?
O Estado compõe-se de 92 municípios, que
se constituem, pelo artigo 343, da Constitui-
ção do Estado do Rio de Janeiro, em “... uni-
dades territoriais que integram a organização
político-administrativa da República Federati-
va do Brasil, dotados de autonomia política,
administrativa e financeira, nos termos asse-
gurados pela Constituição da República, por
esta Constituição [a do Estado] e pela respec-
tiva Lei Orgânica". O que não significa que a
repartição dos benefícios sejam equilibrados e
equânimes. O Estado do Rio de Janeiro é uma
república que precisa ser redescoberta, e que
não seja por nenhum Cabral. As experiências
anteriores mostraram-se negativas e só deu
prejuízo. E seja o que Deus quiser...
Antigo prédio das secretarias de estado na Amaral Peixoto
Praça Afonso Pena - Centro de Niterói
Niterói
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No dia 21 de julho, por inicia-
tiva do vereador Leonardo
Giordano (PT), acontecerá a audi-
ência pública sobre a prática reli-
giosa e suas consequências sociais
da ” Umbanda e Candomblé”.
Será no plenário Brígido Tinoco,
da Câmara Municipal, a partir das
18 horas.
Leonardo Giordano, que é pre-
sidente da Comissão de Cultura,
Comunicação e Patrimônio Histó-
rico da Câmara Municipal, enca-
minhou o tombamento cultural e
imaterial da Umbanda e do Can-
domblé em Niterói. Ele afirma que é preciso garantir as conquistas e avanços, no reconhe-
cimento da liberdade de expressão religiosa, independente da origem ou credo. “Somos
um país laico e não é necessário submeter ou marginalizar este ou aquele credo, para que
outras religiões de maior porte a façam uso das suas convicções de forma opressora”.
4
Informes
Expediente
Edgard Fonseca Comunicação Ltda.
Rua Otavio Carneiro 143/704
Niterói/RJ.
Diretor Responsável: Edgard Fonseca
Editor: Edgard Fonseca
Registro Profíssional MT 29931/RJ
Distribuição e circulação:
Ernesto Guadelupe
Diagramação: Erisvelton Santana
Impressão: Tribuna RJ
Tiragem 16.000 exemplares
Redação do Diz
End: Rua Cônsul Francisco Cruz, nº 3
Centro - Niterói, RJ
Tel: 3628-0552 | 36285252 | 9613-8634
Correspondência para Administração
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Icaraí-Niterói - CEP 24.220-091
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Os artigos assinados são de integral e
absoluta responsabilidade dos autores.
D! NutriçãoEdição na internet para 480 mil leitores
clara.petrucci@dizjornal.com | Instagram: Clara Petrucci
Leite, o Vilão da Vez?
A
intolerância e a
alergia a determi-
nados alimentos ou
nutrientes têm aumentado
muito nos últimos tempos,
virando foco de pesquisas
constantes. O leite tem sido
alvo de muitas pesquisas,
exatamente por este moti-
vo: a intolerância a lactose
(molécula de “açúcar” do
leite) e alergias a outros
nutrientes do leite como a
caseína, por exemplo, tem
ocorrido cada vez mais.
Pesquisas apontam que o tamanho e a es-
trutura das moléculas a serem absorvidas
pelo organismo sejam o motivo dessa res-
posta do corpo. O leite tem uma ação in-
flamatória no organismo; mas até onde isso
seria bom ou ruim?
Artigos mostram também que o cálcio (mi-
neral encontrado em grande quantidade no
leite) de origem animal, acidifica o sangue,
que normalmente deve ter o ph alcalino, e
quando isto ocorre, o nosso organismo no
intuito de reequilibrar este ph, retira mo-
léculas de cálcio e magnésio do osso, ao
contrário do que vem sido dito por déca-
das, que o leite seria uma ótima fonte de
cálcio para os ossos.
Realmente, nós do ocidente, temos o hábi-
to do consumo constante de leite, deriva-
dos e preparos com o mesmo, e possuímos
um índice de osteoporose muito maior que
o oriente. Os orientais não fazem a inges-
tão de leite de maneira tão intensa e ainda
buscam os vegetais como fonte de cálcio
para os ossos.
O que fazer? Não consumir? Tudo é ques-
tão de equilíbrio. O leite pode ter inúmeras
ações maléficas no organismo, mas, é o
mesmo que nos oferece proteínas, vitami-
nas e minerais; o que não dá é fazer do
leite sua religião: no café, no lanche, almo-
ço e jantar. O consumo esporádico é uma
alternativa, a não ser que a pessoa possua
alergia ou intolerância.
O cálcio pode não ser utilizado no osso, mas
é aproveitado em inúmeras outras funções
do organismo como contração muscular,
coagulação do sangue, equilíbrio de outros
minerais e do corpo em si. A proteína do
soro do leite (whey protein) é grande alia-
da do sistema imunológico e dos músculos,
auxiliando a síntese e reparação; a caseína é
uma proteína que é degradada lentamente,
por exemplo, faz manter a nutrição gradual
dos músculos durante a noite.
São muitos pontos ainda a serem discuti-
dos e pesquisados, mas, na dúvida, opte
sempre pelo equilíbrio e claro, procure um
nutricionista.
OIFEC - Instituto Interamericano de Fomento à Educação, Cultura e Ciência, esta com
as inscrições abertas para o Curso de Formação de Agentes da Cidadania versão
2013. O curso é gratuito e será no Centro Comunitário Nossa senhora Auxiliadora, na
Rua Santa Rosa, 216 – Santa Rosa. Os dias do curso são: 17 e 24 de agosto do corrente,
sábados, de 08 às 12h.
Curso de Formação de
Agentes da Cidadania
Adeus ao Padre Marcelo
Opadre Marcello Martiniano Ferreira,
salesiano de Dom Bosco, de 80 anos,
faleceu no dia 07 passado. Encontrava-se
tocando, como sempre fazia, e acabara
de executar a tocata de Bernardo Pasqui-
ni, quando sentiu-se mal. Veio a falecer no
Hospital Santa Marta na noite seguinte em
virtude de complicações cardiovasculares.
Pe. Marcello foi um sacerdote muito aten-
cioso com as pessoas que participavam da
Missa que celebrava todos os dias às 6h30,
na Basílica de Nossa Senhora Auxiliadora.
Era conhecido por sua grande dedicação à
música litúrgica e pastoral e buscava conta-
giar a todos com a sua música, estimulan-
do a todos a cantar nas celebrações que
dirigia.
Umbanda e Candomblé na
Câmara dos Vereadores
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InternetJuliana Demier - juliana.demier@gmail.com
ORAÇÃOASANTO EXPEDITO
Festa 19 de abril. Comemora-se todo dia 19
Se vc. está com algum
, precisa de
, peça a Santo Expedito. Ele é o
Santo dos Negócios que precisam de pronta
solução e cuja invocação nunca é tardia.
Problema Difícil e
aparentemente sem Solução
Ajuda Urgente
ORAÇÃO
Obrigado.
: Meu Santo Expedito da Causas
Justas e Urgentes, socorrei-me nesta hora
de aflição e desespero. Intercedei junto
ao Nosso Senhor Jesus Cristo! Vós que
sois o Santo dos Aflitos, Vós que sois o
Santo das Causas Urgentes, protegei-me,
ajudai-me, Dai-me Força, Coragem e
Serenidade. Atendei o meu pedido: (fazer o
pedido) Ajudai-me a superar estas Horas
Difíceis, protegei-me de todos que possam
me prejudicar; Protegei minha família,
atendei o meu pedido com urgência.
Devolvei-me a Paz a Tranqüilidade
Serei grato pelo resto da minha vida
e levarei seu nome a todos que têm fé.
Rezar 1 Padre Nosso,1 Ave Maria
e Fazer o sinal da cruz.
“para que os pedidos sejam atendidos
é necessário que sejam justos”.
Agradeço a Santo Expedito a Graça Alcançada.Santo Expedito
Acesse o Nosso Site:
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Façam o seu Jogo
Enfim, a Copa das Confederações!
E a dica de hoje não podia fugir
desse assunto, ainda mais com
esse evento acontecendo aqui, em solo
nacional.
E como todo brasileiro é um excelente
técnico de futebol,- pelo menos muitos
acham isso, - e como todo mundo tem
uma pontinha, que seja, de conheci-
mento sobre esse esporte, que tal arris-
car palpites dos placares dessa grande
peleja?
Existem vários sites gratuitos que vão
ajudar os torcedores empolgados na
organização do famoso bolão de jogos
para a Copa das Confederações.
Todos eles são muito simples e muito
parecidos.
Basta o mais empolgado de todos se ca-
GOOLLLL!!!
2 X 1
dastrar em algum desses sites e con-
vidar os amigos para uma disputa de
palpites pra mostrar, no final de cada
apito, quem é melhor de chute.
Então, anote aí alguns desses sites e
comece logo as apostas, valendo co-
nhecimento futebolístico, boa mira no
chute ou mesmo uma graninha - mas
nesse caso, é sem envolvimento dos
sites.
www.bolaosportv.globo.com
(que usa o cadastro do facebook)
www.bolaovip.com.br
www.futfan.com.br
Agora é marcar a tabela, torcer (sem
caxirola ou vuvuzela, uhuu..) e come-
morar, qualquer que seja o placar.
Fim da partida!
Niterói
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6
Edgard Fonseca
edgard.fonseca22@gmail.com
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Existe um acordo firmado entre o Sindi-
cato dos Lojistas de Niterói e o Sindi-
cato dos Empregados. Nesse acordo ficou
estabelecido uma “Contribuição Social
Familiar”, que os patrões pagam para os
empregados , na razão de R$5 por empre-
gado. Todas as empresas do comércio de
Niterói, representadas pelo seu sindicato, o
SINDILOJAS, deve contribuir para melho-
ria dos seus empregados.
Até aí, tudo certo, é positivo e proporcional
para cada empresa que paga de acordo com
a quantidade de empregados que tem.
A única estranheza é que o presidente do
sindicato patronal (o Sindilojas), Sr. José
Luiz Valente Pascoal (que foi quem firmou o
acordo com a presidente do Sindicato dos
O Bom Patrãozinho
Empregados, a Sra. Rita de Cacia Almeida),
está fazendo o papel dela, desde que é ele
quem faz a cobrança da contribuição aos
lojistas.
Se o principal interessado em receber a
contribuição é o Sindicato dos Emprega-
dos, porque razão o presidente do sindica-
to patronal tem que ser o cobrador? Que
interesse tem o Sr. José Luiz nessa cobran-
ça?
Vai ver que ele é do tipo “bonzinho”. Faz
tudo para colaborar, como aquela sua boa
vontade e desprendimento que costuma
pautar a sua vida... Vai de mansinho, como
um ”gato feliz, buscar o alimento do ca-
chorro”, ou seria o Gato Felix, que nos
quadrinhos, fazia tudo pelos outros, bon-
zinho...Bonzinho... A dona Rita de Cacia
deve estar muito agradecida pela “diligente
colaboração”. Os empregados do comércio
vão querer saber direitinho sobre tamanha
colaboração e montante arrecadado. Afinal,
Pascoal faz questão de ser amigo de todos
e é tão querido... Tão querido...
Parabéns ao José Luiz Pascoal por tamanha
dedicação. Ele é um exemplo a ser obser-
vado, e muito!
Enquanto durar a popularidade da pre-
sidente Dilma Rousseff, ela diz garantir
a candidatura do senador Lindbergh Farias
ao governo do Estado do Rio de Janeiro nas
próximas eleições. Dilma e o governador
Sergio Cabral protagonizam um belíssimo
espetáculo de medição de forças, mas para
o público assistir. Acredito que intimamente
estão mais acertados do que nunca.
Publicamente trocam farpas e ameaças; e
como dizem os assessores da Presidente,
ela não tolera o Sergio Cabral. Acha que
ele é arrogante, ameaçador, insolente, e
que joga em todas as posições, quer seja
para o bem ou para o mal. Disso ninguém
duvida e ela certamente tem seus motivos.
Ele ameaça não apoiá-la nas próximas elei-
ções e ela o ameaça desenterrar o “Caso da
Construtora Delta”, onde ele foi posto fora
de perigo por razões de interesses políticos,
enquanto os governadores, o petista Ag-
nelo Queiroz e o de Goiás, Marconi Perillo
(PSDB), ardem no “fogo do inferno judi-
cial”. Se ele não apoiar a eleição da Dilma,
vai ter que arrumar boas defesas, pois ela
Inimigos Cordiais
vai disparar a “retaliação política programa-
da”, com direito a pedido de explicações,
que dizem que ele não tem respostas, pelo
menos, legais. Segundo falam, existe uma
lista de indagações que é de fazer tremer
até quem não tem medo de fantasmas. No
fim fica a sensação de intolerância e parti-
darização, mas numa bela combinação elei-
toral, costurada nos cantinhos.
Entretanto, como a presidente vai cair mais
pontos de popularidade, ela vai “chutar
Lindbergh para escanteio” e vai usar os
palanques do Cabral, seja lá o candidato
que tiver, que é condição secundária. O
que vai interessar é a reeleição. Quer ga-
nhar a qualquer preço e pago com o suor
da população, é claro! Tanto é verdade
que o ministro do STF Toffoli, já mandou
chumbo jurídico para cima do Lindbergh.
São milhões a explicar na sua administração
em Nova Iguaçu. Se eu fosse o Senador
Lindbergh, para concorrer a vaga de gover-
nador, iria procurar outro partido. No PT
a areia movediça não dá segurança a nin-
guém.
Proibida a Poda Danosa e
Recessos Desnecessários
Na terça-feira passada (11), foi
aprovado pela Câmara Munici-
pal, o Projeto de Lei 056/2013, de
autoria do vereador Leonardo Gior-
dano (PT), que trata da proibição da
poda danosa das árvores em Niterói.
A Lei prevê, dentre outros itens, a
poda que retire acima de 70% da
copa original, exceto quando da au-
torização da Secretaria Municipal de
Meio Ambiente; como poda danosa
ou drástica o corte de somente um
lado da copa, causando desequilíbrio
físico do vegetal; o corte que seccio-
ne seus galhos, deixando-se abertu-
ras – feridas –, sem o devido tratamento; e a que é executada em árvores com floração e/
ou frutificação.
Também do vereador a autoria da Resolução 013/2013, que pretende igualar o recesso
dos vereadores à realidade da maioria dos trabalhadores brasileiros. De acordo com a
proposta, a Casa deve passar a se reunir, “ordinariamente, de 15 de janeiro a 15 de de-
zembro”.
Muito Bem! São de projetos assim que a cidade precisa. Parabéns ao vereador.
Zaps...
... O vereador Paulo Eduardo Gomes, associado a bancada do Psol está apresen-
tando uma proposta de que só pode haver aumento do transporte coletivo com a
realização antecipada de uma audiência pública para uma ampla discussão sobre o
fato. A medida não impede que as passagens sejam aumentadas, entretanto cria-se
uma consciência e participação maior do usuário que inteirado de como fazem essas
negociações terão chance de posteriormente darem o troco na hora do voto. Pelo
menos saberão como é feito. Me faz lembrar o chanceler alemão que disse: “Quem
sabe como se faz salsicha e justiça não quer provar de nenhuma delas”. É o que
acontece com os acertos das passagens de ônibus. Se souberem...
Sergio Cabral, Dilma Rousseff e Lindbergh Farias
José Luiz Pascoal
Leonardo Giordano
Sergio Gomes
Niterói
15/06 a 29/06/13
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Edição na internet para 480 mil leitores
Comumente ando pelo Centro da Cida-
de e tenho certa intimidade com as en-
tranhas da noite niteroiense. Entretanto, de
uns meses para cá, tenho observado uma
drástica mudança nos tipos que frequentam
os bares do Centro. Tem “aparecido” uma
gente estranha, mal-ajambrada, feia que só
a fome. É uma gente feia, que fala alto, de
boca cheia e cospe farofa... É como se ti-
vessem aberto a porta de outra dimensão
e seres grosseiros adentrassem inesperada-
mente os nossos redutos de costume. Fugi-
ram por uma fresta de porta do inferno mais
próximo. Houve um “aparelhamento” dos
acentos dos nossos bares.
Indaguei a um e outro, e tem gente que diz
ter vindo até de Goiás e Mato Grosso do
Que Gente Feia...
Sul. Realocaram os nossos lugares, com gen-
te que nada tem a ver com o município. Às
vezes me pergunto: o que terá acontecido ?
O centro da cidade, além de mendigos,
crakudos e vagabundos, acrescentou essa
gente feia e esquisita. Ficou triste e irreco-
nhecível.
Indignação Temporária
No Brasil, as injustiças se propagam e o
povo reage timidamente ou pela falta
de prática, se atrapalham e às vezes um ou
outro se excede. Aí, dá margem para renas-
cer a ”natureza do escorpião”, que não trai
nunca a sua própria maneira de ser.
Rio e São Paulo protestam pelos aumen-
tos abusivos e inoportunos dos preços das
passagens de ônibus. Isto sem falar das
promessas eleitorais que já estão sendo
traídas. O que me espanta é o pouco gás
que dispõem estes movimentos. Vem es-
bravejando, mas numa espécie de falta de
combustível e aparente desistência e desen-
gano, vão arrefecendo e deixam tudo para
lá! Isso até chegar a próxima indignação, a
nova e torpe atitude pública e que afeta,
especialmente o bolso, invariavelmente dos
mais pobres. Vamos seguindo, nos indig-
nando, “temporariamente”. Talvez seja a
nossa cultura volúvel e volátil, ou número
de infernos a percorrer são tantos que não
dá para ficar zangado o tempo todo. Somos
um povo no desterro, revoltado, mas, tem-
porariamente...
A Companhia de Ballet de
Niterói em Nova York
ACompanhia de Ballet de Niterói está em Nova York para representar o Brasil no "Arte
Institute Dança no Alvin Ailey", uma grande performance de dança contemporânea,
para celebrar o Dia de Portugal, de Camões, e as Comunidades Portuguesas.
A Cia de Ballet, viajou com o Superintendente Cultural, Vitor Wolf, e apresentará o es-
petáculo “Corda Friccionada” (abaulado String), inspirado na obra de Luiz Gonzaga, com
arranjos de Ricardo Medeiros. A performance tem a direção do ex-bailarino Pedro Pires e
coreografia assinada por Clébio Oliveira.
Marcello Oliveira, presidente da Caarj; Luciano Bandeira, diretor tesoureiro da OAB-RJ; Antonio José, pres-
idente da OAB; e o desembargador João Ziraldo na inauguração da nova unidade digital da OAB- Niterói,
que vai agilizar e facilitar o trabalho de advogados, especialmente aqueles que vêm de longe.
Ulisses Franceschi
Niterói
15/06 a 29/06/13
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Renda Fina
Aniversariantes da Edição
Tereza mazeli Paulo Freitas Rita Mansur Maurício Bogado Aparecida Rollemberg
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As Belas da CidadeO Dia D
Comemorando Carlos Bruno
O clã feminino da família Barroouin comemora aniversário de Carlos Bruno Carolina Porto e Juliana Porto
Gabriela Ragufe, Gabriela Levo e Luisa SenaCamila Moura Porto e Sérgio Wilson Macedo, com destino a Cacum
Niterói
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thatiana.ncunha@gmail.com
thatianacunha.blogspot.com.br
T! News
erisveltonsantana@gmail.com
erisveltonsantana.com
E! Games
CSI in FacebookAprendendo com as Perdas
L
idar com as perdas não é tarefas das
mais simples, ainda mais, quando se
trata de vidas. E se passar por esse
difícil momento sozinho não está sendo
possível, a ajuda de um profissional com a
chamada Terapia do Luto, pode ajudá-lo. A
terapeuta Marilene Pitta (foto) diz que essa
terapia pode ser usada para tratar de todas
as perdas, não só a morte especificamente,
mas qualquer perda que cause desespero,
frustração, aniquilamento e desistências.
Ela explica que essa terapia busca focalizar
onde a dor possa estar: “a Terapia do Luto
envolve um paradigma de trabalho onde
as projeções e as emoções alteradas como
culpa, medo e a raiva vêm à tona de uma
forma devastadora. É preciso dissolver o
que está cristalizado e devolver ao pacien-
te a sua própria história reescrita, mesmo
com a pena da dor. É um momento de re-
construção, onde o vazio pode ser lumino-
so. “Viver e morrer
não se improvisa, se
aprende,” diz.
A terapeuta explica
ainda que não existe
nenhum incentivo ao
consolo durante o
tratamento, mas, um
estímulo para que o
próprio paciente de-
seje sair desse “labi-
rinto da dor”, como
ela mesma chama.
“O Terapeuta é
aquele que atravessa
U
m corpo na autoestrada...
Um desconhecido tem a mão
decepada e sangra até a mor-
te... Uma jovem é encontrada morta
em um frigorífico de porcos... Esses
são apenas os primeiros caso de “Cri-
minal Case” o novo game sensação
do facebook e tema da coluna desta
edição.
Criminal Case é um jogo no estilo
aponte e clique, no qual seu perso-
nagem é um policial com a missão de
desvendar os mais variados assassina-
tos. Nas cenas dos crimes, você deve
recolher as pistas e encaminhá-las para as
mais variadas análises, desde a exumação
do corpo até exame de sangue e DNA,
além, é claro, de interrogar os suspeitos.
O game é gratuito e conta com um enredo
bem desenvolvido ao estilo detetive, che-
guei a lembrar do clássico “Onde está Car-
mem Sandiego”, um dos games mais legais
que já joguei. Interação e educação traba-
lhando muito bem em conjunto.
Mas, voltando ao Criminal Case, o seu pri-
meiro caso consiste na morte misteriosa de
uma jovem, que foi encontrada a beira de
uma estrada. Esse primeiro trabalho na ver-
dade é um tutorial, onde será apresentado
a interface do game e suas mecânicas de
funcionamento, além de possibiltar a perso-
nalização do seu avatar.
Se você já jogou games
nesse estilo não tera difi-
culdade, de forma prática
a missão é encontrar pistas
nas cenas dos crimes loca-
lizando objetos listados em
cada situação, e clicar sobre
eles. A medida que você os
encontra irá solucionando o
caso e novas interações são
desbloqueadas assim como
outros locais de investiga-
ção.
Há ainda os minigames, que
são diferentes (montagem
de quebra-cabeça) embora
o deserto da passagem. Ouvindo, ajudando
e facilitando o processo de transformação e
da transmutação da dor dilacerante em algo
que virá de uma fonte superior.”
Marilene destaca que a consciência da mor-
te pode mudar a forma que se encara a
vida. Ela diz que esse pensamento, faz com
que se busque um viver mais profundo e in-
tenso com revisão de valores e na forma de
se relacionar com as pessoas e com o pla-
neta. “Estamos sempre renascendo e nos
transformando. Como tudo na Natureza,
estamos em movimento. Esse movimento
cessa aparentemente quando mudamos de
dimensão. Há muitas moradas na casa do
PAI. O importante é saber e ter consciên-
cia da experiência que se apresenta naquele
momento e qual é o aprendizado.”
Contatos: aprenderaconviver.psc.br
marilenepitta@terra.com.br
ajudem a avançar na investigação. Nor-
malmente, eles estão relacionados com o
enredo, como por exemplo, quando você
precisa montar uma camisa encontrada na
cena de um crime (ainda durante o tutorial).
Além disso, o game conta com um sistema
de dicas para os casos onde há dificuldade
de encontrar os itens é maior.
O game, por estar em uma rede social, lo-
gicamente trabalha com sistema de coope-
ração. Quanto mais amigos jogando você
tiver, mas rápido conseguirá subir seu nível,
visto que é possível enviar presentes que
vão desde energia extra até as moedas de
ouro usadas na compra de itens para perso-
nalizar ainda mais o seu avatar.
A trilha do game auxília na imersão e no cli-
ma proposto pelo enredo do jogo. Os sons
estão bem sincronizados e a história bem
feita, tanto a trama quanto a ordem dos fa-
tos, além de gráficos adequados que apre-
sentam uma riqueza de detalhes no cenário.
Se você ainda não jogou, acesse o game
através de sua conta do facebook e se dis-
traia com esse ótimo game online, seja um
investigador por alguns minutos e solucione
os mais variados crimes. Até a próxima.
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Loucura no Processo Tecnológico
A
Justiça no Brasil, realmente, é um
caso à parte no mundo. Assim
como muitos hospitais e clínicas são
administrados por médicos, o Judiciário é
administrado por juízes e desembargado-
res.
Portanto, hospitais e fóruns sofrem com
atrasos, tropeços, erros e dão sempre a
sensação do “lençol curto”, ou seja, quan-
do se resolve um problema em determina-
do setor, outro apresenta mais problemas
porque foram, em teoria, abandonados.
No judiciário o problema é, certamente, de
má gestão. Sobram boa vontade e decisões
para resolver.
O correto seria o Tribunal de Justiça e hos-
pitais, por exemplo, serem administrados
por administradores. Eles, sim, podem re-
solver problemas em conjunto, vislumbrar
acontecimentos futuros e asfaltar a detona-
da estrada do presente.
O Judiciário fluminense já sofre com os có-
digos de processo antiquados e mal pari-
dos. Cheios de recursos que quase sempre
deságuam na mesmice das decisões repeti-
tivas. Uma pena.
Além disso, o Poder Judiciário não conse-
gue sequer implantar algo aparentemente
difícil, mas que na verdade,
é bastante fácil: o processo
eletrônico.
Vejam, corajosos e prezados
leitores, que o processo ele-
trônico está sendo implan-
tando em ritmo de Maria-
Fumaça, um procedimento
lento e que vem se arrastan-
do há anos.
Hoje mesmo recebi um te-
lefonema da ouvidoria do
Tribunal de Justiça do RJ.
Fiz uma reclamação de algo
óbvio: não se consegue gra-
var em um único arquivo
eletrônico o processo intei-
ro. A resposta da ouvidoria,
através de um telefonema de
um senhor bastante educado
para o meu celular foi: ainda
não oferecemos a hipótese
de salvar todas as páginas do
processo em um só arquivo
porque “o site poderá ficar
congestionado pelo excesso
de download”.
Ora, sempre soube que o caríssimo compu-
tador do nosso Tribunal de Justiça era mo-
tivo de orgulho para os presidentes e cor-
regedores. Mas, diante da informação que
me foi prestada, constatei que existe mais
um gargalo diante dos advogados e partes.
Um gargalo tecnológico e, incrivelmente,
de fácil solução.
O Tribunal de Justiça do Estado do Rio tem
recursos. Possuiu o valor de custas media-
no, conforme informações do CNJ.
Então, o investimento está sendo feito no
modelo penoso estilo PAC: desorganiza-
do e sem cuidar administrativamente das
prioridades, pois existem questões políticas
também.
Assim, quando achamos que o processo
eletrônico deveria ser mais rápido que o
de papel, cometemos um erro, pois vale
dizer que o processo somente é chamado
de eletrônico no link que aparece do site
do Tribunal, porque os andamentos ainda
respeitam o Código de processo, ou seja,
cheio de curvas fechadas, buracos, esqui-
nas escuras...
E ainda ouvi de um colega que a burocra-
cia, na verdade, protege a má gestão e há
um interesse em mantê-la. Será?
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
Kwliqwtyopss
Cartorãoãoão
Putzgrilo
?
Niterói
15/06 a 29/06/13
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Pela Cidade
11
Edição na internet para 480 mil leitores
Terceira Etapa de Tênis em
Niterói
Começa no próximo dia 21, a 3° etapa
da Liga Niteroiense de Tênis (LNT). Os
jogos acontecem no Itaquá Soccer e no To-
tal Tennis Team e vão até o dia 21 de julho.
As inscrições já estão abertas e podem ser
feitas no site da Liga ou pelo telefone (21)
7705-9653.
A Liga Niteroiense de Tênis surgiu após os
organizadores dos torneios Niterói Open
e Total Tennis Team se reunirem para fazer
com que fossem unificados os resultados dos
torneios que já aconteciam na cidade com
um calendário e ranking formados em conjunto. A partir daí foi deci-
dido a fusão e unificação completa dos torneios, unificando o regula-
mento, organização, planejamento, visando a padronização e “profis-
sionalização” do tênis amador em Niterói.
O objetivo principal foi criar um torneio aberto que atletas amadores,
juvenis, semiprofissionais, profissionais, enfim, todos os jogadores e
praticantes de tênis de Niterói e cidades próximas pudessem participar,
assim, incentivando o esporte na Região. Para isso foi criado um regu-
lamento e sistemática de jogos que facilitam o planejamento do torneio
e a participação de jogadores, mesmo de lugares mais distantes.
Projetos de lei Isentam
Passageiros das Barcas
Overeador Bruno Lessa (PSDB)
apresentou dois projetos de
lei que isentam os passageiros do
catamarã de Charitas de pagarem o
estacionamento na região. A inicia-
tiva do parlamentar foi em função
da implantação do Niterói Rotativo
no bairro pela Prefeitura Municipal.
Com a nova cobrança, o valor
mensal gasto por esses passageiros
pode chegar até R$ 1 mil somados
os preços do estacionamento (car-
tela integral de 13 horas cuja tarifa
é R$ 19,50) e do catamarã para a
Praça XV (R$ 24 ida e volta). As outras opções são as mesmas já praticadas em São Fran-
cisco com cartelas de 2 horas a R$ 3 ou de 4 horas a R$ 6.
No projeto de lei n° 140, o parágrafo da lei Municipal n°2.018/ 02, que isenta da cobran-
ça de estacionamento em logradouros públicos os proprietários ou locatários de imóveis
que não possuem garagem, é alterado. Pela nova proposição, os usuários das barcas tam-
bém serão beneficiados pela lei.
Já o outro projeto, prevê que a gratuidade terá um caráter permanente, sendo necessário
apenas a renovação a cada seis meses. Ficarão isentos os passageiros que estacionarem
até às 11 horas da manhã, de segunda a sexta-feira, exceto feriado, e o cadastro será feito
pela própria concessionária.
Servidores da Educação
Vão a Câmara de Niterói
Representantes do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) participa-
ram de reunião na Câmara. Na sala da Presidência, entre outros, também estavam os
vereadores Paulo Henrique Oliveira (PPS), presidente da Comissão de Educação; Milton
Carlos Lopes, o Cal (PP), líder do Governo na Casa; Beto da Pipa (PMDB); Leonardo Gior-
dano (PT); e Henrique Vieira, Gezivaldo Ribeiro de Freitas, o Renatinho e Paulo Eduardo
Gomes, todos do PSOL.
“Pele de Asno” na
Aliança Francesa
No Ciné-club Jean Vigo da Aliança Fran-
cesa, no dia 17 de junho, segunda feira,
às 19h, haverá a apresentação do filme “ Pele
de Asno” (Peau d’âne, no original) de Jacques
Demy, ( França 1970). É uma comédia român-
tica de 100 minutos de duração. A entrada é
gratuita e sujeita a lotação. O filme tem legen-
da em português, com classificação etária livre.
A Aliança Francesa de Niterói fica na Rua Lo-
pes Trovão, 52 – Em Icaraí. Informações tel:
(21) 2610-3966.
Pela sexta vez consecutiva, a
Sociedade Fluminense de Fo-
tografia (SFF) participa do Foto Rio
(Encontro Internacional de Foto-
grafia do Rio de Janeiro), um dos
mais importantes eventos de foto-
grafia do país. Este ano, a mostra a
ser apresentada pela SFF será “Da
Época do Fotoclubismo à Fotografia Contemporânea” e
contará com o trabalho de 20 fotógrafos do século passa-
do e do atual, dando uma mostra do trabalho fotográfico
realizado pelos fotógrafos da instituição que completa em
2014, 70 anos de fundação.
A mostra será aberta na próxima terça-feira, dia 18 de ju-
nho às 19h e ficará em cartaz até o dia 4 de agosto no
Centro Cultural Correios na Rua Visconde de Itaboraí, 20,
Centro do Rio de Janeiro.
A entrada é gratuita e o horário para visitação é de 12h às
20 horas, de terça-feira a domingo.
Sociedade Fluminense
de Fotografia Participa
do Foto Rio 2013
Sergio Gomes
Sergio Gomes
Veradores Paulo Bagueira, Henrique Vieira e Beto da Pipa
Bruno Lessa
Niterói
15/06 a 29/06/13
www.dizjornal.com
Em Foco
dizjornal@gmail.com
12
Edição na internet para 480 mil leitores
Comissão Vai Acompanhar Melhorias no Liceu Nilo Peçanha
AComissão de Educação da ALERJ, re-
alizou audiência pública, na Câmara
Municipal de Niterói, no dia 12 pas-
sado, e trouxe pais, alunos e professores do
Liceu Nilo Peçanha, que lotaram o Plenário
por mais de duas horas.
A mesa diretora foi composta pelo presidente
da Câmara Municipal, Paulo Bagueira (PPS),
vereador Leonardo Giordano (PT), deputada
Clarisse Garotinho (PR), deputado Comte
Bittencourt, deputado Marcelo Freixo e Lu-
ciano Santana, representante do Liceu Nilo
Peçanha.
O presidente da Comissão, deputado Comte
Bittencourt (PPS) se comprometeu em acom-
panhar as promessas de melhorias feitas pelos
representantes da Secretaria de Estado de
Educação (Seeduc). “Vamos fiscalizar e co-
brar, pois são questões recorrentes em várias
instituições: a depreciação do ensino, da es-
trutura e do incentivo aos nossos estudantes,
professores e funcionários do estado”, disse
Comte Bittencourt.
Vários problemas foram apresentados, princi-
palmente, o bloqueio das verbas repassadas
para a escola, em função de problemas tra-
balhistas provocados pelo Centro de Línguas
Estrangeiras Modernas (Celemo).
Foram abordados ainda a falta de manutenção
nas estruturas físicas, a carência de funcioná-
rios nos setores administrativos e de serviços
gerais e o laboratório de informática que não
está funcionando. A professora Maria Idalina
falou sobre o sistema de otimização adotado
pela Seeduc. “Muitos alunos foram remane-
jados de sala, uns com provas dadas, outros
sem a disciplina, causando um grande trans-
torno para todos. Além disso, não temos livros
atualizados ao currículo mínimo para algumas
disciplinas e séries”, reclamou a professora.
Segundo ela, em cinco anos, passaram pelo
colégio oito diretores, todos escolhidos pela
secretaria de Estado de Educação.
A aluna Jennifer Alves explicou como as aulas
estão sendo ministradas em sala. “Usamos os
livros que são feitos para os três anos. Porém,
com a mudança feita pela secretaria, não te-
mos livros atualizados e os professores tiram
cópia de apostilas para nos ajudar”, disse a
estudante do 2º ano do ensino médio.
Representante da Seeduc, Luciano Santana
explicou que a questão da verba bloqueada
está em tramitação junto ao Ministério Públi-
co (MP-RJ) esperando “uma melhor resolu-
ção”. Além disso, Santana disse que R$ 72
mil foram liberados para a instituição para a
quitação de débitos. “A secretaria duplicou a
verba em abril, justamente para atender a de-
manda de estrutura e, em maio, os débitos do
Liceu foram quitados”, afirmou.
Comte Bittencourt (PPS) garantiu que vai
acompanhar toda movimentação da Seeduc
em relação ao Liceu Nilo Peçanha e marcou
para o início de julho, uma nova visita ao co-
légio.
A reunião contou com a participação dos de-
putados membros da Comissão, de vereado-
res de Niterói e da UPPEs.
Vereador Leonardo Giordano, deputada Clarissa Garotinho, deputado Comte Bittencourt, depu-
tado Marcelo Freixo e Luciano Santana

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  • 1. Niterói 15/06 a 29/06/13 www.dizjornal.com DizDizO jornalO jornal Jornal Plural Ano 04 Nº 85 1ª Quinzena de Junho de 2013 Edição Online para 480.000 leitores Zona Sul, Oceânica e Centro de NiteróiZona Sul, Oceânica e Centro de NiteróiImpressos com distribuição gratuita:16.000 Exemplares Edição Online para 480.000 leitores Diretor:Responsável: Edgard Fonseca Impressos com distribuição gratuita:16.000 Exemplares D i r e t o r : R e s p o n s á v e l : E d g a r d F o n s e c a Modelo:AnaKlivia*Hair:IaraEnnes*makup:BarbaraSerrano*Foto:JulioCerino Os Males da Fusão Pág. 03
  • 2. Niterói 15/06 a 29/06/13 www.dizjornal.com A artista plástica Julia Aumuller expõe "Sentimento Único" na Glia (Rua Nilo Peçanha, 142 - Ingá ). O vernissage será dia 06 de julho, sábado, às 18 horas. 2 Cultura Paulo Roberto Cecchetti prcecchetti@ig.com.br annaperet@gmail.com DIZ pra mim... (que eu conto) Anna Carolina Peret Edição na internet para 480 mil leitores A doraria que meus dias, durante o final de semana, tivessem tardes infinitas. Ou, quem sabe, que os cinemas tivessem sessões matinais... Seria perfeito! O meu dia renderia mais e eu teria a chance de assistir a diversos outros filmes. Num período como este, em que os cine- mas estão fervilhando de novidade, só com muita matemática para conseguir encaixar todos os horários e emendar sessões, uma após a outra. Aposto que eu não sou a única fã do diretor M. Night Shyamalan. Ok, para quem não se lembra, ele é o responsável por filmes como “O Sexto Sentido”, “Sinais”, “A Vila” e “O Último Mestre do Ar”. E chega aos cinemas mais um título deste também roteirista in- diano, que sempre arrasa em suas películas. Desta vez, em “Depois da Terra” (“After Earth”, no original) Shyamalan dirige pai e filho, Will Smith (“MIB - Homens de Pre- to” e “Eu Sou a Lenda”) e Jaden Smith (“O Dia Em Que a Terra Parou” e “Karate Kid”), numa aventura que tem como cenário ou- tro planeta, uma vez que a Terra tornou-se inabitável. Esta é a segunda vez que Will e Jaden contracenam juntos no cinema. O filme anterior foi o fantástico “À Procura da Felicidade”. A dupla promete! Independente do conjunto à que se perten- ce, há uma programação um tanto quan- Matemática to divertida. A comediante Heloísa Périssé (“De Pernas pro Ar” e “O Diário de Tati”) chega aos cinemas com “Odeio o Dia dos Namorados”, dando vida a uma mulher que sempre privilegiou a carreira em detrimento de sua vida amorosa. O filme é dirigido por Roberto Santucci, que já tem no currícu- lo filmes bem sucedidos como “Até que a Sorte nos Separe” e a franquia “De Pernas pro Ar”. Uma boa produção nacional, car- regada de humor e com grandes chances de emplacar uma boa bilheteria. Quem gosta de ir ao cinema e aproveitar para conhecer histórias verídicas, não pode perder “Os Sabores do Palácio” (“Les Sa- veurs du Palais”, no original). É a chance de saber mais sobre Danièle Mazet-Delpeuch (interpretada pela leve Catherine Frot, de “Ao Lado da Pianista”) e entender como ela se tornou a chef particular do ex-presidente da França, François Mitterrand (represen- tador pelo Jean d’Ormesson). O filme, po- rém, talvez peque pelo excesso de imagens apetitosas, com direito a verdadeiras aulas de culinária, dadas por uma cozinheira cri- teriosa e determinada em conseguir os in- gredientes perfeitos para as suas receitas. Tal preciosismo pode frustrar aqueles que se interessam pelo cinema do que pela gas- tronomia. De qualquer forma, só não reco- mendo ir ao cinema com fome. É deliciosa- mente torturante! O diretor Baz Luhrmann também chega às telinhas com um filme muito esperado. O diretor australiano, que assinou produções como “Australia”, “Moulin Rouge” e “Ro- meo + Juliet”, estreia “O Grande Gatsby” (no original), reunindo no elenco nomes como Tobey Maguire, Leonardo DiCaprio e Carey Mulligan. Trata-se de um elogiadís- simo remake da versão de 1974, que tinha como protagonistas Robert Redford e Mia Farrow. Luhrmann não se preocupou em contemporizar o roteiro. Os diálogos se mantiveram, o que acaba deixando o filme um pouco mais pesado. Contudo, o diretor investe pesado na estética – marca registra- da de todas as suas produções – e conse- gue renovar uma história um tanto quanto batida, conferindo, visualmente, ares do novo século. Com todos estes filmes e muitos outros, o que vai faltar no final de semana vai ser ho- rário - e, muito provavelmente, verba sufi- ciente para todos os ingressos. De qualquer forma, vale abolir a pipoca, dispensar o re- frigerante, esquecer as guloseimas. O im- portante é a sétima arte. E, em nome dela, vale qualquer privação! Bons filmes! - Os "Escritores ao ar Livro" completa cinco anos de re- sistência (2008-2013) e co- memora com uma festa de confraternização dia 23 de junho, domingo, a partir das 10 horas, na Praça Getúlio Vargas, em Icaraí. Imperdí- vel! - Dentro dessas comemorações, o escritor Laércio Lopes promove o lançamento de “O fim da feira & outras histórias”, dia 30 de junho, domingo, a partir das 10 horas da manhã. Vale conferir! - XII Concurso Nacional PoeArt de Literatura tem inscri- ções até 20 de junho de 2013. Maiores informações: Jean Carlos Gomes (24) 9993-0615 (à noite) ou e-mail poear- teeditora@gmail.com - O Espaço ICG/Instituto Cultural Germânico (Av. Sete de Setembro, 131 - Icaraí) promove o Encontro das Ar- tes 2013 - Alemanha+Brasil com o evento “Siga o coelho branco”, curadoria de Hugo Houayek. Visitação até 29 de junho: de 2ª a 6ª, das 15h às 20h sáb, das 11 às 16 h. - - - Sucesso total o lançamento do livro "Vidas inspiradas", de Cyro Cormack. Na foto, Sávio Soares de Sousa, o escritor e este colunista.
  • 3. Niterói 15/06 a 29/06/13 www.dizjornal.com 3 Documento dizjornal@gmail.com Edição na internet para 480 mil leitores Os Males da Fusão Afórmula, por razões óbvias, desagra- dou sempre os niteroienses, mas no início do ano de 2.000 começou na cidade do Rio de Janeiro, na Zona Sul, no seio da sua classe média, a ideia da separação da Guanabara do Estado do Rio, ressuscitan- do a cidade-Estado, especulando uma possí- vel difusão. O argumento da campanha associa a deca- dência à fusão e sustenta que o Rio e o inte- rior são realidades muito distintas, que nunca houve uma verdadeira integração, resultando numa confusa superposição de responsabili- dades que não se coadunam, por serem in- teiramente diversas. É claro que, do ponto de vista do Rio de Janeiro, o argumento se funda no preconceito contra o interior, descontenta- mento com governantes e a atribuição de uma incompetência explícita pelo fato de serem do interior, de outra realidade. Nada mais falso; preconceito puro, sentimento perverso e fal- so. Temos na atualidade um governador bem carioca e os resultados não foram melhores e nem mais edificantes; nem social e nem cultu- ralmente. Ensaia-se um retorno de comando a políticos do interior, visto que temos o casal Garotinho e o vice-governador Pezão, como possíveis candidatos. A decadência do Rio se deve à mudança da capital federal, perdendo, não só as verbas federais, que desapareceram, mas também a força do poder aquisitivo de dezenas de mi- lhares de funcionários que, gradativamente, foram migrando e fortalecendo o mercado de Brasília. Para Niterói, não. A perda foi objetiva e re- cebeu como suposta recompensa uma ponte, sinal aparente de progresso, que rapidamente Com a mudança da capital para Brasília, o Rio de Janeiro perdeu força e renda. O auge intelectual, cultural e econômico da Guanabara veio dos anos 50 e se esticou até o fim dos 60. A partir dos 70, o esvazia- mento foi inevitável e murchou. A situação se agravou e autoritariamente em 1974, fizeram a fusão do Estado da Guanabara com o Estado do Rio de Janeiro. Em decorrência dessa fusão, o Estado da Guana- bara foi transformado em município, passando a cidade do Rio de Janeiro a ser a capital do novo Estado, ficando Niterói, capital do antigo Estado do Rio de Janeiro, na condição de município simplesmente. Para a cidade do Rio de Janeiro foi um aporte nas suas finanças e a inclusão de outras dificuldades, como aumento de demanda de migração, aparecimento de novos focos de pobreza, seguidos de violência. Para os antigos vizinhos, houve perda de poder político, especialmente para Niterói que, além de perder a condição de capital de estado, foi sistematicamente esvaziada, com o êxodo de inúmeras instituições e renda. Nessa fusão quem mais perdeu foi a cidade de Niterói, que em princípio sofreu franca decadência e somente no meados dos anos 80 iniciou uma gradual recuperação. se tornou insuficiente para atender as suas ne- cessidades e acoplou todo tipo de problema, que vai do trânsito de ligação do Rio com o interior, que só traz prejuízos e nada acres- centa de bom, - a importação de comunida- des bandidas, muita droga, violência urbana, mendigos e vagabundos, além da estratégica função, que quando dá problema, para a ci- dade toda. Niterói perdeu até na geografia. Se o muni- cípio fosse mais distante, na altura de Itabo- raí, por exemplo, teria muito mais vantagens e menos de- pendências ao Rio de Janeiro. Esta proximi- dade é nefasta e comumente se transfere benesses para o Rio, quando seriam de di- reito dos nite- roienses. Os governa- dores, desde então, foram quase todos os políticos da capital - Chagas Freitas, Brizola duas vezes, Marcelo Alencar e Sergio Cabral. E a deca- dência se acentuou. Houve um prefeito do Rio, na segunda metade dos 80, que tentou cuidar da economia e do emprego da cidade, criando uma Secretaria de Desenvolvimento e lançando um programa de uma dúzia de polos indústrias correspondentes à vocação científico-tecnológica do Rio. O sucessor não compreendeu o alcance da iniciativa e extin- guiu a secretaria e o programa de polos. Outro fator que influenciou muito nos últi- mos anos, que foi a separação, ou oposição, do Estado ao governo Central. Atualmente, apesar das aparentes boas relações, somente a cidade do Rio de Janeiro recebeu investi- mentos, visto que vai sediar grandes eventos: Copa e Olimpíadas. Niterói em nada se beneficiou desse momen- to histórico-esportivo. Muito pelo contrário, recebeu uma carga imensa de ambulantes e bandidos, expulsos do Rio para não atrapalha- rem os eventos, mas, sem nenhum compro- misso de ficarem quietos em Niterói. Histori- camente, Niterói nunca viu tanta insegurança e violência urbana. Um projeto de lei apresentado em maio de 2003 pelos deputados Federais André Luiz e José Divino, ambos do PMDB, sugeriam a realização do plebiscito sobre a divisão do Estado do Rio. O projeto previa que o Estado da Guanabara englobaria, além do Rio de Janei- ro, os municí- pios de Niterói, Itaguaí, Seropé- dica, Piraí, Rio Claro, Mangara- tiba, Angra dos Reis e Paraty. A capital seria o antigo Estado do Rio, e onde é o município do Rio. Os ou- tros 83 municí- pios formariam o Rio de Janeiro, com a capital em Campos dos Goytacazes. Nada para Niterói que tem maiores condições de ser a sede do novo es- tado. Niterói continuaria em desvantagem. O que os niteroienses querem e clamam, é pela volta do antigo estado do Rio e tornar-se novamente a capital deste estado. Seria um resgate a tudo que lhe foi tirado e hoje seria muito mais eficiente e abastada. Entretanto, desejos e emoções à parte, uma difusão teria um custo muito alto, num país de carências múltiplas e sem dar soluções a contento na sua saúde, principalmente, na segurança e na educação. Ficamos muito a dever a países menos abastados e civilizados que o nosso. O estado do Rio de Janeiro não faz jus à imagem que tem. É um estado repleto de dificulda- des, muitas de fácil solução, com uma carga tributária de falir qualquer sistema, uma cor- rupção entranhada em todos os níveis e ins- tâncias possíveis. É o “Estado empregador”. Todo mundo quer trabalhar em instituições governamentais. Sejam prefeituras, funda- ções, justiça, autarquias ou mesmo empresas mistas. É um estado empacado com a cultura preguiçosa do “deixar para depois “ e arrumar um jeitinho, quando poderia ser um estado produtor, com uma indústria turística digna de fazer inveja. Temos um imenso litoral, praias lindíssimas, serras, florestas e as pessoas mais bonita do país. Mas, temos também o abismo da corrupção, das disputas mesquinhas, por um pedaço de poder e manipulação de um curralzinho de votos para poder negociar e viver como príncipes, quando não passam de sapos. Desmembrar os Estados da Guanabara e Rio de Janeiro até fortaleceria o Rio e beneficia- ria Niterói, mas poderia prejudicar os demais municípios. A justificativa à época era de que a fusão criaria um Estado forte, mas isso não aconteceu. Quando ocorreu a fusão, a ques- tão da água e do petróleo não estava em evi- dência. Hoje temos a questão dos Royalties, da produção do petróleo na bacia de Campos e Macaé. Hoje, as questões macro econômi- cas são mais complicadas. Não é tão simples fazer um desmembramento deste porte sem despertar demandas muito sérias e de resulta- dos imprevisíveis. O Rio de Janeiro viveria sem as benesses do petróleo que ela não produz? O Estado compõe-se de 92 municípios, que se constituem, pelo artigo 343, da Constitui- ção do Estado do Rio de Janeiro, em “... uni- dades territoriais que integram a organização político-administrativa da República Federati- va do Brasil, dotados de autonomia política, administrativa e financeira, nos termos asse- gurados pela Constituição da República, por esta Constituição [a do Estado] e pela respec- tiva Lei Orgânica". O que não significa que a repartição dos benefícios sejam equilibrados e equânimes. O Estado do Rio de Janeiro é uma república que precisa ser redescoberta, e que não seja por nenhum Cabral. As experiências anteriores mostraram-se negativas e só deu prejuízo. E seja o que Deus quiser... Antigo prédio das secretarias de estado na Amaral Peixoto Praça Afonso Pena - Centro de Niterói
  • 4. Niterói 15/06 a 29/06/13 www.dizjornal.com No dia 21 de julho, por inicia- tiva do vereador Leonardo Giordano (PT), acontecerá a audi- ência pública sobre a prática reli- giosa e suas consequências sociais da ” Umbanda e Candomblé”. Será no plenário Brígido Tinoco, da Câmara Municipal, a partir das 18 horas. Leonardo Giordano, que é pre- sidente da Comissão de Cultura, Comunicação e Patrimônio Histó- rico da Câmara Municipal, enca- minhou o tombamento cultural e imaterial da Umbanda e do Can- domblé em Niterói. Ele afirma que é preciso garantir as conquistas e avanços, no reconhe- cimento da liberdade de expressão religiosa, independente da origem ou credo. “Somos um país laico e não é necessário submeter ou marginalizar este ou aquele credo, para que outras religiões de maior porte a façam uso das suas convicções de forma opressora”. 4 Informes Expediente Edgard Fonseca Comunicação Ltda. Rua Otavio Carneiro 143/704 Niterói/RJ. Diretor Responsável: Edgard Fonseca Editor: Edgard Fonseca Registro Profíssional MT 29931/RJ Distribuição e circulação: Ernesto Guadelupe Diagramação: Erisvelton Santana Impressão: Tribuna RJ Tiragem 16.000 exemplares Redação do Diz End: Rua Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói, RJ Tel: 3628-0552 | 36285252 | 9613-8634 Correspondência para Administração Rua Domingues de Sá, 274/1103 Icaraí-Niterói - CEP 24.220-091 dizjornal@gmail.com www.dizjornal.com Os artigos assinados são de integral e absoluta responsabilidade dos autores. D! NutriçãoEdição na internet para 480 mil leitores clara.petrucci@dizjornal.com | Instagram: Clara Petrucci Leite, o Vilão da Vez? A intolerância e a alergia a determi- nados alimentos ou nutrientes têm aumentado muito nos últimos tempos, virando foco de pesquisas constantes. O leite tem sido alvo de muitas pesquisas, exatamente por este moti- vo: a intolerância a lactose (molécula de “açúcar” do leite) e alergias a outros nutrientes do leite como a caseína, por exemplo, tem ocorrido cada vez mais. Pesquisas apontam que o tamanho e a es- trutura das moléculas a serem absorvidas pelo organismo sejam o motivo dessa res- posta do corpo. O leite tem uma ação in- flamatória no organismo; mas até onde isso seria bom ou ruim? Artigos mostram também que o cálcio (mi- neral encontrado em grande quantidade no leite) de origem animal, acidifica o sangue, que normalmente deve ter o ph alcalino, e quando isto ocorre, o nosso organismo no intuito de reequilibrar este ph, retira mo- léculas de cálcio e magnésio do osso, ao contrário do que vem sido dito por déca- das, que o leite seria uma ótima fonte de cálcio para os ossos. Realmente, nós do ocidente, temos o hábi- to do consumo constante de leite, deriva- dos e preparos com o mesmo, e possuímos um índice de osteoporose muito maior que o oriente. Os orientais não fazem a inges- tão de leite de maneira tão intensa e ainda buscam os vegetais como fonte de cálcio para os ossos. O que fazer? Não consumir? Tudo é ques- tão de equilíbrio. O leite pode ter inúmeras ações maléficas no organismo, mas, é o mesmo que nos oferece proteínas, vitami- nas e minerais; o que não dá é fazer do leite sua religião: no café, no lanche, almo- ço e jantar. O consumo esporádico é uma alternativa, a não ser que a pessoa possua alergia ou intolerância. O cálcio pode não ser utilizado no osso, mas é aproveitado em inúmeras outras funções do organismo como contração muscular, coagulação do sangue, equilíbrio de outros minerais e do corpo em si. A proteína do soro do leite (whey protein) é grande alia- da do sistema imunológico e dos músculos, auxiliando a síntese e reparação; a caseína é uma proteína que é degradada lentamente, por exemplo, faz manter a nutrição gradual dos músculos durante a noite. São muitos pontos ainda a serem discuti- dos e pesquisados, mas, na dúvida, opte sempre pelo equilíbrio e claro, procure um nutricionista. OIFEC - Instituto Interamericano de Fomento à Educação, Cultura e Ciência, esta com as inscrições abertas para o Curso de Formação de Agentes da Cidadania versão 2013. O curso é gratuito e será no Centro Comunitário Nossa senhora Auxiliadora, na Rua Santa Rosa, 216 – Santa Rosa. Os dias do curso são: 17 e 24 de agosto do corrente, sábados, de 08 às 12h. Curso de Formação de Agentes da Cidadania Adeus ao Padre Marcelo Opadre Marcello Martiniano Ferreira, salesiano de Dom Bosco, de 80 anos, faleceu no dia 07 passado. Encontrava-se tocando, como sempre fazia, e acabara de executar a tocata de Bernardo Pasqui- ni, quando sentiu-se mal. Veio a falecer no Hospital Santa Marta na noite seguinte em virtude de complicações cardiovasculares. Pe. Marcello foi um sacerdote muito aten- cioso com as pessoas que participavam da Missa que celebrava todos os dias às 6h30, na Basílica de Nossa Senhora Auxiliadora. Era conhecido por sua grande dedicação à música litúrgica e pastoral e buscava conta- giar a todos com a sua música, estimulan- do a todos a cantar nas celebrações que dirigia. Umbanda e Candomblé na Câmara dos Vereadores
  • 5. Niterói 15/06 a 29/06/13 www.dizjornal.com 5 InternetJuliana Demier - juliana.demier@gmail.com ORAÇÃOASANTO EXPEDITO Festa 19 de abril. Comemora-se todo dia 19 Se vc. está com algum , precisa de , peça a Santo Expedito. Ele é o Santo dos Negócios que precisam de pronta solução e cuja invocação nunca é tardia. Problema Difícil e aparentemente sem Solução Ajuda Urgente ORAÇÃO Obrigado. : Meu Santo Expedito da Causas Justas e Urgentes, socorrei-me nesta hora de aflição e desespero. Intercedei junto ao Nosso Senhor Jesus Cristo! Vós que sois o Santo dos Aflitos, Vós que sois o Santo das Causas Urgentes, protegei-me, ajudai-me, Dai-me Força, Coragem e Serenidade. Atendei o meu pedido: (fazer o pedido) Ajudai-me a superar estas Horas Difíceis, protegei-me de todos que possam me prejudicar; Protegei minha família, atendei o meu pedido com urgência. Devolvei-me a Paz a Tranqüilidade Serei grato pelo resto da minha vida e levarei seu nome a todos que têm fé. Rezar 1 Padre Nosso,1 Ave Maria e Fazer o sinal da cruz. “para que os pedidos sejam atendidos é necessário que sejam justos”. Agradeço a Santo Expedito a Graça Alcançada.Santo Expedito Acesse o Nosso Site: www.dizjornal.com Facebook ou no Diz Jornalwww.dizjornal.com Edição na internet para 480 mil leitores Façam o seu Jogo Enfim, a Copa das Confederações! E a dica de hoje não podia fugir desse assunto, ainda mais com esse evento acontecendo aqui, em solo nacional. E como todo brasileiro é um excelente técnico de futebol,- pelo menos muitos acham isso, - e como todo mundo tem uma pontinha, que seja, de conheci- mento sobre esse esporte, que tal arris- car palpites dos placares dessa grande peleja? Existem vários sites gratuitos que vão ajudar os torcedores empolgados na organização do famoso bolão de jogos para a Copa das Confederações. Todos eles são muito simples e muito parecidos. Basta o mais empolgado de todos se ca- GOOLLLL!!! 2 X 1 dastrar em algum desses sites e con- vidar os amigos para uma disputa de palpites pra mostrar, no final de cada apito, quem é melhor de chute. Então, anote aí alguns desses sites e comece logo as apostas, valendo co- nhecimento futebolístico, boa mira no chute ou mesmo uma graninha - mas nesse caso, é sem envolvimento dos sites. www.bolaosportv.globo.com (que usa o cadastro do facebook) www.bolaovip.com.br www.futfan.com.br Agora é marcar a tabela, torcer (sem caxirola ou vuvuzela, uhuu..) e come- morar, qualquer que seja o placar. Fim da partida!
  • 6. Niterói 15/06 a 29/06/13 www.dizjornal.com 6 Edgard Fonseca edgard.fonseca22@gmail.com Edição na internet para 480 mil leitores Existe um acordo firmado entre o Sindi- cato dos Lojistas de Niterói e o Sindi- cato dos Empregados. Nesse acordo ficou estabelecido uma “Contribuição Social Familiar”, que os patrões pagam para os empregados , na razão de R$5 por empre- gado. Todas as empresas do comércio de Niterói, representadas pelo seu sindicato, o SINDILOJAS, deve contribuir para melho- ria dos seus empregados. Até aí, tudo certo, é positivo e proporcional para cada empresa que paga de acordo com a quantidade de empregados que tem. A única estranheza é que o presidente do sindicato patronal (o Sindilojas), Sr. José Luiz Valente Pascoal (que foi quem firmou o acordo com a presidente do Sindicato dos O Bom Patrãozinho Empregados, a Sra. Rita de Cacia Almeida), está fazendo o papel dela, desde que é ele quem faz a cobrança da contribuição aos lojistas. Se o principal interessado em receber a contribuição é o Sindicato dos Emprega- dos, porque razão o presidente do sindica- to patronal tem que ser o cobrador? Que interesse tem o Sr. José Luiz nessa cobran- ça? Vai ver que ele é do tipo “bonzinho”. Faz tudo para colaborar, como aquela sua boa vontade e desprendimento que costuma pautar a sua vida... Vai de mansinho, como um ”gato feliz, buscar o alimento do ca- chorro”, ou seria o Gato Felix, que nos quadrinhos, fazia tudo pelos outros, bon- zinho...Bonzinho... A dona Rita de Cacia deve estar muito agradecida pela “diligente colaboração”. Os empregados do comércio vão querer saber direitinho sobre tamanha colaboração e montante arrecadado. Afinal, Pascoal faz questão de ser amigo de todos e é tão querido... Tão querido... Parabéns ao José Luiz Pascoal por tamanha dedicação. Ele é um exemplo a ser obser- vado, e muito! Enquanto durar a popularidade da pre- sidente Dilma Rousseff, ela diz garantir a candidatura do senador Lindbergh Farias ao governo do Estado do Rio de Janeiro nas próximas eleições. Dilma e o governador Sergio Cabral protagonizam um belíssimo espetáculo de medição de forças, mas para o público assistir. Acredito que intimamente estão mais acertados do que nunca. Publicamente trocam farpas e ameaças; e como dizem os assessores da Presidente, ela não tolera o Sergio Cabral. Acha que ele é arrogante, ameaçador, insolente, e que joga em todas as posições, quer seja para o bem ou para o mal. Disso ninguém duvida e ela certamente tem seus motivos. Ele ameaça não apoiá-la nas próximas elei- ções e ela o ameaça desenterrar o “Caso da Construtora Delta”, onde ele foi posto fora de perigo por razões de interesses políticos, enquanto os governadores, o petista Ag- nelo Queiroz e o de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), ardem no “fogo do inferno judi- cial”. Se ele não apoiar a eleição da Dilma, vai ter que arrumar boas defesas, pois ela Inimigos Cordiais vai disparar a “retaliação política programa- da”, com direito a pedido de explicações, que dizem que ele não tem respostas, pelo menos, legais. Segundo falam, existe uma lista de indagações que é de fazer tremer até quem não tem medo de fantasmas. No fim fica a sensação de intolerância e parti- darização, mas numa bela combinação elei- toral, costurada nos cantinhos. Entretanto, como a presidente vai cair mais pontos de popularidade, ela vai “chutar Lindbergh para escanteio” e vai usar os palanques do Cabral, seja lá o candidato que tiver, que é condição secundária. O que vai interessar é a reeleição. Quer ga- nhar a qualquer preço e pago com o suor da população, é claro! Tanto é verdade que o ministro do STF Toffoli, já mandou chumbo jurídico para cima do Lindbergh. São milhões a explicar na sua administração em Nova Iguaçu. Se eu fosse o Senador Lindbergh, para concorrer a vaga de gover- nador, iria procurar outro partido. No PT a areia movediça não dá segurança a nin- guém. Proibida a Poda Danosa e Recessos Desnecessários Na terça-feira passada (11), foi aprovado pela Câmara Munici- pal, o Projeto de Lei 056/2013, de autoria do vereador Leonardo Gior- dano (PT), que trata da proibição da poda danosa das árvores em Niterói. A Lei prevê, dentre outros itens, a poda que retire acima de 70% da copa original, exceto quando da au- torização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente; como poda danosa ou drástica o corte de somente um lado da copa, causando desequilíbrio físico do vegetal; o corte que seccio- ne seus galhos, deixando-se abertu- ras – feridas –, sem o devido tratamento; e a que é executada em árvores com floração e/ ou frutificação. Também do vereador a autoria da Resolução 013/2013, que pretende igualar o recesso dos vereadores à realidade da maioria dos trabalhadores brasileiros. De acordo com a proposta, a Casa deve passar a se reunir, “ordinariamente, de 15 de janeiro a 15 de de- zembro”. Muito Bem! São de projetos assim que a cidade precisa. Parabéns ao vereador. Zaps... ... O vereador Paulo Eduardo Gomes, associado a bancada do Psol está apresen- tando uma proposta de que só pode haver aumento do transporte coletivo com a realização antecipada de uma audiência pública para uma ampla discussão sobre o fato. A medida não impede que as passagens sejam aumentadas, entretanto cria-se uma consciência e participação maior do usuário que inteirado de como fazem essas negociações terão chance de posteriormente darem o troco na hora do voto. Pelo menos saberão como é feito. Me faz lembrar o chanceler alemão que disse: “Quem sabe como se faz salsicha e justiça não quer provar de nenhuma delas”. É o que acontece com os acertos das passagens de ônibus. Se souberem... Sergio Cabral, Dilma Rousseff e Lindbergh Farias José Luiz Pascoal Leonardo Giordano Sergio Gomes
  • 7. Niterói 15/06 a 29/06/13 www.dizjornal.com 7 Dr. Helder Machado Urologia Tratamento de Cálculo Renal a Raio Laser Rua Dr. Celestino, 26 Centro - Niterói. Tels:2620-2084 /2613-1747 Clínica Atendemos UNIMED eParticular Atendimento 24H pelo tels: 8840-0001e9956-1620 Edição na internet para 480 mil leitores Comumente ando pelo Centro da Cida- de e tenho certa intimidade com as en- tranhas da noite niteroiense. Entretanto, de uns meses para cá, tenho observado uma drástica mudança nos tipos que frequentam os bares do Centro. Tem “aparecido” uma gente estranha, mal-ajambrada, feia que só a fome. É uma gente feia, que fala alto, de boca cheia e cospe farofa... É como se ti- vessem aberto a porta de outra dimensão e seres grosseiros adentrassem inesperada- mente os nossos redutos de costume. Fugi- ram por uma fresta de porta do inferno mais próximo. Houve um “aparelhamento” dos acentos dos nossos bares. Indaguei a um e outro, e tem gente que diz ter vindo até de Goiás e Mato Grosso do Que Gente Feia... Sul. Realocaram os nossos lugares, com gen- te que nada tem a ver com o município. Às vezes me pergunto: o que terá acontecido ? O centro da cidade, além de mendigos, crakudos e vagabundos, acrescentou essa gente feia e esquisita. Ficou triste e irreco- nhecível. Indignação Temporária No Brasil, as injustiças se propagam e o povo reage timidamente ou pela falta de prática, se atrapalham e às vezes um ou outro se excede. Aí, dá margem para renas- cer a ”natureza do escorpião”, que não trai nunca a sua própria maneira de ser. Rio e São Paulo protestam pelos aumen- tos abusivos e inoportunos dos preços das passagens de ônibus. Isto sem falar das promessas eleitorais que já estão sendo traídas. O que me espanta é o pouco gás que dispõem estes movimentos. Vem es- bravejando, mas numa espécie de falta de combustível e aparente desistência e desen- gano, vão arrefecendo e deixam tudo para lá! Isso até chegar a próxima indignação, a nova e torpe atitude pública e que afeta, especialmente o bolso, invariavelmente dos mais pobres. Vamos seguindo, nos indig- nando, “temporariamente”. Talvez seja a nossa cultura volúvel e volátil, ou número de infernos a percorrer são tantos que não dá para ficar zangado o tempo todo. Somos um povo no desterro, revoltado, mas, tem- porariamente... A Companhia de Ballet de Niterói em Nova York ACompanhia de Ballet de Niterói está em Nova York para representar o Brasil no "Arte Institute Dança no Alvin Ailey", uma grande performance de dança contemporânea, para celebrar o Dia de Portugal, de Camões, e as Comunidades Portuguesas. A Cia de Ballet, viajou com o Superintendente Cultural, Vitor Wolf, e apresentará o es- petáculo “Corda Friccionada” (abaulado String), inspirado na obra de Luiz Gonzaga, com arranjos de Ricardo Medeiros. A performance tem a direção do ex-bailarino Pedro Pires e coreografia assinada por Clébio Oliveira. Marcello Oliveira, presidente da Caarj; Luciano Bandeira, diretor tesoureiro da OAB-RJ; Antonio José, pres- idente da OAB; e o desembargador João Ziraldo na inauguração da nova unidade digital da OAB- Niterói, que vai agilizar e facilitar o trabalho de advogados, especialmente aqueles que vêm de longe. Ulisses Franceschi
  • 8. Niterói 15/06 a 29/06/13 www.dizjornal.com 8 Renda Fina Aniversariantes da Edição Tereza mazeli Paulo Freitas Rita Mansur Maurício Bogado Aparecida Rollemberg Edição na internet para 480 mil leitores As Belas da CidadeO Dia D Comemorando Carlos Bruno O clã feminino da família Barroouin comemora aniversário de Carlos Bruno Carolina Porto e Juliana Porto Gabriela Ragufe, Gabriela Levo e Luisa SenaCamila Moura Porto e Sérgio Wilson Macedo, com destino a Cacum
  • 9. Niterói 15/06 a 29/06/13 www.dizjornal.com 9 thatiana.ncunha@gmail.com thatianacunha.blogspot.com.br T! News erisveltonsantana@gmail.com erisveltonsantana.com E! Games CSI in FacebookAprendendo com as Perdas L idar com as perdas não é tarefas das mais simples, ainda mais, quando se trata de vidas. E se passar por esse difícil momento sozinho não está sendo possível, a ajuda de um profissional com a chamada Terapia do Luto, pode ajudá-lo. A terapeuta Marilene Pitta (foto) diz que essa terapia pode ser usada para tratar de todas as perdas, não só a morte especificamente, mas qualquer perda que cause desespero, frustração, aniquilamento e desistências. Ela explica que essa terapia busca focalizar onde a dor possa estar: “a Terapia do Luto envolve um paradigma de trabalho onde as projeções e as emoções alteradas como culpa, medo e a raiva vêm à tona de uma forma devastadora. É preciso dissolver o que está cristalizado e devolver ao pacien- te a sua própria história reescrita, mesmo com a pena da dor. É um momento de re- construção, onde o vazio pode ser lumino- so. “Viver e morrer não se improvisa, se aprende,” diz. A terapeuta explica ainda que não existe nenhum incentivo ao consolo durante o tratamento, mas, um estímulo para que o próprio paciente de- seje sair desse “labi- rinto da dor”, como ela mesma chama. “O Terapeuta é aquele que atravessa U m corpo na autoestrada... Um desconhecido tem a mão decepada e sangra até a mor- te... Uma jovem é encontrada morta em um frigorífico de porcos... Esses são apenas os primeiros caso de “Cri- minal Case” o novo game sensação do facebook e tema da coluna desta edição. Criminal Case é um jogo no estilo aponte e clique, no qual seu perso- nagem é um policial com a missão de desvendar os mais variados assassina- tos. Nas cenas dos crimes, você deve recolher as pistas e encaminhá-las para as mais variadas análises, desde a exumação do corpo até exame de sangue e DNA, além, é claro, de interrogar os suspeitos. O game é gratuito e conta com um enredo bem desenvolvido ao estilo detetive, che- guei a lembrar do clássico “Onde está Car- mem Sandiego”, um dos games mais legais que já joguei. Interação e educação traba- lhando muito bem em conjunto. Mas, voltando ao Criminal Case, o seu pri- meiro caso consiste na morte misteriosa de uma jovem, que foi encontrada a beira de uma estrada. Esse primeiro trabalho na ver- dade é um tutorial, onde será apresentado a interface do game e suas mecânicas de funcionamento, além de possibiltar a perso- nalização do seu avatar. Se você já jogou games nesse estilo não tera difi- culdade, de forma prática a missão é encontrar pistas nas cenas dos crimes loca- lizando objetos listados em cada situação, e clicar sobre eles. A medida que você os encontra irá solucionando o caso e novas interações são desbloqueadas assim como outros locais de investiga- ção. Há ainda os minigames, que são diferentes (montagem de quebra-cabeça) embora o deserto da passagem. Ouvindo, ajudando e facilitando o processo de transformação e da transmutação da dor dilacerante em algo que virá de uma fonte superior.” Marilene destaca que a consciência da mor- te pode mudar a forma que se encara a vida. Ela diz que esse pensamento, faz com que se busque um viver mais profundo e in- tenso com revisão de valores e na forma de se relacionar com as pessoas e com o pla- neta. “Estamos sempre renascendo e nos transformando. Como tudo na Natureza, estamos em movimento. Esse movimento cessa aparentemente quando mudamos de dimensão. Há muitas moradas na casa do PAI. O importante é saber e ter consciên- cia da experiência que se apresenta naquele momento e qual é o aprendizado.” Contatos: aprenderaconviver.psc.br marilenepitta@terra.com.br ajudem a avançar na investigação. Nor- malmente, eles estão relacionados com o enredo, como por exemplo, quando você precisa montar uma camisa encontrada na cena de um crime (ainda durante o tutorial). Além disso, o game conta com um sistema de dicas para os casos onde há dificuldade de encontrar os itens é maior. O game, por estar em uma rede social, lo- gicamente trabalha com sistema de coope- ração. Quanto mais amigos jogando você tiver, mas rápido conseguirá subir seu nível, visto que é possível enviar presentes que vão desde energia extra até as moedas de ouro usadas na compra de itens para perso- nalizar ainda mais o seu avatar. A trilha do game auxília na imersão e no cli- ma proposto pelo enredo do jogo. Os sons estão bem sincronizados e a história bem feita, tanto a trama quanto a ordem dos fa- tos, além de gráficos adequados que apre- sentam uma riqueza de detalhes no cenário. Se você ainda não jogou, acesse o game através de sua conta do facebook e se dis- traia com esse ótimo game online, seja um investigador por alguns minutos e solucione os mais variados crimes. Até a próxima.
  • 10. Niterói 15/06 a 29/06/13 www.dizjornal.com 10 Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com Fernando de Farias Mello Seu canal direto para fazer denœncias. Nada melhor do que um telefone para quem, atŽ bem pouco tempo atr‡s, s— podia colocar a boca no trombone. www.alerj.rj.gov.br Venha para o Nova Auto Europeu Velocímetros, Contagiros, Marcadores de Gasolina, Temperatura e Pressão do Óleo. Bombas de Gasolina para injeção eletrônica, Reguladores de Pressão, Motores de Passo. Troca na hora de: Velocímetros e Bóias de Tanque. * Alarmes de Controle Remoto * Trava e Vidro Elétrico * Relógios Elétricos Rua Marechal Deodoro, 295 - Loja 103/104, Centro - Niterói- RJ. Tels: 2621-5702 / 2717-3881 Loucura no Processo Tecnológico A Justiça no Brasil, realmente, é um caso à parte no mundo. Assim como muitos hospitais e clínicas são administrados por médicos, o Judiciário é administrado por juízes e desembargado- res. Portanto, hospitais e fóruns sofrem com atrasos, tropeços, erros e dão sempre a sensação do “lençol curto”, ou seja, quan- do se resolve um problema em determina- do setor, outro apresenta mais problemas porque foram, em teoria, abandonados. No judiciário o problema é, certamente, de má gestão. Sobram boa vontade e decisões para resolver. O correto seria o Tribunal de Justiça e hos- pitais, por exemplo, serem administrados por administradores. Eles, sim, podem re- solver problemas em conjunto, vislumbrar acontecimentos futuros e asfaltar a detona- da estrada do presente. O Judiciário fluminense já sofre com os có- digos de processo antiquados e mal pari- dos. Cheios de recursos que quase sempre deságuam na mesmice das decisões repeti- tivas. Uma pena. Além disso, o Poder Judiciário não conse- gue sequer implantar algo aparentemente difícil, mas que na verdade, é bastante fácil: o processo eletrônico. Vejam, corajosos e prezados leitores, que o processo ele- trônico está sendo implan- tando em ritmo de Maria- Fumaça, um procedimento lento e que vem se arrastan- do há anos. Hoje mesmo recebi um te- lefonema da ouvidoria do Tribunal de Justiça do RJ. Fiz uma reclamação de algo óbvio: não se consegue gra- var em um único arquivo eletrônico o processo intei- ro. A resposta da ouvidoria, através de um telefonema de um senhor bastante educado para o meu celular foi: ainda não oferecemos a hipótese de salvar todas as páginas do processo em um só arquivo porque “o site poderá ficar congestionado pelo excesso de download”. Ora, sempre soube que o caríssimo compu- tador do nosso Tribunal de Justiça era mo- tivo de orgulho para os presidentes e cor- regedores. Mas, diante da informação que me foi prestada, constatei que existe mais um gargalo diante dos advogados e partes. Um gargalo tecnológico e, incrivelmente, de fácil solução. O Tribunal de Justiça do Estado do Rio tem recursos. Possuiu o valor de custas media- no, conforme informações do CNJ. Então, o investimento está sendo feito no modelo penoso estilo PAC: desorganiza- do e sem cuidar administrativamente das prioridades, pois existem questões políticas também. Assim, quando achamos que o processo eletrônico deveria ser mais rápido que o de papel, cometemos um erro, pois vale dizer que o processo somente é chamado de eletrônico no link que aparece do site do Tribunal, porque os andamentos ainda respeitam o Código de processo, ou seja, cheio de curvas fechadas, buracos, esqui- nas escuras... E ainda ouvi de um colega que a burocra- cia, na verdade, protege a má gestão e há um interesse em mantê-la. Será? Fernando Mello, Advogado www.fariasmelloberanger.com.br e-mail: fmelloadv@gmail.com Kwliqwtyopss Cartorãoãoão Putzgrilo ?
  • 11. Niterói 15/06 a 29/06/13 www.dizjornal.com Pela Cidade 11 Edição na internet para 480 mil leitores Terceira Etapa de Tênis em Niterói Começa no próximo dia 21, a 3° etapa da Liga Niteroiense de Tênis (LNT). Os jogos acontecem no Itaquá Soccer e no To- tal Tennis Team e vão até o dia 21 de julho. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas no site da Liga ou pelo telefone (21) 7705-9653. A Liga Niteroiense de Tênis surgiu após os organizadores dos torneios Niterói Open e Total Tennis Team se reunirem para fazer com que fossem unificados os resultados dos torneios que já aconteciam na cidade com um calendário e ranking formados em conjunto. A partir daí foi deci- dido a fusão e unificação completa dos torneios, unificando o regula- mento, organização, planejamento, visando a padronização e “profis- sionalização” do tênis amador em Niterói. O objetivo principal foi criar um torneio aberto que atletas amadores, juvenis, semiprofissionais, profissionais, enfim, todos os jogadores e praticantes de tênis de Niterói e cidades próximas pudessem participar, assim, incentivando o esporte na Região. Para isso foi criado um regu- lamento e sistemática de jogos que facilitam o planejamento do torneio e a participação de jogadores, mesmo de lugares mais distantes. Projetos de lei Isentam Passageiros das Barcas Overeador Bruno Lessa (PSDB) apresentou dois projetos de lei que isentam os passageiros do catamarã de Charitas de pagarem o estacionamento na região. A inicia- tiva do parlamentar foi em função da implantação do Niterói Rotativo no bairro pela Prefeitura Municipal. Com a nova cobrança, o valor mensal gasto por esses passageiros pode chegar até R$ 1 mil somados os preços do estacionamento (car- tela integral de 13 horas cuja tarifa é R$ 19,50) e do catamarã para a Praça XV (R$ 24 ida e volta). As outras opções são as mesmas já praticadas em São Fran- cisco com cartelas de 2 horas a R$ 3 ou de 4 horas a R$ 6. No projeto de lei n° 140, o parágrafo da lei Municipal n°2.018/ 02, que isenta da cobran- ça de estacionamento em logradouros públicos os proprietários ou locatários de imóveis que não possuem garagem, é alterado. Pela nova proposição, os usuários das barcas tam- bém serão beneficiados pela lei. Já o outro projeto, prevê que a gratuidade terá um caráter permanente, sendo necessário apenas a renovação a cada seis meses. Ficarão isentos os passageiros que estacionarem até às 11 horas da manhã, de segunda a sexta-feira, exceto feriado, e o cadastro será feito pela própria concessionária. Servidores da Educação Vão a Câmara de Niterói Representantes do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) participa- ram de reunião na Câmara. Na sala da Presidência, entre outros, também estavam os vereadores Paulo Henrique Oliveira (PPS), presidente da Comissão de Educação; Milton Carlos Lopes, o Cal (PP), líder do Governo na Casa; Beto da Pipa (PMDB); Leonardo Gior- dano (PT); e Henrique Vieira, Gezivaldo Ribeiro de Freitas, o Renatinho e Paulo Eduardo Gomes, todos do PSOL. “Pele de Asno” na Aliança Francesa No Ciné-club Jean Vigo da Aliança Fran- cesa, no dia 17 de junho, segunda feira, às 19h, haverá a apresentação do filme “ Pele de Asno” (Peau d’âne, no original) de Jacques Demy, ( França 1970). É uma comédia român- tica de 100 minutos de duração. A entrada é gratuita e sujeita a lotação. O filme tem legen- da em português, com classificação etária livre. A Aliança Francesa de Niterói fica na Rua Lo- pes Trovão, 52 – Em Icaraí. Informações tel: (21) 2610-3966. Pela sexta vez consecutiva, a Sociedade Fluminense de Fo- tografia (SFF) participa do Foto Rio (Encontro Internacional de Foto- grafia do Rio de Janeiro), um dos mais importantes eventos de foto- grafia do país. Este ano, a mostra a ser apresentada pela SFF será “Da Época do Fotoclubismo à Fotografia Contemporânea” e contará com o trabalho de 20 fotógrafos do século passa- do e do atual, dando uma mostra do trabalho fotográfico realizado pelos fotógrafos da instituição que completa em 2014, 70 anos de fundação. A mostra será aberta na próxima terça-feira, dia 18 de ju- nho às 19h e ficará em cartaz até o dia 4 de agosto no Centro Cultural Correios na Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro do Rio de Janeiro. A entrada é gratuita e o horário para visitação é de 12h às 20 horas, de terça-feira a domingo. Sociedade Fluminense de Fotografia Participa do Foto Rio 2013 Sergio Gomes Sergio Gomes Veradores Paulo Bagueira, Henrique Vieira e Beto da Pipa Bruno Lessa
  • 12. Niterói 15/06 a 29/06/13 www.dizjornal.com Em Foco dizjornal@gmail.com 12 Edição na internet para 480 mil leitores Comissão Vai Acompanhar Melhorias no Liceu Nilo Peçanha AComissão de Educação da ALERJ, re- alizou audiência pública, na Câmara Municipal de Niterói, no dia 12 pas- sado, e trouxe pais, alunos e professores do Liceu Nilo Peçanha, que lotaram o Plenário por mais de duas horas. A mesa diretora foi composta pelo presidente da Câmara Municipal, Paulo Bagueira (PPS), vereador Leonardo Giordano (PT), deputada Clarisse Garotinho (PR), deputado Comte Bittencourt, deputado Marcelo Freixo e Lu- ciano Santana, representante do Liceu Nilo Peçanha. O presidente da Comissão, deputado Comte Bittencourt (PPS) se comprometeu em acom- panhar as promessas de melhorias feitas pelos representantes da Secretaria de Estado de Educação (Seeduc). “Vamos fiscalizar e co- brar, pois são questões recorrentes em várias instituições: a depreciação do ensino, da es- trutura e do incentivo aos nossos estudantes, professores e funcionários do estado”, disse Comte Bittencourt. Vários problemas foram apresentados, princi- palmente, o bloqueio das verbas repassadas para a escola, em função de problemas tra- balhistas provocados pelo Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (Celemo). Foram abordados ainda a falta de manutenção nas estruturas físicas, a carência de funcioná- rios nos setores administrativos e de serviços gerais e o laboratório de informática que não está funcionando. A professora Maria Idalina falou sobre o sistema de otimização adotado pela Seeduc. “Muitos alunos foram remane- jados de sala, uns com provas dadas, outros sem a disciplina, causando um grande trans- torno para todos. Além disso, não temos livros atualizados ao currículo mínimo para algumas disciplinas e séries”, reclamou a professora. Segundo ela, em cinco anos, passaram pelo colégio oito diretores, todos escolhidos pela secretaria de Estado de Educação. A aluna Jennifer Alves explicou como as aulas estão sendo ministradas em sala. “Usamos os livros que são feitos para os três anos. Porém, com a mudança feita pela secretaria, não te- mos livros atualizados e os professores tiram cópia de apostilas para nos ajudar”, disse a estudante do 2º ano do ensino médio. Representante da Seeduc, Luciano Santana explicou que a questão da verba bloqueada está em tramitação junto ao Ministério Públi- co (MP-RJ) esperando “uma melhor resolu- ção”. Além disso, Santana disse que R$ 72 mil foram liberados para a instituição para a quitação de débitos. “A secretaria duplicou a verba em abril, justamente para atender a de- manda de estrutura e, em maio, os débitos do Liceu foram quitados”, afirmou. Comte Bittencourt (PPS) garantiu que vai acompanhar toda movimentação da Seeduc em relação ao Liceu Nilo Peçanha e marcou para o início de julho, uma nova visita ao co- légio. A reunião contou com a participação dos de- putados membros da Comissão, de vereado- res de Niterói e da UPPEs. Vereador Leonardo Giordano, deputada Clarissa Garotinho, deputado Comte Bittencourt, depu- tado Marcelo Freixo e Luciano Santana