O documento discute a votação controversa da Câmara de Vereadores de Niterói para aumentar seus próprios salários. A votação ocorreu às pressas na véspera do Carnaval para evitar protestos, aumentando os salários em 57,6%. Isso gerou indignação pública e os vereadores posteriormente anularam a votação diante da reação negativa.
1. Niterói
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Zona Sul, Oceânica e Centro de Niterói
1ª Quinzena
Nº 221
de Março
Ano 11
de 2019
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16 Mil Exemplares ImpressosDiz: A Verdade Escrita
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Remuneração
Página 03
Vereadores:
Adequada?
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Impressão: Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares
Redação do Diz
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DG
Carnaval na Taberna
do Monteiro
N
a véspera do início do carnaval, Paulo Tavares Monteiro, proprietário e em-
preendedor do restaurante e bar Taberna do Monteiro, no Centro de Niterói,
resolveu com sucesso, promover um “Grito de Carnaval” nas suas instalações.
Deu certo, e animação atraiu amigos de Niterói, Rio de Janeiro, São Gonçalo, Itaboraí
e Maricá.
Nos dias que se seguiram a casa ficou fechada para só reabrir na quinta feira após o
carnaval, mas com uma novidade: os almoços da quinta feira serão, a partir desta data,
“Dia de Cozido”. Prato muito complexo, devido à grande quantidade de ingredientes,
mas, é quase uma unanimidade no gosto gastronômico das pessoas. O Cozido também
foi sucesso. Poderia ter sido maior, pois não faltaram pretendentes.
À noite da quinta feira continua como dantes: música ao vivo, com repertório de música
popular e jazzística, de forma intimista de violão e voz.
A Taberna do Monteiro tornou-se gradativamente num lugar adequado para reunir ami-
gos para boas conversas; com opções gastronômicas, petiscos, cervejas artesanais, as
importadas e as brasileiras de sucesso, além de bons vinhos e whisky scotch.
Curso de Aromaterapia
N
esta oficina, as formas de uso dos principais óleos essenciais para o dia a dia, e
como diluir e preparar sinergias. Os óleos essenciais têm propriedades antiinfla-
matórias, antibióticas, cicatrizantes, expectorantes, regeneradoras de pele, ads-
tringentes; são úteis no tratamento de insônia, ansiedade, depressão etc. Suas poderosas
moléculas atuam no corpo, na mente, nas emoções e no estado energético. Podem ser
utilizados como cosméticos, em massagens, inalação, para harmonização pessoal e do
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Pagamento com desconto para inscrições até o dia 25/03 – R$120,00, incluído
material didático e certificado. Inscrições: (21)99806-3315 / 99318-6166 e
alternativasterapeuticas@hotmail.com.br
Para iniciantes com a facilitadora Taís Rafaela Perez
3. Niterói
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3
Documento
T
emos tido tantas razões para indi-
guinação contínua que não racioci-
namos com base em fatos e razões.
Priorizamos primeiro os números, diante
da prática de estarmos sempre perdendo,
e fazer conta dos prejuízos tornou-se uma
rotina agressiva.
Na semana que antecedeu o Carnaval, mais
precisamente na quinta feira, 27 de feve-
reiro, a Câmara dos Vereadores de Niterói,
votou um aumento dos salários para os
próprios vereadores. Ainda que estivésse-
mos em tempos de paz, prósperos e se-
renos, por simples reação, estranharíamos,
como sempre iremos estranhar este tipo de
ação. Legisladores que votam seus próprios
benefícios sempre nos causarão desconten-
tamento, e possíveis protestos.
A bem da verdade deveríamos ter um me-
canismo, com regra básica, que regulasse
esta questão do aumento dos vereadores,
deputados e senadores. Seria mais con-
fortável termos leis reguladoras para esta
questão e que se auto aplicasse, automa-
ticamente!
Em parte, estas leis já existem. Só não são
auto aplicáveis e automáticas. A lei diz que
os vereadores de municípios com mais de
500 mil habitantes, podem ter remunera-
ção de até 75% da remuneração dos de-
putados estaduais. As diferenças são de
possibilidades de cada município. Ou seja:
no Estado do Rio de Janeiro um deputado
Estadual ganha bruto R$ 25.322,25, o que
possibilita a um vereador de Niterói ganhar
R$ 18.999,18. Entretanto, por razões di-
Estamos atravessando no Brasil um momento de dificuldades econômicas, mas,
acima de tudo uma grande crise moral, que nos conduz a seguidos equívocos,
em função do desequilíbrio da nossa percepção da realidade. Somos nossas
próprias vítimas e algozes simultâneos, nos culpando por escolhas eleitorais in-
teiramente erradas, que nos levaram a este momento de intolerância e ansieda-
de. Clamamos por justiça e transparência nas ações de governos e seus agentes
diretos e indiretos, mas acima de tudo, aprendemos a não aceitar mudanças
Vereadores: Remuneração Adequada?
versas, a Câmara de Vereadores de Niterói,
já não aumenta os salários dos parlamenta-
res a muito tempo, configurando um salá-
rio atual em torno de 12 mil reais. Diante
desta defasagem salarial para o teto possí-
vel, os vereadores, em quase total maioria,
decidiram compensar a diferença de uma
só vez; o que significou um aumento de
57,6%. Passaria de R$ 12.044,00 para R$
18.991,00.
A grande questão, além do fundamento
moral relativo ao quadro econômico da
atualidade, foi a maneira como foi votado
o aumento: véspera do Carnaval, com mui-
tos feriados pela frente, e apressadamente,
dispensando inclusive o período legal do
interstício (tempo entre a votação entre os
dois turnos na votação de uma proposta ou
projeto).
Na sexta feira (28) já estava tudo resolvido,
como se fosse preciso acelerar o proces-
so para que a população envolvida com o
Carnaval não percebesse o fato e assim se-
riam evitados os protestos e desconfortos
imediatos. Entretanto, este comportamento
criou indignação na população, que mesmo
com o Carnaval, protestou veementemente
nas Redes Sociais. Grupos de organizaram
e até houve reprimenda partidária, que
condicionou a Paulo Eduardo Gomes, do
PSOL, fazer uma nota de repúdio, embora
ele conjuntamente tivesse votado para ob-
tenção do aumento salarial.
O problema cresceu de tal forma que gerou
pânico em alguns vereadores, especialmen-
te os novatos, identificando ali uma signifi-
cativa perda de prestígio, respeito e votos
dos eleitores.
As divergências internas afloraram e apesar
de algumas resistências, decidiram recuar e
anular o pleito numa decisão colegiada.
Desde o início faltou sensibilidade deste
coletivo de vereadores, desconsiderando o
momento econômico atual, onde diversas
categorias se encontram com seus salários
achatados e algumas com consideráveis
desvantagens salariais perante os vereado-
res. Faltou um pulso firme para conter esta
atabalhoada investida. Se Paulo Bagueira,
que estava prefeito da cidade interinamen-
te, estivesse na direção da Câmara, cer-
tamente teria desaconselhado a atitude,
e não teria permitido este prejuízo para
todos.
A decisão do aumento foi coletiva, mas
açodada; e embora do ponto de vista legal
esteja dentro da mais perfeita normalida-
de, não cabia dentro da circunstância eco-
nômica atual. A questão não é de caráter
legal. É essencialmente de caráter moral e
político, o que conduz a uma circunstância
indefensável e de recuo irrecusável.
No momento da votação apenas dois ve-
readores encontravam-se ausentes: Beto
Saad, que alegou um compromisso inadi-
ável e se ausentou, e Bruno Lessa que
se encontrava viajando no exterior, numa
reunião familiar onde comemoravam os 80
anos do patriarca da família. Ao tomar co-
nhecimento da circunstância Bruno Lessa
fez uma nota declaratória defendendo os
colegas, que reconhecia a legalidade da
ação para o aumento, mas, que em tempo
votaria contra o aumento, por considerar
a desigualdade de circunstância perante a
população em momento de grande dificul-
dade econômica.
Foi uma ação desastrada e irá repercutir
por muito tempo. Caberá a todos o traba-
lho de recuperação de imagem e credibi-
lidade eleitoral, para próprio benefício da
harmonia da população com seus repre-
sentantes.
que nos afetam, sem que tenhamos tempo para entendê-las, e antecipadamen-
te partirmos para o confronto.
A verdade é que estamos tão cansados, que não conseguimos digerir certos
fatos sem antes vomitarmos as nossas insatisfações cristalizadas. A nossa ca-
pacidade de tolerar é mínima, pois um pote cheio de mágoas jamais absorverá
novos movimentos sem derramar o conteúdo como lágrimas reativas, mofadas
e acima de tudo, usadas.
Bruno Lessa Paulo Eduardo Gomes
4. Niterói
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Cultura
Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com
DIZ pra mim... (que eu conto)
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Internet e Hi-Tech
Laio Brenner - dizjornal@hotmail.com
Por uma Diva Virtual
P
ode parecer filme de ficção cien-
tifica, mas é real. Atualmente já
existem computadores que po-
dem compor música e de forma bastan-
te convincente, como foi demonstrado
no festival South bySouthwest (SXSW)
no Texas.
O álbum, feito inteiramente com ajuda
de inteligência artificial (IA) é da es-
trela do YouTube Taryn Southern, que
não sabe tocar nenhum instrumento.
A artista pop explicou que começou a
experimentar a IA dois anos atrás, tra-
balhando com Amper, um programa de
composição de música.
Fundado em 2014 em Nova York por
um grupo de engenheiros e músicos,
o Amper é parte de uma dezena de
start-ups que usam inteligência artificial
para romper a forma tradicional de fa-
zer música. O fundador da companhia
e CEO Drew Silverstein alega que o ob-
jetivo não é substituir os compositores
humanos, mas ajudá-los a atingir seus
objetivos através de toneladas de ma-
terial - desde música para dançar até
música clássica - para produzir canções
personalizadas.
Utilizando uma interface bastante sim-
ples, o aplicativo permite que o usuário
escolha o gênero musical (rap, folclore,
rock), um ambiente (feliz, triste, enér-
gico) e a duração da canção. O usuá-
rio então pode variar os tempos e os
instrumentos até obter um resultado
satisfatório.
Duas canções foram criadas pelo Am-
per no SXSW: o público escolheu pop e
hip-hop como gêneros, e doce e triste
como ambiente. As faixas foram sufi-
cientemente agradáveis para o ouvido
e perfeitamente utilizáveis como música
de fundo para ilustrar um vídeo ou um
jogo de computador.
A estrela do youtube disse que editou
as canções muitas vezes para seu álbum
até chegar à melodia perfeita. Entre-
tanto, reconheceu estar aterrorizada
com as críticas que pode vir a receber
quando seu álbum sair à venda, como
aconteceu quando foram introduzidos
sintetizadores ou softwares para aju-
dar os artistas a cantar corretamente.
Afinal, será que em breve surgirá uma
nova diva da musica, só que virtual?
- "Oníricas - Do Feminino na Arte", expo-
sição que reúne inúmeras artistas (Graci
Kaley, Ana Luiza Moraes, Mariana Rocha,
Karenina Marzulo, entre outras), fica até
10 de maio na Sala José Cândido de Car-
valho (Rua Presidente Pedreira, nº 98 -
Ingá). Visitação gratuita, de 2ª a 6ª, das
09 às 17 horas.
- Jouber Baesso é o novo presidente da
ANE/Associação Niteroiense de Escritores.
- “High Line”, exposição de artistas ni-
teroienses (Renato Moreth, Rudi Sgarbi,
Tamyres Ribeiro, Ricardo Campos, entre
outros), acontece no Plaza Shopping de
15/03 a 28/04, com curadoria de Cacau
Dias. Vale conferir!
- A Aliança Francesa de Niterói/AFN (Rua
Lopes Trovão, nº 52 - Icaraí) festeja o mês
das mulheres com sessões de cinema gra-
tuitas. As exibições acontecem dias 12, 19
e 26 de março, às 3ªs feiras, sempre às 19
horas.
- A Academia Niteroiense de Letras/ANL
recebe doações de livros no dia 27/03, 4ª
feira, das 15:30 às 17 horas, para acer-
vo da Biblioteca Guaracy de Albuquerque
Souto Mayor.
- “Coletivo contemporâneo” é a exposi-
ção no Centro Cultural Paschoal Carlos
Magno/CCPCM (Rua Lopes Trovão, s/nº
- Icaraí) que traz Allan Alves, Cadu Leal,
Maria Maia, Lu Valença, entre outros. Vi-
sitação de 14/03 a 12/04, de 2ª a 6ª,
das 10 às 17 h; sábados e domingo, das
10 às 15 h.
- O jornalis-
ta e escritor
Leonardo An-
drade Aguiar
lança “Aonde
chegamos?”
dia 20 de
março, às 20
horas, na Li-
vraria Schofer
Books (Gale-
ria 211 - Rua
Moreira Cé-
sar, Icaraí).
Imperdível!
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Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com
Que País é Este?
V
ivemos nesse país uma circunstância de imensa instabilidade e insegurança jurídica.
Prende-se e se solta aleatoriamente. E como o direito é questão de interpretação,
nos digladiamos em intelectos e vontades diversas. Estamos mutantes, e espero que
no final deste imbróglio aprendiz, nos sobre sabedoria e paz para seguirmos.
Enquanto repórter me prendo aos fatos e a apuração rigorosa. Ouço, com avidez quem
sabe ou diz saber, e por dever de ofício, informo conteúdos digeridos e aparentemente
seguros.
E aí, reside a grande questão: seguros? Com tantas divergências em funções adversas? Um
Supremo Tribunal Federal que ao invés de julgar questões constitucionais, torna-se Tribu-
nal Criminal, onde é possível assoberbá-lo com episódios de furtos no comércio varejista
ou divergências entre vizinhos numa reunião de condomínio?
Pobre tempo de exposição de egos e feitos alardeados, regulados por Redes Sociais, reple-
ta de juízes leigos ou “arranjados”, doublés de parlamentares e pistoleiros. Assassinatos
de reputações e respostas impossíveis de entender...
Sigamos, pois acompanhamos a dura vida brasileira como uma novela imprevisível, olhan-
do pelas janelas da internet o que os mais poderosos e abastados poderão nos contar ou
impor.
Desvario de meninos matadores, ou espelho das nossas convicções?
Lentamente e penosamente, morremos um pouco a cada dia.
A música “Que País é Esse?” feita por Renato Russo em 1978, ecoa há 40 anos sem
resposta.
Expoentes da Cultura
H
oje, a Academia Niteroiense de Letras tem no seu quadro gerações diferentes,
e esta diversidade a transforma num pólo de difusão e de defesa da cultura, em
diversos níveis. Os membros desta casa de cultura militam também em outras
entidades, expandindo o raio de ações, como a acadêmica Leda Mendes Jorge, com sua
múltipla atuação na Academia e na Associação Niteroiense de Escritores, a ANE. Recen-
temente, deixou a presidência para passá-la a Jouber Baesso, que também assumiu a pre-
sidência da ANL. O jovem acadêmico Phabricio Petraglia trás novo alento e expectativas
para o futuro desta Academia. Avante para a imortalidade!
Lugar Cativo
E
ra minha intenção fazer, com
sempre, uma homenagem às mu-
lheres de destaque nessa cida-
de, no ensejo do Dia Internacional da
Mulher. Entretanto, faltou-nos espaço.
Não poderia passar em branco e resolvi
eleger uma representante que encerras-
se em si todas as outras homenageadas.
Optei seguramente por Leonila Maria
Murinelli Lima, Doutora em Literatu-
ra Comparada, pela UERJ, Mestre em
Letras-Literatura Portuguesa-UFF, e
professora universitária de Língua Por-
tuguesa e Literatura Africana de Ex-
pressão Portuguesa. Foi diretora das
Faculdades de Ciências Humanas e
Letras, onde reorganizou os cursos de
pós graduação; coordenou o Curso de
Letras do Centro Universitário Plínio
Leite e criou a Revista UNIPLI, onde foi
coordenadora e editora.
Poderíamos ficar aqui citando inúmeras
atividades em Conselhos Editoriais, mas prefiro falar da mulher romântica, apaixonada pela
magia Celta e pela Idade Média, onde os Cavaleiros da Távola Redonda ainda povoam seu
imaginário. Ela, além de uma intelectual respeitável, é humana, sensível e doce. Tem em si
tudo aquilo que uma grande mulher poderia almejar. Além de ser uma bela mulher.
Tenho certeza que iremos todos concordar e aplaudir. Salve a mulher, salve todas as mu-
lheres!
Dia de Cozido na Taberna
O
empresário Paulo Tavares Monteiro
está abrindo o leque gastronômico
da sua Taberna do Monteiro. Agora,
no almoço das quintas feiras está sendo ser-
vido um magnífico cozido, à moda Monteiro.
É que ele é muito rico em ingredientes, mas
é mais leve que os tradicionais, preservando
e valorizando o sabor.
Há muito conversávamos sobre fazer um
tradicional cozido, mas que oferecesse con-
dições, após uma farta refeição, continuar
trabalhando com destreza e tranqüilidade.
Chegou-se ao consenso de manter a tradi-
ção do sabor, mas, com a leveza de um pra-
to light. O restaurante é no Centro, e muito
freqüentado por quem trabalha na área. Daí é só reunir os amigos, e vamos ao cozido!
Ficou muito bom e saudável. Quem comeu, nunca mais esquece.
Leonila Murinelli
Os acadêmicos leda Mendes Jorge e Phabricio Petraglia
Paulo Tavares
Renato Russo e a legião Urbana
6. Niterói
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Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
Quem Matou Anderson Gomes e Marielle?
Q
uem matou Anderson Gomes e
Marielle?
Essa pergunta povoou as men-
tes de muitos de nós durante quase 1
ano.
O brutal assassinato do motorista Ander-
son, pai de uma criança com necessida-
des especiais, e da vereadora do Rio de
Janeiro, Marielle, foi um acontecimento
muito triste, para as famílias, para a polí-
tica, triste para a democracia.
Evidentemente que os novos presos da-
rão alguma luz e já se fala em delação
premiada.
Portanto, se o objetivo dos assassinos foi
calar a vereadora por questões milicia-
nas, esses presos já deveriam ser trans-
feridos para uma prisão de segurança
máxima federal. A vida deles corre sério
risco.
A investigação da polícia civil do RJ de-
morou. Também, as dificuldades que
tivemos conhecimento foram várias,
como, imagens parciais e sem condições
de mostrar os assassinos, carro com
placa clonada e outras dificuldades que
muitos não conseguem explicar.
A Polícia Federal entrou no caso “inves-
tigando a investigação”. Um desgaste só
entre os policiais, eu imagino.
Tem gente grande por trás de tudo? Mui-
tos afirmam que sim. Que tem “político
de peso que mandou”, etc. Neste caso
prefiro não divagar.
Em minha opinião, muita, mas muita
água ainda vai correr por debaixo dessa
ponte. Esse rio é bastante caudaloso e
pode até provocar enchentes, como
acredito que irá acontecer no futuro.
As técnicas utilizadas pela polícia e
apresentadas à imprensa na última
3ª feira foram muito trabalhosas e
chegaram a causar espanto. Não
quero dizer com isso que seja algo
que justificasse a demora de quase 1
ano de investigações.
As pessoas presas na terça-feira
foram descobertas depois de anali-
sarem as conversas de milhares de
celulares. Sendo certo que em uma
das imagens de câmeras de seguran-
ça, flagrou o motorista com um ce-
lular aceso na mão, ou seja, em uso.
Varreram todos os celulares em uso
naquela hora e conseguiram locali-
zar e chegar aos presos.
A polícia obteve os dados dos apli-
cativos utilizados por aquele apare-
lho e, através de ordens judiciais,
conseguiram os dados registrados
nas nuvens desses aplicativos.
Ou seja, descobriram que o usuá-
rio do aplicativo pesquisou detalhes
da vida da Marielle, seus caminhos,
praticamente a sua agenda.
Também obtiveram a informação de
que fizeram pesquisas sobre um tipo
de armamento, o mesmo utilizado
no assassinato.
Podemos não ter a melhor polícia, mas
quando é necessário, existem muitos com
valor, capacitados e isentos.
Destaca-se que foram apreendidas 117 ar-
mas novas, a maioria fuzis.
Quando soube do assassinato, meus pen-
samentos divagaram... Milícias, policiais
militares ou civis corruptos... Ou quadri-
lha especializada em assassinatos... Isso
tudo passou como um relâmpago sem
direção.
Pode ser que o caminho tenha sido tortu-
oso, acidentado ou até equivocado, mas
as policiais acabaram encontrando a parte
dos executores, tudo parece indicar.
Basta saber quem foi o mandante, se hou-
ver.
Escrevo esse artigo na 4ª feira e é claro
que não tenho bola de cristal. Mas tenho
total intolerância diante do brutal assas-
sinato, desnecessário e acobertado pela
quase certeza da impunidade.
Digo que seres humanos não podem agir
assim. Estão fora do contexto, fora e ab-
surdamente longe da linha do que é corre-
to. Marginais imbecis.
Que sejam rigorosamente condenados se
realmente forem os responsáveis pelo as-
sassinato.
?
7. Niterói
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com cara de novo e contempla sistemas
novos. Retornando do primeiro remake, há
itens de defesa cruciais para a sobrevivên-
cia, como granadas e até mesmo facas, que
ganharam grande utilidade dessa vez.
Vale ressaltar que tudo isso é recheado de
puzzles, muitos deles estreantes e outros
refeitos a ponto de serem quase impossí-
veis de reconhecer. ResidentEvil2 Remake
traz aquela sensação gostosa de se perder
no universo de terror, com muito vai e vol-
ta entre cenários. A linearidade aqui é pe-
quena e exclusiva de alguns trechos. Cer-
tamente, um ponto positivo dos grandes,
mas que pode não agradar fãs modernos.
Mas afinal vale a pena?
ResidentEvil2 tem um começo perfeito.
A experiência fantástica aliada à nostalgia
muito bem trabalhada trouxe um game in-
crível, de brilhar os olhos de qualquer um.
Como jogo de terror, estamos olhando para
o melhor da década e um dos mais incríveis
da história. Não acredito que os poucos
pontos negativos, como ausência de alguns
inimigos desagrade afinal se é pra ser igual
não tem motivo de refazer o game.
7
Conexões erialencar.arte@gmail.com
E! Games
dizjornal@hotmail.com
Bom ou Ruim?
A
espera foi muito longa: mais de
uma década para ser mais exato. O
coração de quem é fã é o que mais
sofre pela espera e pela expectativa criada
dessa tão aguardada releitura de um dos
games mais clássicos do mundo.
Tensão, pânico e medo do escuro. Seja
bem-vindo ao mundo do Survival Horror.
Como nunca antes, você passará por aper-
tos, alguns esperados, porem ainda assim
impactantes. Do começo ao fim, Residen-
tEvil2te deixará desconfortável, de uma
forma que somente obras de arte do terror
conseguem fazer.
O novo, clássico,
game nos presenteou
com uma nova pers-
pectiva dos zumbis
e demais inimigos,
criando um game
muito desafiador. Os
zumbis são quase in-
destrutíveis, sendo
muito difícil matá-los.
Dois inimigos em uma
sala pode ser um gran-
de pesadelo. Agora
eles abrem portas, se
jogam de escadas e até te perseguem, dan-
do uma grande dor de cabeça. Essa dinâ-
mica imprevisível gerou situações de pânico
extremo em várias vezes.
A sonoplastia de arrepiar e gráficos cho-
cantes são uma obra prima à parte que con-
tribuem para ambientação. Cada canto da
delegacia e demais áreas é repleta de sons
desagradáveis.
Mecanicamente, ResidentEvil2 também
traz uma boa dose de novidades, incluindo
novas armas e aprimoramentos. E um jogo
A Opressão das Águas de Niterói
Eu já vi de tudo neste país, mas, uma concessionária de água e esgoto cobrar para cor-
tar o fornecimento, é inédito e imoral. Além de cobrar para religar!
Aí poderíamos pensar... É uma pequena taxa de serviço... Pasmem! A Concessionária
Águas de Niterói, cobra abusivamente $ 337,00 para cortar o serviço; e $ 599,70 para
restabelecê-lo! Além de ser abusivo, é uma extorsão, chantagem e uma infração grave
contra o consumidor. Como pode cobrar $ 337,00 para interromper um fornecimento,
simplesmente fechando uma torneira? Isso é um crime contra a economia popular. Se al-
guém deixou de pagar uma conta de água é porque não pode pagá-la. Daí, o inadimplente
de uma conta de $ 80,00, vai pagar $ 936,70 para ter o serviço de volta. Esta é a terrível
e imoral situação! Como pode uma assalariado pobre suportar uma coação como esta?
Além disso, pois mais parece uma armadilha, o aviso de corte impresso na conta é quase
ilegível. O corpo das letras são mínimas e num campo mínimo.
Isso acontece, pela desordem e permissão legislativa do país, quando garante o monopólio
de uma empresa numa área de grande consumo. Está na hora de se fazer como na Euro-
pa, onde o consumidor pode optar por qual empresa quer receber o serviço. Quando há
concorrência o serviço melhora muito de qualidade; basta vermos como melhorou o ser-
viço de telefonia e internet com as opções de muitas operadoras. A empresa deve correr
atrás do cliente oferecendo melhores serviços e com honestidade. Não é uma situação
desigual como impõe esta obscura empresa chamada “Águas de Niterói”. Está na hora de
fazer uma rigorosa investigação sobre a origem e as condições em que ela foi criada nesta
cidade. Quem se beneficiou com a expulsão da CEDAE e quem se fartou e ainda mantém
vínculos e vantagens com a “criação” deste serviço. A Águas de Niterói como tem a ex-
clusividade do fornecimento de água e esgoto aplica cobranças irregulares e desonestas,
tornando o consumidor refém dessas manobras espúrias e tenha que se curvar indefeso
contra estes picaretas.
A população de Niterói deve unir-se contra estes desmandos, descarregando maciça-
mente ações judiciais contra esta “Organização Privilegiada” e sem respeito a quem lhe
paga e sustenta. Chega de privilégios e impunidades! A empresa “Águas de Niterói” não
contribui e nem agrega qualquer valor à cidade que a mantém, e nem respeita qualquer
consumidor. Vamos lá Niterói! Vamos reagir contra estes intrusos exploradores. O tempo
da colônia já passou! Vamos dizer não a estas barbaridades. Vamos montar uma ação
popular contra estes opressores picaretas!
Poço X Águas de Niterói
Sempre morei em Itaipu, e sempre enchi a mi-
nha piscina com água do poço artesiano que
possuo. A água é boa e fácil de tratar, prin-
cipalmente depois de trinta anos de convívio
e depuração. Quando esta famigerada “Águas de Niterói” nos foi imposta, eu não quis
fazer a ligação de água, nem esgoto. Eles me obrigaram dizendo que era lei, por causa
do esgoto. Quiseram lacrar meu poço. Não permiti e aleguei usaria para encher piscina e
molhar plantas. Não aceitaram, dizendo que eu utilizaria o esgoto que “pertence” a eles.
É claro que não! Molhar plantas, a água é absorvida pelo solo e a piscina ao aspirar vai
para a fossa que ficou inativa e vai para o solo, sem problemas, pois é água tratada.
Agora o custo da água ficou muito caro. Quero encher a piscina com água do poço, que
está desativado, mas é só puxar que a boa água virá. Que solução jurídica terei? Vocês
sabem?
Nota do Diz: Vamos consultar nossos assessores jurídicos, mas, certamente haverá uma
solução. Aguarde.
8. Niterói
15/03 a 29/03/19
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Renda Fina
8
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Aniversariantes da Edição
Lygia Blanc Pedro Huaji Marcia Pessanha
Ana Bastos Hilário Francisconi Liliane Lutterback Daflon
Posse na Academia Niteroiense de LetrasA nova diretoria da Academia Niteroiense de Letras tomou posse nesta quarta feira, 13 de março. O novo presidente é o escritor e acadêmico Jouber Baesso.
Edgard Fonseca, Vice Presidente, Marcia Peçanha, ex-presidente, PR Cecchetti
e Jouber Baesso, presidente.
Jouber Baesso toma posse como presidente sob os olhares de
Waldenir Bragança, presidente da AFL.