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Niterói
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Diretor Responsável: Edgard Fonseca
Circula por 15 dias
Diz: Todo Mundo GostaMayaraAraújo–Makeup:RoseMelo–Foto:JulioCerino Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil Leitores
Zona Sul, Oceânica e Centro de Niterói16 Mil Exemplares Impressos
2ª Quinzena
Nº 173
de Abril
Ano 09
de 2017
Página 03
Vamos Fechar
o Brasil?
Niterói
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Informes
Expediente
Edgard Fonseca Comunicação Ltda.
R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ.
Diretor/Editor: Edgard Fonseca
Registro Profíssional MT 29931/RJ
Distribuição, circulação e logística:
Ernesto Guadelupe
Diagramação: Eri Alencar
Impressão: Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares
Redação do Diz
R. Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói,
RJ - Tel: 3628-0552 |9613-8634
CEP 24.020-270
dizjornal@hotmail.com
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Os artigos assinados são de integral e absoluta
responsabilidade dos autores.
D! Nutrição
clara.petrucci@dizjornal.com | Instagram: Clara PetrucciEdição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Distribuidora Guadalupe
25 Anos de bons serviços
Jornais Alternativos - Revistas - Folhetos - Encartes
Demonstração de Placas Sinalizadoras
Entrega de Encomendas e Entregas Seletivas
Niterói - Rio de Janeiro - São Gonçalo - Itaboraí - Magé - Rio Bonito - Maricá - Macaé
eguada@ar.microlink.com.br
guada@ar.microlink.com.br
99625-5929 | 98111-0289
3027-3281 | 2711-0386
(sec.elet. 7867-9235 ID 10*73448
DG
A Nutrição e a Genética
P
ossuímos um código genético que herdamos 50% da família materna e 50% paterna.
Fazemos um casamento de informações que nos dá nossas características físicas,
mas nem por conta disso estamos fadados a ser o que a nossa genética nos deu.
Já é provado que podemos desencadear nossas heranças genéticas ou não. E é aí que a
nutrição e o comportamento humano entram. Por exemplo, se na anamnese recebemos a
informação de que o paciente possui familiares que desenvolveram diabetes tipo 2, Alzhei-
mer, ou hipertensão, podemos prevenir o aparecimento dessas doenças através da dieta.
Esta chave pode ser ligada ou não. E hoje já existem exames que mapeiam todas essas
possibilidades, para saber se essa informação genética foi herdada ou não; e qual o tipo
de dieta o seu metabolismo responde melhor, qual o tipo de fibra muscular predominante
na composição corporal e muitas outras coisas. Tudo isso através de um exame feito pelo
nutricionista ou médico no próprio consultório. É coletada uma amostra de saliva e através
dela detectamos estas informações que podem contribuir diretamente na dieta.
Procure um profissional capacitado para promoção da sua saúde e use a genética a seu
favor; e faça uma dieta completamente específica para seu corpo.
Ganho para Cadeirantes
AAssembléia Legislativa do Rio de Janeiro
aprovou, em primeira discussão, o pro-
jeto de lei 1.237/15, de autoria da deputada
Lucinha (PSDB), que obriga as concessioná-
rias de trem e metrô do estado a instalar ram-
pas para garantir o acesso de cadeirantes a
todas as estações e plataformas. “A distância
entre a composição e a plataforma da estação
ferroviária é muito grande e, nos horários de
pico, os cadeirantes ficam à mercê do apoio
da população. Quando não há esse apoio,
eles não conseguem entrar no vagão. O pro-
jeto tenta facilitar a vida não só dos deficientes, mas também dos idosos”, declarou a
parlamentar.
Documentações Falsas
ODepartamento de Transportes Rodoviários
do Estado do Rio de Janeiro (Detro) alerta
sobre a venda de veículos com documentações
falsas em sites de classificados on-line. Estão
sendo anunciados, em sites de vendas, veículos
supostamente leiloados pelo órgão, sem nunca
ter constado no sistema do Detro. Os compra-
dores estão adquirindo falsos autos de leilão e
notas fiscais. Assim, as vítimas não conseguem
regularizar a documentação e nem adquirir o bem supostamente leiloado. As vítimas fo-
ram orientadas a registrar ocorrência na Polícia, por se tratar de um caso de estelionato.
Para evitar esse tipo de golpe, o Detro orienta a população a adquirir veículos em leilões
públicos, utilizando apenas os canais oficiais. Os leiloeiros oficiais, ao emitirem a nota
fiscal, fazem comunicação de venda do veículo para Detran e Detro. Atualmente, as notas
fiscais dos leilões são eletrônicas, o que garante confiabilidade aos compradores.
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InternetLaio Brenner - dizjornal@hotmail.com
Arte da Selfie?
O
mundo moderno foi literalmen-
te dominado pelas imagens. De
auto-retratos antigos até as selfies,
em Londres, uma exposição promete explo-
rar o potencial imagético do modo como as
pessoas se expressam.
Na capital britânica, a Saatchi Gallery inau-
gurou na ultima sexta-feira a “From Selfie
to Self-Expression”, que é a primeira ex-
posição do mundo a analisar a história das
selfies.
De artistas consagrados, antigos, até os
mais atuais, apresentam obras diversas na
exposição. Vão desde Van Gogh, Frida
Kahlo, Picasso, Munch e Courbet, até ima-
gens de atores e subcelebridades como Kim
Kardashian.
O diretor afirma que as selfies modernas
são diferentes porque mostram como
as pessoas gostariam que o mundo as
visse, ao invés de como realmente são.
Não é coincidência que a maioria das
selfies seja feitas em locais exóticos, em
férias, quando as pessoas estão viven-
ciando circunstâncias que estão longe
da sua vida comum. Claramente, não se
tratando de compartilhar a humanidade,
é realmente o desejo de compartilhar
uma versão de identidade que as pesso-
as gostariam de tornar crível.
Na era digital a selfie se tornou onipre-
sente, tanto que a palavra foi adicionada ao
Oxford English Dictionary em 2013.
A exposição, que pode ser visitada até fim
de maio, inclui selfies do jogador de futebol
David Beckham e da subcelebridade Kim
Kardashian, e até mesmo o primeiro selfie
disparado por um animal (um ma-
caco).
Vale ressaltar que a exposição apre-
senta conclusões de postura muito
crítica sobre as selfies, através de
uma instalação do artista mexicano
Rafael Lozano-Hemmer e do polo-
nês Krzysztof Wodiczko; com 12
câmeras de vigilância. Ao mostrar
que esse fenômeno não é uma op-
ção, e sim algo que está se abrin-
do e interferindo na concepção
de identidade humana, seja para
o bem, mas principalmente para
o mal, ao moldar uma sociedade baseada
fundamentalmente no controle social atra-
vés de imagens.
Documento
Vamos Fechar o Brasil?
A situação de calamidade moral que se encontra o Brasil,
cada dia mais afundado em novas denúncias de corrup-
ção, aliadas às manobras legislativas do Congresso Na-
cional, que tenta criar leis que possam anular ou desviar
as responsabilidades criminais dos parlamentares, produz
estarrecimento e revolta na população brasileira. Nessa
situação adversa e aparentemente sem saída, pessoas de-
savisadas e com sentimentos desesperados começam a
clamar por atuações que podem ser ainda mais desastro-
sas para o país. Alguns pregam a desobediência civil, o
não pagamento de impostos, a invasão do Congresso, de
Assembléias Legislativas e sede do governo. Este clima de
beligerância poderá ter efeitos caóticos e esse descontrole
social afundará o país num vazio de autoridade e de inse-
gurança institucional. Seria o caos, e momento propicio
para golpes armados ou uma guerra civil.
É
muito comum vermos nas redes sociais e em mensa-
gens do WhatsApp, pessoas conclamando a presen-
ça das Forças Armadas para uma tomada de poder,
destituído todas as instancias políticas brasileiras. Este apelo
desesperado e desavisado faz uma reflexão equivocada quan-
to ao nosso futuro. Uma democracia não deve provocar a
tomada do poder pela força, desviando constitucionalmente
o objetivo e dever das Forças Armadas. Este desconhecimen-
to legal advém da necessidade de tentar moralizar o país,
diante de tanta corrupção e descontrole. É compreensível
que diante dessas cínicas manobras por parte expressiva dos
parlamentares e das autoridades governamentais, como o
projeto de Abuso de Autoridade, que impede à Polícia Fede-
ral investigar, de procuradores de acusar e de juízes julgarem
com rigor autoridades, é a mais perfeita comprovação da fa-
lência moral e institucional do Congresso Brasileiro. Daí, na
esperança da moralização, as pessoas abdicam (ainda que
não intencionalmente) de suas prerrogativas de liberdade in-
dividual, de direitos de cidadania, delegando a um sistema de
força, e por conseqüência autoritário, o comando da nação
sem a participação do cidadão.
As pessoas que agem assim, ou não têm memória de um
passado recente, ou são desinformados quanto aos aconte-
cimentos do período da ditadura militar no Brasil. Quando
aconteceu em 1964 a destituição do presidente João Goulart
e os militares assumiram o comando da nação, esperava-se
que num curto período fossem convocadas novas eleições e a
Ordem Constitucional fosse restabelecida com um novo presi-
dente eleito pelo povo. Isso não aconteceu, como na maioria
dos golpes armados acontecidos historicamente no mundo.
Sob as mais diversas alegações estes “governos transitórios”,
são mantidos por longos períodos. Neste último episódio bra-
sileiro foram 25 anos de duração. Um Estado de Exceção e
centralização do poder nas mãos de um pequeno grupo, onde
qualquer discordância era considerada subversão da ordem e
atentado contra o sistema. Conquistamos um novo país, livre
do autoritarismo, mas escravo do poder econômico e de qua-
drilhas que se instalaram nas instancias de poder.
O ideal para um país é viver numa democracia, onde o poder
emana do povo através de representantes, eleitos pelo voto
de todos. Mas, este Congresso, salvo alguns parlamentares,
perverteu o sistema, unindo-se a empresários gananciosos e
sem qualquer convicção cívica e republicana, traindo a todos
os eleitores. O que está errado no Brasil, e precisa
urgentemente ser mudado, é a representação e a forma da
utilização deste sistema. Os vícios e má utilização deste mo-
delo, ao longo dos últimos anos, onde o interesse individual
prevaleceu diante do coletivo, levou o país ao mais indesejável
estado de penúria perversa. Quem tem poder se beneficia,
enquanto toda Nação perde e se deixa escravizar. Sem re-
cursos para saúde do povo, sem educação, segurança e bem
estar social. E o pior, é que toda população trabalhadora é
explorada e acuada num mar de impostos absurdos e sem
nenhuma contrapartida. O Brasil possui uma das maiores
cargas tributárias do planeta, mas, tem índices de pobreza e
miséria idênticos aos piores e mais insolúveis países do mun-
do. Uma relação injusta e cada vez mais sufocante.
Tudo isso por causa da nossa insegurança jurídica e pelo
modelo dependente que se criou. Um ministro da Suprema
Corte jamais deveria ser refém de qualquer governante. Toda
Justiça deverá ser remodelada para dar garantias e legitimi-
dade aos promotores, juízes, desembargadores e ministros
dos Tribunais Superiores. Tudo na base da eleição interna e
independente. Entretanto, sem poderes para legislar em cau-
sas de autobenefício, como aumento de remuneração e utili-
zação de recursos financeiros. Devem ter também Conselhos
Fiscalizadores e anuência de outros poderes para estas ques-
tões. Manutenção do equilíbrio dos poderes, transitoriedade
de cargos e prazos de permanência. Um juiz, ou promotor,
deverá ser removido, ainda que nas mesmas condições, para
outras varas e locais. O principio da transitoriedade e da am-
bulação a cada período de um ano.
Temos que, através da rapidez processual, condenar e des-
tituir todos os parlamentares envolvidos em corrupção. Para
dar-lhe direito a defesa, devem ser afastados quando virarem
réus de qualquer processo. O suplente assume e a justiça
deve ser feita, arbitrando multas pesadas, devolução de bens
e capitais, e penas mais duras para quem exerce mandato po-
pular ou delegação pública. Devemos desencorajar a forma-
ção de cartéis e quadrilhas lesa-pátria. Não podemos atacar
as nossas instituições. Fechar o Congresso é atacar a insti-
tuição, tão necessária à manutenção da democracia. Quem
deve ser atacado é quem dela se beneficia e ser seriamente
punido.
O Brasil é viável, mas urge a necessidade da formação de
uma nova cultura de moralidade cívica e institucional.
Niterói
21/04 a 06/05/17
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Cultura
Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com
annaperet@gmail.com
DIZ pra mim... (que eu conto)
Anna Carolina Peret
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
- A Academia Niteroiense de Letras/ANL, na sua progra-
mação de abril, sempre às 4ªs feiras, às 17 horas, fez no
dia 19/04, Painel da Saudade em memória de Luiz Calhei-
ros, com Franci Darigo; No dia 26/04 haverá palestra “A
Arte do Haicai”, com este colunista. Entrada franca. ANL
(Rua Visconde do Uruguai, nº 456 - Centro).
- A artista plástica Aline Miguel expõe ‘Sobrepele’ na Gale-
ria de Arte La Salle (Rua Gastão Gonçalves, nº 79 - Santa
Rosa). Visitação gratuita até 02 de maio. (foto 2)
- A Associação Niteroiense de Escritores/ANE reelegeu a
acadêmica Leda Mendes Jorge presidente desta instituição
cultural para o biênio 2017/2018.
- A exposição Berlim/Rio - Trajetos e Memórias -, de An-
dreas Valentin, pode ser apreciada na Sociedade Fluminen-
se de Fotografia/SFF (Rua Dr. Celestino, nº 115 - Centro).
Vale conferir!
Ciências Exatas
O
que realmente importa na vida?
Uma pergunta e tanto! O questio-
namento mais relevante de todos.
E eu repito: O que realmente importa? Eu
acredito, piamente, que seja de suma im-
portância pagar as contas no final do mês,
por exemplo. Eu também creio ser funda-
mental encontrar a estabilidade amorosa e
financeira. Esses são exemplos de fatores
primordiais e de peso, quando questiona-
mento os quesitos que nos permitem ser
felizes. É como se a vida fosse uma equa-
ção.... Um somatório de itens, cada qual
com sua respectiva potência e relevância.
No final das contas, será o resultado des-
ta complexa formulação que nos permitirá
sorrir ou chorar. E quem compõe essa abs-
tração numérica é o nosso dia-a-dia, com
nossas sucessivas escolhas, boas e ruins.
Um passo em falso e muito esforço pode ser
perdido. Assim como um dia chuvoso pode
nos levar a um belo arco-íris. Porém, como
sobreviver à tantas dúvidas, inconsistências
e altos e baixos?
Eu, particularmente, não devo ser a melhor
pessoa para falar sobre ascensão de carrei-
ra. E também não me considero uma expert
em relações amorosas. Não consigo prever
a vitória do meu time do coração, nem mui-
to menos, estou apta para tecer comentá-
rios sobre a vida alheia. Porém,
sinto-me encorajada a aconse-
lhar que assistam a “Paterson”.
Um filme simples, barato, po-
rém, feito com muito esmero.
Uma película sob medida para a
reflexão. Afinal, de onde vem a
beleza da vida? Sobre o que de-
vemos festejar? Qual deve ser o
motivo do nosso sorriso? O que
nos faz feliz? Aliás, é possível
ser feliz com pouco? Bem, essas
são algumas das perguntas que
se escondem nas entrelinhas deste longa-
-metragem. Somos doutrinados a sempre
buscarmos mais e mais. Somos ensinados
a não nos contentarmos com o que temos.
Não analisamos as coisas pelo que elas são,
mas sim pelo que elas podem nos propor-
cionar. Não medimos sorrisos, nós conta-
mos dinheiro.
Percebam, meus amigos: eu não estou di-
zendo que as pessoas estão certas ou erra-
das, julgando-as a partir das suas priorida-
des. Fico feliz que cada um tenha a chance
de fazer suas escolhas particulares. O que
me preocupa é que viver em uma socieda-
de tão famigerada pela quantidade, nos leve
à uma condição em que estamos cada vez
mais longe do conceito real de qualidade de
vida.
Na película supracitada, o espectador acom-
panha a rotina de um poeta que também é
motorista de ônibus. Sua vida não o revolta.
Ele faz o que ama: escreve. Ele tem uma
esposa linda, que também está em busca
de se desenvolver através de suas vocações
pessoais. Não há repressões e nem depres-
sões. Sim, existe simplicidade. Não há, em
momento algum, ostentação. Há um casal
simples. Que encontrou um jeito de ser feliz
da forma mais genuína possível, sem artifi-
cialidade. São sorrisos originais, dentro de
um ritmo próprio, cadenciado, acalentador.
Não precisam de Prozac para acalmar a
alma, nem de Rivotril para aquietar o espí-
rito. É tudo muito leve, fluido e abençoado.
O que realmente faz diferença em “Pater-
son” é que o filme deixa claro que uma pes-
soa simples pode ser feliz. No nosso mun-
dinho, quem tem mais grana, quem tem um
trabalho mais ostentoso, quem compra nas
lojas mais caras, quem tem um celular mais
moderno, enfim, quem tem mais é mais fe-
liz. A questão é que, na matemática da vida,
este cálculo não funciona. Ter uma vida mais
simples pode ser muito mais reconfortante
do que ter que viver, diariamente, com as
dores de cabeça de um padrão de vida mais
alto. Eu não estou dizendo que ter conforto
é ruim. O que eu quero deixar claro é que
ter conforto não significa ter felicidade. Ser
feliz é muito mais subjetivo do que se ima-
gina!
Sendo assim, caso tenham a oportunidade,
não deixem de assistir. E, obviamente, de
se auto-questionarem. Depois da sessão,
apenas se perguntem se vocês fazem o que
realmente é importante... Se ganhar dinhei-
ro, ter um carrão e muitas mulheres ou ho-
mens te satisfaz plenamente, vá em frente!
Não há nada de errado nisso. Porém, não
se preocupe se seus sonhos são diferentes
dos valores difundidos nas “Propagandas
de Cerveja”. Também não se espante se o
seu dia-a-dia não se encaixa nos padrões da
“Família do Comercial de Margarina”. Cada
um deve ter o seu próprio conceito de feli-
cidade. Encontre o seu e seja feliz!
Niterói
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Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com
Aniversariantes da Edição
Bernadete Proetti Marcela Bonifácio Ronaldo Diel Fernando Mello Humberto Innecco Clara Petrucci
SOS Universidades Estaduais
C
om a aprovação pelo Congresso das
medidas econômicas para socorrer
Estados quebrados, como o Rio de
Janeiro, reacende-se a esperança da recu-
peração, ou pelo menos o funcionamento
a contento das Universidades Estaduais. A
UERJ, UENF, em Campos, e a UEZO, da
Zona Oeste do Rio, passam por dificuldades
financeiras graves, que comprometem a ges-
tão e a qualidade do ensino.
Ainda hoje não foram pagos os salários de
março. A UERJ tem 28 mil alunos nos seus
cursos e oito mil são cotistas, e estão sem
receber a bolsa no valor de R$ 450, desde 2015. O reitor da UENF de Campos, professor
Luís Passoni, declara que a instituição está há 18 meses sem repasse financeiro do Gover-
no do Estado, embora nesse período a ALERJ tenha feito uma doação de 1,5 milhão, que
ajudou no prosseguimento das atividades, apesar de todas as dificuldades.
O Estado se for administrado com seriedade e competência tem amplas condições de
arcar com todos os custos e demandas. O que precisa parar definitivamente são as deso-
nerações suspeitas, as renúncias fiscais inexplicáveis, e um duro questionamento na lisura
dessas ações. Sabemos que quem fiscaliza, ou deveria fiscalizar, está sob suspeita ou
preso, como os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado. É preciso urgentemente
mudar a mecânica de escolha para os cargos de conselheiros. Não devem ser mais indica-
dos, pois carregam consigo a dependência subserviente aos padrinhos políticos. O ideal
será concurso para candidaturas e eleição para o cargo dentro das instâncias técnicas do
Estado. Tudo independente de governador, deputados, ou qualquer outro que possa pre-
judicar a independência funcional do conselheiro. Se tivermos transparência e visibilidade
de tudo que acontece, vai sobrar dinheiro para tudo, principalmente para educação, saúde
e segurança.
Medalha da Ordem do
Mérito Judiciário
Oadvogado Cláudio Goulart recebeu a
Medalha da Ordem do Mérito Judici-
ário do Tribunal Regional do Trabalho, que
é uma comenda destinada aos juslaboristas
eminentes e personalidades que se desta-
cam na prestação de relevantes serviços à
cultura jurídica e a Justiça do Trabalho. A
proposição foi do desembargador Fernando
Zorzenon, que atualmente preside o Tribu-
nal Regional do Trabalho do Estado do Rio
de Janeiro.
Centenário da AFL
AAcademia Fluminense de Letras celebrará seu cente-
nário em julho de 2017, promovendo o I Congresso
Brasileiro de Academias de Letras e Artes. A abertura no
Hotel H Niterói, conta com a presença do ministro da
Cultura, Roberto Freire, do Reitor da UFF, Sidney Mello
e do presidente da Academia Brasileira de Letras, Domí-
cio Proença. O presidente da AFL Waldenir de Bragança
(foto) destaca que o congresso marcará a fundação da
Federação das Academias de Letras e Artes do Estado do
Rio de Janeiro, com a presença de representantes das aca-
demias estaduais. O encerramento contará com concerto
da Orquestra Sinfônica da UFF.
Participo todas as terças feiras, das 09 às 12h,
do Programa Haroldo de Andrade na Rede
Live.com. Acesse pelo Facebook. O programa
de debates está fazendo grande sucesso. Até lá!
Saudade de
Luiz Calheiros
Realizou-se nesta quarta-feira, 19, na
Academia Niteroiense de Letras o Pai-
nel da Saudade em homenagem ao imortal
escritor Luiz Calheiros, falecido em novem-
bro passado. Este é um ritual de passagem
feito pela Academia, rememorando sua vida
e obra, e é quando se instala a foto enqua-
drada do acadêmico na parede da entidade,
junto com os demais imortais que já se fo-
ram. Teve como oradora a acadêmica Franci
Machado Darigo, que fez uma emociona-
da explanação da trajetória do confrade e
amigo. O retrato foi instalado pelas filhas
do homenageado Rosane Oliveira e Silvia
Cristina Consenza.
“EntreMeio”
No dia 05 de maio inicia-se a exposição
“EntreMeio”, com haicais do poeta Paulo
Roberto Cecchetti e desenhos da artista
plástica Luciane Valença (foto), na Sala de
Cultura Leila Diniz. Ficará aberta até o dia
31 com visitação livre. O endereço é Rua
Heitor Carrilho, nº 81, Centro de Niterói.
Rede Live
Cláudio Goulart e desembargador Fernando Zorzenon
Silvia Consenza e Rosane Oliveira, filhas de Luiz Calheiros
Niterói
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Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
ATENÇÃO PARAA MUDANÇA
Novos e-mails do Jornal Diz
Redação
dizjornal@hotmail.com | contato@dizjornal.com
Editoria
edgardfonseca22@hotmail.com
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
Alerj.
Aqui você
tem poder.
Baixe na
Chegou o aplicativo Carteirada do Bem.
As leis daAlerj
servem para quem
tem sede de justiça.
Ou só sede, mesmo.
Lei Estadual 2424/95: “Bares e restaurantes estão obrigados
a oferecer água filtrada de graça quando solicitada pelo cliente.”
A Obra do Inferno
Como muitos niteroienses, optei
por viver na Região Oceânica com
minha família graças a qualidade
de vida que havia por lá. Vivia em Ica-
raí, mas acreditei que a R.O. poderia me
dar mais. Entendo por qualidade de vida
a segurança pública, a presença forte da
natureza, limpeza, urbanização. Frequen-
to a R.O. desde menino e lá vivo há quase
20 anos e, por isso, me sinto seguro em
afirmar que nunca aquele ex-paraíso este-
ve tão caótico como atualmente.
Tudo porque a prefeitura inventou a obra
do inferno, a tal da Transoceânica,um
conjunto de bizarrices que começa num
túnel que vai ligar o Complexo do Pre-
ventório ao Complexo do Cafubá. A obra
está atrasada meses e ninguém afirma
quando será inaugurada. De minha casa
em Itaipu até o meu trabalho, no Cen-
tro de Niterói, consumo diariamente uma
hora e meia de engarrafamento e desvios
esburacados, sem sinalização, corren-
do todos os riscos. Vejo meia dúzia de
operários trabalhando lentamente no tal
BHRSX@#!¨&* que ninguém está en-
tendendo como vai funcionar. Se é que
vai funcionar.
Não satisfeita em destruir a qualidade de
vida dos habitantes da R.O. a obra do
inferno parece não andar. Pior: quando
vão embora, os operários largam vias in-
terditadas sem qualquer sinalização (as
vezes os moradores pintam tábuas), as
picadas laterais “provisórias” que mistu-
ram buracos e lama, com quatro ou cinco
operadores de trânsito ao longo de toda
a estrada tentando fazer milagres. O co-
mércio na Região sucumbiu, é lógico.
Afinal, no meio daquela anarquia, como
e onde parar para comprar alguma coisa?
E as perguntas que fazemos, parados no
meio daquele caos, parecem obvias:
- O que levou a Prefeitura gastar mais
de R$ 300 milhões (emprestados) numa
obra sem consultar a população que mora
na Região Oceânica?
- Por que, em vez do túnel e BRs, a Pre-
feitura não alargou e sinalizou decente-
mente a estrada Francisco da Cruz Nu-
nes, uma obra que sairia mais barata e
levaria muito mais ganhos
a população?
- Por que os vereadores
não questionaram a Prefei-
tura sobre a necessidade
dessa obra, antes dela ser
iniciada? Não foi por causa
de aviso já que o prefeito
Rodrigo Neves anunciou
aos quatro ventos que a
obra do túnel era a mais
aguardada por Niterói nos
últimos 40 anos.
- O que os vereadores, fis-
cais da população junto a
Prefeitura, pretendem co-
brar agora, quando tudo
provocado pela ignorância.
Como todos os habitantes da R.O.
enfrento a insegurança pública. A
questão ambiental parece abando-
nada já que as lagoas de Itaipu e
Piratininga secam visivelmente, a
mata é arrancada para dar lugar
a casas, barracos e similares e as
praias se tornaram proibitivas para
nós que moramos perto delas por-
que a desordem geral toma conta
e a prefeitura pouco ou nada faz.
Hospital praticamente não existe.
Já tive uma péssima experiência no
Mário Monteiro em fevereiro.
Amigos me perguntam por que
ainda vivo na Região Oceânica.
Porque graças a Prefeitura os imó-
veis em toda área desvalorizaram
brutalmente e, lamentavelmente, a
situação tende a piorar porque essa
obra chamada Transoceânica, a
obra do inferno, tem dois caminhos
a seguir: vai parar, virando mais um
elefante branco ou ao ser inaugu-
rada, cheia de erros como curvas
de quase 90 graus para ônibus em
torno do quartel dos Bombeiros,
vai virar uma central de tragédias.
parece ter desandado? Duvidam? Apa-
reçam lá diariamente entre 6 da manhã
e 8 da noite e assistam ao caos urbano
Niterói
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Conexões erialencar.arte@gmail.com
E! Games
dizjornal@hotmail.com
Jêronimo Falconi
O Mundo é Delas
S
egundo a pesquisa Game Brasil
2017, divulgada na ultima terça, as
mulheres representam o maior publi-
co consumidor de jogos no Brasil. A fatia
feminina aumentou 1% em relação ao ano
passado, ampliando sua vantagem sobre a
ala masculina, e elas já representam 53,6%
de todos os jogadores do país.
A quarta edição do levantamento, buscou
traçar um perfil dos brasileiros que jogam
videogame. O estudo é feito pela agência
de tecnologia interativa Sioux, uma empre-
sa de pesquisa especializada ouviu 2.947
pessoas de 26 estados e do Distrito Fede-
ral.
Mulheres no Controle
A forte presença das mulheres no mun-
do dos jogos foi captada desde a primeira
edição da pesquisa. Agora, os editores do
documento, afirmam que a presença delas
se consolidou já que representam a maio-
ria dos jogadores pelo segundo ano con-
secutivo. Apesar disso, os games não são
a primeira opção de entretenimento das
mulheres. Cinema, sair com amigos e redes
sociais vêm antes.
Quase seis em cada dez
(59%) se dizem jogado-
ras casuais. A plataforma
preferida é o smartphone
para 53,3%, graças a sua
mobilidade. O tempo mé-
dio gasto com games por
elas é de uma a duas ho-
ras por semana. Quando o
assunto é console, o Xbox
360 é o mais citado por
37%.
Smartphone
Os smartphones continu-
am a ser a plataforma mais
popular. É onde jogam 77,9% dos entre-
vistados. Os aparelhos móveis são segui-
dos por computadores (66,4%) e consoles
(49%). Os índices são sobrepostos porque
os jogadores brasileiros não são cativos de
apenas um dispositivo –74% dos entrevista-
dos optam por mais de um deles.
Já quando o tópico é o aparelho preferido
para jogar, o smartphone é apontado por
37,6% dos gamers, enquanto consoles são
citados por 28,8% e computadores, por
26,4%. Três em cada quatro entrevistados
afirmam ter o costume de baixar aplicativos
de jogos.
Videogame de mesa
O segundo videogame da Microsoft já tem
mais de 10 anos de vida, mas continua sen-
do o console mais popular entre os brasilei-
ros. De acordo com a Game Brasil 2017,
44,2% dos entrevistados usam um Xbox
360, seguido do PlayStation 3 (29,2%) e
PS2 (26,5%).
No quesito preferência, o PlayStation 4 as-
sumiu a ponta, com 30,7% das citações,
seguido pelo Xbox 360, com 28,6%.
Esgoto a Céu Aberto
Éinacreditável, mas na Rua Marechal
Deodoro, próximo ao Supermercado
Guanabara, brota um esgoto com um mau
cheiro insuportável. A água fétida sai na
esquina do porto de gasolina e segue em
direção à Marques de Paraná, livre, suja
e solta. A céu aberto! Mas o que é isso?
Uma exibição de como o nosso sistema de
Água e Esgoto é precário, em níveis de 5º
mundo; e anunciam que esta é a cidade
melhor do que tantas outras, como Sid-
ney, na Austrália. Acho que este pessoal nem conhece a cidade que administram... Quanto
mais viajar para o exterior e poderem comparar. Papo de enganador com marketing barato.
Câmara Lenta
Fui, pela primeira vez, assistir uma
sessão da Câmara de Vereadores de
Niterói. A casa é antiga, mas é bonita e
está razoavelmente conservada. Não sei
se é sempre assim, mas achei a desenvol-
tura dos vereadores muito acanhada. Tem
gente que parece nem conhecer, nem os
rituais, nem mesmo as instalações de uso
comum. Se for sempre assim, vai ficar di-
fícil eu voltar e votar novamente. Não são
vinte e um? Contei e só identifiquei cinco.
E os outros? Aliás, nem vi o vereador que
eu votei. A casa é meio deserta e não se
explica esse dinheirão que consome a Câmara. Será que funciona mesmo?
Centro da Cidade Tem Donos
Já desisti de ir de carro para o Cen-
tro da cidade. É muito confuso, sem
ordenamento urbano e provavelmente
faltam agentes da Prefeitura de Nite-
rói para fiscalizar e administrar uma
área tão grande. Os estacionamentos
cobram o que querem, vivem cheios e
muitos cobram, mas o nosso carro fica
na rua esperando vaga. É um desespero
a desordem da cidade. Quando fugimos
dos estacionamentos, caímos nas mãos
dos flanelinhas, cobrando por um serviço que eles não fazem. Mas, não têm ninguém para
combater estes caras, que se organizam feito quadrilhas. Confesso que sinto receio de
enfrentá-lo, pois não sei quantos são e de onde vêem. Posso ser pego pelas costas e não
há Guarda Municipal para nos dar cobertura. Daqui que a PM chegue, eles já me furaram
todo com suas facas. O Centro é terra de quem é mais forte. Desisto!
Niterói
21/04 a 06/05/17
www.dizjornal.com
Renda Fina
8
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Presenças Femininas
No Lançamento da Coleção da Andrea Peres
Andrea Peres e Clarisse Almeida Pinto Keila Gornsztyn e Milla Lessa
Fotos Júlio Cerino

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  • 2. Niterói 21/04 a 06/05/17 www.dizjornal.com 2 Informes Expediente Edgard Fonseca Comunicação Ltda. R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ. Diretor/Editor: Edgard Fonseca Registro Profíssional MT 29931/RJ Distribuição, circulação e logística: Ernesto Guadelupe Diagramação: Eri Alencar Impressão: Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares Redação do Diz R. Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói, RJ - Tel: 3628-0552 |9613-8634 CEP 24.020-270 dizjornal@hotmail.com www.dizjornal.com Os artigos assinados são de integral e absoluta responsabilidade dos autores. D! Nutrição clara.petrucci@dizjornal.com | Instagram: Clara PetrucciEdição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Distribuidora Guadalupe 25 Anos de bons serviços Jornais Alternativos - Revistas - Folhetos - Encartes Demonstração de Placas Sinalizadoras Entrega de Encomendas e Entregas Seletivas Niterói - Rio de Janeiro - São Gonçalo - Itaboraí - Magé - Rio Bonito - Maricá - Macaé eguada@ar.microlink.com.br guada@ar.microlink.com.br 99625-5929 | 98111-0289 3027-3281 | 2711-0386 (sec.elet. 7867-9235 ID 10*73448 DG A Nutrição e a Genética P ossuímos um código genético que herdamos 50% da família materna e 50% paterna. Fazemos um casamento de informações que nos dá nossas características físicas, mas nem por conta disso estamos fadados a ser o que a nossa genética nos deu. Já é provado que podemos desencadear nossas heranças genéticas ou não. E é aí que a nutrição e o comportamento humano entram. Por exemplo, se na anamnese recebemos a informação de que o paciente possui familiares que desenvolveram diabetes tipo 2, Alzhei- mer, ou hipertensão, podemos prevenir o aparecimento dessas doenças através da dieta. Esta chave pode ser ligada ou não. E hoje já existem exames que mapeiam todas essas possibilidades, para saber se essa informação genética foi herdada ou não; e qual o tipo de dieta o seu metabolismo responde melhor, qual o tipo de fibra muscular predominante na composição corporal e muitas outras coisas. Tudo isso através de um exame feito pelo nutricionista ou médico no próprio consultório. É coletada uma amostra de saliva e através dela detectamos estas informações que podem contribuir diretamente na dieta. Procure um profissional capacitado para promoção da sua saúde e use a genética a seu favor; e faça uma dieta completamente específica para seu corpo. Ganho para Cadeirantes AAssembléia Legislativa do Rio de Janeiro aprovou, em primeira discussão, o pro- jeto de lei 1.237/15, de autoria da deputada Lucinha (PSDB), que obriga as concessioná- rias de trem e metrô do estado a instalar ram- pas para garantir o acesso de cadeirantes a todas as estações e plataformas. “A distância entre a composição e a plataforma da estação ferroviária é muito grande e, nos horários de pico, os cadeirantes ficam à mercê do apoio da população. Quando não há esse apoio, eles não conseguem entrar no vagão. O pro- jeto tenta facilitar a vida não só dos deficientes, mas também dos idosos”, declarou a parlamentar. Documentações Falsas ODepartamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Detro) alerta sobre a venda de veículos com documentações falsas em sites de classificados on-line. Estão sendo anunciados, em sites de vendas, veículos supostamente leiloados pelo órgão, sem nunca ter constado no sistema do Detro. Os compra- dores estão adquirindo falsos autos de leilão e notas fiscais. Assim, as vítimas não conseguem regularizar a documentação e nem adquirir o bem supostamente leiloado. As vítimas fo- ram orientadas a registrar ocorrência na Polícia, por se tratar de um caso de estelionato. Para evitar esse tipo de golpe, o Detro orienta a população a adquirir veículos em leilões públicos, utilizando apenas os canais oficiais. Os leiloeiros oficiais, ao emitirem a nota fiscal, fazem comunicação de venda do veículo para Detran e Detro. Atualmente, as notas fiscais dos leilões são eletrônicas, o que garante confiabilidade aos compradores.
  • 3. Niterói 21/04 a 06/05/17 www.dizjornal.com 3 InternetLaio Brenner - dizjornal@hotmail.com Arte da Selfie? O mundo moderno foi literalmen- te dominado pelas imagens. De auto-retratos antigos até as selfies, em Londres, uma exposição promete explo- rar o potencial imagético do modo como as pessoas se expressam. Na capital britânica, a Saatchi Gallery inau- gurou na ultima sexta-feira a “From Selfie to Self-Expression”, que é a primeira ex- posição do mundo a analisar a história das selfies. De artistas consagrados, antigos, até os mais atuais, apresentam obras diversas na exposição. Vão desde Van Gogh, Frida Kahlo, Picasso, Munch e Courbet, até ima- gens de atores e subcelebridades como Kim Kardashian. O diretor afirma que as selfies modernas são diferentes porque mostram como as pessoas gostariam que o mundo as visse, ao invés de como realmente são. Não é coincidência que a maioria das selfies seja feitas em locais exóticos, em férias, quando as pessoas estão viven- ciando circunstâncias que estão longe da sua vida comum. Claramente, não se tratando de compartilhar a humanidade, é realmente o desejo de compartilhar uma versão de identidade que as pesso- as gostariam de tornar crível. Na era digital a selfie se tornou onipre- sente, tanto que a palavra foi adicionada ao Oxford English Dictionary em 2013. A exposição, que pode ser visitada até fim de maio, inclui selfies do jogador de futebol David Beckham e da subcelebridade Kim Kardashian, e até mesmo o primeiro selfie disparado por um animal (um ma- caco). Vale ressaltar que a exposição apre- senta conclusões de postura muito crítica sobre as selfies, através de uma instalação do artista mexicano Rafael Lozano-Hemmer e do polo- nês Krzysztof Wodiczko; com 12 câmeras de vigilância. Ao mostrar que esse fenômeno não é uma op- ção, e sim algo que está se abrin- do e interferindo na concepção de identidade humana, seja para o bem, mas principalmente para o mal, ao moldar uma sociedade baseada fundamentalmente no controle social atra- vés de imagens. Documento Vamos Fechar o Brasil? A situação de calamidade moral que se encontra o Brasil, cada dia mais afundado em novas denúncias de corrup- ção, aliadas às manobras legislativas do Congresso Na- cional, que tenta criar leis que possam anular ou desviar as responsabilidades criminais dos parlamentares, produz estarrecimento e revolta na população brasileira. Nessa situação adversa e aparentemente sem saída, pessoas de- savisadas e com sentimentos desesperados começam a clamar por atuações que podem ser ainda mais desastro- sas para o país. Alguns pregam a desobediência civil, o não pagamento de impostos, a invasão do Congresso, de Assembléias Legislativas e sede do governo. Este clima de beligerância poderá ter efeitos caóticos e esse descontrole social afundará o país num vazio de autoridade e de inse- gurança institucional. Seria o caos, e momento propicio para golpes armados ou uma guerra civil. É muito comum vermos nas redes sociais e em mensa- gens do WhatsApp, pessoas conclamando a presen- ça das Forças Armadas para uma tomada de poder, destituído todas as instancias políticas brasileiras. Este apelo desesperado e desavisado faz uma reflexão equivocada quan- to ao nosso futuro. Uma democracia não deve provocar a tomada do poder pela força, desviando constitucionalmente o objetivo e dever das Forças Armadas. Este desconhecimen- to legal advém da necessidade de tentar moralizar o país, diante de tanta corrupção e descontrole. É compreensível que diante dessas cínicas manobras por parte expressiva dos parlamentares e das autoridades governamentais, como o projeto de Abuso de Autoridade, que impede à Polícia Fede- ral investigar, de procuradores de acusar e de juízes julgarem com rigor autoridades, é a mais perfeita comprovação da fa- lência moral e institucional do Congresso Brasileiro. Daí, na esperança da moralização, as pessoas abdicam (ainda que não intencionalmente) de suas prerrogativas de liberdade in- dividual, de direitos de cidadania, delegando a um sistema de força, e por conseqüência autoritário, o comando da nação sem a participação do cidadão. As pessoas que agem assim, ou não têm memória de um passado recente, ou são desinformados quanto aos aconte- cimentos do período da ditadura militar no Brasil. Quando aconteceu em 1964 a destituição do presidente João Goulart e os militares assumiram o comando da nação, esperava-se que num curto período fossem convocadas novas eleições e a Ordem Constitucional fosse restabelecida com um novo presi- dente eleito pelo povo. Isso não aconteceu, como na maioria dos golpes armados acontecidos historicamente no mundo. Sob as mais diversas alegações estes “governos transitórios”, são mantidos por longos períodos. Neste último episódio bra- sileiro foram 25 anos de duração. Um Estado de Exceção e centralização do poder nas mãos de um pequeno grupo, onde qualquer discordância era considerada subversão da ordem e atentado contra o sistema. Conquistamos um novo país, livre do autoritarismo, mas escravo do poder econômico e de qua- drilhas que se instalaram nas instancias de poder. O ideal para um país é viver numa democracia, onde o poder emana do povo através de representantes, eleitos pelo voto de todos. Mas, este Congresso, salvo alguns parlamentares, perverteu o sistema, unindo-se a empresários gananciosos e sem qualquer convicção cívica e republicana, traindo a todos os eleitores. O que está errado no Brasil, e precisa urgentemente ser mudado, é a representação e a forma da utilização deste sistema. Os vícios e má utilização deste mo- delo, ao longo dos últimos anos, onde o interesse individual prevaleceu diante do coletivo, levou o país ao mais indesejável estado de penúria perversa. Quem tem poder se beneficia, enquanto toda Nação perde e se deixa escravizar. Sem re- cursos para saúde do povo, sem educação, segurança e bem estar social. E o pior, é que toda população trabalhadora é explorada e acuada num mar de impostos absurdos e sem nenhuma contrapartida. O Brasil possui uma das maiores cargas tributárias do planeta, mas, tem índices de pobreza e miséria idênticos aos piores e mais insolúveis países do mun- do. Uma relação injusta e cada vez mais sufocante. Tudo isso por causa da nossa insegurança jurídica e pelo modelo dependente que se criou. Um ministro da Suprema Corte jamais deveria ser refém de qualquer governante. Toda Justiça deverá ser remodelada para dar garantias e legitimi- dade aos promotores, juízes, desembargadores e ministros dos Tribunais Superiores. Tudo na base da eleição interna e independente. Entretanto, sem poderes para legislar em cau- sas de autobenefício, como aumento de remuneração e utili- zação de recursos financeiros. Devem ter também Conselhos Fiscalizadores e anuência de outros poderes para estas ques- tões. Manutenção do equilíbrio dos poderes, transitoriedade de cargos e prazos de permanência. Um juiz, ou promotor, deverá ser removido, ainda que nas mesmas condições, para outras varas e locais. O principio da transitoriedade e da am- bulação a cada período de um ano. Temos que, através da rapidez processual, condenar e des- tituir todos os parlamentares envolvidos em corrupção. Para dar-lhe direito a defesa, devem ser afastados quando virarem réus de qualquer processo. O suplente assume e a justiça deve ser feita, arbitrando multas pesadas, devolução de bens e capitais, e penas mais duras para quem exerce mandato po- pular ou delegação pública. Devemos desencorajar a forma- ção de cartéis e quadrilhas lesa-pátria. Não podemos atacar as nossas instituições. Fechar o Congresso é atacar a insti- tuição, tão necessária à manutenção da democracia. Quem deve ser atacado é quem dela se beneficia e ser seriamente punido. O Brasil é viável, mas urge a necessidade da formação de uma nova cultura de moralidade cívica e institucional.
  • 4. Niterói 21/04 a 06/05/17 www.dizjornal.com 4 Cultura Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com annaperet@gmail.com DIZ pra mim... (que eu conto) Anna Carolina Peret Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores - A Academia Niteroiense de Letras/ANL, na sua progra- mação de abril, sempre às 4ªs feiras, às 17 horas, fez no dia 19/04, Painel da Saudade em memória de Luiz Calhei- ros, com Franci Darigo; No dia 26/04 haverá palestra “A Arte do Haicai”, com este colunista. Entrada franca. ANL (Rua Visconde do Uruguai, nº 456 - Centro). - A artista plástica Aline Miguel expõe ‘Sobrepele’ na Gale- ria de Arte La Salle (Rua Gastão Gonçalves, nº 79 - Santa Rosa). Visitação gratuita até 02 de maio. (foto 2) - A Associação Niteroiense de Escritores/ANE reelegeu a acadêmica Leda Mendes Jorge presidente desta instituição cultural para o biênio 2017/2018. - A exposição Berlim/Rio - Trajetos e Memórias -, de An- dreas Valentin, pode ser apreciada na Sociedade Fluminen- se de Fotografia/SFF (Rua Dr. Celestino, nº 115 - Centro). Vale conferir! Ciências Exatas O que realmente importa na vida? Uma pergunta e tanto! O questio- namento mais relevante de todos. E eu repito: O que realmente importa? Eu acredito, piamente, que seja de suma im- portância pagar as contas no final do mês, por exemplo. Eu também creio ser funda- mental encontrar a estabilidade amorosa e financeira. Esses são exemplos de fatores primordiais e de peso, quando questiona- mento os quesitos que nos permitem ser felizes. É como se a vida fosse uma equa- ção.... Um somatório de itens, cada qual com sua respectiva potência e relevância. No final das contas, será o resultado des- ta complexa formulação que nos permitirá sorrir ou chorar. E quem compõe essa abs- tração numérica é o nosso dia-a-dia, com nossas sucessivas escolhas, boas e ruins. Um passo em falso e muito esforço pode ser perdido. Assim como um dia chuvoso pode nos levar a um belo arco-íris. Porém, como sobreviver à tantas dúvidas, inconsistências e altos e baixos? Eu, particularmente, não devo ser a melhor pessoa para falar sobre ascensão de carrei- ra. E também não me considero uma expert em relações amorosas. Não consigo prever a vitória do meu time do coração, nem mui- to menos, estou apta para tecer comentá- rios sobre a vida alheia. Porém, sinto-me encorajada a aconse- lhar que assistam a “Paterson”. Um filme simples, barato, po- rém, feito com muito esmero. Uma película sob medida para a reflexão. Afinal, de onde vem a beleza da vida? Sobre o que de- vemos festejar? Qual deve ser o motivo do nosso sorriso? O que nos faz feliz? Aliás, é possível ser feliz com pouco? Bem, essas são algumas das perguntas que se escondem nas entrelinhas deste longa- -metragem. Somos doutrinados a sempre buscarmos mais e mais. Somos ensinados a não nos contentarmos com o que temos. Não analisamos as coisas pelo que elas são, mas sim pelo que elas podem nos propor- cionar. Não medimos sorrisos, nós conta- mos dinheiro. Percebam, meus amigos: eu não estou di- zendo que as pessoas estão certas ou erra- das, julgando-as a partir das suas priorida- des. Fico feliz que cada um tenha a chance de fazer suas escolhas particulares. O que me preocupa é que viver em uma socieda- de tão famigerada pela quantidade, nos leve à uma condição em que estamos cada vez mais longe do conceito real de qualidade de vida. Na película supracitada, o espectador acom- panha a rotina de um poeta que também é motorista de ônibus. Sua vida não o revolta. Ele faz o que ama: escreve. Ele tem uma esposa linda, que também está em busca de se desenvolver através de suas vocações pessoais. Não há repressões e nem depres- sões. Sim, existe simplicidade. Não há, em momento algum, ostentação. Há um casal simples. Que encontrou um jeito de ser feliz da forma mais genuína possível, sem artifi- cialidade. São sorrisos originais, dentro de um ritmo próprio, cadenciado, acalentador. Não precisam de Prozac para acalmar a alma, nem de Rivotril para aquietar o espí- rito. É tudo muito leve, fluido e abençoado. O que realmente faz diferença em “Pater- son” é que o filme deixa claro que uma pes- soa simples pode ser feliz. No nosso mun- dinho, quem tem mais grana, quem tem um trabalho mais ostentoso, quem compra nas lojas mais caras, quem tem um celular mais moderno, enfim, quem tem mais é mais fe- liz. A questão é que, na matemática da vida, este cálculo não funciona. Ter uma vida mais simples pode ser muito mais reconfortante do que ter que viver, diariamente, com as dores de cabeça de um padrão de vida mais alto. Eu não estou dizendo que ter conforto é ruim. O que eu quero deixar claro é que ter conforto não significa ter felicidade. Ser feliz é muito mais subjetivo do que se ima- gina! Sendo assim, caso tenham a oportunidade, não deixem de assistir. E, obviamente, de se auto-questionarem. Depois da sessão, apenas se perguntem se vocês fazem o que realmente é importante... Se ganhar dinhei- ro, ter um carrão e muitas mulheres ou ho- mens te satisfaz plenamente, vá em frente! Não há nada de errado nisso. Porém, não se preocupe se seus sonhos são diferentes dos valores difundidos nas “Propagandas de Cerveja”. Também não se espante se o seu dia-a-dia não se encaixa nos padrões da “Família do Comercial de Margarina”. Cada um deve ter o seu próprio conceito de feli- cidade. Encontre o seu e seja feliz!
  • 5. Niterói 21/04 a 06/05/17 www.dizjornal.com 5 Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com Aniversariantes da Edição Bernadete Proetti Marcela Bonifácio Ronaldo Diel Fernando Mello Humberto Innecco Clara Petrucci SOS Universidades Estaduais C om a aprovação pelo Congresso das medidas econômicas para socorrer Estados quebrados, como o Rio de Janeiro, reacende-se a esperança da recu- peração, ou pelo menos o funcionamento a contento das Universidades Estaduais. A UERJ, UENF, em Campos, e a UEZO, da Zona Oeste do Rio, passam por dificuldades financeiras graves, que comprometem a ges- tão e a qualidade do ensino. Ainda hoje não foram pagos os salários de março. A UERJ tem 28 mil alunos nos seus cursos e oito mil são cotistas, e estão sem receber a bolsa no valor de R$ 450, desde 2015. O reitor da UENF de Campos, professor Luís Passoni, declara que a instituição está há 18 meses sem repasse financeiro do Gover- no do Estado, embora nesse período a ALERJ tenha feito uma doação de 1,5 milhão, que ajudou no prosseguimento das atividades, apesar de todas as dificuldades. O Estado se for administrado com seriedade e competência tem amplas condições de arcar com todos os custos e demandas. O que precisa parar definitivamente são as deso- nerações suspeitas, as renúncias fiscais inexplicáveis, e um duro questionamento na lisura dessas ações. Sabemos que quem fiscaliza, ou deveria fiscalizar, está sob suspeita ou preso, como os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado. É preciso urgentemente mudar a mecânica de escolha para os cargos de conselheiros. Não devem ser mais indica- dos, pois carregam consigo a dependência subserviente aos padrinhos políticos. O ideal será concurso para candidaturas e eleição para o cargo dentro das instâncias técnicas do Estado. Tudo independente de governador, deputados, ou qualquer outro que possa pre- judicar a independência funcional do conselheiro. Se tivermos transparência e visibilidade de tudo que acontece, vai sobrar dinheiro para tudo, principalmente para educação, saúde e segurança. Medalha da Ordem do Mérito Judiciário Oadvogado Cláudio Goulart recebeu a Medalha da Ordem do Mérito Judici- ário do Tribunal Regional do Trabalho, que é uma comenda destinada aos juslaboristas eminentes e personalidades que se desta- cam na prestação de relevantes serviços à cultura jurídica e a Justiça do Trabalho. A proposição foi do desembargador Fernando Zorzenon, que atualmente preside o Tribu- nal Regional do Trabalho do Estado do Rio de Janeiro. Centenário da AFL AAcademia Fluminense de Letras celebrará seu cente- nário em julho de 2017, promovendo o I Congresso Brasileiro de Academias de Letras e Artes. A abertura no Hotel H Niterói, conta com a presença do ministro da Cultura, Roberto Freire, do Reitor da UFF, Sidney Mello e do presidente da Academia Brasileira de Letras, Domí- cio Proença. O presidente da AFL Waldenir de Bragança (foto) destaca que o congresso marcará a fundação da Federação das Academias de Letras e Artes do Estado do Rio de Janeiro, com a presença de representantes das aca- demias estaduais. O encerramento contará com concerto da Orquestra Sinfônica da UFF. Participo todas as terças feiras, das 09 às 12h, do Programa Haroldo de Andrade na Rede Live.com. Acesse pelo Facebook. O programa de debates está fazendo grande sucesso. Até lá! Saudade de Luiz Calheiros Realizou-se nesta quarta-feira, 19, na Academia Niteroiense de Letras o Pai- nel da Saudade em homenagem ao imortal escritor Luiz Calheiros, falecido em novem- bro passado. Este é um ritual de passagem feito pela Academia, rememorando sua vida e obra, e é quando se instala a foto enqua- drada do acadêmico na parede da entidade, junto com os demais imortais que já se fo- ram. Teve como oradora a acadêmica Franci Machado Darigo, que fez uma emociona- da explanação da trajetória do confrade e amigo. O retrato foi instalado pelas filhas do homenageado Rosane Oliveira e Silvia Cristina Consenza. “EntreMeio” No dia 05 de maio inicia-se a exposição “EntreMeio”, com haicais do poeta Paulo Roberto Cecchetti e desenhos da artista plástica Luciane Valença (foto), na Sala de Cultura Leila Diniz. Ficará aberta até o dia 31 com visitação livre. O endereço é Rua Heitor Carrilho, nº 81, Centro de Niterói. Rede Live Cláudio Goulart e desembargador Fernando Zorzenon Silvia Consenza e Rosane Oliveira, filhas de Luiz Calheiros
  • 6. Niterói 21/04 a 06/05/17 www.dizjornal.com 6 Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com Fernando de Farias Mello ATENÇÃO PARAA MUDANÇA Novos e-mails do Jornal Diz Redação dizjornal@hotmail.com | contato@dizjornal.com Editoria edgardfonseca22@hotmail.com Fernando Mello, Advogado www.fariasmelloberanger.com.br e-mail: fmelloadv@gmail.com Alerj. Aqui você tem poder. Baixe na Chegou o aplicativo Carteirada do Bem. As leis daAlerj servem para quem tem sede de justiça. Ou só sede, mesmo. Lei Estadual 2424/95: “Bares e restaurantes estão obrigados a oferecer água filtrada de graça quando solicitada pelo cliente.” A Obra do Inferno Como muitos niteroienses, optei por viver na Região Oceânica com minha família graças a qualidade de vida que havia por lá. Vivia em Ica- raí, mas acreditei que a R.O. poderia me dar mais. Entendo por qualidade de vida a segurança pública, a presença forte da natureza, limpeza, urbanização. Frequen- to a R.O. desde menino e lá vivo há quase 20 anos e, por isso, me sinto seguro em afirmar que nunca aquele ex-paraíso este- ve tão caótico como atualmente. Tudo porque a prefeitura inventou a obra do inferno, a tal da Transoceânica,um conjunto de bizarrices que começa num túnel que vai ligar o Complexo do Pre- ventório ao Complexo do Cafubá. A obra está atrasada meses e ninguém afirma quando será inaugurada. De minha casa em Itaipu até o meu trabalho, no Cen- tro de Niterói, consumo diariamente uma hora e meia de engarrafamento e desvios esburacados, sem sinalização, corren- do todos os riscos. Vejo meia dúzia de operários trabalhando lentamente no tal BHRSX@#!¨&* que ninguém está en- tendendo como vai funcionar. Se é que vai funcionar. Não satisfeita em destruir a qualidade de vida dos habitantes da R.O. a obra do inferno parece não andar. Pior: quando vão embora, os operários largam vias in- terditadas sem qualquer sinalização (as vezes os moradores pintam tábuas), as picadas laterais “provisórias” que mistu- ram buracos e lama, com quatro ou cinco operadores de trânsito ao longo de toda a estrada tentando fazer milagres. O co- mércio na Região sucumbiu, é lógico. Afinal, no meio daquela anarquia, como e onde parar para comprar alguma coisa? E as perguntas que fazemos, parados no meio daquele caos, parecem obvias: - O que levou a Prefeitura gastar mais de R$ 300 milhões (emprestados) numa obra sem consultar a população que mora na Região Oceânica? - Por que, em vez do túnel e BRs, a Pre- feitura não alargou e sinalizou decente- mente a estrada Francisco da Cruz Nu- nes, uma obra que sairia mais barata e levaria muito mais ganhos a população? - Por que os vereadores não questionaram a Prefei- tura sobre a necessidade dessa obra, antes dela ser iniciada? Não foi por causa de aviso já que o prefeito Rodrigo Neves anunciou aos quatro ventos que a obra do túnel era a mais aguardada por Niterói nos últimos 40 anos. - O que os vereadores, fis- cais da população junto a Prefeitura, pretendem co- brar agora, quando tudo provocado pela ignorância. Como todos os habitantes da R.O. enfrento a insegurança pública. A questão ambiental parece abando- nada já que as lagoas de Itaipu e Piratininga secam visivelmente, a mata é arrancada para dar lugar a casas, barracos e similares e as praias se tornaram proibitivas para nós que moramos perto delas por- que a desordem geral toma conta e a prefeitura pouco ou nada faz. Hospital praticamente não existe. Já tive uma péssima experiência no Mário Monteiro em fevereiro. Amigos me perguntam por que ainda vivo na Região Oceânica. Porque graças a Prefeitura os imó- veis em toda área desvalorizaram brutalmente e, lamentavelmente, a situação tende a piorar porque essa obra chamada Transoceânica, a obra do inferno, tem dois caminhos a seguir: vai parar, virando mais um elefante branco ou ao ser inaugu- rada, cheia de erros como curvas de quase 90 graus para ônibus em torno do quartel dos Bombeiros, vai virar uma central de tragédias. parece ter desandado? Duvidam? Apa- reçam lá diariamente entre 6 da manhã e 8 da noite e assistam ao caos urbano
  • 7. Niterói 21/04 a 06/05/17 www.dizjornal.com 7 Conexões erialencar.arte@gmail.com E! Games dizjornal@hotmail.com Jêronimo Falconi O Mundo é Delas S egundo a pesquisa Game Brasil 2017, divulgada na ultima terça, as mulheres representam o maior publi- co consumidor de jogos no Brasil. A fatia feminina aumentou 1% em relação ao ano passado, ampliando sua vantagem sobre a ala masculina, e elas já representam 53,6% de todos os jogadores do país. A quarta edição do levantamento, buscou traçar um perfil dos brasileiros que jogam videogame. O estudo é feito pela agência de tecnologia interativa Sioux, uma empre- sa de pesquisa especializada ouviu 2.947 pessoas de 26 estados e do Distrito Fede- ral. Mulheres no Controle A forte presença das mulheres no mun- do dos jogos foi captada desde a primeira edição da pesquisa. Agora, os editores do documento, afirmam que a presença delas se consolidou já que representam a maio- ria dos jogadores pelo segundo ano con- secutivo. Apesar disso, os games não são a primeira opção de entretenimento das mulheres. Cinema, sair com amigos e redes sociais vêm antes. Quase seis em cada dez (59%) se dizem jogado- ras casuais. A plataforma preferida é o smartphone para 53,3%, graças a sua mobilidade. O tempo mé- dio gasto com games por elas é de uma a duas ho- ras por semana. Quando o assunto é console, o Xbox 360 é o mais citado por 37%. Smartphone Os smartphones continu- am a ser a plataforma mais popular. É onde jogam 77,9% dos entre- vistados. Os aparelhos móveis são segui- dos por computadores (66,4%) e consoles (49%). Os índices são sobrepostos porque os jogadores brasileiros não são cativos de apenas um dispositivo –74% dos entrevista- dos optam por mais de um deles. Já quando o tópico é o aparelho preferido para jogar, o smartphone é apontado por 37,6% dos gamers, enquanto consoles são citados por 28,8% e computadores, por 26,4%. Três em cada quatro entrevistados afirmam ter o costume de baixar aplicativos de jogos. Videogame de mesa O segundo videogame da Microsoft já tem mais de 10 anos de vida, mas continua sen- do o console mais popular entre os brasilei- ros. De acordo com a Game Brasil 2017, 44,2% dos entrevistados usam um Xbox 360, seguido do PlayStation 3 (29,2%) e PS2 (26,5%). No quesito preferência, o PlayStation 4 as- sumiu a ponta, com 30,7% das citações, seguido pelo Xbox 360, com 28,6%. Esgoto a Céu Aberto Éinacreditável, mas na Rua Marechal Deodoro, próximo ao Supermercado Guanabara, brota um esgoto com um mau cheiro insuportável. A água fétida sai na esquina do porto de gasolina e segue em direção à Marques de Paraná, livre, suja e solta. A céu aberto! Mas o que é isso? Uma exibição de como o nosso sistema de Água e Esgoto é precário, em níveis de 5º mundo; e anunciam que esta é a cidade melhor do que tantas outras, como Sid- ney, na Austrália. Acho que este pessoal nem conhece a cidade que administram... Quanto mais viajar para o exterior e poderem comparar. Papo de enganador com marketing barato. Câmara Lenta Fui, pela primeira vez, assistir uma sessão da Câmara de Vereadores de Niterói. A casa é antiga, mas é bonita e está razoavelmente conservada. Não sei se é sempre assim, mas achei a desenvol- tura dos vereadores muito acanhada. Tem gente que parece nem conhecer, nem os rituais, nem mesmo as instalações de uso comum. Se for sempre assim, vai ficar di- fícil eu voltar e votar novamente. Não são vinte e um? Contei e só identifiquei cinco. E os outros? Aliás, nem vi o vereador que eu votei. A casa é meio deserta e não se explica esse dinheirão que consome a Câmara. Será que funciona mesmo? Centro da Cidade Tem Donos Já desisti de ir de carro para o Cen- tro da cidade. É muito confuso, sem ordenamento urbano e provavelmente faltam agentes da Prefeitura de Nite- rói para fiscalizar e administrar uma área tão grande. Os estacionamentos cobram o que querem, vivem cheios e muitos cobram, mas o nosso carro fica na rua esperando vaga. É um desespero a desordem da cidade. Quando fugimos dos estacionamentos, caímos nas mãos dos flanelinhas, cobrando por um serviço que eles não fazem. Mas, não têm ninguém para combater estes caras, que se organizam feito quadrilhas. Confesso que sinto receio de enfrentá-lo, pois não sei quantos são e de onde vêem. Posso ser pego pelas costas e não há Guarda Municipal para nos dar cobertura. Daqui que a PM chegue, eles já me furaram todo com suas facas. O Centro é terra de quem é mais forte. Desisto!
  • 8. Niterói 21/04 a 06/05/17 www.dizjornal.com Renda Fina 8 Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Presenças Femininas No Lançamento da Coleção da Andrea Peres Andrea Peres e Clarisse Almeida Pinto Keila Gornsztyn e Milla Lessa Fotos Júlio Cerino