4. NATUREZA HUMANANATUREZA HUMANA
• Ao aprender o homem progride e
evolui e este processo é consigo
mesmo e com o outro
• Ação- reflexão
5. • Uma vez que uma experiência tenha
sido registrada pela mente do homem,
em condições normais, ele não pode
de lá retirá-la
• Cada experiência passa, portanto, a
fazer parte dele, a construí-lo
6. • A experiência conceitualizada
transforma-se em conhecimento, e o
conhecimento de um pode ser
informado a outros, seja de forma
intencional ou não
• O homem se constrói individualmente
e socialmente
11. ALMAALMA
“em efecto, la actualidad de cada ser está
naturalmente inherente em su potencialidad; es
decir, em su propia materia. De todo ello resulta
con evidencia que el alma es una especie de
actualidad o esencia de lo que tiene la capacidad
de poseer un alma.”
12. • A alma constituía-se na própria
essência da natureza humana, e
conhecer a própria alma significava,
portanto, conhecer-se
13. • Os filósofos gregos formularam regras
de condutas que o homem deveria
seguir para, pautando suas ações pela
justa medida, chegar à excelência e à
felicidade
14. • A alma humana parte irracional outra
parte dotada de razão. É pelo impulso
da alma racional que o homem
desenvolve tanto a excelência
intelectual, quanto a excelência moral,
imprescindível para alcançar a
felicidade
15. • A excelência moral se aperfeiçoa com
o habito
• O hábito é resultado da prática
permanente da virtude, que é a busca
da excelência moral
16.
17.
18.
19.
20. PERSONALIDADE
• A consciência reflexiva, que é o conhecimento
sobre si próprio e a capacidade de ter
consciência de si;
• A interpessoalidade dos relacionamentos
humanos, através dos quais o indivíduo recebe
informações sobre si;
• A capacidade do ser humano de agir.
• Busca do prazer e bem estar
21.
22. PERSONALIDADE
• Não é uma justaposição de peças, mas
representa uma organização
• É ativa representa um processo
dinâmico dentro do indivíduo
• Conceito psicológico com bases
fisiológicas
23. • Determina o comportamento humano
• Não se reflete numa única direção,
semelhante a sentimentos,
comportamentos e pensamentos
• Junção temperamento, traços de
caráter e personalidade
24. • Salientar muito superficialmente as
noções de temperamento, caráter e
personalidade
• Define-se temperamento como “traços
inatos” da personalidade cuja origem é
genética
• Entretanto os temperamentos podem
ser modificados através das
experiências
25. TRAÇOS DA PERSONALIDADE
• Os traços são por exemplo:
• Impulsividade
• Generosidade
• Timidez
• Sensibilidade
• Empatia
• Honestidade
29. Psicanalítica
• Seu autor é Sigmund Freud
• A personalidade é dinâmica constituída
por conflitos, dominadas por forças
inconscientes a sexualidade tem um
papel crucial
• Existência do inconsciente pré-
inconsciente e o consciente
• Eu Id e Supereu
30. 5 FASES
• Oral
• Anal
• Fálica
• Período de latência
• Fase genital
32. NEO ANALÍTICA
• Rejeita a teoria da sexualidade e
interpreta os sonhos diferentemente
• Inconsciente pessoal e inconsciente
coletivo
• 4 funções psicológicas: pensamento,
as impressões, sensações e as
intuições
33. DESENVOLVIMENTO DA
PERSONALIDADE
• Segundo 4 fases:
• Infância, juventude, a middle age e a
old age
• Cumprir 3 tarefas na vida: inserir-se na
sociedade; consagrar tempo a um
trabalho e desenvolver relações
amorosas
34. PERSPECTIVA HUMANISTA
• Considera o sujeito na sua totalidade
• Valorizando a criatividade,
intencionalidade, livre-arbítrio e
espontaneidade
• Lugar importante de “si”
• Teste Q-sort
• Personalidade ambiente com empatia,
a visão positiva e relações congruentes
36. • O ambiente determina a maior parte
das nossas respostas e suas
consequências serão reproduzidas ou
eliminadas
• Comportamentos são controlados
através de manipulações do ambiente
PERSPECTIVA DE
APRENDIZAGEM
37. • O ambiente influencia de forma significante a
formação do eu de um individuo (ANDRADE,
2002)
• Moreno foi aluno de Freud, porem não
concordava com suas teorias
• Chegando a declarar pra Freud que ele via e
atuava com as pessoas nas ruas como seres
humanos que eram e dentro de sua realidade
existencial
38. • Os fatores mais importantes são os
sociais e o cognitivo
• Natureza social por meio de
observação e aprendizado experiência
alheia
• Se constrói novas ideias e conceitos
PERSPECTIVA DE
APRENDIZAGEM
41. • Processos cognitivos representam a
característica dominante da
personalidade
• Pela compreensão dos laços sociais
criou o REP-test
PERSPECTIVA COGNITIVA
42.
43. • Rejeitou o traço de personalidade
apresentado por George Kelly
• Propôs uma teoria adequada para a
personalidade com 5 variáveis
cognitivas: as competências, as
estratégias de codificação, as
expectativas, os valores subjetivos e
sistemas de auto regulação
58. ALTERAÇÕES PSICOPATOLÓGICAS DA
CONSCIÊNCIA
• Alterações quantitativas: implicam num
rebaixamento (mais comum) ou elevação
(mais raro) do nível de consciência
• Alterações qualitativas: implicam em uma
modificação da qualidade (propriedade) do
conteúdo da consciência
61. DEFINIÇÕES DE CONSCIÊNCIADEFINIÇÕES DE CONSCIÊNCIA
- o conhecimento da experiência
- a qualidade subjetiva de um processo psíquico (Bleuler)
- um estado de conhecimento acerca de si mesmo e do
ambiente
CONSCIÊNCIA É:
- a interioridade real da vivência
- o todo da vida psíquica momentânea
- é a circunstância de o indivíduo dirigir-se intencional-
mente para objetos que perbece, imagina ou pensa
- é o conhecimento da consciência de si mesmo (Jaspers)
62. O CONSCIENTE E O INCONSCIENTEO CONSCIENTE E O INCONSCIENTE
63. ALTERAÇÕES QUANTITATIVAS DA CONSCIÊNCIAALTERAÇÕES QUANTITATIVAS DA CONSCIÊNCIA
1- Ausência de consciência
É quando a vida somática prossegue sem que se con-
siga reconhecer algum sinal de vida psíquica
64. ALTERAÇÕES QUANTITATIVAS DA CONSCIÊNCIAALTERAÇÕES QUANTITATIVAS DA CONSCIÊNCIA
2- Aumento da consciência
(Quadros maníacos e epilépticos)
65. ALTERAÇÕES QUANTITATIVAS DA CONSCIÊNCIAALTERAÇÕES QUANTITATIVAS DA CONSCIÊNCIA
3- Diminuição da consciência
Obnubilação
(turvação)
Torpor
(sonolência)
Coma
Vermeer
66. ALTERAÇÕES QUALITATIVAS DA CONSCIÊNCIAALTERAÇÕES QUALITATIVAS DA CONSCIÊNCIA
1 – Confusão mental
Catherine DeneuveCatherine Deneuve
-sonolência
-diminuição da clareza do sensório
-Lentidão de compreensão
-Dificuldade de concentração
-Pensamento confuso
67. ALTERAÇÕES QUALITATIVAS DA CONSCIÊNCIAALTERAÇÕES QUALITATIVAS DA CONSCIÊNCIA
2- Delirium -Rebaixamento da consciên-
cia
-Desorientação temporo-es-
pacial
-Alucinações e ilusões
-Agitação psicomotora
-Ansiedade
-Flutuação durante o dia
68. ALTERAÇÕES QUALITATIVAS DA CONSCIÊNCIAALTERAÇÕES QUALITATIVAS DA CONSCIÊNCIA
3- Estado crepuscular
- Estreitamento da consciência
- Atividade psicomotora ra-
zoavelmente preservada
- Atos automáticos
- Ocorrem em epilepsia,
quadros histéricos e into-
xicações, experiências mís-
ticas
69. ALTERAÇÕES QUALITATIVAS DA CONSCIÊNCIAALTERAÇÕES QUALITATIVAS DA CONSCIÊNCIA
4- Automatismos
5- Estados oniróides
6- Estupor
Estupor catatônico
81. CATATIMIA
Afetividade funções psíquicas
REAÇÃO AFETIVA: EU E O MUNDO
•Sintonização afetiva: influência com os estímulos ambientais
• Irradiação afetiva: transmissão de seu estado afetivo
• Rigidez afetiva: incapacidade de reações afetivas adequadas
82. Alterações patológicas da afetividade
Alterações do humor:
distimia: alteração básica do humor (inibição ou exaltação)
disforia: mal-humor
humor triste: ideação suicida
euforia: alegria patológica
elação: expansão do eu
puerilidade: estado regredido
estado de êxtase: experiência de poder religioso
irritabilidade: hiper-reatividade
83. Alterações patológicas da afetividade
• ANSIEDADE: inquietação interna desagradável, apreensão
negativa em relação ao futuro. Somático: dispnéia, taquicardia,
tensão muscular, tremores, desconforto mental
• ANGÚSTIA: sensação de aperto no peito e na garganta,
compressão, sufocamento (mais corporal, passado)
• MEDO: refere-se a um objeto mais ou menos preciso
84. ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES E DOS SENTIMENTOS
• Apatia: diminuição subjetiva da excitabilidade emotiva e afetiva
(nem alegria, nem tristeza)
• Hipomodulação do afeto: incapacidade de modular a resposta
afetiva de acordo com a situação
• Inadequação do afeto ou paratimia: reação incongruente da
esfera ideativa e a afetiva
• Distanciamento afetivo: perda progressiva das vivências
afetivas
• Embotamento afetivo: perda profunda de todo tipo de vivência
afetiva (observável)
85. ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES E DOS SENTIMENTOS
• Sentimento de falta de sentimento: incapacidade para sentir
emoções ( estado vazio com sofrimento)
• Anedonia: incapacidade de sentir prazer com as coisas
• Labilidade afetiva: mudanças súbitas e imotivadas do humor
• Ambivalência afetiva: sentimentos opostos em relação a um
mesmo sujeito ou objeto
• Neotimia: sentimentos e experiências afetivas novas em
psicóticos (estranhos e bizarros)
86. ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES E DOS SENTIMENTOS
• Fobias: medos desproporcionais e incompatíveis com as
possibilidades de perigo real
*fobia simples (animais, elevador)
*fobia social (contato)
*agorafobia (espaços amplos e aglomerados)
*claustrofobia (espaços fechados)
• Pânico: reação de medo intenso, de pavor, ligado ao perigo
imaginário de morte iminente,descontrole ou desintegração.
Sentimento primário de desamparo.
88. VONTADE
“ a vontade, considerada pura em si mesma, não conhece
e é apenas um impulso cego e irresistível”
(Schopenhauer, O mundo como vontade e representação.
1819)
89. VONTADE
CONCEITOS BÁSICOS
• Instinto: resposta comportamental padronizada e herdada,
demonstrando uma adaptação do organismo
• Desejo: é um anseio consciente ou inconsciente que
busca uma satisfação
90. VONTADE
PROCESSO VOLITIVO
• Intenção ou propósito
• Deliberação ou ponderação
• Decisão propriamente dita
• Execução ou atos psicomotores
91. ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DA VONTADE
• Hipobulia / Abulia
• Atos Impulsivos: “curto circuito do ato voluntário”
• egossintônico
• natureza inconsciente / intolerância a frustração
• Atos Compulsivos
• Reconhecido como indesejável e inadequado
• Ação motora complexa
•desconforto subjetivo
•egodistônico
•tentativa de resistir à sua realização
•sensação de alívio ao realizar o ato
•frequentemente associados a idéias obsessivas
92. ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DA VONTADE
Impulsos e compulsões
agressivas
• Automutilação
• Frangofilia (objetos)
• Piromania (fogo)
• Atos suicidas
Impulsos e compulsões por
drogas ou alimentos
• Dipsomania (bebida alcoólica)
• Bulimia (alimentos em geral)
• Potomania (água)
93. ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DA VONTADE
Desejo e Comportamento Sexual
• Fetichismo (vestimenta ou corpo)
• Sadomasoquismo ( assedio físico ou moral )
• Exibicionismo (órgãos genitais)
• Voyeurismo (observação)
• Pedofilia (infantes do sexo oposto)
• Pederastia (infantes do mesmo sexo)
• Gerontofilia (mais velhos)
• Zoofilia (animais)
• Necrofilia (cadáveres)
• Coprofilia (excrementos)
• Ninfomania (mulher)
• Satiríase (homem)
• Transvestismo (roupas intimas)
94. ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DA VONTADE
Outras alterações dos impulsos e compulsões
• Poriomania (sair a esmo)
• Cleptomania (roubo)
• Mitomania ( mentira)
• Jogo patológico
• Comprar patológico
Outras alterações da vontade
• Negativismo ( oposição ao meio ambiente
• Sitiofobia (recusa a alimentos)
• Obediência automática (perde autonomia)
95. ALTERAÇÕES DA PSICOMOTRICIDADE
“É a expressão final da volição”
• Agitação psicomotora ( hipercinesia )
• Lentificação psicomotora ( hipocinesia )
• Estupor ( acinesia )
• Catalepsia (exagero do tônus postural)
• Flexibilidade cérea (moldável por outra pessoa)
• Maneirismo (movimentos bizarros)
• Tiques (coordenação muscular)
• Conversão ( sintomas físicos psicogênicos)
99. INTELIGÊNCIA
O grau de inteligência pode ser avaliado por:
• Quanto melhor e mais rapidamente acontece a
compreensão
• Quanto maior o campo de informações que é
abarcado e integrado
• Quanto mais rápida e adequadamente é conseguida
a adaptação a situações existenciais novas
100. INTELIGÊNCIA
Limítrofe
• Não são considerados com deficiência mental
• Surge com o aumento das exigências ambientais
• Beneficia-se com orientações no ambiente escolar,
familiar e profissional
101. INTELIGÊNCIA
Retardo mental leve
• A idade correspondente é de 9 a 12 anos
• 85% dos indivíduos com retardo mental no Brasil
• São capazes de usar a fala adequadamente no dia a dia
• Podem ser totalmente independentes em relação aos
cuidados pessoais e habilidades domésticas
• Problemas específicos de leitura, escrita e raciocínio
• Imaturidade para as funções adultas
102. INTELIGÊNCIA
Retardo mental moderado
• Idade comparável a criança de 6 a 9 anos
• 10 % dos indivíduos com retardo mental
• Desenvolvimento psicomotor e de linguagem lentificados
ou incompletos
• Aquisição escolar bastante limitada
• Podem realizar tarefas práticas simples supervisionados
• Raramente conseguem vida adulta independente
• Conversas simples e gosto pela interação social
103. INTELIGÊNCIA
Retardo mental grave
• Idade comparável a criança de 3 a 6 anos
• 3 a 4% dos indivíduos com retardo mental
•Desenvolvimento psicomotor e neurológico bastante
prejudicado
• Dificuldades graves de capacidade comunicativa
• Certa automonia em cuidados básicos diários mas com
supervisão constante
104. INTELIGÊNCIA
Retardo mental profundo
• 1 a 2% dos indivíduos com retardo mental
• grave limitação em um entendimento simples
• muitas vezes restritos aos leitos
• total dependência de terceiros
• por vezes associado a lesões cerebrais ou doenças orgânicas
105. PERSONALIDADE
O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente
(Fernando Pessoa)
106. PERSONALIDADE
Definições básicas:
• Temperamento: conjunto de particularidades
constitutivas (genéticas) do indivíduo se expressar
no mundo
• Caráter: são os traços de personalidade com os
quais o indivíduo reage às situações e estímulos do
ambiente
108. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE
Características segundo a CID (10):
• surge na infância ou adolescência
• comportamento e reações desarmônicas
• padrão anormal de comportamento de longa duração
• sérias dificuldades para o convívio social
• não são secundárias a lesão cerebral
• pode apresentar um certo grau de sofrimento ao
indivíduo, porém pode ser notado somente em um
momento tardio de sua vida
• pode comprometer o desempenho ocupacional
110. ANTROPOLOGIA
• Sendo a antropologia, ao pé da letra,
(anthropos– homem; logos – ciência)
ciência do homem, o que quer dizer
isto de modo especial?
113. • O estudo e descrição dos
comportamentos aprendidos que
caracterizam os diferentes grupos
humanos
• Se ocupa das obras materiais e sociais
que o homem criou através de sua
história e que lhe permitiram fazer
frente a seu meio ambiente e
relacionar-se com seus congêneres
118. TRABALHO MENSAL
• Em trio desenvolver uma atividade de
para o desenvolvimento de ao menos 2
funções psíquicas e analisar essas
atividades segundo o olhar
psicomotrísta, seguindo as normas da
ABNT
119. • Objetivos
• Ferramentas utilizadas
• Metodologia
• Estratégias
• Avaliação
PLANEJAMENTO DA AULAPLANEJAMENTO DA AULA
DO TRABALHO MENSALDO TRABALHO MENSAL