3. As pessoas com deficiência,
receberam dois tipos de
tratamento quando se observa a
História Antiga a rejeição e
eliminação sumária. Na Roma
Antiga, tanto os nobres como os
plebeus tinham permissão para
sacrificar os filhos que nasciam
com algum tipo de deficiência. Da
mesma forma, em Esparta, os
bebês e as pessoas que
adquiriam alguma deficiência
eram lançados ao mar ou em
precipícios.
Roma e Grécia (Era pré-cristã);
Agrupamento social: Nobreza e
Populacho
Extermínio
Associados ao pecado
4. Nesse contexto, a pessoa diferente, com limitações funcionais e
necessidades diferenciadas , era praticamente exterminada por meio
do abandono, o que não representava um problema de natureza ética
ou moral. A Bíblia traz referências ao cego, ao manco e ao leproso -
a maioria dos quais sendo pedintes ou rejeitados pela comunidade,
seja pelo medo de doença, seja porque se pensava que eram
amaldiçoados pelos deuses. Kanner (1964) relatou que “a única
ocupação para os retardados mentais encontrada na literatura antiga
é a de bobo ou de palhaço, para a diversão dos senhores e de seus
hóspedes” (p. 5).
5. O período conhecido como Idade
Média, entre os séculos V e XV, traz
algumas informações e registros
(preocupantes) sobre pessoas com
deficiência.
Continuaram a existir, na maioria das
vezes controlados e mantidos por senhores
feudais, locais para o atendimento de
doentes e deficientes.
As referências históricas enfatizam,
porém, o predomínio de concepções
místicas, mágicas e misteriosas sobre a
população com deficiência.
6. Pessoas com deficiência física, sensorial e mental, em função da
assunção das ideias cristãs, não mais podiam ser exterminadas,
já que também eram criaturas de Deus. Assim, eram
aparentemente ignoradas à própria sorte, na idade Média,
dependia muito do olhar e da boa vontade e caridade humana.
Da mesma forma que na Antiguidade, alguns continuavam a ser
“aproveitados” como fonte de diversão, como bobos da corte,
como material de exposição, etc. No século XIII começaram a
surgir instituições para abrigarem deficientes mentais, e as
primeiras legislações sobre “os cuidados a tomar com a
sobrevivência e, sobretudo, com os bens dos deficientes
mentais, como os constantes do De Prerrogativa Regis baixado
por Eduardo II da Inglaterra” (Dickerson, 1981, em Pessotti,
1984).
7. Ao se afastar do Paradigma da Institucionalização e adotar as ideias de
Normalização, criou-se o conceito de integração, que se referia à
necessidade de modificar a pessoa com necessidades educacionais
especiais, de forma que esta pudesse vir a se assemelhar, o mais
possível, aos demais cidadãos, para então poder ser inserida,
integrada, ao convívio em sociedade. Assim, integrar significava
localizar no sujeito o alvo da mudança, embora para tanto se tomasse
como necessário a efetivação de mudanças na comunidade.
8. Entendia-se, então, que a comunidade tinha que se reorganizar
para oferecer às pessoas com deficiência os serviços e os
recursos de que necessitassem para viabilizar as modificações
que as tornassem o mais “normais” possível
9. Com isso as pessoas com deficiências e
dentre outros viram que os suportes poderia
e deveriam ser de diferentes tipos (social,
econômico, físico, instrumental) e ter como
função favorecer a construção de um
processo que se passou a denominar
Inclusão Social.
A Inclusão então não é um processo que
envolva somente um lado, mas sim um
processo bidirecional, que envolve ações
junto à pessoa com deficiência
10. Isto não foi "privilégio" de um único povo, nem
ficou restrito a uma única cultura. Esta prática
não era algo que causasse escândalo em sua
época ou em sua sociedade, pois fazia parte da
cultura do povo.
11.
12. PARA OS
ROMANOS
Os que não falavam
Não tinham direitos legais;
Não podiam fazer
testamentos e precisavam
de um curador para todos os
seus negócios;
Eram considerados
incapazes de gerenciar seus
atos;
Perdiam sua condição
humana, eram confundidos
com o retardado.
13. NA GRÉCIA E NA ROMA
Eram condenados à morte – lançados
abaixo do topo de rochedos. Os
sobreviventes viviam miseravelmente
como escravos ou abandonados.
16. Estudou o ouvido
Argumentava que o
sentido do ouvido
(o ouvir) e a
vocalização
da palavra não eram
indispensáveis para a compreensão das ideias. Inventor de um método para
ensinar pessoas surdas a ler e escrever. Disse: “eles são considerados
incapazes de se expressar somente porque ninguém os pode compreender”.
17. Pedro Ponce de Leon, (1520-1584) - um monge
beneditino espanhol que utilizava, além de sinais,
treinamento da voz e leitura dos lábios;
18. Desenvolveu um alfabeto manual, que ajudava os surdos
a soletrar as palavras.
Ponce de Leon não fez registro acerca de seu método.
Fundou uma escola para surdos, em Madrid e dedicou
grande parte da vida ensinando os filhos surdos, de pessoas
nobres.
19. Nos séculos seguintes destacaram-se alguns
professores à educação dos surdos.
Juan Pablo Bonet, (1579-1629)
(Espanha) aproveitando o trabalho iniciado
por León, foi estudioso dos surdos e seu
educador.
Escreveu o primeiro livro conhecido sobre o
ensino de surdos;
Defendia tanto o uso da escrita como a
ideia de que tutores e pais a empregassem
na educação da criança desde cedo;
Escreveu o primeiro livro conhecido
sobre o ensino de surdos;
20. Atribuiu grande importância à existência de um ambiente linguístico
rico, além de priorizar o uso do alfabeto manual juntamente com a escrita
para o ensino da fala;
Defendia que o treino da fala fosse iniciado precocemente;
Proibia o uso da língua gestual, optando pelo método oral.
Outros educadores seguiram os passos de Juan Pablo com
algumas pequenas diferenças.
21. Abade L’Epée (1712-1789) – França ensinava os surdos, primeiramente
por motivos religiosos. Iniciou seu trabalho com surdos por casualidade.
Abade L’Epée (1712-1789) – França ensinava os surdos, primeiramente
por motivos religiosos. Iniciou seu trabalho com surdos por casualidade.
Fundou a primeira escola pública
para surdos em Paris.
Aprendeu a Língua de Sinais com
surdos pobres de Paris e utilizou-a em
seu método de ensino que ficou
conhecido como Sistema de Signos
Metódicos. A sua escola iniciou em
1760, com poucos alunos, mas em
1785, já contava com setenta
estudantes.
22. Reconheceu que ensinar o surdo a falar
seria perda de tempo, antes devia ensinar-lhe
a língua gestual.
Muitos o consideram criador da língua gestual,
adotando o método de educação coletiva.
L‘Epée reconheceu que essa língua realmente existia
e que se desenvolvia (mas não considerava uma
língua com gramática).
Muitos o consideram criador da língua gestual,
adotando o método de educação coletiva.
L‘Epée reconheceu que essa língua realmente existia
e que se desenvolvia (mas não considerava uma
língua com gramática).
23. Em 1880, Congresso Internacional,
em Milão- Itália.
Decidiu-se que a linguagem gestual fosse praticamente
banida como forma de comunicação.
Todos os surdos deveriam ser ensinados pelo Método Oral
Puro.
E o ensino de disciplinas como História, Geografia e
Matemática, foi relegado a segundo plano.
24. No Congresso Internacional da Alemanha houve uma
atitude positiva.
A Língua de Sinais que, mesmo durante a opressão
oralista, conseguiu manter-se viva.
25. SOCIALMENTE
Existiam leis que proibiam os surdos de
receberem heranças, de votar e enfim, de todos os
direitos como cidadãos.
26. NO PASSADO, OS SURDOS ERAM CONSIDERADOS
INCAPAZES DE SER ENSINADOS, POR ISSO ELES NÃO
FREQUENTAVAM ESCOLAS.
27. Final do século xx
Os surdos assumiram a direção da única Universidade para
Surdos do Mundo (Gallaudet University Library - Washington - EUA)
Passaram a divulgar a Filosofia da Comunicação Total.
28. Na década seguinte, a partir das pesquisas da
professora de Lingüística Lucinda Ferreira Brito
Na década seguinte, a partir das pesquisas da
professora de Lingüística Lucinda Ferreira Brito
começa a ganhar força no país
a filosofia do Bilinguismo
A língua de sinais, é
considerada a sua
língua natural (L1)
Somente como segunda língua deveria ser
ensinada a língua oficial do país, mas
preponderantemente na sua forma escrita
29. Língua de Sinais passou
a ser defendida no Brasil19861986
19991999
Avanços em relação aos SurdosAvanços em relação aos Surdos
BrasileirosBrasileiros
Avanços em relação aos SurdosAvanços em relação aos Surdos
BrasileirosBrasileiros
30. 2005
2000
2002 Língua de Sinais Brasileira de
Sinais é reconhecida no Brasil.
Língua de Sinais Brasileira de
Sinais é regulamentada no
Brasil.
31. Avanços em relação aos Surdos noAvanços em relação aos Surdos no
AcreAcre
Avanços em relação aos Surdos noAvanços em relação aos Surdos no
AcreAcre
Língua de Sinais Brasileira
de Sinais é reconhecida.
Foi criada a escola especial para surdos – CEADA,
que com o tempo passou a ser chamada Centro
Estadual de Educação de Surdos – Profª Hermínia
Moreira Maia – CEES.
2003
1984
32. Ano 2005 implantação do Centro de Formação de
Profissionais da Educação e de Atendimento as
Pessoas Com Surdez - CAS/AC na capital Rio
Branco, também a interiorização do curso de
LIBRAS nos municípios do Estado.
Ano 2008 implantação do Núcleo de Apoio as
Pessoas com Deficiência na UFAC. Nesse mesmo
ano é inaugurou a ASSACRE.
2005
2008
Foi criada na Secretaria Municipal de Educação a Divisão de
Assistência ao Educando que tem em sua organização uma equipe que
coordena a Educação Especial
É fechada o Centro Estadual de Educação de
Surdos - Hermínia Moreira Maia, no Acre, sendo todos
os alunos surdos incluídos na rede regular de ensino.
2010
33. Com o advento da Inclusão os surdos estão lutando por respeito
linguístico com novas politicas sendo incorporadas e
implementadas.
A partir daí, a ORALIZAÇÃO passou, então, a ser o objetivo principal da educação das crianças surdas.
A queda do nível de escolarização do surdo foi inevitável.