SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 6
Downloaden Sie, um offline zu lesen
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
CENTRO DE CIÊNCIAS QUÍMICAS, FARMACÊUTICAS E DE ALIMENTOS
CURSO DE FARMÁCIA
DISCIPLINA DE QUÍMICA GERAL
PROFª. DRª KATIÚCIA DAIANE MESQUITA
Equilíbrio Químico – Reações Reversíveis
Diego Simões
Vanessa Rodrigues
PELOTAS
2014
1. OBJETIVO
Caracterizar o estado de equilíbrio de sistemas químicos através de reações
reversíveis e indicar que fatores podem influenciar nesse equilíbrio.
2. INTRODUÇÃO
Existem reações químicas em que ocorrem em dois sentidos, ou seja, são
reversíveis, em maior ou menor extensão. No início do processo de reversão, a
reação ocorre no sentido do consumo dos reagentes e, por isso, se dá a formação
dos produtos. Mas, em seguida que se formam moléculas do produto, começa a
ocorrer a reação inversa, simultaneamente. Essa tendência faz com que, depois de
decorrido determinado tempo, em que as concentrações dos reagentes e dos
produtos deixam de variar, ocorra o equilíbrio químico. Todos os sistemas em
equilíbrio químico possuem a característica de serem dinâmicos, cujas reações
químicas ocorrem na mesma velocidade na formação dos produtos (sentido direto)
e na formação dos reagentes (sentido inverso), mantendo suas concentrações
constantes.
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Experimento 1 - Equilíbrio químico entre N2O4(g) e NO2(g)
3.1.1 Materiais
- 2 fios de cobre (aproximadamente 1 cm de comprimento cada);
- 1,5 mL de ácido nítrico concentrado;
- Erlenmeyer com tampa;
- Pipeta graduada;
- 2 Beckeres;
- Pipeta de Pasteur com pipetador de borracha;
- Tenaz;
- Água aquecida;
- Banho de gelo.
3.1.2 Métodos
Colocou-se, no Erlenmeyer, os 2 (dois) pedaços de fio de cobre e, em um dos
Beckeres, 150 mL de água, que foi submetida a um aquecedor. Com o auxílio da
pipeta, adicione-se, aproximadamente, 1,5 mL de ácido nítrico concentrado em um
Becker. Do Becker, com o auxílio do conta-gotas, adicionou-se 20 gotas de ácido
nítrico concentrado no Erlenmeyer contendo o cobre. Tampou-se o Erlenmeyer até
forma-se o gás. No Becker com a água aquecida (sem atingir o ponto de fervura),
colocou-se o Erlenmeyer, por alguns instantes, e observou-se. Do Becker, colocou-
se o Erlenmeyer, com o auxílio de uma tenaz, no banho de gelo, e observou-se.
Experimento 2 – Equilíbrio químico do Íon Complexo CoCl2
3.2.1 Materiais
- 1 tubo de ensaio
- 1 estante para tubos
- CoCl2(s)
- 1 espátula pequena
- Solução aquosa de HCl (P.A.)
- 1 pipeta de Pasteur com pipetador de borracha;
- 1 tenaz de madeira;
- 1 Becker;
- Água aquecida;
- Banho de gelo.
3.2.2 Métodos
Com o auxílio da espátula, adicionou-se CoCl2 ao tubo de ensaio (o conteúdo da
ponta da espátula, somente). Observaram-se as características do sal e anotou-se.
Após, adicionou-se HCl ao conteúdo do tubo de ensaio, com o auxílio da pipeta de
Pasteur e agitou-se, até solubilizar (cerca de 10 gotas). Observou-se a coloração
adquirida e anotou-se. Depois, adicionou-se ao conteúdo do tubo de ensaio 20
gotas de água destilada. Observou-se a coloração adquirida e anotou-se. No
Becker com a água aquecida, com o auxílio da tenaz de madeira, colocou-se o
tubo de ensaio, após determinado tempo, observou-se a coloração e anotou-se.
Retirando-se o tubo de ensaio da água aquecida, colocou-se no banho de gelo.
Observou-se a coloração e anotou-se.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Equilíbrio entre N2O4(g) e NO2(g)
3 Cu0
(s) + 8 HNO3(aq) → 3 Cu(NO3)2(aq) + 2 NO(g) + 4 H2O(l)
2 NO(g) + O2(g) → 2 NO2(g)
2 NO2(g) N2O4(g)
Coloração MARROM INCOLOR
ΔΗ<0 (R. Exotérmica)
Equilíbrio químico do Íon Complexo CoCl2
Co(H2O)2+
6(aq) + 4Cl-
(aq) CoCl2-
4(aq) + 6H2O(l)
Coloração ROSA Coloração AZUL
ΔΗ>0 (R. Endotérmica)
5. CONCLUSÃO
Nos dois sistemas, o aumento da temperatura provoca o deslocamento do
equilíbrio no sentido da reação que absorve calor, e a diminuição da temperatura
provoca o deslocamento no sentido da reação que libera calor, ou seja:
No aumento da temperatura, a reação endotérmica é favorecida.
Na diminuição da temperatura, a reação exotérmica é favorecida.
No que se refere ao equilíbrio químico, após determinado tempo, ele se
estabelece, onde se pode observar que a velocidade e as concentrações das
reações tornam-se, novamente, constantes.
O químico francês Henri L.L. Chatelier (1850-1936), após seus estudos sobre
equilíbrios químicos propôs, em 1888, o Princípio de Le Chatelier, que
estabelece: “Quando um sistema em equilíbrio sofrer algum tipo de perturbação
externa, ele se deslocará no sentido de minimizar essa perturbação, a fim de atingir
novamente uma situação de equilíbrio”.
No caso do equilíbrio iônico, a água causa a ruptura das moléculas, originando os
íons. Com isso, a medida que os íons vão se formando, vai ocorrendo o inverso, o
que causa, por isso, a associação desses íons. Atingido o equilíbrio, os fenômenos
da ionização e da associação ocorrem com a mesma velocidade, de modo que as
concentrações em quantidade de matéria não se alteram mais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 Brown, T.L.; Lemay, H.E.; Bursten, B.E. Burdge, J.R Química: A ciência central, 9ª Ed., Pearson
Prentice Hall, São Paulo, 2005.
2 Atkins, P.; Jones, L. Princípios de Química: Questionado a vida moderna e o meio ambiente. 3ª
Ed., Bookman, Porto Alegre, 2006.
3 Sardella, A. Química: Série Novo Ensino Médio. 4ª Ed., Ática, São Paulo, 2001.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Aula 16 19 substituição nucleofílica
Aula 16 19 substituição nucleofílicaAula 16 19 substituição nucleofílica
Aula 16 19 substituição nucleofílicaGustavo Silveira
 
Relatório prática 1 volumetria de neutralização
Relatório prática 1 volumetria de neutralizaçãoRelatório prática 1 volumetria de neutralização
Relatório prática 1 volumetria de neutralizaçãoAna Morais Nascimento
 
Relatorio de cloreto numa amostra
Relatorio de cloreto numa amostraRelatorio de cloreto numa amostra
Relatorio de cloreto numa amostraSilenezé Souza
 
Relatório 03 - Química Analítica Quantitativa 1 - Dosagem de AAS e Mg(OH)2
Relatório 03 - Química Analítica Quantitativa 1 - Dosagem de AAS e Mg(OH)2Relatório 03 - Química Analítica Quantitativa 1 - Dosagem de AAS e Mg(OH)2
Relatório 03 - Química Analítica Quantitativa 1 - Dosagem de AAS e Mg(OH)2Jenifer Rigo Almeida
 
Relatório de Refratometria
Relatório de RefratometriaRelatório de Refratometria
Relatório de RefratometriaRailane Freitas
 
Relatório de química
Relatório de químicaRelatório de química
Relatório de químicaADSONTORREZANE
 
Aula 2-titulação-ácido-base
Aula 2-titulação-ácido-baseAula 2-titulação-ácido-base
Aula 2-titulação-ácido-baseDaiana Ramos
 
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO  E PADRONIZAÇÃO  DE SOLUÇÕESQuimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO  E PADRONIZAÇÃO  DE SOLUÇÕES
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕESJessica Amaral
 
Estudo do ferro, cobalto e cobre
Estudo do ferro, cobalto e cobreEstudo do ferro, cobalto e cobre
Estudo do ferro, cobalto e cobreLucas Valente
 
Relatório pilhas e eletrólise
Relatório pilhas e eletrólise Relatório pilhas e eletrólise
Relatório pilhas e eletrólise Railane Freitas
 
Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.
Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.
Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.Dhion Meyg Fernandes
 
Relatório de preparação e caracterização da amônia
Relatório de preparação e caracterização da amôniaRelatório de preparação e caracterização da amônia
Relatório de preparação e caracterização da amôniaIvys Antônio
 
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do Vinagre
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do VinagreRelatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do Vinagre
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do VinagreDhion Meyg Fernandes
 
Relatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscina
Relatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscinaRelatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscina
Relatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscinaarceariane87
 
Determinação de oxigênio dissolvido em água
Determinação de oxigênio dissolvido em águaDeterminação de oxigênio dissolvido em água
Determinação de oxigênio dissolvido em águaRahisa Scussel
 
Compostos de coordenação
Compostos de coordenaçãoCompostos de coordenação
Compostos de coordenaçãoLarissa Cadorin
 

Was ist angesagt? (20)

Aula 16 19 substituição nucleofílica
Aula 16 19 substituição nucleofílicaAula 16 19 substituição nucleofílica
Aula 16 19 substituição nucleofílica
 
Relatório prática 1 volumetria de neutralização
Relatório prática 1 volumetria de neutralizaçãoRelatório prática 1 volumetria de neutralização
Relatório prática 1 volumetria de neutralização
 
Complexos aula 1 (1)
Complexos aula 1 (1)Complexos aula 1 (1)
Complexos aula 1 (1)
 
Relatorio de cloreto numa amostra
Relatorio de cloreto numa amostraRelatorio de cloreto numa amostra
Relatorio de cloreto numa amostra
 
Relatório 03 - Química Analítica Quantitativa 1 - Dosagem de AAS e Mg(OH)2
Relatório 03 - Química Analítica Quantitativa 1 - Dosagem de AAS e Mg(OH)2Relatório 03 - Química Analítica Quantitativa 1 - Dosagem de AAS e Mg(OH)2
Relatório 03 - Química Analítica Quantitativa 1 - Dosagem de AAS e Mg(OH)2
 
Relatório de Refratometria
Relatório de RefratometriaRelatório de Refratometria
Relatório de Refratometria
 
Relatório de química
Relatório de químicaRelatório de química
Relatório de química
 
Aula 2-titulação-ácido-base
Aula 2-titulação-ácido-baseAula 2-titulação-ácido-base
Aula 2-titulação-ácido-base
 
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO  E PADRONIZAÇÃO  DE SOLUÇÕESQuimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO  E PADRONIZAÇÃO  DE SOLUÇÕES
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES
 
Estudo do ferro, cobalto e cobre
Estudo do ferro, cobalto e cobreEstudo do ferro, cobalto e cobre
Estudo do ferro, cobalto e cobre
 
Reaçoes quimicas
Reaçoes quimicasReaçoes quimicas
Reaçoes quimicas
 
Relatório pilhas e eletrólise
Relatório pilhas e eletrólise Relatório pilhas e eletrólise
Relatório pilhas e eletrólise
 
Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.
Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.
Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.
 
Relatório de preparação e caracterização da amônia
Relatório de preparação e caracterização da amôniaRelatório de preparação e caracterização da amônia
Relatório de preparação e caracterização da amônia
 
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do Vinagre
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do VinagreRelatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do Vinagre
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do Vinagre
 
Relatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscina
Relatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscinaRelatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscina
Relatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscina
 
Soluções Químicas
Soluções QuímicasSoluções Químicas
Soluções Químicas
 
Determinação de oxigênio dissolvido em água
Determinação de oxigênio dissolvido em águaDeterminação de oxigênio dissolvido em água
Determinação de oxigênio dissolvido em água
 
Misturas simples
Misturas simplesMisturas simples
Misturas simples
 
Compostos de coordenação
Compostos de coordenaçãoCompostos de coordenação
Compostos de coordenação
 

Andere mochten auch

Química Prática Aula 9_Equilíbrio Químico
Química Prática Aula 9_Equilíbrio QuímicoQuímica Prática Aula 9_Equilíbrio Químico
Química Prática Aula 9_Equilíbrio QuímicoJean Paulo Mendes Alves
 
Al13 quimica 11_ano
Al13 quimica 11_anoAl13 quimica 11_ano
Al13 quimica 11_anoenoch8
 
Quimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES QUIMÍCAS E FÍSICAS
Quimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES  QUIMÍCAS E FÍSICASQuimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES  QUIMÍCAS E FÍSICAS
Quimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES QUIMÍCAS E FÍSICASJessica Amaral
 
Relatorio quimica geral_2 - cinetica
Relatorio quimica geral_2 - cineticaRelatorio quimica geral_2 - cinetica
Relatorio quimica geral_2 - cineticaÍngrede Silva
 
Modelo de relatório experimental.pdf fim
Modelo de relatório experimental.pdf fimModelo de relatório experimental.pdf fim
Modelo de relatório experimental.pdf fimrenataiatsunik
 

Andere mochten auch (6)

Química Prática Aula 9_Equilíbrio Químico
Química Prática Aula 9_Equilíbrio QuímicoQuímica Prática Aula 9_Equilíbrio Químico
Química Prática Aula 9_Equilíbrio Químico
 
Exp 1 equilibrio ionico
Exp 1 equilibrio ionicoExp 1 equilibrio ionico
Exp 1 equilibrio ionico
 
Al13 quimica 11_ano
Al13 quimica 11_anoAl13 quimica 11_ano
Al13 quimica 11_ano
 
Quimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES QUIMÍCAS E FÍSICAS
Quimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES  QUIMÍCAS E FÍSICASQuimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES  QUIMÍCAS E FÍSICAS
Quimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES QUIMÍCAS E FÍSICAS
 
Relatorio quimica geral_2 - cinetica
Relatorio quimica geral_2 - cineticaRelatorio quimica geral_2 - cinetica
Relatorio quimica geral_2 - cinetica
 
Modelo de relatório experimental.pdf fim
Modelo de relatório experimental.pdf fimModelo de relatório experimental.pdf fim
Modelo de relatório experimental.pdf fim
 

Ähnlich wie Prática equilibrio químico

Materi kimia ii trimestre 2014
Materi kimia ii trimestre 2014Materi kimia ii trimestre 2014
Materi kimia ii trimestre 2014Celestino Silva
 
Equilíbrio Químico e Iônico
Equilíbrio Químico e IônicoEquilíbrio Químico e Iônico
Equilíbrio Químico e IônicoCarlos Priante
 
Lei de Lavoisiere Estequiometriade Reações Químicas
Lei de Lavoisiere Estequiometriade Reações QuímicasLei de Lavoisiere Estequiometriade Reações Químicas
Lei de Lavoisiere Estequiometriade Reações QuímicasFabio Santos Nery
 
Equilíbrio Químico
Equilíbrio QuímicoEquilíbrio Químico
Equilíbrio QuímicoFelipe Italo
 
Equilibrio quimico
Equilibrio quimicoEquilibrio quimico
Equilibrio quimicocaetano01
 
Apostila equilibrio quimico e ionico
Apostila equilibrio quimico e ionicoApostila equilibrio quimico e ionico
Apostila equilibrio quimico e ionicoAnderson Lino
 
11ºano - Quimica Exercícios
11ºano - Quimica Exercícios11ºano - Quimica Exercícios
11ºano - Quimica Exercíciosadelinoqueiroz
 
EQUILIBRIO QUIMICO.pdf EQUILIBRIO QUIMICO
EQUILIBRIO QUIMICO.pdf EQUILIBRIO QUIMICOEQUILIBRIO QUIMICO.pdf EQUILIBRIO QUIMICO
EQUILIBRIO QUIMICO.pdf EQUILIBRIO QUIMICOalessandraoliveira324
 
Modulo 6 reações quimicas e equilibrio homogenoo
Modulo 6 reações quimicas e equilibrio homogenooModulo 6 reações quimicas e equilibrio homogenoo
Modulo 6 reações quimicas e equilibrio homogenooNatércia Rodrigues
 
CALCULOS ESTEQUIOMETRICOS.pdf quimicaaaaaa
CALCULOS ESTEQUIOMETRICOS.pdf quimicaaaaaaCALCULOS ESTEQUIOMETRICOS.pdf quimicaaaaaa
CALCULOS ESTEQUIOMETRICOS.pdf quimicaaaaaaalessandraoliveira324
 

Ähnlich wie Prática equilibrio químico (20)

Materi kimia ii trimestre 2014
Materi kimia ii trimestre 2014Materi kimia ii trimestre 2014
Materi kimia ii trimestre 2014
 
Equilíbrio Químico e Iônico
Equilíbrio Químico e IônicoEquilíbrio Químico e Iônico
Equilíbrio Químico e Iônico
 
Equilibrio
EquilibrioEquilibrio
Equilibrio
 
Lei de Lavoisiere Estequiometriade Reações Químicas
Lei de Lavoisiere Estequiometriade Reações QuímicasLei de Lavoisiere Estequiometriade Reações Químicas
Lei de Lavoisiere Estequiometriade Reações Químicas
 
Equilíbrio Químico
Equilíbrio QuímicoEquilíbrio Químico
Equilíbrio Químico
 
Estequiometria
EstequiometriaEstequiometria
Estequiometria
 
Equilíbrio químico
Equilíbrio químicoEquilíbrio químico
Equilíbrio químico
 
Equilibrio quimico
Equilibrio quimicoEquilibrio quimico
Equilibrio quimico
 
Estequiometria
EstequiometriaEstequiometria
Estequiometria
 
Reações químicas ppt
Reações químicas pptReações químicas ppt
Reações químicas ppt
 
5 equilíbrio químico
5   equilíbrio químico5   equilíbrio químico
5 equilíbrio químico
 
Apostila equilibrio quimico e ionico
Apostila equilibrio quimico e ionicoApostila equilibrio quimico e ionico
Apostila equilibrio quimico e ionico
 
Relatório ii calor de neutralização
Relatório ii calor de neutralizaçãoRelatório ii calor de neutralização
Relatório ii calor de neutralização
 
Lavoisier e proust
Lavoisier e proustLavoisier e proust
Lavoisier e proust
 
11ºano - Quimica Exercícios
11ºano - Quimica Exercícios11ºano - Quimica Exercícios
11ºano - Quimica Exercícios
 
EQUILIBRIO QUIMICO.pdf EQUILIBRIO QUIMICO
EQUILIBRIO QUIMICO.pdf EQUILIBRIO QUIMICOEQUILIBRIO QUIMICO.pdf EQUILIBRIO QUIMICO
EQUILIBRIO QUIMICO.pdf EQUILIBRIO QUIMICO
 
Modulo 6 reações quimicas e equilibrio homogenoo
Modulo 6 reações quimicas e equilibrio homogenooModulo 6 reações quimicas e equilibrio homogenoo
Modulo 6 reações quimicas e equilibrio homogenoo
 
_02-.ppt
_02-.ppt_02-.ppt
_02-.ppt
 
CALCULOS ESTEQUIOMETRICOS.pdf quimicaaaaaa
CALCULOS ESTEQUIOMETRICOS.pdf quimicaaaaaaCALCULOS ESTEQUIOMETRICOS.pdf quimicaaaaaa
CALCULOS ESTEQUIOMETRICOS.pdf quimicaaaaaa
 
Slide - Química.pptx
Slide - Química.pptxSlide - Química.pptx
Slide - Química.pptx
 

Prática equilibrio químico

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS CENTRO DE CIÊNCIAS QUÍMICAS, FARMACÊUTICAS E DE ALIMENTOS CURSO DE FARMÁCIA DISCIPLINA DE QUÍMICA GERAL PROFª. DRª KATIÚCIA DAIANE MESQUITA Equilíbrio Químico – Reações Reversíveis Diego Simões Vanessa Rodrigues PELOTAS 2014
  • 2. 1. OBJETIVO Caracterizar o estado de equilíbrio de sistemas químicos através de reações reversíveis e indicar que fatores podem influenciar nesse equilíbrio. 2. INTRODUÇÃO Existem reações químicas em que ocorrem em dois sentidos, ou seja, são reversíveis, em maior ou menor extensão. No início do processo de reversão, a reação ocorre no sentido do consumo dos reagentes e, por isso, se dá a formação dos produtos. Mas, em seguida que se formam moléculas do produto, começa a ocorrer a reação inversa, simultaneamente. Essa tendência faz com que, depois de decorrido determinado tempo, em que as concentrações dos reagentes e dos produtos deixam de variar, ocorra o equilíbrio químico. Todos os sistemas em equilíbrio químico possuem a característica de serem dinâmicos, cujas reações químicas ocorrem na mesma velocidade na formação dos produtos (sentido direto) e na formação dos reagentes (sentido inverso), mantendo suas concentrações constantes. 3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Experimento 1 - Equilíbrio químico entre N2O4(g) e NO2(g) 3.1.1 Materiais - 2 fios de cobre (aproximadamente 1 cm de comprimento cada); - 1,5 mL de ácido nítrico concentrado; - Erlenmeyer com tampa; - Pipeta graduada;
  • 3. - 2 Beckeres; - Pipeta de Pasteur com pipetador de borracha; - Tenaz; - Água aquecida; - Banho de gelo. 3.1.2 Métodos Colocou-se, no Erlenmeyer, os 2 (dois) pedaços de fio de cobre e, em um dos Beckeres, 150 mL de água, que foi submetida a um aquecedor. Com o auxílio da pipeta, adicione-se, aproximadamente, 1,5 mL de ácido nítrico concentrado em um Becker. Do Becker, com o auxílio do conta-gotas, adicionou-se 20 gotas de ácido nítrico concentrado no Erlenmeyer contendo o cobre. Tampou-se o Erlenmeyer até forma-se o gás. No Becker com a água aquecida (sem atingir o ponto de fervura), colocou-se o Erlenmeyer, por alguns instantes, e observou-se. Do Becker, colocou- se o Erlenmeyer, com o auxílio de uma tenaz, no banho de gelo, e observou-se. Experimento 2 – Equilíbrio químico do Íon Complexo CoCl2 3.2.1 Materiais - 1 tubo de ensaio - 1 estante para tubos - CoCl2(s) - 1 espátula pequena - Solução aquosa de HCl (P.A.) - 1 pipeta de Pasteur com pipetador de borracha; - 1 tenaz de madeira; - 1 Becker; - Água aquecida; - Banho de gelo.
  • 4. 3.2.2 Métodos Com o auxílio da espátula, adicionou-se CoCl2 ao tubo de ensaio (o conteúdo da ponta da espátula, somente). Observaram-se as características do sal e anotou-se. Após, adicionou-se HCl ao conteúdo do tubo de ensaio, com o auxílio da pipeta de Pasteur e agitou-se, até solubilizar (cerca de 10 gotas). Observou-se a coloração adquirida e anotou-se. Depois, adicionou-se ao conteúdo do tubo de ensaio 20 gotas de água destilada. Observou-se a coloração adquirida e anotou-se. No Becker com a água aquecida, com o auxílio da tenaz de madeira, colocou-se o tubo de ensaio, após determinado tempo, observou-se a coloração e anotou-se. Retirando-se o tubo de ensaio da água aquecida, colocou-se no banho de gelo. Observou-se a coloração e anotou-se. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Equilíbrio entre N2O4(g) e NO2(g) 3 Cu0 (s) + 8 HNO3(aq) → 3 Cu(NO3)2(aq) + 2 NO(g) + 4 H2O(l) 2 NO(g) + O2(g) → 2 NO2(g) 2 NO2(g) N2O4(g) Coloração MARROM INCOLOR ΔΗ<0 (R. Exotérmica) Equilíbrio químico do Íon Complexo CoCl2 Co(H2O)2+ 6(aq) + 4Cl- (aq) CoCl2- 4(aq) + 6H2O(l) Coloração ROSA Coloração AZUL ΔΗ>0 (R. Endotérmica)
  • 5. 5. CONCLUSÃO Nos dois sistemas, o aumento da temperatura provoca o deslocamento do equilíbrio no sentido da reação que absorve calor, e a diminuição da temperatura provoca o deslocamento no sentido da reação que libera calor, ou seja: No aumento da temperatura, a reação endotérmica é favorecida. Na diminuição da temperatura, a reação exotérmica é favorecida. No que se refere ao equilíbrio químico, após determinado tempo, ele se estabelece, onde se pode observar que a velocidade e as concentrações das reações tornam-se, novamente, constantes. O químico francês Henri L.L. Chatelier (1850-1936), após seus estudos sobre equilíbrios químicos propôs, em 1888, o Princípio de Le Chatelier, que estabelece: “Quando um sistema em equilíbrio sofrer algum tipo de perturbação externa, ele se deslocará no sentido de minimizar essa perturbação, a fim de atingir novamente uma situação de equilíbrio”. No caso do equilíbrio iônico, a água causa a ruptura das moléculas, originando os íons. Com isso, a medida que os íons vão se formando, vai ocorrendo o inverso, o que causa, por isso, a associação desses íons. Atingido o equilíbrio, os fenômenos da ionização e da associação ocorrem com a mesma velocidade, de modo que as concentrações em quantidade de matéria não se alteram mais.
  • 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1 Brown, T.L.; Lemay, H.E.; Bursten, B.E. Burdge, J.R Química: A ciência central, 9ª Ed., Pearson Prentice Hall, São Paulo, 2005. 2 Atkins, P.; Jones, L. Princípios de Química: Questionado a vida moderna e o meio ambiente. 3ª Ed., Bookman, Porto Alegre, 2006. 3 Sardella, A. Química: Série Novo Ensino Médio. 4ª Ed., Ática, São Paulo, 2001.