2. A INSCRIÇÃO PÚBLICA
COMO MANIFESTAÇÃO ANTAGÔNICA
NO CAMPO INSTITUCIONAL DA ARTE
Conceito desenvolvido para expressar
Um jogo antagônico. O jogo seria dado
entre a relação de “ESCREVER” x
“INSCREVER”- APAGAMENTOS
ANONIMATO | DESOBEDIÊNCIA | REAÇÃO
INSTITUCIONAL
“Grupo de pessoas se unem
com o intuito de reivindicar”.
Reivindicar: reaver, readquirir,
Recuperar o que está em posse
de outrem.
O trabalho assume a arte como instituição,
como campo discursivo institucionalizado.
Sendo assim, a inscrição, como manifestação,
faz o antagonismo a partir do interior do campo.
Chantal Mouffe: Democracia Agonística | Identidades
Incompletas. O preceito da racionalidade não consegue
operar um consenso total. Constante luta entre projetos
quem tentam a hegemonia (na dissertação esses discursos
foram identificados como “escritos” e “inscritos”.
Rosalyn Deutsche | Agorafobia: a arte em espaços
públicos deveria expor os antagonismos, os dissensos e não
impor consensos.
3. El espacio público, siguiendo la argumentación de Lefort, es
el espacio social donde, dada la ausencia de fundamentos,
el significado y la unidad de lo social son negociados: al
mismo tiempo que se constituyen se ponen en riesgo. Lo
que se reconoce en el espacio público es la legitimidad del
debate sobre qué es legítimo y qué es ilegítimo (DEUTSCHE,
2008, p.8).
Como la dimensión de ‘lo político’ siempre está presente,
nunca puede haber una hegemonía completa, absluta, no
excluyente. En ese marco, las prácticas artísticas y culturales
son absolutamente fundamentales como uno de los niveles
en los que se constituyen las identificaciones y las formas de
identidad. No se puede distinguir entre arte político y arte
no político, porque todas las formas de prácticas artísticas o
bien contribuyen a la reproducción del sentido común dado
– y em ese sentido son políticas –, o bien contribuyen a su
deconstrucción o su crítica. Toda las formas artísticas tienen
uma dimensión política (MOUFFE, 2007, p. 26).
Não há real em si, mas configurações daquilo que é dado
como nosso real, como objeto de nossas percepções, de
nossos pensamentos e de nossas intervenções. O real é
sempre objeto de uma ficção, ou seja, de uma construção do
espaço no qual se entrelaçam o visível, o dizível e o factível.
É a ficção dominante, a ficção consensual, que nega seu
caráter de ficção fazendo-se passar por realidade e traçando
uma linha de divisão simples entre o domínio desse real e o
das representações e aparências, opiniões e utopias
(RANCIÈRE, 2012, p.74)
5. Estória
Atitude do Artista |
Atitude do Museu
KD a ARTE?
Função autor Desconhecido Paulo Bruscky Desconhecido
Autorização Sem autorização Sem autorização Sem autorização
Espaço em que foi
inscrita
Estátua de Getúlio
Vargas
Muro do Museu de arte
de Pernambuco
Fachada do Museu de
Arte do Espírito Santo
Reação da Instituição à
inscrição
Apagou Apagou Manteve
TIPOLOGIA DA INSCRIÇÃO
16. DEUTSCHE, Rosalyn. Agorafobia. Barcelona: MACBA, 2008.
LOPES, Diego Kern. A inscrição pública como manifestação antagônica no campo institucional da arte. 2013.
Dissertação (Mestrado em Artes) – Programa de Pós-Graduação em Artes, Universidade Federal do Espírito Santo,
2013.
MOUFFE, Chantal . Prácticas artísticas y democracia agonística. Barcelona: Universitat Autònoma de Barcelona, 2007.
RANCIÈRE, Jacques. O espectador emancipado. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2012.
Referências: