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Platão

02/13/14

Prof. Jorge Freire Póvoas

1
Platão
 Platão (428-347 a.C.) viveu em Atenas, onde fundou uma escola
denominada Academia.
 Para melhor sintetizar as idéias de Platão, recorremos ao livro VII de A
República, onde seu pensamento é ilustrado pelo famoso "mito da
caverna". Platão imagina uma caverna onde estão acorrentados os
homens desde a infância, de tal forma que, não podendo se voltar para a
entrada, apenas enxergam o fundo da caverna. Aí são projetadas as
sombras das coisas que passam às suas costas, onde há uma fogueira.
 Se um desses homens conseguisse se soltar das correntes para
contemplar à luz do dia os verdadeiros objetos, quando regressasse,
relatando o que viu aos seus antigos companheiros, esses o tomariam por
louco, não acreditando em suas palavras.

02/13/14

Jorge Freire Póvoas

2
Platão
 A análise do mito pode ser feita pelo menos sob dois pontos de vista: o
epistemológico (relativo ao conhecimento) e o político (relativo ao
poder).
 Pela dimensão epistemológica, o mito da caverna é uma alegoria a
respeito das formas de conhecimento ou a teoria das idéias, nela Platão
distingue o mundo sensível (dos fenômenos), e o mundo inteligível (das
idéias).
 O mundo sensível, é o acessível aos sentidos, é o mundo da
multiplicidade, do movimento, e é ilusório, por ser pura sombra do
verdadeiro mundo.
 Se percebemos inúmeras abelhas dos mais variados tipos, a idéia de
abelha deve ser una, imutável, a verdadeira realidade. Desta forma Platão
elabora uma teoria original.
02/13/14

Jorge Freire Póvoas

3
Platão
 Do seu mestre (Sócrates) aproveita a noção nova de logos, e
continuando o processo de compreensão do real, cria a palavra idéia
(eidos), para referir-se à intuição intelectual que é distinta da intuição
sensível.
 Para Platão as idéias gerais são hierarquizadas, e no topo delas está a
idéia do Bem, a mais alta em perfeição e a mais geral de todas: os seres e
as coisas não existem senão enquanto participam do Bem e o Bem
supremo é também a Suprema Beleza.
 Para os homens ultrapassarem o mundo das aparências ilusórias, Platão
supõe que eles já teriam vivido como puro espírito quando contemplaram
o mundo das idéias. Mas tudo esquecem quando se degradam ao se
tornarem prisioneiros do corpo, que é considerado o "túmulo da alma".

02/13/14

Jorge Freire Póvoas

4
Platão
 Pela teoria da reminiscência, Platão explica como os sentidos se
constituem apenas na ocasião para despertar nas almas as lembranças
adormecidas. Em outras palavras, conhecer é lembrar.
 No mito da caverna: o filósofo (aquele que se libertou das correntes), ao
contemplar a verdadeira realidade e ter passado da opinião (doxa) à
ciência (episteme), deve retornar ao meio dos homens para orientá-los.
 Eis assim a segunda dimensão do mito, a política, surgida da pergunta:
como influenciar os homens que não vêem? Cabe ao sábio ensinar e
governar. Trata-se da necessidade da ação política, da transformação dos
homens e da sociedade.
 Seu posicionamento de valorização da reflexão filosófica o leva a
conceber uma “sofocracia” (poder da sabedoria), porque os homens
comuns são vítimas do conhecimento imperfeito, da "opinião", e portanto
devem ser dirigidos por homens que se distinguem pelo saber

02/13/14

Jorge Freire Póvoas

5
A Utopia Platônica: A República
 Platão imagina uma cidade utópica, a Callipolis (Cidade
Bela). Etimologicamente, utopia significa "em nenhum lugar"
(em grego, ou-topos).
 Ele imagina uma cidade que não existe, mas que deve ser o
modelo da cidade ideal.
 Partindo do princípio de que as pessoas são diferentes e por
isso devem ocupar lugares e funções diversas na sociedade,
Platão imagina que o Estado, e não a família, deveria se
incumbir da educação das crianças.
 Para isso, propõe estabelecer-se uma forma de comunismo
em que é eliminada a propriedade e a família, a fim de evitar
a cobiça e os interesses decorrentes dos laços afetivos.
02/13/14

Jorge Freire Póvoas

6
A Utopia Platônica: A República
 O Estado orientaria as pessoas para evitar casamentos entre desiguais,
oferecendo melhores condições de reprodução e, ao mesmo tempo,
criando creches para a educação coletiva das crianças.
 A educação promovida pelo Estado deveria, segundo Platão, ser igual
para todos até os 20 anos, quando dar-se-ia o primeiro corte identificando
as pessoas que, por possuírem “alma de bronze”, por terem a
sensibilidade grosseira devem se dedicar à agricultura, ao artesanato e ao
comércio. Estes cuidariam da subsistência da cidade.
 Os outros continuariam os estudos por mais dez anos, até o segundo
corte. Aqueles que tivessem a "alma de prata" e a virtude da coragem
essencial aos guerreiros constituiriam a guarda do Estado, os soldados
que cuidariam da defesa da cidade.

02/13/14

Jorge Freire Póvoas

7
A Utopia Platônica: A República
 Os mais notáveis, que sobrariam desses cortes, por terem a "alma de
ouro", seriam instruídos na arte de pensar a dois, ou seja, na arte de
dialogar. Estudariam filosofia, que eleva a alma até o conhecimento mais
puro e é a fonte de toda verdade.
 Aos cinqüenta anos, aqueles que passassem com sucesso pela série de
provas estariam aptos a ser admitidos no corpo supremo dos magistrados.
Caberia a eles o governo da cidade, o exercício do poder, pois apenas
eles teriam a ciência da política.
 Sua função seria manter a cidade coesa. Por serem os mais sábios,
também seriam os mais justos, uma vez que justo é aquele que conhece a
justiça. A justiça constitui a principal virtude, a própria condição das outras
virtudes. Para que o Estado seja bem governado, é preciso que os
filósofos se tornem reis, ou que os reis se tornem filósofos".

02/13/14

Jorge Freire Póvoas

8
A Utopia Platônica: A República
 Platão propõe um modelo aristocrático de poder. No entanto, como já

vimos, não se trata de uma aristocracia da riqueza, mas da inteligência,
em que o poder é confiado aos melhores, ou seja, é uma sofocracia.
 O rigor do Estado concebido por Platão ultrapassa de muito a proposta
de educação. Se a virtude suprema é a obediência à lei, o legislador tem
de conseguir o seu cumprimento pela persuasão ou pela lei.
 Caso não o consiga pelo convencimento, deve usar a força: a prisão, o
exílio ou a morte. Da mesma forma, a censura é justificável quando visa
manter a integridade do Estado.
 A democracia é inadequada, pois desconhece que a igualdade deve se
dar apenas na repartição dos bens, mas nunca no igual direito ao poder.

02/13/14

Jorge Freire Póvoas

9
As Formas de Governo
 Como vimos, a democracia não corresponde aos ideais platônicos
porque, por definição, o povo é incapaz de possuir a ciência política.
Quando o poder pertence ao povo, é fácil prevalecer a demagogia,
característica do político que manipula e engana o povo
(etimologicamente, "o que conduz o povo").
 Platão critica a noção de igualdade na democracia, pois para ele a
verdadeira igualdade não se baseia no valor pessoal que é sempre
desigual (já que uns são melhores do que outros), não considerando todos
igualmente cidadãos.
 Por fim, a democracia levaria fatalmente à tirania, a pior forma de
governo, exercida pela força por um só homem e sem ter por objetivo o
bem comum. O tirano é a antítese do magistrado-filósofo.

02/13/14

Jorge Freire Póvoas

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Platão e a caverna: epistemologia e política

  • 2. Platão  Platão (428-347 a.C.) viveu em Atenas, onde fundou uma escola denominada Academia.  Para melhor sintetizar as idéias de Platão, recorremos ao livro VII de A República, onde seu pensamento é ilustrado pelo famoso "mito da caverna". Platão imagina uma caverna onde estão acorrentados os homens desde a infância, de tal forma que, não podendo se voltar para a entrada, apenas enxergam o fundo da caverna. Aí são projetadas as sombras das coisas que passam às suas costas, onde há uma fogueira.  Se um desses homens conseguisse se soltar das correntes para contemplar à luz do dia os verdadeiros objetos, quando regressasse, relatando o que viu aos seus antigos companheiros, esses o tomariam por louco, não acreditando em suas palavras. 02/13/14 Jorge Freire Póvoas 2
  • 3. Platão  A análise do mito pode ser feita pelo menos sob dois pontos de vista: o epistemológico (relativo ao conhecimento) e o político (relativo ao poder).  Pela dimensão epistemológica, o mito da caverna é uma alegoria a respeito das formas de conhecimento ou a teoria das idéias, nela Platão distingue o mundo sensível (dos fenômenos), e o mundo inteligível (das idéias).  O mundo sensível, é o acessível aos sentidos, é o mundo da multiplicidade, do movimento, e é ilusório, por ser pura sombra do verdadeiro mundo.  Se percebemos inúmeras abelhas dos mais variados tipos, a idéia de abelha deve ser una, imutável, a verdadeira realidade. Desta forma Platão elabora uma teoria original. 02/13/14 Jorge Freire Póvoas 3
  • 4. Platão  Do seu mestre (Sócrates) aproveita a noção nova de logos, e continuando o processo de compreensão do real, cria a palavra idéia (eidos), para referir-se à intuição intelectual que é distinta da intuição sensível.  Para Platão as idéias gerais são hierarquizadas, e no topo delas está a idéia do Bem, a mais alta em perfeição e a mais geral de todas: os seres e as coisas não existem senão enquanto participam do Bem e o Bem supremo é também a Suprema Beleza.  Para os homens ultrapassarem o mundo das aparências ilusórias, Platão supõe que eles já teriam vivido como puro espírito quando contemplaram o mundo das idéias. Mas tudo esquecem quando se degradam ao se tornarem prisioneiros do corpo, que é considerado o "túmulo da alma". 02/13/14 Jorge Freire Póvoas 4
  • 5. Platão  Pela teoria da reminiscência, Platão explica como os sentidos se constituem apenas na ocasião para despertar nas almas as lembranças adormecidas. Em outras palavras, conhecer é lembrar.  No mito da caverna: o filósofo (aquele que se libertou das correntes), ao contemplar a verdadeira realidade e ter passado da opinião (doxa) à ciência (episteme), deve retornar ao meio dos homens para orientá-los.  Eis assim a segunda dimensão do mito, a política, surgida da pergunta: como influenciar os homens que não vêem? Cabe ao sábio ensinar e governar. Trata-se da necessidade da ação política, da transformação dos homens e da sociedade.  Seu posicionamento de valorização da reflexão filosófica o leva a conceber uma “sofocracia” (poder da sabedoria), porque os homens comuns são vítimas do conhecimento imperfeito, da "opinião", e portanto devem ser dirigidos por homens que se distinguem pelo saber 02/13/14 Jorge Freire Póvoas 5
  • 6. A Utopia Platônica: A República  Platão imagina uma cidade utópica, a Callipolis (Cidade Bela). Etimologicamente, utopia significa "em nenhum lugar" (em grego, ou-topos).  Ele imagina uma cidade que não existe, mas que deve ser o modelo da cidade ideal.  Partindo do princípio de que as pessoas são diferentes e por isso devem ocupar lugares e funções diversas na sociedade, Platão imagina que o Estado, e não a família, deveria se incumbir da educação das crianças.  Para isso, propõe estabelecer-se uma forma de comunismo em que é eliminada a propriedade e a família, a fim de evitar a cobiça e os interesses decorrentes dos laços afetivos. 02/13/14 Jorge Freire Póvoas 6
  • 7. A Utopia Platônica: A República  O Estado orientaria as pessoas para evitar casamentos entre desiguais, oferecendo melhores condições de reprodução e, ao mesmo tempo, criando creches para a educação coletiva das crianças.  A educação promovida pelo Estado deveria, segundo Platão, ser igual para todos até os 20 anos, quando dar-se-ia o primeiro corte identificando as pessoas que, por possuírem “alma de bronze”, por terem a sensibilidade grosseira devem se dedicar à agricultura, ao artesanato e ao comércio. Estes cuidariam da subsistência da cidade.  Os outros continuariam os estudos por mais dez anos, até o segundo corte. Aqueles que tivessem a "alma de prata" e a virtude da coragem essencial aos guerreiros constituiriam a guarda do Estado, os soldados que cuidariam da defesa da cidade. 02/13/14 Jorge Freire Póvoas 7
  • 8. A Utopia Platônica: A República  Os mais notáveis, que sobrariam desses cortes, por terem a "alma de ouro", seriam instruídos na arte de pensar a dois, ou seja, na arte de dialogar. Estudariam filosofia, que eleva a alma até o conhecimento mais puro e é a fonte de toda verdade.  Aos cinqüenta anos, aqueles que passassem com sucesso pela série de provas estariam aptos a ser admitidos no corpo supremo dos magistrados. Caberia a eles o governo da cidade, o exercício do poder, pois apenas eles teriam a ciência da política.  Sua função seria manter a cidade coesa. Por serem os mais sábios, também seriam os mais justos, uma vez que justo é aquele que conhece a justiça. A justiça constitui a principal virtude, a própria condição das outras virtudes. Para que o Estado seja bem governado, é preciso que os filósofos se tornem reis, ou que os reis se tornem filósofos". 02/13/14 Jorge Freire Póvoas 8
  • 9. A Utopia Platônica: A República  Platão propõe um modelo aristocrático de poder. No entanto, como já vimos, não se trata de uma aristocracia da riqueza, mas da inteligência, em que o poder é confiado aos melhores, ou seja, é uma sofocracia.  O rigor do Estado concebido por Platão ultrapassa de muito a proposta de educação. Se a virtude suprema é a obediência à lei, o legislador tem de conseguir o seu cumprimento pela persuasão ou pela lei.  Caso não o consiga pelo convencimento, deve usar a força: a prisão, o exílio ou a morte. Da mesma forma, a censura é justificável quando visa manter a integridade do Estado.  A democracia é inadequada, pois desconhece que a igualdade deve se dar apenas na repartição dos bens, mas nunca no igual direito ao poder. 02/13/14 Jorge Freire Póvoas 9
  • 10. As Formas de Governo  Como vimos, a democracia não corresponde aos ideais platônicos porque, por definição, o povo é incapaz de possuir a ciência política. Quando o poder pertence ao povo, é fácil prevalecer a demagogia, característica do político que manipula e engana o povo (etimologicamente, "o que conduz o povo").  Platão critica a noção de igualdade na democracia, pois para ele a verdadeira igualdade não se baseia no valor pessoal que é sempre desigual (já que uns são melhores do que outros), não considerando todos igualmente cidadãos.  Por fim, a democracia levaria fatalmente à tirania, a pior forma de governo, exercida pela força por um só homem e sem ter por objetivo o bem comum. O tirano é a antítese do magistrado-filósofo. 02/13/14 Jorge Freire Póvoas 10