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Métodos e Técnicas
de Elicitação de Requisitos
 e sua Aderência ao CMMi

              Daniel Ferreira
            dfs3@cin.ufpe.br
Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
O que discutiremos:
 Introdução a Engenharia de Requisitos
 Principais Técnicas de Elicitação
   Tradicionais
   Colaborativas
   Cognitivas
   Abordagem Contextual
 CMMi Engineering Process Areas
 Conclusões
 Tópicos de Pesquisa
Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
JÁ ACONTECEU COM VOCÊ?

    O sistema que queremos deve fazer isto, isto… e nesse
                    caso também isto..

                Sim, sim. Estamos anotando.

      Conversei com os usuários e basicamente este é o
          sistema que teremos que desenvolver.

                         Sim chefe.

       Ótimo. Começaremos a especificar os requisitos
                    imediatamente.
Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
2 MESES DEPOIS…

     Pessoal, após o emprego das mais modernas técnicas
    de espeficação, com nossa melhor equipe, produzimos
       este documento que descreve minuciosamente o
                          sistema.

    Ótimo! Bom. Hum… É um documento com 300 páginas
    e todos esses gráficos, tabelas… Enfim, vamos analisá-lo
                     e voltamos a nos falar!
Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
7 MESES DEPOIS…

    Pessoal, o cliente não está satisfeito com o sistema pois
     diz que está fazendo as coisas diferentes do que ele
                pediu, e faltam algumas coisas…


     Mas seguimos o documento que foi espeficado com
             exatamente o que eles queriam…


    Sim, mas o cliente disse que não tinha dito exatamente
    aquilo que estava no documento e que somente agora
               sentiu falta de algumas coisas…


     COMO NÃO?? ESSES CLIENTES COMO SEMPRE NÃO
                 SABEM O QUEREM..
Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
Engenharia de Requisitos


Primeira etapa dentro de todo o processo
da engenharia de software, a qual estuda
como coletar entender, armazenar,
       coletar,
verificar e gerenciar os requisitos




                                     [THAYER, 97]
Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
Engenharia de Requisitos



              É o processo através do qual clientes
              e usuários são questionados por um
    coletar   desenvolvedor para falarem “o quê”
              o software deve fazer.




                                               [THAYER, 97]
Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
Elicitação de Requisitos:
Uma ciência social?
Os problemas da elicitação de requisitos não podem ser
resolvidos simplesmente com tecnologia, pois o
contexto social neste caso é mais crucial que etapas de
programação, especificação ou modelagem.




                                                    [GOGUEN, 94]
Motivação




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Dificuldades da Elicitação
 Usuários podem não ter uma idéia precisa do
 sistema por eles requerido;
 Usuários têm dificuldades para descreverem seu
 conhecimento sobre o domínio do problema
 Usuários e analistas têm diferentes pontos de
 vista do problema
 Não participação efetiva das pessoas que de fato
 usarão o sistema
 Entre outros…
Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
O PROCESSO DE ELICITAÇÃO


 Establish       Understand        Organize           Collect
 objectives      background       knowledge        Requirements

   Business      Organizational    Stakeholder       Stakeholder
    goals          structure      identification    requirements

 Problem to be    Application         Goal             Domain
    solved         domain         prioritization    requirements

    System          Existing       Knowledge        Organizational
  constraints       systems         filtering       requirements




                                                          [CASTRO, 98]
Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
Principais Técnicas



    Tradicionais
    Tradicionais            Colaborativas
                            Colaborativas




                                    Abordagens
                                    Abordagens
               Cognitivas
               Cognitivas            contextuais
                                    contextuais
Tradicionais
                                                                                                 Principais Técnicas




                                       • Entrevistas
                                       • Coleta de dados


                                       • Reuniões e Cenários
                                       • Pesquisas e Questionários




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Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
Coleta de Dados

 Informações financeiras da empresa
 Relatórios de tomada de decisão
 Resultados de pesquisas
 Dados de marketing e venda
 Ouvidoria da empresa
estatí
                                                                                                   Amostragem




                                     estatísticas
                                                    relevantes, não com
                                                                          Se preocupe com dados




[EASTERBROOK, 04]




  Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
Coleta de Dados

 Outros tipos de amostragem:
   Aleatória:
   Aleatória: Selecione sempre um k-ésimo
   elemento (onde k= número também aleatório)

   Aleató estratificada:
   Aleatória estratificada: Selecione uma amostra de
   acordo com um estrato específico

   Aleató clusterizada:
   Aleatória clusterizada: Selecione o subconjunto
   mais representativo da população
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Coleta de Dados



Tamanho da amostra é
importante!
importante!
Deve haver um equilíbrio entre o custo da
coleta e análise dos dados e sua significância
para o projeto.

                                    [EASTERBROOK, 04]
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Processo
 Decisão de que dados serão coletados
   Ex: transações bancárias
 Determinar a população que será amostrada
   Ex: Todas as operações realizadas em 5 locais diferentes
   dentro de 1 semana
 Escolher o tipo de amostragem
   Ex: Aleatória simples
 Escolher tamanho da amostra
   Ex: 10 transações
?
                  ?
                                                                                                 Principal desafio




                  ?
                  ?
                                                      eles dizem sobre seu domínio?
                                                                           domínio?



                  ?
                  ?
                                                      Como ler os dados recuperados e o que




Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
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Entrevistas

 Entrevistas são usadas para um grande
 variedade de domínios e na grande maioria
 dos casos tem casos de sucesso.
                                       [CLAUS, 71]


 Tipos de entrevista:
   Estruturadas: Com roteiro de perguntas
   Abertas: Sem roteiro pré-definido
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Entrevistas

   Vantagens                  Desvantagens


  • Rica coleção de           • Grande quantidade de
  informações                 dados qualitativos podem
                              ser difíceis de analisar
  • Permite investigação em
  profundidade                • Difícil comparar
                              diferentes respondentes
  • Contato direto com o
  usuário e validação         • Entrevistar é uma
  imediata                    habilidade difícil de
                              dominar




                                                 [EASTERBROOK, 04]
Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
Entrevistas com Questionários

 “Um questionário consiste num documento
 usado para guiar uma ou mais pessoas a
 responder uma ou mais perguntas”
                                      [JUNIOR, 05]


 “…tão somente um conjunto de questões,
 feito para gerar dados necessários para se
 atingir os objetivos do projeto.”
                                [PARASURAMAN, 91]
Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
Entrevistas com Questionários
 Quando usar: Quando existe conhecimento sobre
 o problema e grande número de clientes
 Possibilitam análises estatísticas


    Vantagens                Desvantagens


   • Padronização das        • Limitação do universo de
   perguntas e tratamento    respostas e pouca
   estátisco das respostas   interação
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Cenários

 Cenários são estórias que explicam como
 um sistema poderá ser usado

 Exemplos de seções de interação que
 descrevem como o usuário interage com o
 sistema



                                   [CASTRO, 98]
Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
Exemplos de Cenários

  Entre no sistema
  Escolha o comando pedido de
  documentos
  Entre um número de referência
  do documento pedido
  Selecione um ponto de entrega
  Saia do sistema                 Entre no sistema
                                  Efetua seu login informado
                                  usuário e senha
                                  Selecione a opção de cadastro de
                                  contatos
                                  Informe os dados do contato
                                  Selecione a opção de salvar
                                  Saia do sistema
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Cenários

 Os cenários e estórias podem ser
 organizados em diagramas e fluxogramas
 Cenários são partes inerentes de alguns
 métodos de desenvolvimento orientados a
 objetos
 Geralmente os cenários são diagramados
 de forma mais abstrata e referenciados com
 o termo “casos de uso”
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Principais Técnicas



    Tradicionais
    Tradicionais            Colaborativas
                            Colaborativas




                                    Abordagens
                                    Abordagens
               Cognitivas
               Cognitivas            contextuais
                                    contextuais
• JAD/RAD
                                   • Grupo Focal
                                   • Brainstorms
                                                                                                 Principais Técnicas




                                   • Prototipação
                                                             Colaborativas




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Grupo Focal
 Tipo de entrevista em grupo
 Amplamente utilizada em pesquisas de marketing
 para saber opiniões de futuros potenciais clientes
 Geralmente se utiliza produtos de estímulo visual,
 como filmes, quadros, mockups, protótipos.
 Toda a discussão e materiais se relacionam com o
 mesmo foco da pesquisa.
 Brainstorms são um tipo específico de grupo focal
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Grupo Focal

  Vantagens                      Desvantagens


  • Possibilita interação mais   • Grupo de pessoas pode
  natural do que entrevistas     não ser um grupo
  formais                        “natural” do domínio

  • Permite observar reações     • Geralmente gera
  das pessoas com o              respostas superficiais dos
  material utilizado             participantes

                                 • Requer um facilitador
                                 mais capacitado



                                                  [EASTERBROOK, 04]
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JAD e RAD
 Joint/Rapid Application Development (Marca
 registrada da IBM)
 Uso de workshops no lugar de entrevistas
 Auxílios visuais
   Bastante mídia de visualização
 Métodos organizados e estruturados (RP)
 Abordagem de documentação no padrão
 WYSIWYG
   Cada sessão JAD gera um documento que seja fácil de
   entender e acordado com todos os participantes
 Workshop deve acontecer entre 3-5 dias
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Prototipação

 Um protótipo é uma versão inicial (draft) do
 sistema para ser usado para
 experimentação.
 Usuários podem experimentar o produto
 antes de ficar pronto
 Usuários terão algo “concreto” para criticar.
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Tipos de Prototipagem

 Descartável
   Apenas requisitos que são mais difícieis de
   entender e que causam mais dificuldades para o
   cliente.
 Evolucionária
   Entrega rápida de um sistema que funcione
   Requisitos que são fáceis de entender e que
   geram algum valor para o usuário final.

                                          [CASTRO, 98]
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Classificação dos Protótipos

 Alta Fidelidade:
   Possui muita proximidade com a interface final
   do sistema.
 Baixa Fidelidade:
   Envolve a utilização de materiais que estão mais
   longe da versão final do sistema. Útil para ter
   uma resposta rápida e focada na funcionalidade
   e não na aparência.


                                            [PREECE, 02]
Fases da Prototipagem




[PREECE, 02]




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Prototipação em Papel
 Utiliza meios físicos como papéis, cartolina e papelão para
 a criação de objetos que irão demonstrar como será o
 objeto final desejado.
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Wireframes
 É o documento que
 apresenta a estrutura
 e o conteúdo da
 interface, indicando o
 peso e relevância de
 cada elemento do
 layout e sua relação
 com os demais
 elementos formadores
 do todo.
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Mokups
 O mock-up é uma peça do tamanho real ou exagerado do
 produto.
 Apresenta o fluxo de uma interação com a interface, e,
 além disto, possui elementos como botões e menus entre
 outros objetos possibilitando ao usuário interagir com a
 interface.
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Principais Técnicas



    Tradicionais
    Tradicionais            Colaborativas
                            Colaborativas




                                    Abordagens
                                    Abordagens
               Cognitivas
               Cognitivas            contextuais
                                    contextuais
Cognitivas
                                                                                                 Principais Técnicas




                                    de conhecimento
                                  • Análise de tarefas

                                  • Técnicas de aquisição
                                  • Análise de protocolos




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Análise de Protocolos
 Participantes realizam uma tarefa cotidiana
 falando sobre o que estão fazendo,
 explicando seu pensamento e processo.
 “Verbalização direta do processo cognitivo
 específico”
 Está sujeita a problemas de interpretação
 pelos analistas
 Bom para revelar problemas de interação
 em sistemas já existentes
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Principais Técnicas



    Tradicionais
    Tradicionais            Colaborativas
                            Colaborativas




                                    Abordagens
                                    Abordagens
               Cognitivas
               Cognitivas            contextuais
                                    contextuais
Principais Técnicas




                                  • Etnografia
                                  • Análise de discursos
                                  • Métodos tecnosociais

                    contextuais
                    Abordagens




Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
Etnografia
 As pessoas geralmente acham difícil descrever o
 que elas fazem pois isto é muito natural para elas.
 Às vezes, a melhor forma de entende será
 observá-las no trabalho.
 Etnografia é uma técnica das ciências sociais que
 se mostrou útil no entendimento das processos
 reais realizados nos trabalhos
   Os processo reais de trabalho geralmente diferem
   daqueles processos formais descritos


                                                [CASTRO, 98]
Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
Diretrizes para Etnografia
 Assuma que as pessoas são boas no que fazem
 Gaste tempo conhecendo as pessoas
 Tome nota de forma detalhada
 Combine observação com entrevistas abertas e outras
 técnicas de elicitação

    Vantagens                   Desvantagens


    • Visão mais completa e     • Tempo gasto
    perfeitamente ajustada ao   • Pouca sistematização do
    contexto                    processo
CMMi Engineering Process Areas
Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
Requisitos e CMMi
 O CMMi possui 2 PAs que englobam requisitos:
   Requirements Development (RD)
   Requirements Management (REQM)
 REQM:
   Área que gerencia os requisitos do projeto, produto e
   componentes de um produto.
   Nível 2
 RD:
   Gerar e analisar requisitos do cliente, do produto e de
   componentes de um produto.
   Nível 3
                                                     [CMMI, 12]
Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
Requirements Development (RD)
 Etapas:
   Elicitar, analisar e validar as necessidades do
   cliente, suas expectativas e restrições.
   Coletar e coordenar as necessidades dos
   stakeholders
   Desenvolver ciclo de vida dos requisitos do
   produto
   Estabelecer os requisitos do cliente
   Estabelecer o produto inicial e os requisitos do
   produto compatíveis com as etapas anteriores
Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
Stakeholders
 O CMMi considera como possíveis stakeholders:
   Clientes
   Usuários finais
   Fornecedores
   Desenvolvedores
   Testadores
   Fabricantes
   Pessoal de logística
 A necessidade dos stakeholders formam a base da
 geração dos requisitos do cliente
Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
Técnicas
 Demonstrações de             Análise de tarefas dos
 tecnologia                   usuários finais
 Interfaces de grupos de      Protótipos e modelos
 controle de trabalho         Brainstorms
 Grupos técnicos de           Desenvolvimento da
 controle                     Função de Qualidade
 Revisões de projeto          Pesquisas de Mercado
 intercaláveis                Beta testes
 Questionários, entrevistas   Extração de dados
 e cénarios com usuários
 finais                       Observação de produtos
 Engenharia reversa           existentes
 Pesquisas de Satisfação      Casos de Uso
Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
Fontes de Requisitos

 Fontes que podem não ser citadas pelo
 cliente:
   Políticas de Negócios
   Padrões
   Requisitos de negócios de ambiente
   (laboratórios, testes e toda a infra-estrutura da
   empresa
   Tecnologias utilizadas
   Produtos legados
Conclusões
Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
Conclusões
 A elicitação de requisitos envolve a compreensão
 do domínio da aplicação o problema específico a
     domí        aplicação,
 ser resolvido, as necessidades e limitações
 organizacionais e as facilidades especificas
 necessárias para as partes interessadas.

 Os processos de elicitação de requisitos, análise e
 negociação são interativos e intercalados
                              intercalados,
 precisando serem repetidos várias vezes.
Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
Conclusões
 Listas de checagem são formas
 particularmente úteis para organizar o
 processo de validação dos requisitos.
 Negociação dos requisitos é sempre
 necessário para resolver conflitos e remover
 a sobreposição de requisitos.
 Implantação de alguma forma de
 engenharia de requisitos são fortes aliados
 para pequenas empresas obterem o CMMi
Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
Tópicos de Pesquisa
 Técnicas de Soft Systems
 Negociação de Requisitos
 Matizes de Interação de Requisitos
 Instrospecção
 Técnicas de aquisição de conhecimentos
   Card sorting, Laddering, Repertory Grids, etc.
 O fator social da elicitação de requisitos
 Taxas de sucesso das técnicas de elicitação
 Formalização de Requisitos (SCR, SCADE)
Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
Referências
[EASTERBROOK, 04] EASTERBROOK, Steve. Requirements Elicitation 2004.
                                                          Elicitation.
                  (Department of Computer Science) - University of Toronto.
                  Toronto.
[GOGUEN, 94]      GOGUEN, J.A.; LINDE, C. Techiques for Requirements
                  Elicitation.
                  Elicitation In: Proceedings of the First IEEE International
                  Symposium on Requirements Engineering, San Diego, Ca,
                  IEEE Computer Society Press, p. 1-14, 1994.
[CLAUS, 71]       Claus Moser and GrahamKalton. Survey Methods in Social
                  Investigation.
                  Investigation Gower, 1971.
[PARASURAMAN, 91] PARASURAMAN, A. Marketing research. 2. ed., Addison
                                                  research
                  Wesley Publishing Company, p. 21-60, 1991
[JUNIOR, 05]      JUNIOR, Paulo Roberto de O. Elicitação de Requisitos de
                                                 Elicitaç
                  Software Através da Utilização de Questionários 2005.
                             Atravé     Utilizaç       Questionários.
                  Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
[THAYER, 97]      THAYER, R. H. e DORFMAN, M.; Introduction to Tutorial
                  Software Requirements Enginnering in Software
                  Requirements Engineering, IEEE-CS Press, Second Edition,
                  1997, p.p. 1-2.
Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
Referências
[PREECE, 02]   Preece, Rogers and Sharp, Interaction Design, beyond
               Human Computer Interaction Wiley, 2002, p. 249
                                  Interaction,
[CASTRO, 98]   CASTRO, Jaelson. Elicitação e Análise de Requisitos
                                 Elicitaç    Aná        Requisitos.
               Universidade Federal de Pernambuco. 1998. Disponível em
               <http://www.cin.ufpe.br/~if119/aulas/cap3.PDF>. Acesso
               em 25 set 2012.
[DAMIAN, 97]   DAMIAN, Adrian, et al. Joint Application Development and
               Participatory Design 1997. Disponível em
                             Design.
               <http://www.cpsc.ucalgary.ca/~pand/seng/613/report.htm
               l>. Acesso em 26 set 2012.
[CMMI, 12]     CMMi – Requirements Development Disponível em
                                       Development.
               <http://www.software-quality-assurance.org/cmmi-
               requirements-development.html>. Acesso em 01 out 2012.
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Workshop de Requisitos
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Gestão De Processos
Gestão De ProcessosGestão De Processos
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Métodos de Elicitação de Requisitos

  • 1. Métodos e Técnicas de Elicitação de Requisitos e sua Aderência ao CMMi Daniel Ferreira dfs3@cin.ufpe.br
  • 2. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 O que discutiremos: Introdução a Engenharia de Requisitos Principais Técnicas de Elicitação Tradicionais Colaborativas Cognitivas Abordagem Contextual CMMi Engineering Process Areas Conclusões Tópicos de Pesquisa
  • 3. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 JÁ ACONTECEU COM VOCÊ? O sistema que queremos deve fazer isto, isto… e nesse caso também isto.. Sim, sim. Estamos anotando. Conversei com os usuários e basicamente este é o sistema que teremos que desenvolver. Sim chefe. Ótimo. Começaremos a especificar os requisitos imediatamente.
  • 4. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 2 MESES DEPOIS… Pessoal, após o emprego das mais modernas técnicas de espeficação, com nossa melhor equipe, produzimos este documento que descreve minuciosamente o sistema. Ótimo! Bom. Hum… É um documento com 300 páginas e todos esses gráficos, tabelas… Enfim, vamos analisá-lo e voltamos a nos falar!
  • 5. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 7 MESES DEPOIS… Pessoal, o cliente não está satisfeito com o sistema pois diz que está fazendo as coisas diferentes do que ele pediu, e faltam algumas coisas… Mas seguimos o documento que foi espeficado com exatamente o que eles queriam… Sim, mas o cliente disse que não tinha dito exatamente aquilo que estava no documento e que somente agora sentiu falta de algumas coisas… COMO NÃO?? ESSES CLIENTES COMO SEMPRE NÃO SABEM O QUEREM..
  • 6. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Engenharia de Requisitos Primeira etapa dentro de todo o processo da engenharia de software, a qual estuda como coletar entender, armazenar, coletar, verificar e gerenciar os requisitos [THAYER, 97]
  • 7. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Engenharia de Requisitos É o processo através do qual clientes e usuários são questionados por um coletar desenvolvedor para falarem “o quê” o software deve fazer. [THAYER, 97]
  • 8. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
  • 9. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Elicitação de Requisitos: Uma ciência social? Os problemas da elicitação de requisitos não podem ser resolvidos simplesmente com tecnologia, pois o contexto social neste caso é mais crucial que etapas de programação, especificação ou modelagem. [GOGUEN, 94]
  • 10. Motivação Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
  • 11. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Dificuldades da Elicitação Usuários podem não ter uma idéia precisa do sistema por eles requerido; Usuários têm dificuldades para descreverem seu conhecimento sobre o domínio do problema Usuários e analistas têm diferentes pontos de vista do problema Não participação efetiva das pessoas que de fato usarão o sistema Entre outros…
  • 12. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 O PROCESSO DE ELICITAÇÃO Establish Understand Organize Collect objectives background knowledge Requirements Business Organizational Stakeholder Stakeholder goals structure identification requirements Problem to be Application Goal Domain solved domain prioritization requirements System Existing Knowledge Organizational constraints systems filtering requirements [CASTRO, 98]
  • 13. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Principais Técnicas Tradicionais Tradicionais Colaborativas Colaborativas Abordagens Abordagens Cognitivas Cognitivas contextuais contextuais
  • 14. Tradicionais Principais Técnicas • Entrevistas • Coleta de dados • Reuniões e Cenários • Pesquisas e Questionários Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
  • 15. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Coleta de Dados Informações financeiras da empresa Relatórios de tomada de decisão Resultados de pesquisas Dados de marketing e venda Ouvidoria da empresa
  • 16. estatí Amostragem estatísticas relevantes, não com Se preocupe com dados [EASTERBROOK, 04] Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
  • 17. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Coleta de Dados Outros tipos de amostragem: Aleatória: Aleatória: Selecione sempre um k-ésimo elemento (onde k= número também aleatório) Aleató estratificada: Aleatória estratificada: Selecione uma amostra de acordo com um estrato específico Aleató clusterizada: Aleatória clusterizada: Selecione o subconjunto mais representativo da população
  • 18. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Coleta de Dados Tamanho da amostra é importante! importante! Deve haver um equilíbrio entre o custo da coleta e análise dos dados e sua significância para o projeto. [EASTERBROOK, 04]
  • 19. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Processo Decisão de que dados serão coletados Ex: transações bancárias Determinar a população que será amostrada Ex: Todas as operações realizadas em 5 locais diferentes dentro de 1 semana Escolher o tipo de amostragem Ex: Aleatória simples Escolher tamanho da amostra Ex: 10 transações
  • 20. ? ? Principal desafio ? ? eles dizem sobre seu domínio? domínio? ? ? Como ler os dados recuperados e o que Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
  • 21. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Entrevistas Entrevistas são usadas para um grande variedade de domínios e na grande maioria dos casos tem casos de sucesso. [CLAUS, 71] Tipos de entrevista: Estruturadas: Com roteiro de perguntas Abertas: Sem roteiro pré-definido
  • 22. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Entrevistas Vantagens Desvantagens • Rica coleção de • Grande quantidade de informações dados qualitativos podem ser difíceis de analisar • Permite investigação em profundidade • Difícil comparar diferentes respondentes • Contato direto com o usuário e validação • Entrevistar é uma imediata habilidade difícil de dominar [EASTERBROOK, 04]
  • 23. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Entrevistas com Questionários “Um questionário consiste num documento usado para guiar uma ou mais pessoas a responder uma ou mais perguntas” [JUNIOR, 05] “…tão somente um conjunto de questões, feito para gerar dados necessários para se atingir os objetivos do projeto.” [PARASURAMAN, 91]
  • 24. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Entrevistas com Questionários Quando usar: Quando existe conhecimento sobre o problema e grande número de clientes Possibilitam análises estatísticas Vantagens Desvantagens • Padronização das • Limitação do universo de perguntas e tratamento respostas e pouca estátisco das respostas interação
  • 25. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Cenários Cenários são estórias que explicam como um sistema poderá ser usado Exemplos de seções de interação que descrevem como o usuário interage com o sistema [CASTRO, 98]
  • 26. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Exemplos de Cenários Entre no sistema Escolha o comando pedido de documentos Entre um número de referência do documento pedido Selecione um ponto de entrega Saia do sistema Entre no sistema Efetua seu login informado usuário e senha Selecione a opção de cadastro de contatos Informe os dados do contato Selecione a opção de salvar Saia do sistema
  • 27. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Cenários Os cenários e estórias podem ser organizados em diagramas e fluxogramas Cenários são partes inerentes de alguns métodos de desenvolvimento orientados a objetos Geralmente os cenários são diagramados de forma mais abstrata e referenciados com o termo “casos de uso”
  • 28. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Principais Técnicas Tradicionais Tradicionais Colaborativas Colaborativas Abordagens Abordagens Cognitivas Cognitivas contextuais contextuais
  • 29. • JAD/RAD • Grupo Focal • Brainstorms Principais Técnicas • Prototipação Colaborativas Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
  • 30. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Grupo Focal Tipo de entrevista em grupo Amplamente utilizada em pesquisas de marketing para saber opiniões de futuros potenciais clientes Geralmente se utiliza produtos de estímulo visual, como filmes, quadros, mockups, protótipos. Toda a discussão e materiais se relacionam com o mesmo foco da pesquisa. Brainstorms são um tipo específico de grupo focal
  • 31. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Grupo Focal Vantagens Desvantagens • Possibilita interação mais • Grupo de pessoas pode natural do que entrevistas não ser um grupo formais “natural” do domínio • Permite observar reações • Geralmente gera das pessoas com o respostas superficiais dos material utilizado participantes • Requer um facilitador mais capacitado [EASTERBROOK, 04]
  • 32. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 JAD e RAD Joint/Rapid Application Development (Marca registrada da IBM) Uso de workshops no lugar de entrevistas Auxílios visuais Bastante mídia de visualização Métodos organizados e estruturados (RP) Abordagem de documentação no padrão WYSIWYG Cada sessão JAD gera um documento que seja fácil de entender e acordado com todos os participantes Workshop deve acontecer entre 3-5 dias
  • 33. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Prototipação Um protótipo é uma versão inicial (draft) do sistema para ser usado para experimentação. Usuários podem experimentar o produto antes de ficar pronto Usuários terão algo “concreto” para criticar.
  • 34. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Tipos de Prototipagem Descartável Apenas requisitos que são mais difícieis de entender e que causam mais dificuldades para o cliente. Evolucionária Entrega rápida de um sistema que funcione Requisitos que são fáceis de entender e que geram algum valor para o usuário final. [CASTRO, 98]
  • 35. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Classificação dos Protótipos Alta Fidelidade: Possui muita proximidade com a interface final do sistema. Baixa Fidelidade: Envolve a utilização de materiais que estão mais longe da versão final do sistema. Útil para ter uma resposta rápida e focada na funcionalidade e não na aparência. [PREECE, 02]
  • 36. Fases da Prototipagem [PREECE, 02] Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
  • 37. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Prototipação em Papel Utiliza meios físicos como papéis, cartolina e papelão para a criação de objetos que irão demonstrar como será o objeto final desejado.
  • 38. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Wireframes É o documento que apresenta a estrutura e o conteúdo da interface, indicando o peso e relevância de cada elemento do layout e sua relação com os demais elementos formadores do todo.
  • 39. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Mokups O mock-up é uma peça do tamanho real ou exagerado do produto. Apresenta o fluxo de uma interação com a interface, e, além disto, possui elementos como botões e menus entre outros objetos possibilitando ao usuário interagir com a interface.
  • 40. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Principais Técnicas Tradicionais Tradicionais Colaborativas Colaborativas Abordagens Abordagens Cognitivas Cognitivas contextuais contextuais
  • 41. Cognitivas Principais Técnicas de conhecimento • Análise de tarefas • Técnicas de aquisição • Análise de protocolos Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
  • 42. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Análise de Protocolos Participantes realizam uma tarefa cotidiana falando sobre o que estão fazendo, explicando seu pensamento e processo. “Verbalização direta do processo cognitivo específico” Está sujeita a problemas de interpretação pelos analistas Bom para revelar problemas de interação em sistemas já existentes
  • 43. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Principais Técnicas Tradicionais Tradicionais Colaborativas Colaborativas Abordagens Abordagens Cognitivas Cognitivas contextuais contextuais
  • 44. Principais Técnicas • Etnografia • Análise de discursos • Métodos tecnosociais contextuais Abordagens Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012
  • 45. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Etnografia As pessoas geralmente acham difícil descrever o que elas fazem pois isto é muito natural para elas. Às vezes, a melhor forma de entende será observá-las no trabalho. Etnografia é uma técnica das ciências sociais que se mostrou útil no entendimento das processos reais realizados nos trabalhos Os processo reais de trabalho geralmente diferem daqueles processos formais descritos [CASTRO, 98]
  • 46. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Diretrizes para Etnografia Assuma que as pessoas são boas no que fazem Gaste tempo conhecendo as pessoas Tome nota de forma detalhada Combine observação com entrevistas abertas e outras técnicas de elicitação Vantagens Desvantagens • Visão mais completa e • Tempo gasto perfeitamente ajustada ao • Pouca sistematização do contexto processo
  • 48. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Requisitos e CMMi O CMMi possui 2 PAs que englobam requisitos: Requirements Development (RD) Requirements Management (REQM) REQM: Área que gerencia os requisitos do projeto, produto e componentes de um produto. Nível 2 RD: Gerar e analisar requisitos do cliente, do produto e de componentes de um produto. Nível 3 [CMMI, 12]
  • 49. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Requirements Development (RD) Etapas: Elicitar, analisar e validar as necessidades do cliente, suas expectativas e restrições. Coletar e coordenar as necessidades dos stakeholders Desenvolver ciclo de vida dos requisitos do produto Estabelecer os requisitos do cliente Estabelecer o produto inicial e os requisitos do produto compatíveis com as etapas anteriores
  • 50. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Stakeholders O CMMi considera como possíveis stakeholders: Clientes Usuários finais Fornecedores Desenvolvedores Testadores Fabricantes Pessoal de logística A necessidade dos stakeholders formam a base da geração dos requisitos do cliente
  • 51. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Técnicas Demonstrações de Análise de tarefas dos tecnologia usuários finais Interfaces de grupos de Protótipos e modelos controle de trabalho Brainstorms Grupos técnicos de Desenvolvimento da controle Função de Qualidade Revisões de projeto Pesquisas de Mercado intercaláveis Beta testes Questionários, entrevistas Extração de dados e cénarios com usuários finais Observação de produtos Engenharia reversa existentes Pesquisas de Satisfação Casos de Uso
  • 52. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Fontes de Requisitos Fontes que podem não ser citadas pelo cliente: Políticas de Negócios Padrões Requisitos de negócios de ambiente (laboratórios, testes e toda a infra-estrutura da empresa Tecnologias utilizadas Produtos legados
  • 54. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Conclusões A elicitação de requisitos envolve a compreensão do domínio da aplicação o problema específico a domí aplicação, ser resolvido, as necessidades e limitações organizacionais e as facilidades especificas necessárias para as partes interessadas. Os processos de elicitação de requisitos, análise e negociação são interativos e intercalados intercalados, precisando serem repetidos várias vezes.
  • 55. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Conclusões Listas de checagem são formas particularmente úteis para organizar o processo de validação dos requisitos. Negociação dos requisitos é sempre necessário para resolver conflitos e remover a sobreposição de requisitos. Implantação de alguma forma de engenharia de requisitos são fortes aliados para pequenas empresas obterem o CMMi
  • 56. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Tópicos de Pesquisa Técnicas de Soft Systems Negociação de Requisitos Matizes de Interação de Requisitos Instrospecção Técnicas de aquisição de conhecimentos Card sorting, Laddering, Repertory Grids, etc. O fator social da elicitação de requisitos Taxas de sucesso das técnicas de elicitação Formalização de Requisitos (SCR, SCADE)
  • 57. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Referências [EASTERBROOK, 04] EASTERBROOK, Steve. Requirements Elicitation 2004. Elicitation. (Department of Computer Science) - University of Toronto. Toronto. [GOGUEN, 94] GOGUEN, J.A.; LINDE, C. Techiques for Requirements Elicitation. Elicitation In: Proceedings of the First IEEE International Symposium on Requirements Engineering, San Diego, Ca, IEEE Computer Society Press, p. 1-14, 1994. [CLAUS, 71] Claus Moser and GrahamKalton. Survey Methods in Social Investigation. Investigation Gower, 1971. [PARASURAMAN, 91] PARASURAMAN, A. Marketing research. 2. ed., Addison research Wesley Publishing Company, p. 21-60, 1991 [JUNIOR, 05] JUNIOR, Paulo Roberto de O. Elicitação de Requisitos de Elicitaç Software Através da Utilização de Questionários 2005. Atravé Utilizaç Questionários. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. [THAYER, 97] THAYER, R. H. e DORFMAN, M.; Introduction to Tutorial Software Requirements Enginnering in Software Requirements Engineering, IEEE-CS Press, Second Edition, 1997, p.p. 1-2.
  • 58. Daniel Ferreira – Seminário apresentado na disciplina de Gestão, Qualidade e Processos – CIn UFPE – Outubro/2012 Referências [PREECE, 02] Preece, Rogers and Sharp, Interaction Design, beyond Human Computer Interaction Wiley, 2002, p. 249 Interaction, [CASTRO, 98] CASTRO, Jaelson. Elicitação e Análise de Requisitos Elicitaç Aná Requisitos. Universidade Federal de Pernambuco. 1998. Disponível em <http://www.cin.ufpe.br/~if119/aulas/cap3.PDF>. Acesso em 25 set 2012. [DAMIAN, 97] DAMIAN, Adrian, et al. Joint Application Development and Participatory Design 1997. Disponível em Design. <http://www.cpsc.ucalgary.ca/~pand/seng/613/report.htm l>. Acesso em 26 set 2012. [CMMI, 12] CMMi – Requirements Development Disponível em Development. <http://www.software-quality-assurance.org/cmmi- requirements-development.html>. Acesso em 01 out 2012.