#RH Etiqueta: relacionamentos corporativos, por Ligia Marques
1. A etiqueta moderna: relacionamentos corporativos
Muito mais do que aprender a segurar talheres
Etiqueta! Esta palavrinha que parece meio antiquada pode servir para que você não cometa
mais aquelas gafes homéricas e nem seja chamado de chato ou brega. A Etiqueta hoje tem
sido muito valorizada no ambiente corporativo e aquele profissional que sabe aplicá-la em seu
dia-a-dia só terá a ganhar com isso.
É importante falarmos sobre a importância de sermos pessoas agradáveis em qualquer
ambiente e o que podemos fazer para nos aperfeiçoarmos nesta arte. Sim, isto é uma arte que
pode ser aprendida.
A etiqueta moderna vai muito mais além do que aquela história de saber como segurar nos
talheres, sentar-se ou dizer bom dia. Hoje, podemos dizer que o foco todo se dá em torno da
palavra “relacionamento”. E é isso que tenho discutido sempre com meus alunos: como nos
relacionarmos com as outras pessoas da melhor forma no ambiente de trabalho.
O que faz que uma pessoa seja interessante, desejada e outras sejam excluídas dos
meios sociais ou profissionais?
Muitas são as dicas para fazer de você um expert neste assunto. Vamos destrinchar a etiqueta
tradicional, a moderna e o marketing pessoal. Quer uma amostra? Vamos lá:
Você pode não acreditar, mas pesquisas mostram que temos apenas 4 segundos para causar
uma boa ou má impressão quando nos encontramos com alguém. É muito pouco tempo, não
acha? Pois é, neste sentido a nossa aparência, a forma como nos vestimos, nosso perfume,
nosso olhar, são absolutamente fundamentais para que o outro nos considere seu “igual” e
queira se relacionar conosco.
Muitas vezes, se você parar para pensar, apenas por um visual inadequado, uma pessoa é
excluída de um grupo ou do convívio com aquelas pessoas das quais se aproxima.
Sociologicamente falando, as pessoas querem se relacionar com aquelas com as quais tem
alguma afinidade ou, pelo menos, esperam ter. Imagine um grupinho punk bem caracterizado
num jantar entre governadores e ministros...Não seria estranho? Cada grupo, tribo ou classe
procura, através de sua aparência, deixar claro o que pensa e o que quer em termos de
relacionamento pessoal. Muitas vezes você nem percebe esta intenção, mas ela é real.
O marketing pessoal quer que nos vejamos como produtos a serem comercializados,
desejados pelo mercado. Se você parar para pensar, qualquer produto tem sua marca e sua
embalagem. E nós? Qual é a nossa marca? Como ter uma embalagem atraente?
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2. Olhe para você e faça uma auto-análise:
Que imagem você passa aos outros quando lhe conhecem? Esta é a imagem que gostaria de
passar? Você passa aos outros uma idéia de personalidade de acordo com aquela que
realmente tem?
É hora de parar para pensar! Se você tiver dúvida em qualquer uma destas questões, comece
a se preocupar, pois seu sucesso pessoal e profissional depende muito disso tudo.
Lígia Marques é consultora associada Develop, formada em Ciências Sociais com
especialização em antropologia e educação pela Universidade de São Paulo (USP). Desde
1995, atua na área de etiqueta empresarial e marketing pessoal, sendo uma das mais
importantes e reconhecidas consultoras sobre o assunto no Brasil. Ela já ministrou cursos,
palestras e treinamentos para algumas das mais importantes empresas do país.
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