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27. V bienal
DO MUSEU DE ARTE MODERNA
DE S. PAULO
catálogo geral
PRIMEIRA EDIÇÃO, SETEMBRO DE 1959
28.
29. PRESIDÊNCIA DE HONRA
Sua Excelência o Senhor Doutor Juscelino Kubitschek
Presidente da República
Sua Excelência o Senhor Horácio Lafer
Ministro de Estado das Relações Exteriores
Sua Excelência o Doutor Clovis Salgado da Gama
Ministro de Estado da Educação e Cultura
Sua Excelência o Prof. Carlos Alberto A. de Carvalho
Pinto
Governador do Estado de São Paulo
Sua Excelência o Senhor Doutor Adhemar de Barros
Prefeito Municipal de São Paulo
COMISSÃO DE HONRA
Sua Excia. o Sr. João Belchior Marques Goulart
Vice Presidente da República
S. Excia. o Sr. Justino Sansón Balladares
Embaixador da Nicarágua
S. Excia. o Sr. Bernard Hardion
Embaixador da França
S. Excia. o Sr. Dr. Neftali Ponce Miranda
Embaixador do Equador
S. Excia. o Sr. Raul Bazan Dávila
Embaixador do Chile
S. Excia. o Sr. Yoshiro Ando
Embaixador do Japão
S. Excia. o Marquês Blasco Lanza D'Ajeta
Embaixador da Italia
S. Excia. o Sr. Dr. Felipe A. Espil
Embaixador da Argentina
S. Excia. o Sr. Juan Antonio Vieira
Embaixador do Uruguai
30. S. Excia. o Sr. Dr. Hermann Gohn
Embaixador da Austria
S. Excia. o Sr. Jan Stenstrom
Embaixador da Suécia
S. Excia. o Sr. Hipolito Sanchez Quell
Embaixador do Paraguai
S. Excia. o Sr. Dr. Carlos Echecopar-Herce
Embaixador do Peru
S. Excia. o Sr. Coronel Julio E. Bricen.o
Embaixador do Panamá
S. Excia. o Sr. Dr. Ti - Tsun Li
Embaixador da China
S. Excia. o Sr. Rafael Barraza Monterrosa
Embaixador de EI Salvador
S. Excia. o Sr. Danilo Lekic
Embaixador da Iugoslavia
S. Excia . o Sr. Edner Brutus
Embaixador do Haiti
S. Excia. o Sr. Sefkati Istinyeli
Embaixador da Turquia
S. Excia. o Sr. Helmuth Móller
Embaixador da Dinamarca
S. Excia. o Sr. Robert Maurice
~ Embaixador da Suiça
S. Excia. o Sr. Manuel Farrajota Rocheta
Embaixador de Portugal
S. Excia. o Sr. Jamal E. D. Farra
Embaixador da República Arabe Unida
S. Excia. o Emir Raif Abillama
Embaixador do Líbano
S. Excia. o Sr. Dr. Carlos Morales Guillén
Embaixador da BoUvia
6
31. S. Excia. o Sr. Louis Colot
Embaixador da Belgica
S. Excia. o Sr. Dr. Carlos Sanz de Santamaria
Embaixador da Colombia
S. Excia. Sir Geoffrey Wallinger, K. C. M. G.
Embaixador da Grã-Bretanha
Sua Excia. o Sr. M. K. Kirpalani
Embaixador da India
S. Excia. o Sr. Dr. Julio Vega Batlle
Embaixador da Republica Dominicana
S. Excia. o Sr. Sunardjo
Embaixador da Indonésia
S. Excia. o Sr. Dr. Antonio Gómez Robledo
Embaixador do Mexico
S. Excia. o Sr. Rafael Garcia Barcena
Embaixador de Cuba
S. Excia. o Sr. Dr. Mario Diez Sanchez
Embaixador da Venezuela
S. Excia. o Sr. Donald Mackinnon, C. B. E.
Embaixador da Austrália
S. Excia. o Sr. Dr. Salomon Paredes Regalado,
Embaixador de Honduras
S. Excia. o Sr. John Moors Cabot
Embaixador dos Estados Unidos da América
S. Excia. o Deputado Paschoal Ranieri Mazzilli
Presidente da Camara dos Deputados
S. Excia. o Senador Filinto Müller
Vice-Presidente do Senado Federal
S. Excia. o Sr. Dr. Sebastião Paes de Almeida
Ministro de Estado dos Negocios da Fazenda
S. Excia. o Sr. Embaixador José Carlos de Macedo Soares
S. Excia. o Sr. Embaixador Francisco Negrão de Lima
32. Sua Alteza Sereníssima o Príncipe Olgierd Czartoyski
Ministro da Ordem Sobe"rana e Militar de Malta
S. Excia. o Sr. Dr. Jaroslav Kuchválek
Ministro da Checoslovaquia
S. Excia. o Sr. Dr. Wojciech Chabasinski
Ministro da Polonia
S. Excia. o Sr. Mahmoud Foroughi
Ministro do Irão
S. Excia. o Sr. Basil Johnstone Jarvie
Ministro da União Sul-Africana
General de Divisão Nelson de Mello
Chefe do Gabinete Civil da Presidência da República
Ministro José Sette Camara Filho
Chefe do Gabinete Civil da Presidência da República
S. Excia. o Sr. Juraci Magalhães
Governador do Estado da Bahia
S. Excia. o Sr. Roberto Teixeira da Silveira
Governador do Estado do Rio de Janeiro
S. Excia. o Sr. Cid Feijó Sampaio
Governador do Estado de Pernambuco
S. Excia. o Dr. José Francisco Bias Fortes
Governador do Estado de Minas Gerais
S. Excia. o Sr. Leonel de Moura Brizola
Governador do Estado do Rio Grande do Sul
S. Excia. o Sr. Moisés Lupion
Governador do Estado do Paraná
S. Excia. o Sr. General de Brigada José PorphYrio da Paz
Vice-Governador do Estado de São Paulo
S. Excia. Senador Mourão Vieira
Presidente da Comissão de Educação e Cultura do Senado
Federal
S. Excia. o Deputado Coelho de Souza
Presidente da Comissão de Educação e Cultura da Ca-
mara dos Deputados
33. General de Exercito Stenio Caio de Albuquerque Lima
Comandante do 11 Exercito
S. Excia. o Deputado Jânio da Silva Quadros
S. Excia. o Embaixador Paulo Carneiro
Chefe da Delegação do Brasil junto à UNESCO
S. Excia. o Sr. Embaixador Francisco de Assis Chateau.
briand Bandeira de Mello
S. Excia. o Sr. Embaixador Mauricio Nabuco
Presidente do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Sr. Dr. Peters Z. Ollins
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Sr. Dr. Frikas Meieris
Encarregado de Negócios de Lituania
Sr. Coronel Francisco Cosenza Galvez
Encarregado de Negocios a. i. da Guatemala
Sr. Christopher Cavouris
Encarregado de Negócios a. i. da Grécia
Sr. Anwar Khan
Encarregado de Negócios a. i. do Paquistão
Sr. Ernst Ludwig von Ostermann
Encarregado de Negócios a. i. da Alemanha
Sr. Per C. Proitz
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Sr. Pio de Los CaSares
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Sr. A. de Waal
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Monsenhor Mario Pio Gáspari
Encarregado de Negócios a. 1. da Santa Sé
Sr. Alexander Dothan
Encarregado de Negócios a. i. de Israel
Sr. J. M. Côté
Encarregado de Negócios a. i. do Canadá
34. Major Brigadeiro Armando de Souza e Mello Ararigboia
Comandante da 4.a Zona Aerea
S. Excia. o Desembargador João Marcelino Gonzaga
Presidente do Tribunal de Justiça d~ São Paulo
S. Excia. o Sr. Prof. Dr. Pedro Calmon
Magnifico Reitor da Universidade do Brasil
S. Excia. o Sr. Prof. Dr. Gabriel Si]v~stre Teixeira de
Carvalho
Magnifico Reitor pa Universidade de São Paulo
S. Excia. o Sr. Prof. Dr. Edgard Santos
Magnifico Reitor da Universidade da Bahia
S. Excia. Mons. Dom Antonio Maria Alves Siqueira
Magnifico Reitor da Universidade Catolica de São Paulo
S. Excia. o Sr. Prof. Antonio Luiz Ippolito
Magnífico Reitor da Universidade Mackenzie
General de Brigada Nilo Augusto Guerreiro Lima
Comandante da 11 Região Militar
General-de-Brigada Orlando Gomes Ramagem
Chefe do EStado Maior do I Exército
Doutor Austragésilo de AthaYde
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Ministro Paschoal Carlos Magno
Ministro José Oswaldo Meira Penna
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35. Capitão de Mar e Guerra Afrânio de Faria
Sub-Chefe do Gabinete Civil da Presidência da República
Coronel Afonso Heliodoro dos Santos
Sub-Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República
Doutor Oswaldo Maia Penido
Sub-Chefe' do Gabinete Civil da Presidência da República
Doutor Cyro Versiani dos Anjos
Sub-Chefe do Gabinete Civil da Presidência da República
Doutor Edgar de Magalhães
Sub-Chefe' do Gabinete Civil da Presidência da República
Doutor Caio Taclto Sá Viana Pereira de Vasconcelos
Sub-Chcf~ do Gabinete Civil da Presidência da República
S. Excla. o Sr. Ministro José de Moura Rezende
Presidente do Tribunal de Contas de São Paulo
S. Excia. o Deputado Ruy de Mello Junqueira
Presidente da Assembléia Legislativa do Estado de São
Paulo '
s. Excia. o Sr. José Avila Diniz Junqueira
Se'Cretario de Estado dos Negocios da Justiça
S. Excia. o Sr. Dr. Francisco de Paula Vicente de Azevedo
Secretário de Estado dos Negócios da Fazenda
S. Excis. o Sr. José Bonifacio Coutinho Nogueira
Secretário de Estado dos Negócios da Agricultura
S. Excia. o Brigadeiro José Vicente de Faria Uma
Secretario de Estado dos Negócios da Viação
S. Excia. o Sr. Prof. Dr. Antonio Queiróz Filho
secretário de Estado dos Negócios da Educação
S. ExciB. o Sr. Dr. Francisco José da Nova
Secretário de Estado dos Negócios da segurança Pública
S. Excia o Deputado Marcio Ribeiro Porto
Secretário de Estado dos Negócios do Govêmo
S. Excia. o Sr. Dr~ Paulo Marzagão
Secretario de Estado dos Negócios do Trabalho Indústria
e Comércio
36. S. Excia. o Sr. Fauze Carlos
Secretário de Estado dos Negócios da Saúde e Assistência
Social
Senhor Américo Portugal Gouveia
Chefe da CaSa Civil do Govêrno do Estado de São Paulo
S. EXCÍa. a Sra. Deputada Conceição da Costa Neves
Vice-Presidente da ASsembléia Legislativa do Estado de
São Paulo
S. ExCÍa. o Deputado Bento Dias Gonzaga
Presidente da Comissão de Educação e Cultura da As~em
bléia Le'gislativa do Estado de São Paulo
Sr. Guilherme' Aragão
Diretor·Geral do DASP
Doutor Mauricio Chagas Bicalho
Presidente do Banco do Brasil
S. Excia. o Vereador William Salem
Presidente da Camara Municipal de São Paulo
Prof. Dr. Lucas Nogueira Garcez
S. Excia. o Sr. Cantidio Nogueira Sampaio
Vice-Prefeito Municipal de São paulo
S. Excia. o Sr. Levy de Azevedo Sodré
Secretario de Educação e Cultura da Prefeitura Munici-
pal de São Paulo
S. Excia. o Sr. José Soares de Souza
Secretário de Finanças da Prefeitura Municipal de São
Paulo
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Secretário de Obras da Prefeitura Municipal de São Paulo
S. Excia. o Vereador CorYntho Baldoino da Costa
Presidente da Comissão de Educação e Cultura da Cama-
ra Municipal de São Paulo
Sr. Raul Henrique Castro e Silva de Vincenzi
Chefe do Cerimonial do Ministério das Relações Exteriores
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37. Doutor Cornelio Procopio de Araujo Carvalho
Chefe do Cerimonial do Governo do Estado de São Paulo
Doutor Rodrigo de Mello Franco de Andrade
Diretor do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Doutor Oscar Jucá
Diretor das Rendas Aduaneiras
Doutor Edmundo Ferrão de Aragão Muniz
Diretor do Serviço Nacional de Teatro
Doutor José Simeão Leal
Diretor do Serviço de Documentação do Ministério da
Educação e Cultura
Doutor Celso Cunha
Diretor da Biblioteca Nacional
Doutor Francisco Pati
Diretor do Departamento de Cultura da Prefeitura Muni-
cipal de São Paulo
Senhora Heloisa Alberto Tôrres
Presidente da Organização Nacional do ICOM
Senhora Lavinia Borges Magalhães
Presidente do Museu de Arte Moderna da Bahia
Doutor Ary Garcia Roza
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Sr. Oswaldo Bello de Amorim
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Senhor Dacio de Moraes Júnior
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38. MUSEU DE ARTE MODERNA
Diretoria Executiva
Diretor Presidente Francisco M atarazzo So·
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Diretor Vice_Presidente Sérgio Buarque de Ho-
landa
Diretor Vice_Presidente José Alves Cunha Lima
Diretor Paulo Mendes de Al-
Diretor meida
Diretor Francisco Alves Júnior
Diretor Francisco Beck
Diretor Luiz Lopes Coelho
Diretor Lourival Gomes M acha-
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Diretor Ernesto J. Wolf
Conselho Consultivo
João Adelino de Almeida Prado Netto, Francisco
Luis de Almeida Salles, Antônio Alves Lima Jr.,
Oscar Americano, José Barbosa de Almeida, Fran.
cisco Beck, Ruy Bloem, Ambrogio Bonomi, Gerda
Brentani, Salvador Candia, Flávio de Carvalho,
José Júlio Carvalho e Sá, Lahyr de Castro Cotti,
Luiz Lopes Coelho, Henrique Olavo Costa, Adal-
berto Ferreira do Valle, Marcos Gasparian, Louri~
vaI Gomes Machado, Erich Humberg, Ema Klabin,
FeUcio Lanzara, Herbert Levy, Aldo Magnellt, João
Mattar, Luiz Medici, Fernando Millan, Kunito Mi-
yasaka, Helio Morganti, Roberto Paiva Meira, Os-
car Pedroso Horta, Maria Penteado Camargo, Ziro
Ramenzoni, Pala Rezende, Gregori Warchavchik,
Hasso Weiszflog, Ernesto J. Wolf.
Administrador Biagio Motta
Expediente Mathilde Pereira de
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39. Departamentos da V Bienal
Secretário Geral Arturo Projili
Expediente Mathilde Pereira de
Souza
Exposições Fernando Lemos
Imprensa João Alves das Neves
Arquivo Histórico de
Arte Contemporànea Wanda Svevo
Juri de seleção de artes plásticas
Paulo Mendes de Almeida - Presidente
Ernesto J. W olj
Mario Barata
Fayga Ostrower
Al!redo Volpi
Comissão executiva da II Bienal
das Artes Plásticas de Teatro
Ministro paschoal Carlos Magno
Agostinho Olavo
Sábato Magallii
Aldo Calvo
As instalações e montagem da V Bienal estive1l;Im
a cargo de Fernando Lemos; do catálogo, impr~sso
nas oficinas da CIPEL Ltda., em São Paulo) in..
cumbiu-se D. Wanda Svevo. O cartaz para a pro-
paganda da V Bienal e a capa do catálogo são de
autoria do arq. Arnoldo Grostein.
40. PAISES PARTICIPANTES
ALEMANHA
ARGENTINA
ÁUSTRIA
BÉLGICA
BOLíVIA
BRASIL
CANADÁ
CEILÃO ••
ú-.
CHECOSLOVÁQUIA
ClllLE.
CHINA
COLôMBIA
CUBA
DINAMARCA
EQUADOR
ESPANHA
ESTADOS UNIDOS
FINLÂNDIA
FRANÇA
GRÃ-BRETANHA
GRÉCIA
lG ~
45. Ao inaugurar a sua V Bienal de São Paulo,po.
deria o Museu de Arte Moderna 'apresentá-la como
uma experiência bem sucedida e já sedimentada. Se.
o fiZesse, de nenhum exagêro e de nenhum ;auto-elo-
gto poderia ser acusado. Realmente, o que se realiza
desta feita, como nas quatro, oportunidades anterio-
res, é a manifestação pública periódica dum empre-
endimento que ininterruptamente se cristaliza na
fôrma moldada pelo bom :êxito e tal como o ideali-
zou em 1951, Francfsco Matarazzo Sobrinho.
Experiência positiva, nobre aventura que se con-
cluiu em completa vitória é, pots, a Bienal de São
Paulo, ao menos no sentido fundamental de seus
mais altos propósitos. FirmoU-8e e ampliou-se, nes.-
tes oito 'anos inictais de sua vida, o conceito de São
Paulo como sede aquem-Atlântico, do encontro,
cada dois anos, da arte moderna de todo o mundo.
Paralelamente a essa difícil conquista e exatamen-
te para dar.lhe base e vida, o Museu de Arte Mo..
derna teve de impõr-se, malgrado sua juventude e
a distância que o separa dos grandes centros artís-
ticos, como entidade capaz de promover e organizar
uma exposição e uma competição que dificilmente
encontrarão iguais em extensão, valor, níve& e, so-
bretudo, repercussão. Para tanto foHhe preciso me-
recer e usufruir da confiança de meia centena de
Estados em cujo programa de administração a cul-
tura se inscreve como necessidade básica e inadiá-
vel. Como também fofrlhe necessário um quase.mi-
lagre de improvisação para levar avante tal projeto
num país que, se a êle correspondia plenamente em
suas aspirações intelectuaís, entretanto não se en-
contrava, desde o inicio, em condiçõe& de ampará-
lo material e tecnicamente. Tôdas essas são etapCJ8
vencldCJ8, todos êsses são alvos atingi40s.
Longe, contudo, de bCJ8tar-se com o bom êxito que
legitimamente poderia reclamar-se como seu titulo
maior, não deseja o Museu de Arte Moderna apre-
sentar a V Bienal (nem permitiu que tal espirUI:J
/
46. dominasse a sua organização) tão-só para afirmar
o orgulho de haver cumprido o alto dever que a si
mesmo impôs. O que continua a nortear a manifes.
tação e a inspirar seus realizadores é a permanan-
cia do mesmo espírito de experiancia de há. oito
anos. Sem dúvida, tornou-se menor o contingente
de aventura confiante e improvisação otimista,mui-
to embora por vazes sejam convocados para supe.
rar obstácUlos ou suprir lacunas exteriores ao lim-
bito de ação do Museu de Arte Moderna ou inde~
pendentes de sua vontade. Produzida, contudo, a
melhor prova de quanto eram fundadas as hipóte.
ses iniciais, hoje tornadas realidade, nada impede
e tudo instiga a novas experiências. Novas, por vi-
sarem a inéditos, porque ainda mais altos, objeti-
vos e por tenderem a mais amplas dimensões, a
mais dilatadas fronteiras.
Tais aspirações podem exprimir-se tanto no plano
internacional, quanto no nacional. Não se trata,
como é óbvio, de buscar uma ampliação geográfica
dos quadros de participação, onde se inscrevem
mais de cinquenta nações e tôdas as províncias do
Brasil, muito embora de cada feita aumente o nú-
mero de adesões e haj(j muito orgulho em saba.lo.
Entretanto, para além do crescimento quantitati-
vo, almeja o Museu de Arte Moderna expandir a
órbita de sua Bienal pela progressiva e pacífica
destruição de certas barreiras anestéticas que con-
tinuam a entravar a convivência intelectual e ar.
tística do mundo moderno. Nesse sentido, tanto
aborrece às idolatrias exclusivistas programáticas e
pragmáticas, quanto se opõe às perturbadoras in.<
terferancias, no campo da criação artística, de ele-
mentos que lhe são estranhos. tstes, precisamente,
os termos em que pode e quer externar francamen-
te sua satisfação por ter mais uma vez presentes os
Estados participantes das anteriores Bienais e· p01
ter alcançado novas e valiosas adesões.
Também não aludirá com menos franquesa ao es.
22
47. fôrço que vem dedicando à consolidação, com exce·
lentes perspectivas futuras, do prestígio da arte la.
tinO-americana no panorama internacional, por-
quanto considera efetivamente chegado o momento
de serem vencidas as más consequências do quase-
isolamento de até há pouco, o que se conseguirá,
entre outros meios j pela progressiva seleção dos
seus reais valores e pela ponderação comparativa
no contexto da Bienal. Embora conhecendo os li-
mites de sua ação, que nesse setor não pode ir além
da mais fraterna e desarmada persuasão, o Museu
de Arte Moderna obstina.se em colaborar com os
países latinO-americanos exatamente por julgar-se
conhecedor de suas in contestes mas ainda pouco co-
nhecidas possibilidades criadoras.
Tais objetivos, contudo, jamais poderiam ser visa-
dos, não se enraizasse a Bienal no meio em que se
gerou. Eis porque, mesmo quando não se mostra de
maneira evidente, uma medida brasileira calibra to-
dos os seus projetos e iniciativas. Entre outras, a
ação continuamente desenvolvida no sentido de ob-
ter, dos EstadOS participantes, salas especiais em
que se espelhem as glórias de seu passado artistico
e pelas quais se mostrem as ligações substanciais
que prendem a arte moderna ao melhor da arte de
todos os tempos, possue também, além dessas finali-
dades, a de oferecer a um país que ainda tem pou-
cos museus e, em seus museus, muito menos do que
lhe seria preciso, a oportunidade de frequentar, em
contacto direto, peças que doutra forma jamais che-
gariam até nós. Avaliem-se, dêsse ângulo, a sala
Van Gogh, a retrospectiva da Gravura Francesa. a
sala Sousa.Cardoso, a retrospectiva do EX'Dressionis-
mo Alemão, a sala Tôrres-Garcia, o conjunto repre.
sentativo de 4.000 Anos de Arte Chinesa, a retros,.
vecttva da Gravura Japonesa, a coleção de peças do
"Randutí" paraguaio. para não referir as salas Gauài,
Victor Horta e Van de Velde, que integram a seção
arquitetônica, e ter-se-á compreendido o que ambi.
48. eiona o Museu de Arte Moderna. Relativamente a
nossa própria criação plástica, uma realização sin-
gular, mas nem porisso menos importante, vem re-
tomar, retificando.as em razão de seu sentido mais
profundo, as experiências tentadas tanto por meio
dos convites individuais especiais das três primeiras
Bienais, quanto por meio das duas grand,es póstu-
mas que, em triste mas iTTecusável circunstância,
assinalaram a IV Bienal: a retrospectiva da obra de
Cândido .portinari, limitada embora pelas dificulda-
des materiais típicas duma obra que a celebridade
ràpidamente dispersou pelo país e pelo mundo, des•.
tina-se a apresentar para os que, sobretudo pela ju·
ventude, antes não puderam acompanhá-lo, todo o
curso da atividade do grande mestre brasileiro e, ao
mesmo tempo, significa uma tentativa de pesquisa
e documentação cujo alcance é óbvio. Essa linha,
que certamente virá a complementar-se por outras
manifestações de diversa feição porém de igual in-
tuito, prolongar.se-á, como verdadeira constante,
nas próximas Bienais.
Para não parecer que se eludem certos problemas
delicados, cabe ainda uma palavra, acêrca das preo-
cupações que continuam a causar as questões levan-
tadas a propósito da representação brasileira. Ainda
desta feita, formou-se ela segundo o sistema de se-
leção por juri. Ninguém poderá afirmar que a sala
assim composta desminta a feição de suas anteces-
soras, como, por igual, a nenhum dos responsávei8
pelo Museu de Arte Moderna e suas Bienais esca-
pam as deficiências do processo adotado, que;' con-
tudo, era preciso apreciar em várias oportunidades
e durante razoável prazo de observação. Assim, pela
critica de successivas tentativas, firmou-se a convic.
ção de que, entre tantas acusadas, as reais e saná-
veis deftcUncias decorriam, efetivamente, não da
composição e ação dos juTis mas, sim, do próprio
sistema de seleção. Êste, pois, é que deve mudar,
possibilitando ainda maior atenção aos artistas bra-
24
49. sUeiros, sem, contudo, acobertá-Zos com uma bene-
volência paternal que, simpática embora, não consoa
com os verdadeiros valores. Aproxima Biennl. para
inspirar novo sistema, passará o fruto de.~sa longa
e esclarecedora observação.
Sirva o exemplo particular para,em conclusão, de.
monstrar como, afinal, cada uma das Btena.is, em..
bora atenta à sua própria realização, ~e org::.niza
com os olhos postos naquela que imediat'l7nente se
seguirá. Eis porque se constituem, tôdas, numa
constante experiência, em que as metas vencidas e
as conquistas realizadas sempre são substituídas
por objetivos inéditos e mais ousadas aspirações,
num constante desenvolvimento da tarefa que um
dia Francisco Matarazzo Sobrinho se propôs e até
hoje continua a realizar.
Lourival Gomes Machado
50.
51. REGULAMENTO
DA V BIENAL
EXPOSIÇAO INTERNACIONAL
DE ARTES PLÁSTICAS
52. Art. l.. - A V Bienal do Museu de Arte Moderna
de São Paulo, exposição internacional de artes plásticas,
que se inaugurarà no mês de setembro de 1959 e ficará
aberta por três meses à visitação pública, é destinada a
reunir trabalhos representativos da arte mOderna em sua
formação e em seu estágio atual, conferindo prêmios a
expositores cuja obra se julgue constituir apreciável con-
tribuição para a revelação ou desenvolvimento de novas
tendências da criação contemporânea.
Art. 2.· - A Diretoria do Museu de Arte Moderna
de São Paulo estabelecerã o programa da V Bienal, cuja
direção e administração são de sua exclusiva competência,
e cUjo plano abrangerá também:
a Exposição Internacional de Arquitetura;
o Concurso Internacional de Escolas de Arquitetura.;
a Bienal das Artes Plásticas do Teatro;
e quaisquer outros certames, reuniões ou Iniciativas que,
conjugadas com a manifesta.ção principal, por seu teor
ou finalidade, resolva aquela Diretoria realizar ou patro_
cinar. subordinados a regulamentos especiais.
Art. 3.· - A V Bienal compor-se-á de:
a) salas reservadas à representação brasileira e organi-
zadas sob exclusiva responsabilidade da Diretoria do
Museu de Arte Mo~erna de São Paulo;
b) salas reservadas às representações dos paíSes cUja
participação decorra de convite expresso da Diretoria
do Museu de Arte Moderna de São Paulo;
c) salas especiais, organizadas pela Diretoria do Museu
de Arte Moderna de São Paulo, ou por ela solicitadas
a qualquer pais participante, com o objetivo de do-
cumentar a produção de movimentos, escolas, grupos
ou artistas de importência ~istórica ou atual, per-
manecendo, as peças componentes de tais salas espe-
ciais, excluldas da atribuição de prêmios, salvo ex-
pressa resolu~em contrário da Diretoria.
Art. 4.· - Das salas mencIonadas no inciso a) do ar_
23
53. tigO anterior participarão os artistas inscritos e aprova-
dos nos têrmos constantes deste Regulamento.
Art. 5.° - Para a inscrição, deverá o artista preen-
cher os seguintes requisitos:
a) ser brasileiro ou residir no PaÚl hã mais de dois anos;
t!.) entregar à Secretaria da Bienal, até o dia 1.0 de fe-
vereiro de 1959, sua ficha individual de inscrição,
acompanhada das papeletas relativas ao trabalho
apresentado, estas em duas vias, juntando.se a pri-
meira à ficha individual e aplicand(}-8e a segunda
à peça a qUe ela se refere;
c) fuér chegar, até o dia 30 de março de 1959, à sede
ou a um dos postos de recepção da Bienal, os traba.
lhos inscritos, em perfeito estado de conservação e
convenientemente apresentados, não respondendo o
Museu de Arte Moderna por quaisquer despesas de
envio ou reenvio, afora as de desembalagem e reem-
balagem, nem assumindo a responsabilidade de danos
eventuais.
Parágrafo único - da papeleta relativa a cada traba.
lho constará o preço e a declaração irrevogAvel de que
concorre ou não aos prêmios, ficando estabelecido que a
obra só poderá ser objeto de prêmio de aquisição de valor
igualou superior àquele preço.
Art. 6.° - São as seguintes as limitações impostas à
apresentação de trabalhos;
a) para Pintura, até cinco, não devendo ultrapassar de
1.2Om. na altura ou na largura, admitida, porém, a
. compensação de tamanho entre obras de um mesmo
autor;
b) para Desenho ou Gravura, até oito, que deverão ser
apresentados protegidOS com vidro;
e) para Escultura, até cinco, não ultrapassando de 2m.
em qualquer dimensão, admitida, entretanto, a com-
pensação de tamanho entre obras de um mesmo autor.
ParágrafO único - A Diretoria do Museu de Arte
Moderna reserva-se o direito de restringir os limites no
presente artigo estabelecido, devendo, entretanto, tal me-
54. -~
dida ser tomada, caso necessária, antes da instalação da
Comissão de Seleção.
Art. 7.. - A assinatura da ficha de inscrição obriga
o artista à observ~ncia de tôdas as disposições deste Re.
gulamento e das decisões da Diretoria do Museu de Arte
Moderna, inclusive no qUe se refere à colocação dos tra-
balhos no recinto da exposição.
Art. 8.° - Os trabalhos inscritos serão submetidos ao
julgamento de uma Comissão de Seleção, composta de
cinco membros, sendo:
a) três escolhidos pela Diretoria do Museu de Arte Mo-
derna, que entre êles designará o presidente;
b) do.is eleitos pelos artistas inscritos e que tiveram tra-
balho aceito na representação brasileira, em pelo me.
nos uma das Bienais anteriores;· ao fazer a inscrição,
cada artista depositará o seu voto na Secretaria da
Bienal.
Art. 9.° - As decisões da Comissão de Seleção são
irrecorriveis, sendo vedado aos artistas, em qualquer caso,
o retirarem os trabalhos aceitos, antes de encerrado o
período de exposição pública.
Art. 10.. - As representações dos paises participan.
tes da V Bienal, organizadas por orgãos oficiais, entida-
des privadas ou simples particulares, expressamente con-
vidados pela Diretoria do Museu de Arte Moderna, terão
como único e exclusivo responsável um comibsárlo, no-
meado pelos organizadores da representação, ao qual
compete enviar à Secretaria, até O dia 15 de março de
1959 as fichas de inscrição, dos componentes do conjunto
a ser exposto, e todos Os dados necessários à publicação
no Catálogo Oficial, bem como tomar as providências re-
lativas à realização técnica da exposição.
Art. 11.' -A V Bienal conferirá os seguintes prê-
mios:
a) "Prêmios Prefeitura de São Paulo", à artista nacio-
nal ou estrangeiro, inscrito ('m qualquer categoria e
30
55. apresentado em qualquêr sala da Bienal e queobte..
nha pelo menos 9/10 dos votos do Juri Internacional,
cuja !$Colha visará a qualidade das obras apresenta-
das, em seu conjunto. Esse prêmio é de t$ 600.000,00
(seiscentos mil cruzeiros), constituída sua dotação das
seguintes contribuições:
Prefeitura Municipal de São Paulo - 4:$ 200.000,00
Museu de Arte Moderna de São Paulo
t$ 400.000 ,00
b) Prêmios regulamentares:
Dotação da Prefeitura Municipal de S. Paulo
Dotação do Museu de Arte Moderna de S. Paulo.
Total 4:$
~ 100.000,00 4:$ 100.000,00 4:$ 200.000,00
ao melhor pintor estrangeiro
4:$ 100. 000,00 4:$ 100. 000 ,00 4:$ 200.000,00
ao melhor pintor nacional
4:$ 100.000,00 t$ 100.000,00 4:$ 200.000,00
ao melhor escultor estrangeiro
4:$ 100.000,00 4:$ 100.000,00 4:$ 200.000,00
ao melhor escultor nacional
4:$ 100.000,00 e$ 100.000,00 e$ 200.000,00
ao melhor gravador estrangeiro
4:$ 100.000,00 4:$100.000,00 4:$ 200.000;00
ao melhor gravador nacional
4:$ 100.000,00 e$ 100.000,00 e$ 200.000,00
ao melhor desenhista estrangeiro
4:$ 100.000,00 e$ 100.000,00 e$ 200.000,00
ao melhor desenhista nacional
c) Outros prêmios que, por iniciativa ou com aprovação
da Diretoria do Museu de Arte Moderna, venham a
ser instituídos com a cláusula de aquisição, destinan-
do.se as obras assim premiadas a integrarem o acêrvo
do Museu.
Art. 12.
0 A atribuição dos prêmios é da competên-
-
cia do Juri Internacional, constitUído, pelo Presidente
da Comissão de Seleção e por criticos escolhidOs pela
Diretoria do Museu de Arte Moderna de São Paulo, que
entre êles designará o seu representante.
56. Art. 13." - O .Juri Internacional, CUjas decisões são
irrecorriveis, completará a atribuiçio dos prêmios até a.
véspera da inauguração da V Bienal, senc1o-lhe permi...
tido subdividir ou deixar de conferir qUalquer deles e
conceder distinções hOnorificas destinadas a estimular
as representações não premiadaS.
Art. 14.' - Na atribuição dos prêmios, consideram.
se em igualdade os artistas de nacionalidade brasileira e
os estrangeiros residentes há mais de dOis anos no pais,
excluindo-se os falecidos anteriormente à abertura da
8XJX)sição, e os que figurarem nas salas especiais a que
alude o inciso c, do art. 3.·, ou hajam voluntàriamenta
desistido de concorrer àqueles prêmios, na forma do dis-
posto no parágrafo inico do art. 5.·.
Art. 15.· - Em virtude de acôrdo entre a Bienal do
Museu de Arte Moderna de São Paulo e a Bienal de
Veneza, os titulares dos grandes prêmios internaciOnais,
obtidos na XXIX de Veneza, ficam excluidos da distri-
buição de prêmios na preSente exposição.
Art. 16.· - Os prêmios serão pagos após o encerra-
mento da exposição, deduzidas as taxas legaiS vigentes.
Art. 17.· - A V Bienal instalará. nos portos do Rio
de Janeiro e, eventualmente, de Santos posto de recepção
de obras remetidas por via maritima, e em S. Paulo, para
as remetidas por via aérea.
Art. 18.· - Na V Bienal haverá uma secçio de venda
de obras expostas, cobrada a eomissão de 100/. sôbre o
liquido da. aqulsiÇÕP&
Art. 19." - Os casos omissos serão resolvidos pela
Diretoria do Museu de Arte Moderna de São Paulo.
são Paulo, outubro de 1958.
Francisco Matarazzo Sobrinho
Presidente
82
58. 1 - A II Bienal das Artes Plásticas de Teatro, expC)-
sição internac;.onal de Arquitetura, Cenografia, Indumen_
tária e Técnica Teatral, realizar-se-á no qUadro da V
Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo, de se-
tembro a dezembro de 1959.
2 - A Diretoria do Museu de Arte Moderna de São
Paulo, por seus órgãos artístícos, técnicos e executivos,
estabelecerá o programa da exposição, cuja administra-
ção e direção ficarão a seu exclusivo cuidado, e poderá,
na medida das necessidades, nomear prepostos, quer indi-
viduais, quer representados por entidades, com poderes
definidos no ato da nomeação e extinguíveis a ~eu juízo.
A EXPOSIÇAO
3- A exposição internacional das Artes Plásticas de
Teatro será constituída de:
a) salas para as delegações oficiais dos Países partici_
pantes, que serão expressamente convidados pela Di-
retoria do Museu de Arte Moderna de São Paulo.
~sses Países poderão dedicar salas especiais a um ou
mais artistas, vivos ou falecidos; a movimentos cole_
tivos, escolas ou grupos que se distinguiram no de-
senvolvimento da moderna arte teatral; e a exposi-
ções didáticas, das épocas clássicas aos nossos dias.
b) salas especiais dedicadas a obras de artistas estrangeL
ros, expressamente convidados pela Bienal e que se-
rão considerados "hors concours";
c) salas para a representação de artistas ou movimentos
brasileiros, ou dedicadas a temas específicos expres-
samente propostos pela Diretoria do Museu, de acôr-
do com o Serviço Nacional de Teatro, do Ministério
da Educação e Cultura.
ARQUITETURA
4 - A parte de arquitetura constará especialmente
de desenhos, fotografias ou "maquettes" de casas de es_
petáculos construídas ou em construção, ressaltando-se
os Teatros e Auditórios mais recentes, os Teatros Uni-
versitários e as reformas de Teatros.
34
59. CENOGRAFIA E INDUMENTARIA
5 - A parte de cenografa e indumentária constará
especialmente de "croquis" originais. gravuras, quadros
(e, eventualmente, "maquettes"), ser.Jo admitidas somen-
te as obras realizadas.
TÉCNICA TEATRAL
6 - A parte de Técnica Teatral constará especialmen.
te de desenhos de máquinas teatrais, aparelhos, fotogra-
fias, projetos de palcos, estudos de acústica e ilumina-
ção etc.
REPRESENTAÇOES ESTRANGEIRAS
7 - A Secretaria da Bienal comunicará, oportuna-
mente, a cada País, a especificação da área que lhe for
atribuída, tomando em consideração, nos limites das pos.
sibilidades, as exigências que as várias delegações lhe ti.
verem feito.
8 - A Diretoria do Museu de Arte Moderna de São
Paulo solicitará especialmente dos Países participantes a
colaboração para as exposições didáticas em cada setor
da Bienal.
9 - As representações estrangeiras cuidarão de en-
viar à Secretaria da Bienal as fichas de inscrição da de-
legação, os nomes dos artistas participantes e suas notas
biogrMicas, uma seleção de fotografias (para documenta.
ção dos Arquivos Históricos e para divulgação de propa-
ganda) das obras que serão expostas, e um breve prefá-
cio (100 a 150 palavras) da secção, para fins de publica·
çãQ no Catálogo geral do certame. A Secretaria da Bie.
nal não Se responSabilizará pela omissão dêsses dados no
Catálogo, se não forem recebidos até o dia 15 de maio de
1959.
10 - Aos comissários oficiais dos Países que partici-
parem do certame será oferecida a hospedagem durante
o períOdO de instalação das respectivas salas.
60. 11 - A Bienal receberá, por meio de um posto de re-
cepção expressamente organizado no Rio de Janeiro, os
volumes relativos ao envio dos Paises participantes, de-
senvolvendo, para isso, um trabalho conjunto com as
Missões diplomáticas estrangeiras e com as autoridades
competentes, e providenciando, por conta própria, o trans-
porte das obras até o recinto da exposição e, ao encer~
rar-se esta, sua devolução até o pôrto (ou aeroporto) do
Rio de.Janeiro.
PARTICIPAÇAO BRASILEIRA
12 - A participação dos artistas nacionais ou resi-
dentes no Brasil há mais de dois anos será organizada
pelo Serviço Nacional de Teatro, que desenvolverá seu
trabalho junto aos órgãos artísticos, executivos e espe-
cializados da Bienal.
Os interessados devem dirigir_se, no Rio de Janeiro,
à sede do SNT, no edifício do Ministério da Educação e
Cultura (7.0 andar, sala 704) e, em São Paulo, ao repre-
sentante daquele .órgão, na sede da Bienal.
PRi!:MIOS E J(JRI
13 - Serão instituídos para a Bienal os seguintes
prêmios:
Prêmio Ministério da· Educação e Cultura - para
o melhor cenógrafo estrangeiro e$ 150.000,00
Prêmio Serviço Nacional de Teatro - para o melhor
figurinista estrangeiro e$ 150.000,00
Prêmio Teatro Nacional de Comédia - para o melhor
cenógrafo brasileiro C$ 150.000,00
Prêmio Teatro Nacional de Comédia - para o melhor
figurinista brasileiro q 150.000,00
Serão conferidas também a Medalha de Ouro Pre-
sidência da República - para o pais melhor representa-
do, e as Medalhas de Ouro Anchieta e Santa Rosa.
14 - Para a concessão dos prêmios regulamentares
acima relacionados e dos que eventualmente forem ins-
tituídos por particulares ou entidades - sejam pecuniá-
36
61. rios ou honoríficos - será constituído um Júri especial,
que poderá ser integrado, a critério da Bienal e do Ser-
viço Nacional de Teatro por alguns dos comissários es-
trangeiros e por personalidades nacionais ou estrangeL
ras especialmente convidadas.
15 - O Júri reunir-se-á até sete dias antes da inau-
guração da Bienal para a escolha dos premiados.
16 - O Júri poderá abster-se de conferir um ou mais
prêmios, cOmo também poderá subdividí-los.
17 - Da resolução do Júri não cabe recurso.
18 - Todos os prêmios serão entregues após o encer-
ramento da exposição, deduzindo-se, se em dinheiro, as
taxas legais, conforme as normas vigentes na época.
NORMAS GERAIS
19 - Pela simples assinatura da ficha de inscrição,
os artistas submetem_se implicitamente à observância
dêste regulamento e à irrecorrível decisão do Júri, con-
ferindo plenos poderes à Diretoria do Museu de Arte
Moderna de São Paulo para a colocação das obras no
recinto da exposição e sua utilização para fins de divul-
gação e documentação.
20 - Os eventuais adiamentos ou prorrogações, que
só poderão ser determinados pela Diretoria da Bienal,
não alterarão nem restringirão a validade do presente
regulamento.
21 - Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria
do Museu de Arte Moderna de São Paulo.
São Paulo, Dezembro de 1958.
Francisco Matarazzo SObrinho
Presidente
62. LISTA DE PRêMIOS
Tabacalera do Brasil S.A. - Salvador,
Bahia .............................. €$ 100.000,00
Prefeito Municipal de Jequié - Bahia e$ 70.000,00
Fratelli Vita - Salvador, Bahia .... €$ 100.000,00
Cia. Seguros Aliança da Bahia-
Aliança da Bahia Capitalização S. A. e$ 70.000,00
Norberto Odebrecht S.A. Ind. e Com. €$ 50.000,00
Banco Econômico da Bahia S. A. ... €$ 50.000,00
Banco do Estado de S. Paulo S.A . . , €$ 100.000,00
Círculo Italiano de S. Paulo ....... . f$ 5O:ÕOO,oo
Moinho Santista f$ 50.000,00
Sanbra - Soco Algodoeira do Nordes-
te ................................... e$ 50.000,00
Caixa Econômica Federal - São Pau-
lo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . e$ 100.000,00
Prêmio Ernesto Wolf ............. US$ 1.000,00
Prêmios não regulamentares destinados a aquIsI-
ções e comunicados à Bienal até à data em que se
encerrou a elaboração do presente catálogo.
38
63. ADVERTtNCIA
,Na. relação das obras usou_se quando possível, a
ordem cronológica, para as salas especiais, e a or_
dem alfabética, para os artistas das salas gerais.
Quando indicado na obra, o ano da execução, segue-
se ao titulo. As dimensões são dadas em centímetros
e seguem_se à data de execução ou à técnica usada,
conforme o caso. Das esculturas, menciona_se ape-
nas a altura.
Não havendo outras indicações, entende-se que as
pinturas são a óleo sõbre tela. Os desenhos, salvo in_
dicação em contrário, são a lápis sObre papel.
As obras que não tragam indicação de proprietário,
entendem-se como de propriedade do artista.
As datas que se seguem ao nome do artistas refe_
rem-se aos anos de nascimento e morte.
O presente catálogo foi encerrado a 15 de agõsto de
1959, a fim de poder ser entregue ao público no dia
da inauguração da V Bienal do Museu de Arte Moder_
na de São Paulo. Em virtude de fatores independen_
tes da vontade da Comissão organizadora, algu-
mas obras deixam de figurar, o que se corrigirá
bportunamente: mediante o acréscimo de 'uma
adenda.
67. BRASIL
Artistas brasileiros e estrangeiros
residentes DO Brasil que espontânea-
mente se apresentaJ'aDI ao Júri de
Seleção.
A inda desta vez, a escolha da representação
brasUeira se fêz através de um jÚri de seleção_ O
processo, é evidente, tem suas inconveniências, mas
não seria fó.Ci1 substituWó por outro melhor_ Seus
resultados, pelo menos, não constituem a expressão
de uma vontade individual, num mundo em que
amargaâ experiências viermn acentuar o horr(Jr a
quaisquer formas de imposição. Antes, pelo contrá-
rio, representam um critério coletivo, de uma comis..
são de cinco membros, dois dos quais escolhidos pe-
los próprios artistas interessados, e isento, portanto,
da eiva da suspeição.
A quem observe o conjunto das obras nesta sala ex-
postas, há-de parecer, 'talvez, que o Júri de Seleção
tenha procurado imprimir, em suas decisões, deter-
minada orientação no que concerne a escolas ou
tendências. Efetjvamente, a grande. qy.!l7!tttlade.do
~"terial-,~çeito se hiscreve' nas li~hM gerais. 40 ªQs-
k"Ci01íiSmo, E se é apreCiável o número de artistas
concrétUrcii, nota-se ser diminuto o c~tingente .de
figurativistas, SObretudo no setor da pintura e da
escultura. Entretanto, a verdade é que, tirante os
asstm .chamados "primitivos", e que são, por fôrça,
figurativistas, poucos trabalhos dos que se inscrevem
nesta tendência foram enviados à presente Bienal.
~e !!. _~:q103~ção_ .. reflJ:.te.._J!OTt~!'-tº'_é ..~_.p!9pria
....
orie~ao dommanJeentre os ãrt!8tas }!º.pals - e
não uma jXYBsíveiíiredileção dos mem6ros componen-
tes do Júri, os quais, pelo contrário, adotaram por
norma a aceitação, em principio, de quaisquer das
tendências vigorantes no atual panorama das artes
plásticas em todo o mundo.
Outra constante a observar será a da dimensão dos
68. BRASIL
trabalhos expostos. Ha, de modo geral, na pintura,
na gravura e no desenho, principalmente; certa elei..
ção pelas .!ltJzndes dimetrsões;:;fêlôstll1'1t1lnh&s-atrem---
tajados:"ÍJevepteiUliT'êSS1r"l!Séolha," pelo'-menos nas
origens, a intenção de pôr o quadro em consonância
com os ambientes vastos, que a arquitetura moder-
na vem criando, especialmente nas peças da casa
em que, de ordinário, as obras de arte devem figu-
rar, como os "livings", bibliotecas, salas de jantar,
etc .. É óbvio que a opção por uma dimensão maior
implica de modo essencial, na realização da obra
em sua intimidade, suscitando um tratamento dis-
tinto e até uma nova técnica, pQts que fazer um
quadro grande não é o mesmo, evidentemente, que
ampliar um quadro pequeno. Aliás, essa preferência
pelo grande tamanho se vem disseminando por todos
os países,na arte contemporânea. Como que, sob
êsse aspecto, e talvez por motivos idênticos, se pro-
cessa uma volta aos tempos anteriores ao lmpressio"
nismo - pois que tôda a arte moderna, e, sobretu_
do, a do período heróico, se ateve, em pintura, até
recentemente, às dimensões restrítas.
Quanto à qualidade do conjunto em si, admitidas,
na seleção, as imperfeições inerentes a qualquer ta-
refa humana, poderíamos afirmar que retrata, com
fidelidade, nas virtudes e nos defeitos, o estágio
atual das atividades artísticas em nosso meio. Não
nos abalançamos a um confronto com as seleções
verificadas nas bienais anteriores, e nem mesmo, em
consequência, a encarar o assunto sob o aspecto de
uma possível melhoria, ou de um possível depereci-
menta, no nivel geral da produção de nossos artis-
tas. Abrigamos, isso sim, a firme esperança de que,
no concêrt" de tôda a V Bienal, o país que a pro-
move não destõe, não desmereça, diante das demais
representações dos países amigos, e possa assim con-
tribuir, com a pesada responsabilidade que lhe. toca,
para o êxito integral do certame.
PGuLo Mendes de Almeida
69. BRASIL
pintura
pintura
EURICO ABREU (1933)
1 PAISAGEM 3, 1959. óleo sôbre eucatex. 31 x 45.
2 PAISAGEM 4, 1959. óleo sôbre eucatex. 2S x 42.
lUARIO AGOSTlNELLI (1917)
3 O PEIXE. óleo sObre madeira. 73 x 83.
DIRCE DE CASTRO AGUIAR (1916)
4 COMPOSIÇÃO EM OCRES. 73 x 50.
5 COMPOSIÇÃO ABSTRATA. 46 x 65.
OSWALD DE ANDRADE FILHO (1914)
6 MENINA NO MORRO. 65 x 55.
ANCIlISES AZEVEDO (1933)
7 PINTURA 4, 1959. 54 x 73.
8 PINTURA 5, 1959. 54 x 73.
ANTôNIO BANDEIRA (1922)
9 CIDADE VERMELHA E PRETA, 1959. 120 x 120.
10 AS ARVORES, 1959. 120 x 120.
11 PAISAGEM LONGíNQUA, 1959. 120 x 120.
UBI DAVA (1915)
12 RETÃNGULOS SóBRE RETANGULOS, 1958-59.
81 x 81.
HENRIQUE BOESE (1897)
13 COMPOSIÇÃO 1. óleo sôbre madeira. 33 x 51.
14 COMPOSIÇÃO 2. óleo sôbre madeira. 45 x 59.
BERTHA nONART (1904)
15 COMPOSIÇÃO 17, 1959. óleo sôbre eucatex.
87 x 72.
70. BRASIL
pintura
SHEILA BRANNIGAN (1906)
16 PINTURA lI, 1958. 75 x 69.
17 PINTURA V, 1958. 60 x 73.
18 PINTURA I, 1959. 71 x 95.
FRANCISCO BRiENNAND (1927)
19 FRUTAS DE VERÃO, 1958-59. 73 x 100.
20 BANDEJA VERDE, 1959.'"SO x 65.
21 HOMENAGEM A INGRES. 73 x 92.
MARIA C1!;LIA AMADO CALMON (1921)
22 PINTURA 1. 80 x 59.
23 PINTURA 2. 100 X 72.
mm1: CAMARGO (1914)
24 MESA COM SETE CARRETEIS, 1958. 100 x 62.
25 OBJETOS, 1958. 62 x 100.
26 MESA COM CINCO CARRETEIS, 1959. 100 x 62.
27 COMPOSIÇAO COM CARRETEIS, 1959. 65 x 92.
28 PAISAGEM, 1959. 65 x 92.
ALUISIO CARVAO (1918)
29 LILAS E PRETO. 87 x 72.
PAULO CHAVES (1921)
30 PINTURA I, 1958.60 x 81.
31 PINTURA lI, 1958. 53 x 73.
32 PINTURA III, 1958. 63 x 84.
LYGIA CLARK (1920)
33 SUPERFíCIE MODULADA 5, 1957. Tinta indus-
trial sôbre madeira. compensada. 100 x ISO.
34 SUPERF:tcIE MODULADA S~RIE B N.o 1,.
1958. Tinta industrial sôbre madeira compensa-
da. 100 x 100.
35 SUPERFíCIE MODULADA SÉRIE B N.o 2,'
1958. Tinta industrial 6Ôbre madeira compensa.-
da.. 100 x 100.
46
71. BRASIL
pin.tura
36 SUPERFíCIE MODULADA SÉRIE B N" 3,
1958. Tinta industrial sôbre madeira compensa-
da. 100 x 100.
37 SUPERFíCIE MODULADA SÉRIE B N.. 4,
1958. Tinta industrial sôbre madeira compensa-
da. 100 x 100.
VALDEMAR CORDF..IRO (1925)
38 ESTRUTURA VISíVEL, 1958. Esmalte sôbre eu-
catex. 80 x 135.
39 ESTRUTURA VISíVEL, 1958. Esmalte sôbre eu-
catex. 150 x 40.
RICARDO DE CASTRO COSTA (1942)
40 GARRAFA 2, 1958. 73 x 54.
41 GARRAFA 3, 1958. 53 x 72.
HEITOR COUTINHO (1926)
42 COMPOSIÇAO I, 1959. 60 x 81.
43 COMPOSIÇAO 2, 1959. 50 x 61.
44 COMPOSIÇAO 3, 1959. Óleo sôbre madeira.
80 x 120.
EDELWEISS DE ALl<IEIDA DIAS (1917)
45 SAO JORGE. 92 x 73.
!6 VENDEDORAS DE PENTES. 92 x 65.
DANILO DI PRETE (1911)
47 GESTO CÓSMICO. 100 x 100.
48 COSMOS. 100 x 100.
49 ECLOSAO. 100 x 100.
50 CORPOS CELESTES. 100 x 100.
JACQUES DOUCHEZ (1921)
51 VENEZA. 1959. 70 x 100.
52 SORRENTO. 19f9. 90 x 61i.
53 FEVEREIRO. 111 x 55.
STEPHAN ELEUTHERIADES (1922)
54 CANECA ONíRICA. 1959. 35 x 22.
72. BRASIL
pintura
HERMELINDO FlAlflNGm (1920)
55 VIRTUAL 1, 1958. Esmalte sõbre eucatex.
60 x 71.
56 VIRTUAL 2,1958. Esmalte sõbre eucatex.
50 x 50.
57 VIRTUAL 4, 1958. Esmalte sôbre eucatex.
60 x 50.
~IAURO FRANCINI (1924:)
58 TUNDRA, 1959. 117 x 240.
59 íCARO. 140 x 125.
MONA GOROVITZ (1937)
60 PINTURA 1. Óleo sôbre eucatex. 59 x 59.
61 PINTURA 4. Óleo sôbre eucatex. 77 x 64.
CLARA IlETENY (1919)
62 VARANDA. Óleo sôbre eucatex. 88 x 120.
53 CAPELA. Óleo sôbre eucatex. 117 x 53.
64 .SOBRADO AZUL. Óleo sôbre eucatex. 87 x 52.
JACOBO (1924:)
65 TELURISMO ARCAICO. Óleo sôbre eucatex.
100 x 60.
ELEONORE KOCH (1926)
66 IBIRAPUERA, 1958. 54x 75.
, EMERIC LANYI (1907)
67 NO STUDIO. Guache sôbre papel. 45 x 28.
68 NA FLORESTA. Guache sôbre papel. 44 x 27.
DOMENICO LAZZARINI (1920)
69 PINTURA 1. TécIÚca mista. 60 x 90.
70 PINTURA 2. TécIÚca mista. 50 x 90.
MARIA LEONTINA (1917)
71 EPISÓDIOS I, 1958. 55 x 33.
72 EPISÓDIOS U; 1958. 55 x 33..
4S
73. BRASIL
pintura
73 PORMENORES DO EPISÓDIO I, 1958.'56 x-33.
74 PORMENORES DO EPISÓDIO 11, 1958.61 x 38.
75 PORMENORES DO EPISÓDIO 111, 1958.55 x 33.
ANihSIA ANDRADE LOURENÇÃO (1919)
76 CORREDOR SALIC, 1958. 65 x 50.
77 NATUREZA MORTA VERDE, 1958.33 x 41.
RUBEIU lIAURO LUDOLF (1932)
78 RiTMO 5. Guache sôbre papel. 60 x 37.
lUANABU lUABE (1924)
79 COMPOSIÇÃO MÓVEL, 1959. 130 x 130.
80 PEDAÇO DE LUZ, 1959. 130 x 120.
81 ESPAÇO BRANCO, 1959.120 x 100.
ALOISIO MAGALHÃES (1927)
82 COMPOSIÇÃO 1. 130 x 98.
(:83 COMPOSIÇÃO 2. 149 x 84.
84 COMPOSIÇÃO 4. 135 x 94.
CARLOS lIAGANO (1921)
85 PINTURA 5. ·Óleo e têmpera sôbre eucatex.
60 x 70.
MONTEZ MAGNO (1934)
86 PINTURA 11. 58 x 75.
WALDYR JOAQUIlI DE MATTOS (1916)
87 MARINHA 1, 1959. 60 x 75.
88 MARINHA 4, 1959. 60 x 73.
89 MARINHA 5, 1959. 65 x 54.
LASZW MEITNER (1900)
90 NATUREZA MORTA. fio x 73.·
91 PAISAGEM. 65 x 81.
92 TRATORES. 65 x 81.
74. BRASIL
pintura
GAETANO MIANI (1920)
93 PINTURA 1. 80 x 99.
94 PINTURA 2.- 80 x 99.
95 PINTURA 3. 46 x 80.
YOLANDA MOHALYI (1909)
96 COMPOSIÇÃO lI, 1958. Técnica mista sôbre
cartão. 77 x 113.
97 COMPOSIÇÃO I, 1959. Técnica mista sôbre
cartão. 77 x 113.
98 COMPOSIÇÃO 111, 1959. Técnica mista sôbre
cartão. 70 x 100.
99 COMPOSIÇÃO IV, 1959. Técnica mista sôbre
papel. 76 x 111.
100 COMPOSIÇÃO V, 1959. Técnica mista sôbre
cartão. 70 x 99.
MARIA THEREZA NICOLAO (1928)
101 PINTURA 11, 1958. 81 x 100.
102 PINTURA 13, 1958. 100 x 100.
HELIO OITICICA (1937)
103 PINTURA 7. 111 x 87.
MARIO FRANCISCO ORMEZZANO
(1912)
104 COMPOSIÇAO DIN AMICA, 1958. Óleo sôbre
madeira. 160 x 109.
HENRIQUE CARLOS BICALHO OSWALU
(1918)
105 FORMAS PIPAIS VERMELHAS, 1958. 61 x 100.
106 FORMA PIPAL AZUL, 1958. 65 x 90.
JOS~ BRASIL DE PAIVA (1930)
107 V ARIAÇOES 'EM VERMELHO. Óleo sôbre
cartão. 33 x 48.
30
75. BRASIL
pintura
108 PRETO E AMARELO. Óleo sôbre cartão.
33 x 48.
INllUÃ DE PAULA (1918)
109 VERMELHO COMPRIDO, 1959. Óleo sôbre ma-
deira. 50 x 160.
110 VERMELHO QUADRADO. Óleo sôbre euca-
tex. 120 x 120.
CIDINHA PEREIRA (1934)
111 MÃE E CRIANÇA. Guache sôhre papel. 46 x 64.
112 DON A DE CASA. Guache sôbre papel. 69 x 48.
MARIANNE PERETTI (1927)
113 PAISAGEM 1. 54 x 81.
LOIO PERSIO (1927)
114 COMPOSIÇÃO VIII, 1959. 150 x 100.
115 COMPOSIÇÃO X, 1959. 120 x 105.
ANNIBAL DE MELLO PINTO (1911)
116 COMPOSIÇÃO 59-2, 1959. Óleo sôbre duratex.
121 x 121.
BERNARDO CID DE SOUZA PINTO
(1925)
117 MENINA, 1959. 55 x 38.
118 MÃE, 1959. 55 x 38.
KARL PLATTNER (1919)
119 BUSTO DE MULHER, 1956-57. Óleo sôbre ma-
deira. 75 x 75. Col. Ernesto Wolf, São Paulo.
120 MULHER SENTADA, 1957-58. Óleo sôbre ma-
deira. 141 x 70. Col. Jorge Zalszupin, São
Paulo.
ISABEL PONS (1912)
121 BOSSA 2. Óleo sôbre duratex. 120 x 47.
76. BRASIL
pintura
JOÃO GARBOGGINI QUAGLIA (1928)
122 MULHER E JANELA, 1958. óleo sôbre eucatex.
60 x 43.
123 FIGURAS, 1958. óleo sôbre eucatex. 60 x 42.
124 SA VEIRO. Óleo sôbre eucatex. 35 x 53.
125 PAISAGEM. óleo sôbre eucatex. 42 x 60.
126 COMPOSIÇÃO. óleo sôbre eucatex. 45 x 60.
lIARIA LAURA RADSPIELER (1925)
127 REFLEXOS DA CIDADE, 1958. óleo sôbre eu-
catex. 52 x 61. .
PAOLO RISSONE (1925)
128 ESTRADA, 1959. 104 x 47.
129 ARPOADORES IIl, 1959.'10 x 99.
130 TELHADO, 1959. 100 x 69.
131 SENTENCIADOS, 1959. 93 x 63.
132 ASCENSÃO, 1959. 100 x 69.
GLAUCO O. CASTILHOS RODRIGUES
(1929)
133 PINTURA 3. Óleo sôbre fibroplan. 62 x 34.
F,ERNANDO ROMANI (1913)
134 OPUS 81, 1959. 100 x 80.
DOUGLAS MARQUES DE SÁ (1929)
135 NATUREZA MORTA N.o6, 1958. óleo sôbre
madeira. 40 x 20.
136 NATUREZA MORTA N.o lO, 1958. óleo sôbre
madeira.. 40 x 20.
137 NATUREZA MORTA N.o 12, 1958. óleo sôbre
madeira. 40 x 20.
138 NATUREZA MORTA N.o 14, 1958. óleo sôbre
madeira. 40 x 20.
139 NATUREZA MORTA N.o 17, 1958. óleo sôbre
madeira. 40 x 20.
52
77. BRASIL
pintura
IONE SALDAllJIA (1921)
140 COMPOSIÇÃO 1, 1958. 73 x 60.
141 PINTURA 5, 1959. 81 x 57.
VERA DE SANT'ANNA (1928)
142 GALHARIA DE MASTROS, 1959, Óleo sôbre
madeira. 50 x 33.
143 GAIOLA. Óleo sôbre madeira. 50 x 33.
FRANK SCHiEFFER (1917)
144 CRISTO, 1955. 130 x 97.
145 MúSICOS, 1958. 68 x 90.
146 S:E::CA, 1959. 69 x 91.
BENJAMIN SILVA (1927)
147 PINTURA lI, 1959. 73 x 100.
148 PINTURA lII, 1959. 73 x 100.
149 PINTURA V, 1959. 73 x 115.
,ELISA MARTINS DA SILVEIRA (1912)
150 LA V AGEM DO ADRO, 1959. Óleo sôbre dura-
tex. 100 x 120..
151 TRIBUNAL, 1959. 90 x 120.
GERSON SOUZA (1926)
152 NORDESTE BRAVIO 1: S:l!:CA, 1959. Óleo sô-
bre eucatex. 35 x 49.
153 NORDESTE BRAVIO 3: QUARESMA, 1959.
81 x 60.
FLAVIO smRO TANAKA (1928)
154 SOMBRAS E IMAGENS 1, 1959. Guache sôbre
papel. 64 x 49. .
155 SOMBRAS E IMAGENS 2, 1959. Guache sóbre
papel. 64 x 49.
156 SOMBRAS E IMAGENS 3, 1959. Guache sôbre
papel. 64 x 49.
78. BRASIL
pintura
157 SOMBRAS E IMAGENS 4, 1959. Guache sôbre
papel. 49 x 64.
158 SOMBRAS E IMAGENS 5, 1959. Guache sôbre
papel. 64 x 49.
ALBERTO TEIXEIRA (1925)
159 PINTURA I, 1959. Nanquim e carvão sôbre
papel. 31 x 33.
160 PINTURA II, 1959. Aquarela e nanquim sôbre
papel. 36 x 38.
161 PINTURA IH, 1959. Aquarela e nanquim sôbre
papel. 37 x 36.
162 PINTURA V, 1959. Aquarela e nanquim sôbre
papel. 26 x 52.
MARIO TORAL (1934)
163 COMPOSIÇÃO 2, 1958. Técnica mista. 89 x 130.
164 COMPOSIÇÃO 3, 1958. Técnica mista. 81 x 130.
FELICIE 'EMlIA TROULA (1908)
165 PETITE SOUDANESE. 81 x 64.
RUBEM V ALENTUI (1922)
166 COMPOSIÇÃO 11. óleo sôbre papel. 35 x 25.
ROSINA BECKER DO VALLE (1914)
167 ESTÁDIO DO MARACANÃ, 1956-59. Óleo sôbre
duratex. 100 x 120.
ERNANI MENDES DE VASCONCELLOS
(1912)
168 COMPOSIÇÃO 1, 1958. óleo sôbre eucatex.
80 x 121.
~fARIO ZANINI (1907)
169 DUNAS. 54 x 73.
170 COMPOSIÇÃO. 54 x 73.
79. BRASIL
escultura
LUIGI ZANOTTO (1919)
171 COMPOSIÇÃO 11. 92 x 65.
172 COMPOSIÇÃO 13. 92 x 65.
escultura
CLELIA COTRIM ALVES (1921)
1 PHYSIS I. Bronze. 44.
2 PHYSIS II. Bronze. 96.
MARIO CRAVO JúNIOR (1923)
3 AVE, 1958. Arame revestido de latão. 58.
4 FIGURA MONUMENTAL. Arame. 52.
5 ANIMAL E AVE. Verga de latão. 280.
6 CONSTRUÇÃO 2. Verga e latão. 200.
7 EXú VAZADO. Verga e latão. 270.
SONIA ,EBLING (1922)
8 N.o 22, 1958. Alumínio. 150.
9 N.o 44, 1959. Bronze. 120.
MARIA GUILHERlIINA GONÇALVES
FERNANDES
10 TERNURA. Pedra sabão. 40.
11 HARM0NIA. Pedra sabão. 40.
JULIO GUERRA (1912)
12 MULHER SE PENTEANDO. Gêsso patinado.
60.
HELOU MOTTA (1925)
13 PERSONAGEM. Bronze. 51.
14 ESTUDO. Verga. 104.
LUIZ SACILOTTO (1924)
15 CONCREÇÃO 5840, 1958. Ferro. 80.
80. BRASIL
escultura-desenho
ZELIA SALGADO (1909)
16 ASAS, 1958. Latão.
17 CRESCENTE EM VIAGEM, 1959. Aço inoxidá-
vel.
18 COMPOSIÇÃO, 1959. Aço inoxidável.
19 TRIÃNGULOS 2, 1959. Latão.
20 ASPIRAÇÃO VERTICAL, 1959. Latão. 200
JOSÉ lIIRABEAU SAMPAIO (1911)
21 ESCULTURA 2. Madeira. 63.
22 ESCULTURA 3. Madeira. 89.
23 ESCULTURA 4. Madeira. 32.
desenho
ACACIO ASSUNÇÃO (1935)
1 DESENHO 6, 1959. 85 x 65.
2 DESENHO 7, 1959. 85 x 65.
3 DESENHO 8, 1959. 85 x 65.
JOSÉ AZEVEDO (1916)
4 DESENHO 21,,1957. 63 x 41.
5 DESENHO 22, 1959. Nanquim. 40 x 61.
6 DESENHO 25. Nanquim. 61 x 39.
ZENON BARRETO (1918)
7 HOSPEDARIA DE FLAGELADOS, 1959. Nan-
quim. 55 x 40.
8 LABIRINTEIRAS, 1959. Nanquim. 55 x 40.
HÉRCULES RUBENS BARSOTTI (1914)
9 DESENHO 1. Nanquim. 72 x 72.
10 DESENHO 2. Nanquim. 72 x 72.
11 DESENHO 4. Nanquim. 72 x 72.
12 DESENHO 5. Nanquim. 72 x 72.
13 DESENHO 6. Nanquim. 72 x 72.
14 DESENHO 7. Nanquim. 72 x 72.
56
81. BRASIL
des.enbo
ITALO CENCINI (1925)
15 DESENHO 1, 1959. Nanquim. 42 x 28.
16 DESENHO 7, 1959. Nanquim. 52 x 25.
LOTHAR CHAROUX (1912)
17 DESENHO 1. Guache sôbre papel. 50 x 50.
Ll DESENHO 2. Guache sôbre papel. 70 x 50.
MARCELLO GRASSlUANN (1925)
19 DESENHO 1, 1958. 36 x 50.
20 DESENHO 2, 1958. 36 x 50.
li DEEjENHO 3, 1958._36 x 50.
22 DESENHO 4, 1959: 70 x 70.
23 DESENHO 5, 1959. 70 x 50.
24 DESENHO 6, 1959. 70 x 50.
25 DESENHO 7, 1959. 70 x 50.
26. DEBENHO 8, 1959. 70 x 50.
RENINA KATZ (1925)
27 PAISAGEM, 1958. Nanquim colorido. 25 x 28.
2il PAISAGEM, 1959. Nanquim colorido. 8 x 31.
29 FRUTAS, 1959. Nanquim colorido. 15 x 22.
jO PEIXE AZUL, 1959. Nanquim colorido. 13 x 44.
FERNANDO LEMOS (1926)
31 DESENHO I, 1958. Nanquim. 68 x 46.
32 DESENHO lI, 1959. Nanquim. 99 x 69.
33 DESENHO IlI, 1959. Nanquim. 99 x 69.
34 DESENHO IV, 1959. Nanquim. 99 x 69.
35 DESENHO V, 1959. Nanquim. 99 x 69.
36 DESENHO VI, 1959. Nanquim. 99. x 69.
ALDElfIR lIARTINS (1922)
37 CEARÁ 58, 1959. Nanquim. 102 x 67.
38 CEARÁ, 58, 1959. Nanquim. 98 x 62.
39 CEARÁ 58, 1959. Nanquim. 98 x 62.
46 PÁSSARO, 1959. Nanquim. 67 x 102.
41 FIGURA, 1959. Nanquim. 102 x 75.
42 FIGURA COM CESTO, 1959. Nanquim. 102 x 75.
82. BRASIL
desl"uho
43 l.' RADIOGRAFIA DO PÁSSARO, 1959. Gua-
che sôbre papel. 75 x 100.
44 II.· RADIOGRAFIA DO PÁSSARO, 1959. Gua-
che sôbre papel. 75 x 100.
LYDIO BANDEIRA DE lIELLO (1929)
45 FIGURA 3, 1958. 68 x 100.
ODILA MESTRINER (1928)
46 CASAS, 1958. Nanquim. 34 x 25.
47 GATO, 1958. Nanquim. 33 x 30.
HUGO MUND JUNIOR (1933)
48 CASAS VELHAS. 21 x 33.
49 COCHEIROS. 16 x 24.
HENRIQUE CARLOS BICALHO OSWALD
(1918)
50 SUPERFíCIE FEITA, 1958. Desenho a óleo sôo
bre telr.. 100 x 50.
WEGA NERY GOMES PINTO (1916)
51 CRISTAL, 1959. 65 x 50.
52 REGRESSO, 1959. 65 x 50.
53 PAZ, 1959. 65 x 50.
KARL PLATTNER (1919)
54 Nú DE HOMEM,. 1958. Técnica mista. 82 x 18.
Col. Fernando Millan, São Paulo.
55 Nú DE MULHER, 1958. Técnica mista. 83 x 14.
Col. Fernando Millan, São Paulo.
RAUL PORTO (1936)
56 DESENHO 1. Nanquim. 36 x 48.
57 DESENHO 2. Nanquim. 36 x 48.
MARIA LAURA RADSPIELER (1925)
58 COMPOSIÇAO 1, 1958. 57 x 38.
59 COMPOSIÇAO 3, 1959. 54 x 38.
58
83. BRASIL
desenho
~fARIA HELENA ANDRÉ8 RIBEIRO
(1922)
60 COMPOSIÇAO LINEAR 2, 1959. 48 x 30.
61 CONSTRUÇÃO N.o 1, 1959. 56 x 30.
62 DESENHO, 1959. 33 x 49.
83 COMPOSIÇÃO LINEAR 3. 61 x 31.
JOS~ CLAUDIO DA SILVA (1932)
64 DESENHO 6. Nanquim. 68 x 52.
65 DESENHO 8. Nanquim. 52 x 68.
AN~SIA CHAVES DA SII.V A TELI.ES
(1930)
66 COMPOSIÇÃO VI. Nanquim. 76 x 96.
YOSHIYA TAKAOKA (1909)
67 CAVALO, 1959. Nanquim. 47 x 68.
ABELARDO ZALUAR (1924)
68 COMPOSIÇÃO LINEAR, 1958. Lapis cera.
40 x 55.
69 COMPOSIÇÃO ORGANICA, 1958. Lapis cera e
giz. 35 x 50.
70 ESTRUTURAS EM PRETO, 1958. Lapis cera e
giz. 57 x 78.
---
gravura
ANTôNIO HENRIQUE AlIARAL (1935)
1 FIGURA 1. Xilogravura. 53 x 30.
2 FIGURA 4. Xilogravura. 54 x 22.
EDITH BEHRING (1916)
3 VERDE E PRETO 2, 1957. Água-forte. 30 x 69.
4 GRAVURA 3, 1957. Água-tinta e bistre. 45 x 46.
84. BRASIL
gravura
5 GRAVURA i, 1958. Água-tinta. 28 x 28.
6 GRAVURA 7, 1958. Água..forte negativo. 34 x 51.
7 GRAVURA 8, 1959. Água-forte. 49 x 46.
~IARIA BONOlUI (1935)
8 PRESSENTIMENTO, 1958. Xilogravura. 30 x 18.
9 PARADA, 1958. Xilogravura. 100 x 50.
LO ASAS, 1958. Xilogravura. 50 x 100.
LI CRISTALINO, 1958. Xilogravura. 30 x 10.
12 TRíPTICOII. Xilogravura. 23 x 75.
13 FIGURA. Xilogravura. 100 x 50.
ADIR BOTELHO (1932)
14 GRAVURA 1. Xilogravura. 33 x 25.
15 GRAVURA IV. Xilogravura. 28 x 14.
16 GRAVURA V. Xilogravura em côres. 23 x 36.
MARIO A. DE BERR~DO CARNEIRO
(1930)
17 MESA. Água-tinta. 40 x 40.
18 NATUREZA MORTA. Água..tinta. 52 x 76.
19 INTERIOR. Água-forte. 60 x 35.
20 MESA E CADEIRA. Água..tinta. 60 x 30.
JOÃO LUIZ CHAVES (1924)
21 COMPOSIÇÃO lI, 1957. Gravura sôbre metal.
20 x 46.
22 COMPOSIÇÃO I, 1958. Gravura sôbre metal.
50 x 8.
23 COMPOSIÇÃO VI, 1958. Gravura sôbre metal.
50 x 8.
24 COMPOSIÇÃO IV, 1959. Gravura sôbre metal.
30 x 50.
HENRIQUE VALENTE DA CRUZ (1919)
25 XILOGRAVURA 1; 1958. 31 x 31.
26 XILOGRAVURA 2, 1959. 31 x 31.
60
85. BRASIL
gravura
ROBERTO DE LA110NICA (1933)
21 COMPOSIÇAO I, 1959. Água-tinta. 25 x 33.
28 COMPOSIÇÃO II, 1959. Água-tinta. 18 x 40.
ARNALDO PEDROSO D'HORTA (1914)
29 XILOGRAVURA A, 1957. 59 x 48.
30 XILOGRA VURA C, 1958. 59 x 48.
31 XILOGRAVURA D, 1958. 48 x 59.
32 XILOGRAVURA E, 1958. 60 x 48.
SI;RVULO ESMERALDO (1929)
33 GRAVURA I. Água-forte e água-tinta. 20 x 35.
S4 GRAVURA II. Gravura sôbre metal. 24 x 30.
15 GRAVURA IIl. Água-forte e água-tinta. 30 x 37.
36 GRA VURA IV. Água-tinta. 29 x 35.
37 GRAVURA V. Água-forte e água-tinta em cô-
res. 20 x 34.
38 GRAVURA VI. Água-tinta e ·buril em côres.
20 x 34.
39 GRAVURA VII. Água-tinta. 24 x 28.
DECIO FERREIRA (1932)
40 A HORA AZUL, 1958. Xilogravura. 38 x 27.
41 METAMORFOSE I, 1959. Xilogravura. 33 x 20.
42 CONJUGAÇÃO CELULAR, 1959. Xilogravura.
33 x 18.
43 INíCIO DE UM NOVO CíRCULO, 1959. Xilo-
gravura. 33 x 18.
REYNALDO DE- AQUINO FONSEC.l
(1932)
44 COMPOSIÇÃO 3, 1958. Xilogravura. 40 x 25.
45 COMPOSIÇÃO 5, 1959. Xilogravura. 40 x 25.
KARL-HEINZ HANSEN (1915)
46 Xilogravura I, 1959. 57 x 21.
47 Xilogravura II, 1959. 16 x 49.
48 Xilogravura IIl, 1959. 53 x 22.
49 Xilogravura V, 1959. 18 x 64.
86. BRASIL
,ravura
ANNA LETYCIA (1929)
50 PLANTA 3, 1959..Agua...tinta e águ.a.-forte. 59 x 58.
51 PLANTA 5,1959. Agua-tinta e água...forte. 43 x 8.
1i2 PLANTA 6, 1959. Agua-tinta e água-forte. 35 x 17.
JOS1t LWA (1934)
53 ABSTRAÇAO F, 1958. Gravura sôbre metal.
28 x 25.
54 ABSTRAÇAO C, 1959. Agua-forte. 28 x 25.
VERA BOCAYUVA lUINDLIN (1920)
55 MURO VELHO 1, 1958. Agua...tinta. 29 x 19.
66 MURO VELHO 3, 1958. Agua-tinta. 28 x. 20.
57 MURO VELHO 6, 1959. Agua-tinta. 30 x 19.
FAYGA OSTROWER (1920)
58 AGUA-TINTA 5834, 1958. 32 x 50.
59 AGUA-TINTA E PONTA 81!:CA 5838, 1958.25 x 50.
60 ÁGUA TINTA 5841, 1958. 32 x 50.
61 AGUA-TINTAEPONTASJ:CA5831, 1958. 31-x50.
62 AGUA-TINTA E PONTA S:i!:CA 5837, 1958. 31-x 50.
63 AGUA-TINTA E PONTA S:i!:CA, 5843,1958.70 x 25.
64 AGUA-TINTA E BURIL 5839, 1958. 33 x 50.
6& AGUA-FORTE E AGUA-TINTA 5844, 1958.2õ'x 70.
não concorre a prêmios
LYGIA PAPE (1929)
66 XILOGRAVURA 1, 1959. 17 x 38.
67 XILOGRAVURA 2, 1959. 19 x 35.
68 XILOGRAVURA 3, 1959. 30 x 40.
ROSSINI QUINTAS PEREZ (1932)
69 GRAVURA 5, 1959. Agua-tinta e água-forte ....
45 x 58.
70 GRAVURA 6, 1959. Agua-tinta e água-forte.
32 x 58.
71 GRAVURA 10, 1959. Agua,..tinta e água-torte.
35 x 50.
72 GRAVURA 11, 1959. Agua-tinta e água-forte.
57 x 32.
62
87. BRASIL
t;ravura
ARTHUR LUIZ PIZA (1928)
73 COMPOSIÇÃO I. Gravura sôbre metal, 40 x 58.
74 COMPOSIÇÃO H. Gravura sôbre metal. 40 x 56.
75 COMPOSIÇÃO IH. Gravura sôbre metal.
57 x 47.
76 COMPOSIÇÃO IV. Gravura sôbre metal.
50 x 30.
77 COMPOSIÇÃO VI. Gravura sôbre metal.
35 x 28.
78 COMPOSIÇÃO VIII. Gravura sôbre metal.
34 x 29.
ORLANDO J. CORREIA nA SILVA (1923)
79 GRA VURA B. Maneira negra. 50 x 60.
80 GRA VURA C. Maneira negra. 30 x 42.
81 GRAVURA D. Maneira negra. 30 x 42.
JOS1iJ MARIA DE SOUZA (1935)
82 COMPOSIÇÃO VI, 1959. Agua-tinta e água-for-
te. 38 x 63.
IIEDWIG ZIEGLER (1930)
83 CORTIÇO, 1957. Litografia. 36 x 23.
84 ARRANHA-CEUS, 1959. Litog.rafia. 50 x 24.
85 mANTE DA IGREJA, 1959. Litografia. 50 x 24.
Por não se enquadrarem em nenhuma das cate-
gorias que abrangem as obras expostas na V
Bienal de São Paulo, os trabalhos que a seguir
se mencionam não concorrem aos premias atri-
buídos pelo Juri.
TEREZA D'AMICO (19~4)
1 YEMANJ A, 1958. COlagem.~ x 68.
2 LOUCA, 1958. Colagem. 68 X· 48.
88. ABRAHAl'I PALATNIK (1928)
3 VERDE E LARANJA EM SEQUÊNCIA HORI-
ZONTAL, 1958. Mecanismo elétrico.
RENÊE SASSON (1922)
4 COMPOSIÇÃO 1. Esmalte. 37 x 57.
5 COMPOSIÇÃO 2. Esmalte. 55 x 40.
91. ALEIUANHA
A República Federal da Alemanha traz para a
V Bienal do Museu de Arte Moderna uma seleção
de arte alemã contemporânea. A escultura é repre-
sentada somente por Karl Hartung, de Berlim,
cujos desenhos em grande formato documentam ao
mesmo tempo seu eminente talento gráfico. Quan.
to à pintura, é tomada em consideração principal-
mente a geração mais nova. Acreditamos que a ju-
ventude já haja plasmado uma linguagem própria,
merecendo atenção e interêsse.
Graças à generosa condescendência do diretor ge.
ral do Museu Wallraf-Richartz de Colônia, Prof.
Foerster, e do conhecido mecenas Dr. Haubrich,
cuja coleção constitue a secção moderna desse mu.
seu, foi possível dar à arte contemporânea uma in.
trodução retrospectiva. Conseguimos assim mostrar
a pintura do século XX, historicamente considera-
da como Expressionismo alemão: Emil Nolde, Erich
Heckel, Ernst Ludwig Kirchner, Otto Müller e .Karl
Schmidt.Rottlufl, são representados por óleos e
aquarelas. Ao lado desse conjunto, o Sr. Ernesto
Wolf, de São Paulo, põe gentilmente à disposição
exemplos da gravura deste grupo, de sua coleção
particular.
Emil Nolde, vindo de uma estirpe camponesa, na
fronteira alemã da Silésia, é um artista isolado na
arte alemã do século XX. Nêle, a côr torna.se ativa,
uma fôrça elementar acionada por um movimento
íntimo e um abalo espiritual. Sua pintura se expan.
de na superfície, e êlereduz os graus tonais a pou-
cas unidades de côr, grandes e circunscritas. A figu.
ra perde a sua forma natural em favor de uma 'in-
teriorização e de uma sensibilidade apaixonada. O
primitivo, o elementar e o terrestre, tornam.se evi-
dentes na pintura de Nolde. A tinta a óleo é para
êle uma matéria que escoa com dificuldade. Sejam
nuvens, mar ou casas, animais ou flores, tôdas as
coisas se movimentam num ritmo pesado e são pe-
netradas de uma surda melancolia. Mas nas aqua.
92. ALE1UANlIA
relas, suas côres se aclaram na mais suave e bela
. transparência.
Ao lado de Nolde, a "Briicke" foi a criadora e porta-
dora do verdadeiro Expressionismo alemão. Heckel,
Kirchner e Schmidt.Rottluft formaram-lhe o nú-
cleo .. Eles não queriam deixar-se enganar, em seu
ansêio pelo original, pela fôrça elementar de exprell-
são. Através da estreita convivência dos três, e
através dos mesmos modelos, a "Briicke" tomou o
carater unitário de uma escola. Os quadros eram
executados com ímpeto, afim de fixar a idéta inte.
rior com tôda a fôrça e dar à expressão um vigor
imediato. Os temas surgiam de um fundo comum:
ao lado do nú e da-paisagem,havia o circo e o "va-
rieté", e também a grande cidade e a vida de suas
ruas, onde se fazia sentir uma tomada de posição
crítico-social.
Os pintores da "Briicke" deram novo crédito à aqua.
rela, ampliaram-lhe as dimensões, tendendo ao ta-
manho de quadro a óleo. Renovaram também a xi.
logravura e passaram, nessa técnica, para o forma-
te grande e monumental. O branco e o preto estão
lado a lado em grau de paridade, como positivo e
negativo.
Em 1905 tais pintores já se achavam unidos. Em
1906, expuseram pela primeira vez em conjunto. Em
1910, a êlell juntaram-se OUo Müller e Max Pech.
stein. Nesse mesmo ano, deixaram Dresda transfe-
rindo-se para Berlim, onde fundaram a "Neue Se-
cession". Em 1913, o grupo se dispersou, e cada um
seguiu seu próprio caminho.
Ernst Ludwig Kirchner é o mais agressivo e o mais
sensível dos pintores da "Brücke". Atingiu uma. pri-
meira culminância em Berlim, entre 1910 e 1914, com
cenas das ruas da metrópole. Depoís de ter-se mu-
dado para Davas, em 1917, manifestou-se-lhe a gran-
deza primeva das grandes montanhas, a. dura exis-
tência dos montanheses, com ela identificadà. Ertch
Heckel é estimuldo pelos sêres humanos doentes~ so-
nolentos e inertes. Ele criou, de fato, o tipo expres-
68
93. ALEMANHA
sala especial
sionista, com a testa excessivamente alta e o olhar
profundo. A sua fantasia tende ao romántico e ao
lírico. A personalidade de Karl Schmidt-Rottluff se
distingue pela rigorosa serenidade estrutural-arqui-
tetônica. Na revolucionária transformação que se-
guiu à primeira guerra mundial, abraça os temas re.
ligiosos, sobretudo na gravura. Otto Müller ideali-
zou os ciganos como o protótipo da humanidade
primeva. Tôda a sua obra se acha penetrada de um
teor idílico, um sentido erótico inocente e natural,
e um tom liricamente elegíaco.
Luclwig Grote
SALA ESPECIAL
EXPRESSIONISMO
ERICH HECKEL (1883)
1 CANAL EM BERLIM, 1912. 80 x 100.
2 RETRATO DO IRMAO, 1923. Guache e aqua-
rela. 61 x 47.
3 PAISAGEM DE MONTANHA PERTO DE
OBERSTDORF, 1923. Guache e aquarela.
51 x 62.
ERNST LUDWIG KIRCHNER (1880-1938)
4 PAISAGEM PERTO DE MORITZBURG, 1906.
Aquarela. 37 x 46.
5 A RUSSA, cêrca de 1912. 150 x 75.
6 CINCO MULHERES NA RUA, 1913. 121 x 91.
7 NÚ' DE MOÇA PERTO DE ESTUFA, cêrca de
1913-14. Aquarela, lapis e giz. 50 x 38.
8 PINHEIROS CORTADOS, cêrca de 1920. 95 x 80.
94. ALEMANHA
sala especial
OTTO l1ti'LLliR (1874-1980)
9 DOIS NOS FEMININOS, cêrca de 1919.
88 x 70.
10 CABANA DE CIGANO. 115 x 90.
11 TR:tS NúS. Lapis de cera em cõres. 68 x 50.
12 CIGANO NA FRENTE DA BARRACA. Pena,
giz em côres e aguada. 60 x 47.
ElDL NOLDE (1867-1956)
13 EXALTADO, 1916. 101 x 86. ".
14 JARDIM FLORIDO. 90 x 74.
15 JUGO. Nanquim e aquarela. 47 x 35.
16 NUVENS AO ENTARDECER, anterior a 1924.
Nanquim e aquarela. 33 x 49.
KARL SCHlDDT-ROTTLUFF (1884)
17 NATUREZA MORTA COM MAÇAS E FLORES
AMARELAS, 1908. 66 x 48.
18 NO FEMININO AJOELHADO COM LENÇO
VERMELHO, 1913. Desenho a pincel aquarela-
do. 47 x 58.
19 BARCOS DE PESCADORES, cêrca de 1919-22.
Aquarela e pena. 50 x 68.
20 FLORES DO CAMPO. NA JANELA, 1922.
90 x 76.
Obras pertencentes à Coleção Haubrich do Mu-
seu Wallraj-Richartz, Colônia.
SALA GERAL
pintura
HERMANN BACHMANN (1922)
1 VERMELHO FIGURATIVO, 1958. 170 x 135. Col.
Galeria Springer, Berlim.
2 AZUL FIGURATIVO, 1958. 170 x 135. Col. Ga-
leria Springer, Berlim.
70
95. ALE:.IANTIÁ .
pintura
HUBERT BERKE (1908)
3 TRANSPARENTE, 1959. 100 x 150.
4 VIDA PERIGOSA, 1959. 150 x 80.
5 TERRA INCÓGNITA, 1959. 150 x 100.
6 MUTAÇÓES, 1959. 150 x 100.
7 AZUL FESTIVO, 1959. 100 x 150.
lUANFRED BLUTH (1926)
8 BROOKLYN, À NOITE, 1958. 90 x 70.
9 "DOWNTOWN-BROADWAY", 1959. 75 x 95.
10 GRANDE ATLÂNTICO, 1959. 60 x 90.
11 COSTA BRANCA, SANTA BÁRBARA, 1959.
90 x 75.
12 PERTO DE PUEBLO, 1959. 100 x 80.
JOSEPH FASSBENDER (1903)
13 DIONISIO, 1958. Guache. 59 x 87. Co1. Galeria
Spiegel, Colônia.
14 QUADRO AZUL, 1959. 140 x 200. Col. Galeria
Spiegel, Colônia.
RUPPRECHT GEIGER (1908)
15 FORMA AZUL, VERMELHA E PRETA. 150 x
146.
16 VERMELHO ESCURO COM PRETO AZULA-
DO E BRANCO. 140 x 145. Col. particular..
ERNST WILHELM NAY (1902)
17 OCRA ABRASADA, 1959. 100 x 81.
18 AZUL ÓXIDO, 1959. 100 x 81.
19 JOTA, 1959. 162 x 130.
20 ESPIRAL AMARELA NO VERMELHO, -1959.
162 x 130.
21 IPSILÓIDE, 1959. 162 x 130.
HANS PLATSCHEK (1923)
22 IRREVOGÁVEL KLONDYKE, 1959. 114 x 142.
23 íDOLO, 1959. 116 x 100.
24 A CIGARRA, 1959. 116 x 89.
96. ALEMANHA
pintura
EMIL SCIIUMACHER (1912)
25 MONZUBA, 1959. 170 x 132.
26 EXTE, 1959. 120 x 96.
27 PERABILA, 1959. 160 x 100.
K. R. H. SONDERBORG (1923)
28 30.8.57, 17.48-18.57 HORAS, 1957. 108 x 71. Col.
particular.
29 3.9.57,17.34-20.41 HORAS, 1957. 108 x 71. Col.
particular.
30 2.5.59,20.13-20.42 HORAS, 1959. 108 x 71. Col.
Galeria van de Loo, Munique.
FRED TmELER (1916)
31 FANFARRA AMARELA, 1956. 190 x 125. Col.
Galeria Stangl, Munique.
32 ACENTOS EM BRANCO, 1959. 115 x 146.
83 COM DOMINANTE VERMELHA, 1959. 190 x 130.
HANN TRIER (1915)
34 SEGUIRIYA lU, 1958. 98 x 197. Col. Galeria
Spiegel, Colônia.
85 OSCILAÇÃO lU, 1958. 81 x 116.
36 CONTINUAÇÃO IV, 1958. 81 x 130.
37 BAMBU CO U, 1959. 81 x 130. _.
38 AMBIDESTRO I, 1959. 195 x 114.
HEINZ TRrnKES (1913)
39 RASTO EM DIREÇÃO AO NINHO, 1954. 102 x
124. Col. Galeria Springer, Berlim.
40 MÁQUINA AZUL, 1954. 102 x 125. Col. parti-
cular.
41 ENCONTRO DE INSETOS, 1955. 120 x 100. Col.
Galeria Springer, Berlim.
42 LÁPIDE, 1958. 73 x 116. Col. Galeria Springer,
Berlim.
97. ALEl:lANHA
pintura-escultura
GERHARD WIND (1928)
43 FIGURAÇÃO G VI, 1959. 150 x 100.
44 FIGURAÇÃO G VH, 1959. 150 x 100.
45 FIGURAÇÃO H VH, 1959. 130 x 75.
46 FIGURAÇÃO L VI, 1959. 75 x 150.
47 FIGURAÇÃO XXX, 1959. 103 x 103.
escultura
KARL IIARTUNG (1908)
1 COMPOSIÇÃO I, 1948. Pedra. 45 x 58. Col. par-
ticular.
2 FORMA ORGÃNICA, 1949. Bronze. 68.
3 FORMA PARTIDA, 1950. Bronze. 31 x 53.
4 PAR ALADO, 1951. Bronze. 40 x 26.
5 RETRATO L., 1951. Mármore. 27. Col. Museu
Provincial, Münster.
6 COMPOSIÇÃO H, 1952. Bronze. 40.
7 FORMA COM TRIPLA ARTICULAÇÃO, 1953.
Cimento. 110.
8 RELEVO IH, 1954. Bronze. 20 x 30.
9 MONUMENTO I, 1955. Bronze. 45.
10 MONUMENTO H, 1955. Bronze. 60.
U FORMA ALADA, 1955. Bronze. 37.
12 MARCA, 1955. Bronze. 70 x 40.
13 RELÊVO IV, 1956. Bronze. 38 x 20.
14 CABEÇA, 1957. Bronze. 28.
15 COLUNA I, 1958. Pedra. 30.
16 RELÊVO I, 1958. Pedra. 22 x 49. Col. particular.
17 COLUNA H, 1958. Pedra. 93.
18 RELÊVO H, 1958. Pedra. 22 x 49.
19 FORMA PRISMÁTICA I, 1958. Bronze. 27 x 27.
20 FORMA PRISMÁ TICA II, 1958. Bronze. 22 x 23.
21 COMPOSIÇÃO IH, 1958. Pedra. 40.
22 COMPOSIÇÃO IV, 1958. Bronze. 30 x 20.
23 RETRATO DO PRESIDENTE DA REPúBLI-
CA PROF. HEUSS. Bronze. Col. particular.
98. ALEMANHA
desenho
desenho
KARL HARTUNG (1908)
1 PEQUENA COMPOSIÇAO FIGURATIVA, 1952.
Giz. 43 x 61. Co!. particular.
2 COMPOSIÇAO I, 1955. Giz. 158 x 310.
3 COMPOSIÇAO 11, 1955. Giz. 180 x 276.
4 MARCA 11, 1955. Giz. 43 x 61.
5 NA GRADE I, 1955. Giz. 73 x 52.
6 NA GRADE lI, 1955. Giz. 73 x 52.
7 ARMAÇAO I, 1955. Giz. 51 x 90.
8 COMPOSIÇAO 111, 1957. Giz. 180 x 280.
9 COMPOSIÇAO IV, 1957. Giz. 180 x 278.
10 COMPOSIÇAO V, 1957. Giz. 158 x 305.
11 COMPOSIÇAO VI, 1957. Giz. 152 x 246.
12 COMPOSIÇAO VII, 1957. Giz e cera. 152 x 227.
13 COMPOSIÇAO IX, 1957. Giz. 180 x 300.
14 COMPOSIÇAO FIGURATIVA, 1958. Giz. 180 x
276.
15 COMPOSIÇAO EM CÓRES VIII, 1959. Giz e
cera. 152 x 255.
16 PEQUENA COMPOSIÇAO I. Giz. 43 x 61.
17 PEQUENA COMPOSIÇAO 111. Giz. 43 x 61.
74
101. ARGENTINA
E sta é a segunda participação oficial da Argen.
tina néste certame de ressondncia mundial. Repre.
sentará nosso País uma coleção de autores esco.
lhidos pelJ, Comissão Assessora e Juri de Seleção
instituída pela Resolução Ministerial n! 702 de 31
de junho de 1958.
O critério adotado por seu regulamento é de que in.
tegre a exposição um número limitado de autores,
com um conjunto individual que compreenda não
menos de cinco obras, afim de lograr uma homoge-
neidade dentro de suas diferenciações e de favore.
cer a valorização pessoal da obra de cada autor.
A linguagem artística é a mais adequada para unir
os povos na vibração sensível dos espíritos. Ante a
obra de arte se irmanam os· homens, através do
tempo e do espaço, porque a arte é amor e compre-
ensão.
A união fraternal dos povos do continente america_
no é a nect~sidade indipensável para o cumpri-
mento de seus destinos e dás nações que o compõem.
Esse é o sentido da adesão argentina. a esta reali-
zação internacional, que se efetua na Nação amiga,
além do fecundo valor e da nobre emulação que um
certame desta natureza significa.
SALA ESPECIAL
JUAN DEL PRETE (1897)
pintura
1 ABSTRAÇÃO EM AZUL E VERMELHO.
270 x 165.
2 ABSTRAÇÃO EM PLANOS. 200 x 155.
3 ABSTRAÇÃO DINÃMICA. 200 x 164.
4 COMPOSIÇÃO DINAMICA EM TOM VIOLE-
TA. 162 x 146.
5 ABSTRAÇÃO EM AZUL E VERMELHO.
150 x 162.
102. ARGENTINA
pintura
6 ABSTRAÇÃO EM AMARELO E BRANCO.
144 x 165.
7 COMPOSIÇÃO ABSTRATA. 200 x 165.
8 COMPOSIÇÃO DINÃMICA EM VERDE.
125 x 165.
9 COMPOSIÇÃO SóBRE FUNDO VERDE.
122 x 150.
10 COMPOSIÇÃO ABSTRATA. 122 x 150.
11 ABSTRAÇÃO SÓBRE FUNDO AMARELO.
100 x 122.
12 COMPOSIÇÃO ABSTRATA SóBRE FUNDO
AMARELO. 99 x 122.
13 ABSTRAÇÃO CONSTRUTIV~. 105 x 118.
14 CONSTRUÇÃO EM VERMELHO. 100 x 80.
15 CONSTRUÇÃO EM VERDE E AMARELO.
100 x 107.
16 ABSTRAÇÃO CONSTRUTIVA 50 A. 100 x 80.
17 ABSTRAÇÃO SÓBRE FUNDO VIOLETA.
77 x 125.
18 ABSTRAÇÃO EM VERMÉLHO A. 70 x 100.
19 ABSTRAÇÃO EM VERMELHO B. 100 x 62.
20 ABSTRAÇÃO. 70 x 100.
SALA GERAL
pintura
RODOLFO JULIO BARDI (1927)
1 PINTURA XI. 80 x 120.
2 PINTURA XII. 65 x 120.
3 PINTURA XIII. 70 x 100.
4, PINTURA XIV. 29 x 20.
5 PINTURA XV. 29 x 20.
LUIS BARRAGAN (1914)
6 DESPEDIDAS. 193 x 123.
7 MULHERES DE ESPANHA. 55 x 100.
7g
103. ARGENTINA
pintura
8 O FILHO. 70 x 120.
9 AS MÃOS. 45 x 55.
10 METAMORFOSE. 40 x 30.
ANTONIO BERNI (1.905)
11 A R!:S. 200 x 160.
12 PAISAGEM DE SUBúRBIO 1. 200 x 160.
13 PAISAGEM DE SUBúRBIO 2.110 x 80.
14 PAISAGEM DE SUBúRBIO 3. 110 x 80.
15 RETRATO. 55 x 75.
HORACIO BUTLER (1897)
16 NATUREZA MORTA. 68 x 118.
17 O PORTO. 50 x 85.
18 BANHISTAS. 60 x 103.
19 O CAMINHO. 73 x. 100.
20 O RIO. 55 x 85.
LUIS JORGE DUHALDE (1912)
21 PINTURA lI!, 1959. 130 x 100.
22 PINTURA IV, 1959. 110 x 100.
23 PINTURA V, 1959. 110 x 100.
24 PINTURA VI, 1959. 90 x 60.
25 PINTURA VI!, 1959. 90 x 60.
EDUARDO A. JONQUUlRES (1918)
26 TEMA COM CURVAS. 110 x 180.
27 ESCALA. 130 x 155.
28 SóBRE O OVAL. 40 x 50.
29 DESENVOLVIMENTO -VERTICAL DE UMA
FORMA. 60 x 90.
30 DOIS QUADRADOS COM RETÃNGULOS.
35 x 60.
FEBO MARTI (1919)
31 COMPOSIÇÃO. 70 x 100.
32 MESA DE TRABALHO. 130 x 88.
33 COMPOSIÇÃO. 130 x 85.
34 MESA. 100 x 100.
35 COMPOSIÇÃO. 80 x 60.
104. ARGEN'.rINA
pintura
HUGO L. OTTllANN (1920)
36 NATUREZA MORTA COMPOSTA. 100 x 70.
37 TEMA COM TRANSPAR:l!:NCIAS. 100 x 70.
38 A FRUTEIRA OBSCURA. 100 x 70.
39 FIGURA APOIADA. 34 x 66.
40 IMAGEM. 34 x 66.
LUIS SEOANE (1910)
41 GUERREIROS ANTIGOS. 146 x 114.
42 FIGURA DE CIRCO. 116 x 89.
43 MULHER COM· CHALE. 116 x 29.
44 NATUREZA MORTA 1. 100 .x 8I.
45 NATUREZA MORTA 2. 100 x 8I.
VENTURA VALENTE (1913)
46 ABSTRAÇÃO 58. 89 x 130.
47 PINTURA 58-.59 E. 114 x 146.
48 PINTURA 59 E-F. 80 x 100.
49 PINTURA 59 F. 80 x 100.
50 PINTURA 59 F. 70 x 100.
ROBERTO JUAN VIOLA (1907)
51 PINTURA, 1957. 55 ir 125.
52 PINTURA, 1959. 45 x 105.
53 COMPOSIÇÃO, 1959.50 x 75.
54 PORTA DO SOL N.o 4. 55 .x 125.
55 SõBRE UM CANTO MEDIEVAL. 45 x 105.
escultura
JULIAN P. ALTHABE (1911)
1 TR:l!:S POLITOPOS (DESENHO ESPACIAL),
1957. Arame. 65.
2 MONUMENTO A DEMOCRACIA (PROJETO),
1958. Gêsso e varetas de arame. 70.
3 GRAVIDADE, 1958. Arame e chapa. 50.
4 ESTRUTURAS TETRAÉDRICAS (VARIA-
ÇÕES), 1959. Aço e chapa. 50.
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