SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 29
Diego Nascimento
Paula Costa
Daiane Bispo
Daiane Rose
Monique Emilly
Luiz Eduardo Lima
Eva Bagaji
Jhessica Cerqueira
Tatiane de Jesus

Você acha que o que é imaginação não é
real? E você acha que o que é real não é
imaginação?

 Segundo Joseph Campbell, os mitos “transmitem
mais do que um mero conceito intelectual, pois, pelo
seu caráter interior, eles proporcionam um sentido
de participação real na percepção da
transcendência”.
MITO: UMA FORMA DE
CONHECIMENTO DA NOSSA
SUBJETIVIDADE

 Os filósofos se propuseram a dar outras formas de
respostas lógicas para fenômenos naturais por meio
da ciência
Filosofia: negação do mito

 O mito não foi eliminado, ele continua tendo função
nas nossas vidas.
O MITO VIVO: DEUS

 Revela a alma de um povo, como imaginavam a
estrutura fundamental da existência.
SACRALIDADE DO MITO

MITOLOGIA CELTA

 Os ritos de passagem simbolizavam as fases da
natureza e os períodos de plantação e colheita. Para
tentar entender os rituais, em primeiro lugar, não
podemos deixar de lado o conceito de que as
celebrações são baseadas em rituais antigos, e que
tiveram origem em uma época em que a atividade
básica de subsistência era a agricultura.
CELEBRAÇÕES CELTAS: RITOS DE
PASSAGEM
 "Esbat" são celebrações mensais dos ciclos lunares ou
ciclos da Deusa, no primeiro dia da Lua Cheia ou da Lua
Nova de cada mês. São épocas propícias para a meditação
e estudo
 Sabbat" é a denominação de cada um dos oito grandes
festivais solares e que marcam a Roda do Ano Celta, que
respeitam e celebram os ciclos naturais. Os oito festivais
celtas revelam a história do Deus e da Deusa unidos, de
acordo com a estação, criando e sustentando a vida, e
trazendo as mudanças dos ciclos anuais, sintonizando e
harmonizando os próprios ciclos vitais com as energias
do Todo.
RITOS DE PASSAGEM


O DEUS CORNÍFERO E A DEUSA
TRÍPLICE

 Muitas vezes retratado como metade homem e
metade animal, sendo fortemente sexual, selvagem,
indomado e sábio. Considerado o Pai de Toda a
Vida, Pai Natureza, é o aspecto masculino de toda
natureza, é a força vital. Seus chifres e cauda
denotam sapiência natural e conhecimento instintivo
e animal.
DEUS CORNÍFERO

 Com a vinda do cristianismo, a imagem do deus de
forte sexualidade, chifres e cascos fendidos, foi
transformada em imagem do Principado das Trevas,
no Diabo, no princípio do mal.
...

A DEUSA TRÍPLICE

 A “Grande-Mãe” ou “Senhora da Sabedoria” ou
“Deusa Lua”
 Os seres pré-históricos adoravam tanto os deuses
quanto as deusas desde tempos imemoriais. Isto está
descrito nas mitologias mais antigas, e identificado
por inúmeras figuras e esculturas de deusas,
descobertas em sítios arqueológicos, no mundo
inteiro.
A DEUSA TRÍPLICE

 A feminilidade era considerada sacra; o parto, o ato
criativo original. A Deusa na tradição pagã é a
essência sentida no coração das coisas. Acima de
tudo, ela é o espírito dentro dessas coisas e a essência
da paz e inteireza dentro de cada ser.
A DEUSA TRÍPLICE

A DEUSA TRÍPLICE

 A Deusa é também o processo da morte, que abre o
caminho para a vida nova, pois dentro dela estes
opostos se reconciliam como o Círculo do
Renascimento. Ela não é só a Lua nas três fases, mas
também a Mãe Terra e todas as expressões da Lua na
Terra, por causa da ligação com os ciclos femininos e
com os processos de concepção, geração e
nascimento; também, porque a Lua brilha para nós à
noite, tempo de mistério, poesia, encantamento e
sonhos, tempo de intuição, a sabedoria feminil, que
estão fortemente ligadas à representação da Deusa

A DEUSA TRÍPLICE

 “O conceito da grande-mãe provém da História das Religiões e
abrange as mais variadas manifestações do tipo de uma Deusa-
Mãe. Algumas das formas mais características dessas imagens: A
mãe, avó, madrasta, a sogra, uma mulher qualquer com a qual nos
relacionamos, bem como a ama de leite, à deusa, especialmente a
mãe de deus, a Virgem(enquanto mãe rejuvenescida); a meta da
nostalgia da salvação (reino de deus, paraíso); a Igreja, a
Universalidade, o Céu, a Terra, a floresta, o mar, as águas quietas,
a Lua, o mundo subterrâneo.; o círculo mágico; o útero, o caldeirão.
A mágica autoridade do feminino; a sabedoria e a elevação
espiritual além da razão; o bondoso, que cuida e sustenta, que
nutre; o lugar da transformação mágica, do renascimento.”
 “Todos estes símbolos podem ter sentido positivo ou negativo e
nefasto. Negativos: dragão, bruxa má, fantasma, canibal, túmulo,
sarcófago, a profundidade do oceano, a morte, o pesadelo e o
pavor infantil.”
Arquétipo materno para Jung

 A antiga religião reconhecia intensamente a bênção
do Sol, estava ligada à Lua e à Terra e a cada
vibração mágica de uma pedra ou flor, chama de
vela ou lago
TRADIÇÕES PAGÃS IMERSAS NO
CRISTIANISMO

 Saudavam o Sol recém-nascido, por exemplo, no
solstício de inverno — e com esse rito invocam a
frutificação e a paz em toda a Terra. Os povos celtas
comiam o Pão da Vida em Lughnasadh para o bem
de todos os seres e a harmonia da natureza. A História
Cristã da morte, ressurreição, e do pão que é o corpo,
é uma variação da história “primordial”.
Pão da vida

 A criança da promessa, o Filho do Sol
Natal

 A procura da harmonia com o fluxo natural da vida:
No passado alguns festivais eram celebrados com
amor sexual pelos pagãos. Assim a vida e a
criatividade eram asseguradas. O sexo como
principal símbolo recorrente na integração vital,
porque constitui o meio pelo qual entramos na vida.
O prazer sexual como verdadeira celebração da vida.
 Alguns ritos eram realizados sem roupa, porque
acreditavam que a roupa atrapalharia no fluxo ativo
da energia

Jung

FESTIVAL DE PASSAGEM DE ANO:
SAMHAIN
(31 de outubro ou 1º de novembro; 1º de
maio, no hemisfério sul)

 É o ano novo Celta, representa o fim e o começo do Ano.
É a “Noite Sagrada” que marca a proximidade do
inverno, simbolizando o fim da colheita. Esse ritual é
dedicado aos ancestrais. Samhain é mais difundido
atualmente como Halloween, Hallowmas, ou Dia de
Todos os Santos.
 Para os celtas, o tempo não é linear, mas cíclico: todo fim
tido como recomeço. Praticavam rituais de purificação,
queimando simbolicamente, nas fogueiras ou no
caldeirão, todas as suas frustrações e as ansiedades do
ano anterior. Este festival é sinônimo de quietude,
introspecção e renovação

 Um tema recorrente associado a Samhain é a maior
proximidade entre nossa realidade - este mundo - e
os domínios espirituais, morada dos deuses e de
nossos ancestrais - o Outro Mundo.Os celtas
acreditavam que no dia, os portões entre os mundos
se abrem e o véu que os oculta, se torna mais tênue.
Um dia ideal para terem acesso ao Outro Mundo.

 Para Jung, a “alma não termina onde termina um pressuposto fisiológico
ou de outra natureza”. Ele conceitua a ideia de reencarnação como
“Continuidade pessoal” e “renascimento em vários corpos”.
 “O conceito de renascimento é multifacetado”. Trata-se da idéia de vida
que se estende no tempo, passando por sequências, podendo ser
essas sequências numa mesma vida, sendo as cerimônias o
indicativo de passagem, como também sequência marcada pela
morte.
 As cerimônias podem simbolizar os renascimentos como uma idéia
de renovação sem a modificação do ser. Ele diz que o renascimento
“não é um processo observável: é realidade puramente psíquica”. “Trata-
se da participação em um rito de transformação, cerimônia, missa, ritual,
por exemplo, onde pela presença o indivíduo recebe a graça. Nos mistérios
pagãos também existem transformações em que o neófito recebe a graça”
Jung

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt? (20)

Direitos Humanos
Direitos HumanosDireitos Humanos
Direitos Humanos
 
Movimentos sociais
Movimentos sociaisMovimentos sociais
Movimentos sociais
 
A diversidade cultural
A diversidade culturalA diversidade cultural
A diversidade cultural
 
Conferências ambientais
Conferências ambientaisConferências ambientais
Conferências ambientais
 
Matriz energética
Matriz energéticaMatriz energética
Matriz energética
 
Oriente x ocidente
Oriente x ocidenteOriente x ocidente
Oriente x ocidente
 
Preconceito - Geografia
Preconceito - GeografiaPreconceito - Geografia
Preconceito - Geografia
 
Mitologia Romana
Mitologia RomanaMitologia Romana
Mitologia Romana
 
Festa junina
Festa juninaFesta junina
Festa junina
 
Patrimônio histórico
Patrimônio histórico Patrimônio histórico
Patrimônio histórico
 
Festa junina.
Festa junina.Festa junina.
Festa junina.
 
Matrizes culturais I
Matrizes culturais IMatrizes culturais I
Matrizes culturais I
 
Mitologia japonesa
Mitologia japonesa Mitologia japonesa
Mitologia japonesa
 
Clássicos da sociologia
Clássicos da sociologiaClássicos da sociologia
Clássicos da sociologia
 
Camadas da Terra
Camadas da TerraCamadas da Terra
Camadas da Terra
 
Orientacao e localizacao no espaco
Orientacao e localizacao no espacoOrientacao e localizacao no espaco
Orientacao e localizacao no espaco
 
Aula 15 sociologia contemporânea
Aula 15   sociologia contemporâneaAula 15   sociologia contemporânea
Aula 15 sociologia contemporânea
 
Guião do filme - o impossível
Guião do filme - o impossívelGuião do filme - o impossível
Guião do filme - o impossível
 
População europeia
População europeiaPopulação europeia
População europeia
 
Blocos econômicos
Blocos econômicosBlocos econômicos
Blocos econômicos
 

Andere mochten auch

Andere mochten auch (20)

Mitologia celta terminado
Mitologia celta terminadoMitologia celta terminado
Mitologia celta terminado
 
Os Celtas
Os CeltasOs Celtas
Os Celtas
 
Cosmogonia celta
Cosmogonia celtaCosmogonia celta
Cosmogonia celta
 
Os vikings
Os vikingsOs vikings
Os vikings
 
Os Vikings
Os VikingsOs Vikings
Os Vikings
 
Mitologia celta
Mitologia celtaMitologia celta
Mitologia celta
 
Mitologia celta e a psicologia
Mitologia celta e a psicologiaMitologia celta e a psicologia
Mitologia celta e a psicologia
 
Pueblos Celtas de la Antigüedad
Pueblos Celtas de la AntigüedadPueblos Celtas de la Antigüedad
Pueblos Celtas de la Antigüedad
 
Mitologia celta
Mitologia celtaMitologia celta
Mitologia celta
 
* TOMO III * - Indice (páginas 201 a 300)
* TOMO III * - Indice (páginas 201 a 300)* TOMO III * - Indice (páginas 201 a 300)
* TOMO III * - Indice (páginas 201 a 300)
 
Celtas-wikipédia
  Celtas-wikipédia  Celtas-wikipédia
Celtas-wikipédia
 
Celta
CeltaCelta
Celta
 
Mtodologia china
Mtodologia chinaMtodologia china
Mtodologia china
 
Mito chino
Mito chinoMito chino
Mito chino
 
2. joyería egipcia
2. joyería egipcia2. joyería egipcia
2. joyería egipcia
 
Mitología azteca (+ bonus)
Mitología azteca (+ bonus)Mitología azteca (+ bonus)
Mitología azteca (+ bonus)
 
A mitologia n'os lusíadas
A mitologia n'os lusíadasA mitologia n'os lusíadas
A mitologia n'os lusíadas
 
Dioses hindúes - Pablo
Dioses hindúes - PabloDioses hindúes - Pablo
Dioses hindúes - Pablo
 
Introducción al Ciclo Mitológico Celta
Introducción al Ciclo Mitológico CeltaIntroducción al Ciclo Mitológico Celta
Introducción al Ciclo Mitológico Celta
 
Mitologia Eduardo
Mitologia EduardoMitologia Eduardo
Mitologia Eduardo
 

Ähnlich wie Mitologia celta

O Arquétipo da Criança Sagrada
O Arquétipo da Criança SagradaO Arquétipo da Criança Sagrada
O Arquétipo da Criança SagradaProjeto Crisálida
 
O fenômeno religioso
O fenômeno religioso O fenômeno religioso
O fenômeno religioso Maycon Paim
 
A Arte da Invocação
A Arte da InvocaçãoA Arte da Invocação
A Arte da InvocaçãoRODRIGO ORION
 
R+c wicca a antiga religião
R+c   wicca a antiga religiãoR+c   wicca a antiga religião
R+c wicca a antiga religiãoLeonardo Toledo
 
Boletim informativo dez2013
Boletim informativo   dez2013Boletim informativo   dez2013
Boletim informativo dez2013fespiritacrista
 
Páscoa na visão espírita
Páscoa na visão espíritaPáscoa na visão espírita
Páscoa na visão espíritaTVBarsa
 
Dos Deuses PagãOs à SãO JoãO Batista
Dos Deuses PagãOs à SãO JoãO BatistaDos Deuses PagãOs à SãO JoãO Batista
Dos Deuses PagãOs à SãO JoãO BatistaÁlvaro Bernardes
 
Historia geral-das-religioes-karina-bezerra
Historia geral-das-religioes-karina-bezerraHistoria geral-das-religioes-karina-bezerra
Historia geral-das-religioes-karina-bezerraSandra Helena
 
A verdadeira história do natal
A verdadeira história do natalA verdadeira história do natal
A verdadeira história do natalEdna Santana
 
3ª série 2º bimestre Filosofia e Religião
3ª série 2º bimestre   Filosofia e Religião3ª série 2º bimestre   Filosofia e Religião
3ª série 2º bimestre Filosofia e ReligiãoManoelito Filho Soares
 
Dança do ventre: Da fantasia ao Tantra da sensualidade.
Dança do ventre: Da fantasia ao Tantra da sensualidade.Dança do ventre: Da fantasia ao Tantra da sensualidade.
Dança do ventre: Da fantasia ao Tantra da sensualidade.Al Jawhara danças orientais
 
amigos no face 091031121854-phpapp02
amigos no face 091031121854-phpapp02amigos no face 091031121854-phpapp02
amigos no face 091031121854-phpapp02Alexandre Henriques
 

Ähnlich wie Mitologia celta (20)

A Deusa
A DeusaA Deusa
A Deusa
 
O Arquétipo da Criança Sagrada
O Arquétipo da Criança SagradaO Arquétipo da Criança Sagrada
O Arquétipo da Criança Sagrada
 
A Criança Sagrada
A  Criança  SagradaA  Criança  Sagrada
A Criança Sagrada
 
Pentagrama 5
Pentagrama 5Pentagrama 5
Pentagrama 5
 
O fenômeno religioso
O fenômeno religioso O fenômeno religioso
O fenômeno religioso
 
A Arte da Invocação
A Arte da InvocaçãoA Arte da Invocação
A Arte da Invocação
 
R+c wicca a antiga religião
R+c   wicca a antiga religiãoR+c   wicca a antiga religião
R+c wicca a antiga religião
 
A árvore como símbolo e a dimensão vertical da existência
A árvore como símbolo e a dimensão vertical da existênciaA árvore como símbolo e a dimensão vertical da existência
A árvore como símbolo e a dimensão vertical da existência
 
Boletim informativo dez2013
Boletim informativo   dez2013Boletim informativo   dez2013
Boletim informativo dez2013
 
Páscoa na visão espírita
Páscoa na visão espíritaPáscoa na visão espírita
Páscoa na visão espírita
 
Mito e mitologia
Mito e mitologiaMito e mitologia
Mito e mitologia
 
Dos Deuses PagãOs à SãO JoãO Batista
Dos Deuses PagãOs à SãO JoãO BatistaDos Deuses PagãOs à SãO JoãO Batista
Dos Deuses PagãOs à SãO JoãO Batista
 
Mito e mitologia
Mito e mitologiaMito e mitologia
Mito e mitologia
 
Historia geral-das-religioes-karina-bezerra
Historia geral-das-religioes-karina-bezerraHistoria geral-das-religioes-karina-bezerra
Historia geral-das-religioes-karina-bezerra
 
A verdadeira história do natal
A verdadeira história do natalA verdadeira história do natal
A verdadeira história do natal
 
Espiritismo lição 02
Espiritismo lição 02Espiritismo lição 02
Espiritismo lição 02
 
3ª série 2º bimestre Filosofia e Religião
3ª série 2º bimestre   Filosofia e Religião3ª série 2º bimestre   Filosofia e Religião
3ª série 2º bimestre Filosofia e Religião
 
Dança do ventre: Da fantasia ao Tantra da sensualidade.
Dança do ventre: Da fantasia ao Tantra da sensualidade.Dança do ventre: Da fantasia ao Tantra da sensualidade.
Dança do ventre: Da fantasia ao Tantra da sensualidade.
 
amigos no face 091031121854-phpapp02
amigos no face 091031121854-phpapp02amigos no face 091031121854-phpapp02
amigos no face 091031121854-phpapp02
 
1ªaula
1ªaula1ªaula
1ªaula
 

Mitologia celta

  • 1. Diego Nascimento Paula Costa Daiane Bispo Daiane Rose Monique Emilly Luiz Eduardo Lima Eva Bagaji Jhessica Cerqueira Tatiane de Jesus
  • 2.  Você acha que o que é imaginação não é real? E você acha que o que é real não é imaginação?
  • 3.   Segundo Joseph Campbell, os mitos “transmitem mais do que um mero conceito intelectual, pois, pelo seu caráter interior, eles proporcionam um sentido de participação real na percepção da transcendência”. MITO: UMA FORMA DE CONHECIMENTO DA NOSSA SUBJETIVIDADE
  • 4.   Os filósofos se propuseram a dar outras formas de respostas lógicas para fenômenos naturais por meio da ciência Filosofia: negação do mito
  • 5.   O mito não foi eliminado, ele continua tendo função nas nossas vidas. O MITO VIVO: DEUS
  • 6.   Revela a alma de um povo, como imaginavam a estrutura fundamental da existência. SACRALIDADE DO MITO
  • 8.   Os ritos de passagem simbolizavam as fases da natureza e os períodos de plantação e colheita. Para tentar entender os rituais, em primeiro lugar, não podemos deixar de lado o conceito de que as celebrações são baseadas em rituais antigos, e que tiveram origem em uma época em que a atividade básica de subsistência era a agricultura. CELEBRAÇÕES CELTAS: RITOS DE PASSAGEM
  • 9.  "Esbat" são celebrações mensais dos ciclos lunares ou ciclos da Deusa, no primeiro dia da Lua Cheia ou da Lua Nova de cada mês. São épocas propícias para a meditação e estudo  Sabbat" é a denominação de cada um dos oito grandes festivais solares e que marcam a Roda do Ano Celta, que respeitam e celebram os ciclos naturais. Os oito festivais celtas revelam a história do Deus e da Deusa unidos, de acordo com a estação, criando e sustentando a vida, e trazendo as mudanças dos ciclos anuais, sintonizando e harmonizando os próprios ciclos vitais com as energias do Todo. RITOS DE PASSAGEM
  • 10.
  • 11.  O DEUS CORNÍFERO E A DEUSA TRÍPLICE
  • 12.   Muitas vezes retratado como metade homem e metade animal, sendo fortemente sexual, selvagem, indomado e sábio. Considerado o Pai de Toda a Vida, Pai Natureza, é o aspecto masculino de toda natureza, é a força vital. Seus chifres e cauda denotam sapiência natural e conhecimento instintivo e animal. DEUS CORNÍFERO
  • 13.   Com a vinda do cristianismo, a imagem do deus de forte sexualidade, chifres e cascos fendidos, foi transformada em imagem do Principado das Trevas, no Diabo, no princípio do mal. ...
  • 15.   A “Grande-Mãe” ou “Senhora da Sabedoria” ou “Deusa Lua”  Os seres pré-históricos adoravam tanto os deuses quanto as deusas desde tempos imemoriais. Isto está descrito nas mitologias mais antigas, e identificado por inúmeras figuras e esculturas de deusas, descobertas em sítios arqueológicos, no mundo inteiro. A DEUSA TRÍPLICE
  • 16.   A feminilidade era considerada sacra; o parto, o ato criativo original. A Deusa na tradição pagã é a essência sentida no coração das coisas. Acima de tudo, ela é o espírito dentro dessas coisas e a essência da paz e inteireza dentro de cada ser. A DEUSA TRÍPLICE
  • 18.   A Deusa é também o processo da morte, que abre o caminho para a vida nova, pois dentro dela estes opostos se reconciliam como o Círculo do Renascimento. Ela não é só a Lua nas três fases, mas também a Mãe Terra e todas as expressões da Lua na Terra, por causa da ligação com os ciclos femininos e com os processos de concepção, geração e nascimento; também, porque a Lua brilha para nós à noite, tempo de mistério, poesia, encantamento e sonhos, tempo de intuição, a sabedoria feminil, que estão fortemente ligadas à representação da Deusa
  • 20.   “O conceito da grande-mãe provém da História das Religiões e abrange as mais variadas manifestações do tipo de uma Deusa- Mãe. Algumas das formas mais características dessas imagens: A mãe, avó, madrasta, a sogra, uma mulher qualquer com a qual nos relacionamos, bem como a ama de leite, à deusa, especialmente a mãe de deus, a Virgem(enquanto mãe rejuvenescida); a meta da nostalgia da salvação (reino de deus, paraíso); a Igreja, a Universalidade, o Céu, a Terra, a floresta, o mar, as águas quietas, a Lua, o mundo subterrâneo.; o círculo mágico; o útero, o caldeirão. A mágica autoridade do feminino; a sabedoria e a elevação espiritual além da razão; o bondoso, que cuida e sustenta, que nutre; o lugar da transformação mágica, do renascimento.”  “Todos estes símbolos podem ter sentido positivo ou negativo e nefasto. Negativos: dragão, bruxa má, fantasma, canibal, túmulo, sarcófago, a profundidade do oceano, a morte, o pesadelo e o pavor infantil.” Arquétipo materno para Jung
  • 21.   A antiga religião reconhecia intensamente a bênção do Sol, estava ligada à Lua e à Terra e a cada vibração mágica de uma pedra ou flor, chama de vela ou lago TRADIÇÕES PAGÃS IMERSAS NO CRISTIANISMO
  • 22.   Saudavam o Sol recém-nascido, por exemplo, no solstício de inverno — e com esse rito invocam a frutificação e a paz em toda a Terra. Os povos celtas comiam o Pão da Vida em Lughnasadh para o bem de todos os seres e a harmonia da natureza. A História Cristã da morte, ressurreição, e do pão que é o corpo, é uma variação da história “primordial”. Pão da vida
  • 23.   A criança da promessa, o Filho do Sol Natal
  • 24.   A procura da harmonia com o fluxo natural da vida: No passado alguns festivais eram celebrados com amor sexual pelos pagãos. Assim a vida e a criatividade eram asseguradas. O sexo como principal símbolo recorrente na integração vital, porque constitui o meio pelo qual entramos na vida. O prazer sexual como verdadeira celebração da vida.  Alguns ritos eram realizados sem roupa, porque acreditavam que a roupa atrapalharia no fluxo ativo da energia
  • 26.  FESTIVAL DE PASSAGEM DE ANO: SAMHAIN (31 de outubro ou 1º de novembro; 1º de maio, no hemisfério sul)
  • 27.   É o ano novo Celta, representa o fim e o começo do Ano. É a “Noite Sagrada” que marca a proximidade do inverno, simbolizando o fim da colheita. Esse ritual é dedicado aos ancestrais. Samhain é mais difundido atualmente como Halloween, Hallowmas, ou Dia de Todos os Santos.  Para os celtas, o tempo não é linear, mas cíclico: todo fim tido como recomeço. Praticavam rituais de purificação, queimando simbolicamente, nas fogueiras ou no caldeirão, todas as suas frustrações e as ansiedades do ano anterior. Este festival é sinônimo de quietude, introspecção e renovação
  • 28.   Um tema recorrente associado a Samhain é a maior proximidade entre nossa realidade - este mundo - e os domínios espirituais, morada dos deuses e de nossos ancestrais - o Outro Mundo.Os celtas acreditavam que no dia, os portões entre os mundos se abrem e o véu que os oculta, se torna mais tênue. Um dia ideal para terem acesso ao Outro Mundo.
  • 29.   Para Jung, a “alma não termina onde termina um pressuposto fisiológico ou de outra natureza”. Ele conceitua a ideia de reencarnação como “Continuidade pessoal” e “renascimento em vários corpos”.  “O conceito de renascimento é multifacetado”. Trata-se da idéia de vida que se estende no tempo, passando por sequências, podendo ser essas sequências numa mesma vida, sendo as cerimônias o indicativo de passagem, como também sequência marcada pela morte.  As cerimônias podem simbolizar os renascimentos como uma idéia de renovação sem a modificação do ser. Ele diz que o renascimento “não é um processo observável: é realidade puramente psíquica”. “Trata- se da participação em um rito de transformação, cerimônia, missa, ritual, por exemplo, onde pela presença o indivíduo recebe a graça. Nos mistérios pagãos também existem transformações em que o neófito recebe a graça” Jung