O documento discute o crescimento e desenvolvimento infantil, definindo-os e descrevendo suas etapas e fatores determinantes. Aborda a avaliação do crescimento por meio de medidas como peso, perímetro cefálico e estatura, assim como a avaliação do desenvolvimento usando escalas como Denver. Realça a importância do acompanhamento desde o nascimento para identificar possíveis desvios.
2. Introdução
Crescimento: ↑ físico do corpo Hipertrofia e/ou
hiperplasia celular.
↑ velocidade nos 2 primeiros anos
Constante após 5 anos5-6 cm e 2-3 kg/ano
Estirão adolescente (11 meninas 13 meninos)
Processo: QUANTITATIVO=cm/gr
Desenvolvimento: Transformação complexa, contínua
que engloba o Crescimento, Maturação, Aprendizagem e Aspectos
psíquicos e sociais.
Aquisição de novas habilidades.
Processo:QUALITATIVO= Precoce, Esperado ou Atraso.
Crescimento normal e Desenvolvimento atrasado= Sind. Down
Crescimento deficitário e Desenvolvimento normal=Nanismo
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002)
3. Crescimento & Desenvolvimento
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002)
Genética
(Fat.Intrínsecos)
Meio
Ambiente
(Fat.Extrínsecos)
• Alimentação
• Atividade física
• Patologias
• Transtornos afetivos
Sistema Límbico=Secreção hormonal
4. Crescimento-Fatores Extrínsecos
Alimentação40% no 1º ano.
Proteínas: 2/3 origem animal.
Carboidratos: exclusivamente calórica (50%)
Lipídios: calorias + veicular Vit. (ADEK) + constitutiva
Minerais: Ca,P,Mg,K,I.
Atividade Física Avanço na idade óssea em relação à
cronológica.
Evitar competições Desordens osteoarticulares,
Hipertrofia cardíaca, Transtornos comportamentais
(tiques e enurese), membros desproporcionais, etc.
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002)
5. Crescimento
RESPONSSÁVEL PELO CRESCIMENTO:
• Até 2 anos=Nutrição
• 2-puberdade=Potencial Genético + GH
• Puberdade=Hormônios Sexuais + GH
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002)
6. Crescimento-AVALIAÇÃO
• Peso:↑S↓E (sofre influências pontuais).
Criança dobra de peso aos 4-5meses e triplica aos 12
meses.
• Perímetro Cefálico: Crescimento Encefálico.
1ºs meses melhor para identificar anomalias
encefálicas do que provas de desenvolvimento.
RN: PC ↑ do que PT.
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002)
Peso(Kg)=Idade(anos)x2+9
7. Peso x Idade de 0 a 2 anos
(Ministério da Saúde, 2002)
9. Crescimento-AVALIAÇÃO
• Estatura:↑E↓S.
Criança 2-5 anos cresce 7cm/ano
6-12 anos cresce 6cm/ano
Alvo Genético para Meninos:
Alvo Genético para Meninas:
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002)
Alt. Pai + (Alt. Mãe+13cm)/2
Alt. Mãe + (Alt.Pai-13cm)/2
10. Estatura
• Vantagens: Dado cumulativo, progressivo e não sofre
regressões ideal para avaliação do crescimento.
• Desvantagens: ganho de estatura é lento demora
para refletir em problemas agudos.
• Medição difícil imprecisões mascarar problemas de
crescimento.
(Ministério da Saúde, 2002)
12. Crescimento compensatório
Até 5 anos= ↑crescimento
Condições adversas
↓Vel. Crescimento
Déficits de crescimento
até 2 anos são reversíveis
(Ministério da Saúde, 2002)
14. Peso/Estatura= IMC
• Não relaciona com a idade.
• Avaliação de desnutrição e excesso de peso.
(Ministério da Saúde, 2002)
15. Desenvolvimento
Avaliação dos
Aspectos
Desenvolvimento
motor
Desenvolvimento
adaptativo
Desenvolvimento
da linguagem
Desenvolvimento
pessoal-social
Desenvolvimento
psíquico
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002)
DIREÇÃO
Cefalo-caudal Proximo-distal
16. ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO
Primeira infância ou lactente (28 dias a 2 anos exclusive)
• Domínio neuropsicomotor
• Busca do próprio desejo
• Movimentos mais complexos
• Primeiros passos
Infância ou pré-escolar (2 a 6 anos exclusive)
• Aprimoramento de habilidades
• Explorar e brincar
• Curiosidade sexual
• Medo
• Sociabilidade (relações
familiares, escola)
• Independência e superação
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002)
17. ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO
FICHA DE ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO
Indicadores:
1) Maturativo
2) Psicomotor
3) Social
4) Psíquico
Codificação:
P = presente
A = ausente
NV = não verificado
• Área sombreada = período de incidência ou desaparecimento do marco
• Interpretações:
- Presença das respostas esperadas para a idade
- Ausência das respostas esperadas para a idade
- Atraso por mais de 2 consultas
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002)
21. ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO
ESCALA DE DENVER
• Método de screenning (↑S)
• Avalia 4 setores: 1) Pessoal-Social
2) Motor Fino Adaptativo
3) Linguagem
4) Motor Grosseiro
Detecção precoce:Recuperação
satisfatória em 80-90% dos casos.
(LEÃO, 2005)
22. ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO
EXAME NEUROLÓGICO EVOLUTIVO (ENE)
• Complementa a escala de Denver
Movimentos globais, estáticos e dinâmicos (coordenação)
• Avalia Persistência motora (ficar em uma posição por determinado tempo)
Sensibilidade e gnosias (percepção visual, sensitiva e tátil)
Exame Neuropsicológico
Teste da Inteligência - QI
Testes Neuropsicológicos
(LEÃO, 2005)
23.
24. CONCLUSÃO
A avaliação do Crescimento & Desenvolvimento
infantil tem caráter complexo com vários fatores
determinísticos que devem ser observados tanto
pela família quanto pelo profissional de saúde afim
de intervirem o mais precocemente possível
preservando o crescimento & desenvolvimento
sadio da criança.
25. REFERÊNCIAS
• LEÃO, ÊNNIO. Pediatria Ambulatorial. 4ª ed. Belo Horizonte.
Ed. Coopemed, 2005.
• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde da Criança: acompanhamento
do crescimento e desenvolvimento infantil. Série Cadernos de
Atenção Básica, n.11, 2002.
• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da Criança:
menina, 2011.
• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da Criança:
menino, 2011.
Hinweis der Redaktion
Antes de abordar os períodos de desenvolvimento da criança, é importante compreendermos alguns conceitos.
Um deles diz respeito à maturação, a qual simboliza a organização progressiva das estruturas morfológicas, sendo que seu potencial está geneticamente determinado. Outro é o desenvolvimento, que é um conceito amplo, referente a uma transformação complexa, contínua, dinâmica e progressiva, que inclui, além do crescimento, a maturação, a aprendizagem e os aspectos psíquicos e sociais (Ref. 2). O último, mas não menos importante, é o desenvolvimento psicossocial, responsável por permitir à criança incorporar-se, de forma ativa e transformadora, à sociedade em que vive (Ref. 2).
O menino tem maior ganho de peso esperado que a menina.
O ganho de estatura é um bom parâmetro para a avaliação do crescimento
da criança por ser cumulativo, progressivo e não sofrer regressões.
Apesar de medir cumulativamente o crescimento, o ganho de estatura
é relativamente lento o que faz com que custe a refletir problemas
agudos de saúde e nutrição da criança. Ademais, a medição pode
ser difícil e requer muito cuidado, sobretudo em lactentes e crianças
pequenas. Imprecisões de poucos milímetros para mais, por exemplo,
podem mascarar problemas no crescimento entre duas medições pró-
ximas. Por isso o índice estatura/idade é recomendado para ser usado
em adição ao peso/idade, sempre que os serviços tenham condições
para coletar a medida de estatura com pessoal treinado para tal.
O crescimento pode ser representado por meio de dois tipos de
curvas: a curva de distância ou de crescimento longitudinal e a
curva de velocidade de crescimento. No gráfico 2, estão expressas
as curvas de distância do crescimento linear (as estaturas médias
em cm, atingidas nas sucessivas idades para a população de referência
do National Center of Health Statistics . NCHS) e no gráfico 3, estão os
incrementos em estatura de uma idade para a outra, apresentados na
forma de uma taxa de crescimento anual em cm/ano (curva de velocidade).
Da mesma maneira são desenhadas as curvas de peso.
Conforme pode ser observado nas curvas de velocidade de crescimento,
na vida extra-uterina, o período de maior velocidade deste processo
vai do nascimento até os primeiros cinco anos de vida, principalmente os
dois primeiros anos. Este é o período mais vulnerável aos distúrbios de
crescimento. Em condições adversas, a velocidade de crescimento pode
diminuir ou mesmo ser interrompida. O gráfico 6 ilustra essa ocorrência,
mostrando a desaceleração da velocidade do crescimento linear de uma
criança aos dois anos, por uma doença infeciosa, e o crescimento compensat
ório posterior, comparando-o com o gráfico de velocidade de crescimento
do referencial NCHS. Para efeitos de comparação, colocamos parte
do gráfico 3 (já apresentado na página 21), que ilustra a taxa de crescimento
anual da referência, inserida no gráfico 6. Estudos mostram que déficits de crescimento linear que ocorram
até os 2 anos (principalmente no primeiro ano de vida) são passíveis
de recuperação total, enquanto que acima dessa idade a reversibilidade
desse quadro torna-se bem mais difícil (Ref. 4).
Quando ocorrem doenças infecciosas e/ou problema social, há uma
desaceleração no ritmo de crescimento normal. Entretanto, corrigida
a causa e se as condições ambientais forem adequadas, observa-se um
aumento da velocidade de crescimento superior ao esperado para a
idade, como um crescimento compensatório. Esse fenômeno é observado
na reabilitação de crianças com desnutrição grave, principalmente
nas menores de 2 anos.
Durante os dois primeiros anos de vida, o déficit de crescimento
ocasionado pela desnutrição é reversível. Após essa idade, nota-se
que o fenômeno do crescimento compensatório, apesar de ativado,
é bem menos intenso. Essa grande vulnerabilidade biológica faz com
que seja extremamente importante o acompanhamento sistemático
do crescimento da criança nessa fase da vida. Atividades de recupera
ção nutricional devem priorizar crianças menores de 24 meses,
para permitir uma total recuperação e prevenção de problemas futuros.
As causas que afetam o crescimento também podem afetar o
desenvolvimento.
Países desenvolvidos as cria são maiores
Este índice reflete o peso corporal em relação à estatura e, portanto,
não requer a informação da idade. Muito valorizado no passado
tem ainda aplicação na clínica pediátrica, na avaliação e seguimento
individual de casos de desnutrição aguda e de peso excessivo.
É imprescindível ressaltar a variabilidade individual, não se devendo ficar preso a um esquema rígido de avaliação correlacionando simplesmente à idade da criança, pois o desenvolvimento é um processo basicamente seriado e somativo de aquisição de habilidades cada vez mais complexas. Assim, nem todas as crianças se desenvolvem de igual forma devido a vários fatores, tais como a herança genética, sistema neuroendócrino, ambiente, alimentação e estimulação psicoafetiva, motora, da linguagem e psicossocial.
Nesse contexto, a avaliação do comportamento pode ser agrupada em 4 campos:
Desenvolvimento motor: controle dos movimentos do corpo, desde os grosseiros até os mais finos.
Desenvolvimento adaptativo: ações de ajustamento para novas atividades mais complexas, beneficiando-se de experiências anteriores.
Desenvolvimento da linguagem: todos os meios de comunicação – percepção, compreensão e expressão – por meio de gestos, vocalizações e palavras.
Desenvolvimento pessoal-social: habilidades e atitudes pessoais da criança em seu meio sociocultural. Ela desenvolve, inicialmente, a capacidade de tornar-se independente nas atividades da vida diária, construindo essa independência junto à família e, posteriormente, em nível social mais amplo (sociedade).
O desenvolvimento psíquico, por sua vez, também pode ser incluído na avaliação do comportamento, uma vez que o psiquismo do ser humano se constitui no decorrer das relações/trocas realizadas entre a criança e os outros, desde os primórdios de sua vida. Em decorrência dessa afirmação, ganha relevo a participação daqueles que dela cuidam e fazem parte do mundo da criança, especialmente os pais. (CADERNO)
- Na Primeira infância ou lactente (28 dias a 2 anos exclusive) ocorrem as maiores e mais rápidas modificações no desenvolvimento da criança, principalmente no tocante ao domínio neuropsicomotor. Os intervalos (noite e dia, mamada e outra) fazem parte da vida. MMSS ágeis, fazendo movimentos cada vez mais complexos/finos. Os primeiros passos surgem a partir do primeiro ano de vida. Descobrir que a mãe não é só dela possibilita que ela possa buscar não mais o desejo da mãe, mas o seu próprio desejo.
- A infância / segunda infância ou pré-escolar (2-6 anos) é o período caracterizado pelo aprimoramento das habilidades até então adquiridas, em especial a capacidade de comunicação, locomoção (andar e correr com segurança, subir escadas, etc.), manuseio de objetos e jogos simbólicos. Trata-se da idade do explorar e do brincar, dependendo da atividade centralizadora do psiquismo. Também surgem a curiosidade sexual e o medo.
- Por fim, acima dos 5 anos nota-se o rendimento escolar, dinâmica das relações familiares, sociabilidade, a superação da enurese noturna e das dislalias de troca e supressão, independência para alimentar-se e vestir-se, estilo de vida (horário de dormir e levantar, estudo, esporte, disciplina), higiene bucal; áreas psicológicas e sociais (grandes problemas)
Existem vários modos de acompanhar o desenvolvimento, os quais se baseiam em uma rotina simples, de fácil execução, aplicável por não-especialista e em tempo relativamente curto a fim de propiciar um momento importante para a equipe de saúde relacionar-se, com mais intimidade, com a criança e a família.
O primeiro método abordado em nosso trabalho é a ficha de ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO, que simboliza um roteiro de observação e identificação de crianças com prováveis problemas de desenvolvimento baseado em quatro indicadores: (1) maturativo; (2) psicomotor; (3) social; e (4) psíquico.
A área sombreada corresponde ao período de incidência ou desaparecimento de determinado marco e o profissional anotará a sua observação no espaço correspondente à idade da criança e ao marco do desenvolvimento esperado, de acordo com a seguinte codificação:
P = Presente
A = Ausente
NV = Não Verificado
A comparação dos dados possibilita as seguintes interpretações:
• presença das respostas esperadas para a idade.
• falha em alcançar algum marco do desenvolvimento para a idade.
• persistência do atraso por mais de duas consultas (ou ausência do .marco. no último quadro sombreado).
Isso é importante para a adoção da conduta certa, como será explicado posteriormente.
Esta é a ficha de acompanhamento do desenvolvimento, que contém um cabeçalho, os marcos do desenvolvimento, as idades e as áreas sombreadas. Como dito anteriormente, o profissional de saúde deve anotar a codificação ao lado.
Alguns marcos importantes, representados pelas imagens, são:
A postura adotada até de 1 aos 4 meses
Colocada de bruços, levantar a cabeça momentaneamente de 1 aos 3 meses
Colocada de bruços, levantar e sustentar a cabeça apoiando-se no antebraço dos 2 aos 5 meses
Levantada pelos braços com a ajuda do corpo dos 4 aos 7 meses
Sentar-se sem apoio dos 5 aos 10 meses
Arrastar-se ou engatinhar dos 6 aos 13 meses
Esta outra parte da ficha contempla a idade não só em meses, como também em anos.
As imagens exemplificam:
Andar sozinha, raramente cai, dos 10 aos 15 meses
Aceitar a companhia de crianças, mas brinca isoladamente dos 21 meses aos 3 anos
Vestir-se com auxílio dos 21 meses aos 4 anos
Brincar com outras crianças dos 2 aos 4 anos
Capaz de expressar preferências e ideias próprias dos 3 aos 6 anos
Agora a Viviane dará continuidade ao trabalho, abordando alguns outros métodos de acompanhamento do desenvolvimento e retratando as possíveis alterações neste, assim como a conduta a ser adotada.
Caderneta de saúde da criança: marcos selecionados a partir da ficha de acompanhamento.
O bebê deve começar a mamar logo após o nascimento, o que contribui para o vínculo entre ele e a mãe. O bebê gosta de ouvir a mãe falar e cantarolar enquanto cuida dele. Ele já consegue demonstrar sinais de prazer (sorrir) e desconforto (chorar ou resmungar).
1 a 2 meses: O bebê fica protegido pelo leite materno e raramente adoece. No colo da mãe, se sente seguro e acalentado. Ele gosta de ficar em várias posições e olhar para objetos coloridos. E pp de ver o rosto da mãe. Responde ao sorriso.
- 3 a 4 meses: O bebê está bem mais ativo - olha para quem o observa, acompanha com o olhar e responde com balbucios quando alguém conversa com ele. Gosta de por as mãos e objetos na boca. Aprecia a companhia da mãe e gosta de trocar de lugar, mas atenção, porque já não fica quieto, pode cair. De bruços, levanta a cabeça e ombros.
- 5 a 6 meses: O bebê sabe quando se dirigem à ele e gosta de conversar. Quando ouve uma voz, procura com o olhar. Olha e pega tudo: cuidado com objetos pequenos para não engasgar. Para que ele se movimente melhor, a mãe ou quem cuida dele, deve colocá-lo no chão.
Vira a cabeça na direção de uma voz ou objeto sonoro.
- 7 a 9 meses: o bebê começa a querer provar outros alimentos, além do leite. Ele gosta de brincar com a mãe e com os familiares. Às vezes, estranha pessoas de fora de casa. Não gosta de ficar só. Já fica sentado e também pode se arrastar ou engatinhar, pode até mesmo tentar se por de pé. É muito curioso, por isso não se deve deixar ao seu alcance: remédios, inseticidas e pequenos objetos.
Já fica sentado sem apoio.
Escala de Denver: método de screenning (triagem), não teste diagnóstico, fácil e rápida, mais detalhado que a ficha.
Avalia 4 setores: pessoal-social, motor fino-adaptativo, linguagem e motor grosseiro
Letra R = avaliação pode ser considerada adequada para a idade pelo relato da mãe ou do acompanhante.
Percentis 25 e 90 significam as idades em que, respectivamente, 25% e 90% das crianças já adquiriram habilidade no teste.
Aplicação durante a anamnese e exame físico. Testar 1 de cada vez. Evitar criança amedrontada ou após estímulo doloroso.
Interpretação: DEVE SER GLOBAL PARA O CONJUNTO DE ITENS TESTADOS (IMP)
Idade < percenti 25 = “precoce”
Percentil 25 < idade < 90 = “adequada”
Idade > percentil 90 = “atraso”
Triagem (elevada sensibilidade) = avaliar outras vezes persistência do atraso pode significar a necessidade de exames (elevada especificidade), testes e condutas especializadas
Exame neurológico evolutivo: MÉDICO. Complementa a escala de Denver II ou alternativa a esta para crianças de 6 e 7 anos de modo fácil, sucinto e fidedigno. Verifica movimentos globais, estáticos e dinâmicos (informações sobre o equilíbrio da coordenação global); coordenação apendicular (movimentos das mãos, desenhos e praxias – planejamento motor); persistência motora (capacidade de persistir em determinadas posições por determinado tempo); sensibilidade e gnosias – reconhecimento de objetos (percepções visual, sensitiva e tátil)
Existem testes neuropsicológicos para complementar a escala de Denver, como o exame neuropsicológico e o teste da inteligência – quociente de inteligência (QI). Além disso, para crianças com mais de 10 anos, há dados adicionais para a avaliação.
A VIGILÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO é um processo contínuo de acompanhamento das atividades relacionadas à promoção do potencial de desenvolvimento da criança e à detecção de problemas. Profissionais de saúde, pais, professores e outros devem estar envolvidos nesse acompanhamento.
A estimulação adequada da criança à sua etapa evolutiva é essencial à realização de seu potencial como ser humano, criando as bases para a futura estrutura emocional, física e, principalmente, social. O não-estímulo significa o não-desenvolvimento de todas as potencialidades com que a criança nasceu.
Pediatria ambulatorial
Caderno de saúde
Cartão da criança