O documento discute a importância de reconhecer e enfrentar atitudes preconceituosas na sociedade, que afetam a todos. Como educadores, é fundamental entender e praticar a igualdade e liberdade. Também aborda as experiências sexuais dos jovens e como elas são moldadas por valores sociais e grupos de pertencimento. Defende que a homossexualidade e bissexualidade são expressões legítimas da sexualidade.
1. Preconceito,
discriminação, exclusão,
desinformação.
Precisamos reconhecer que não
há mais espaço nos dias de hoje,
para a repetição e manutenção de
atitudes preconceituosas e que, o
não enfrentamento destas
questões afetam toda a sociedade.
Como educadores, é fundamental
o entendimento, bem como, a
prática em função de igualdade e
liberdade.
2. Sexualidade juvenil,
direitos e diversidade
sexual
As experiências dos jovens relativas à sexualidade
são modeladas em meio a vivências sociais
comuns, como influência das identidades juvenis
difundidas nas sociedades modernas, e de outras
que são específicas determinando grupo de
pertença. Estas últimas podem ou não estar
baseadas em um grupo familiar (nuclear ou
extenso), em aldeia ou bairro, em um coletivo
político- ora moral, ora étnico/racial, militante de
variadas causas- ou, ainda, em uma comunidade
religiosa. Isto significa que as pessoas de uma
mesma geração são afetadas por valores, fatos,
situações que marcam uma determinada época...
3. Nas últimas décadas tem havido revisões
importantes de concepções obsoletas,
expressa por mudanças no campo biomédico e
jurídico, político e social, no sentido de afirmar
que a homo e a bissexualidade são expressões
legítimas da vivência da sexualidade.
As manifestações de preconceito e
discriminação causam sofrimento e provocam
situações de exclusão social, dentro e fora do
ambiente escolar.
Segundo Deborah
Britzman precisamos
compreender que toda
identidade cultural é
uma construção
instável, mutável,
volátil, um relação
social contraditória e
não finalizada.