SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 7
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Vírus
Vírus e bactérias são conhecidos e temidos pelas doenças que causam, mas
alguns vírus são utilizados no controle de algumas pragas agrícolas e nas pesquisas
cientificas. Muitas descobertas importantes nos campos da biologia molecular e da
engenharia genética foram decorrentes de pesquisas realizadas com vírus.
Atualmente, já se pensa em aproveitar a capacidade de certos vírus de invadir
células humanas para implantar genes “sadios” em portadores de defeitos genéticos,
processo conhecido como terapia gênica.
São seres que ainda põem em duvidas pesquisadores se são seres vivos ou
não vivos, pois a base de um organismo para ser considerado ser vivo é possuir
células e os vírus são seres acelulares, mas possuem ácidos nucléicos e utilizam o
mesmo sistema de codificação genética que todas as formas de vida conhecidas.
O seu envoltório é chamando de capsídio que protege os ácidos nucléicos,
em alguns vírus esse envoltório é formado por uma membrana lipoproteica igual a
da membrana plasmática das células comuns, facilitando a sua fixação para a
síntese protéica. O acido nucléico de um vírus, que constitui o genoma viral, pode
ser DNA (acido desoxirribonucléico) ou RNA (acido ribonucléico).
Reprodução
Embora tenham material genético, os vírus não apresentam à complexa
maquiaria bioquímica necessária para traduzir as instruções nele codificadas. Pelo
fato de só se reproduzirem no interior das células hospedeiras, eles são
considerados parasitas intracelulares obrigatórios.
Reprodução de bacteriófago
Os vírus que atacam bactérias são
conhecidos como bacteriófagos ou fagos.
Um fago é capaz de aderir à parede celular
de uma bactéria hospedeira, perfurando-a e
nela injetando seu DNA. O capsídio protéico
do fago, formado por uma “cabeça” e uma
“cauda” permanece forma da bactéria.
Existem dois processos de reprodução o ciclo lítico e ciclo lisogênico, nas
quais, abaixo será descrito o seu processo:
“No ciclo lisogênico, o vírus que invadiu a célula hospedeira agrega seu material
genético ao genoma da mesma. Nesse processo, a presença do parasita não interfere de
nenhuma forma no mecanismo celular: toda a sua atividade, desde o metabolismo até a
reprodução, ocorre normalmente, assim como numa célula saudável. Quando a célula
hospedeira passa por divisões mitóticas, ela transmite às células-filhas não só o seu
genoma, como também, o material genético do vírus que a infectou. Dessa forma, o parasita
intracelular “se vale” do processo reprodutivo da célula para se multiplicar e contaminar
novas células do organismo vivo, retomando o seu ciclo.”

http://www.infoescola.com/biologia/ciclo-lisogenico/
Acessado 22 de janeiro de 2014.

“No ciclo lítico, o vírus insere o seu material genético no da célula
hospedeira, e, ao contrário do outro ciclo, passa a dominar o metabolismo da
mesma, destruindo-a por final. Veja as etapas desse ciclo reprodutivo:
1. Adsorção – fase em que ocorre o reconhecimento e a fixação do vírus à

célula. Esses seres são parasitas específicos, ou seja, acometem um tipo
exclusivo de células. O hospedeiro é dotado de substâncias químicas
capazes de permitir que o vírus detecte-o e se prenda à membrana.
2. Penetração – inserção do genoma viral no interior da célula hospedeira. Tal

processo

pode

ocorrer

de

três

formas

diferentes:

Direta – apenas o material genético do vírus é injetado na célula, enquanto
sua

parte

proteica

permanece

no

lado

externo.

Fusão do envelope viral – o envelope viral (camada lipoproteica que envolve
alguns vírus) é fundido à membrana celular, o capsídeo se desfaz e o
genoma do parasita invade a célula. Esse processo ocorre somente com
vírus

envelopados.

Endocitose – os receptores químicos da membrana celular promovem a
fixação do vírus, e depois o parasita é englobado pelas invaginações da
mesma.
3. Síntese – estágio do ciclo em que o vírus começa a determinar as atividades

metabólicas da célula. Nesse processo, as enzimas que antes eram utilizadas
na síntese proteica e de ácidos nucleicos da célula hospedeira, passam a ser
empregadas na produção de partículas virais (proteínas e material genético).
4. Montagem – nesta etapa, os componentes dos vírus que foram produzidas

anteriormente, são organizados de modo a constituir novos parasitas.
5. Liberação – na etapa final do processo, as dezenas de vírus formadas na

fase de montagem produzem uma enzima viral denominada lisozima, que
causa a ruptura da célula hospedeira, processo conhecido como lise celular.
Além disso, como a célula passou a sintetizar estruturas virais, a produção
dos seus próprios componentes se torna impossível (esgotamento celular), o
que favorece o seu rompimento. Com a destruição da célula, os vírus se
libertam e infectam imediatamente as células vizinhas, recomeçando o seu
ciclo.”
http://www.infoescola.com/biologia/ciclo-litico/
Acessado 22 de janeiro de 2014.
AIDS- HIV
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
Síndrome: conjunto de sintomas que desenvolvem ao mesmo tempo, indicando a
existência de uma doença;
Imuno: refere-se ao sistema imunológico, encarregado de defender o corpo humano
contra doenças;
Deficiência: significa que o sistema imunológico não está em perfeitas condições de
defender o organismo contra infecções;
Adquirida: esta síndrome decorrente da deficiência do sistema imunológico não é
hereditária; foi contraída pelo individuo através do contato com um vírus que provoca
a destruição de sua defesa interna (Guerpelli, 1998:15)
Esse vírus tem uma particularidade que é ser um retrovírus, ou seja, possui a
enzima da transcriptase reversa, podendo converte RNA em DNA, a qual o normal é
a parti do DNA surgir um RNA. O HIV ataca principalmente as células de defesa do
corpo, sobretudo os linfócitos T auxiliadores ou células CD4, que comandam todo o
sistema de defesa contra as infecções.
O que esse tipo de retrovírus causa no corpo é diversas falhas do sistema
imunológico como o decaimento dos leucócitos que são detectados a parti de uma
contagem de células CD4 – exame que denota a quantidade de linfócitos CD4+ por
milímetro cúbico de sangue. É parâmetro para aferir a imunocompetência celular:
- Acima de 500 células/mm3: baixo risco de doença;
-200-500 células/mm3: surgimento de sinais e sintomas menores ou alterações
constitucionais, risco moderado de desenvolvimento de infecções oportunistas;
-abaixo de 50 células/mm3: grave comprometimento da resposta imunitária, alto risco
de surgimento de infecções oportunistas, alto risco de vida.
Referencias Bibliográficas:
•

http://www.infoescola.com/biologia/ciclo-litico/

•

http://www.infoescola.com/biologia/ciclo-lisogenico/

•

http://williamenatashabioifes.files.wordpress.com/2011/02/bacteriofago.jpg

•

http://www.microinmuno.qb.fcen.uba.ar/SeminarioBacteriofagos_archivos/ima
ge002.gif

•

http://www.sobiologia.com.br/figuras/Seresvivos/Bacteriofago.jpg

•

http://www.bbc.co.uk/portuguese/especial/images/1357_biologia_aids/513581
8_02_the_hiv_virus.gif

•

FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida. Ensinando a Cuidar em Saúde Pública.
Volume 1.São Paulo: Yendis Editora, 2005.P. 143-195.

•

LOPES, Sônia. ROSSO, Sergio. Biologia. 1º Ed. São Paulo: Editora Saraiva,
2005 P. 202-206.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Was ist angesagt? (20)

Aula 10 replicação viral - texto
Aula 10   replicação viral - textoAula 10   replicação viral - texto
Aula 10 replicação viral - texto
 
Vírus Biologia
Vírus BiologiaVírus Biologia
Vírus Biologia
 
Virologia (naielly)
Virologia (naielly)Virologia (naielly)
Virologia (naielly)
 
Biologia 1
Biologia 1Biologia 1
Biologia 1
 
Polo palmares virus completo
Polo palmares virus completoPolo palmares virus completo
Polo palmares virus completo
 
Vírus aula
Vírus aulaVírus aula
Vírus aula
 
Os vírus
Os vírusOs vírus
Os vírus
 
Biologia- Virus
Biologia- VirusBiologia- Virus
Biologia- Virus
 
Os vírus
Os vírusOs vírus
Os vírus
 
Vírus: Características Gerais e Replicação
Vírus: Características Gerais e ReplicaçãoVírus: Características Gerais e Replicação
Vírus: Características Gerais e Replicação
 
Virologia Geral - Estrutura dos vírus
Virologia Geral - Estrutura dos vírusVirologia Geral - Estrutura dos vírus
Virologia Geral - Estrutura dos vírus
 
VíRus
VíRusVíRus
VíRus
 
Virus, AULA DE VIRUS
Virus, AULA DE VIRUSVirus, AULA DE VIRUS
Virus, AULA DE VIRUS
 
Aula vírus
Aula vírusAula vírus
Aula vírus
 
Virus - Anglo Santos Dumont
Virus - Anglo Santos DumontVirus - Anglo Santos Dumont
Virus - Anglo Santos Dumont
 
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Vírus
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre VírusSlides da aula de Biologia (Renato) sobre Vírus
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Vírus
 
Biologia - O Reino dos Vírus
Biologia - O Reino dos VírusBiologia - O Reino dos Vírus
Biologia - O Reino dos Vírus
 
Vírus.
Vírus.Vírus.
Vírus.
 
Vetores De Clonagem Para Eucariotos
Vetores De Clonagem Para EucariotosVetores De Clonagem Para Eucariotos
Vetores De Clonagem Para Eucariotos
 
Vírus aula
Vírus aulaVírus aula
Vírus aula
 

Andere mochten auch

Generalidades de los virus
Generalidades de los virusGeneralidades de los virus
Generalidades de los virusOtli Villalva
 
Microbiologia: Virus estructura, clasificacion. Enfermedades producidas por v...
Microbiologia: Virus estructura, clasificacion. Enfermedades producidas por v...Microbiologia: Virus estructura, clasificacion. Enfermedades producidas por v...
Microbiologia: Virus estructura, clasificacion. Enfermedades producidas por v...Fernando Vallejo Muñoz
 
Poxvirus - Microbiología Médica de Patrick Murray
Poxvirus - Microbiología Médica de Patrick MurrayPoxvirus - Microbiología Médica de Patrick Murray
Poxvirus - Microbiología Médica de Patrick MurrayCarlita Cruz
 
LOS VIRUS
LOS VIRUSLOS VIRUS
LOS VIRUSniioe
 

Andere mochten auch (7)

Tema%2030
Tema%2030Tema%2030
Tema%2030
 
Generalidades de los virus
Generalidades de los virusGeneralidades de los virus
Generalidades de los virus
 
Microbiología
MicrobiologíaMicrobiología
Microbiología
 
Virus bacteriofago y priones
Virus bacteriofago y prionesVirus bacteriofago y priones
Virus bacteriofago y priones
 
Microbiologia: Virus estructura, clasificacion. Enfermedades producidas por v...
Microbiologia: Virus estructura, clasificacion. Enfermedades producidas por v...Microbiologia: Virus estructura, clasificacion. Enfermedades producidas por v...
Microbiologia: Virus estructura, clasificacion. Enfermedades producidas por v...
 
Poxvirus - Microbiología Médica de Patrick Murray
Poxvirus - Microbiología Médica de Patrick MurrayPoxvirus - Microbiología Médica de Patrick Murray
Poxvirus - Microbiología Médica de Patrick Murray
 
LOS VIRUS
LOS VIRUSLOS VIRUS
LOS VIRUS
 

Ähnlich wie Výýrus (20)

Vírus
VírusVírus
Vírus
 
aulaslides-virologia-140803092200-phpapp01.pdf
aulaslides-virologia-140803092200-phpapp01.pdfaulaslides-virologia-140803092200-phpapp01.pdf
aulaslides-virologia-140803092200-phpapp01.pdf
 
Aula slides virologia
Aula slides   virologiaAula slides   virologia
Aula slides virologia
 
aula virologia basica.pptx
aula virologia basica.pptxaula virologia basica.pptx
aula virologia basica.pptx
 
Aula bio 09set2011
Aula bio 09set2011Aula bio 09set2011
Aula bio 09set2011
 
vírus.pptx
vírus.pptxvírus.pptx
vírus.pptx
 
Vírus
VírusVírus
Vírus
 
Vírus
VírusVírus
Vírus
 
Virus
VirusVirus
Virus
 
Vírus
VírusVírus
Vírus
 
Aula_Virus JANETH.ppt
Aula_Virus JANETH.pptAula_Virus JANETH.ppt
Aula_Virus JANETH.ppt
 
Vírus- Características gerais e reprodução
Vírus- Características gerais e reprodução Vírus- Características gerais e reprodução
Vírus- Características gerais e reprodução
 
Vírus
VírusVírus
Vírus
 
AULA SOBRE VIRUS.pptx
AULA SOBRE VIRUS.pptxAULA SOBRE VIRUS.pptx
AULA SOBRE VIRUS.pptx
 
Vírus
VírusVírus
Vírus
 
Aula virus (1)
Aula virus (1)Aula virus (1)
Aula virus (1)
 
Virus
VirusVirus
Virus
 
Aula virus 3
Aula virus 3Aula virus 3
Aula virus 3
 
12 - Virus.pptx
12 - Virus.pptx12 - Virus.pptx
12 - Virus.pptx
 
Virus seres vivos ou seres brutos?
Virus seres vivos ou seres brutos?Virus seres vivos ou seres brutos?
Virus seres vivos ou seres brutos?
 

Výýrus

  • 1. Vírus Vírus e bactérias são conhecidos e temidos pelas doenças que causam, mas alguns vírus são utilizados no controle de algumas pragas agrícolas e nas pesquisas cientificas. Muitas descobertas importantes nos campos da biologia molecular e da engenharia genética foram decorrentes de pesquisas realizadas com vírus. Atualmente, já se pensa em aproveitar a capacidade de certos vírus de invadir células humanas para implantar genes “sadios” em portadores de defeitos genéticos, processo conhecido como terapia gênica. São seres que ainda põem em duvidas pesquisadores se são seres vivos ou não vivos, pois a base de um organismo para ser considerado ser vivo é possuir células e os vírus são seres acelulares, mas possuem ácidos nucléicos e utilizam o mesmo sistema de codificação genética que todas as formas de vida conhecidas. O seu envoltório é chamando de capsídio que protege os ácidos nucléicos, em alguns vírus esse envoltório é formado por uma membrana lipoproteica igual a da membrana plasmática das células comuns, facilitando a sua fixação para a síntese protéica. O acido nucléico de um vírus, que constitui o genoma viral, pode ser DNA (acido desoxirribonucléico) ou RNA (acido ribonucléico). Reprodução Embora tenham material genético, os vírus não apresentam à complexa maquiaria bioquímica necessária para traduzir as instruções nele codificadas. Pelo fato de só se reproduzirem no interior das células hospedeiras, eles são considerados parasitas intracelulares obrigatórios.
  • 2. Reprodução de bacteriófago Os vírus que atacam bactérias são conhecidos como bacteriófagos ou fagos. Um fago é capaz de aderir à parede celular de uma bactéria hospedeira, perfurando-a e nela injetando seu DNA. O capsídio protéico do fago, formado por uma “cabeça” e uma “cauda” permanece forma da bactéria. Existem dois processos de reprodução o ciclo lítico e ciclo lisogênico, nas quais, abaixo será descrito o seu processo: “No ciclo lisogênico, o vírus que invadiu a célula hospedeira agrega seu material genético ao genoma da mesma. Nesse processo, a presença do parasita não interfere de nenhuma forma no mecanismo celular: toda a sua atividade, desde o metabolismo até a reprodução, ocorre normalmente, assim como numa célula saudável. Quando a célula hospedeira passa por divisões mitóticas, ela transmite às células-filhas não só o seu genoma, como também, o material genético do vírus que a infectou. Dessa forma, o parasita intracelular “se vale” do processo reprodutivo da célula para se multiplicar e contaminar novas células do organismo vivo, retomando o seu ciclo.” http://www.infoescola.com/biologia/ciclo-lisogenico/ Acessado 22 de janeiro de 2014. “No ciclo lítico, o vírus insere o seu material genético no da célula hospedeira, e, ao contrário do outro ciclo, passa a dominar o metabolismo da mesma, destruindo-a por final. Veja as etapas desse ciclo reprodutivo:
  • 3. 1. Adsorção – fase em que ocorre o reconhecimento e a fixação do vírus à célula. Esses seres são parasitas específicos, ou seja, acometem um tipo exclusivo de células. O hospedeiro é dotado de substâncias químicas capazes de permitir que o vírus detecte-o e se prenda à membrana. 2. Penetração – inserção do genoma viral no interior da célula hospedeira. Tal processo pode ocorrer de três formas diferentes: Direta – apenas o material genético do vírus é injetado na célula, enquanto sua parte proteica permanece no lado externo. Fusão do envelope viral – o envelope viral (camada lipoproteica que envolve alguns vírus) é fundido à membrana celular, o capsídeo se desfaz e o genoma do parasita invade a célula. Esse processo ocorre somente com vírus envelopados. Endocitose – os receptores químicos da membrana celular promovem a fixação do vírus, e depois o parasita é englobado pelas invaginações da mesma. 3. Síntese – estágio do ciclo em que o vírus começa a determinar as atividades metabólicas da célula. Nesse processo, as enzimas que antes eram utilizadas na síntese proteica e de ácidos nucleicos da célula hospedeira, passam a ser empregadas na produção de partículas virais (proteínas e material genético). 4. Montagem – nesta etapa, os componentes dos vírus que foram produzidas anteriormente, são organizados de modo a constituir novos parasitas. 5. Liberação – na etapa final do processo, as dezenas de vírus formadas na fase de montagem produzem uma enzima viral denominada lisozima, que causa a ruptura da célula hospedeira, processo conhecido como lise celular. Além disso, como a célula passou a sintetizar estruturas virais, a produção
  • 4. dos seus próprios componentes se torna impossível (esgotamento celular), o que favorece o seu rompimento. Com a destruição da célula, os vírus se libertam e infectam imediatamente as células vizinhas, recomeçando o seu ciclo.” http://www.infoescola.com/biologia/ciclo-litico/ Acessado 22 de janeiro de 2014.
  • 5. AIDS- HIV Síndrome da Imunodeficiência Adquirida Síndrome: conjunto de sintomas que desenvolvem ao mesmo tempo, indicando a existência de uma doença; Imuno: refere-se ao sistema imunológico, encarregado de defender o corpo humano contra doenças; Deficiência: significa que o sistema imunológico não está em perfeitas condições de defender o organismo contra infecções; Adquirida: esta síndrome decorrente da deficiência do sistema imunológico não é hereditária; foi contraída pelo individuo através do contato com um vírus que provoca a destruição de sua defesa interna (Guerpelli, 1998:15) Esse vírus tem uma particularidade que é ser um retrovírus, ou seja, possui a enzima da transcriptase reversa, podendo converte RNA em DNA, a qual o normal é a parti do DNA surgir um RNA. O HIV ataca principalmente as células de defesa do corpo, sobretudo os linfócitos T auxiliadores ou células CD4, que comandam todo o sistema de defesa contra as infecções. O que esse tipo de retrovírus causa no corpo é diversas falhas do sistema imunológico como o decaimento dos leucócitos que são detectados a parti de uma contagem de células CD4 – exame que denota a quantidade de linfócitos CD4+ por milímetro cúbico de sangue. É parâmetro para aferir a imunocompetência celular: - Acima de 500 células/mm3: baixo risco de doença;
  • 6. -200-500 células/mm3: surgimento de sinais e sintomas menores ou alterações constitucionais, risco moderado de desenvolvimento de infecções oportunistas; -abaixo de 50 células/mm3: grave comprometimento da resposta imunitária, alto risco de surgimento de infecções oportunistas, alto risco de vida.