2. APÓS O GOLPE DA MAIORIDADE (1840), D. PEDRO II
SE TORNOU IMPERADOR DO BRASIL COM 15 ANOS DE
IDADE
3. 23 DE JULHO DE 1840: DECLARADA A
MAIORIDADE DE D. PEDRO II
4. DESAFIOS DE D. PEDRO II
Conter as rebeliões que ainda aconteciam em algumas
partes do território nacional (Farroupilha)
Manter o território nacional intacto
Conquistar o apoio das elites
Fazer aquilo que seu pai não tinha terminado:
consolidar o Estado Nacional brasileiro e “construir” a
NAÇÃO BRASILEIRA.
5. O SISTEMA POLÍTICO DO SEGUNDO REINADO
Retorno do Poder Moderador e do Conselho de
Estado.
O regime político voltou a ser uma Monarquia
Parlamentar
Contudo... No Segundo Reinado se praticou um
parlamentarismo diferente...
7. OS PRINCIPAIS PARTIDOS POLÍTICOS
Defendiam a
centralização
Defendiam a
descentralização
Conservador
(Saquarema)
Liberal
(Luzia)
Ambos defendiam a escravidão
E sua política praticamente era a
mesma
Defendiam os interesses das
elites
8. POLÍTICA CONTURBADA...
Disputa entre Conservadores e Liberais no Parlamento e
para saber quem assumiria os ministérios.
Intensas disputas eleitorais: Eleições do Cacete
36 gabinetes (composição de ministérios) e fechamento
da Câmara dos deputados pelo imperador.
1853: Ministério da Conciliação
Revezamento dos partidos no poder
9.
10. A ELITE DO CAFÉ: DO VALE DO PARAÍBA AO
OESTE PAULISTA
A partir da década de 1830 o café se tornou o
principal produto de exportação do Brasil
A riqueza do café permitiu a estabilidade
econômica do Segundo Reinado.
Mais uma vez o Brasil se baseou no modelo
agrário-exportador: um produto valioso no mercado
europeu sem grandes concorrentes.
12. A CULTURA DO CAFÉ
Agricultura extensiva:
- esgota o solo
- demanda novas terras
- exige muita mão de obra
Oeste paulista: terras mais férteis (terra roxa)
Surge a elite: os Barões do Café
14. MEDIDAS DE MODERNIZAÇÃO:
Construção de ferrovias (capital britânico)
Comunicações: telégrafo e telefone.
Iluminação a gás.
Tarifa Alves Branco (1844): mudou as taxas
alfandegárias dos produtos importados (15 -> 30%)
1850-1860: a Era Mauá
15. O BARÃO DE MAUÁ
Inaugurou a primeira estrada de ferro.
Construiu um estaleiro.
Investiu em companhias de navegação.
Criou o sistema de bondes no RJ.
16. A QUESTÃO DA MÃO DE OBRA E DAS TERRAS
Mão de obra no império: ESCRAVA
Condições do reconhecimento da independência
pela Inglaterra: acabar com o Tráfico de escravos.
Acordos de 1826 (3 anos para pôr fim definitivo)
Número de escravos que chegaram no Brasil
1501-1600 1601-1700 1701-1810 1811-1870 Total
50 000 560 000 1 891 400 1 145 400 8 560 100
17. PRINCIPAIS MEDIDAS SOBRE O FIM DO TRÁFICO
1- 1831: “Lei pra inglês ver”
- Manteve o tráfico clandestino.
2- 1845: Bill Aberdeen
Navios ingleses interceptariam navios de traficantes
de escravos no Atlântico Sul.
18.
19. PREÇO MÉDIO DE UM ESCRAVO
(SEXO MASCULINO)
NA REGIÃO DO VALE DO PARAÍBA
20. 3- Lei Eusébio de Queiróz: fim definitivo do tráfico.
Gerou o tráfico interprovincial
Aumento o preço do escravo
21. OS IMIGRANTES
Debates sobre a mão de obra assalariada desde 1830.
Contexto após a Lei Eusébio de Queiroz
Itália e Alemanha: revoluções liberais e crises políticas.
22. A LEI DE TERRAS 1850
A partir de 1850 a terra passa a ser vendida.
Impediu o acesso a terra a quem não possuía
renda.
23. DEBATES NO IMPÉRIO NA DÉCADA DE 1850
A mão de obra: Escrava X Imigrante
A estrutura econômica: o café, o modelo
agroexportador e a pequena modernização da
infraestrutura (Era Mauá).
A lei de terras
Lei Eusébio de Queiróz: fim do tráfico
Um primeiro golpe na escravidão?
24. O IMPERADOR E A CONSTRUÇÃO DA NAÇÃO
O Colégio Pedro II (1837)
O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (1838)
A literatura: o Romantismo e o Indianismo séc. XIX
O guarani (1857)
Iracema (1865)
28. RAZÕES DO CONFLITO:
Interesses das jovens nações sul-americanas na
região do Rio da Prata. (Brasil e Argentina)
Interferência no Brasil na Guerra Civil Uruguai em
1864 (depondo o presidente eleito e articulando
junto a elite uruguaia a posse de um presidente
pró-governo do Império do Brasil)
Invasão do Presidente do Paraguai (Solano López)
no Mato Grosso e a detenção de um navio
brasileiro pelos paraguaios.
29. LADOS DO CONFLITO
Brasil
(D. Pedro II)
Argentina
(Bartolomé Mitre)
Uruguai
(Venâncio Flores)
Paraguai
(Solano López)
Tríplice Aliança
30. OS DESAFIOS DA GUERRA
PARA O IMPÉRIO DO BRASIL
Recrutamento: quem iria pra guerra?
Exército ou a Guarda Nacional?
Escravos? Ex-escravos? Descendentes de
escravos?
Membros da Elite?
31. RESULTADOS DA GUERRA
População masculina do paraguaia é praticamente
dizimada.
Brasil e Argentina anexam territórios do Paraguai.
32. EFEITOS PARA O BRASIL
Negros e escravos retornam do combate
debatendo sobre sua cidadania.
O Exército sai fortalecido da guerra e começa a
exigir mais reconhecimento (econômico e político)
Queda da popularidade do imperador (Notícias da
“Maldita Guerra”).
33. 1870: O INÍCIO DA CRISE DO IMPÉRIO
Fim da Guerra do Paraguai.
Ápice dos debates sobre a cidadania e
abolicionismo.
Surgimento do Movimento Republicano
Crises política e religiosa
Reivindicação dos militares (Positivismo)
35. Formação de clubes e associações abolicionistas:
-Centro Abolicionista Ferreira de Menezes
-Clube de Libertos de Niterói
- Sociedade Brasileira contra a Escravidão.
Abolicionismo na Imprensa:
- Jornal Cidade do Rio (de propriedade de José do
Patrocínio).
- Revista Ilustrada.
36.
37. A legislação abolicionista no Brasil
séc. XIX
1871: Lei do Ventre-Livre
1885: Lei do Sexagenário
1888: Lei Áurea
38. EFEITOS DA ABOLIÇÃO
Descontentamento da elite escravocrata
(Vale do Paraíba)
Inexistência de um projeto de integração do negro na
sociedade.
39. O MOVIMENTO REPUBLICANO
Surgimento de partidos:
-Partido Republicano Paulista (1873)
-Partido Republicano Mineiro (1888)
Defendiam:
-federação republicana.
- retorno de impostos às províncias.
40. “A nossa forma de governo é, em sua essência e
em sua prática, antinômica e hostil ao direito e aos
interesses dos Estados americanos (...) Perante a
Europa passamos por ser uma democracia
monárquica que não inspira simpatia nem provoca
adesão. Perante a América passamos por ser uma
democracia monarquizada, aonde o instinto e a
força do povo não podem preponderar ante o
arbítrio e a onipotência do soberano.
41. Em tais condições pode o Brasil considerar-se um
país isolado, não só no seio da América, mas no
seio do mundo. O nosso esforço dirige-se a
suprimir este estado de coisas, pondo-nos em
contato fraternal com todos os povos, e em
solidariedade democrática com o continente de que
fazemos parte.”
Último trecho de Manifesto Republicano de 1870
43. ◦ QUESTÃO MILITAR
“- Não se trata de disciplina, mas sim
de uma questão de honra e
dignidade para o exército. Por isso,
não estamos dispostos a recuar.
- Pois, para o governo, trata-se de
uma questão de capricho, e por
isso mesmo, não estou disposto a
recuar.
- Luz, da cá toda essa papelada sobre
a questão militar. Eu chimpo-lhes
um discurso tamanho que, com
certeza, elles não aguentam:
pegam no somno, amollecem,
fatigam-se e cahem.”
Ângelo Agostini, Estado da Questão
Militar 1887.
44. EFEITOS DAS CRISES
O Império foi perdendo o apoio da Igreja Católica e
do Exército.
45. O EXÉRCITO: REPUBLICANISMO E POSITIVISMO
As ideias republicanas penetram o Exército.
O ideal republicano se cristaliza com a concepção
positivista de sociedade:
ORDEM E PROGRESO
Fundação do Clube Militar: 1887
Marechal Deodoro da Fonseca
46. POSITIVISMO:
Corrente de pensamento filosófico, sociológico e
político que surgiu em meados do século XIX na
França. A principal ideia do positivismo era a de que
o conhecimento científico devia ser reconhecido como
o único conhecimento verdadeiro.
O principal idealizador do movimento positivista foi o
pensador francês Auguste Comte (1798-1857),
ganhando destaque internacional entre metade do
século XIX e começo do XX. Segundo o positivismo, as
superstições, religiões e demais ensinos teológicos
devem ser ignorados, pois não colaboram para o
desenvolvimento da humanidade.
47. 15 DE NOVEMBRO DE 1889: PROCLAMAÇÃO
DA REPÚBLICA
Charge de 1882 Charge de 1890