1. As questões de fronteiras
• A questão de Palmas (1890-1895): região do Paraná e Santa
Catarina, ambas eram reivindicadas pelo governo argentino. A
questão foi julgada pelo presidente dos Estados Unidos e o
resultado foi favorável ao Brasil. Com destaque para o Ministro da
relações exteriores Barão de Rio Branco.
• Amapá(1894-1900). A França questionava os limites do Brasil
com suas terras na Guiana Francesa. O conflito foi julgado pelo
conselho federal da Suíça, e a sentença foi favorável ao Brasil
mantendo os limites do Brasil nas margens do rio Oiapoque.
• O Acre (1899-1903). O Acre havia sido concedido à Bolívia para
que este país não entrasse ao lado do Paraguai na guerra.
Contudo, com o surto da borracha milhares de brasileiros foram
para aquela região. A questão foi resolvida com o Tratado de
Petrópolis(1903). Nele o Brasil se comprometia a pagar à Bolívia 2
milhões de Libras e a construir a ferrovia Madeira-Mamoré.
2. Economia e finanças
• O Brasil ainda estava em grande crise econômica
devido a política de encilhamento do ministro Rui
Barbosa.
• Para tirar o Brasil da crise o presidente Campos
Sales realizou o chamado plano fundingloan:
suspensão do pagamento da dívida por 3 anos.
empréstimo de 10 milhões de libras.
• Em contrapartida o Brasil deveria retirar papel
moeda de circulação. Como garantia o Brasil
oferecia toda a renda da alfandega do Rio de
Janeiro aos Ingleses.
3. A dependência do café
• A economia brasileira ainda era baseada na monocultura, e a
bola da vez era o café.
• Por produzir um único produto a produção de café era quase
sempre maior do que os mercados internos e externos
podiam absolver.
• Uma das formas de não deixar os pobres cafeicultores no
prejuízo era desvalorizando a moeda brasileira.
• A outra forma foi o chamado Convenio de Taubaté (1906):
Os governos estaduais deveriam comprar o excedente de café
em seus estados e estocar até que os preços internacionais
voltassem a subir.
Com o presidente Afonso Pena o excedente foi comprado
pela federação e não pelos estados.
4. O ciclo da Borracha e o início da
industrialização.
• O ciclo da borracha no Brasil começou quase que
por acaso. A demanda pelo latex foi criada pelo
surto de industrialização automobilística nos
Estados Unidos e Europa.
• A seringueira, arvore de onde é retirado o latex, era
encontrada em poucos lugares. Um desses poucos
lugares era o estado do Acre.
• Além do Acre o latex era encontrado na Malásia
(Inglaterra) e Indonésia(Holanda).
• O ciclo da borracha atingiu o pico em 1914 mas
perdeu mercado com a eclosão da primeira guerra
mundial.
5. O ciclo da Borracha e o início da
industrialização.
• A industrialização foi impulsionada por diversos
fatores, dentre eles podemos citar:
Capital excedente fruto da economia cafeeira.
Aumento da economia interna devido a introdução
do trabalho assalariado dos imigrantes no sudeste.
Aumento das linhas férreas e da produção de
energia.
Crise no mercado industrial internacional devido a
primeira guerra.
• Este último fator gerou a primeira substituição de
importação.
6. Transformações sociais
• As condições de trabalho do proletariado brasileiro:
18 horas de trabalho diário.
condições insalubres de trabalho.
Não existia salário mínimo, férias, 13ª , ou aposentadoria.
Utilização em massa de mão de obra infantil.
As mulheres ganhavam menos da metade dos salários dos
homens.
• Devido a estas condições os proletariados, na sua maioria
imigrantes italianos e espanhóis, se organizaram e passaram a
fazer greves.
• Neste período nasceu o anarcosindicalismo e o Partido
Comunista Brasileiro (PCB).
• Entre 1917-1920 foram registradas mais de 200 greves só na
região sudeste. Dentre elas a primeira greve geral dos
trabalhadores em 1917.
7.
8.
9. Cangaço
• Concentração de terra, seca, e poder
oligárquico.
Bando ou justiceiro ? - Antônio das Mortes, 1969, Glauber Rocha Rocha .
10. Messianismo e cangaço.
• Contratação de cangaceiros por parte dos coronéis e o
apaziguamento dos conflitos de classe.
• Neste ponto há um conflito paradoxal entre o messianismo brasileiro
e o cangaço.
• Antônio Conselheiro é tido somente como anti-monarquista.
A santa e Antônio das mortes. - Antônio das Mortes, 1969, Glauber Rocha Rocha .
11. Guerra do contestado.
• Paraná e Santa Catarina.
• Criação de uma estrada de ferro.
• Beato José Maria.
• Construção da ferrovia Brasil Railway.
12. Revolta da vacina 1904
• Movimento de higienização, modernização e
saneamento do médico Oswaldo Cruz e do
engenheiro Pereira Passos.
• Modernização das cidades influenciados pela Belle
époque.
• Obrigação de vacinação contra a varíola.
• A falta de informação não é a única causa da revolta
13. Semana de arte de 1922
• Questionamento artístico, estético, e político.
• Artistas e camadas médias de São Paulo.
• Artistas, músicos, escritores e intelectuais
14. Revolta da Chibata 1910
• Revolta da Chibata, causas, reivindicações dos
marinheiros eram contra o castigo físico da Chibata,
bem como, por melhores condições de trabalho.
• Acontecimentos: líder João Cândido (Almirante
Negro) ajudou a tomar o encouraçado Minas
Gerais.
• Punição para os revoltosos: Cadeia e expulsão da
Marinha. João Candido foi internado como louco e
morreu pobre e esquecido em 1969.
15. Movimento Tenentista 1922.
• Oficiais da baixa patente do exército.
• Combate a república do café com leite e ao
coronelismo.
• Revolta do forte de Copacabana- Os 18 do forte.
• Revolta paulista de 1924. Coronel Miguel Costa.
• Derrotados os paulistas descem até o sul e se
juntam com a coluna de Luís Carlos Prestes.
Formando a Coluna Miguel Costa-Prestes.
• Prestes foi apelidado de o cavaleiro da esperança.
• Cercados pelas tropas federais a coluna refugiou-se
na Bolívia.
16. Pelo telefone
O chefe da policia
Pelo telefone manda me avisar
Que lá na carioca tem uma roleta para se jogar
Ai, ai, ai
É deixar mágoas pra trás, ó rapaz
Ai, ai, ai
Fica triste se és capaz e verás
Tomara que tu apanhe
Pra não tornar fazer isso
Tirar amores dos outros
Depois fazer seu feitiço