SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 52
O Citoesqueleto
CITOESQUELETO
• “esqueleto” da célula
• mantém a forma da célula, as organizações
do seu espaço interior, como também a
capacidade de movimentação
• citoesqueleto é composto por três tipos
principais de filamentos e, cada um possui
características peculiares que os diferenciam
um dos outros.
Proteínas acessórias
 Proteínas reguladoras – controlam o
nascimento, alongamento, encurtamento e o
desaparecimento dos filamentos e
microtúbulos
 Proteínas ligadoras – Conectam os filamentos
entre si e a outros componentes da Célula.
 Proteínas motoras – Servem para transportar
macromoléculas e organelas de um ponto a
outro do citoplasma.
FILAMENTO: MICROTÚBULOS
• São estruturas cilíndricas ocas formadas por
proteínas chamadas de tubulina.
• Esta proteína é formada por duas proteínas
globulares denominadas de a-tubulina e b-
tubulina, que são ligadas por ligações não-
covalentes.
• Esta disposição dá ao microtúbulo uma
característica estrutural distinta onde, a
proteína a-tubulina está exposta em uma
extremidade, e a proteína b-tubulina, na outra
extremidade.
Classificação dos Microtúbulos
• Citoplasmáticos – presente em células em
intérfase.
• Mitótico – corresponde as fibras do fuso
mitótico.
• Ciliares – localizados no eixo dos cílios.
• Centrioláres- pertencentes aos centríolos e
aos corpos basais.
FILAMENTO: MICROTÚBULOS
FILAMENTO: MICROTÚBULOS
• No processo de formação do microtúbulo, as
unidades de tubulina aumentam na
extremidade (+) e se perdem na extremidade
menos.
FILAMENTO: MICROTÚBULOS
• Os microtúbulos podem alternar períodos de
lento crescimento e rápida dissociação, num
processo chamado de instabilidade dinâmica.
• Formam os centríolos:
– um par de estruturas cilíndricas que formam um
ângulo reto entre si .
FILAMENTO: MICROTÚBULOS
MICROTÚBULOS – FUNÇÕES
DIVISÃO CELULAR
MICROTÚBULOS – FUNÇÕES
DIVISÃO CELULAR
MICROTÚBULOS – FUNÇÕES
TRANSPORTE INTRACELULAR
• Transporte de vesículas ligadas à membrana,
proteínas e organelas ao longo dos
microtúbulos,
– é necessária a participação de proteínas motoras
como a cinesina e dineína.
MICROTÚBULOS – FUNÇÕES
TRANSPORTE INTRACELULAR
• A cinesina movimenta-se em direção a extremidade (+)
dos microtúbulos. O transporte é específico porque cada
vesícula possui sua cinesina.
• As dineínas movimentam-se em direção da extremidade
(-) e são divididas em duas classes funcionais: a dineína
citosólica, envolvida no movimento de vesículas e de
cromossomos, e a dineína do axonema, responsável pelo
batimento de cílios e flagelos.
MICROTÚBULOS – FUNÇÕES
TRANSPORTE INTRACELULAR
MICROTÚBULOS – FUNÇÕES
TRANSPORTE INTRACELULAR
• Nas células pigmentosas, chamadas
melanóforos, encontrada na pele de anfíbios e
nas escamas dos peixes, os microtúbulos
transportam os grânulos de pigmento ao
longo de toda a célula, ajustando a cor do
animal.
MICROTÚBULOS – FUNÇÕES
TRANSPORTE INTRACELULAR
MICROTÚBULOS – FUNÇÕES
CÍLIOS E FLAGELOS
• Os cílios e flagelos são flexíveis
prolongamentos da membrana celular, que
variam de comprimento, sendo responsáveis
pelo movimento de células como o
espermatozóide e organismos unicelulares
como o Paramecium.
• Essas estruturas são construídas a partir de
microtúbulos e proteínas motoras (dineínas).
MICROTÚBULOS – FUNÇÕES
CÍLIOS E FLAGELOS
• O microtúbulo forma um feixe central chamado
axonema, constituído de nove duplas de microtúbulos
dispostos circularmente e dois microtúbulos centrais.
Moléculas de dineína ciliar formam pontes entre os pares
de microtúbulos.
• O axonema é fixado por corpos basais à superfície
celular, que apresenta a mesma forma do centríolo e
funciona como um núcleo de montagem de microtúbulos
flagelares.
MICROTÚBULOS – FUNÇÕES
CÍLIOS E FLAGELOS
Drogas interferem nos microtúbulos
• Colchicina – causa a despolimerização de
tubos instáveis.
• Taxol- acelera a formação de microtúbulos e
os estabiliza.
FILAMENTO:
FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS
• São mais abundantes em células que sofrem
estresses mecânicos, proporcionando
resistência física a células e tecidos.
• São extremamente úteis em animais que
possuem corpo mole como os nematódeos e
vertebrados que não possuem exoesqueleto.
Tipos de filamentos intermediários
• Laminofilamentos – apóia a face interna do envoltório
nuclear.
• Filamentos de queratina- derivadas de células epiteliais como
pele (participando da formação de cabelo unha), nas
mucosas, glândulas.
• Filamentos de vimentina – apresentam aspecto ondulado e
são encontrados em células embrionárias.
• Filamentos de desmina – são encontradas em células
musculares associando aos desmossmos.
• Neurofilamentos – elementos estruturias dos neurônios.
• Filamentos gliais – encontram-se no citosol de células de
shwann e astrócitos
ACTINA
FUNÇÕES: MOBILIDADE CELULAR
• A locomoção celular resulta da coordenação de
movimentos gerados por diferentes partes da célula,
sendo caracterizada pela polaridade, onde subunidades
se agrupam na parte dianteira, e desagrupando na parte
traseira.
• Porém o movimento polarizado da célula é em resposta a
sinais dados pelo ambiente, como sinais químicos
(quimiotaxia), onde a célula vai em direção a um
gradiente favorável. Por exemplo, que ocorre nos
neutrófilos (células brancas do sangue).
FILAMENTOS...
• Filamentos de Actina ou microfilamentos
• De 7 a 9 nm de diâmetro; é uma dupla fita
helicoidal da proteína actina; formam feixes
lineares. Sustentam a membrana plasmática e
junto com proteínas motoras, faz a locomoção
celular.
FILAMENTO: ACTINA
• É a proteína intracelular mais abundante de
uma célula eucariótica.
• É formada por subunidades globulares
chamadas de actina G, que se polimerizam de
forma helicoidal formando um filamento
chamado de actina F.
FILAMENTO: ACTINA
• O citoesqueleto de actina
é dinâmico. É capaz de
crescer e de encolher
rapidamente, através de
adição de subunidades em
ambas extremidades do
filamento, crescendo mais
rapidamente na
extremidade (+) e
despolarizando na
extremidade (-).
FILAMENTO: ACTINA
• Os filamentos de actina são divididos em dois grupos:
• Transcelulares: cruzam o citoplasma em todas as
direções, formando feixes e redes, interligados por
proteínas de feixe (fimbrina e a-actinina), que
proporcionam sustentação e determinando a forma da
célula.
• Corticais: rede de filamentos situados abaixo da
membrana plasmática (córtex), conectada a ela por
proteínas de ligação (fodrina).
ACTINA - FUNÇÕES
• Mobilidade Celular
ACTINA - FUNÇÕES
• Mobilidade Celular
– Movimentos lentos: fibroblasto projeta sua membrana, em
forma de “dedos”, chamados filopódios, além dos
lamelipódios. Não forma aderências, mas projeta-se para
cima, formando ondulações, que se movem ao longo da
superfície dorsal da célula.
ACTINA - FUNÇÕES
• Mobilidade Celular
– As plaquetas também mudam sua forma durante a
reação de coagulação sanguínea, passando por
complexos rearranjos, que mudam a forma da
célula.
ACTINA
FUNÇÕES: CITOCINESE
• Durante a mitose, a actina e a miosina II
acumulam-se na linha equatorial da célula em
divisão, formando um anel contrátil,
circundando a célula.
• À medida que ocorre a citocinese (divisão do
citoplasma), o diâmetro do anel contrátil
diminui.
ACTINA
FUNÇÕES: CITOCINESE
ACTINA
FUNÇÕES: MICROVILOSIDADES
• São projeções citoplasmáticas na superfície
celular, envolta por membrana plasmática.
• A ponta da microvilosidade é constituída por
substância amorfa, onde está imerso a
extremidade (+) da actina, e a extremidade(-)
está conectada ao córtex.
ACTINA
FUNÇÕES: MICROVILOSIDADES
ACTINA - FUNÇÕES:
CONTRAÇÃO CÉLULAS MUSCULARES
• A contração muscular depende do
deslizamento direcionado por ATP de um
conjunto de filamentos de actina sobre
conjuntos de filamentos de miosina II.
ACTINA - FUNÇÕES:
CONTRAÇÃO CÉLULAS MUSCULARES
ACTINA - FUNÇÕES:
CONTRAÇÃO CÉLULAS MUSCULARES
• As células musculares esqueléticas são
multinucleadas, formada por filamentos
denominados de miofibrilas.
• As miofibrilas são formadas por unidades que
se repetem, denominadas sarcômeros, que
confere ao músculo esquelético, uma
aparência estriada
ACTINA - FUNÇÕES:
CONTRAÇÃO CÉLULAS MUSCULARES
ACTINA - FUNÇÕES:
CONTRAÇÃO CÉLULAS MUSCULARES
• Cada sarcômero é formado por filamentos
delgados, espessos e proteínas.
• Os filamentos delgados são filamentos de
actina e mais duas proteínas adicionais,
tropomiosina e troponina, tendo suas
extremidades ligadas a uma linha elétron-
densa (linha Z).
• Os filamentos espessos são compostos por
miosina II.
ACTINA - FUNÇÕES:
CONTRAÇÃO CÉLULAS MUSCULARES
• O mecanismo de contração muscular ocorre com o
aumento de Ca2+ no citosol.
• O sinal que vem dos nervos provoca uma excitação
elétrica que se espalha através dos túbulos T, ativando as
proteínas sensíveis que provocam a abertura de canais
de liberação de Ca2+ no retículo endoplasmático.
• Este fluxo dá início a contração, encurtamento dos
sarcômeros. A energia para a contração é suprida por
ATP.
ACTINA - FUNÇÕES:
CONTRAÇÃO CÉLULAS MUSCULARES
• JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Biologia
Celular e Molecular. 8 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
• DE ROBERTIS. Bases da Biologia
Celular e Molecular. 4 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
Referências Biblográficas
Estudo dirigido
• Quais dos filamentos protéicos do
Citoesqueleto são mais instáveis e porque?
• A descoberta de um Citoesqueleto e seu
conhecimento ajuda no tratamento de alguma
enfermidade?
• Como a miosina II participa da contração
muscular?

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Introdução a citologia
Introdução a citologiaIntrodução a citologia
Introdução a citologia
emanuel
 
Aula 1 origem e evolução das células
Aula 1   origem e evolução das célulasAula 1   origem e evolução das células
Aula 1 origem e evolução das células
Nayara de Queiroz
 

Was ist angesagt? (20)

Embriologia
EmbriologiaEmbriologia
Embriologia
 
Aula 7 Sistema Nervoso
Aula 7 Sistema NervosoAula 7 Sistema Nervoso
Aula 7 Sistema Nervoso
 
Organelas Celulares I
Organelas Celulares IOrganelas Celulares I
Organelas Celulares I
 
Matriz extracelular
Matriz extracelularMatriz extracelular
Matriz extracelular
 
Embriologia básica
Embriologia básicaEmbriologia básica
Embriologia básica
 
Aula sobre histologia
Aula sobre   histologiaAula sobre   histologia
Aula sobre histologia
 
Técnicas histológicas – biologia celular
Técnicas histológicas – biologia celularTécnicas histológicas – biologia celular
Técnicas histológicas – biologia celular
 
Alterações do crescimento e diferenciação celular
Alterações do crescimento e diferenciação celularAlterações do crescimento e diferenciação celular
Alterações do crescimento e diferenciação celular
 
Organização celular 2
Organização celular 2Organização celular 2
Organização celular 2
 
Tecido epitelial
Tecido epitelialTecido epitelial
Tecido epitelial
 
Introdução a citologia
Introdução a citologiaIntrodução a citologia
Introdução a citologia
 
Aula ciclo de krebs
Aula ciclo de krebsAula ciclo de krebs
Aula ciclo de krebs
 
Aula Introdução à Citologia
Aula Introdução à CitologiaAula Introdução à Citologia
Aula Introdução à Citologia
 
Introdução à imunologia
Introdução à imunologiaIntrodução à imunologia
Introdução à imunologia
 
Aula 1 origem e evolução das células
Aula 1   origem e evolução das célulasAula 1   origem e evolução das células
Aula 1 origem e evolução das células
 
Fisiologia animal
Fisiologia animalFisiologia animal
Fisiologia animal
 
Aula 08 sistema sensorial - anatomia e fisiologia
Aula 08   sistema sensorial - anatomia e fisiologiaAula 08   sistema sensorial - anatomia e fisiologia
Aula 08 sistema sensorial - anatomia e fisiologia
 
Biologia celular
Biologia celularBiologia celular
Biologia celular
 
Sistema Muscular
Sistema MuscularSistema Muscular
Sistema Muscular
 
Aula01:INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE ANATOMIA
Aula01:INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE ANATOMIAAula01:INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE ANATOMIA
Aula01:INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE ANATOMIA
 

Andere mochten auch

membrana celular e citoesqueleto
 membrana celular e citoesqueleto membrana celular e citoesqueleto
membrana celular e citoesqueleto
maxmiller18
 
Núcleo e divisão celular
Núcleo e divisão celularNúcleo e divisão celular
Núcleo e divisão celular
UERGS
 
Membrana Plasmática
Membrana PlasmáticaMembrana Plasmática
Membrana Plasmática
Fabio Barbosa
 
Centriolos nve
Centriolos nveCentriolos nve
Centriolos nve
pepitanu
 
Secreção celular
Secreção celularSecreção celular
Secreção celular
letyap
 

Andere mochten auch (20)

membrana celular e citoesqueleto
 membrana celular e citoesqueleto membrana celular e citoesqueleto
membrana celular e citoesqueleto
 
Citoesqueleto
CitoesqueletoCitoesqueleto
Citoesqueleto
 
Citoesqueleto
CitoesqueletoCitoesqueleto
Citoesqueleto
 
Microtúbulos
MicrotúbulosMicrotúbulos
Microtúbulos
 
Membrana plasmática slides COMPLETO
Membrana plasmática slides COMPLETOMembrana plasmática slides COMPLETO
Membrana plasmática slides COMPLETO
 
citoesqueleto
citoesqueletocitoesqueleto
citoesqueleto
 
Núcleo e divisão celular
Núcleo e divisão celularNúcleo e divisão celular
Núcleo e divisão celular
 
Núcleo celular
Núcleo celularNúcleo celular
Núcleo celular
 
Membrana Plasmática
Membrana PlasmáticaMembrana Plasmática
Membrana Plasmática
 
O nucleo celular
O nucleo celularO nucleo celular
O nucleo celular
 
Aula Centríolos e Ribossomos - Sistema de Canais e Cavidades
Aula Centríolos e Ribossomos - Sistema de Canais e CavidadesAula Centríolos e Ribossomos - Sistema de Canais e Cavidades
Aula Centríolos e Ribossomos - Sistema de Canais e Cavidades
 
Centríolos
CentríolosCentríolos
Centríolos
 
Biologia celular
Biologia celularBiologia celular
Biologia celular
 
Biologia, núcleo e divisão celular.
Biologia, núcleo e divisão celular.Biologia, núcleo e divisão celular.
Biologia, núcleo e divisão celular.
 
Centriolos nve
Centriolos nveCentriolos nve
Centriolos nve
 
A Célula
A CélulaA Célula
A Célula
 
A Célula - Unidade básica da vida
A Célula - Unidade básica da vidaA Célula - Unidade básica da vida
A Célula - Unidade básica da vida
 
Trabalho de biologia microtubulos nadyllo
Trabalho de biologia microtubulos nadylloTrabalho de biologia microtubulos nadyllo
Trabalho de biologia microtubulos nadyllo
 
Tecido epitelial 2o b
Tecido epitelial 2o bTecido epitelial 2o b
Tecido epitelial 2o b
 
Secreção celular
Secreção celularSecreção celular
Secreção celular
 

Ähnlich wie Citoesqueleto 2

Anatomia do Aparelho Locomotor e Sistema Muscular.ppt
Anatomia do Aparelho Locomotor e Sistema Muscular.pptAnatomia do Aparelho Locomotor e Sistema Muscular.ppt
Anatomia do Aparelho Locomotor e Sistema Muscular.ppt
RenataMarinho31
 
Fisiologia da contração muscular
Fisiologia da contração muscularFisiologia da contração muscular
Fisiologia da contração muscular
Nathalia Fuga
 
Nutrição e músculo
Nutrição e músculoNutrição e músculo
Nutrição e músculo
Patricia Cruz
 
Conferencia de tecidos musculat e nervoso
Conferencia de tecidos musculat e nervosoConferencia de tecidos musculat e nervoso
Conferencia de tecidos musculat e nervoso
Raimundo Bany
 
Estrutura e funcionamento do musculo esqueletico
Estrutura e funcionamento do musculo esqueleticoEstrutura e funcionamento do musculo esqueletico
Estrutura e funcionamento do musculo esqueletico
donell21
 

Ähnlich wie Citoesqueleto 2 (20)

Aula1 (N2) - Citoesqueleto.pptx
Aula1 (N2) - Citoesqueleto.pptxAula1 (N2) - Citoesqueleto.pptx
Aula1 (N2) - Citoesqueleto.pptx
 
Citoesqueleto
CitoesqueletoCitoesqueleto
Citoesqueleto
 
Aula- Citoesqueleto.pptx
Aula- Citoesqueleto.pptxAula- Citoesqueleto.pptx
Aula- Citoesqueleto.pptx
 
O citoplasma
O citoplasmaO citoplasma
O citoplasma
 
Miologia.pdf
Miologia.pdfMiologia.pdf
Miologia.pdf
 
Citoplasma
CitoplasmaCitoplasma
Citoplasma
 
Tecido muscular 2o a
Tecido muscular 2o aTecido muscular 2o a
Tecido muscular 2o a
 
Anatomia do Aparelho Locomotor e Sistema Muscular.ppt
Anatomia do Aparelho Locomotor e Sistema Muscular.pptAnatomia do Aparelho Locomotor e Sistema Muscular.ppt
Anatomia do Aparelho Locomotor e Sistema Muscular.ppt
 
Biologia celular aula 5- Prof. Amilcar Sousa
Biologia celular aula 5- Prof. Amilcar Sousa Biologia celular aula 5- Prof. Amilcar Sousa
Biologia celular aula 5- Prof. Amilcar Sousa
 
Tecido muscular
Tecido muscularTecido muscular
Tecido muscular
 
Músculo
MúsculoMúsculo
Músculo
 
Fisiologia da contração muscular
Fisiologia da contração muscularFisiologia da contração muscular
Fisiologia da contração muscular
 
Tecido Muscular
Tecido MuscularTecido Muscular
Tecido Muscular
 
Sistema locomotor
Sistema locomotorSistema locomotor
Sistema locomotor
 
Nutrição e músculo
Nutrição e músculoNutrição e músculo
Nutrição e músculo
 
AULA 7 - HISTOLOGIA PARA EDUCAÇÃO FÍSICA
AULA 7 - HISTOLOGIA PARA EDUCAÇÃO FÍSICAAULA 7 - HISTOLOGIA PARA EDUCAÇÃO FÍSICA
AULA 7 - HISTOLOGIA PARA EDUCAÇÃO FÍSICA
 
1._MUSCULO_ESQUELETICO_-_Slides.pdf
1._MUSCULO_ESQUELETICO_-_Slides.pdf1._MUSCULO_ESQUELETICO_-_Slides.pdf
1._MUSCULO_ESQUELETICO_-_Slides.pdf
 
Conferencia de tecidos musculat e nervoso
Conferencia de tecidos musculat e nervosoConferencia de tecidos musculat e nervoso
Conferencia de tecidos musculat e nervoso
 
Martiz extracelular biologia
Martiz extracelular   biologiaMartiz extracelular   biologia
Martiz extracelular biologia
 
Estrutura e funcionamento do musculo esqueletico
Estrutura e funcionamento do musculo esqueleticoEstrutura e funcionamento do musculo esqueletico
Estrutura e funcionamento do musculo esqueletico
 

Mehr von danilo oliveira

Mehr von danilo oliveira (15)

Sistema genital masculino
Sistema genital masculinoSistema genital masculino
Sistema genital masculino
 
Rna e síntese de proteínas
Rna e síntese de proteínasRna e síntese de proteínas
Rna e síntese de proteínas
 
Revisão epidemiologia
Revisão epidemiologiaRevisão epidemiologia
Revisão epidemiologia
 
Mitocôndrias
MitocôndriasMitocôndrias
Mitocôndrias
 
Lisossomos
LisossomosLisossomos
Lisossomos
 
Diretrizes éticas internacionais.1
Diretrizes éticas internacionais.1Diretrizes éticas internacionais.1
Diretrizes éticas internacionais.1
 
Direitos huamanos
Direitos huamanosDireitos huamanos
Direitos huamanos
 
Diagnóstico de enfermagem
Diagnóstico de enfermagemDiagnóstico de enfermagem
Diagnóstico de enfermagem
 
Demonstrative pronouns
Demonstrative pronounsDemonstrative pronouns
Demonstrative pronouns
 
Comunicações celulares
Comunicações celularesComunicações celulares
Comunicações celulares
 
Ciclo celular
Ciclo celularCiclo celular
Ciclo celular
 
Apresentação andré delmas
Apresentação andré delmasApresentação andré delmas
Apresentação andré delmas
 
10 doenças de notificação compulsória
10  doenças de notificação compulsória10  doenças de notificação compulsória
10 doenças de notificação compulsória
 
investigação epidemiológica
investigação epidemiológicainvestigação epidemiológica
investigação epidemiológica
 
Etapas de pesquisa aula 3
Etapas de pesquisa   aula 3Etapas de pesquisa   aula 3
Etapas de pesquisa aula 3
 

Kürzlich hochgeladen

Kürzlich hochgeladen (6)

ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docxATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
 
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object CalisthenicsBoas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
 
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemploPadrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
 
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
 
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
 
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
 

Citoesqueleto 2

  • 2. CITOESQUELETO • “esqueleto” da célula • mantém a forma da célula, as organizações do seu espaço interior, como também a capacidade de movimentação • citoesqueleto é composto por três tipos principais de filamentos e, cada um possui características peculiares que os diferenciam um dos outros.
  • 3.
  • 4. Proteínas acessórias  Proteínas reguladoras – controlam o nascimento, alongamento, encurtamento e o desaparecimento dos filamentos e microtúbulos  Proteínas ligadoras – Conectam os filamentos entre si e a outros componentes da Célula.  Proteínas motoras – Servem para transportar macromoléculas e organelas de um ponto a outro do citoplasma.
  • 5. FILAMENTO: MICROTÚBULOS • São estruturas cilíndricas ocas formadas por proteínas chamadas de tubulina. • Esta proteína é formada por duas proteínas globulares denominadas de a-tubulina e b- tubulina, que são ligadas por ligações não- covalentes. • Esta disposição dá ao microtúbulo uma característica estrutural distinta onde, a proteína a-tubulina está exposta em uma extremidade, e a proteína b-tubulina, na outra extremidade.
  • 6. Classificação dos Microtúbulos • Citoplasmáticos – presente em células em intérfase. • Mitótico – corresponde as fibras do fuso mitótico. • Ciliares – localizados no eixo dos cílios. • Centrioláres- pertencentes aos centríolos e aos corpos basais.
  • 8. FILAMENTO: MICROTÚBULOS • No processo de formação do microtúbulo, as unidades de tubulina aumentam na extremidade (+) e se perdem na extremidade menos.
  • 9. FILAMENTO: MICROTÚBULOS • Os microtúbulos podem alternar períodos de lento crescimento e rápida dissociação, num processo chamado de instabilidade dinâmica. • Formam os centríolos: – um par de estruturas cilíndricas que formam um ângulo reto entre si .
  • 13. MICROTÚBULOS – FUNÇÕES TRANSPORTE INTRACELULAR • Transporte de vesículas ligadas à membrana, proteínas e organelas ao longo dos microtúbulos, – é necessária a participação de proteínas motoras como a cinesina e dineína.
  • 14. MICROTÚBULOS – FUNÇÕES TRANSPORTE INTRACELULAR • A cinesina movimenta-se em direção a extremidade (+) dos microtúbulos. O transporte é específico porque cada vesícula possui sua cinesina. • As dineínas movimentam-se em direção da extremidade (-) e são divididas em duas classes funcionais: a dineína citosólica, envolvida no movimento de vesículas e de cromossomos, e a dineína do axonema, responsável pelo batimento de cílios e flagelos.
  • 16. MICROTÚBULOS – FUNÇÕES TRANSPORTE INTRACELULAR • Nas células pigmentosas, chamadas melanóforos, encontrada na pele de anfíbios e nas escamas dos peixes, os microtúbulos transportam os grânulos de pigmento ao longo de toda a célula, ajustando a cor do animal.
  • 18. MICROTÚBULOS – FUNÇÕES CÍLIOS E FLAGELOS • Os cílios e flagelos são flexíveis prolongamentos da membrana celular, que variam de comprimento, sendo responsáveis pelo movimento de células como o espermatozóide e organismos unicelulares como o Paramecium. • Essas estruturas são construídas a partir de microtúbulos e proteínas motoras (dineínas).
  • 19. MICROTÚBULOS – FUNÇÕES CÍLIOS E FLAGELOS • O microtúbulo forma um feixe central chamado axonema, constituído de nove duplas de microtúbulos dispostos circularmente e dois microtúbulos centrais. Moléculas de dineína ciliar formam pontes entre os pares de microtúbulos. • O axonema é fixado por corpos basais à superfície celular, que apresenta a mesma forma do centríolo e funciona como um núcleo de montagem de microtúbulos flagelares.
  • 21. Drogas interferem nos microtúbulos • Colchicina – causa a despolimerização de tubos instáveis. • Taxol- acelera a formação de microtúbulos e os estabiliza.
  • 22. FILAMENTO: FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS • São mais abundantes em células que sofrem estresses mecânicos, proporcionando resistência física a células e tecidos. • São extremamente úteis em animais que possuem corpo mole como os nematódeos e vertebrados que não possuem exoesqueleto.
  • 23.
  • 24.
  • 25. Tipos de filamentos intermediários • Laminofilamentos – apóia a face interna do envoltório nuclear. • Filamentos de queratina- derivadas de células epiteliais como pele (participando da formação de cabelo unha), nas mucosas, glândulas. • Filamentos de vimentina – apresentam aspecto ondulado e são encontrados em células embrionárias. • Filamentos de desmina – são encontradas em células musculares associando aos desmossmos. • Neurofilamentos – elementos estruturias dos neurônios. • Filamentos gliais – encontram-se no citosol de células de shwann e astrócitos
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30. ACTINA FUNÇÕES: MOBILIDADE CELULAR • A locomoção celular resulta da coordenação de movimentos gerados por diferentes partes da célula, sendo caracterizada pela polaridade, onde subunidades se agrupam na parte dianteira, e desagrupando na parte traseira. • Porém o movimento polarizado da célula é em resposta a sinais dados pelo ambiente, como sinais químicos (quimiotaxia), onde a célula vai em direção a um gradiente favorável. Por exemplo, que ocorre nos neutrófilos (células brancas do sangue).
  • 31. FILAMENTOS... • Filamentos de Actina ou microfilamentos • De 7 a 9 nm de diâmetro; é uma dupla fita helicoidal da proteína actina; formam feixes lineares. Sustentam a membrana plasmática e junto com proteínas motoras, faz a locomoção celular.
  • 32. FILAMENTO: ACTINA • É a proteína intracelular mais abundante de uma célula eucariótica. • É formada por subunidades globulares chamadas de actina G, que se polimerizam de forma helicoidal formando um filamento chamado de actina F.
  • 33. FILAMENTO: ACTINA • O citoesqueleto de actina é dinâmico. É capaz de crescer e de encolher rapidamente, através de adição de subunidades em ambas extremidades do filamento, crescendo mais rapidamente na extremidade (+) e despolarizando na extremidade (-).
  • 34. FILAMENTO: ACTINA • Os filamentos de actina são divididos em dois grupos: • Transcelulares: cruzam o citoplasma em todas as direções, formando feixes e redes, interligados por proteínas de feixe (fimbrina e a-actinina), que proporcionam sustentação e determinando a forma da célula. • Corticais: rede de filamentos situados abaixo da membrana plasmática (córtex), conectada a ela por proteínas de ligação (fodrina).
  • 35.
  • 36. ACTINA - FUNÇÕES • Mobilidade Celular
  • 37. ACTINA - FUNÇÕES • Mobilidade Celular – Movimentos lentos: fibroblasto projeta sua membrana, em forma de “dedos”, chamados filopódios, além dos lamelipódios. Não forma aderências, mas projeta-se para cima, formando ondulações, que se movem ao longo da superfície dorsal da célula.
  • 38. ACTINA - FUNÇÕES • Mobilidade Celular – As plaquetas também mudam sua forma durante a reação de coagulação sanguínea, passando por complexos rearranjos, que mudam a forma da célula.
  • 39. ACTINA FUNÇÕES: CITOCINESE • Durante a mitose, a actina e a miosina II acumulam-se na linha equatorial da célula em divisão, formando um anel contrátil, circundando a célula. • À medida que ocorre a citocinese (divisão do citoplasma), o diâmetro do anel contrátil diminui.
  • 41. ACTINA FUNÇÕES: MICROVILOSIDADES • São projeções citoplasmáticas na superfície celular, envolta por membrana plasmática. • A ponta da microvilosidade é constituída por substância amorfa, onde está imerso a extremidade (+) da actina, e a extremidade(-) está conectada ao córtex.
  • 43. ACTINA - FUNÇÕES: CONTRAÇÃO CÉLULAS MUSCULARES • A contração muscular depende do deslizamento direcionado por ATP de um conjunto de filamentos de actina sobre conjuntos de filamentos de miosina II.
  • 44. ACTINA - FUNÇÕES: CONTRAÇÃO CÉLULAS MUSCULARES
  • 45. ACTINA - FUNÇÕES: CONTRAÇÃO CÉLULAS MUSCULARES • As células musculares esqueléticas são multinucleadas, formada por filamentos denominados de miofibrilas. • As miofibrilas são formadas por unidades que se repetem, denominadas sarcômeros, que confere ao músculo esquelético, uma aparência estriada
  • 46. ACTINA - FUNÇÕES: CONTRAÇÃO CÉLULAS MUSCULARES
  • 47. ACTINA - FUNÇÕES: CONTRAÇÃO CÉLULAS MUSCULARES • Cada sarcômero é formado por filamentos delgados, espessos e proteínas. • Os filamentos delgados são filamentos de actina e mais duas proteínas adicionais, tropomiosina e troponina, tendo suas extremidades ligadas a uma linha elétron- densa (linha Z). • Os filamentos espessos são compostos por miosina II.
  • 48.
  • 49. ACTINA - FUNÇÕES: CONTRAÇÃO CÉLULAS MUSCULARES • O mecanismo de contração muscular ocorre com o aumento de Ca2+ no citosol. • O sinal que vem dos nervos provoca uma excitação elétrica que se espalha através dos túbulos T, ativando as proteínas sensíveis que provocam a abertura de canais de liberação de Ca2+ no retículo endoplasmático. • Este fluxo dá início a contração, encurtamento dos sarcômeros. A energia para a contração é suprida por ATP.
  • 50. ACTINA - FUNÇÕES: CONTRAÇÃO CÉLULAS MUSCULARES
  • 51. • JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. • DE ROBERTIS. Bases da Biologia Celular e Molecular. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. Referências Biblográficas
  • 52. Estudo dirigido • Quais dos filamentos protéicos do Citoesqueleto são mais instáveis e porque? • A descoberta de um Citoesqueleto e seu conhecimento ajuda no tratamento de alguma enfermidade? • Como a miosina II participa da contração muscular?