SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 57
Downloaden Sie, um offline zu lesen
ERGONOMIA




Professor: Daniel Moura
Disciplina: Ergonomia
Curso: Graduação em Engenharia de Produção
Sistema Nervoso
• Sistema Nervoso Central: Encéfalo (Cérebro,
  Cerebelo e Tronco Encefálico) + Medula
  Espinhal;
• Neurônios:
  – Estrutura: Corpo Celular, Dendritos e Axônio
  – Características: irritabilidade e condutibilidade
• Sinapses:
  – Sentido único; Fadiga;         Efeito   residual;
    Desenvolvimento e Acidez.
Tipos de Neurônios
S.N. Central e Periférico

                constituído   por      fibras
                (nervos),           gânglios
                nervosos      e       órgãos
                terminais
Áreas do SNC
Visão
• Sentido mais importante para o trabalho como
  para as atividades de vida diária;
• Funciona semelhante a uma câmara
  fotográfica;
• Principais Estruturas: pupila, iris, cristalino,
  musculatura ciliar, retina, células fotossensíveis
  (cones e bastonetes).
Coluna Vertebral
Movimentos da coluna


                  FLEXÃO
Movimentos da coluna



             EXTENSÃO
Movimentos da coluna


                FLEXÃO
                LATERAL
Movimentos da coluna


             ROTAÇÃO
Metabolismo
• Estudo dos aspectos energéticos do organismo humano;

• O corpo humano é uma máquina térmica;

• Alimentação => glicogênio, oxidado numa reação exotérmica,
  gerando energia;

• Capacidade Muscular       Energia
Metabolismo
Anatomia do olho
Características da visão
• Acuidade      visual:     capacidade      para
  discriminar pequenos detalhes;
• Acomodação: capacidade de cada olho em
  focalizar objetos a várias distâncias;
• Convergência: capacidade dos 2 olhos se
  moverem coordenadamente para focalizar o
  mesmo objeto;
• Percepção       das      cores:      radiações
  eletromagnéticas na faixa de 400 a 750
  nanômetros
Movimentos dos olhos
• Rotações para direita e esquerda = 50o; para
  cima = 40o; baixo = 60o; próprio eixo = 10o,
  realizados por 6 músculos;
• Voluntário e os Involuntários:
  – Movimentos sacádicos;
  – Movimentos visuais de perseguição.
  – A velocidade de movimentos dos olhos varia com
    o indivíduo e a idade.
Audição
• Função: captar e converter as ondas de pressão
  em sinais elétricos p/ o cérebro, para produzir
  sensações sonoras.
• Principais Estruturas:
• Ouvido Externo: pavilhão e conduto auditivo, e
  termina na membrana do tímpano;
• Ouvido Médio: 3 ossículos (martelo, bigorna e
  estribo), terminando na janela oval
• Ouvido Interno: cóclea + receptores vestibulares
Anatomia do ouvido humano
Percepção do som
• Freqüência: é o número de flutuações ou
  vibrações por segundo e é expressa em hertz
  (Hz), subjetivamente percebida como altura do
  som;
  – Sons Graves: freq. < 1.000Hz;
  – Sons Agudos: freq > 3.000Hz
Percepção do som
• Intensidade: depende da energia das
  oscilações e é definida em termos de
  potência por unidade de área deciBel (dB);
  – Capacidade de percepção humana = 20 a 120
    dB, acima disso causa desconforto e dor;
• Duração: medida em segundos. Os de curta
  duração (< 0,1s) dificultam a percepção e
  aparentam ser diferentes daqueles de longa
  duração (acima de 1s).
Percepção da posição e
           movimento
• Receptores vestibulares: permitem manter a
  postura ereta, movimentar-se sem cair e sentir se
  o corpo está sendo acelerado ou desacelerado
  em alguma direção, mesmo sem a ajuda dos
  olhos.
• Senso cinestésico: informa sobre movimentos de
  partes do corpo, sem auxílio visual (receptores
  musculares, tendinosos e articulares);
   – Importante no treinamento    para   desenvolver
     habilidades musculares.
SISTEMA MÚSCULO - LIGAMENTAR
É o responsável pela movimentação do corpo
humano,   sendo  formado   pelo   conjunto   de
MÚSCULOS e suas inserções nos ossos, através de
TENDÕES E FÁSCIAS.

                        São     tecidos      que     se
                     caracterizam       pela     ampla
                     flexibilidade    das      células,
                     transformando energia química
                     em mecânica e por sua vasta
                     vaso-irrigação.

                       A alimentação muscular se dá
                     através da respiração onde o
                     oxigênio quebra a molécula da
                     glicose    produzindo     uma
                     molécula orgânica (ATP).
MÚSCULOS
CARACTERÍSTICAS
   São responsáveis pelos movimentos corporais;
   Caracterizam-se por sua capacidade de contrair-
   se e relaxar-se ;
   São formados por células alongadas (miofribilas);
   Temos aproximadamente 212 músculos:
- 112 na região frontal;
- 100 na região dorsal;
   Cada músculo possui seu nervo motor, sendo
   todas as contrações controladas e coordenadas
   pelo cérebro;
   Representa cerca de 40 a 45% do peso corporal.
TIPOS DE MÚSCULOS
Músculo liso: o músculo involuntário localiza-se na pele,
órgãos internos, aparelho reprodutor, grandes vasos
sangüíneos e aparelho excretor. O estímulo para a
contração dos músculos lisos é mediado pelo sistema
nervoso vegetativo.

 Músculo estriado esquelético: é inervado pelo sistema
 nervoso central e, como este se encontra em parte sob
 controle consciente, chama-se músculo voluntário. As
 contrações do músculo esquelético permitem os
 movimentos dos diversos ossos e cartilagens do
 esqueleto.


 Músculo cardíaco: este tipo de tecido muscular forma
 a maior parte do coração dos vertebrados. O músculo
 cardíaco carece de controle voluntário. É inervado pelo
 sistema nervoso vegetativo.
MÚSCULOS
                                 Fáscia

                                          Fibra Muscular

Feixe de Fibras
Membrana

                                                           Vaso Capilar


Fibra Muscular    Miofibrila
                     Filamento




 CONTRAÇÃO ISOTÔNICA OU DINÂMICA: Alteraração
no tamanho do músculo, sem tensão interna;

  CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA OU ESTÁTICA: Sem alteração no
tamnho do músculo, porém, há tenção interna.
Tal classificação é muito importante, pois as diferentes
contrações implicam num consumo diferenciado de oxigênio
pelo músculo.
MÚSCULOS




Outro detalhe muito importante relacionado à alimentação dos
músculos, seja qualquer a contração por eles apresentada,
refere-se à CARGA HEMODINÂMICA, relacionada à coluna a ser
vencida pelo fluxo sangüíneo, quando um membro está
elevado.
DOENÇAS MUSCULARES

  TENDINITE: Estrangulamento do tendão (contra
estruturas ósseas da área) e passando a sofrer
atrito com o osso. O resultado final disto é uma
inflamação no tendão;


 SINOVITE: Inflamação na Bainha Sinovial;


  TENOSSINOVITE: Inflamação no tendão e bainha
sinovial.
TENDÕES
   Estruturas anatômicas visco-elástica,          com
flexibilidade inferior aos músculos.
  São responsáveis pela transmissão de forças
atuantes nos músculos, conferindo movimento
aos segmentos corporais, pois servem de
elemento de ligação entre o corpo central do
músculo e os ossos.
                                Bainha Sinovial




                                 Tendão
DORT-Distúrbios Osteomuslares Relacionados ao Trabalho

               DEDO EM GATILHO




O problema ocorre quando um dos tendões que
flexionam o dedo torna-se inflamado.
DORT-Distúrbios Osteomulares Relacionados
               ao Trabalho

A partir da publicação da Ordem de Serviço 606 do
MPAS, em 1999, a designação foi mudada para DORT –
Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho.
Esta designação, por sinal, indica que a lesão, para que
seja reconhecida, deve ter nexo ocupacional. Tal
designação não impede, contudo, que o trabalhador,
mesmo que sofra fatores externos ao trabalho, como a
prática de esportes (que também pode provocar lesões),
não tenha no ambiente de trabalho, situações em que
também esteja sofrendo riscos que levem ao
desenvolvimento de lesões.
DORT-Distúrbios Osteomulares Relacionados
               ao Trabalho

                          DOENÇA DeQuervain
                        TENOSSINOVITE DOS EXTENSORES DOS DEDOS




                  1. Retináculo da articulação do
                  carpo

                  2. Bainhas sinoviais dos tendões
                  extensores

                  3. Tendão abdutor do polegar

                  4. Tendão extensor do polegar

                  5.Tendões extensores dos dedos
DORT-Distúrbios Osteomulares Relacionados ao
                  Trabalho
               SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO

              1. Nervo Mediano

              2. Retináculo da articulação do carpo

              Decorrência da compressão do
              nervo mediano na altura do carpo,
              envolve um estreitamento do túnel
              do carpo pelo espessamento do
              ligamento    anular    do   carpo
              provocando atrito entre tendões e
              ligamentos .
DORT-Distúrbios Osteomulares Relacionados ao
                  Trabalho

               Tendinite do Bicipital


              É a inflamação do bíceps, decorre de
              atividades repetitivas do braço e do
              exercício muscular intensivo ou de
              traumas no ombro.
DORT-Distúrbios Osteomulares Relacionados ao
                  Trabalho
            Tendinite do Supra-Espinhoso

                É a inflamação do tendão do músculo
                supra-espinhoso      em     torno    da
                articulação do ombro, decorre também
                de atividades repetitivas do braço e de
                exercício      muscular      excessivo,
                sintomas de sensação de peso até dor
                violenta no local.
DORT-Distúrbios Osteomulares Relacionados ao
                  Trabalho
                    Síndrome do Desfiladeiro
                           Torácico
                 Decorrência da compressão de vasos
                 e nervos entre o pescoço e o ombro na
                 saída do tórax que passa por um canal
                 delimitado pela clavícula, primeira
                 costela e músculos, este canal pode se
                 estreitar mais ainda ao se trabalhar
                 com a cabeça elevada ou por vícios de
                 postura.
DORT-Distúrbios Osteomulares Relacionados
               ao Trabalho
                      BURSITE

                      Bursite é a inflamação da
                      bursa,   pequena       bolsa
                      contendo     líquido     que
                      envolve as articulações e
                      funciona               como
                      amortecedor entre ossos,
                      tendões       e      tecidos
                      musculares.     A     bursite
                      ocorre principalmente nos
                      ombros,     cotovelos       e
                      joelhos.
DOENÇAS MUSCULARES
    DORT: Distúrbios Osteomusculares
       relacionados ao Trabalho.


1 - POSTURA INADEQUADA (com ângulo-limite);

2 - FORÇA EXCESSIVA APLICADA NUMA REGIÃO
DO CORPO;

3 - REPETITIVIDADE (fazer uma só coisa e muitas
vezes);

4 - COMPRESSÃO DE TECIDOS NUM PONTO DO
CORPO.
DOENÇAS MUSCULARES
1 - POSTURA INADEQUADA (com ângulo-limite)

Diversas situações de trabalho implicam em posturas
inadequadas, com desequilíbrio do corpo ou de uma parte do
corpo, principalmente nas articulações. Toda articulação tem
o que chamamos de ângulo neutro, ângulo de conforto e de
ângulo-limite.
           FLEXÃO            NEUTRO             EXTENSÃO




        DESVIO RADIAL   NEUTRO        DESVIO ULNAR
DOENÇAS MUSCULARES




Observe que o cotovelo está acima da linha do ombro; a articulação
do punho esquerda está em desvio radial e o dedo polegar está
totalmente abduzido, enquanto faz pressão sobre a madeira. Esta
postura pode resultar numa doença chamada Doença de
DeQuervain, inflamação nos dois tendões que correm numa única
bainha sinovial do polegar.
DOENÇAS MUSCULARES




Bancada de trabalho para estanhar contatos eletromecânicos:
O operário flexiona toda a coluna para obter alcance dos
contatos, pois a bancada é muito baixa (Estatura do operário =
1,90 m).
DOENÇAS MUSCULARES




A banqueta desta vez é estofada, mas o Eletricista não a
usa...não dá (não há espaço para as pernas quando se
senta defronte à bobina) = trabalho constante em pé;
Os cavaletes usados para se apoiar a bobina não têm
regulagem de altura = o Eletricista se abaixa para ver o que
está fazendo e alcançar os contatos a serem refeitos.
DOENÇAS MUSCULARES

2 - FORÇA EXCESSIVA APLICADA NUMA
REGIÃO DO CORPO

   Para piorar, se a mão estiver aplicando força
sobre uma ferramenta, por exemplo, ou na
torção de roupas, além de estrangularmos os
tendões, estaremos fazendo muita força, o que
aumenta muito o consumo de oxigênio nos
tecidos da região e também pressiona tendões e
nervos contra ossos (problema que já vimos na
situação anterior).
DOENÇAS MUSCULARES

3 - REPETITIVIDADE (fazer uma só coisa e
muitas vezes)

   Além das posturas inadequadas, temos
um agravante: fazer isto durante muitas
horas e muitas vezes. Claro está que se os
nervos,    tendões   e   músculos   ficarem
pressionados e estrangulados por horas a
fio, pelo fato da pessoa fazer só uma coisa
o dia todo, o problema será agravado.
DOENÇAS MUSCULARES
4 - COMPRESSÃO DE TECIDOS NUM PONTO
DO CORPO

   O exemplo da chave-de-fenda é muito
bom, pois a palma da mão terá os tecidos
(tendões, músculos e nervos) da área onde
o cabo da ferramenta fica pressionando
esmagados, sem circulação sangüínea.
DOENÇAS MUSCULARES

HORAS EXTRAS E DOBRAS DE TURNO - Se na jornada de
trabalho normal já se verificam casos de lesões, o que não dizer
em relação a uma sobrejornada?

VIBRAÇÃO - A vibração produzida quando do uso de tais
ferramentas acentua os outros fatores, principalmente se
considerarmos a dificuldade do fluxo sangüíneo naquela região
localizada do corpo (a vibração praticamente expulsa o sangue
dos capilares por ela atingidos).

FRIO - ambientes com baixa temperatura aceleram o
aparecimento das lesões em função da VASOCONSTRIÇÃO
periférica (o sangue se desloca da superfície do corpo, em
direção dos órgãos centrais, como o coração).
DOENÇAS MUSCULARES

TENSÃO            PROVOCADA              POR           FATORES
ORGANIZACIONAIS - a empresa pode pressionar
psicologicamente seus funcionários, aumentando o ritmo de
trabalho, eliminando pausas de repouso, diminuindo o número de
funcionários numa seção, restringindo o uso de sanitários, etc.

SEXO FEMININO - 77% da população brasileira acometida por
DORTs no Brasil é de mulheres.
DOENÇAS MUSCULARES
FATORES QUE INFLUEM NA ADOÇÃO DE POSTURAS:

➢Fatores relacionados à Natureza da Tarefa: Físico,
Mental ou Ambos;

A - Um operador de painel que trabalha numa sala de controle
de uma fábrica, sentado, observando dezenas de mostradores,
controlando variáveis de um processo industrial. A atividade é
de natureza mental.

B - Um desenhista que está trabalhando em uma prancheta,
executando um desenho técnico com instrumentos (esquadros,
compasso, etc.). A atividade é de natureza mental, mas implica
também em esforços físicos.

C - Um estivador que trabalha junto a uma correia
transportadora de sacos de café, no cais do porto. Seu trabalho
implica em permanente movimentação e esforço físico.
DOENÇAS MUSCULARES
FATORES QUE INFLUEM NA ADOÇÃO DE POSTURAS:

➢Fatores Físicos Ambientais: ruído, calor, frio,
iluminamentodo posto de trabalho, no qual está o
trabalhador. As pessoas nem percebem, mas estes são
alguns fatores que implicam na adoção de posturas.
DOENÇAS MUSCULARES
➢Fatores Dimensionais: tamanho e à localização de
alavancas, botões, pedais, teclados, volantes, tampos de
mesas e bancadas, comandos de máquinas e
equipamentos. Também a presença de estruturas,
degraus, passagens, influenciam na postura adotada.
DOENÇAS MUSCULARES
➢Fatores Temporais: São de grande importância,
derivados de atividades desenvolvidas sob pressão de
tempo, em função da tensão nervosa à qual o
trabalhador se expõe.
DOENÇAS MUSCULARES
OCUPACIONAL
➢Salário baixo;
➢Ameaça constante de demissão;
➢Chefia insegura, incompetente, indecisa;
➢Chefia intolerante, que humilha os subordinados, com cenas de
“baixaria”;
➢Jornada de trabalho excessiva (dobras, horas-extras);
➢Ausência de pausas, rodízios;
➢Horários inadequados de trabalho;
➢Ritmos excessivos, velocidades insuportáveis, organização do
trabalho nos padrões Tayloristas - exemplo: 500 toques por minuto,
para os digitadores;
➢Protecionismo (o sobrinho do gerente é promovido, mas você
não...);
➢Falta de reconhecimento, por parte da empresa, das necessidades
do trabalhador (em qualquer nível - pode ser a falta de um
bebedouro, um banheiro muito longe, um EPI sem condições de uso,
iluminação deficiente no posto de trabalho, demora para a
manutenção de um equipamento, etc.).
DOENÇAS MUSCULARES


DE CONTEXTO

➢Transporte deficiente;
➢Condições de moradia precárias;
➢Desajustes familiares;
➢Padrão de vida baixo;
➢Condições de higiene/alimentação precárias;
➢Violência urbana, neurose das grandes metrópoles,
insegurança.
O TRABALHO NA POSTURA SENTADA
O ASSENTO:
➢Superfície macia, com revestimento em espuma;
➢Forração lisa, perfurada;
➢Borda frontal arredondada;
➢Altura regulável;
➢Giratório (sempre que possível).

O ENCOSTO:
➢Altura regulável;
➢Inclinável, conforme movimentos do tronco;
➢Definição da inclinação (+ ou - ereto, com trava);
➢Superfície macia, com revestimento em espuma;
➢Forração lisa, perfurada;
➢Espaço livre para a região sacrococigeana.

A BASE:
➢Pés fixos para recepções, salas de aula comuns e auditórios;
➢Pés com rodízios para trabalho de escritório e atendimento a público;
➢Número de rodízios: cinco (menos que isto, pode desequilibrar e
tombar);
➢Estrutura em aço;
➢Mecanismos macios, sem trancos nas travas.
O TRABALHO NA POSTURA SENTADA
ASSENTO MUITO MACIO: não oferece quase nenhuma resistência
fazendo com que a face posterior das coxas, quando encontra-se
totalmente apoiada no assento, promove um lento e progressivo
esmagamento dos tecidos da coxa.

ASSENTO DURO: produz uma concentração de pressão sobre a
parte inferior da cintura pélvica, sobre duas tuberosidades
localizadas na base da bacia. É que todo o peso do corpo que se
encontra acima da bacia é concentrado nesta região, apenas sobre
dois pontos.
ALCANCE MOTOR e o ALCANCE VISUAL
ALCANCE MOTOR: relaciona-se a tudo aquilo que precisamos
alcançar com as mãos ou com os pés (alavancas, botões, chaves,
objetos, peças, pedais, etc.).

ALCANCE VISUAL: relaciona-se a tudo que devemos ver e que
conseguimos interpretar (visores, mostradores, telas, teclados,
painéis, trajetórias, etc.).




       Área de alcance ótimo (ante-braço) e máximo (braço inteiro).
ALCANCE MOTOR e o ALCANCE VISUAL

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Bases biomecânicas e cinesiológicas do movimento humano aula01.
Bases biomecânicas e cinesiológicas do movimento humano aula01.Bases biomecânicas e cinesiológicas do movimento humano aula01.
Bases biomecânicas e cinesiológicas do movimento humano aula01.JORGE LUÍS MARTINS DA COSTA
 
Tst ergonomia aula 1
Tst   ergonomia aula 1Tst   ergonomia aula 1
Tst ergonomia aula 1Bolivar Motta
 
Ergonomia - Contexto Histórico
Ergonomia - Contexto HistóricoErgonomia - Contexto Histórico
Ergonomia - Contexto HistóricoMariana Azevedo
 
Aula1 cinesiologia2013
Aula1 cinesiologia2013Aula1 cinesiologia2013
Aula1 cinesiologia2013Marcus Prof
 
Ergonomia e Segurança no Trabalho
Ergonomia e Segurança no Trabalho Ergonomia e Segurança no Trabalho
Ergonomia e Segurança no Trabalho Ricardo Beis
 
Ergonomia introdução
Ergonomia introduçãoErgonomia introdução
Ergonomia introduçãoadrianomedico
 
Fisiologia do exercício 1º ano
Fisiologia do exercício 1º anoFisiologia do exercício 1º ano
Fisiologia do exercício 1º anoaluisiobraga
 
Questões de ergonomia
Questões de ergonomiaQuestões de ergonomia
Questões de ergonomiaGabriela Bruno
 
Ergonomia -aula
Ergonomia  -aulaErgonomia  -aula
Ergonomia -aulapamcolbano
 
Analise ergonomica-do-trabalho
Analise ergonomica-do-trabalhoAnalise ergonomica-do-trabalho
Analise ergonomica-do-trabalhoEdilson Azevedo
 

Was ist angesagt? (20)

Bases biomecânicas e cinesiológicas do movimento humano aula01.
Bases biomecânicas e cinesiológicas do movimento humano aula01.Bases biomecânicas e cinesiológicas do movimento humano aula01.
Bases biomecânicas e cinesiológicas do movimento humano aula01.
 
Tst ergonomia aula 1
Tst   ergonomia aula 1Tst   ergonomia aula 1
Tst ergonomia aula 1
 
Ergonomia - Contexto Histórico
Ergonomia - Contexto HistóricoErgonomia - Contexto Histórico
Ergonomia - Contexto Histórico
 
Aula1 cinesiologia2013
Aula1 cinesiologia2013Aula1 cinesiologia2013
Aula1 cinesiologia2013
 
ERGONOMIA NO TRABALHO
ERGONOMIA NO TRABALHOERGONOMIA NO TRABALHO
ERGONOMIA NO TRABALHO
 
Aula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle interno
Aula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle internoAula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle interno
Aula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle interno
 
Ler dort
Ler dort Ler dort
Ler dort
 
Ergonomia e Segurança no Trabalho
Ergonomia e Segurança no Trabalho Ergonomia e Segurança no Trabalho
Ergonomia e Segurança no Trabalho
 
Aula ergonomia
Aula ergonomia Aula ergonomia
Aula ergonomia
 
Biomecânica - Aula 2 biomec - terminol mov e revisao
Biomecânica - Aula 2   biomec - terminol mov e revisaoBiomecânica - Aula 2   biomec - terminol mov e revisao
Biomecânica - Aula 2 biomec - terminol mov e revisao
 
Aula ergonomia
Aula ergonomiaAula ergonomia
Aula ergonomia
 
Aula 1 unidade i fundamentos de cinesiologia
Aula 1 unidade i fundamentos de cinesiologiaAula 1 unidade i fundamentos de cinesiologia
Aula 1 unidade i fundamentos de cinesiologia
 
Ergonomia introdução
Ergonomia introduçãoErgonomia introdução
Ergonomia introdução
 
Ergonomia
ErgonomiaErgonomia
Ergonomia
 
Fisiologia do exercício 1º ano
Fisiologia do exercício 1º anoFisiologia do exercício 1º ano
Fisiologia do exercício 1º ano
 
Questões de ergonomia
Questões de ergonomiaQuestões de ergonomia
Questões de ergonomia
 
Ergonomia -aula
Ergonomia  -aulaErgonomia  -aula
Ergonomia -aula
 
Analise ergonomica-do-trabalho
Analise ergonomica-do-trabalhoAnalise ergonomica-do-trabalho
Analise ergonomica-do-trabalho
 
Biomecanica....
Biomecanica....Biomecanica....
Biomecanica....
 
Ergonomia
ErgonomiaErgonomia
Ergonomia
 

Andere mochten auch

O problema energético global
O problema energético globalO problema energético global
O problema energético globalDaniel Moura
 
Aula fisiologia humana
Aula   fisiologia humanaAula   fisiologia humana
Aula fisiologia humanasanthdalcin
 
Crisis energética
Crisis energéticaCrisis energética
Crisis energéticaFrokencita
 
La energía y el problema energético
La energía y el problema energéticoLa energía y el problema energético
La energía y el problema energéticogarcia93
 
PresentacióN1938 2008 Ultimo
PresentacióN1938 2008 UltimoPresentacióN1938 2008 Ultimo
PresentacióN1938 2008 Ultimosuhuer
 
La energía y el problema energético
La energía y el problema energéticoLa energía y el problema energético
La energía y el problema energéticoIES Floridablanca
 
Unidade iv evolução da comunicação-de-dados
Unidade iv   evolução da comunicação-de-dadosUnidade iv   evolução da comunicação-de-dados
Unidade iv evolução da comunicação-de-dadosDaniel Moura
 
Unidade iv comunicação de dados
Unidade iv   comunicação de dadosUnidade iv   comunicação de dados
Unidade iv comunicação de dadosDaniel Moura
 
Algoritmos 0 - apresentação
Algoritmos   0 - apresentaçãoAlgoritmos   0 - apresentação
Algoritmos 0 - apresentaçãoDaniel Moura
 
Aula 2. genética hereditariedade e mendelismo
Aula 2. genética   hereditariedade e mendelismoAula 2. genética   hereditariedade e mendelismo
Aula 2. genética hereditariedade e mendelismoEvandro Sanguinetto
 
Repercusiones Economicas En Mexico Por La Crisis
Repercusiones Economicas En Mexico Por La CrisisRepercusiones Economicas En Mexico Por La Crisis
Repercusiones Economicas En Mexico Por La CrisisIvette121212
 
Matriz energética brasileira
Matriz energética brasileiraMatriz energética brasileira
Matriz energética brasileiraDaniel Moura
 
Unidade 3 planejamento de espaços
Unidade 3   planejamento de espaçosUnidade 3   planejamento de espaços
Unidade 3 planejamento de espaçosDaniel Moura
 
Prancha modelo - apresentação SP
Prancha modelo - apresentação SPPrancha modelo - apresentação SP
Prancha modelo - apresentação SPDaniel Moura
 

Andere mochten auch (20)

Fisiologia 2
Fisiologia 2Fisiologia 2
Fisiologia 2
 
O problema energético global
O problema energético globalO problema energético global
O problema energético global
 
Aula fisiologia humana
Aula   fisiologia humanaAula   fisiologia humana
Aula fisiologia humana
 
Genética 2 e
Genética 2 eGenética 2 e
Genética 2 e
 
Crisis energética
Crisis energéticaCrisis energética
Crisis energética
 
La energía y el problema energético
La energía y el problema energéticoLa energía y el problema energético
La energía y el problema energético
 
PresentacióN1938 2008 Ultimo
PresentacióN1938 2008 UltimoPresentacióN1938 2008 Ultimo
PresentacióN1938 2008 Ultimo
 
La energía y el problema energético
La energía y el problema energéticoLa energía y el problema energético
La energía y el problema energético
 
Crisis energetica mundial
Crisis energetica mundialCrisis energetica mundial
Crisis energetica mundial
 
Trabalho de Anatomia sobre visão
Trabalho de Anatomia sobre visão Trabalho de Anatomia sobre visão
Trabalho de Anatomia sobre visão
 
Unidade iv evolução da comunicação-de-dados
Unidade iv   evolução da comunicação-de-dadosUnidade iv   evolução da comunicação-de-dados
Unidade iv evolução da comunicação-de-dados
 
Unidade iv comunicação de dados
Unidade iv   comunicação de dadosUnidade iv   comunicação de dados
Unidade iv comunicação de dados
 
EL PETROLEO: FIN Y CRISIS ENERGETICA
EL PETROLEO: FIN Y CRISIS ENERGETICAEL PETROLEO: FIN Y CRISIS ENERGETICA
EL PETROLEO: FIN Y CRISIS ENERGETICA
 
Algoritmos 0 - apresentação
Algoritmos   0 - apresentaçãoAlgoritmos   0 - apresentação
Algoritmos 0 - apresentação
 
Aula 2. genética hereditariedade e mendelismo
Aula 2. genética   hereditariedade e mendelismoAula 2. genética   hereditariedade e mendelismo
Aula 2. genética hereditariedade e mendelismo
 
Fisiologia da visão
Fisiologia da visãoFisiologia da visão
Fisiologia da visão
 
Repercusiones Economicas En Mexico Por La Crisis
Repercusiones Economicas En Mexico Por La CrisisRepercusiones Economicas En Mexico Por La Crisis
Repercusiones Economicas En Mexico Por La Crisis
 
Matriz energética brasileira
Matriz energética brasileiraMatriz energética brasileira
Matriz energética brasileira
 
Unidade 3 planejamento de espaços
Unidade 3   planejamento de espaçosUnidade 3   planejamento de espaços
Unidade 3 planejamento de espaços
 
Prancha modelo - apresentação SP
Prancha modelo - apresentação SPPrancha modelo - apresentação SP
Prancha modelo - apresentação SP
 

Ähnlich wie Aula 2 fisiologia humana (2)

Ähnlich wie Aula 2 fisiologia humana (2) (20)

Aula 2 - Ergonomia
Aula 2 - ErgonomiaAula 2 - Ergonomia
Aula 2 - Ergonomia
 
1 - SISTEMA MÚSCULO - LIGAMENTAR.ppt
1 - SISTEMA MÚSCULO - LIGAMENTAR.ppt1 - SISTEMA MÚSCULO - LIGAMENTAR.ppt
1 - SISTEMA MÚSCULO - LIGAMENTAR.ppt
 
Dort
DortDort
Dort
 
Ergonomia.pptx
Ergonomia.pptxErgonomia.pptx
Ergonomia.pptx
 
Sistema Locomotor
Sistema LocomotorSistema Locomotor
Sistema Locomotor
 
Doenças e causas ergonomia.
Doenças e causas   ergonomia.Doenças e causas   ergonomia.
Doenças e causas ergonomia.
 
ARTROSE VERTEBRAL E HERNIAS DE DISCO.pptx
ARTROSE VERTEBRAL E HERNIAS DE DISCO.pptxARTROSE VERTEBRAL E HERNIAS DE DISCO.pptx
ARTROSE VERTEBRAL E HERNIAS DE DISCO.pptx
 
Sistema muscular
Sistema muscularSistema muscular
Sistema muscular
 
Aula Relaçao do captor ocular com o sistema postural PDF.pdf
Aula Relaçao do captor ocular com o sistema postural PDF.pdfAula Relaçao do captor ocular com o sistema postural PDF.pdf
Aula Relaçao do captor ocular com o sistema postural PDF.pdf
 
Apostila-Musculos.pdf
Apostila-Musculos.pdfApostila-Musculos.pdf
Apostila-Musculos.pdf
 
Miologia veterinária
Miologia veterináriaMiologia veterinária
Miologia veterinária
 
Miologia do corpo humano
Miologia do corpo humanoMiologia do corpo humano
Miologia do corpo humano
 
Modulo 11
Modulo 11Modulo 11
Modulo 11
 
Sistema muscular
Sistema muscularSistema muscular
Sistema muscular
 
Aula de introdução ao sistema muscular
Aula de introdução ao sistema muscularAula de introdução ao sistema muscular
Aula de introdução ao sistema muscular
 
Siatema muscular
Siatema muscularSiatema muscular
Siatema muscular
 
Miologia - anatomia veterinária I
Miologia - anatomia veterinária IMiologia - anatomia veterinária I
Miologia - anatomia veterinária I
 
sistema esqueletico anatomia.pptx
sistema esqueletico anatomia.pptxsistema esqueletico anatomia.pptx
sistema esqueletico anatomia.pptx
 
Osteopatia estrutural - CBO
Osteopatia estrutural - CBOOsteopatia estrutural - CBO
Osteopatia estrutural - CBO
 
Sistema locomotor
Sistema locomotorSistema locomotor
Sistema locomotor
 

Mehr von Daniel Moura

Edital nº 01 uaep cdsa
Edital nº 01   uaep cdsaEdital nº 01   uaep cdsa
Edital nº 01 uaep cdsaDaniel Moura
 
Taxa de frequencia (1)
Taxa de frequencia (1)Taxa de frequencia (1)
Taxa de frequencia (1)Daniel Moura
 
Unidade 2.1 planejamento t+ítico do layout
Unidade 2.1   planejamento t+ítico do layoutUnidade 2.1   planejamento t+ítico do layout
Unidade 2.1 planejamento t+ítico do layoutDaniel Moura
 
Unidade 1 níveis de instalações
Unidade 1   níveis de instalaçõesUnidade 1   níveis de instalações
Unidade 1 níveis de instalaçõesDaniel Moura
 
Unidade 2 planejamento estrat+®gico do layout
Unidade 2   planejamento estrat+®gico do layoutUnidade 2   planejamento estrat+®gico do layout
Unidade 2 planejamento estrat+®gico do layoutDaniel Moura
 
Plano de aula projeto de fábrica
Plano de aula   projeto de fábricaPlano de aula   projeto de fábrica
Plano de aula projeto de fábricaDaniel Moura
 
Unidade 4 planejamento de depósitos e armazéns
Unidade 4   planejamento de depósitos e armazénsUnidade 4   planejamento de depósitos e armazéns
Unidade 4 planejamento de depósitos e armazénsDaniel Moura
 
Plano de aula custos da produção
Plano de aula   custos da produçãoPlano de aula   custos da produção
Plano de aula custos da produçãoDaniel Moura
 
Capitulo 7 abc custeio baseado em atividades
Capitulo 7   abc  custeio baseado em atividadesCapitulo 7   abc  custeio baseado em atividades
Capitulo 7 abc custeio baseado em atividadesDaniel Moura
 
Capitulo 6 metodo de centros de custos
Capitulo 6   metodo de centros de custosCapitulo 6   metodo de centros de custos
Capitulo 6 metodo de centros de custosDaniel Moura
 
Capitulo 5 custo padrão
Capitulo 5   custo padrãoCapitulo 5   custo padrão
Capitulo 5 custo padrãoDaniel Moura
 
Capitulo 4 análise de custo volume _lucro
Capitulo 4   análise de custo  volume _lucroCapitulo 4   análise de custo  volume _lucro
Capitulo 4 análise de custo volume _lucroDaniel Moura
 
Capitulo 3 sistemas de custos
Capitulo 3   sistemas de custosCapitulo 3   sistemas de custos
Capitulo 3 sistemas de custosDaniel Moura
 
Capitulo 2 conceitos básicos de custos
Capitulo 2   conceitos básicos de custosCapitulo 2   conceitos básicos de custos
Capitulo 2 conceitos básicos de custosDaniel Moura
 
Capitulo 1 a empresa moderna
Capitulo 1   a empresa modernaCapitulo 1   a empresa moderna
Capitulo 1 a empresa modernaDaniel Moura
 
Capitulo 8 metodo da unidade de esforço de produção uep
Capitulo 8   metodo da unidade de esforço de produção   uepCapitulo 8   metodo da unidade de esforço de produção   uep
Capitulo 8 metodo da unidade de esforço de produção uepDaniel Moura
 
Plano de aula hst 2013.2
Plano de aula   hst 2013.2Plano de aula   hst 2013.2
Plano de aula hst 2013.2Daniel Moura
 
Unidade ii.3 estratégia de distribuição
Unidade ii.3   estratégia de distribuiçãoUnidade ii.3   estratégia de distribuição
Unidade ii.3 estratégia de distribuiçãoDaniel Moura
 

Mehr von Daniel Moura (20)

Edital nº 01 uaep cdsa
Edital nº 01   uaep cdsaEdital nº 01   uaep cdsa
Edital nº 01 uaep cdsa
 
Taxa de frequencia (1)
Taxa de frequencia (1)Taxa de frequencia (1)
Taxa de frequencia (1)
 
Unidade 2.1 planejamento t+ítico do layout
Unidade 2.1   planejamento t+ítico do layoutUnidade 2.1   planejamento t+ítico do layout
Unidade 2.1 planejamento t+ítico do layout
 
Unidade 1 níveis de instalações
Unidade 1   níveis de instalaçõesUnidade 1   níveis de instalações
Unidade 1 níveis de instalações
 
Unidade 2 planejamento estrat+®gico do layout
Unidade 2   planejamento estrat+®gico do layoutUnidade 2   planejamento estrat+®gico do layout
Unidade 2 planejamento estrat+®gico do layout
 
Plano de aula projeto de fábrica
Plano de aula   projeto de fábricaPlano de aula   projeto de fábrica
Plano de aula projeto de fábrica
 
Unidade 4 planejamento de depósitos e armazéns
Unidade 4   planejamento de depósitos e armazénsUnidade 4   planejamento de depósitos e armazéns
Unidade 4 planejamento de depósitos e armazéns
 
Plano de aula custos da produção
Plano de aula   custos da produçãoPlano de aula   custos da produção
Plano de aula custos da produção
 
Capitulo 7 abc custeio baseado em atividades
Capitulo 7   abc  custeio baseado em atividadesCapitulo 7   abc  custeio baseado em atividades
Capitulo 7 abc custeio baseado em atividades
 
Capitulo 6 metodo de centros de custos
Capitulo 6   metodo de centros de custosCapitulo 6   metodo de centros de custos
Capitulo 6 metodo de centros de custos
 
Capitulo 5 custo padrão
Capitulo 5   custo padrãoCapitulo 5   custo padrão
Capitulo 5 custo padrão
 
Capitulo 4 análise de custo volume _lucro
Capitulo 4   análise de custo  volume _lucroCapitulo 4   análise de custo  volume _lucro
Capitulo 4 análise de custo volume _lucro
 
Capitulo 3 sistemas de custos
Capitulo 3   sistemas de custosCapitulo 3   sistemas de custos
Capitulo 3 sistemas de custos
 
Capitulo 2 conceitos básicos de custos
Capitulo 2   conceitos básicos de custosCapitulo 2   conceitos básicos de custos
Capitulo 2 conceitos básicos de custos
 
Capitulo 1 a empresa moderna
Capitulo 1   a empresa modernaCapitulo 1   a empresa moderna
Capitulo 1 a empresa moderna
 
Capitulo 8 metodo da unidade de esforço de produção uep
Capitulo 8   metodo da unidade de esforço de produção   uepCapitulo 8   metodo da unidade de esforço de produção   uep
Capitulo 8 metodo da unidade de esforço de produção uep
 
Plano de aula hst 2013.2
Plano de aula   hst 2013.2Plano de aula   hst 2013.2
Plano de aula hst 2013.2
 
Unidade ii.3 estratégia de distribuição
Unidade ii.3   estratégia de distribuiçãoUnidade ii.3   estratégia de distribuição
Unidade ii.3 estratégia de distribuição
 
Energia solar
Energia solarEnergia solar
Energia solar
 
Energia eólica
Energia eólicaEnergia eólica
Energia eólica
 

Kürzlich hochgeladen

ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docxATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx2m Assessoria
 
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx2m Assessoria
 
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemploPadrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemploDanilo Pinotti
 
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx2m Assessoria
 
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object CalisthenicsBoas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object CalisthenicsDanilo Pinotti
 
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx2m Assessoria
 

Kürzlich hochgeladen (6)

ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docxATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
 
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
 
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemploPadrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
 
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
 
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object CalisthenicsBoas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
 
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
 

Aula 2 fisiologia humana (2)

  • 1. ERGONOMIA Professor: Daniel Moura Disciplina: Ergonomia Curso: Graduação em Engenharia de Produção
  • 2. Sistema Nervoso • Sistema Nervoso Central: Encéfalo (Cérebro, Cerebelo e Tronco Encefálico) + Medula Espinhal; • Neurônios: – Estrutura: Corpo Celular, Dendritos e Axônio – Características: irritabilidade e condutibilidade • Sinapses: – Sentido único; Fadiga; Efeito residual; Desenvolvimento e Acidez.
  • 4. S.N. Central e Periférico constituído por fibras (nervos), gânglios nervosos e órgãos terminais
  • 6. Visão • Sentido mais importante para o trabalho como para as atividades de vida diária; • Funciona semelhante a uma câmara fotográfica; • Principais Estruturas: pupila, iris, cristalino, musculatura ciliar, retina, células fotossensíveis (cones e bastonetes).
  • 10. Movimentos da coluna FLEXÃO LATERAL
  • 11. Movimentos da coluna ROTAÇÃO
  • 12. Metabolismo • Estudo dos aspectos energéticos do organismo humano; • O corpo humano é uma máquina térmica; • Alimentação => glicogênio, oxidado numa reação exotérmica, gerando energia; • Capacidade Muscular Energia
  • 15. Características da visão • Acuidade visual: capacidade para discriminar pequenos detalhes; • Acomodação: capacidade de cada olho em focalizar objetos a várias distâncias; • Convergência: capacidade dos 2 olhos se moverem coordenadamente para focalizar o mesmo objeto; • Percepção das cores: radiações eletromagnéticas na faixa de 400 a 750 nanômetros
  • 16. Movimentos dos olhos • Rotações para direita e esquerda = 50o; para cima = 40o; baixo = 60o; próprio eixo = 10o, realizados por 6 músculos; • Voluntário e os Involuntários: – Movimentos sacádicos; – Movimentos visuais de perseguição. – A velocidade de movimentos dos olhos varia com o indivíduo e a idade.
  • 17. Audição • Função: captar e converter as ondas de pressão em sinais elétricos p/ o cérebro, para produzir sensações sonoras. • Principais Estruturas: • Ouvido Externo: pavilhão e conduto auditivo, e termina na membrana do tímpano; • Ouvido Médio: 3 ossículos (martelo, bigorna e estribo), terminando na janela oval • Ouvido Interno: cóclea + receptores vestibulares
  • 19. Percepção do som • Freqüência: é o número de flutuações ou vibrações por segundo e é expressa em hertz (Hz), subjetivamente percebida como altura do som; – Sons Graves: freq. < 1.000Hz; – Sons Agudos: freq > 3.000Hz
  • 20. Percepção do som • Intensidade: depende da energia das oscilações e é definida em termos de potência por unidade de área deciBel (dB); – Capacidade de percepção humana = 20 a 120 dB, acima disso causa desconforto e dor; • Duração: medida em segundos. Os de curta duração (< 0,1s) dificultam a percepção e aparentam ser diferentes daqueles de longa duração (acima de 1s).
  • 21. Percepção da posição e movimento • Receptores vestibulares: permitem manter a postura ereta, movimentar-se sem cair e sentir se o corpo está sendo acelerado ou desacelerado em alguma direção, mesmo sem a ajuda dos olhos. • Senso cinestésico: informa sobre movimentos de partes do corpo, sem auxílio visual (receptores musculares, tendinosos e articulares); – Importante no treinamento para desenvolver habilidades musculares.
  • 22. SISTEMA MÚSCULO - LIGAMENTAR É o responsável pela movimentação do corpo humano, sendo formado pelo conjunto de MÚSCULOS e suas inserções nos ossos, através de TENDÕES E FÁSCIAS. São tecidos que se caracterizam pela ampla flexibilidade das células, transformando energia química em mecânica e por sua vasta vaso-irrigação. A alimentação muscular se dá através da respiração onde o oxigênio quebra a molécula da glicose produzindo uma molécula orgânica (ATP).
  • 24. CARACTERÍSTICAS São responsáveis pelos movimentos corporais; Caracterizam-se por sua capacidade de contrair- se e relaxar-se ; São formados por células alongadas (miofribilas); Temos aproximadamente 212 músculos: - 112 na região frontal; - 100 na região dorsal; Cada músculo possui seu nervo motor, sendo todas as contrações controladas e coordenadas pelo cérebro; Representa cerca de 40 a 45% do peso corporal.
  • 25. TIPOS DE MÚSCULOS Músculo liso: o músculo involuntário localiza-se na pele, órgãos internos, aparelho reprodutor, grandes vasos sangüíneos e aparelho excretor. O estímulo para a contração dos músculos lisos é mediado pelo sistema nervoso vegetativo. Músculo estriado esquelético: é inervado pelo sistema nervoso central e, como este se encontra em parte sob controle consciente, chama-se músculo voluntário. As contrações do músculo esquelético permitem os movimentos dos diversos ossos e cartilagens do esqueleto. Músculo cardíaco: este tipo de tecido muscular forma a maior parte do coração dos vertebrados. O músculo cardíaco carece de controle voluntário. É inervado pelo sistema nervoso vegetativo.
  • 26. MÚSCULOS Fáscia Fibra Muscular Feixe de Fibras Membrana Vaso Capilar Fibra Muscular Miofibrila Filamento CONTRAÇÃO ISOTÔNICA OU DINÂMICA: Alteraração no tamanho do músculo, sem tensão interna; CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA OU ESTÁTICA: Sem alteração no tamnho do músculo, porém, há tenção interna. Tal classificação é muito importante, pois as diferentes contrações implicam num consumo diferenciado de oxigênio pelo músculo.
  • 27. MÚSCULOS Outro detalhe muito importante relacionado à alimentação dos músculos, seja qualquer a contração por eles apresentada, refere-se à CARGA HEMODINÂMICA, relacionada à coluna a ser vencida pelo fluxo sangüíneo, quando um membro está elevado.
  • 28. DOENÇAS MUSCULARES TENDINITE: Estrangulamento do tendão (contra estruturas ósseas da área) e passando a sofrer atrito com o osso. O resultado final disto é uma inflamação no tendão; SINOVITE: Inflamação na Bainha Sinovial; TENOSSINOVITE: Inflamação no tendão e bainha sinovial.
  • 29. TENDÕES Estruturas anatômicas visco-elástica, com flexibilidade inferior aos músculos. São responsáveis pela transmissão de forças atuantes nos músculos, conferindo movimento aos segmentos corporais, pois servem de elemento de ligação entre o corpo central do músculo e os ossos. Bainha Sinovial Tendão
  • 30. DORT-Distúrbios Osteomuslares Relacionados ao Trabalho DEDO EM GATILHO O problema ocorre quando um dos tendões que flexionam o dedo torna-se inflamado.
  • 31. DORT-Distúrbios Osteomulares Relacionados ao Trabalho A partir da publicação da Ordem de Serviço 606 do MPAS, em 1999, a designação foi mudada para DORT – Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho. Esta designação, por sinal, indica que a lesão, para que seja reconhecida, deve ter nexo ocupacional. Tal designação não impede, contudo, que o trabalhador, mesmo que sofra fatores externos ao trabalho, como a prática de esportes (que também pode provocar lesões), não tenha no ambiente de trabalho, situações em que também esteja sofrendo riscos que levem ao desenvolvimento de lesões.
  • 32. DORT-Distúrbios Osteomulares Relacionados ao Trabalho DOENÇA DeQuervain TENOSSINOVITE DOS EXTENSORES DOS DEDOS 1. Retináculo da articulação do carpo 2. Bainhas sinoviais dos tendões extensores 3. Tendão abdutor do polegar 4. Tendão extensor do polegar 5.Tendões extensores dos dedos
  • 33. DORT-Distúrbios Osteomulares Relacionados ao Trabalho SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO 1. Nervo Mediano 2. Retináculo da articulação do carpo Decorrência da compressão do nervo mediano na altura do carpo, envolve um estreitamento do túnel do carpo pelo espessamento do ligamento anular do carpo provocando atrito entre tendões e ligamentos .
  • 34. DORT-Distúrbios Osteomulares Relacionados ao Trabalho Tendinite do Bicipital É a inflamação do bíceps, decorre de atividades repetitivas do braço e do exercício muscular intensivo ou de traumas no ombro.
  • 35. DORT-Distúrbios Osteomulares Relacionados ao Trabalho Tendinite do Supra-Espinhoso É a inflamação do tendão do músculo supra-espinhoso em torno da articulação do ombro, decorre também de atividades repetitivas do braço e de exercício muscular excessivo, sintomas de sensação de peso até dor violenta no local.
  • 36. DORT-Distúrbios Osteomulares Relacionados ao Trabalho Síndrome do Desfiladeiro Torácico Decorrência da compressão de vasos e nervos entre o pescoço e o ombro na saída do tórax que passa por um canal delimitado pela clavícula, primeira costela e músculos, este canal pode se estreitar mais ainda ao se trabalhar com a cabeça elevada ou por vícios de postura.
  • 37. DORT-Distúrbios Osteomulares Relacionados ao Trabalho BURSITE Bursite é a inflamação da bursa, pequena bolsa contendo líquido que envolve as articulações e funciona como amortecedor entre ossos, tendões e tecidos musculares. A bursite ocorre principalmente nos ombros, cotovelos e joelhos.
  • 38. DOENÇAS MUSCULARES DORT: Distúrbios Osteomusculares relacionados ao Trabalho. 1 - POSTURA INADEQUADA (com ângulo-limite); 2 - FORÇA EXCESSIVA APLICADA NUMA REGIÃO DO CORPO; 3 - REPETITIVIDADE (fazer uma só coisa e muitas vezes); 4 - COMPRESSÃO DE TECIDOS NUM PONTO DO CORPO.
  • 39. DOENÇAS MUSCULARES 1 - POSTURA INADEQUADA (com ângulo-limite) Diversas situações de trabalho implicam em posturas inadequadas, com desequilíbrio do corpo ou de uma parte do corpo, principalmente nas articulações. Toda articulação tem o que chamamos de ângulo neutro, ângulo de conforto e de ângulo-limite. FLEXÃO NEUTRO EXTENSÃO DESVIO RADIAL NEUTRO DESVIO ULNAR
  • 40. DOENÇAS MUSCULARES Observe que o cotovelo está acima da linha do ombro; a articulação do punho esquerda está em desvio radial e o dedo polegar está totalmente abduzido, enquanto faz pressão sobre a madeira. Esta postura pode resultar numa doença chamada Doença de DeQuervain, inflamação nos dois tendões que correm numa única bainha sinovial do polegar.
  • 41. DOENÇAS MUSCULARES Bancada de trabalho para estanhar contatos eletromecânicos: O operário flexiona toda a coluna para obter alcance dos contatos, pois a bancada é muito baixa (Estatura do operário = 1,90 m).
  • 42. DOENÇAS MUSCULARES A banqueta desta vez é estofada, mas o Eletricista não a usa...não dá (não há espaço para as pernas quando se senta defronte à bobina) = trabalho constante em pé; Os cavaletes usados para se apoiar a bobina não têm regulagem de altura = o Eletricista se abaixa para ver o que está fazendo e alcançar os contatos a serem refeitos.
  • 43. DOENÇAS MUSCULARES 2 - FORÇA EXCESSIVA APLICADA NUMA REGIÃO DO CORPO Para piorar, se a mão estiver aplicando força sobre uma ferramenta, por exemplo, ou na torção de roupas, além de estrangularmos os tendões, estaremos fazendo muita força, o que aumenta muito o consumo de oxigênio nos tecidos da região e também pressiona tendões e nervos contra ossos (problema que já vimos na situação anterior).
  • 44. DOENÇAS MUSCULARES 3 - REPETITIVIDADE (fazer uma só coisa e muitas vezes) Além das posturas inadequadas, temos um agravante: fazer isto durante muitas horas e muitas vezes. Claro está que se os nervos, tendões e músculos ficarem pressionados e estrangulados por horas a fio, pelo fato da pessoa fazer só uma coisa o dia todo, o problema será agravado.
  • 45. DOENÇAS MUSCULARES 4 - COMPRESSÃO DE TECIDOS NUM PONTO DO CORPO O exemplo da chave-de-fenda é muito bom, pois a palma da mão terá os tecidos (tendões, músculos e nervos) da área onde o cabo da ferramenta fica pressionando esmagados, sem circulação sangüínea.
  • 46. DOENÇAS MUSCULARES HORAS EXTRAS E DOBRAS DE TURNO - Se na jornada de trabalho normal já se verificam casos de lesões, o que não dizer em relação a uma sobrejornada? VIBRAÇÃO - A vibração produzida quando do uso de tais ferramentas acentua os outros fatores, principalmente se considerarmos a dificuldade do fluxo sangüíneo naquela região localizada do corpo (a vibração praticamente expulsa o sangue dos capilares por ela atingidos). FRIO - ambientes com baixa temperatura aceleram o aparecimento das lesões em função da VASOCONSTRIÇÃO periférica (o sangue se desloca da superfície do corpo, em direção dos órgãos centrais, como o coração).
  • 47. DOENÇAS MUSCULARES TENSÃO PROVOCADA POR FATORES ORGANIZACIONAIS - a empresa pode pressionar psicologicamente seus funcionários, aumentando o ritmo de trabalho, eliminando pausas de repouso, diminuindo o número de funcionários numa seção, restringindo o uso de sanitários, etc. SEXO FEMININO - 77% da população brasileira acometida por DORTs no Brasil é de mulheres.
  • 48. DOENÇAS MUSCULARES FATORES QUE INFLUEM NA ADOÇÃO DE POSTURAS: ➢Fatores relacionados à Natureza da Tarefa: Físico, Mental ou Ambos; A - Um operador de painel que trabalha numa sala de controle de uma fábrica, sentado, observando dezenas de mostradores, controlando variáveis de um processo industrial. A atividade é de natureza mental. B - Um desenhista que está trabalhando em uma prancheta, executando um desenho técnico com instrumentos (esquadros, compasso, etc.). A atividade é de natureza mental, mas implica também em esforços físicos. C - Um estivador que trabalha junto a uma correia transportadora de sacos de café, no cais do porto. Seu trabalho implica em permanente movimentação e esforço físico.
  • 49. DOENÇAS MUSCULARES FATORES QUE INFLUEM NA ADOÇÃO DE POSTURAS: ➢Fatores Físicos Ambientais: ruído, calor, frio, iluminamentodo posto de trabalho, no qual está o trabalhador. As pessoas nem percebem, mas estes são alguns fatores que implicam na adoção de posturas.
  • 50. DOENÇAS MUSCULARES ➢Fatores Dimensionais: tamanho e à localização de alavancas, botões, pedais, teclados, volantes, tampos de mesas e bancadas, comandos de máquinas e equipamentos. Também a presença de estruturas, degraus, passagens, influenciam na postura adotada.
  • 51. DOENÇAS MUSCULARES ➢Fatores Temporais: São de grande importância, derivados de atividades desenvolvidas sob pressão de tempo, em função da tensão nervosa à qual o trabalhador se expõe.
  • 52. DOENÇAS MUSCULARES OCUPACIONAL ➢Salário baixo; ➢Ameaça constante de demissão; ➢Chefia insegura, incompetente, indecisa; ➢Chefia intolerante, que humilha os subordinados, com cenas de “baixaria”; ➢Jornada de trabalho excessiva (dobras, horas-extras); ➢Ausência de pausas, rodízios; ➢Horários inadequados de trabalho; ➢Ritmos excessivos, velocidades insuportáveis, organização do trabalho nos padrões Tayloristas - exemplo: 500 toques por minuto, para os digitadores; ➢Protecionismo (o sobrinho do gerente é promovido, mas você não...); ➢Falta de reconhecimento, por parte da empresa, das necessidades do trabalhador (em qualquer nível - pode ser a falta de um bebedouro, um banheiro muito longe, um EPI sem condições de uso, iluminação deficiente no posto de trabalho, demora para a manutenção de um equipamento, etc.).
  • 53. DOENÇAS MUSCULARES DE CONTEXTO ➢Transporte deficiente; ➢Condições de moradia precárias; ➢Desajustes familiares; ➢Padrão de vida baixo; ➢Condições de higiene/alimentação precárias; ➢Violência urbana, neurose das grandes metrópoles, insegurança.
  • 54. O TRABALHO NA POSTURA SENTADA O ASSENTO: ➢Superfície macia, com revestimento em espuma; ➢Forração lisa, perfurada; ➢Borda frontal arredondada; ➢Altura regulável; ➢Giratório (sempre que possível). O ENCOSTO: ➢Altura regulável; ➢Inclinável, conforme movimentos do tronco; ➢Definição da inclinação (+ ou - ereto, com trava); ➢Superfície macia, com revestimento em espuma; ➢Forração lisa, perfurada; ➢Espaço livre para a região sacrococigeana. A BASE: ➢Pés fixos para recepções, salas de aula comuns e auditórios; ➢Pés com rodízios para trabalho de escritório e atendimento a público; ➢Número de rodízios: cinco (menos que isto, pode desequilibrar e tombar); ➢Estrutura em aço; ➢Mecanismos macios, sem trancos nas travas.
  • 55. O TRABALHO NA POSTURA SENTADA ASSENTO MUITO MACIO: não oferece quase nenhuma resistência fazendo com que a face posterior das coxas, quando encontra-se totalmente apoiada no assento, promove um lento e progressivo esmagamento dos tecidos da coxa. ASSENTO DURO: produz uma concentração de pressão sobre a parte inferior da cintura pélvica, sobre duas tuberosidades localizadas na base da bacia. É que todo o peso do corpo que se encontra acima da bacia é concentrado nesta região, apenas sobre dois pontos.
  • 56. ALCANCE MOTOR e o ALCANCE VISUAL ALCANCE MOTOR: relaciona-se a tudo aquilo que precisamos alcançar com as mãos ou com os pés (alavancas, botões, chaves, objetos, peças, pedais, etc.). ALCANCE VISUAL: relaciona-se a tudo que devemos ver e que conseguimos interpretar (visores, mostradores, telas, teclados, painéis, trajetórias, etc.). Área de alcance ótimo (ante-braço) e máximo (braço inteiro).
  • 57. ALCANCE MOTOR e o ALCANCE VISUAL