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Periodicidade Química




                        1
Até o final do século Nº de elementos químicos conhecidos
                 XVII                          14
                 XVIII                         33
                 XIX                           83
              Até hoje                       ~ 115


Século XVI- Pesquisadores começaram a relacionar as propriedades de
algumas substâncias e a massa atômica dos átomos que constitui.


No começo dos anos de 1800, as propriedades dos elementos e dos seus
compostos já eram razoavelmente conhecidas e muitas semelhanças nas
propriedades químicas e físicas se tornaram aparentes.



                                                                    2
Como é feita uma organização?




                                3
As Tríades de Döbereiner

1829 - J. W. Döbereiner, químico alemão
Ex: (Cl, Br, I); (Ca, Sr, Ba); (S, Se, Te)

 Peso atômico tríade → média aritmética.


1860 - Stanislav Canizarro
Esclareceu a diferença entre ÁTOMOS e MOLÉCULAS.



 O Parafuso Telúrico de
 Alexandre Chancourtois (1862)

O geólogo francês tabelou os
elementos conhecidos numa linha
espiral em volta de um cilindro, lido de
baixo para cima.
                                                   4
Lei das oitavas de John Newlands


Esse químico inglês organizou os elementos em “oitavas” (amante da
música), seguindo o aumento do peso atômico, ou seja, as propriedades se
repetiam a cada 8 elementos.

Obs. Parecia dar certo, pois na época os Gases Nobres não haviam sido
descobertos.




Meyer e Medeleyev



Trabalhando independentemente eles descobriram a lei periódica e
publicaram tabelas periódicas dos elementos, conceituando a periodicidade
química.
                                                                    5
Elementos → ordem crescente de peso atômico.


Em 1869, Meyer mostrou que quando várias propriedades, tais como volume
molar, ponto de ebulição, dureza, etc..., eram representadas graficamente em
função do seu peso atômico.


No mesmo ano Mendeleev publicou sua versão da tabela periódica. Cerca de
60 elementos já eram conhecidos na época. A tabela era formada por 12
linhas horizontais (séries), em ordem crescente de peso atômico, e 8 colunas
verticais (grupos). Nestas colunas permaneciam os elementos de mesma
propriedade.


→ Espaços vazios


Ele não só previu a existência dos elementos gálio e germânio, mas também
estimou suas propriedades com grande exatidão.

                                                                       6
Tabela periódica de Mendeleev




                                7
A Tabela Periódica Moderna

Hoje sabe-se que a periodicidade nas propriedades é melhor apresentada se
os elementos químicos são colocados em ordem crescente do número
atômico.

         PERÍODOS                                 GRUPOS




 Lei periódica: Quando os elementos são listados,
 sequencialmente, em ordem crescente de número atômico, é
 observada uma repetição periódica nas suas propriedades.
                                                                    8
Elementos representativos

Configuração eletrônica dos elementos:
Grupos ou Famílias são as colunas verticais da tabela periódica e
geralmente abrigam elementos de características semelhantes.


                    Nº de elétrons        Distribuição
       Família ou
                     na camada       eletrônica da camada
         grupo
                     de valência          de valência              Nome
          IA              1                  ns¹              Metais alcalinos
                                                              Metais alcalinos
                          2                  ns²
          IIA                                                    terrosos
          IIIA            3                ns² np¹            Família do boro
          IVA             4                ns² np²          Família do carbono
          VA              5                ns² np³          Família do nitrogênio
          VIA             6                ns² np4              Calcogênios
          VIIA            7                ns² np5              Halogênios

         VIIIA            8                ns² np6             Gases nobres
                                                                                    9
• Os períodos são as linha horizontais da tabela
  enumerados de 1 a 7:

   Nº do Período   Orbitais     nº elementos
   1ºPeríodo       s            2 elementos
   2ºPeríodo       sp           8 elementos
   3ºPeríodo       spd          8 elementos
   4ºPeríodo       spdf         18 elementos
   5ºPeríodo       spdf         32 elementos
   6ºPeríodo       spdf         32 elementos
   7ºPeríodo       spdf         ... elementos


                                                10
Elementos de transição

Corresponde ao preenchimento do subnível da camada (n-1) destes
átomos.

Períodos de 4 a 5- Qualquer subcamada “d” pode acomodar 10 elétrons, o
preenchimento dá origem a 10 elementos de transição externa.


 IIIB   IVB    VB      VIB   VIIB         VIIIB           IB    IIB
    1     2      3       4      5       6     7       8     9     10
  d      d      d      d     d      d       d     d       d     d
                    Exemplo: Ferro (Fe) / Z = 26
                        1s²2s²2p63s²3p64s²3d6
                             Período: 4º
                             Família: 8B
                                                                    11
Lantanídeos e Actinídeos

Elementos de transição interna, períodos 6 e 7- O subnível a
ser preenchido é f (n-2), que poderá acomodar 14 elétrons no
máximo, logo cada série com 14 elementos.


Lantanídeos ou Terras Raras: elementos da Tabela Periódica, com
números atômicos de 57 (lantânio) a 71 (lutécio).Têm dois elétrons na
camada mais externa, numa configuração 6s2.

Actinídeos: elementos na Tabela Periódica, com números atômicos
que vão do tório (Z = 90) ao laurêncio (Z = 103). Eles têm configuração
7s2. Juntamente com os lantanídeos, compõem o bloco f da Tabela
Periódica.



                                                                  12
13
• Raio atômico e iônico

• Energia de ionização

• Afinidade eletrônica

• Propriedades físico-químicas

                                 14
Raio atômico

         Qual é o “tamanho” de um átomo???



    Arbitrariamente, algumas vezes, é definido como
              o tamanho da superfície-limite


Medidas experimentais do tamanho dos átomos são
dificultadas por uma série de problemas, não referentes a
técnicas experimentais, mas à interpretação de
resultados.
                                                      15
Raio atômico
                    H2
                                                       Representação da molécula do H2




                                                                 0,074 nm     0,037 nm é o raio do
                                                                              átomo de hidrogênio



Curva de energia potencial para o H2 (1 nm = 10-9 m)



   A distância entre átomos de carbono, no diamante, é de 0,154 nm, assim o
   raio atômico do carbono é de 0,077 nm.

  Qual seria então a distância internuclear entre os átomos de carbono e
  hidrogênio no metano (CH4)?


                                                                 De que depende
R: 0,110 nm ou 110 pm, onde 1 pm = 10-12 m
                                                                 a distância?              16
Carga nuclear efetiva

     A força de atração eletrostática
         próton - elétron é total

     Força de repulsão próton-próton
            e elétron-elétron.
     Força de atração próton-elétron.


          2 camadas eletrônicas.
      Blindagem da 1º camada sobre
           elétrons da segunda.
                                        17
Carga nuclear efetiva
Carga nuclear efetiva, Zef- Carga aparente que afeta um elétron
particular. É menor que a carga nuclear Z, porque cada elétron
externo está parcialmente protegido do núcleo pelos elétrons
internos (Blindagem)

Constante de blindagem (S) - A extensão em que a carga
nuclear total é protegida dos elétrons mais externos pelos
outros elétrons existentes na estrutura, logo:

                       Ζ ef = Ζ − S
Elétrons no mesmo nível energético são muito pouco
protegidos pelos outros elétrons do mesmo nível, porém são
bastante protegidos pelos elétrons que se encontrem em níveis
energéticos inferiores
                                                          18
Raio atômico
               Varia em função do número atômico (Z)
Raio atômico




                                        Como explicar o
                                        decréscimo     do
                                        raio atômico ao
                                        longo do período?



                    Número atômico
                                                       19
Raio atômico
Elementos de transição

 • Nos períodos 4, 5 e 6, o decréscimo do raio atômico é
   moderado.

 • Os elétrons são distribuídos na camada externa (n-1)d e
   (n-2)f, e não na camada de valência, n.

 • Apresentam maior efeito de blindagem;


     Contração lantanídica

      É a contração que ocorre com os lantanídeos,
      onde o efeito de blindagem quase que compensa
      o aumento da carga nuclear, resultando numa
      contração total de 0,013 nm.               20
Raio atômico
O efeito protetor ou a capacidade de blindagem dos
elétrons seguem a seguinte ordem crescente de acordo
com os orbitais ocupados:   S  p   d  f



Devido a este fato os elementos de transição não
possuem decréscimo tão acentuado no raio, pois os
elétrons ocupam os subníveis d e f e blindam muito
mais.
Nível/Sub (n-1)d         Contração discreta do raio

                         Contração muito discreta do raio.
Nível/Sub (n-2)f      Apenas 0,001nm de um átomo para outro.
                              Contração lantanóidica.     21
Raio atômico
        Variação ao longo de um grupo:

Elementos do Grupo 1- Metais
alcalinos
                                     Elementos do Grupo 4
Átomos      Raio, pm
                               Átomos Configuração      Raio, pm
Li          123                       eletrônica
Na          157                Ti     [Ar]3d2 4s2       132
K           203                Zr      [Kr]4d2 5s2      145
Rb          216                Hf      [Xe]5d2 6s2      144
Cs          235

                                                              22
• Zircônio e Háfnio possuem propriedades
  semelhantes: pontos de fusão e ebulição,
  solubilidades, etc. São encontrados juntos na
  natureza, sendo os mais difíceis de separar.




     Átomos de elementos de
     transição do quinto e do
     sexto períodos com raios
     atômicos e configurações
     eletrônicas     similares
     apresentam semelhanças
     notáveis.
                                            23
Raio atômico

Representação esquemática dos
 raios atômicos dos elementos




                                24
Raio Iônico
Na formação de íons (perda ou ganho de elétrons), o raio iônico deverá
aumentar para os ânions e diminuir para os cátions.

Quanto maior for o número de elétrons ganhos ou perdidos, maior será a
diferença entre os raios iônico e atômico.

 Raio relativo de átomos e níveis
principais de energia de elementos
           do grupo 1A.
                                            Ex: Vanádio

                                     V = Raio atômico 1,31 Å
                                     V2+ = Raio iônico 0,88 Å
                                     V3+ = Raio iônico 0,74 Å
                                     V4+ = Raio iônico 0,60 Å



                                     •   Cátions           Diminuição do raio

                                     •   Ânions            Aumento do raio
                                                                       25
Raio Iônico hidratado
Quanto menor for o íon, maior será o seu raio iônico hidratado. É formado
quando o íon atrai moléculas de água em torno de si.

                                           δ−
                               δ   +             δ   +   Representação de uma
                                                         molécula de água (polar)



     Molécula de
     água (polar)




                                                         Ra Na > Ra Li
                                                         Ri Na > Ri Li
                                   Relação q/r
                                                         Rih Na < Rih Li
                                                                           26
Energia de Ionização

Definição: É a mínima energia necessária para remover
um elétron de um átomo gasoso, isolado no seu estado
fundamental.

1ª Energia de ionização- Trabalho necessário para
remover completamente o elétron mais fracamente ligado
de um átomo, no estado fundamental e no estado gasoso.

O processo é um reação de ionização:

              M(g) →     +
                        M(g)   + e -

                                                  27
Energia de ionização

A E.I. de um átomo varia de acordo com a Lei de
Coulomb:


                q1 = carga sobre o elétron
    q1q 2                                             e.(Zef )
 E=             q2 = Zef                           E=
      r                                                  r
                r = raio médio do átomo ionizado



            Zef                          Zef
                       ou
            r                            r
                                                         28
Energia de ionização




                       29
Gases Nobres - E.I. mais elevada (conformação bastante estável-
octeto).


Nos períodos existem irregularidades:

 B e Be   B - 2p (2s - blindagem) e Be - 2s (muito próximo do núcleo)

Logo a E.I. no B é menor (mesmo sendo elétrons do orbital p), quando
comparado com a E.I. do Be (onde o previsto seria o contrário).



 OeN      Neste caso a E.I. no oxigênio é menor que o esperado, logo
          é menor que a E.I. do nitrogênio.



  Há uma repulsão dos                            Isto torna mais fácil a
  elétrons (ocupando o                                  remoção
    mesmo espaço, o                                  desse elétron.
     mesmo orbital.              2p4
                                                                   30
Afinidade eletrônica

Definição: A quantidade de energia liberada quando um átomo, no
seu estado fundamental gasoso (isolado), recebe um elétron.


A.E. é difícil de ser medida e valores precisos não são conhecidos
para todos os elementos. Nem todos os valores de A.E. foram obtidos
experimentalmente, alguns foram calculados teoricamente.


No período, os valores de A.E. aumentam com o aumento da carga
nuclear (Z).


A.E. é um valor negativo (energia liberada), quando for positiva
significa que a energia é absorvida.

                                                              31
Família 1A (Li, Na)                 Têm um pequena A.E. positiva


 Be e Mg

Mesmo sendo metais, apresentam um pequena A.E. negativa, pois estes
podem aceitar elétrons nos subníveis 2p e 3p respectivamente
(energeticamente disponíveis).
A blindagem dos elétrons dos orbitais 2s e 3s reduzem a carga nuclear
“sentida” pelos elétrons dos orbitais 2p e 3p, logo a A.E. é pequena.


 Família 5A (N, P)

A A.E. aumenta no período com o aumento da carga nuclear até cair
drasticamente na família 5A (N, P). Porque o elétron adicionado deve entrar
em uma camada semi-cheia (2p - N e 3p - P).

                                    Havendo uma repulsão nos
                                     dois elétrons no mesmo
                                       orbital (A.E. diminui)
                                                                     32
Propriedades físicas


Pontos de fusão, Ponto de ebulição, condutividade
térmica, elétrica, dureza e densidade mostram variações
periódicas com o número atômico.



A E.I. e a A.E. são medidas quantitativas da facilidades
com que os átomos perdem ou ganham elétrons, em
condições      específicas.  E   podem      prever     o
comportamento químico dos elementos.


                                                    33
Que conclusão você tira desta imagem?




                                   34
Referências Bibliográficas

- RUSSELL, J.B.; Química Geral. McGraw-Hill -     2ª
edição – Vol. I - São Paulo.

- BRADY, J.E.; HUMISTON, G.E.; Química Geral, Livros
Técnicos e Científicos. 2ª edição – Vol. I - Rio de
Janeiro.


- MAHAN, B. Química: um curso universitário. Edgard
Blucher – São Paulo.


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Periodicidade Química - Propriedades dos Elementos

  • 2. Até o final do século Nº de elementos químicos conhecidos XVII 14 XVIII 33 XIX 83 Até hoje ~ 115 Século XVI- Pesquisadores começaram a relacionar as propriedades de algumas substâncias e a massa atômica dos átomos que constitui. No começo dos anos de 1800, as propriedades dos elementos e dos seus compostos já eram razoavelmente conhecidas e muitas semelhanças nas propriedades químicas e físicas se tornaram aparentes. 2
  • 3. Como é feita uma organização? 3
  • 4. As Tríades de Döbereiner 1829 - J. W. Döbereiner, químico alemão Ex: (Cl, Br, I); (Ca, Sr, Ba); (S, Se, Te) Peso atômico tríade → média aritmética. 1860 - Stanislav Canizarro Esclareceu a diferença entre ÁTOMOS e MOLÉCULAS. O Parafuso Telúrico de Alexandre Chancourtois (1862) O geólogo francês tabelou os elementos conhecidos numa linha espiral em volta de um cilindro, lido de baixo para cima. 4
  • 5. Lei das oitavas de John Newlands Esse químico inglês organizou os elementos em “oitavas” (amante da música), seguindo o aumento do peso atômico, ou seja, as propriedades se repetiam a cada 8 elementos. Obs. Parecia dar certo, pois na época os Gases Nobres não haviam sido descobertos. Meyer e Medeleyev Trabalhando independentemente eles descobriram a lei periódica e publicaram tabelas periódicas dos elementos, conceituando a periodicidade química. 5
  • 6. Elementos → ordem crescente de peso atômico. Em 1869, Meyer mostrou que quando várias propriedades, tais como volume molar, ponto de ebulição, dureza, etc..., eram representadas graficamente em função do seu peso atômico. No mesmo ano Mendeleev publicou sua versão da tabela periódica. Cerca de 60 elementos já eram conhecidos na época. A tabela era formada por 12 linhas horizontais (séries), em ordem crescente de peso atômico, e 8 colunas verticais (grupos). Nestas colunas permaneciam os elementos de mesma propriedade. → Espaços vazios Ele não só previu a existência dos elementos gálio e germânio, mas também estimou suas propriedades com grande exatidão. 6
  • 7. Tabela periódica de Mendeleev 7
  • 8. A Tabela Periódica Moderna Hoje sabe-se que a periodicidade nas propriedades é melhor apresentada se os elementos químicos são colocados em ordem crescente do número atômico. PERÍODOS GRUPOS Lei periódica: Quando os elementos são listados, sequencialmente, em ordem crescente de número atômico, é observada uma repetição periódica nas suas propriedades. 8
  • 9. Elementos representativos Configuração eletrônica dos elementos: Grupos ou Famílias são as colunas verticais da tabela periódica e geralmente abrigam elementos de características semelhantes. Nº de elétrons Distribuição Família ou na camada eletrônica da camada grupo de valência de valência Nome IA 1 ns¹ Metais alcalinos Metais alcalinos 2 ns² IIA terrosos IIIA 3 ns² np¹ Família do boro IVA 4 ns² np² Família do carbono VA 5 ns² np³ Família do nitrogênio VIA 6 ns² np4 Calcogênios VIIA 7 ns² np5 Halogênios VIIIA 8 ns² np6 Gases nobres 9
  • 10. • Os períodos são as linha horizontais da tabela enumerados de 1 a 7: Nº do Período Orbitais nº elementos 1ºPeríodo s 2 elementos 2ºPeríodo sp 8 elementos 3ºPeríodo spd 8 elementos 4ºPeríodo spdf 18 elementos 5ºPeríodo spdf 32 elementos 6ºPeríodo spdf 32 elementos 7ºPeríodo spdf ... elementos 10
  • 11. Elementos de transição Corresponde ao preenchimento do subnível da camada (n-1) destes átomos. Períodos de 4 a 5- Qualquer subcamada “d” pode acomodar 10 elétrons, o preenchimento dá origem a 10 elementos de transição externa. IIIB IVB VB VIB VIIB VIIIB IB IIB 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 d d d d d d d d d d Exemplo: Ferro (Fe) / Z = 26 1s²2s²2p63s²3p64s²3d6 Período: 4º Família: 8B 11
  • 12. Lantanídeos e Actinídeos Elementos de transição interna, períodos 6 e 7- O subnível a ser preenchido é f (n-2), que poderá acomodar 14 elétrons no máximo, logo cada série com 14 elementos. Lantanídeos ou Terras Raras: elementos da Tabela Periódica, com números atômicos de 57 (lantânio) a 71 (lutécio).Têm dois elétrons na camada mais externa, numa configuração 6s2. Actinídeos: elementos na Tabela Periódica, com números atômicos que vão do tório (Z = 90) ao laurêncio (Z = 103). Eles têm configuração 7s2. Juntamente com os lantanídeos, compõem o bloco f da Tabela Periódica. 12
  • 13. 13
  • 14. • Raio atômico e iônico • Energia de ionização • Afinidade eletrônica • Propriedades físico-químicas 14
  • 15. Raio atômico Qual é o “tamanho” de um átomo??? Arbitrariamente, algumas vezes, é definido como o tamanho da superfície-limite Medidas experimentais do tamanho dos átomos são dificultadas por uma série de problemas, não referentes a técnicas experimentais, mas à interpretação de resultados. 15
  • 16. Raio atômico H2 Representação da molécula do H2 0,074 nm 0,037 nm é o raio do átomo de hidrogênio Curva de energia potencial para o H2 (1 nm = 10-9 m) A distância entre átomos de carbono, no diamante, é de 0,154 nm, assim o raio atômico do carbono é de 0,077 nm. Qual seria então a distância internuclear entre os átomos de carbono e hidrogênio no metano (CH4)? De que depende R: 0,110 nm ou 110 pm, onde 1 pm = 10-12 m a distância? 16
  • 17. Carga nuclear efetiva A força de atração eletrostática próton - elétron é total Força de repulsão próton-próton e elétron-elétron. Força de atração próton-elétron. 2 camadas eletrônicas. Blindagem da 1º camada sobre elétrons da segunda. 17
  • 18. Carga nuclear efetiva Carga nuclear efetiva, Zef- Carga aparente que afeta um elétron particular. É menor que a carga nuclear Z, porque cada elétron externo está parcialmente protegido do núcleo pelos elétrons internos (Blindagem) Constante de blindagem (S) - A extensão em que a carga nuclear total é protegida dos elétrons mais externos pelos outros elétrons existentes na estrutura, logo: Ζ ef = Ζ − S Elétrons no mesmo nível energético são muito pouco protegidos pelos outros elétrons do mesmo nível, porém são bastante protegidos pelos elétrons que se encontrem em níveis energéticos inferiores 18
  • 19. Raio atômico Varia em função do número atômico (Z) Raio atômico Como explicar o decréscimo do raio atômico ao longo do período? Número atômico 19
  • 20. Raio atômico Elementos de transição • Nos períodos 4, 5 e 6, o decréscimo do raio atômico é moderado. • Os elétrons são distribuídos na camada externa (n-1)d e (n-2)f, e não na camada de valência, n. • Apresentam maior efeito de blindagem; Contração lantanídica É a contração que ocorre com os lantanídeos, onde o efeito de blindagem quase que compensa o aumento da carga nuclear, resultando numa contração total de 0,013 nm. 20
  • 21. Raio atômico O efeito protetor ou a capacidade de blindagem dos elétrons seguem a seguinte ordem crescente de acordo com os orbitais ocupados: S p d f Devido a este fato os elementos de transição não possuem decréscimo tão acentuado no raio, pois os elétrons ocupam os subníveis d e f e blindam muito mais. Nível/Sub (n-1)d Contração discreta do raio Contração muito discreta do raio. Nível/Sub (n-2)f Apenas 0,001nm de um átomo para outro. Contração lantanóidica. 21
  • 22. Raio atômico Variação ao longo de um grupo: Elementos do Grupo 1- Metais alcalinos Elementos do Grupo 4 Átomos Raio, pm Átomos Configuração Raio, pm Li 123 eletrônica Na 157 Ti [Ar]3d2 4s2 132 K 203 Zr [Kr]4d2 5s2 145 Rb 216 Hf [Xe]5d2 6s2 144 Cs 235 22
  • 23. • Zircônio e Háfnio possuem propriedades semelhantes: pontos de fusão e ebulição, solubilidades, etc. São encontrados juntos na natureza, sendo os mais difíceis de separar. Átomos de elementos de transição do quinto e do sexto períodos com raios atômicos e configurações eletrônicas similares apresentam semelhanças notáveis. 23
  • 24. Raio atômico Representação esquemática dos raios atômicos dos elementos 24
  • 25. Raio Iônico Na formação de íons (perda ou ganho de elétrons), o raio iônico deverá aumentar para os ânions e diminuir para os cátions. Quanto maior for o número de elétrons ganhos ou perdidos, maior será a diferença entre os raios iônico e atômico. Raio relativo de átomos e níveis principais de energia de elementos do grupo 1A. Ex: Vanádio V = Raio atômico 1,31 Å V2+ = Raio iônico 0,88 Å V3+ = Raio iônico 0,74 Å V4+ = Raio iônico 0,60 Å • Cátions Diminuição do raio • Ânions Aumento do raio 25
  • 26. Raio Iônico hidratado Quanto menor for o íon, maior será o seu raio iônico hidratado. É formado quando o íon atrai moléculas de água em torno de si. δ− δ + δ + Representação de uma molécula de água (polar) Molécula de água (polar) Ra Na > Ra Li Ri Na > Ri Li Relação q/r Rih Na < Rih Li 26
  • 27. Energia de Ionização Definição: É a mínima energia necessária para remover um elétron de um átomo gasoso, isolado no seu estado fundamental. 1ª Energia de ionização- Trabalho necessário para remover completamente o elétron mais fracamente ligado de um átomo, no estado fundamental e no estado gasoso. O processo é um reação de ionização: M(g) → + M(g) + e - 27
  • 28. Energia de ionização A E.I. de um átomo varia de acordo com a Lei de Coulomb: q1 = carga sobre o elétron q1q 2 e.(Zef ) E= q2 = Zef E= r r r = raio médio do átomo ionizado Zef Zef ou r r 28
  • 30. Gases Nobres - E.I. mais elevada (conformação bastante estável- octeto). Nos períodos existem irregularidades: B e Be B - 2p (2s - blindagem) e Be - 2s (muito próximo do núcleo) Logo a E.I. no B é menor (mesmo sendo elétrons do orbital p), quando comparado com a E.I. do Be (onde o previsto seria o contrário). OeN Neste caso a E.I. no oxigênio é menor que o esperado, logo é menor que a E.I. do nitrogênio. Há uma repulsão dos Isto torna mais fácil a elétrons (ocupando o remoção mesmo espaço, o desse elétron. mesmo orbital. 2p4 30
  • 31. Afinidade eletrônica Definição: A quantidade de energia liberada quando um átomo, no seu estado fundamental gasoso (isolado), recebe um elétron. A.E. é difícil de ser medida e valores precisos não são conhecidos para todos os elementos. Nem todos os valores de A.E. foram obtidos experimentalmente, alguns foram calculados teoricamente. No período, os valores de A.E. aumentam com o aumento da carga nuclear (Z). A.E. é um valor negativo (energia liberada), quando for positiva significa que a energia é absorvida. 31
  • 32. Família 1A (Li, Na) Têm um pequena A.E. positiva Be e Mg Mesmo sendo metais, apresentam um pequena A.E. negativa, pois estes podem aceitar elétrons nos subníveis 2p e 3p respectivamente (energeticamente disponíveis). A blindagem dos elétrons dos orbitais 2s e 3s reduzem a carga nuclear “sentida” pelos elétrons dos orbitais 2p e 3p, logo a A.E. é pequena. Família 5A (N, P) A A.E. aumenta no período com o aumento da carga nuclear até cair drasticamente na família 5A (N, P). Porque o elétron adicionado deve entrar em uma camada semi-cheia (2p - N e 3p - P). Havendo uma repulsão nos dois elétrons no mesmo orbital (A.E. diminui) 32
  • 33. Propriedades físicas Pontos de fusão, Ponto de ebulição, condutividade térmica, elétrica, dureza e densidade mostram variações periódicas com o número atômico. A E.I. e a A.E. são medidas quantitativas da facilidades com que os átomos perdem ou ganham elétrons, em condições específicas. E podem prever o comportamento químico dos elementos. 33
  • 34. Que conclusão você tira desta imagem? 34
  • 35. Referências Bibliográficas - RUSSELL, J.B.; Química Geral. McGraw-Hill - 2ª edição – Vol. I - São Paulo. - BRADY, J.E.; HUMISTON, G.E.; Química Geral, Livros Técnicos e Científicos. 2ª edição – Vol. I - Rio de Janeiro. - MAHAN, B. Química: um curso universitário. Edgard Blucher – São Paulo. 35