O documento descreve as principais civilizações da Antiguidade Oriental, incluindo a Mesopotâmia, Fenícia, Hebreus e Pérsia. Detalha suas localizações geográficas, povos, líderes, culturas e modos de produção com base na agricultura irrigada e propriedade estatal da terra. Também aborda o desenvolvimento da escrita cuneiforme e alfabeto fenício, importantes avanços tecnológicos e culturais dessas civilizações antigas.
5. Modo de Produção Asiático
MODO DE PRODUÇÃO: Forma de abordar um
contexto de civilizações, destacando suas
principais características(comuns): economia,
sociedade, formação do Estado, religião.
6. Características:
• Sociedades hidráulicas ou de regadio
(sinônimo de irrigação)
– Agricultura irrigada
– Principais obras são canais de irrigação:
importância fundamental para a sobrevivência.
*Sedentarização próxima a rios.
7. • Estado:
Teocrático: não há divisão entre religião e
política. O poder político deriva do poder
religioso.
Faraó: Deus vivo na terra.
(Egito)
Patesí: Representante dos deuses.
(Mesopotâmia)
8. • Despótico:
Uma única pessoa simboliza o poder
político.
• Burocrático: (BURO= escrita/CRACIA=governo)
Com o aumento populacional, não coube
mais o direito consuetudinário (tradição oral),
pois as leis faladas alteram-se rapidamente,
perdendo sua objetividade; para tanto, o
desenvolvimento da escrita foi fundamental. A
escrita é uma ferramenta do Estado.
9. • Economia:
– A partir da agricultura irrigada, a terra torna-se o
principal meio de produção.
– Propriedade estatal da terra.
– Servidão coletiva (trabalho obrigatório: as pessoas
trabalham na terra do Estado e parte do que
produzem vai para o Estado, na forma de Corveia
Real, como se fosse um aluguel)
– Existiam poucos escravos, geralmente prisioneiros
de guerra; mas não eram a base da mão de obra.
10. • Sociedade/Cultura:
– Desenvolvimento da Matemática, arquitetura, astrologia,
astronomia, medicina, ligadas à religião.
– Base cultural religiosa: tudo era explicado através da
religião.
Eram politeístas, antropozoomórficos.
Crença na vida após a morte: não na reencarnação; os egípcios,
por exemplo, não acreditavam que a alma poderia voltar para um
corpo diferente do corpo de origem, daí a necessidade de conservar o
corpo.
*Os egípcios nunca acreditaram que os faraós voltariam à vida
naquele mundo, mas existia um mundo paralelo, o mundo dos
mortos.
– Sociedades estamentais: sem mobilidade social.
Critério para uma sociedade estamental: hereditariedade (a
pessoa nasce em um estamento e nada do que ela faça pode
mudar sua “posição”, seja pobre ou rica).
11. Principais civilizações da Antiguidade
• Mesopotâmia (Oeste da Ásia/Oriente Médio)
Atual Iraque com partes na Síria e Kwait
Meso = meio/entre, potamo = rio *Nome dado pelos gregos
Composta por cinco povos que existiram em uma ordem
cronológica.
Localizada entre os rios Tigre e Eufrates, nascem nas
montanhas da Armênia e desembocam juntos no Golfo Pérsico.
Apesar de ser uma das maiores reservas de petróleo, é uma
região pobre, estéril, coberta por pântanos e desertos. Mas nem
sempre foi assim, os povos antigos construíram uma série de canais
para aproveitar as enchentes dos rios. Cultivavam frutas, cereais e
criavam gado.
Esta terra fértil estava cercada por terras inférteis: Arábia (S), Irã (L),
Armênia (N) e o deserto da Síria (O).
12.
13. • Sumérios: (4000 a.C.)
Vieram da região do Cáucaso, dominaram os primeiros
habitantes dessa região (elamitas). Fixaram-se ao sul,
deixando o nomadismo. Criaram um modo de vida que
foi base para toda a Mesopotâmia.
Organizavam-se em Cidades-estado: tinham autonomia
política, econômica e militar, mas tinham a mesma base
cultural em relação as cidades mais próximas. As
cidades eram governadas por um chefe político-
religioso conhecido por Patesi.
Cidades: Ur, Uruk, Lagash, Eridu
14. Drenaram pântanos, construíram diques e canais para aproveitar a
água dos rios. Desenvolveram instrumentos agrícolas como o arado.
Material de construção sumério: inventaram o tijolo (barro cozido)
Inventaram a roda.
Para administrar colheitas e impostos desenvolveram a escrita
cuneiforme (feita em tabletes de barro, com uma cunha)
15.
16.
17. Zigurate
Construção feita de tijolos, como se fosse uma
escadaria banhada de sol para chegar aos
deuses.
Serviam de observatório astrológico, dos rios
(cheias), para ver se inimigos se aproximavam.
Também eram moradia dos sacerdotes,
continham oficinas, depósitos de cereais e no
topo um altar.
18. • Acadianos (+- 2500 a.C.)
Povos de origem semita, liderados pelo
lendário rei Sargão I, ocuparam a região da
Mesopotâmia, conquistando as cidades sumérias,
criando o primeiro estado unificado da
Mesopotâmia.
19. • Amoritas (1º Imperio Babilônico) 2000 a.C.
Principal rei: Hamurabi, que além de
guerreiro era legislador.
Código de Hamurabi: em uma coluna em
escrita cuneiforme. Um código é um conjunto de
leis. Foi o 1º código social e político da
Antiguidade, baseado no princípio Olho por olho,
dente por dente. (Lei de Talião).
*Justiça com as próprias mãos. Hoje esse
poder pertence ao Estado (Preventivo, restitutivo e
punitivo).
Decifrado por Henry Creswicke Rawlinson –
1850.
20.
21.
22. • Assírios 1300 a.C.
1º Exército profissional permanente da
história: antes quem ia para a guerra eram os
camponeses (falta de treino/diminuição da
produção).
Eram violentos e cruéis, intolerantes com os
povos conquistados.
Possuíam carros de guerra, cavalos e armas
de ferro.
Constroem a biblioteca de Nínive.
23.
24. • Caldeus 612 a.C. (2º Império Babilônico)
Capital: Babilônia ou Babel
Nabucodonosor ficou famoso por invadir a Palestina e
escravizar o povo hebreu (cativeiro da Babilônia)
Construção dos Jardins Suspensos
*Torre de Babel = descrição de um Zigurate.
Durou até 539 a.C. quando foram
conquistados pelos Persas.
25.
26. Fenícia
• Localizados ao norte da Palestina onde hoje é o
Líbano – entre os montes do Líbano e o Mar
Mediterrâneo.
• Região coberta por florestas de cedro, cuja madeira
era usada para a construção de barcos (Cedro do
Líbano)
• Foram grandes navegadores, enquanto os povos
dominavam a Mesopotâmia, eles conquistavam o
Mediterrâneo.
27.
28. Os gregos os chamavam de púnicos
(vermelhos), pois usavam roupas tingidas de
vermelho (processo aprendido com os Egípcios).
Dedicaram-se ao comércio, fazendo a
ligação entre povos de culturas distantes e
desconhecidas.
Produtos exportados: vinho, azeite, objetos
de cerâmica, metal e vidro colorido (corante
púrpura obtido de um molusco comum em seu
litoral- múrex – que permitia o tingimento dos
tecidos desde tons de rosa até roxo).
29.
30. Diferente dos outros povos da Antiguidade,
os fenícios nunca tiveram um Estado unificado,
sua organização política foi sempre de cidades-
estado.
Principais cidades: Biblos, Sidon, Tiro,
Trípoli.
Fundavam feitorias, pontos de apoio no
litoral das regiões com as quais comerciavam,
para facilitar o escoamento das mercadorias.
Estas feitorias se estenderam pelo Mediterrâneo
todo. Uma dessas feitorias deu origem a Cartago
(a pedra no sapato de Roma), no litoral da atual
Tunísia.
31. Decadência fenícia: ligada aos impérios
mesopotâmicos.
• 701 a.C.: Assírios saqueiam Tiro.
• 574 a.C.: Caldeus invadem Tiro, que foi
totalmente destruída.
• As outras cidades ficaram sobre domínio persa.
• 333 a.C.: Alexandre Magno domina todas as
cidades fenícias.
32. • Governo:
1. Rei hereditário ou eleito, conselho supremo.
2. Assembleia dos comerciantes.
3. Homens livres, pescadores, artesãos, agricultores,
escravos.
Apesar da existência do conselho,
quem governava de fato era a
Assembleia dos Comerciantes
Marítimos, a esse tipo de governo
damos o nome de
TALASSOCRACIA.
(domínio do mar)
1
2
3
33. • Alfabeto Fonético
Simplificaram os hieróglifos egípcios. Criaram 22
desenhos com sons diferentes (origem do nosso
alfabeto).
Necessidade de uma linguagem escrita fácil para
o comércio/contato com outros povos.
34.
35. Hebreus
Povo do outro lado do Rio
Foram os primeiros a tornarem-se monoteístas/
seguirem continuamente o monoteísmo (*houve
experiência monoteísta egípcia, possivelmente anterior a
dos hebreus, entretanto durou pouco tempo) .
Os hebreus nos legaram a moral e ética (base do
judaísmo e cristianismo).
Palestina: localizada ao sul do Líbano e a nordeste
da Península do Sinai, entre o Mar Mediterrâneo e o vale
do Rio Jordão. Trata-se da Canaã bíblica, que os judeus
tradicionalistas preferem chamar de Sion.
Forma um “corredor” entre o Egito Antigo e a
Mesopotâmia.
38. • 3000 a.C.: Cananeus (Semitas) chegam ao Rio Jordão.
• 2000-1200 a.C.: Era dos patriarcas.
• 2000 a.C.: Hebreus: pastores nômades e politeístas até que Deus
fala com Abraão: este seria o pai da nação que traria a salvação ao
mundo. Assim, Abraão guia o povo até Canaã (terra prometida).
• 1800 a.C.: Devido à seca, seguem para o Egito.
• Enquanto os hicsos dominam o Egito, os hebreus são privilegiados,
entretanto, quando os Egípcios retomam o poder, começam as
perseguições aos hebreus. (escravidão)
• 1280 a.C.: Egípcios ordenam a morte dos primogênitos dos hebreus
para que não se tornem tão numerosos, Moisés (filho do Nilo) foi
salvo.
• 1250 a.C.: Reação à escravidão, fuga para a Palestina (Êxodo).
– Quando os hebreus atravessam o Deserto do Sinai: Decálogo (Dez
Mandamentos – leis religiosas e sociais)
39. • 1200-1010: Era dos Juízes
– Lutas contra os filisteus e cananeus pela posse da
terra.
A necessidade bélica impôs maior unidade às tribos
hebraicas, que passam a ser lideradas por chefes
guerreiros, denominados juízes.
Juízes mais significativos segunda o Bíblia:
Josué: tomou a cidade de Jericó.
Sansão: liderou a vitória contra os filisteus.
Samuel: tentou acabar com as divergências tribais,
impondo unidade nacional.
40. • 1010 – 587 a.C: Era dos Reis:
– Saul: centralizou o poder, mas foi derrotado pelos
filisteus.
– Davi: derrotou os inimigos, ampliou o território,
conquistou Jerusalém, onde estabeleceu a capital do
reino.
– Salomão: Construção de obras públicas como o
Templo de Jerusalém (onde estaria a arca da aliança
com os Dez Mandamentos). Desenvolvimento
comercial.
Salomão aumentou os impostos para bancar sua
corte, instituiu trabalho obrigatório e escravo, o que
provocou descontentamento popular.
41. Após a morte de Salomão houve disputa de
poder entre as 12 tribos, assim, o povo hebreu se
dividiu em 2 reinos: Cisma hebraico (926 a.C.).
Roboão (sucessor legítimo) apoiado por
apenas duas tribos fundou o Reino de Judá (ao
sul) com a capital em Jerusalém e Jeroboão, outro
filho de Salomão, reuniu as dez tribos (ao norte) e
fundou o Reino de Israel, com capital em
Samaria.
42.
43. • Reino de Israel: urbanizado e mercantil, abandonou
o monoteísmo e aderiu aos cultos locais. Foi
destruído em 722 a.C. por Sargão II, da Assíria
(Mesopotâmia).
• Reino de Judá: pastoril e agrícola, foi conquistado
por Nabucodonosor em 587 a.C. e seus habitantes
foram levados para a Babilônia, episódio conhecido
por Cativeiro da Babilônia. Em 537 a.C. os persas
conquistam a Mesopotâmia e os libertam,
permitindo que voltem à Palestina, onde
estabelecem um Estado dependente persa. Nesse
momento, os hebreus passam a ser chamados de
judeus (território de Judá).
44. Os judeus ainda foram conquistados pelos
macedônios e em seguida pelos romanos.
Por problemas culturais/crenças, os hebreus
revoltaram-se contra os romanos. Durante a revolta de
70 d.C. a cidade foi destruída e os judeus foram
obrigados a dispersarem-se pelo mundo. Em 135 a.C.
ocorreu outra revolta e a 2ª diáspora. A partir daí, os
judeus tornaram-se uma nação sem pátria, unidos por
seus costumes e religião.
Essa situação foi resolvida em 1948, com a criação do
Estado de Israel pela ONU. Movimento de Retorno à
Pátria. Houve expulsão dos palestinos. *Instabilidade
política no Oriente Médio: países islâmicos + palestinos
contra os judeus.
45. Vale lembrar que os hebreus não são cristãos, o
fato de serem monoteístas e de legarem aos
cristãos/ocidente sua ética e moral, não implica em
fazerem parte do cristianismo.
Livro sagrado: Torá (cinco primeiros livros do Velho
Testamento: Pentateuco): Gênesis, Êxodo, Levítico,
Números, Deuteronômio.
46. 1947 – A ONU aprova a partilha da Palestina
em dois Estados – um judeu e outro árabe. Essa
resolução é rejeitada pela Liga dos Estados Árabes.
1948 – Os Judeus proclamam o Estado de
Israel, provocando a reação dos países árabes.
Primeira Guerra Árabe-Israelense. Vitória de Israel
sobre o Egito, Jordânia, Iraque, Síria e Líbano e
ampliação do território israelense em relação ao
que fora estipulado pela ONU. Centenas de milhares
de palestinos são expulsos para os países vizinhos.
Como territórios palestinos restaram a Faixa de
Gaza e a Cisjordânia, ocupadas respectivamente por
tropas egípcias e jordanianas.
51. • Localizavam-se no Planalto do Irã a leste da
Mesopotâmia, compreendendo áreas
montanhosas e desérticas. Ao sul do mar
Cáspio temos os Medos e a leste do golfo
Pérsico, os persas.
• Ciro I, persa, conquistou o reino da Média,
provocando a unificação destes povos e
originando o reino da Pérsia em 550 a.C.
52. • O Império Persa (550-330)
Ciro I (559-529 a.C.) – dinastia Aquemênida – construiu
um enorme império, unificando politicamente os povos da
Antiguidade Oriental.
O sucessor de Ciro I, seu filho Cambises (529-522 a.C.)
expandiu o império até o Egito (conquistado na batalha de
Pelusa em 525 a.C.)
O auge do império persa foi com Dario I (512-484 a.C.),
que organizou a administração deste imenso império. Dario I
continuou com as práticas de Ciro I de tolerância com os povos
conquistados, aliando-se às elites.
A massa da população estava sujeita à Coveia Real,
trabalhando no sistema de regadio ou em obras públicas.
Dividiu o império em províncias chamadas Satrápias,
comandadas por um governador, o sátrapa, este era viagiado
por autoridades reais conhecidas por serem “os olhos e
ouvidos do rei”
53.
54. • Nas Satrápias havia tropas sob a autoridade do
imperador, foi criado um eficiente sistema de
estradas e correio ligando as capitais imperiais
às províncias.
• Dárico de ouro: primeira unidade monetária
internacional.
55. • Sob o comando de Dario I inicia-se a tentativa
de domínio das cidades gregas da Jônia (litoral
da atual Turquia), dando origem as Guerras
Médicas (481 – 465 a.C.). Dario foi derrotado
na Batalha de Maratona. Seu filho Xerxes
(481-465 a.C.) também foi derrotado pelos
gregos, na Batalha de Salamina. A derrota
propiciou o enfraquecimento do império e sua
progressiva desintegração, facilitando a
conquista macedônica (Alexandre Magno) em
330 a.C.
56. • Religião dualista: oposição entre o bem e o mal.
Os fundamentos desta crença estavam no
livro sagrado Avesta, escrito pelo profeta Zoroastro
(ou Zaratustra), que deu a religião o nome de
zoroastrismo
Ormuz-Mazda (bem) X Orimã (mal), estes
deuses lutariam até o dia do juízo final, quando o
bem venceria e aqueles que ficassem ao lado de
Orimã seriam destruídos.
Este dualismo influenciou o cristianismo: céu
e inferno.
57. O "Faravahar" - símbolo mais conhecido
do zoroastrismo, representa a alma
humana.
58. • Culturalmente desenvolveram a escultura, da
qual se destacou a de baixo-relevo; a
arquitetura monumental. Seus jardins também
foram muito famosos, os pairidaeze, que
deram origem ao nome paraíso, eram murados
com fontes e luxuosa vegetação, contrastando
com a aridez da paisagem desértica.
63. • Imenso oásis no Ne africano.
• Primeiros a preocuparem-se com a vida após a
morte.
• Povo vaidoso: inventaram a maquiagem.
• Rio Nilo: 6.853 km
• Rio Nilo, Comprimento
• forma um vale entre o deserto do Saara e a
Arábia. Nasce no coração da África e entra no Vale
do Egito, corre no meio de duas cadeias de
montanhas, formando à região do Alto Egito, em
seguida divide-se em pequenos rios que formam
seu delta: Baixo Egito.
64. • No verão o rio Nilo transborda, sai do seu leito
devido às chuvas tropicais em sua nascente e do
degelo das montanhas do alto Egito. Quando o
verão acaba, o rio volta para o seu leito,
deixando uma camada de terra muito fértil.
• Segundo o historiador grego Heródoto, o Egito é
uma dádiva do Nilo.
65.
66.
67. O rio Nilo O Nilo propriamente dito começa em Jinja (Uganda), na borda norte
do Lago Vitória, correndo para norte através das quedas Ripon (que deixaram
de existir desde a construção da barragem de Owen Falls em 1954), passando
pelo Lago Kioga e pelo Lago Aberto. O ramo entre estes dois rios é conhecido
como o Nilo Vitória. Deságua no mar Mediterrâneo, sua bacia hidrográfica
abriga vários países do continente africano como Uganda, Tanzânia, Ruanda,
Quênia, República Democrática do Congo, Burundi, Sudão, Etiópia e Egito.
O rio Nilo é formado a partir da confluência de basicamente três rios: Nilo
Branco, Nilo Azul e rio Atbara.
A palavra Nilo é oriunda do latim Nilus que deriva do grego Neilos, os egípcios
chamavam o rio Nilo de Aur ou Ar, que significa “negro”. No decorrer da
história, o rio Nilo sempre desempenhou um papel fundamental para diversas
nações, especialmente para a civilização egípcia.
Diante da gigantesca importância desse recurso hídrico para o território do
Egito, o historiador grego Heródoto, no século V A.c, declarava “O Egito é a
dádiva do Nilo”.
68.
69.
70. Papiro
Papel inventado pelos egípcios. É também o nome da planta (nasce às
margens do Nilo) Desenvolveram vários tipos de tinta e os hieróglifos
(símbolos escritos)
71. Período pré-dinástico:
• 6000 a.C.: Pastores nômades chegam ao Vale do
Nilo, diante de tanta fartura passam a adorar o rio
como um deus, deixando de ser nômades para
aproveitar as colheitas.
• Os clãs (famílias) juntaram-se para formar o
nomos (principados), onde o príncipe é o
nomarca.
• Para aproveitar as enchentes do Nilo, foi preciso
construir barragens, represas, canais de irrigação,
tarefa para muitos camponeses, pois um grupo
pequeno jamais daria conta de todo este trabalho
(daí a origem do nomos).
72. • À medida que as colheitas aumentavam, os
nomos organizavam-se em dois reinos: Alto
Egito (representado pela coroa vermelha) e o
Baixo Egito (representado pela coroa branca).
• Por volta de 3200 a.C., um rei do Sul, Menés,
venceu o norte e unificou o Egito.
73. Antigo Império (3200-2200 a.C.)
• Os sucessores de Menés ficaram no poder por
mais de um século. Neste período, o Egito, viveu
um isolamento. O faraó detinha poder supremo
sendo considerado um deus encarnado.
• 3000 a.C. Djeser instaura a capital do Império em
Mênfis. Inicia-se a expansão territorial e a
construção de pirâmides.
*Pirâmides: túmulos dos faraós.
*Invasão dos Líbios e conflitos internos: lutas entre
militares.
74. • Nesse período foram construídas as três
pirâmides de Gizé, atribuídas aos faraós
Quéops, Quéfren e Miquerinos.
75. Médio Império (2000-1750 a.C.)
• 2100 a.C.: Capital em Tebas
• 2040 a.C.: os príncipes de Tebas conseguem
unificar o reino novamente. Fica estabelecido o
poder do faraó centralizado.
• Expansão em direção ao Sul e aprimoramento
dos canais de irrigação.
• 1750-1085 a.C.: Hicsos invadem o Egito, eles vêm
da Arábia, com cavalos e armas de ferro. Foi
durante este período que os hebreus se
estabeleceram no Egito.
76. Novo Império (1580-1085 a.C.)
Apogeu da civilização
• Sentimento nacionalista e militarista: expulsão dos
hicsos sob a liderança do faraó Amósis I, seguida da
escravização dos hebreus (acusados de apoiarem os
hicsos). Os hebreus fugiriam em 1250 a.C., episódio
conhecido com Êxodo (Bíblia).
• Revolução religiosa – período monoteísta – Amenófis
IV, provavelmente para anular o poder dos sacerdotes,
instituiu o culto monoteísta ao deus Aton, simbolizado
pelo disco solar, chegando a mudar seu nome para
Akhenaton (aquele que agrada a Aton). Após sua
morte, volta-se ao politeísmo. A reforma,
possivelmente, legou aos hebreus suas raízes
monoteístas.
77. • 1100 a.C.: Período de decadência. Crise interna.
• 622 a.C.: Império Assírio conquista o Egito, sob
liderança de Assurbanipal.
• Renascimento Saíta (650-525 a.C.)
– Psamético I, governador da cidade de Sais, libertou o país
dos assírios, dando início ao último período de
independência política do Egito.
• 525 a.C.: O Egito foi conquistado por Cambises, rei
dos persas.
– Posteriormente o Egito foi conquistado pelos
macedônios, romanos, bizantinos, árabes, turcos e
ingleses. Recuperando sua autonomia no século XX.
80. • O homem egípcio estava ligado ao cosmos, o faraó era
responsável por toda a ordenação universal. O livro dos
mortos, textos mágicos nas paredes das pirâmides, os
rituais associados à nomeação das forças e a invocação
das energias cósmicas representavam a harmonização das
diferenças e a conservação do próprio universo.
• As pirâmides eram câmaras mortuárias associadas à
crença de vida após a morte e de poder político por
revelarem o poder dos faraós em mobilizar recursos
humanos e materiais para a realização de uma obra que
era sua última residência.
• Acrescente-se a isso as técnicas de mumificação,
evidenciando conhecimentos médicos, físico-químicos.
Até conhecimento de certa odontologia conforme
atestam os estudos sobre arcadas dentárias de múmias.