SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 83
ANTIGUIDADE ORIENTAL
Prof° Adail
STO Dias.
Mesopotâmios de 23/02 á 27/02
Fenícios
Hebreus
Persas
Egípcios
Civilizações
• Mesopotâmia
– Sumérios
– Acádios
– Amoritas
– Assírios
– Caldeus
• Fenícia
• Hebreus - Palestina (Canaã)
• Persas
• Egito
Crescente Fértil
Modo de Produção Asiático
MODO DE PRODUÇÃO: Forma de abordar um
contexto de civilizações, destacando suas
principais características(comuns): economia,
sociedade, formação do Estado, religião.
Características:
• Sociedades hidráulicas ou de regadio
(sinônimo de irrigação)
– Agricultura irrigada
– Principais obras são canais de irrigação:
importância fundamental para a sobrevivência.
*Sedentarização próxima a rios.
• Estado:
Teocrático: não há divisão entre religião e
política. O poder político deriva do poder
religioso.
Faraó: Deus vivo na terra.
(Egito)
Patesí: Representante dos deuses.
(Mesopotâmia)
• Despótico:
Uma única pessoa simboliza o poder
político.
• Burocrático: (BURO= escrita/CRACIA=governo)
Com o aumento populacional, não coube
mais o direito consuetudinário (tradição oral),
pois as leis faladas alteram-se rapidamente,
perdendo sua objetividade; para tanto, o
desenvolvimento da escrita foi fundamental. A
escrita é uma ferramenta do Estado.
• Economia:
– A partir da agricultura irrigada, a terra torna-se o
principal meio de produção.
– Propriedade estatal da terra.
– Servidão coletiva (trabalho obrigatório: as pessoas
trabalham na terra do Estado e parte do que
produzem vai para o Estado, na forma de Corveia
Real, como se fosse um aluguel)
– Existiam poucos escravos, geralmente prisioneiros
de guerra; mas não eram a base da mão de obra.
• Sociedade/Cultura:
– Desenvolvimento da Matemática, arquitetura, astrologia,
astronomia, medicina, ligadas à religião.
– Base cultural religiosa: tudo era explicado através da
religião.
Eram politeístas, antropozoomórficos.
Crença na vida após a morte: não na reencarnação; os egípcios,
por exemplo, não acreditavam que a alma poderia voltar para um
corpo diferente do corpo de origem, daí a necessidade de conservar o
corpo.
*Os egípcios nunca acreditaram que os faraós voltariam à vida
naquele mundo, mas existia um mundo paralelo, o mundo dos
mortos.
– Sociedades estamentais: sem mobilidade social.
Critério para uma sociedade estamental: hereditariedade (a
pessoa nasce em um estamento e nada do que ela faça pode
mudar sua “posição”, seja pobre ou rica).
Principais civilizações da Antiguidade
• Mesopotâmia (Oeste da Ásia/Oriente Médio)
Atual Iraque com partes na Síria e Kwait
Meso = meio/entre, potamo = rio *Nome dado pelos gregos
Composta por cinco povos que existiram em uma ordem
cronológica.
Localizada entre os rios Tigre e Eufrates, nascem nas
montanhas da Armênia e desembocam juntos no Golfo Pérsico.
Apesar de ser uma das maiores reservas de petróleo, é uma
região pobre, estéril, coberta por pântanos e desertos. Mas nem
sempre foi assim, os povos antigos construíram uma série de canais
para aproveitar as enchentes dos rios. Cultivavam frutas, cereais e
criavam gado.
Esta terra fértil estava cercada por terras inférteis: Arábia (S), Irã (L),
Armênia (N) e o deserto da Síria (O).
• Sumérios: (4000 a.C.)
Vieram da região do Cáucaso, dominaram os primeiros
habitantes dessa região (elamitas). Fixaram-se ao sul,
deixando o nomadismo. Criaram um modo de vida que
foi base para toda a Mesopotâmia.
Organizavam-se em Cidades-estado: tinham autonomia
política, econômica e militar, mas tinham a mesma base
cultural em relação as cidades mais próximas. As
cidades eram governadas por um chefe político-
religioso conhecido por Patesi.
Cidades: Ur, Uruk, Lagash, Eridu
Drenaram pântanos, construíram diques e canais para aproveitar a
água dos rios. Desenvolveram instrumentos agrícolas como o arado.
Material de construção sumério: inventaram o tijolo (barro cozido)
Inventaram a roda.
Para administrar colheitas e impostos desenvolveram a escrita
cuneiforme (feita em tabletes de barro, com uma cunha)
Zigurate
Construção feita de tijolos, como se fosse uma
escadaria banhada de sol para chegar aos
deuses.
Serviam de observatório astrológico, dos rios
(cheias), para ver se inimigos se aproximavam.
Também eram moradia dos sacerdotes,
continham oficinas, depósitos de cereais e no
topo um altar.
• Acadianos (+- 2500 a.C.)
Povos de origem semita, liderados pelo
lendário rei Sargão I, ocuparam a região da
Mesopotâmia, conquistando as cidades sumérias,
criando o primeiro estado unificado da
Mesopotâmia.
• Amoritas (1º Imperio Babilônico) 2000 a.C.
Principal rei: Hamurabi, que além de
guerreiro era legislador.
Código de Hamurabi: em uma coluna em
escrita cuneiforme. Um código é um conjunto de
leis. Foi o 1º código social e político da
Antiguidade, baseado no princípio Olho por olho,
dente por dente. (Lei de Talião).
*Justiça com as próprias mãos. Hoje esse
poder pertence ao Estado (Preventivo, restitutivo e
punitivo).
Decifrado por Henry Creswicke Rawlinson –
1850.
• Assírios 1300 a.C.
1º Exército profissional permanente da
história: antes quem ia para a guerra eram os
camponeses (falta de treino/diminuição da
produção).
Eram violentos e cruéis, intolerantes com os
povos conquistados.
Possuíam carros de guerra, cavalos e armas
de ferro.
Constroem a biblioteca de Nínive.
• Caldeus 612 a.C. (2º Império Babilônico)
Capital: Babilônia ou Babel
Nabucodonosor ficou famoso por invadir a Palestina e
escravizar o povo hebreu (cativeiro da Babilônia)
Construção dos Jardins Suspensos
*Torre de Babel = descrição de um Zigurate.
Durou até 539 a.C. quando foram
conquistados pelos Persas.
Fenícia
• Localizados ao norte da Palestina onde hoje é o
Líbano – entre os montes do Líbano e o Mar
Mediterrâneo.
• Região coberta por florestas de cedro, cuja madeira
era usada para a construção de barcos (Cedro do
Líbano)
• Foram grandes navegadores, enquanto os povos
dominavam a Mesopotâmia, eles conquistavam o
Mediterrâneo.
Os gregos os chamavam de púnicos
(vermelhos), pois usavam roupas tingidas de
vermelho (processo aprendido com os Egípcios).
Dedicaram-se ao comércio, fazendo a
ligação entre povos de culturas distantes e
desconhecidas.
Produtos exportados: vinho, azeite, objetos
de cerâmica, metal e vidro colorido (corante
púrpura obtido de um molusco comum em seu
litoral- múrex – que permitia o tingimento dos
tecidos desde tons de rosa até roxo).
Diferente dos outros povos da Antiguidade,
os fenícios nunca tiveram um Estado unificado,
sua organização política foi sempre de cidades-
estado.
Principais cidades: Biblos, Sidon, Tiro,
Trípoli.
Fundavam feitorias, pontos de apoio no
litoral das regiões com as quais comerciavam,
para facilitar o escoamento das mercadorias.
Estas feitorias se estenderam pelo Mediterrâneo
todo. Uma dessas feitorias deu origem a Cartago
(a pedra no sapato de Roma), no litoral da atual
Tunísia.
Decadência fenícia: ligada aos impérios
mesopotâmicos.
• 701 a.C.: Assírios saqueiam Tiro.
• 574 a.C.: Caldeus invadem Tiro, que foi
totalmente destruída.
• As outras cidades ficaram sobre domínio persa.
• 333 a.C.: Alexandre Magno domina todas as
cidades fenícias.
• Governo:
1. Rei hereditário ou eleito, conselho supremo.
2. Assembleia dos comerciantes.
3. Homens livres, pescadores, artesãos, agricultores,
escravos.
Apesar da existência do conselho,
quem governava de fato era a
Assembleia dos Comerciantes
Marítimos, a esse tipo de governo
damos o nome de
TALASSOCRACIA.
(domínio do mar)
1
2
3
• Alfabeto Fonético
Simplificaram os hieróglifos egípcios. Criaram 22
desenhos com sons diferentes (origem do nosso
alfabeto).
Necessidade de uma linguagem escrita fácil para
o comércio/contato com outros povos.
Hebreus
Povo do outro lado do Rio
Foram os primeiros a tornarem-se monoteístas/
seguirem continuamente o monoteísmo (*houve
experiência monoteísta egípcia, possivelmente anterior a
dos hebreus, entretanto durou pouco tempo) .
Os hebreus nos legaram a moral e ética (base do
judaísmo e cristianismo).
Palestina: localizada ao sul do Líbano e a nordeste
da Península do Sinai, entre o Mar Mediterrâneo e o vale
do Rio Jordão. Trata-se da Canaã bíblica, que os judeus
tradicionalistas preferem chamar de Sion.
Forma um “corredor” entre o Egito Antigo e a
Mesopotâmia.
• Trajetória:
Mesopotâmia Palestina
(2000 a.C.)
Egito Palestina Mesopotâmia
(1800 a.C.) *Êxodo (1250 a.C.) (1200 – 587 a.C.)
Cativeiro da Babilônia
Palestina Diáspora Israel.
(539 a.C.) 70 d.C. e 135 d.C. 1948
• 3000 a.C.: Cananeus (Semitas) chegam ao Rio Jordão.
• 2000-1200 a.C.: Era dos patriarcas.
• 2000 a.C.: Hebreus: pastores nômades e politeístas até que Deus
fala com Abraão: este seria o pai da nação que traria a salvação ao
mundo. Assim, Abraão guia o povo até Canaã (terra prometida).
• 1800 a.C.: Devido à seca, seguem para o Egito.
• Enquanto os hicsos dominam o Egito, os hebreus são privilegiados,
entretanto, quando os Egípcios retomam o poder, começam as
perseguições aos hebreus. (escravidão)
• 1280 a.C.: Egípcios ordenam a morte dos primogênitos dos hebreus
para que não se tornem tão numerosos, Moisés (filho do Nilo) foi
salvo.
• 1250 a.C.: Reação à escravidão, fuga para a Palestina (Êxodo).
– Quando os hebreus atravessam o Deserto do Sinai: Decálogo (Dez
Mandamentos – leis religiosas e sociais)
• 1200-1010: Era dos Juízes
– Lutas contra os filisteus e cananeus pela posse da
terra.
A necessidade bélica impôs maior unidade às tribos
hebraicas, que passam a ser lideradas por chefes
guerreiros, denominados juízes.
Juízes mais significativos segunda o Bíblia:
Josué: tomou a cidade de Jericó.
Sansão: liderou a vitória contra os filisteus.
Samuel: tentou acabar com as divergências tribais,
impondo unidade nacional.
• 1010 – 587 a.C: Era dos Reis:
– Saul: centralizou o poder, mas foi derrotado pelos
filisteus.
– Davi: derrotou os inimigos, ampliou o território,
conquistou Jerusalém, onde estabeleceu a capital do
reino.
– Salomão: Construção de obras públicas como o
Templo de Jerusalém (onde estaria a arca da aliança
com os Dez Mandamentos). Desenvolvimento
comercial.
Salomão aumentou os impostos para bancar sua
corte, instituiu trabalho obrigatório e escravo, o que
provocou descontentamento popular.
Após a morte de Salomão houve disputa de
poder entre as 12 tribos, assim, o povo hebreu se
dividiu em 2 reinos: Cisma hebraico (926 a.C.).
Roboão (sucessor legítimo) apoiado por
apenas duas tribos fundou o Reino de Judá (ao
sul) com a capital em Jerusalém e Jeroboão, outro
filho de Salomão, reuniu as dez tribos (ao norte) e
fundou o Reino de Israel, com capital em
Samaria.
• Reino de Israel: urbanizado e mercantil, abandonou
o monoteísmo e aderiu aos cultos locais. Foi
destruído em 722 a.C. por Sargão II, da Assíria
(Mesopotâmia).
• Reino de Judá: pastoril e agrícola, foi conquistado
por Nabucodonosor em 587 a.C. e seus habitantes
foram levados para a Babilônia, episódio conhecido
por Cativeiro da Babilônia. Em 537 a.C. os persas
conquistam a Mesopotâmia e os libertam,
permitindo que voltem à Palestina, onde
estabelecem um Estado dependente persa. Nesse
momento, os hebreus passam a ser chamados de
judeus (território de Judá).
Os judeus ainda foram conquistados pelos
macedônios e em seguida pelos romanos.
Por problemas culturais/crenças, os hebreus
revoltaram-se contra os romanos. Durante a revolta de
70 d.C. a cidade foi destruída e os judeus foram
obrigados a dispersarem-se pelo mundo. Em 135 a.C.
ocorreu outra revolta e a 2ª diáspora. A partir daí, os
judeus tornaram-se uma nação sem pátria, unidos por
seus costumes e religião.
Essa situação foi resolvida em 1948, com a criação do
Estado de Israel pela ONU. Movimento de Retorno à
Pátria. Houve expulsão dos palestinos. *Instabilidade
política no Oriente Médio: países islâmicos + palestinos
contra os judeus.
Vale lembrar que os hebreus não são cristãos, o
fato de serem monoteístas e de legarem aos
cristãos/ocidente sua ética e moral, não implica em
fazerem parte do cristianismo.
Livro sagrado: Torá (cinco primeiros livros do Velho
Testamento: Pentateuco): Gênesis, Êxodo, Levítico,
Números, Deuteronômio.
1947 – A ONU aprova a partilha da Palestina
em dois Estados – um judeu e outro árabe. Essa
resolução é rejeitada pela Liga dos Estados Árabes.
1948 – Os Judeus proclamam o Estado de
Israel, provocando a reação dos países árabes.
Primeira Guerra Árabe-Israelense. Vitória de Israel
sobre o Egito, Jordânia, Iraque, Síria e Líbano e
ampliação do território israelense em relação ao
que fora estipulado pela ONU. Centenas de milhares
de palestinos são expulsos para os países vizinhos.
Como territórios palestinos restaram a Faixa de
Gaza e a Cisjordânia, ocupadas respectivamente por
tropas egípcias e jordanianas.
PÉRSIA
• Localizavam-se no Planalto do Irã a leste da
Mesopotâmia, compreendendo áreas
montanhosas e desérticas. Ao sul do mar
Cáspio temos os Medos e a leste do golfo
Pérsico, os persas.
• Ciro I, persa, conquistou o reino da Média,
provocando a unificação destes povos e
originando o reino da Pérsia em 550 a.C.
• O Império Persa (550-330)
Ciro I (559-529 a.C.) – dinastia Aquemênida – construiu
um enorme império, unificando politicamente os povos da
Antiguidade Oriental.
O sucessor de Ciro I, seu filho Cambises (529-522 a.C.)
expandiu o império até o Egito (conquistado na batalha de
Pelusa em 525 a.C.)
O auge do império persa foi com Dario I (512-484 a.C.),
que organizou a administração deste imenso império. Dario I
continuou com as práticas de Ciro I de tolerância com os povos
conquistados, aliando-se às elites.
A massa da população estava sujeita à Coveia Real,
trabalhando no sistema de regadio ou em obras públicas.
Dividiu o império em províncias chamadas Satrápias,
comandadas por um governador, o sátrapa, este era viagiado
por autoridades reais conhecidas por serem “os olhos e
ouvidos do rei”
• Nas Satrápias havia tropas sob a autoridade do
imperador, foi criado um eficiente sistema de
estradas e correio ligando as capitais imperiais
às províncias.
• Dárico de ouro: primeira unidade monetária
internacional.
• Sob o comando de Dario I inicia-se a tentativa
de domínio das cidades gregas da Jônia (litoral
da atual Turquia), dando origem as Guerras
Médicas (481 – 465 a.C.). Dario foi derrotado
na Batalha de Maratona. Seu filho Xerxes
(481-465 a.C.) também foi derrotado pelos
gregos, na Batalha de Salamina. A derrota
propiciou o enfraquecimento do império e sua
progressiva desintegração, facilitando a
conquista macedônica (Alexandre Magno) em
330 a.C.
• Religião dualista: oposição entre o bem e o mal.
Os fundamentos desta crença estavam no
livro sagrado Avesta, escrito pelo profeta Zoroastro
(ou Zaratustra), que deu a religião o nome de
zoroastrismo
Ormuz-Mazda (bem) X Orimã (mal), estes
deuses lutariam até o dia do juízo final, quando o
bem venceria e aqueles que ficassem ao lado de
Orimã seriam destruídos.
Este dualismo influenciou o cristianismo: céu
e inferno.
O "Faravahar" - símbolo mais conhecido
do zoroastrismo, representa a alma
humana.
• Culturalmente desenvolveram a escultura, da
qual se destacou a de baixo-relevo; a
arquitetura monumental. Seus jardins também
foram muito famosos, os pairidaeze, que
deram origem ao nome paraíso, eram murados
com fontes e luxuosa vegetação, contrastando
com a aridez da paisagem desértica.
Egito
• Imenso oásis no Ne africano.
• Primeiros a preocuparem-se com a vida após a
morte.
• Povo vaidoso: inventaram a maquiagem.
• Rio Nilo: 6.853 km
• Rio Nilo, Comprimento
• forma um vale entre o deserto do Saara e a
Arábia. Nasce no coração da África e entra no Vale
do Egito, corre no meio de duas cadeias de
montanhas, formando à região do Alto Egito, em
seguida divide-se em pequenos rios que formam
seu delta: Baixo Egito.
• No verão o rio Nilo transborda, sai do seu leito
devido às chuvas tropicais em sua nascente e do
degelo das montanhas do alto Egito. Quando o
verão acaba, o rio volta para o seu leito,
deixando uma camada de terra muito fértil.
• Segundo o historiador grego Heródoto, o Egito é
uma dádiva do Nilo.
O rio Nilo O Nilo propriamente dito começa em Jinja (Uganda), na borda norte
do Lago Vitória, correndo para norte através das quedas Ripon (que deixaram
de existir desde a construção da barragem de Owen Falls em 1954), passando
pelo Lago Kioga e pelo Lago Aberto. O ramo entre estes dois rios é conhecido
como o Nilo Vitória. Deságua no mar Mediterrâneo, sua bacia hidrográfica
abriga vários países do continente africano como Uganda, Tanzânia, Ruanda,
Quênia, República Democrática do Congo, Burundi, Sudão, Etiópia e Egito.
O rio Nilo é formado a partir da confluência de basicamente três rios: Nilo
Branco, Nilo Azul e rio Atbara.
A palavra Nilo é oriunda do latim Nilus que deriva do grego Neilos, os egípcios
chamavam o rio Nilo de Aur ou Ar, que significa “negro”. No decorrer da
história, o rio Nilo sempre desempenhou um papel fundamental para diversas
nações, especialmente para a civilização egípcia.
Diante da gigantesca importância desse recurso hídrico para o território do
Egito, o historiador grego Heródoto, no século V A.c, declarava “O Egito é a
dádiva do Nilo”.
Papiro
Papel inventado pelos egípcios. É também o nome da planta (nasce às
margens do Nilo) Desenvolveram vários tipos de tinta e os hieróglifos
(símbolos escritos)
Período pré-dinástico:
• 6000 a.C.: Pastores nômades chegam ao Vale do
Nilo, diante de tanta fartura passam a adorar o rio
como um deus, deixando de ser nômades para
aproveitar as colheitas.
• Os clãs (famílias) juntaram-se para formar o
nomos (principados), onde o príncipe é o
nomarca.
• Para aproveitar as enchentes do Nilo, foi preciso
construir barragens, represas, canais de irrigação,
tarefa para muitos camponeses, pois um grupo
pequeno jamais daria conta de todo este trabalho
(daí a origem do nomos).
• À medida que as colheitas aumentavam, os
nomos organizavam-se em dois reinos: Alto
Egito (representado pela coroa vermelha) e o
Baixo Egito (representado pela coroa branca).
• Por volta de 3200 a.C., um rei do Sul, Menés,
venceu o norte e unificou o Egito.
Antigo Império (3200-2200 a.C.)
• Os sucessores de Menés ficaram no poder por
mais de um século. Neste período, o Egito, viveu
um isolamento. O faraó detinha poder supremo
sendo considerado um deus encarnado.
• 3000 a.C. Djeser instaura a capital do Império em
Mênfis. Inicia-se a expansão territorial e a
construção de pirâmides.
*Pirâmides: túmulos dos faraós.
*Invasão dos Líbios e conflitos internos: lutas entre
militares.
• Nesse período foram construídas as três
pirâmides de Gizé, atribuídas aos faraós
Quéops, Quéfren e Miquerinos.
Médio Império (2000-1750 a.C.)
• 2100 a.C.: Capital em Tebas
• 2040 a.C.: os príncipes de Tebas conseguem
unificar o reino novamente. Fica estabelecido o
poder do faraó centralizado.
• Expansão em direção ao Sul e aprimoramento
dos canais de irrigação.
• 1750-1085 a.C.: Hicsos invadem o Egito, eles vêm
da Arábia, com cavalos e armas de ferro. Foi
durante este período que os hebreus se
estabeleceram no Egito.
Novo Império (1580-1085 a.C.)
Apogeu da civilização
• Sentimento nacionalista e militarista: expulsão dos
hicsos sob a liderança do faraó Amósis I, seguida da
escravização dos hebreus (acusados de apoiarem os
hicsos). Os hebreus fugiriam em 1250 a.C., episódio
conhecido com Êxodo (Bíblia).
• Revolução religiosa – período monoteísta – Amenófis
IV, provavelmente para anular o poder dos sacerdotes,
instituiu o culto monoteísta ao deus Aton, simbolizado
pelo disco solar, chegando a mudar seu nome para
Akhenaton (aquele que agrada a Aton). Após sua
morte, volta-se ao politeísmo. A reforma,
possivelmente, legou aos hebreus suas raízes
monoteístas.
• 1100 a.C.: Período de decadência. Crise interna.
• 622 a.C.: Império Assírio conquista o Egito, sob
liderança de Assurbanipal.
• Renascimento Saíta (650-525 a.C.)
– Psamético I, governador da cidade de Sais, libertou o país
dos assírios, dando início ao último período de
independência política do Egito.
• 525 a.C.: O Egito foi conquistado por Cambises, rei
dos persas.
– Posteriormente o Egito foi conquistado pelos
macedônios, romanos, bizantinos, árabes, turcos e
ingleses. Recuperando sua autonomia no século XX.
Sociedade egípcia
Cultura egípcia
• O homem egípcio estava ligado ao cosmos, o faraó era
responsável por toda a ordenação universal. O livro dos
mortos, textos mágicos nas paredes das pirâmides, os
rituais associados à nomeação das forças e a invocação
das energias cósmicas representavam a harmonização das
diferenças e a conservação do próprio universo.
• As pirâmides eram câmaras mortuárias associadas à
crença de vida após a morte e de poder político por
revelarem o poder dos faraós em mobilizar recursos
humanos e materiais para a realização de uma obra que
era sua última residência.
• Acrescente-se a isso as técnicas de mumificação,
evidenciando conhecimentos médicos, físico-químicos.
Até conhecimento de certa odontologia conforme
atestam os estudos sobre arcadas dentárias de múmias.
82,06 milhão (2013)
Egito, População
Presidente: Abdul Fatah Khalil Al-
Sisi

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

O ser humano chega a america
O ser humano chega a america O ser humano chega a america
O ser humano chega a america
edna2
 

Was ist angesagt? (20)

Introdução ao Estudo da História
Introdução ao Estudo da HistóriaIntrodução ao Estudo da História
Introdução ao Estudo da História
 
Feudalismo
FeudalismoFeudalismo
Feudalismo
 
A origem do homem
A origem do homemA origem do homem
A origem do homem
 
Pré história brasileira
Pré   história brasileiraPré   história brasileira
Pré história brasileira
 
Fenícios, hebreus e persas
Fenícios, hebreus e persasFenícios, hebreus e persas
Fenícios, hebreus e persas
 
Pré História
Pré   História Pré   História
Pré História
 
O ser humano chega a america
O ser humano chega a america O ser humano chega a america
O ser humano chega a america
 
O egito antigo
O egito antigoO egito antigo
O egito antigo
 
Egito slide
Egito slideEgito slide
Egito slide
 
1° ano - Grécia Antiga
1° ano -  Grécia Antiga1° ano -  Grécia Antiga
1° ano - Grécia Antiga
 
Povos pré colombianos
Povos pré colombianosPovos pré colombianos
Povos pré colombianos
 
Grécia Antiga - 6ºAno
Grécia Antiga - 6ºAnoGrécia Antiga - 6ºAno
Grécia Antiga - 6ºAno
 
Antiguidade Oriental
Antiguidade OrientalAntiguidade Oriental
Antiguidade Oriental
 
Antiguidade Clássica: Grécia e Roma
Antiguidade Clássica: Grécia e RomaAntiguidade Clássica: Grécia e Roma
Antiguidade Clássica: Grécia e Roma
 
Crescente fértil
Crescente fértilCrescente fértil
Crescente fértil
 
Civilizações Pré-Colombianas
Civilizações Pré-ColombianasCivilizações Pré-Colombianas
Civilizações Pré-Colombianas
 
Iluminismo
IluminismoIluminismo
Iluminismo
 
Conjuração Mineira e Baiana
Conjuração Mineira e BaianaConjuração Mineira e Baiana
Conjuração Mineira e Baiana
 
Egito Antigo
Egito AntigoEgito Antigo
Egito Antigo
 
1° ano aula slide - feudalismo
1° ano   aula slide - feudalismo1° ano   aula slide - feudalismo
1° ano aula slide - feudalismo
 

Andere mochten auch

Povos da antiguidade
Povos da antiguidadePovos da antiguidade
Povos da antiguidade
Espil19
 
Antiguidade Oriental
Antiguidade OrientalAntiguidade Oriental
Antiguidade Oriental
eiprofessor
 
Antiguidade ocidental completo
Antiguidade ocidental completoAntiguidade ocidental completo
Antiguidade ocidental completo
Carlos Glufke
 
Primeiras Civilizaçoes
Primeiras CivilizaçoesPrimeiras Civilizaçoes
Primeiras Civilizaçoes
Fabio Santos
 
A Era Vargas (1930-1945)
A Era Vargas (1930-1945)A Era Vargas (1930-1945)
A Era Vargas (1930-1945)
resumovisual
 
Revolução Francesa
Revolução Francesa Revolução Francesa
Revolução Francesa
lulimiss
 
TEMPO E HISTÓRIA
TEMPO E HISTÓRIATEMPO E HISTÓRIA
TEMPO E HISTÓRIA
amiltonp
 
2°periodização da história
2°periodização da história2°periodização da história
2°periodização da história
Ajudar Pessoas
 
Segunda guerra e guerra fria
Segunda guerra e guerra friaSegunda guerra e guerra fria
Segunda guerra e guerra fria
Isabel Aguiar
 

Andere mochten auch (20)

Povos da antiguidade
Povos da antiguidadePovos da antiguidade
Povos da antiguidade
 
Antiguidade oriental
Antiguidade orientalAntiguidade oriental
Antiguidade oriental
 
Antiguidade Oriental
Antiguidade OrientalAntiguidade Oriental
Antiguidade Oriental
 
Antiguidade oriental
Antiguidade orientalAntiguidade oriental
Antiguidade oriental
 
Os Celtas, Povos Bárbaros e Antigos Povos do Mar Egeu
Os Celtas, Povos Bárbaros e Antigos Povos do Mar EgeuOs Celtas, Povos Bárbaros e Antigos Povos do Mar Egeu
Os Celtas, Povos Bárbaros e Antigos Povos do Mar Egeu
 
Antiguidade ocidental completo
Antiguidade ocidental completoAntiguidade ocidental completo
Antiguidade ocidental completo
 
Antiguidade Oriental _ Egito
Antiguidade Oriental _ EgitoAntiguidade Oriental _ Egito
Antiguidade Oriental _ Egito
 
Primeiras Civilizaçoes
Primeiras CivilizaçoesPrimeiras Civilizaçoes
Primeiras Civilizaçoes
 
Antiguidade Oriental
Antiguidade OrientalAntiguidade Oriental
Antiguidade Oriental
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
A Era Vargas (1930-1945)
A Era Vargas (1930-1945)A Era Vargas (1930-1945)
A Era Vargas (1930-1945)
 
Revolução Francesa
Revolução Francesa Revolução Francesa
Revolução Francesa
 
Assíria
AssíriaAssíria
Assíria
 
TEMPO E HISTÓRIA
TEMPO E HISTÓRIATEMPO E HISTÓRIA
TEMPO E HISTÓRIA
 
2°periodização da história
2°periodização da história2°periodização da história
2°periodização da história
 
O tempo nos maias
O tempo nos maias O tempo nos maias
O tempo nos maias
 
Modos de Produção
Modos de ProduçãoModos de Produção
Modos de Produção
 
Egito, Mesopotâmia, Grécia, Roma, Idade Média, Idade Moderna
Egito, Mesopotâmia, Grécia, Roma, Idade Média, Idade ModernaEgito, Mesopotâmia, Grécia, Roma, Idade Média, Idade Moderna
Egito, Mesopotâmia, Grécia, Roma, Idade Média, Idade Moderna
 
Segunda guerra e guerra fria
Segunda guerra e guerra friaSegunda guerra e guerra fria
Segunda guerra e guerra fria
 
Estudos CACD Missão Diplomática - História do Brasil Aula Resumo 04 - Repúbli...
Estudos CACD Missão Diplomática - História do Brasil Aula Resumo 04 - Repúbli...Estudos CACD Missão Diplomática - História do Brasil Aula Resumo 04 - Repúbli...
Estudos CACD Missão Diplomática - História do Brasil Aula Resumo 04 - Repúbli...
 

Ähnlich wie Antigas civilizações

Antiguidade oriental mes fen_per_heb_egi
Antiguidade oriental mes fen_per_heb_egiAntiguidade oriental mes fen_per_heb_egi
Antiguidade oriental mes fen_per_heb_egi
Gerson Luis Lanzarini
 
Hebreus, Fenícios e Persas
Hebreus, Fenícios e PersasHebreus, Fenícios e Persas
Hebreus, Fenícios e Persas
Fabiane Santana
 
Prevupe - Antiguidade Oriental
Prevupe - Antiguidade OrientalPrevupe - Antiguidade Oriental
Prevupe - Antiguidade Oriental
Rodrigo Ferreira
 
1ano hebreuspersasefencios-120430134443-phpapp02(1)
1ano hebreuspersasefencios-120430134443-phpapp02(1)1ano hebreuspersasefencios-120430134443-phpapp02(1)
1ano hebreuspersasefencios-120430134443-phpapp02(1)
Mariana Labes
 
História - Fenícios
História - FeníciosHistória - Fenícios
História - Fenícios
Carson Souza
 

Ähnlich wie Antigas civilizações (20)

Antiguidade oriental mes fen_per_heb_egi
Antiguidade oriental mes fen_per_heb_egiAntiguidade oriental mes fen_per_heb_egi
Antiguidade oriental mes fen_per_heb_egi
 
Hebreus, Fenícios e Persas
Hebreus, Fenícios e PersasHebreus, Fenícios e Persas
Hebreus, Fenícios e Persas
 
Egito, persas, hebreus e mesopotamia
Egito, persas, hebreus e mesopotamiaEgito, persas, hebreus e mesopotamia
Egito, persas, hebreus e mesopotamia
 
Antiguidade oriental
Antiguidade orientalAntiguidade oriental
Antiguidade oriental
 
Antigo oriente
Antigo orienteAntigo oriente
Antigo oriente
 
1ano-mesopotmia-140310223340-phpapp02.pptx
1ano-mesopotmia-140310223340-phpapp02.pptx1ano-mesopotmia-140310223340-phpapp02.pptx
1ano-mesopotmia-140310223340-phpapp02.pptx
 
Antiguidade oriental em
Antiguidade oriental  emAntiguidade oriental  em
Antiguidade oriental em
 
Prevupe - Antiguidade Oriental
Prevupe - Antiguidade OrientalPrevupe - Antiguidade Oriental
Prevupe - Antiguidade Oriental
 
1ano hebreuspersasefencios-120430134443-phpapp02(1)
1ano hebreuspersasefencios-120430134443-phpapp02(1)1ano hebreuspersasefencios-120430134443-phpapp02(1)
1ano hebreuspersasefencios-120430134443-phpapp02(1)
 
Antiguidade oriental.
Antiguidade oriental.Antiguidade oriental.
Antiguidade oriental.
 
Antiguidade oriental 02
Antiguidade oriental 02Antiguidade oriental 02
Antiguidade oriental 02
 
Pré-história e Antiguidade Oriental
Pré-história e Antiguidade OrientalPré-história e Antiguidade Oriental
Pré-história e Antiguidade Oriental
 
Egito antigo
Egito antigoEgito antigo
Egito antigo
 
hebreus persas efencios
 hebreus persas efencios hebreus persas efencios
hebreus persas efencios
 
Antiguidade oriental pdf
Antiguidade oriental pdfAntiguidade oriental pdf
Antiguidade oriental pdf
 
Antiguidade oriental revisão
Antiguidade oriental    revisãoAntiguidade oriental    revisão
Antiguidade oriental revisão
 
1ano hebreus persas e fencios-
1ano hebreus persas e fencios-1ano hebreus persas e fencios-
1ano hebreus persas e fencios-
 
História - Fenícios
História - FeníciosHistória - Fenícios
História - Fenícios
 
3ão - aula 1- 1 A - primeiras civilizações
3ão -  aula 1- 1 A - primeiras civilizações3ão -  aula 1- 1 A - primeiras civilizações
3ão - aula 1- 1 A - primeiras civilizações
 
O egito antigo
O egito antigoO egito antigo
O egito antigo
 

Mehr von Adail Silva

Historia da educacao/ Pós-Graduação
Historia da educacao/ Pós-GraduaçãoHistoria da educacao/ Pós-Graduação
Historia da educacao/ Pós-Graduação
Adail Silva
 
Resumo do livre educação pratica com liberdade
Resumo do livre educação pratica com liberdadeResumo do livre educação pratica com liberdade
Resumo do livre educação pratica com liberdade
Adail Silva
 
Untitled Presentation
Untitled PresentationUntitled Presentation
Untitled Presentation
Adail Silva
 
Resumo pensadores concurso itapevi 2
Resumo pensadores concurso  itapevi 2Resumo pensadores concurso  itapevi 2
Resumo pensadores concurso itapevi 2
Adail Silva
 
Mainardes, jefferson,
Mainardes, jefferson,Mainardes, jefferson,
Mainardes, jefferson,
Adail Silva
 
Financiamento do fundeb 2014_
Financiamento do fundeb  2014_Financiamento do fundeb  2014_
Financiamento do fundeb 2014_
Adail Silva
 
Vygotsky imcompleto
Vygotsky imcompletoVygotsky imcompleto
Vygotsky imcompleto
Adail Silva
 
Revista de-historia
Revista de-historiaRevista de-historia
Revista de-historia
Adail Silva
 

Mehr von Adail Silva (20)

A Queda do Império Romano do Oriente.
A Queda do Império Romano do Oriente. A Queda do Império Romano do Oriente.
A Queda do Império Romano do Oriente.
 
Império bizantino
Império bizantino Império bizantino
Império bizantino
 
Professor Adail/ e o Mundo Árabe
Professor Adail/ e o Mundo Árabe Professor Adail/ e o Mundo Árabe
Professor Adail/ e o Mundo Árabe
 
Palavras Cruzadas Roma Antiga
Palavras Cruzadas Roma Antiga Palavras Cruzadas Roma Antiga
Palavras Cruzadas Roma Antiga
 
Dos anos 50 ao 2000
Dos anos 50 ao 2000Dos anos 50 ao 2000
Dos anos 50 ao 2000
 
Roma antiga queda e ancensão
Roma antiga queda e ancensãoRoma antiga queda e ancensão
Roma antiga queda e ancensão
 
Instrumentos de tortura usados pela inquisição em nome da religião
Instrumentos de tortura usados pela inquisição em nome da religiãoInstrumentos de tortura usados pela inquisição em nome da religião
Instrumentos de tortura usados pela inquisição em nome da religião
 
Historia da educacao/ Pós-Graduação
Historia da educacao/ Pós-GraduaçãoHistoria da educacao/ Pós-Graduação
Historia da educacao/ Pós-Graduação
 
Resumo do livre educação pratica com liberdade
Resumo do livre educação pratica com liberdadeResumo do livre educação pratica com liberdade
Resumo do livre educação pratica com liberdade
 
Pedagogia 3
Pedagogia 3Pedagogia 3
Pedagogia 3
 
Evolução politica do Brasil
Evolução politica do Brasil Evolução politica do Brasil
Evolução politica do Brasil
 
Untitled Presentation
Untitled PresentationUntitled Presentation
Untitled Presentation
 
Terezinha rios
Terezinha riosTerezinha rios
Terezinha rios
 
Resumo pensadores concurso itapevi 2
Resumo pensadores concurso  itapevi 2Resumo pensadores concurso  itapevi 2
Resumo pensadores concurso itapevi 2
 
Mainardes, jefferson,
Mainardes, jefferson,Mainardes, jefferson,
Mainardes, jefferson,
 
Freitas
FreitasFreitas
Freitas
 
Financiamento do fundeb 2014_
Financiamento do fundeb  2014_Financiamento do fundeb  2014_
Financiamento do fundeb 2014_
 
Vygotsky peb 1
Vygotsky peb 1Vygotsky peb 1
Vygotsky peb 1
 
Vygotsky imcompleto
Vygotsky imcompletoVygotsky imcompleto
Vygotsky imcompleto
 
Revista de-historia
Revista de-historiaRevista de-historia
Revista de-historia
 

Kürzlich hochgeladen

República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdfRepública Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
LidianeLill2
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 

Kürzlich hochgeladen (20)

República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdfRepública Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
 
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptxtensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidadeAcessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introd
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 

Antigas civilizações

  • 1. ANTIGUIDADE ORIENTAL Prof° Adail STO Dias. Mesopotâmios de 23/02 á 27/02 Fenícios Hebreus Persas Egípcios
  • 2.
  • 3. Civilizações • Mesopotâmia – Sumérios – Acádios – Amoritas – Assírios – Caldeus • Fenícia • Hebreus - Palestina (Canaã) • Persas • Egito
  • 5. Modo de Produção Asiático MODO DE PRODUÇÃO: Forma de abordar um contexto de civilizações, destacando suas principais características(comuns): economia, sociedade, formação do Estado, religião.
  • 6. Características: • Sociedades hidráulicas ou de regadio (sinônimo de irrigação) – Agricultura irrigada – Principais obras são canais de irrigação: importância fundamental para a sobrevivência. *Sedentarização próxima a rios.
  • 7. • Estado: Teocrático: não há divisão entre religião e política. O poder político deriva do poder religioso. Faraó: Deus vivo na terra. (Egito) Patesí: Representante dos deuses. (Mesopotâmia)
  • 8. • Despótico: Uma única pessoa simboliza o poder político. • Burocrático: (BURO= escrita/CRACIA=governo) Com o aumento populacional, não coube mais o direito consuetudinário (tradição oral), pois as leis faladas alteram-se rapidamente, perdendo sua objetividade; para tanto, o desenvolvimento da escrita foi fundamental. A escrita é uma ferramenta do Estado.
  • 9. • Economia: – A partir da agricultura irrigada, a terra torna-se o principal meio de produção. – Propriedade estatal da terra. – Servidão coletiva (trabalho obrigatório: as pessoas trabalham na terra do Estado e parte do que produzem vai para o Estado, na forma de Corveia Real, como se fosse um aluguel) – Existiam poucos escravos, geralmente prisioneiros de guerra; mas não eram a base da mão de obra.
  • 10. • Sociedade/Cultura: – Desenvolvimento da Matemática, arquitetura, astrologia, astronomia, medicina, ligadas à religião. – Base cultural religiosa: tudo era explicado através da religião. Eram politeístas, antropozoomórficos. Crença na vida após a morte: não na reencarnação; os egípcios, por exemplo, não acreditavam que a alma poderia voltar para um corpo diferente do corpo de origem, daí a necessidade de conservar o corpo. *Os egípcios nunca acreditaram que os faraós voltariam à vida naquele mundo, mas existia um mundo paralelo, o mundo dos mortos. – Sociedades estamentais: sem mobilidade social. Critério para uma sociedade estamental: hereditariedade (a pessoa nasce em um estamento e nada do que ela faça pode mudar sua “posição”, seja pobre ou rica).
  • 11. Principais civilizações da Antiguidade • Mesopotâmia (Oeste da Ásia/Oriente Médio) Atual Iraque com partes na Síria e Kwait Meso = meio/entre, potamo = rio *Nome dado pelos gregos Composta por cinco povos que existiram em uma ordem cronológica. Localizada entre os rios Tigre e Eufrates, nascem nas montanhas da Armênia e desembocam juntos no Golfo Pérsico. Apesar de ser uma das maiores reservas de petróleo, é uma região pobre, estéril, coberta por pântanos e desertos. Mas nem sempre foi assim, os povos antigos construíram uma série de canais para aproveitar as enchentes dos rios. Cultivavam frutas, cereais e criavam gado. Esta terra fértil estava cercada por terras inférteis: Arábia (S), Irã (L), Armênia (N) e o deserto da Síria (O).
  • 12.
  • 13. • Sumérios: (4000 a.C.) Vieram da região do Cáucaso, dominaram os primeiros habitantes dessa região (elamitas). Fixaram-se ao sul, deixando o nomadismo. Criaram um modo de vida que foi base para toda a Mesopotâmia. Organizavam-se em Cidades-estado: tinham autonomia política, econômica e militar, mas tinham a mesma base cultural em relação as cidades mais próximas. As cidades eram governadas por um chefe político- religioso conhecido por Patesi. Cidades: Ur, Uruk, Lagash, Eridu
  • 14. Drenaram pântanos, construíram diques e canais para aproveitar a água dos rios. Desenvolveram instrumentos agrícolas como o arado. Material de construção sumério: inventaram o tijolo (barro cozido) Inventaram a roda. Para administrar colheitas e impostos desenvolveram a escrita cuneiforme (feita em tabletes de barro, com uma cunha)
  • 15.
  • 16.
  • 17. Zigurate Construção feita de tijolos, como se fosse uma escadaria banhada de sol para chegar aos deuses. Serviam de observatório astrológico, dos rios (cheias), para ver se inimigos se aproximavam. Também eram moradia dos sacerdotes, continham oficinas, depósitos de cereais e no topo um altar.
  • 18. • Acadianos (+- 2500 a.C.) Povos de origem semita, liderados pelo lendário rei Sargão I, ocuparam a região da Mesopotâmia, conquistando as cidades sumérias, criando o primeiro estado unificado da Mesopotâmia.
  • 19. • Amoritas (1º Imperio Babilônico) 2000 a.C. Principal rei: Hamurabi, que além de guerreiro era legislador. Código de Hamurabi: em uma coluna em escrita cuneiforme. Um código é um conjunto de leis. Foi o 1º código social e político da Antiguidade, baseado no princípio Olho por olho, dente por dente. (Lei de Talião). *Justiça com as próprias mãos. Hoje esse poder pertence ao Estado (Preventivo, restitutivo e punitivo). Decifrado por Henry Creswicke Rawlinson – 1850.
  • 20.
  • 21.
  • 22. • Assírios 1300 a.C. 1º Exército profissional permanente da história: antes quem ia para a guerra eram os camponeses (falta de treino/diminuição da produção). Eram violentos e cruéis, intolerantes com os povos conquistados. Possuíam carros de guerra, cavalos e armas de ferro. Constroem a biblioteca de Nínive.
  • 23.
  • 24. • Caldeus 612 a.C. (2º Império Babilônico) Capital: Babilônia ou Babel Nabucodonosor ficou famoso por invadir a Palestina e escravizar o povo hebreu (cativeiro da Babilônia) Construção dos Jardins Suspensos *Torre de Babel = descrição de um Zigurate. Durou até 539 a.C. quando foram conquistados pelos Persas.
  • 25.
  • 26. Fenícia • Localizados ao norte da Palestina onde hoje é o Líbano – entre os montes do Líbano e o Mar Mediterrâneo. • Região coberta por florestas de cedro, cuja madeira era usada para a construção de barcos (Cedro do Líbano) • Foram grandes navegadores, enquanto os povos dominavam a Mesopotâmia, eles conquistavam o Mediterrâneo.
  • 27.
  • 28. Os gregos os chamavam de púnicos (vermelhos), pois usavam roupas tingidas de vermelho (processo aprendido com os Egípcios). Dedicaram-se ao comércio, fazendo a ligação entre povos de culturas distantes e desconhecidas. Produtos exportados: vinho, azeite, objetos de cerâmica, metal e vidro colorido (corante púrpura obtido de um molusco comum em seu litoral- múrex – que permitia o tingimento dos tecidos desde tons de rosa até roxo).
  • 29.
  • 30. Diferente dos outros povos da Antiguidade, os fenícios nunca tiveram um Estado unificado, sua organização política foi sempre de cidades- estado. Principais cidades: Biblos, Sidon, Tiro, Trípoli. Fundavam feitorias, pontos de apoio no litoral das regiões com as quais comerciavam, para facilitar o escoamento das mercadorias. Estas feitorias se estenderam pelo Mediterrâneo todo. Uma dessas feitorias deu origem a Cartago (a pedra no sapato de Roma), no litoral da atual Tunísia.
  • 31. Decadência fenícia: ligada aos impérios mesopotâmicos. • 701 a.C.: Assírios saqueiam Tiro. • 574 a.C.: Caldeus invadem Tiro, que foi totalmente destruída. • As outras cidades ficaram sobre domínio persa. • 333 a.C.: Alexandre Magno domina todas as cidades fenícias.
  • 32. • Governo: 1. Rei hereditário ou eleito, conselho supremo. 2. Assembleia dos comerciantes. 3. Homens livres, pescadores, artesãos, agricultores, escravos. Apesar da existência do conselho, quem governava de fato era a Assembleia dos Comerciantes Marítimos, a esse tipo de governo damos o nome de TALASSOCRACIA. (domínio do mar) 1 2 3
  • 33. • Alfabeto Fonético Simplificaram os hieróglifos egípcios. Criaram 22 desenhos com sons diferentes (origem do nosso alfabeto). Necessidade de uma linguagem escrita fácil para o comércio/contato com outros povos.
  • 34.
  • 35. Hebreus Povo do outro lado do Rio Foram os primeiros a tornarem-se monoteístas/ seguirem continuamente o monoteísmo (*houve experiência monoteísta egípcia, possivelmente anterior a dos hebreus, entretanto durou pouco tempo) . Os hebreus nos legaram a moral e ética (base do judaísmo e cristianismo). Palestina: localizada ao sul do Líbano e a nordeste da Península do Sinai, entre o Mar Mediterrâneo e o vale do Rio Jordão. Trata-se da Canaã bíblica, que os judeus tradicionalistas preferem chamar de Sion. Forma um “corredor” entre o Egito Antigo e a Mesopotâmia.
  • 36.
  • 37. • Trajetória: Mesopotâmia Palestina (2000 a.C.) Egito Palestina Mesopotâmia (1800 a.C.) *Êxodo (1250 a.C.) (1200 – 587 a.C.) Cativeiro da Babilônia Palestina Diáspora Israel. (539 a.C.) 70 d.C. e 135 d.C. 1948
  • 38. • 3000 a.C.: Cananeus (Semitas) chegam ao Rio Jordão. • 2000-1200 a.C.: Era dos patriarcas. • 2000 a.C.: Hebreus: pastores nômades e politeístas até que Deus fala com Abraão: este seria o pai da nação que traria a salvação ao mundo. Assim, Abraão guia o povo até Canaã (terra prometida). • 1800 a.C.: Devido à seca, seguem para o Egito. • Enquanto os hicsos dominam o Egito, os hebreus são privilegiados, entretanto, quando os Egípcios retomam o poder, começam as perseguições aos hebreus. (escravidão) • 1280 a.C.: Egípcios ordenam a morte dos primogênitos dos hebreus para que não se tornem tão numerosos, Moisés (filho do Nilo) foi salvo. • 1250 a.C.: Reação à escravidão, fuga para a Palestina (Êxodo). – Quando os hebreus atravessam o Deserto do Sinai: Decálogo (Dez Mandamentos – leis religiosas e sociais)
  • 39. • 1200-1010: Era dos Juízes – Lutas contra os filisteus e cananeus pela posse da terra. A necessidade bélica impôs maior unidade às tribos hebraicas, que passam a ser lideradas por chefes guerreiros, denominados juízes. Juízes mais significativos segunda o Bíblia: Josué: tomou a cidade de Jericó. Sansão: liderou a vitória contra os filisteus. Samuel: tentou acabar com as divergências tribais, impondo unidade nacional.
  • 40. • 1010 – 587 a.C: Era dos Reis: – Saul: centralizou o poder, mas foi derrotado pelos filisteus. – Davi: derrotou os inimigos, ampliou o território, conquistou Jerusalém, onde estabeleceu a capital do reino. – Salomão: Construção de obras públicas como o Templo de Jerusalém (onde estaria a arca da aliança com os Dez Mandamentos). Desenvolvimento comercial. Salomão aumentou os impostos para bancar sua corte, instituiu trabalho obrigatório e escravo, o que provocou descontentamento popular.
  • 41. Após a morte de Salomão houve disputa de poder entre as 12 tribos, assim, o povo hebreu se dividiu em 2 reinos: Cisma hebraico (926 a.C.). Roboão (sucessor legítimo) apoiado por apenas duas tribos fundou o Reino de Judá (ao sul) com a capital em Jerusalém e Jeroboão, outro filho de Salomão, reuniu as dez tribos (ao norte) e fundou o Reino de Israel, com capital em Samaria.
  • 42.
  • 43. • Reino de Israel: urbanizado e mercantil, abandonou o monoteísmo e aderiu aos cultos locais. Foi destruído em 722 a.C. por Sargão II, da Assíria (Mesopotâmia). • Reino de Judá: pastoril e agrícola, foi conquistado por Nabucodonosor em 587 a.C. e seus habitantes foram levados para a Babilônia, episódio conhecido por Cativeiro da Babilônia. Em 537 a.C. os persas conquistam a Mesopotâmia e os libertam, permitindo que voltem à Palestina, onde estabelecem um Estado dependente persa. Nesse momento, os hebreus passam a ser chamados de judeus (território de Judá).
  • 44. Os judeus ainda foram conquistados pelos macedônios e em seguida pelos romanos. Por problemas culturais/crenças, os hebreus revoltaram-se contra os romanos. Durante a revolta de 70 d.C. a cidade foi destruída e os judeus foram obrigados a dispersarem-se pelo mundo. Em 135 a.C. ocorreu outra revolta e a 2ª diáspora. A partir daí, os judeus tornaram-se uma nação sem pátria, unidos por seus costumes e religião. Essa situação foi resolvida em 1948, com a criação do Estado de Israel pela ONU. Movimento de Retorno à Pátria. Houve expulsão dos palestinos. *Instabilidade política no Oriente Médio: países islâmicos + palestinos contra os judeus.
  • 45. Vale lembrar que os hebreus não são cristãos, o fato de serem monoteístas e de legarem aos cristãos/ocidente sua ética e moral, não implica em fazerem parte do cristianismo. Livro sagrado: Torá (cinco primeiros livros do Velho Testamento: Pentateuco): Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio.
  • 46. 1947 – A ONU aprova a partilha da Palestina em dois Estados – um judeu e outro árabe. Essa resolução é rejeitada pela Liga dos Estados Árabes. 1948 – Os Judeus proclamam o Estado de Israel, provocando a reação dos países árabes. Primeira Guerra Árabe-Israelense. Vitória de Israel sobre o Egito, Jordânia, Iraque, Síria e Líbano e ampliação do território israelense em relação ao que fora estipulado pela ONU. Centenas de milhares de palestinos são expulsos para os países vizinhos. Como territórios palestinos restaram a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, ocupadas respectivamente por tropas egípcias e jordanianas.
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 51. • Localizavam-se no Planalto do Irã a leste da Mesopotâmia, compreendendo áreas montanhosas e desérticas. Ao sul do mar Cáspio temos os Medos e a leste do golfo Pérsico, os persas. • Ciro I, persa, conquistou o reino da Média, provocando a unificação destes povos e originando o reino da Pérsia em 550 a.C.
  • 52. • O Império Persa (550-330) Ciro I (559-529 a.C.) – dinastia Aquemênida – construiu um enorme império, unificando politicamente os povos da Antiguidade Oriental. O sucessor de Ciro I, seu filho Cambises (529-522 a.C.) expandiu o império até o Egito (conquistado na batalha de Pelusa em 525 a.C.) O auge do império persa foi com Dario I (512-484 a.C.), que organizou a administração deste imenso império. Dario I continuou com as práticas de Ciro I de tolerância com os povos conquistados, aliando-se às elites. A massa da população estava sujeita à Coveia Real, trabalhando no sistema de regadio ou em obras públicas. Dividiu o império em províncias chamadas Satrápias, comandadas por um governador, o sátrapa, este era viagiado por autoridades reais conhecidas por serem “os olhos e ouvidos do rei”
  • 53.
  • 54. • Nas Satrápias havia tropas sob a autoridade do imperador, foi criado um eficiente sistema de estradas e correio ligando as capitais imperiais às províncias. • Dárico de ouro: primeira unidade monetária internacional.
  • 55. • Sob o comando de Dario I inicia-se a tentativa de domínio das cidades gregas da Jônia (litoral da atual Turquia), dando origem as Guerras Médicas (481 – 465 a.C.). Dario foi derrotado na Batalha de Maratona. Seu filho Xerxes (481-465 a.C.) também foi derrotado pelos gregos, na Batalha de Salamina. A derrota propiciou o enfraquecimento do império e sua progressiva desintegração, facilitando a conquista macedônica (Alexandre Magno) em 330 a.C.
  • 56. • Religião dualista: oposição entre o bem e o mal. Os fundamentos desta crença estavam no livro sagrado Avesta, escrito pelo profeta Zoroastro (ou Zaratustra), que deu a religião o nome de zoroastrismo Ormuz-Mazda (bem) X Orimã (mal), estes deuses lutariam até o dia do juízo final, quando o bem venceria e aqueles que ficassem ao lado de Orimã seriam destruídos. Este dualismo influenciou o cristianismo: céu e inferno.
  • 57. O "Faravahar" - símbolo mais conhecido do zoroastrismo, representa a alma humana.
  • 58. • Culturalmente desenvolveram a escultura, da qual se destacou a de baixo-relevo; a arquitetura monumental. Seus jardins também foram muito famosos, os pairidaeze, que deram origem ao nome paraíso, eram murados com fontes e luxuosa vegetação, contrastando com a aridez da paisagem desértica.
  • 59.
  • 60.
  • 61. Egito
  • 62.
  • 63. • Imenso oásis no Ne africano. • Primeiros a preocuparem-se com a vida após a morte. • Povo vaidoso: inventaram a maquiagem. • Rio Nilo: 6.853 km • Rio Nilo, Comprimento • forma um vale entre o deserto do Saara e a Arábia. Nasce no coração da África e entra no Vale do Egito, corre no meio de duas cadeias de montanhas, formando à região do Alto Egito, em seguida divide-se em pequenos rios que formam seu delta: Baixo Egito.
  • 64. • No verão o rio Nilo transborda, sai do seu leito devido às chuvas tropicais em sua nascente e do degelo das montanhas do alto Egito. Quando o verão acaba, o rio volta para o seu leito, deixando uma camada de terra muito fértil. • Segundo o historiador grego Heródoto, o Egito é uma dádiva do Nilo.
  • 65.
  • 66.
  • 67. O rio Nilo O Nilo propriamente dito começa em Jinja (Uganda), na borda norte do Lago Vitória, correndo para norte através das quedas Ripon (que deixaram de existir desde a construção da barragem de Owen Falls em 1954), passando pelo Lago Kioga e pelo Lago Aberto. O ramo entre estes dois rios é conhecido como o Nilo Vitória. Deságua no mar Mediterrâneo, sua bacia hidrográfica abriga vários países do continente africano como Uganda, Tanzânia, Ruanda, Quênia, República Democrática do Congo, Burundi, Sudão, Etiópia e Egito. O rio Nilo é formado a partir da confluência de basicamente três rios: Nilo Branco, Nilo Azul e rio Atbara. A palavra Nilo é oriunda do latim Nilus que deriva do grego Neilos, os egípcios chamavam o rio Nilo de Aur ou Ar, que significa “negro”. No decorrer da história, o rio Nilo sempre desempenhou um papel fundamental para diversas nações, especialmente para a civilização egípcia. Diante da gigantesca importância desse recurso hídrico para o território do Egito, o historiador grego Heródoto, no século V A.c, declarava “O Egito é a dádiva do Nilo”.
  • 68.
  • 69.
  • 70. Papiro Papel inventado pelos egípcios. É também o nome da planta (nasce às margens do Nilo) Desenvolveram vários tipos de tinta e os hieróglifos (símbolos escritos)
  • 71. Período pré-dinástico: • 6000 a.C.: Pastores nômades chegam ao Vale do Nilo, diante de tanta fartura passam a adorar o rio como um deus, deixando de ser nômades para aproveitar as colheitas. • Os clãs (famílias) juntaram-se para formar o nomos (principados), onde o príncipe é o nomarca. • Para aproveitar as enchentes do Nilo, foi preciso construir barragens, represas, canais de irrigação, tarefa para muitos camponeses, pois um grupo pequeno jamais daria conta de todo este trabalho (daí a origem do nomos).
  • 72. • À medida que as colheitas aumentavam, os nomos organizavam-se em dois reinos: Alto Egito (representado pela coroa vermelha) e o Baixo Egito (representado pela coroa branca). • Por volta de 3200 a.C., um rei do Sul, Menés, venceu o norte e unificou o Egito.
  • 73. Antigo Império (3200-2200 a.C.) • Os sucessores de Menés ficaram no poder por mais de um século. Neste período, o Egito, viveu um isolamento. O faraó detinha poder supremo sendo considerado um deus encarnado. • 3000 a.C. Djeser instaura a capital do Império em Mênfis. Inicia-se a expansão territorial e a construção de pirâmides. *Pirâmides: túmulos dos faraós. *Invasão dos Líbios e conflitos internos: lutas entre militares.
  • 74. • Nesse período foram construídas as três pirâmides de Gizé, atribuídas aos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos.
  • 75. Médio Império (2000-1750 a.C.) • 2100 a.C.: Capital em Tebas • 2040 a.C.: os príncipes de Tebas conseguem unificar o reino novamente. Fica estabelecido o poder do faraó centralizado. • Expansão em direção ao Sul e aprimoramento dos canais de irrigação. • 1750-1085 a.C.: Hicsos invadem o Egito, eles vêm da Arábia, com cavalos e armas de ferro. Foi durante este período que os hebreus se estabeleceram no Egito.
  • 76. Novo Império (1580-1085 a.C.) Apogeu da civilização • Sentimento nacionalista e militarista: expulsão dos hicsos sob a liderança do faraó Amósis I, seguida da escravização dos hebreus (acusados de apoiarem os hicsos). Os hebreus fugiriam em 1250 a.C., episódio conhecido com Êxodo (Bíblia). • Revolução religiosa – período monoteísta – Amenófis IV, provavelmente para anular o poder dos sacerdotes, instituiu o culto monoteísta ao deus Aton, simbolizado pelo disco solar, chegando a mudar seu nome para Akhenaton (aquele que agrada a Aton). Após sua morte, volta-se ao politeísmo. A reforma, possivelmente, legou aos hebreus suas raízes monoteístas.
  • 77. • 1100 a.C.: Período de decadência. Crise interna. • 622 a.C.: Império Assírio conquista o Egito, sob liderança de Assurbanipal. • Renascimento Saíta (650-525 a.C.) – Psamético I, governador da cidade de Sais, libertou o país dos assírios, dando início ao último período de independência política do Egito. • 525 a.C.: O Egito foi conquistado por Cambises, rei dos persas. – Posteriormente o Egito foi conquistado pelos macedônios, romanos, bizantinos, árabes, turcos e ingleses. Recuperando sua autonomia no século XX.
  • 80. • O homem egípcio estava ligado ao cosmos, o faraó era responsável por toda a ordenação universal. O livro dos mortos, textos mágicos nas paredes das pirâmides, os rituais associados à nomeação das forças e a invocação das energias cósmicas representavam a harmonização das diferenças e a conservação do próprio universo. • As pirâmides eram câmaras mortuárias associadas à crença de vida após a morte e de poder político por revelarem o poder dos faraós em mobilizar recursos humanos e materiais para a realização de uma obra que era sua última residência. • Acrescente-se a isso as técnicas de mumificação, evidenciando conhecimentos médicos, físico-químicos. Até conhecimento de certa odontologia conforme atestam os estudos sobre arcadas dentárias de múmias.
  • 81.
  • 82.
  • 83. 82,06 milhão (2013) Egito, População Presidente: Abdul Fatah Khalil Al- Sisi

Hinweis der Redaktion

  1. 82,06 milhão (2013) Egito, População