O documento discute a base química da vida, focando na água e seus papéis fundamentais nas células. A água constitui a maior parte da massa das células e possui propriedades únicas que permitem o transporte de nutrientes e o funcionamento dos processos celulares. Outros tópicos abordados incluem carboidratos, lipídios, proteínas e ácidos nucleicos, componentes essenciais das células e seus respectivos papéis.
3. Todas as células possuem o mesmo
teor de água
Espécies
Idade
Atividade metabólica
4. A molécula de água
A molécula de água é
formada por dois átomos
de hidrogênio ligados a
um átomo de oxigênio.
A água é uma molécula
polar
5. Ligações de hidrogênio
As moléculas de água
tendem a se manter
unidas devido a
polaridade da molécula.
Cada molécula de água
mantém-se unida a
outras quatro.
6. Propriedades da água
Coesão e adesão
A atração entre as moléculas de água é
denominada coesão.
As moléculas de água tentem a se unir
também a outras moléculas polares, atração
que é denominada edesão
8. Propriedades da água
Capilaridade
Devido à propriedade de adesão, a
água adere à superfície interna dos
capilares e tende a subir.
Assim, as primeiras moléculas tendem
a subir e puxam as demais, por
estarem fortemente unidas pela
coesão.
10. Propriedades da água
Poder de dissolução
Solvente universal
Substâncias hidrofílicas
Substâncias hidrofóbicas
11. Propriedades da água
Calor específico: quantidade de calor
necessária para elevar em 1°C a
temperatura de 1g de água.
A água apresenta alto calor específico
permanecendo com temperatura constante por
mais tempo em relação à maioria das substâncias.
12. Propriedades da água
Calor de vaporização: quantidade de calor
necessária para que certa quantidade líquido
passe do estado líquido para o estado de
vapor.
Importante no mecanismo de evitar o
superaquecimento dos corpos dos seres vivos.
13. Propriedades da água
Solidificação: a água é o único fluido
que, ao se congelar, se expande e se
torna menos denso que a forma líquida.
Por isso o gelo flutua sobre a água.
Calotas polares.
14. Sais minerais
Os sais minerais podem fazer parte da
estrutura esquelética do corpo dos seres
vivos, como é o caso dos fosfato de cálcio
abundante nos ossos e dentes.
Macroelementos: cálcio, fósforo, potássio
etc.
Microelementos: ferro, zinco, iodo etc.
16. Vitaminas
Substâncias orgânicas necessárias em
pequenas quantidades, importantes em
atividades metabólicas do organismos e que,
como regra geral, não são sintetizadas por ele.
Vitaminas lipossolúveis: A, D, E e K
Vitaminas hidrossolúveis: C e complexo B.
19. Carboidratos
Também são chamados de glicídios.
Principal função: energética.
Podem ter função estrutural e
também participam da composição
dos ácidos nucleicos.
20. Carboidratos - classificação
Monossacarídeos: açucares simples. Formados
por 3 a 7 átomos de carbono.
Dissacarídeos: açúcares formados pela união
de duas moléculas de monossacarídeos.
Polissacarídeos: carboidratos complexos,
moléculas longas.
22. Carboidratos – Dissacarídeos
A união de dois monossacarídeos
(dissacarídeos) ocorre com a perda de
um molécula de água, síntese por
desidratação.
Dissacarídeos são solúveis em água.
Para serem absorvidos precisam ser
quebrados por reações de hidrólise.
23.
24. Principais dissacarídeos
Sacarose: frutose + glicose (açúcar de
cana)
Lactose: galactose + glicose (açúcar do
leite)
Maltose: glicose + glicose (açúcar típico
dos vegetais)
25. Carboidratos - Polissacarídeos
São insolúveis em água.
Podem ser hidrolisados e formar
açúcares simples.
Podem funcionar como reserva
energética ou como componentes
estruturais da célula.
26. Polissacarídeos - Reserva
energética
Glicogênio: carboidrato de reserva energética dos
animais.
Fica armazenado no fígado e é quebrado em glicose e
transportado pelo sangue até as células que precisam de
energia.
Amido: polissacarídeos de reserva energética das
plantas.
Normalmente fica armazenado nas raízes de plantas,
como na cenoura e na mandioca.
27. Polissacarídeos – Função estrutural
Celulose: componente da parede
celular de plantas e certos protistas.
Quitina: presenta na parede celular
de fungos e no exoesqueleto de
artrópodes.
33. Lipídios – Triglicerídeos
Gorduras: são formadas principalmente
por ácidos graxos saturados e são sólidos
a temperatura ambiente.
Óleos: são formados por ácidos graxos
insaturados e são líquidos a temperatura
ambiente.
35. Lipídios – Fosfolipídios
São moléculas compostas de duas
cadeias de ácidos graxos ligados a
uma molécula de glicerol, que por
sua vez está ligada a uma grupo
fosfato, unido a um pequeno grupo
polar.
38. Lipídios – Esteroides
Os esteroides mais abundantes nos tecidos
animais é o colesterol.
Participa da composição das membranas
plasmáticas das células animais e é precursor
dos hormônios sexuais masculino (testosterona)
e feminino (progesterona), dois sais biliares e da
vitamina D.
O colesterol é normalmente produzido no
fígado.
42. Composição molecular das
Proteínas
As moléculas de proteínas são formadas
pela união de centenas ou milhares de
aminoácidos.
São moléculas grandes chamadas
macromoléculas
43. Tipos e funções das proteínas
Queratina: participa da constituição de unhas, pele e
pelos.
Hemoglobina: pigmento vermelho do sangue,
transporta oxigênio.
Colágeno: proteína mais abundante do corpo humano.
Dá elasticidade à pele.
Fibrinogênio: participa dos processos de coagulação do
sangue.
Anticorpos: defesa do organismo.
44. Aminoácidos
É uma moléculas orgânica formada por
carbono, oxigênio e nitrogênio. (alguns
aminoácidos podem ainda conter átomos de
enxofre)
Existem vinte tipos diferentes de aminoácidos.
Eles apresentam um carbono alfa ligado a um
grupo amina (-NH2), um grupo carboxila
(-COOH), um átomo de hidrogênio e um radical
(R) que varia de um aminoácido para outro
47. Ligação peptídica
É a ligação entre dois aminoácidos vizinho
em uma molécula da proteína.
Ocorre entre o grupo carboxila terminal
de um aminoácido com o grupo amino
terminal de outro aminoácido.
Nessa ligação ocorre a eliminação de
uma molécula de água
49. Em que diferem as
Proteínas
1. Pela quantidade de aminoácidos da
cadeia polipeptídica;
2. Pelos tipos de aminoácidos presentes na
cadeia
3. Pela sequência em que os aminoácidos
estão unidos na cadeia.
50. Aminoácidos naturais X
Aminoácidos Essenciais
Aminoácidos naturais (ou não-essenciais) são aqueles
que o próprio organismos é capaz de produzir.
O ser humano produz 12 dos vinte aminoácidos.
Aminoácidos essenciais são aqueles que são
produzidos pelo próprio organismos e precisam ser
ingeridos na alimentação.
Oito dos vinte aminoácidos precisam ser ingeridos na
alimentação em seres humanos.
51. Arquitetura das proteínas
Estrutura Primária
É a sequência linear de aminoácidos em uma
proteína.
A substituição de um único aminoácido pode causar
doenças sérias que podem até levar a morte.
A anemia falciforme é uma doença causada pela
substituição de um único aminoácido, o ácido
glutâmico pela valina em uma cadeia de 574.
54. Estrutura Secundária –
Estrutura espacial
As cadeias polipeptídicas têm formas
espaciais resultantes do enrolamento e
dobramento dos filamentos proteicos
sobre si.
A estrutura secundária apresenta um
enrolamento helicoidal semelhante a um
fio de telefone.
56. Estrutura terciária
A cadeia helicoidal dobra-se sobre si
mesma.
Essas dobras devem-se à atração entre
diferentes partes da molécula e também
a atração e repulsão que os radicais dos
aminoácidos exercem sobre as moléculas
de água circundante.
58. Estrutura Quaternária
Algumas proteínas são formadas pela união de
duas ou mais cadeias polipeptídicas.
Esse aglomerado dá-se o nome de estrutura
quaternária
A hemoglobina do sangue de mamíferos é
formada por quatro cadeia polipeptídicas de
dois tipos diferentes.
60. Desnaturação Protéica
A acidez, a concentração de sais, a
temperatura e a polaridade do meio podem
afetar a estrutura espacial das proteínas
fazendo com que suas moléculas se desenrolem
e percam a configuração original.
Exemplo de desnaturação protéica por
elevação da temperatura: cozimento do ovo
Exemplo de desnaturação por aumento da
acidez: fabricação de iogurtes.
63. Enzimas
São moléculas de polipeptídios grandes
enroladas sobre si mesmas de modo a formar
um glóbulo com uma espécie de encaixe.
É aí que as moléculas sobre as quais a enzima
atua, os substratos enzimáticos se encaixam
para serem modificados.
Proteases proteínas
Lipases lipídios
64. Modelo chave-fechadura
A grande especificidade das enzimas é explicada pelo
fato de elas se encaixarem perfeitamente aos seus
substratos.
O encaixe com a enzima facilita a modificação do
substrato, originando os produtos da reação.
Em algumas reações enzimáticas as moléculas de
substrato são quebradas em moléculas menores.
Em certos casos as enzimas favorecem a união das
moléculas.
66. Velocidade de reação enzimática
A velocidade de uma reação catalisada
por uma enzima pode variar de acordo
com:
pH
Temperatura
Concentração de substrato
73. Ácidos Nucleicos
Os nucleotídeos de DNA e RNA
diferem com relação ao açúcar
(pentose) e à base nitrogenada.
A pentose dos nucleotídeos de DNA
é a desoxirribose.
A pentose dos nucleotídeos de RNA
é a ribose.
74. Ácidos Nucleicos
As bases nitrogenadas do DNA são:
adenina (A), guanina (G), citosina (C) e
timina (T).
As bases nitrogenadas do RNA são:
adenina (A), guanina (G), citosina (C) e
uracila (U).
75. Ácidos Nucleicos
Existe uma complementaride entre as bases
que formaram os nucleotídeos dos ácidos
nucleicos.
Uma base púrica (citosina, uracila ou timina) se
liga à uma base pirimídica (guanina e citosina).
DNA RNA
A-T A-U
G-C G-C
76. DNA x RNA
DNA RNA
Cadeia dupla Cadeia simples
Pentose:
desoxirribose
Pentose:
ribose
Base nitrogenada:
Timina
Base nitrogenada:
Uracila