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paivabsb-df@uol.com.br
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Existem duas dores de amor:
    A primeira é quando a
 relação termina e a gente,
seguindo amando, tem que




                              paivabsb-df@uol.com.br
     se acostumar com a
  ausência do outro, com a
   sensação de perda, de
  rejeição e com a falta de
         perspectiva,
  já que ainda estamos tão
     embrulhados na dor
que não conseguimos ver luz
        no fim do túnel.
paivabsb-df@uol.com.br
  A segunda dor é quando
começamos a vislumbrar a luz
      no fim do túnel.
A mais dilacerante é a dor
     física da falta de beijos e
         abraços, a dor de virar
     desimportante para o ser
                         amado.




                                   paivabsb-df@uol.com.br
Mas, quando esta dor passa,
  começamos um outro ritual
                  de despedida:
a dor de abandonar o amor
                  que sentíamos.
A dor de esvaziar o coração,
  de remover a saudade, de
    ficar livre, sem sentimento
 especial por aquela pessoa.
                   Dói também...
Na verdade, ficamos
apegados ao amor tanto
quanto à pessoa que o gerou.
Muitas pessoas reclamam por




                                 paivabsb-df@uol.com.br
não conseguir se desprender
de alguém.
É que, sem se darem conta,
não querem se desprender.
Aquele amor, mesmo não
retribuído, tornou-se um
souvenir, lembrança de uma
época bonita que foi vivida...
Passou a ser um bem de
   valor inestimável, é uma
  sensação à qual a gente
    se apega. Faz parte de
                         nós.




                                 paivabsb-df@uol.com.br
   Queremos, logicamente,
       voltar a ser alegres e
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 preciso abrir mão de algo
 que nos foi caro por muito
      tempo, que de certa
  maneira entranhou-se na
gente, e que só com muito
 esforço é possível alforriar.
É uma dor mais amena, quase
           imperceptível.
  Talvez, por isso, costuma durar
 mais do que a "dor-de-cotovelo"
propriamente dita. É uma dor que
           nos confunde.




                                       paivabsb-df@uol.com.br
  Parece ser aquela mesma dor
primeira, mas já é outra. A pessoa
               que nos
 deixou já não nos interessa mais,
     mas interessa o amor que
           sentíamos por
     ela, aquele amor que nos
 justificava como seres humanos,
   que nos colocava dentro das
estatísticas: "Eu amo, logo existo".
Despedir-se de um amor é
  despedir-se de si mesmo.




                               paivabsb-df@uol.com.br
É o arremate de uma história
que terminou, externamente,
  sem nossa concordância,
mas que precisa também sair
    de dentro da gente...
 E só então a gente poderá
       amar, de novo.
paivabsb-df@uol.com.br
                      Formatação: Paiva




                                                               paivabsb-df@uol.com.br
Texto:
                          Martha Medeiros
Música:
          Caetano Veloso - Você Não Me Ensinou a Te Esquecer
Imagem:
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A despedfida do amor

  • 3. Existem duas dores de amor: A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que paivabsb-df@uol.com.br se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão embrulhados na dor que não conseguimos ver luz no fim do túnel.
  • 4. paivabsb-df@uol.com.br A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.
  • 5. A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado. paivabsb-df@uol.com.br Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também...
  • 6. Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por paivabsb-df@uol.com.br não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender. Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida...
  • 7. Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega. Faz parte de nós. paivabsb-df@uol.com.br Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar.
  • 8. É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a "dor-de-cotovelo" propriamente dita. É uma dor que nos confunde. paivabsb-df@uol.com.br Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: "Eu amo, logo existo".
  • 9. Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. paivabsb-df@uol.com.br É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente... E só então a gente poderá amar, de novo.
  • 10. paivabsb-df@uol.com.br Formatação: Paiva paivabsb-df@uol.com.br Texto: Martha Medeiros Música: Caetano Veloso - Você Não Me Ensinou a Te Esquecer Imagem: Arquivo Pessoal Yahoo! Grupos Coleciono Slide PPS