O documento discute sobre a memória seletiva do governo brasileiro em relação à preservação da história da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Segunda Guerra Mundial versus o apoio financeiro dado à sede da União Nacional dos Estudantes (UNE). A memória seletiva é ilustrada pelo fechamento do museu da Associação Nacional dos Veteranos da FEB devido à falta de recursos, enquanto a UNE recebeu R$ 36 milhões para reconstruir sua sede.
4. A memória seletiva não atinge pessoas apenas. Por vezes, ela incide até em instituições. Em especial, às que deveriam zelar pela memória do Brasil.
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9. Você pôde notar que as nossas autoridades parecem não se importar com o destino da memória da FEB. Será um caso de: a. Memória seletiva; b. Falta de recursos; c. Falta de vergonha; d. Desconhecimento da História; e. Cinismo; f. Todas as opções acima são verdadeiras Vamos adiante:
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11. O projeto prevê a reconstrução da sede da UNE, na Praia do Flamengo - RJ, onde funcionava em 1942 a Sociedade Germânia — um clube freqüentado por imigrantes alemães, muitos naturalizados brasileiros.
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16. Com papéis tão distintos, como justificar a tamanha disparidade no tratamento dado às sedes das duas entidades? Desconhecimento da História? Cinismo? Talvez. O paradoxo da postura governamental é um caso típico de MEMÓRIA SELETIVA. O paradoxo dessa postura, ainda que absurda é compreensível: a UNE é comandada a quase vinte anos pela União Juventude Socialista (UJS), tentáculo estudantil do Partido Comunista do Brasil (PC do B) — partido da base aliada do governo.
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18. . A UNE limitou a sua ação ao que considera “temas de relevância”: o boicote ao Exame Nacional do Ensino Médio (ENADE), o “passe-livre” e a adoção da meia-entrada nos cinemas....
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20. Já os pracinhas tentam uma última cartada. Em ofício, pediram ao Palácio do Planalto a doação R$ 300 mil reais para a entidade — menos de 1% da receita aprovada para a UNE. Mas o atendimento a e esse apelo é pouco provável. A vitoriosa participação do Exército Brasileiro na IIGM é uma passagem histórica ideologicamente desconfortável para a coligação de partidos de esquerda que governa o Brasil.
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22. Discursando para os estudantes da UNE, o Presidente Lula afirmou que o Brasil é um país que não sabe transformar os seus mortos em heróis.