Estação troca de dispositivo de proteção da traqueostomia TURMA "A"
1. Acadêmicos: Monique Mota, Pollyana Sena, Vitória Pereira.
4º período de Enfermagem
Estação: 2
Paciente de sexo masculino de 53 anos de idade no dia vinte e sete de dezembro de 2005 sofreu
um acidente automobilístico onde resultou num TCE ( Traumatismo Crânio-Encefálico), tendo
extenso ferimento corto - contuso parietal à esquerda, fratura de clavícula esquerda e pneumonia
aspirativa. Foi submetido a craniotomia no mesmo dia da traqueostomia.
Pede-se:
Que seja executado o procedimento de troca de dispositivos de proteção de traqueostomia.
Os principais diagnósticos de enfermagem e intervenções.
Respostas:
ANTES
Diagnósticos de Enfermagem:
Risco de infecção relacionado a procedimento invasivo (craniotomia e traqueostomia).
Integridade da pele prejudicada relacionado a acidente automobilístico evidenciado por
ferimento corto – contuso parietal a esquerda.
Intervenções:
Realizar limpeza de traqueóstomo 3 vezes ao dia;
Trocar gaze de traqueóstomo sempre que for realizado a limpeza;
Realizar troca de curativo do ferimento sempre que necessário ou estiver sujo ou
úmido;
Realizar aspiração 3 vezes ao dia ou sempre que necessário;
Realizar ausculta pulmonar 3 vezes ao dia;
Observar sinais vitais;
2. Depois
Procedimento:
Foi realizado troca de dispositivos de proteção (cadarço e curativo);
Descrição do procedimento:
1. Lavar as mãos;
2. Checar montagem do material necessário: luvas de procedimento e luva estéril, pacotes
de gaze estéril, solução fisiológica, mascara, óculos, gorro, cadarço e esparadrapo;
3. Preparar identificação para o cadarço; (data, nome do paciente, nº do leito, assinatura de
quem realizou o procedimento.)
4. Calçar luva estéril;
5. Realizar limpeza de inserção do traqueóstomo, com solução fisiológica; (observando
sinais flogisticos)
6. Trocar o curativo; (a trocar de curativo de ser realizada com gaze, sem cortá-la, para
evitar a presença de fios soltos.)
7. Retirar luva estéril, e colocar luvas de procedimento;
8. Trocar cadarço (fita); (remover cadarço antigo e colocar o novo entrelaçando-o pelas
fendas da placa do traqueóstomo, amarrar o cadarço fixando-o ao pescoço, sem deixá-lo
muito apertado, amarrar de forma que não solte facilmente, mas sem dá nó).
9. Colocar identificação no cadarço (fita);
10. Anotar e assinar o procedimento realizado no prontuário do paciente;
Diagnósticos e intervenções:
Risco de infecção relacionado a perda de barreiras protetoras e procedimentos invasivos
(craniotomia e traqueostomia);
Monitorar sinais e sintomas sistêmicos e locais de infecção;
Limitar número de visitas, quando apropriado;
Providenciar cuidado adequado à pele em áreas edemaciadas;
Examinar a pele e as mucosas em busca de sinais flogisticos;
Encorajar a injestão de líquidos, quando adequado;
Orientar o paciente e a família a como evitar infecções;
Realizar limpeza de traqueóstomo 3 vezes ao dia;
Trocar curativo de traqueóstomo e ferimento corto - contuso parietal à esquerda 3
vezes ao dia ou sempre que necessário;
Obter culturas, se necessário;
Integridade tissular prejudicada relacionado a trauma músculo esquelético evidenciado por
ferimento corto-contuso parietal a esquerda;
3. Avaliar a irrigação sanguínea e a sensibilidade (lesão nervosa) da área afetada;
Manter área limpa;
Cobrir cuidadosamente a ferida com curativos, para evitar infecções;
Examinar a pele adjacente para evitar eritema.
Irrigar lesões;
Monitorar injestão hídrica;
Troca de gases prejudicada relacionado a desequilíbrio na vetilação-perfusão evidenciado por
dispnéia (Pneumonia aspirativa)
Auscultar sons respiratórios e detectar as áreas de redução do murmúrio vesicular;
Elevar a cabeceira do leito/ posicionar o paciente adequadamente;
Realizar aspiração 3 vezes ao dia ou sempre que nescessário;
Monitorar os efeitos terapêuticos e adversos;
Manter o ambiente livre de alérgenos / poluentes para atenuar o efeito irritativo nas
vias respiratórias.