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Na Rota da Derivada Taxa Média de Variação   e   Taxa de Variação
Pierre de Fermat (1601-1665)    chegou ao conceito de derivada na resolução de um problema relacionado com tangentes a  curvas. O corpo de raio  r  roda sobre a curva C’ e a curva C  descreve a trajectória do centro do corpo. O ângulo θ mede a inclinação da recta tangente a curva C’ em P.   Isaac Newton (1642-1727)  chegou ao conceito de derivada na determinação da velocidade instantânea.
1. Nota Histórica Fermat e Newton, com o objectivo de resolverem dois problemas diferentes, chegaram um dos mais importantes conceitos da matemática: o conceito de Derivada.  Fermat colocou a questão: “Como determinar o declive de uma recta tangente a uma curva?” A recta  a  tem com a curva dois pontos comuns e é tangente à curva. A recta  c  tem com a curva um só ponto comum e não é tangente à curva. Como definir então a tangente a uma curva?
Fermat pretendia determinar o declive de uma recta tangente a um ponto qualquer de uma curva. Para isso, considerou um ponto  P  de uma curva e uma secante PQ.   Concluiu que o declive da recta tangente à curva podia ser calculado como  o limite do declive da secante PQ quando o ponto  Q, percorrendo a curva,  se aproxima de  P (Q1, Q2, Q3,…) Se P é um ponto fixo e que um ponto se aproxima de P ocupando as posições sucessivas Q1, Q2, Q3,…, as   secantes terão as posições dadas por PQ1, PQ2, PQ3,…  e os declives dessas rectas secantes ficarão cada vez  mais próximas do declive da recta tangente.   .
Newton pretendia determinar a velocidade instantânea, ou seja, a velocidade dada pelo velocímetro de um automóvel em movimento, conhecendo apenas a relação entre o espaço e o tempo. Para determinar a velocidade instantânea no momento a , Newton considerou um intervalo de tempo em que  a  era um extremo, por exemplo:                                [a ,  a + h] Calculou a velocidade média nesse intervalo;  Reduzindo sucessivamente  h , calculou de novo  	a velocidade média para cada um dos intervalos.  	Concluiu então que podia determinar 	a velocidade instantânea em  a  através 	do limite da velocidade média no intervalo [a ,  a + h]  quando h  0  
Nas situações apresentadas, aparece a referência a um limite: o declive da recta tangente a uma curva é um limite; a velocidade instantânea é um limite.   ** Hoje, a estes limites chamamos derivadas.
2. DERIVADA de uma FUNÇÃO NUM PONTO como DECLIVE DE UMA RECTA Taxa de variação média. Velocidade média Imaginemos a situação seguinte: Ligou-se um computador ao velocímetro de um carro de Fórmula 1 durante um treino.  O gráfico da função fobtido dá-nos a ideia de como variou a velocidade ao longo dos primeiros 25 segundos do movimento:  
A taxa de variação média da função  f  no intervalo [a , b] é dada por: Fixemo-nos no intervalo [10 , 15] e calculemos a taxa de variação média neste intervalo: O número  20 também é o declive da recta PQ   Este número 20 diz-nos que, em média, dos 10 aos 15 segundos a velocidade aumentou  20 km/h , por segundo.   		Se em média aumentou 20 não quer dizer que em cada segundo tenha aumentado 20 !
Taxa de variação. Velocidade instantânea Suponhamos que queríamos saber quanto aumentou exactamente no 10º segundo.  De acordo com Fermat, utilizando material de desenho, desenhamos com o rigor que nos for possível a recta tangente à curva no ponto P. Para obtermos a recta tangente à curva no ponto  P  fixamos o ponto  P  e, deslocando o ponto  Q  ao longo da curva, desenhamos algumas secantes para ajudar a obter, com o rigor que nos for possível, a recta  t.       À medida que o ponto  Q  se aproxima de  P , o declive das sucessivas secantes aproxima-se do declive da recta tangente  t.
Determinemos o declive da rectat  utilizando dois dos seus pontos: A (6 , 0)   e   P (10 , 150)		  Concluímos que o aumento da velocidade no instante t = 10 s  foi aproximadamente 37,5 kmh-1 / s   Ao número 37,5 chamamos derivada da funçãono ponto de abcissa x = 10, outaxa de variação da função no ponto de abcissa x = 10. Escreve-se  f’ (10) = 37,5 A derivada da função no ponto x = 10 é o declive da recta tangente ao gráfico da função no ponto de abcissa  x = 10
Geometricamente, a derivada de uma função no ponto de abcissa  x0  é o declive da recta tangente ao gráfico da função no ponto de abcissa x0
3. INTERPRETAÇÃO DA DERIVADA de uma FUNÇÃO NUM PONTO  Considere-se a seguinte situação: Um objecto foi lançado na vertical de um ponto  P  e daí a alguns instantes caiu de novo no ponto  P. A distância  a  da bola à origem é dada por: a(t) = 12t – 3t2  com  t  em segundos e  a  em metros O gráfico que ilustra a situação é o seguinte:    
Calcule-se a taxa de variação média, que neste caso é a velocidade média, para os intervalos  [0 , 1]  ;  [1 , 2]  e  [2 , 3]: t.v.m. [0 , 1] =  t.v.m. [1 , 2] =  t.v.m. [2 , 3] =    Verificou-se que a velocidade média era positiva nos dois primeiros intervalos e negativa no outro. Significa isto que a bola mudou de sentido. Ia a subir e passou a descer. Verificou-se que t.v.m. [0 , 1] > t.v.m. [1, 2]o que significa que existe variação maior no intervalo [0 , 1] do que no intervalo [1 , 2], ou seja, que a velocidade média é maior no intervalo [0 , 1] do que no intervalo [1 , 2].  
Qual será a derivada da função no ponto de abcissa  1 ? Ou seja, qual será a velocidade instantâneano instante  t = 1 ?  Ou seja, qual será a taxa de variaçãoda função no ponto de abcissa 1 ?  Ou seja, qual será a’ (1)? Considere-se o intervalo  [1 , 1+ h]e  h  0   t.v.m. [1 ; 1,1] =      t.v.m. [1 ; 1,01] =    t.v.m. [1 ; 1,001] =    À medida que htende para zero, a velocidade média parece tender para 6. Ou seja,  a velocidade instantânea no instante  t=1 parece ser  6 m/s , ou seja, f’(1) = 6  
Um pouco mais de História        A noção da derivada surgiu no séc. XVII marcado pela criação do cálculo diferencial ao qual estão ligados os nomes de dois grandes vultos da Ciência – Newton  e Leibniz.      Newton foi estimulado no seu trabalho pela necessidade de encontrar  utensílios Matemáticos que dessem suporte à sua teoria da gravitação  universal.      Com efeito, no âmbito das suas investigações sobre mecânica celeste, Newton teve necessidade de resolver problemas sobre trajectórias de astros, velocidades, tangentes, máximos e mínimos.      Por sua vez, Leibniz lançou também os fundamentos do Cálculo Infinitesimal (na mesma época que Newton mas independentemente dele), constituindo o seu trabalho um avanço decisivo na criação de uma linguagem comum  a várias  ciências e à filosofia.      Foi com Newton e Leibniz que a Análise Infinitesimal se tornou um ramo da Matemática, autónoma em relação à Geometria.
Derivadas sempre na Matemática

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Rota derivadas

  • 1. Na Rota da Derivada Taxa Média de Variação e Taxa de Variação
  • 2. Pierre de Fermat (1601-1665) chegou ao conceito de derivada na resolução de um problema relacionado com tangentes a curvas. O corpo de raio r roda sobre a curva C’ e a curva C descreve a trajectória do centro do corpo. O ângulo θ mede a inclinação da recta tangente a curva C’ em P.   Isaac Newton (1642-1727) chegou ao conceito de derivada na determinação da velocidade instantânea.
  • 3. 1. Nota Histórica Fermat e Newton, com o objectivo de resolverem dois problemas diferentes, chegaram um dos mais importantes conceitos da matemática: o conceito de Derivada.  Fermat colocou a questão: “Como determinar o declive de uma recta tangente a uma curva?” A recta a tem com a curva dois pontos comuns e é tangente à curva. A recta c tem com a curva um só ponto comum e não é tangente à curva. Como definir então a tangente a uma curva?
  • 4. Fermat pretendia determinar o declive de uma recta tangente a um ponto qualquer de uma curva. Para isso, considerou um ponto P de uma curva e uma secante PQ.   Concluiu que o declive da recta tangente à curva podia ser calculado como o limite do declive da secante PQ quando o ponto Q, percorrendo a curva, se aproxima de P (Q1, Q2, Q3,…) Se P é um ponto fixo e que um ponto se aproxima de P ocupando as posições sucessivas Q1, Q2, Q3,…, as secantes terão as posições dadas por PQ1, PQ2, PQ3,… e os declives dessas rectas secantes ficarão cada vez mais próximas do declive da recta tangente. .
  • 5. Newton pretendia determinar a velocidade instantânea, ou seja, a velocidade dada pelo velocímetro de um automóvel em movimento, conhecendo apenas a relação entre o espaço e o tempo. Para determinar a velocidade instantânea no momento a , Newton considerou um intervalo de tempo em que a era um extremo, por exemplo: [a , a + h] Calculou a velocidade média nesse intervalo; Reduzindo sucessivamente h , calculou de novo a velocidade média para cada um dos intervalos. Concluiu então que podia determinar a velocidade instantânea em a através do limite da velocidade média no intervalo [a , a + h] quando h  0  
  • 6. Nas situações apresentadas, aparece a referência a um limite: o declive da recta tangente a uma curva é um limite; a velocidade instantânea é um limite.   ** Hoje, a estes limites chamamos derivadas.
  • 7. 2. DERIVADA de uma FUNÇÃO NUM PONTO como DECLIVE DE UMA RECTA Taxa de variação média. Velocidade média Imaginemos a situação seguinte: Ligou-se um computador ao velocímetro de um carro de Fórmula 1 durante um treino. O gráfico da função fobtido dá-nos a ideia de como variou a velocidade ao longo dos primeiros 25 segundos do movimento:  
  • 8. A taxa de variação média da função f no intervalo [a , b] é dada por: Fixemo-nos no intervalo [10 , 15] e calculemos a taxa de variação média neste intervalo: O número 20 também é o declive da recta PQ   Este número 20 diz-nos que, em média, dos 10 aos 15 segundos a velocidade aumentou 20 km/h , por segundo.   Se em média aumentou 20 não quer dizer que em cada segundo tenha aumentado 20 !
  • 9. Taxa de variação. Velocidade instantânea Suponhamos que queríamos saber quanto aumentou exactamente no 10º segundo. De acordo com Fermat, utilizando material de desenho, desenhamos com o rigor que nos for possível a recta tangente à curva no ponto P. Para obtermos a recta tangente à curva no ponto P fixamos o ponto P e, deslocando o ponto Q ao longo da curva, desenhamos algumas secantes para ajudar a obter, com o rigor que nos for possível, a recta t. À medida que o ponto Q se aproxima de P , o declive das sucessivas secantes aproxima-se do declive da recta tangente t.
  • 10. Determinemos o declive da rectat utilizando dois dos seus pontos: A (6 , 0) e P (10 , 150) Concluímos que o aumento da velocidade no instante t = 10 s foi aproximadamente 37,5 kmh-1 / s   Ao número 37,5 chamamos derivada da funçãono ponto de abcissa x = 10, outaxa de variação da função no ponto de abcissa x = 10. Escreve-se f’ (10) = 37,5 A derivada da função no ponto x = 10 é o declive da recta tangente ao gráfico da função no ponto de abcissa x = 10
  • 11. Geometricamente, a derivada de uma função no ponto de abcissa x0 é o declive da recta tangente ao gráfico da função no ponto de abcissa x0
  • 12. 3. INTERPRETAÇÃO DA DERIVADA de uma FUNÇÃO NUM PONTO Considere-se a seguinte situação: Um objecto foi lançado na vertical de um ponto P e daí a alguns instantes caiu de novo no ponto P. A distância a da bola à origem é dada por: a(t) = 12t – 3t2 com t em segundos e a em metros O gráfico que ilustra a situação é o seguinte:    
  • 13. Calcule-se a taxa de variação média, que neste caso é a velocidade média, para os intervalos [0 , 1] ; [1 , 2] e [2 , 3]: t.v.m. [0 , 1] = t.v.m. [1 , 2] = t.v.m. [2 , 3] =   Verificou-se que a velocidade média era positiva nos dois primeiros intervalos e negativa no outro. Significa isto que a bola mudou de sentido. Ia a subir e passou a descer. Verificou-se que t.v.m. [0 , 1] > t.v.m. [1, 2]o que significa que existe variação maior no intervalo [0 , 1] do que no intervalo [1 , 2], ou seja, que a velocidade média é maior no intervalo [0 , 1] do que no intervalo [1 , 2].  
  • 14. Qual será a derivada da função no ponto de abcissa 1 ? Ou seja, qual será a velocidade instantâneano instante t = 1 ? Ou seja, qual será a taxa de variaçãoda função no ponto de abcissa 1 ? Ou seja, qual será a’ (1)? Considere-se o intervalo [1 , 1+ h]e h  0   t.v.m. [1 ; 1,1] =     t.v.m. [1 ; 1,01] =   t.v.m. [1 ; 1,001] =   À medida que htende para zero, a velocidade média parece tender para 6. Ou seja, a velocidade instantânea no instante t=1 parece ser 6 m/s , ou seja, f’(1) = 6  
  • 15. Um pouco mais de História A noção da derivada surgiu no séc. XVII marcado pela criação do cálculo diferencial ao qual estão ligados os nomes de dois grandes vultos da Ciência – Newton e Leibniz. Newton foi estimulado no seu trabalho pela necessidade de encontrar utensílios Matemáticos que dessem suporte à sua teoria da gravitação universal. Com efeito, no âmbito das suas investigações sobre mecânica celeste, Newton teve necessidade de resolver problemas sobre trajectórias de astros, velocidades, tangentes, máximos e mínimos. Por sua vez, Leibniz lançou também os fundamentos do Cálculo Infinitesimal (na mesma época que Newton mas independentemente dele), constituindo o seu trabalho um avanço decisivo na criação de uma linguagem comum a várias ciências e à filosofia. Foi com Newton e Leibniz que a Análise Infinitesimal se tornou um ramo da Matemática, autónoma em relação à Geometria.
  • 16. Derivadas sempre na Matemática