1. 9
1 INTRODUÇÃO
O Estágio Obrigatório Supervisionado em Nutrição Social, do curso de Nutrição,
da Universidade do Sul de Santa Catarina, foi realizado pela aluna Cristiane Carolina
Machado. O estágio foi supervisionado pela supervisora de campo Gessi de Oliveira e
pela professora supervisora pedagógica Carla Regina Galego. O estágio foi realizado no
Centro de Saúde Sede, que fica localizado na cidade de São Jose, SC, e foi iniciado no
dia 14/03/2011 e encerrou-se no dia 16/06/2011, totalizando a carga horária de 330
horas.
1.2 OBJETIVOS DO ESTÁGIO
Desenvolver competências e habilidades necessárias para o desempenho do
profissional de nível superior apontados pelo perfil do Curso de Nutrição, englobando
as dimensões do conhecimento e do domínio a serem aprendidos atuando com vistas
àpromoção, manutenção e intervenção social, analisando todo o processo com base nos
princípios da pesquisa científica e naqueles estabelecidos no Projeto Pedagógico do
Curso de Nutrição, a fim de auxiliar na formação do profissional nutricionista com
competência para desenvolver as ações a partir da realidade observada. (MANUAL DE
ESTÁGIO UNISUL, 2011).
1.3 IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO REALIZADO PARA A FORMAÇÃO
PROFISSIONAL
O papel do nutricionista na nutrição social é atuar em equipes multiprofissionais,
elaborar, planejar e executar programas de saúde pública em nível central, regional e
local, relacionados com alimentação e nutrição, seguindo os princípios éticos,
considerando a realidade política, econômica, cultural e social, visando melhorar a
qualidade de vida da população. (RECINE, 2008).
2. 10
O profissional formado no curso de Graduação em Nutrição deve está
capacitado, para atuar, em todas as áreas, em que a nutrição se aponte necessária como:
na promoção da saúde; prevenção de doenças; manutenção e recuperação da saúde;
visando à atenção à segurança alimentar e á dietética. O nutricionista é um profissional
de saúde cuja formação visa, à atuação no Sistema Único de Saúde (SUS). (PÁDUA;
BOOG, 2006).
Atualmente o nutricionista tem uma inserção maior em hospitais, já na rede
básica de saúde, o número de nutricionistas atuando, é extremante reduzido. A falta do
nutricionista, de certa forma abre espaço para que outros profissionais da área da saúde
façam uso, de forma superficial, de seus conhecimentos sobre alimentação e nutrição,
mesmo sabendo que não possuem formação adequada nessa área. O nutricionista possui
conhecimentos capazes de melhorar o perfil epidemiológico e nutricional da população,
dessa forma é importante a presença do mesmo. (SANTOS, 2008).
A Estratégia de Saúde da Família (ESF) surgiu em 1994, com a iniciativa do
Ministério da Saúde, com a finalidade de implementara atenção primária em saúde e
mudança do modelo assistencial vigente no Brasil. Alterando o paradigma focado
somente em doenças, visando assim a promoção da Saúde, prevenção de doenças, bem
como cuidados especiais com as doenças crônicas baseado no território nacional de
abrangência das Unidades Básicas de Saúde.(PINHEIRO, 2008).
Para ampliar a abrangência das ações de atenção básica, bem como sua
resolubilidade, por ato do Ministério da Saúde, foram criados os Núcleos de Apoio à
Saúde da Família (NASF) em janeiro 2008. Através da portaria nº. 154 em janeiro de
2008, foi oficializado o campo de trabalho para o nutricionista, na área de atenção
básica à saúde. Essa portaria insere o profissional nutricionista na Estratégia de Saúde
da Família (ESF), com a finalidade de qualificar a atenção à saúde e melhorar a sua
resolubilidade. O nutricionista deverá: atuar na promoção da alimentação saudável para
todas as fases da vida; estimular a produção e ao consumo de alimentos saudáveis;
participar em ações dos programas de controle e prevenção dos distúrbios nutricionais e
alimentares, que acometem a população local, contribuindo, assim, para a segurança
alimentar e nutricional da população atendida. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2008).
A Estratégia de Saúde da Família e NASF são campos de atuação, significantes,
para garantir a Segurança Alimentar e Nutricional em todo país. Os profissionais do
NASF devem atuar em parceria com os profissionais das equipes de Saúde da Família,
3. 11
com a finalidade de garantir qualidade de vida às famílias atendidas pelos profissionais
da saúde. (PINHEIRO, 2008).
O NASF deve ser constituído por equipes compostas por profissionais de
diferentes áreas da saúde, com a finalidade de atuarem em parceria com os profissionais
das Equipes de Saúde da Família, compartilhando as práticas em saúde nos territórios
sob responsabilidade das equipes nas quais o NASF está cadastrado. (MINISTÉRIO DA
SAÚDE, 2009).
O estágio é um processo de aprendizagem indispensável a um profissional que
deseja estar preparado para enfrentar os desafios de uma carreira e entrar no mercado de
trabalho. Está no estágio a oportunidade de assimilar a teoria e a prática, aprender as
peculiaridades e a realidade da profissão, conhecer a realidade do dia-a-dia, que o
acadêmico escolheu para exercer. À medida que o acadêmico tem contato com as
tarefas que o estágio lhe proporciona, começa então a assimilar tudo àquilo que
aprendeu teoricamente. (AZEVEDO, 2000).
Nos próximos itens apresentam-se a descrição da instituição, as atividades
desenvolvidas durante o estágio obrigatório supervisionado em nutrição social e
conclusão.
4. 12
2 DESCRIÇÃO DA INSTITUIÇÃO - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
2.1 APRESENTAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO (ROTEIRO EXPLORATÓRIO)
O estágio foi realizado no Centro de Saúde Sede (Fotografia 01), localizado na
Praça Arnoldo de Souza, s/n, na Cidade de São José no estado de Santa Catarina. O
Centro de Saúde Sede foi inaugurado, no dia 17 de março de 2004.
Fotografia 01: Frente do Centro de Saúde Sede
Fonte: Machado, 2011.
O Centro de Saúde Sede possui 10.584 usuários cadastrados. (SIAB, 2011). A
estrutura física é composta por 1 consultório pediátrico, 1 consultório odontológico, 1
consultório ginecológico, 2 consultórios de clínico geral, 1 sala do SISVAN, 1 sala
destinada a administração, 1 sala de procedimentos, 1 sala de imunização, 1 sala de
espera, 1 sala de expurgo, 1 almoxarifado, 1farmácia (onde é realizada a distribuição
gratuita de medicamentos), 1 sala de esterilização (utilizada para esterilizar os materiais
da Unidade de Saúde), 1 recepção, 1 cozinha (destinada aos funcionários, para que os
mesmos façam suas refeições) e 5 banheiros.
As atividades desenvolvidas no Centro de Saúde Sede são preventivo, pré - natal
e aplicação de vacina. Os serviços ofertados no Centro de Saúde Sede são odontologia,
clinica geral, pediatria, ginecologia e enfermagem.
O Centro de Saúde possui 31 funcionários, sendo 1 enfermeira coordenadora , 1
médico, 1 pediatra, 1 dentista, 1 cirurgião dentista, 2 enfermeiras da Estratégia de Saúde
5. 13
da Família, 4 técnicas em enfermagem, 5 auxiliares de enfermagem, 12 agentes
comunitários de saúde, 2 atendentes de saúde pública e 1 auxiliar administrativo.
Conforme os dados e informações coletados com a enfermeira Sheila, no Centro
de Saúde Sede são atendidos em geral idosos, possuindo 1.250 idosos cadastrados
somando as duas equipes da Saúde Família.
A equipe de ESF 38 é responsável pelo bairro Praia Comprida e ate fevereiro de
2011 foram cadastrados: 800 idosos, 565 hipertensos, 194 diabéticos, 12 gestantes, 7
crianças com baixo peso, com idade de 9 meses à 3 anos e 1 mês de vida, 14
crianças, de 0 à 6 meses, em aleitamento materno exclusivo e 1 criança, de 2 meses, em
aleitamento misto. Existem 21 gestantes cadastradas, mas somente 12 são
acompanhadas. A área 38, não possui médico, tem 1 enfermeira, 1 técnico em
enfermagem e 6 agentes comunitários de saúde.
A equipe 39 é responsável pelos bairros Ponta de Baixo e Centro Histórico de
São José. Estão cadastrados até fevereiro de 2011, 450 idosos, 238 hipertensos, 155
diabéticos, 20 gestantes, 16 crianças em aleitamento exclusivo, de 0 a 6 meses, 10
crianças, entre 3 e 7 meses, em aleitamento misto e 7 crianças com baixo peso, de 1 ano
e 4 meses à 5 anos. A área 39 possui 1 médico, 1 enfermeira, 1 técnico em enfermagem
e 6 agentes comunitários de saúde. O Centro de Saúde Sede não possui no momento a
presença de grupos de educação em Saúde, para orientar a população.
Os programas de Saúde desenvolvidos no Centro de Saúde Sede são
Oxigenioterapia, Saúde da Mulher, Saúde da Criança, Saúde do Idoso, Ostomizados,
também distribui materiais especiais para a população como sondas, fraldas, fita para
aferir a glicose para os diabéticos e atendimento domiciliar para os acamados.
Segundo a Enfermeira Sheila, a principal característica do Centro de Saúde Sede
relacionadas à Alimentação e a Nutrição, é que o Centro de Saúde Sede possui um
grande número de obesos, sendo que o grupo de idosos tem o índice mais alto de
obesidade. A maior parte da população atendida no Centro de Saúde Sede possui uma
boa estabilidade financeira, tem acesso a educação e saúde e outra parte menor da
população atendida é de pessoas carentes.
6. 14
Em torno do Centro de Saúde Sede, possui o Centro de Vigilância em
Saúde,escolas públicas, clínicas particulares, Hospital Público de São José (Fotografia
02), Instituto de Psiquiatria. Possuitambém casas históricas, praça pública, igreja,
biblioteca, comércio local como bares, lanchonetes, padarias, supermercados e
farmácias. Na área de abrangência do Centro de Saúde Sede possui o Centro de Atenção
à Terceira Idade - CATI, onde oferece atividades para os idosos, comodança, aula de
violão, teatro, ginástica, aula de alongamento, avaliação física, aferição da pressão
artéria.
Fotografia 02: Fachada do Hospital Regional de São José
Fonte: Justiça e saúde – 2011
A abrangência do Centro de Saúde Sede inicia na Rua Joaquim Vaz, do bairro
praia comprida e se estende até a Rua Frederico Afonso, do bairro Ponta de Baixo. Os
tipos de residências são bastante variados, próximo ao Centro de Saúde Sede possui
casas mais antigas do tipo históricas. (Fotografias 03 e 04).
Fotografia 03: Casas próximas ao Centro de Saúde. Fotografia 04: Casas próximas ao Centro Saúde
Fonte: Machado, 2011 Fonte: machado, 2011
7. 15
Algumas intervenções podem ser praticadas com a comunidade do local com o
objetivo de trabalhar com prevenção de doenças através da orientação nutricional,
promovendo assim, saúde e bem-estar da população. Devido a carência de informações
dos pacientes atendidos no Centro de Saúde Sede, é necessário orientar os pacientes
sobre a importância da escolha de alimentos saudáveis, proporcionar o conhecimento
dos alimentos e seus benefícios proporcionando assim maior qualidade de vida para a
população. Orientar pacientes diabéticos e hipertensos, como cuidar da sua saúde
através de folder do ambulatório de Nutrição da Unisul e realizar as intervenções
através de palestras, murais, oficinas educativas, para os públicos diversos como
gestantes, crianças, adolescentes, adultos e idosos estimulando sempre uma alimentação
saudável e equilibrada.
8. 16
2.2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
2.2.1 EDUCATIVAS
2.2.1.1 Crianças
Título: painel da alimentação
Público alvo: alunos da terceira série, comidade de 8 anos.
Local: Colégio Gênesis.
Data: 13/05/2011.
Objetivos: estimular a alimentação saudável nas crianças e informar os alimentos que
devem ser consumidos para ter uma alimentação saudável.
Método: os alunosreceberamfiguras de diversos tipos de alimentos, como: frutas,
verduras, sucos, bacon cachorro quente, refrigerante, picanha, para montar dois painéis,
um painel que foi intitulado: alimentos que devem ser consumidos e o outro painel que
foi intitulado: alimentos que devem ser controlados. Foi organizada uma fila, os alunos
selecionaramas imagens e colaram no painel (Fotografias 05 e 06), os alimentos que
consideram pertencer aos painéis intitulados.
Fotografia 05: Crianças montando os painéis Fotografia 06: Crianças montando os painéis
Fonte: Machado, 2011 Fonte: Machado, 2011.
Resultados e análise: as crianças sentiram-se eufóricas com a atividade do cartaz e
também independentes, por ter a liberdade de colarem as figuras no local onde as
mesmas achavam correto. A atividade foi somatória para o conhecimento das criançasa
9. 17
turma foi categórica na questão dos alimentos saudáveis, todas sabiam quais eram. Por
fim, foi uma troca de conhecimento mútua entre os alunos, um dando dica ao outro onde
colar os alimentos, houve 100% de acertos.A montagem do cartaz ampliou o
conhecimento das crianças chamando a atenção para os alimentos que devemos evitar
para manter a qualidade de vida e saúde (Fotografia 07). No final da atividade foi
entregue aos alunos um folder contendo os dez passos para a alimentação saudável de
crianças de 2 a 10 anos, do Ministério da Saúde, 2005, (APÊNDICE A).Na infância o
ser humano necessita de mais energia fornecida pelos alimentos para suprir as
necessidades do crescimento. A partir dos sete anos de idade inicia o processo de
independência das crianças, revelando suas próprias vontades e preferências referentes
aos alimentos. Os cuidados com a alimentação na infância levará a prática de bons
hábitos alimentares devendo permanecer por toda a vida, trazendo ao individuo à
prevenção de algumas doenças na fase adulta.(SOUZA, 2007).
Fotografia 07: Montagem do Cartaz.
Fonte: Koerich, 2011.
10. 18
2.2.1.2 Oficina
Título: oficina de preparação de suco natural e artificial.
Público alvo: alunos do segundo ano, do segundo grau, com idade de 18 anos.
Local: Escola Professora Maria José Barbosa Vieira.
Data: 09/05/2011.
Objetivos: demonstrar as diferenças entre o suco natural e o suco artificial, informar o
valor nutricional dos sucos naturais e incentivar os alunos a consumirem suco de fruta
natural.
Método: a atividade iniciou-se com a leitura do panfleto dos sucos (APÊNDICE B),
destacando o valor nutricional e os benefícios dos sucos oferecidos na degustação, bem
como as diferenças entre o suco natural e artificial. Após a leitura e entrega do panfleto
informativo, foram preparados sucos artificiais de: pêssego, acerola e manga e sucos
naturais de: abacaxi, maçã, e morango (Fotografias 08 e 09). Após o preparo dos sucos
foi realizada uma brincadeira com os alunos.O participante teve os olhos vendados para
tentar descobrir o sabor do suco artificial que lhe foi oferecido (Fotografia 10). O tipo
de bebida a ser trabalhada teve uma função dentro do jogo, pois, existem sucos
artificiais que não identificamos o sabor pelo fato dessas bebidas terem muito mais
açúcar que a fruta. Isso demostrou que o fato de tomar o suco artificial não significa o
mesmo que tomar um suco natural.
Fotografia 08: Preparação dos sucos artificiais Fotografia 09: Preparação dos Sucos Naturais
Fonte: Cória, 2011. Fonte: Cória, 2011.
11. 19
Fotografia 10 – Aluno descobrindo o sabor dos sucos.
Fonte: Cória, 2011.
Após a brincadeira com o suco artificial o participante teve mais uma vez seus olhos
vendados, mas agora ele teve que provar o suco natural e tentou descobrir o sabor.
Resultados e análise: os adolescentes gostaram da oficina e isso foi percebido através
dos comentários dos participantes como: “Eu quero preparar o suco, “Legal essa
oficina!”,“Eu irei descobrir o sabor dos sucos”. O objetivo da oficina de demonstrar
aos alunos através da degustação, que o suco natural tem mais sabor quando comparado
com o suco artificial foi concluído,pois, muitos alunos acharam os sucos artificiais
aguados e a maioria não identificou qual eram os sabores dos sucos artificiais, enquanto
o sabor dos sucos naturais todos conseguiram identificar. Estimular os adolescentes a
consumirem sucos de fruta natural através da oficina foi muito importante, pois, o fazer
integrasse ao sentir, estimula o pensar e a ação do aprender se estabelece. Os sucos
naturais são excelentes para a nossa saúde, são alimentos puros e nutritivos que
oferecem ao corpo energia, vitaminas e sais minerais, para que ele se mantenha
saudável. Os sucos naturais são fontes de fibraseajudam a regular o trânsito intestinal,
além de colaborar com a normalização dos níveis de colesterol e glicemia no sangue,
não contém conservantes, aditivos e açúcar. Os sucos de caixinha, garrafa ou lata
perdem seus nutrientes e vitaminas por passarem por processos industriais para evitar a
deterioração do mesmo, além dos famosos aditivos e conservantes químicos que são
adicionados e prejudicam a saúde. (STEPHEN, 2004).A oficina é caracterizada pela
construção coletiva de um saber, da análise da realidade, da confrontação e intercâmbio
12. 20
das experiências, em que o saber não se constitui apenas no resultado final do processo
de aprendizagem, mas também no processo de construção do conhecimento.
(CANDAU, 1999).No final da oficina foi distribuído para os adolescentesum panfleto
com combinações de sucos naturais (APÊNDICE C). Os adolescentes acharam o
informativo interessante, isso foi percebido através de expressões como: “ Eu não sabia
que a maçã é rica em fibras”, “ Adorei a combinação do suco maracujá e morango, vou
pedir para minha mãe preparar um assim!” e “Um copo de suco de morango de 100ml
tem apenas 31 calorias, nossa!”.
2.2.1.3 Idosos
Título: bingo NUTRISUL
Público alvo: idosos freqüentadores do Centro de Atenção à Terceira Idade.
Local: Centro de Atenção à Terceira Idade - CATI.
Data: 12/05/2011.
Objetivos: estimular o conhecimento das propriedades nutricionais de alimentos
funcionais, frutas e verduras, facilitar o processo da educação nutricional, através do
lúdico e estimular os idosos a consumirem frutas e verduras.
Método: foram distribuídas as cartelas do “BINGO NUTRISUL” e marcadores (grãos
de feijão) para os participantes que disputarim os prêmios. Nas cartas do sorteio
constavam, desenhos de frutas, verduras e as propriedades nutricionais de cada alimento
que correspondia com a imagem da cartela. A cartela foi feita em formato de prato e
dividida em dez partes, em cada uma das partes tinha uma figura de um alimento. Para a
realização do sorteio, as cartas do sorteio BINGO NUTRISUL, foram colocadas dentro
da caixa BINGO NUTRISUL. Quem tivesse a imagem cantada, deveria marcá-la em
sua cartela e ganharia o jogo quem for o primeiro a preencher toda a cartela.Os prêmios
sorteados foram: uma cesta de frutas vermelhas, uma cesta de alimentos light, uma cesta
de alimentos ricos em fibras e uma cesta de alimentos diet.
Resultados e análise: foram feitas quatro rodadas de bingo e os idosos adoraram,sendo
que na segunda rodada, quando iriam ser citadas as propriedades do alimento sorteado,
alguns idosos já haviam gravado as propriedades de alguns alimentos. O pessoal ficou
muito entusiasmado e feliz, houve comentários como: “Que bom, sou diabético e
ganhei a cesta Diet”, “Essa cesta de alimentos integrais eu tenho que ganhar” e“ Oba,
13. 21
só falta um alimento para completar a minha cartela!”.O jogo contribui também para o
aprendizado, pois houve comentários do tipo: “Não ganhei nenhuma cesta, mas,
aprendi os alimentos que diminuem a glicose no sangue”, “Já sei o que tenho que
comer para ajudar a aumentar o meu bom colesterol e diminuir o ruim”
A realização do BINGO NUTRISUL pode ser visualizada nas fotografias11,
12,13, 14e 15 a seguir:
Fotografia 11- Realização do BINGO NUTRISUL Fotografia 12- Realização do BINGO NUTRISUL.
Fonte: Maure, 2011. Fonte: Giron, 2011.
Fotografia 13- Realização do BINGO NUTRISUL Fotografia 14- Realização do BINGO NUTRISUL
Fonte: Maure, 2011. Fonte: Maure, 2011.
14. 22
Fotografia 15 - Realização do BINGO NUTRISUL
Fonte: Machado, 2011.
A abordagem baseada na educação nutricional permite trabalhar com grupos, através de
diversos recursos “pedagógico-nutricionais”, promovendo aprendizagem,
transformação, busca de conhecimento, estímulos, comunicação e a contribuição no
relacionamento dos indivíduos entre si e com o ambiente (Costa et al, 2004). Conforme
salientou Jorge et al (2004) a educação nutricional consiste em um processo ativo,
lúdico, interativo que contribui para que o indivíduo possa atuar nas mudanças de
atitudes e de suas práticas alimentares. Por fim, foi possível contribuir para a nutrição
social, trabalhando através do lúdico para a produção do conhecimento, promovendo
saúde através da educação nutricional, que se mostra capaz de transformar a
comunidade local na busca de melhoria de suas condiçõese qualidade de vida.
2.2.1.4 Mural
Título: hipertensão arterial
Público alvo: usuários e funcionários do Centro de Saúde Sede.
Local: sala de procedimentos do Centro de Saúde Sede.
Data: 24/04/2011.
Objetivos: orientar sobre as mudanças no estilo de vida para prevenção e controle da
hipertensão, informaros alimentos ricos em sódio e expor os dez passos de uma
alimentação saudável para hipertensos.
Método: foi elaborado um mural, no qual havia informações como: mudanças no estilo
de vida para prevenção e controle da hipertensão, lista com alimentos ricos em sódio e
15. 23
os dez passos para uma alimentação saudável para hipertensos do Ministério da Saúde.
O mural foi fixado, no Centro de Saúde Sede, na sala de procedimentos onde é feito a
verificação da pressão arterial dos pacientes.
Resultados e análise: observando o mural sobre a hipertensão arterial (fotografia 16),
os funcionários e usuários do Centro de Saúde Sede, se surpreenderam ao identificar
como podemos prevenir e controlar a hipertensão através da alimentação. Muitos
usuários do Centro de Saúde fizeram comentários como: “Nossa não sabia que
alimentos ricos em potássio ajudavam a reduzir a pressão arterial” e “Gostei da idéia
de utilizar temperos caseiros como alecrim e salsa para realçar o sabor das receitas,
diminuindo a adição do sal”.
Fotografia 16 – Mural da Hipertensão Arterial
Fonte: Machado, 2011.
O mural chamou a atenção dos funcionários e usuários, pois, ficou localizado na sala
onde é feita a aferição da pressão arterial. O mural tem como finalidade transmitir ao
próximo uma mensagem, de forma objetiva e clara. O mural deve estar em local de fácil
acesso, onde circulam muitas pessoas, além disso, é um ótimo método a ser utilizado
por ser de baixo custo e poderá ser consultado quando um indivíduo estiver com dúvida
ou interessado pelo assunto do mural. (LINDEN, 2005).Por fim, a importância do mural
para a nutrição social se dá, através das informações contidas no mesmo, pois as
informações ajudam a esclarecer dúvidas dos usuários e funcionários, fazendo com que
os mesmos sigam essas orientações, trazendo assim uma melhor qualidade de vida para
a população.
16. 24
2.2.1.5 Palestra
Título: diferença entre os alimentos diet e light.
Público alvo: idosos
Local: Centro de Atenção à Terceira Idade – CATI
Data: 08/06/2011.
Objetivos: informar o conceito e as diferenças entre os alimentos diet e light e
incentivarsobre a leitura dos rótulos.
Método: foi realizada uma palestra para os idosos, através do programa Power point
(APÊNDICE D), para demostrar através de slides as diferenças entre os alimentos diet e
light e os tipos de consumidores de cada alimento (Fotografia 17).Depois da palestra
foram demonstrados aos idosos alimentos diet e light, como bolacha, paçoca, barra de
cereal, onde foram comparados os rótulos dos mesmos e posteriormente houve a
degustação dos alimentos. (fotografias 18 e 19).
Fotografia 17 – Palestra Diferença entre alimentos diet e light
Fonte: Giron, 2011.
17. 25
Fotografia 18 – Alimentos diet e light demonstrados.
Fonte: Machado, 2011.
Fotografia 19 – Degustação dos alimentos diet e light.
Fonte: Giron, 2011.
Resultados e análise: os idosos apresentaram uma grande receptividade às informações
transmitidas durante a palestra, pois,depois da apresentação da palestra, foram
discutidos assuntos sobre alimentação do diabético e alimentação saudável. A palestra
contribuiu para integração entre os idosos, e por fim foi uma atividade muito positiva
para o esclarecimento sobre os alimentos diet que são destinados para consumidores
com algum problema metabólico e que os alimentos light são destinados para
consumidores que estão seguindo uma dieta e querem perder peso. Foi uma troca de
informações mútua entre os participantes e a palestrante.A orientação nutricional auxilia
a selecionar e delinear comportamentos desejáveis de nutrição e estilo de vida. A
mudança deve ser específica para as necessidades de cada indivíduo. O correto é que o
indivíduo aceite o tratamento indicado e que o mesmo irá trazer benefícios a sua saúde e
também saber os riscos quando o tratamento não for seguido. Na educação alimentar
deve ser enfatizado os alimentos que podem ser consumidos antes de abordar qualquer
tipo de restrição. (MARTINS, 2005).Por fim, a palestra contribuiu para a nutrição social
18. 26
esclarecendo fatos e mitos sobre os alimentos diet e light e a degustação dos alimentos
surpreendeu os participantes que demonstraram muito interesse em consumir os
alimentos corretos para cada caso, mudando assim os hábitos alimentares errôneos.
2.2.1.6 Funcionários do Centro de Saúde
Título: café Nutri Fibras
Público alvo: funcionários do Centro de Saúde Sede.
Local: copa do Centro de Saúde.
Data: 27/05/2011.
Objetivos: informar os funcionários, o conceito, benefícios, fontes e classificação das
fibras e incentivar o consumo de alimentos ricos em fibras.
Método: foi elaborado um convite (APÊNDICE E), para os funcionários e entregue um
dia antes da data programada para o acontecimento do lanche da manhã com os
alimentos ricos em fibras. Antes do lanche da manhã foi entregue aos funcionários um
informativo (APÊNDICE F), sobre os benefícios de ingerir alimentos ricos em fibras, a
classificação, uma lista com alimentos ricos em fibras e as consequências para a saúde
da baixa ingestão de fibras.Foi oferecido um café da manhã com alimentos ricos em
fibras, sendo oferecidos os seguintes alimentos: bolacha integral, iogurte com aveia,
suco de laranja, bolo integral de banana, sanduíche de peito de peru com pão integral,
mamão, laranja, maçã e cereal matinal integral (Fotografia 20).
Fotografia 20 – Café Nutri Fibras
Fonte: Machado, 2011.
19. 27
No dia da realização do café, foi fixado um mural com imagens de alimentos ricos em
fibras na parede da copa, com a finalidade de incentivar o consumo de alimentos ricos
destes alimentos. Resultados e análise: a atividade teve ótima aceitação e interesse dos
funcionários e o assunto abordado foi muito elogiado. O cartaz (fotografia 21), que foi
fixado na parede da copa chamou a atenção e fez com que os funcionários pudessem
visualizar e identificar os alimentos ricos em fibras, durante a realização do café. A
degustação dos alimentos ricos em fibras do Café Nutri Fibras teve excelente aceitação
e o informativo sobre Fibras Dietéticas ampliou o conhecimento dos funcionários sobre
o tema em questão, os mesmos ficaram contentes por poder levar as informações para
seus familiares. Através da atividade foi observado, muitas dúvidas que os funcionários
tem como: os alimentos que contêm fibras, a diferença entre fibra solúvel e insolúvel e
os malefícios que o baixo consumo de fibras pode trazer para a saúde.As fibras
alimentares são substâncias de origem vegetal e não fornecem energia. A fibra alimentar
compreende as partes comestíveis dos vegetais que o nosso intestino delgado é incapaz
de digerir e absorver, passando para o intestino grosso intactas. A fibra alimentar apesar
de não ser um “nutriente”, é um componente muito importante da nossa alimentação. A
presença de fibras em quantidades insuficientes na alimentação, por um período longo
de tempo, pode contribuir para o aparecimento de doenças crônicas, como: constipação
ou obstipação intestinal ("prisão de ventre"), doenças cardiovasculares, obesidade,
câncer de intestino, Hérnia hiatal e hemorroidas. (PIMENTEL, 2005).A atividade
contribuiu muito para o papel da nutrição social, através da realização do café Nutri
Fibras, houve um incentivo para que os funcionários acrescentem em sua alimentação
diária alimentos ricos em fibras potencializando assim a sua saúdee evitando
consequentemente doenças.
20. 28
Fotografia 21 – Cartaz com imagens de alimentos ricos em fibras.
Fonte: Machado, 2011.
2.2.2 Avaliação e orientação nutricional
2.2.2.1 Crianças
Durante o período de estágio foram avaliadas 10 crianças com idade
entre 0 e 9. Destas, 3 eram do sexo masculino e 7 eram do sexo feminino. Das crianças
atendidas, 5 tinham idade entre 0 e 4 anos e 5 crianças tinham entre 5 e 9 anos. Os
dados e resultados das avaliações antropométricas podem ser visualizados nas Tabelas
de 1 a 7.
Tabela 1 – Diagnóstico nutricional (OMS, 2006) segundo o indicador Peso/Idade das
crianças de 0 a 4 anos atendidas no Centro de Saúde Sede, São José, março/junho de
2011.
Diagnóstico Meninos Meninas Total
n % n % n %
Muito baixo 0 0 0 0 0 0
peso para a
idade
Baixo peso 0 0 0 0 0 0
para idade
Peso adequado 2 33,3 4 66,7 6 100
para idade
Peso elevado 0 0 0 0 0 0
21. 29
para idade
Total 2 33,3 4 66,7 6 100
Tabela 2 – Diagnóstico nutricional (OMS, 2006) segundo o indicador Peso/Estatura das
crianças de 0 a 4 anos atendidas no Centro de Saúde Sede, São José, março/junho de
2011.
Diagnóstico Meninos Meninas Total
n % n % n %
Magreza 0 0 0 0 0 0
acentuada
Magreza 0 0 2 33,3 2 33,3
Eutrofia 2 33,3 2 33,3 4 66,7
Risco de 0 0 0 0 0 0
sobrepeso
Sobrepeso 0 0 0 0 0 0
Obesidade 0 0 0 0 0 0
Total 2 33,3 4 66,7 6 100
Tabela 3 – Diagnóstico nutricional (OMS, 2006) segundo o indicador IMC/Idade das
crianças de 0 a 4 anos atendidas no Centro de Saúde Sede, São José, março/junho de
2011.
Diagnóstico Meninos Meninas Total
n % n % n %
Magreza 0 0 0 0 0 0
acentuada
Magreza 0 0 2 33,3 2 33,3
Eutrofia 1 16,7 2 33,3 3 50
Risco de 0 0 0 0 0 0
sobrepeso
Sobrepeso 0 0 0 0 0 0
Obesidade 1 16,7 0 0 0 16,7
Total 2 33,3 4 66,66 6 100
22. 30
Tabela 4 – Diagnóstico nutricional (OMS, 2006) segundo o indicador Estatura/Idade
das crianças de 0 a 4 anos atendidas no Centro de Saúde Sede, São José, março/junho de
2011.
Diagnóstico Meninos Meninas Total
n % n % n %
Muita baixa 0 0 0 0 0 0
estatura para
idade
Baixa estatura 0 0 0 0 0 0
para idade
Estatura 2 33,33 4 66,66 6 100
adequada para
idade
Total 2 33,33 4 66,66 6 100
Tabela 5 – Diagnóstico nutricional (OMS, 2007) segundo o indicador Estatura/Idade
das crianças de 5 a 9 anos atendidas no Centro de Saúde Sede, São José, março/junho de
2011.
Diagnóstico Meninos Meninas Total
n % n % n %
Muita baixa 0 0 0 0 0 0
estatura para
idade
Baixa estatura 0 0 0 0 0 0
para idade
Estatura 1 20 4 80 5 100
adequada para
idade
Total 1 20 4 80 5 100
23. 31
Tabela 6 – Diagnóstico nutricional (OMS, 2007) segundo o indicador Peso/Idade das
crianças de 5 a 9 anos atendidas no Centro de Saúde Sede, São José, março/junho de
2011.
Diagnóstico Meninos Meninas Total
n % n % n %
Muito baixo 0 0 0 0 0 0
peso para
idade
Baixo peso 0 0 0 0 0 0
para idade
Peso adequado 1 20 4 80 5 100
para idade
Peso elevado 0 0 0 0 0 0
para idade
Total 1 20 4 80 5 100
Tabela 7 – Diagnóstico nutricional (OMS, 2007) segundo o indicador IMC/Idade das
crianças de 5 a 9 anos atendidas no Centro de Saúde Sede, São José, março/junho de
2011.
Diagnóstico Meninos Meninas Total
n % n % n %
Magreza 0 0 0 0 0 0
acentuada
Magreza 0 0 0 0 0 0
Eutrofia 1 20 4 80 5 100
Sobrepeso 0 0 0 0 0 0
Obesidade
Obesidade 0 0 0 0 0 0
grave
Total 1 20 4 80 5 100
24. 32
2.2.2.2 Adolescentes
Foram avaliados 10 adolescentes com idade entre 16 e 18 anos, sendo 5 do sexo
masculino e 5 do sexo feminino. Os resultados antropométricos podem ser visualizados
nas Tabelas 8 e 9.
Tabela 8 – Diagnóstico nutricional (OMS, 2007) segundo o indicador Estatura/Idade
dos adolescentes de 10 a 19 anos atendidos na Escola Professora Maria José Barbosa
Vieira, São José, março/junho de 2011.
Diagnóstico Meninos Meninas Total
n % n % n %
Muito baixa 0 0 0 0 0 0
estatura para
idade
Baixa estatura 0 0 0 0 0 0
para idade
Estatura 5 50 5 50 10 100
adequada para
idade
Total 5 50 5 50 10 100
Tabela 9 – Diagnóstico nutricional (OMS, 2007) segundo o indicador IMC/Idade dos
adolescentes de 10 a 19 anos atendidos no Centro de Saúde Sede, São José,
março/junho de 2011.
Diagnóstico Meninos Meninas Total
n % n % n %
Magreza 0 0 0 0 0 0
acentuada
Magreza 0 0 0 0 0 0
Eutrofia 4 40 3 30 7 70
Sobrepeso 0 0 1 10 1 10
Obesidade 1 10 1 10 2 20
Obesidade
grave
Total 5 50 5 50 10 100
25. 33
2.2.2.3 Adultos
Foram avaliados 10 indivíduos adultos com idade entre 20 a 59 anos, destes, 3 eram do
sexo masculino e 7 do sexo feminino. Os resultados das avaliações podem ser
visualizados nas Tabelas 10 e 11.
Tabela 10 – Diagnóstico nutricional (OMS, 1995) segundo o indicador IMC dos
adultos de 20 a 59 anos atendidos no Centro de Saúde Sede, São José, março/junho de
2011.
Diagnóstico Masculino Feminino Total
n % n % n %
Baixo peso 0 0 0 0 0 0
Eutrófico 0 0 2 20 2 20
Sobrepeso 1 10 3 30 4 40
Obesidade 2 20 2 20 4 40
Total 3 30 7 70 10 100
Tabela 11 – Diagnóstico de risco para doenças cardiovasculares (WHO, 2000) segundo
o indicador CC/sexo dos adultos de 20 a 59 anos atendidos no Centro de Saúde Sede,
São José, março/junho de 2011.
Diagnóstico Masculino Feminino Total
n % n % n %
Sem risco 0 0 2 20 2 20
Risco 3 30 5 50 8 80
aumentado
Total 3 30 7 70 10 100
26. 34
2.2.2.4 Idosos
Foram avaliados 10 pacientes idosos com idade igual ou superior a 60 anos,
destes, 3 eram do sexo masculino e 7 do sexo feminino. Os resultados das avaliações
antropométricas podem ser visualizados na Tabela 12.
Tabela 12 – Diagnóstico nutricional (ADA, 1994) segundo o indicador IMC dos idosos
com idade igual ou superior a 60 anos atendidos Centro de Atenção à Terceira Idade-
CATI eno Centro de Saúde Sede, São José, março/junho de 2011.
Diagnóstico Masculino Feminino Total
n % n % n %
Baixo peso 0 0 1 10 1 10
Eutrófico 2 20 1 10 3 30
Sobrepeso 1 10 5 50 6 60
Total 3 30 7 70 10 100
2.2.2.5 Gestantes
Foram avaliadas 10 gestantes durante o período de realização do estágio. Os
resultados dos dados avaliados podem ser visualizados nas Tabelas 13 e 14.
Tabela 13 – Diagnóstico nutricional atual (ATALAH, 1997) segundo o indicador
IMC/Idade gestacional das gestantes atendidas no Centro de Saúde Sede, São José,
março/junho de 2011.
Diagnóstico N %
Baixo peso 0 0
Adequado 3 30
Sobrepeso 7 70
Obesidade 0 0
Total 10 100
27. 35
Tabela 14 – Diagnóstico do ganho de peso (IOM, 1992) das gestantes atendidas no
Centro de Saúde Sede, São José, março/junho de 2011.
Diagnóstico N %
Insuficiente 4 40
Adequado 0 0
Excessivo 6 60
Total 10 100
2.2.3 Anamneses de nutrição
Durante o período de realização do estágio foram realizadas 10 anamneses. Os
dados coletados podem ser verificados na Tabela 15.
Tabela 15 – Anamneses de nutrição realizadas durante o período de ESNS no Centro de
Saúde Sede, São José, março/junho de 2011.
Variáveis N %
Sexo
Masculino 1 10
Feminino 9 90
Idade
0 a 9 anos 0 0
10 a 19 anos 0 0
20 a 59 anos 4 40
≥ 60 anos 6 60
Motivo da orientação 4 40
Emagrecimento 6 60
Motivo de doenças
Número refeições diárias 5 50
<5 5 50
≥5
Tabagismo
Sim 2 20
Não 8 80
Outros - -
Continua
28. Continuação 36
Etilismo
Sim 0 0
Não 10 100
Atividade física
Sim 4 40
Não 6 60
Hábitos intestinais
Normais 7 70
Constipação 3 30
Consumo hídrico
< 8 copos 5 50
≥ 8 copos 5 50
Dentição
Normal 6 60
Prótese 4 40
Doenças na família
Sim 8 80
Não 2 -20
Outros (crianças) -
Uso de medicação
Sim 6 60
Não 4 40
Total 10 100
2.2.4 Visitas domiciliares (APÊNDICE H)
Tabela 16 – Visitas domiciliares realizadas durante o período de ESNS Centro de
Saúde Sede, São José, março/junho de 2011.
Variáveis n %
Sexo
Masculino 8 40
Feminino 12 60
Idade
0 a 9 anos 0 0
10 a 19 anos 0 0
20 a 59 anos 11 55
≥ 60 anos 9 45
Continua
29. Continuação 37
Motivo da visita
Entrega de exame 14 70
Entrega de Fralda 2 10
Visita de rotina 2 10
Conduta
Entrega de panfleto do Ambulatório 13 65
Orientação nutricional 3 15
Convite para consulta 4 20
Total 20 100%
30. 38
2.3 OUTRAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Participação na cozinha experimental saudável da aluna Marquid.
Participação da palestra sobre alimentos funcionais da aluna Marquid.
Participação da palestra sobre fibras dietéticas da aluna Núbia.
Participação do café realizado por todas as estagiárias, para os funcionários do
Centro de Saúde Sede.
31. 39
3 CONCLUSÃO – ANÁLISE CRÍTICA DO ESTÁGIO
O Estágio Obrigatório Supervisionado em Nutrição Social possibilitou uma
aproximação com todos os ciclos da vida, pois, foi possível ter a oportunidade de
interagir e presenciar o dia a dia dos profissionais de saúde, bem como observar a
importância do nutricionista dentro da equipe multidisciplinar.
O Centro de Saúde Sede foi um ótimo local para realizar o estágio, pois, os
funcionários integraram os estagiários como membro da equipe, valorizando assim todo
o aprendizado dentro da Universidade. Sair da sala de aula e presenciar como um
nutricionista trabalha com a comunidade, foi fundamental para conhecer as dificuldades
e realizações que acompanha o profissional diariamente. Os trabalhos desenvolvidos
foram fundamentais para interação com a comunidade e foram retribuídos com
interesse, receptividade e agradecimento por parte dos envolvidos.
Obstáculos foram encontrados e superados, idéias e pensamentos foram
melhorados pela professora orientadora de estágio, com a finalidade de atingir os
objetivos. Foi possível aplicar na prática os conhecimentos adquiridos durante o curso
de nutrição, pelo fato de que a teoria se completou com a prática.
O estágio proporcionou experiências significantes para a formação profissional,
pois, através da prática, foi possível presenciar como é o trabalho do profissional
nutricionista.
Foi obtido todo o auxílio e atenção da supervisora de campo e orientadora
pedagógica, necessários atingir os objetivos do estágio.
Através do contato com a comunidade foi possível observar a importância de
passar o conhecimento para outras pessoas e com isto, poder melhorar a qualidade de
vida das mesmas.
Propõe-se para melhoria do estágio, que uma orientadora esteja diariamente no
local acompanhando o atendimento nutricional e as atividades do estágio com as
estagiárias. Portanto, o estágio comprova a importância da atuação do profissional
nutricionista no meio social, tendo a finalidade de melhorar a saúde da população.
32. 40
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, L.M. O Estágio Supervisionado: uma análise crítica. Campinas, São
Paulo: Papiros, 2000.
BALBACH, A. As Frutas na Medicina Doméstica. Itaquaquecetuba, São Paulo:
EDEL, ed.21ª, 370p.
COSTA et al. Aplicação de jogo educativo para a promoção da educação
nutricional de crianças e adolescentes. Nutrição Brasil. 2004; 3(4), p. 205-209.
CANDAU, V. M., ZENAIDE, M. N. T. Oficinas Aprendendo e Ensinando Direitos
Humanos, João Pessoa: Programa Nacional de Direitos Humanos; Secretaria
daSegurança Pública do estado da Paraíba; Conselho Estadual da Defesa dos Direitos
do Homem e do Cidadão, 1999.
GUILHERME franco, Tabela de Composição dos alimentos, 9 ed. São Paulo, 2004.
JORGE et al. Elaboração de recursos pedagógico-nutricionais para o programa de
educação nutricional. Nutrição Brasil. São Paulo, 2004.
LINDEN, S, Educação Nutricional: algumas ferramentas de ensino. São Paulo: ed:
Varela, 2005.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº154, 24 de janeiro de 2008. Cria os Núcleos
de apoio à saúde da família. Brasília, 2008.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Atenção Básica e a Saúde da Família. Desenvolvido pela
equipe de informática da CGPAN. Brasília.
Disponível em: <http://dtr2004.saude.gov.br/dab/atencaobasica.php>. Acesso em: 28 de
março de 2011.
MARTINS, Cristina. Aconselhamento nutricional. In: CUPPARI, Lilian. Nutrição
clínica no adulto. 2ed. Barueri: Manole, 2005.
MORAES F. P. e Colla L. M. Alimentos Funcionais E Nutracêuticos: Definições,
Legislação E Benefícios À Saúde. Revista Eletrônica de Farmácia Vol3 (2), 99-112,
2006.
PÁDUA, Joyce Guilhermino de; BOOG, Maria Cristina Faber. Avaliação da inserção
do nutricionista na Rede Básica de Saúde dos municípios da Região Metropolitana
de Campinas. Revista de Nutrição, Campinas, São Paulo, 2006.
PINHEIRO, A. R. O. et al. Nutrição em saúde Pública: Os potenciais de inserção na
Estratégia de Saúde da Família (ESF). Revista eletrônica Tempus. Vol. 1, No 1,2008.
PIMENTEL, CVMB, Francki VM, Gollucke APB. Alimentos Funcionais. Editora
Varela, 2005.
33. 41
RECINE, Elisabetta. O papel do Nutricionista na Atenção Primária à Saúde. Org.
Conselho Federal de Nutricionistas. 2ªedição. Brasília, 2009.
SANTOS, A. C. A inserção do nutricionista na estratégia da saúde da família: o
olhar de diferentes trabalhadores da saúde. Fam. Saúde Desenv., Curitiba, 2005.
SOUZA, R. M. R.P.; SOBRAL, D. P.; PAZ, S.M.RM.; MARTINS, M.C.C.;
Prevalência de sobrepeso e obesidade entre funcionários plantonistas de unidades
de saúde. Teresina, Piauí. Re. Nutrição, Campinas, v.20, n 5, p. 473-482, 2007.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v17n2/17.pdf. Acesso em 20/06/2011.
STEPHEN Blauer,O Livro dos Sucos. Ronaldo Livreiro, Rio de JANEIRO, 2004.
UNISUL, Manual de estágio obrigatório em Nutrição Social. Palhoça, 2011.
VIEIRA, Adriana Carvalho Pinto; CORNÉLIO, Adriana Regia et al. Alimentos
funcionais: aspectos relevantes para o consumidor. Jus Navigandi, Teresina, ano 10,
n. 1123, 29 jul. 2006. Disponível em:
<http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=8702>. Acesso em: 18 abr. 2011.
35. 43
APÊNDICE A - 10 Passos para uma alimentação saudável para crianças de 2 a 10
anos.
10 PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PARA
CRIANÇAS DE 2 A 10 ANOS
PASSO 1 – Procure oferecer alimentos de diferentes grupos, distribuindo-os em pelo menos
três refeições e dois lanches por dia. Para que a criança aprecie a refeição, ela precisa comer
devagar e mastigar bem os alimentos. Faça das refeições um momento de encontro da
família e evite alimentar seu filho assistindo à TV.
PASSO 2 – Inclua diariamente alimentos como cereais (arroz, milho), tubérculos (batatas),
raízes (mandioca/macaxeira/aipim), pães e massas, distribuindo esses alimentos nas
refeições e lanches do seu filho ao longo do dia. Dê preferência aos grãos integrais e aos
alimentos na sua forma mais natural.
PASSO 3 – Procure oferecer diariamente legumes e verduras como parte das refeições da
criança.As frutas podem ser distribuídas nas refeições, sobremesas e lanches. Esses
alimentos são fontesde vitaminas e minerais que ajudam na prevenção de doenças e
melhoram a resistência doorganismo. Procure variar, ao longo da semana, os tipos de
frutas, legumes e verduras.
36. 44
PASSO 4 – Ofereça feijão com arroz todos os dias, ou no mínimo cinco vezes por semana. O
feijão é fonte de ferro e auxilia na prevenção da anemia. Para variar, pode-se substituir o
feijão por lentilha, grão-de-bico ou soja. Para melhorar a absorção do ferro, é importante
associar a alimentos que são fontes de vitamina C, como limão, laranja, acerola e outros.
Vísceras e miúdos (fígado, moela, etc.) também são fontes de ferro; procure oferecê-los à
criança, pelo menos uma vez por semana.
PASSO 5 – Ofereça diariamente leite e derivados, como queijo e iogurte, nos lanches, e
carnes, aves, peixes ou ovos na refeição principal de seu filho. Esses alimentos são boas
fontes de proteínas e cálcio, e ajudam na saúde dos ossos, dentes e músculos.
PASSO 6 – Alimentos gordurosos e frituras devem ser evitados; prefira alimentos assados,
grelhados ou cozidos. Retire a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes da
preparação para tornar esses alimentos mais saudáveis.
PASSO 7 – Evite oferecer refrigerantes e sucos industrializados, balas, bombons, biscoitos
doces e recheados, salgadinhos e outras guloseimas no dia a dia. Esses alimentos podem ser
consumidos no máximo duas vezes por semana, em pequenas quantidades.
37. 45
PASSO 8 – Diminua a quantidade de sal na comida. Evite temperos prontos, alimentos
enlatados, carnes salgadas e embutidos como mortadela, presunto, salsicha, lingüiça e
outros, pois estes alimentos contêm muito sal.
PASSO 9 – Estimule a criança a beber bastante água e sucos naturais de frutas durante o dia,
de preferência nos intervalos das refeições, para manter a hidratação e a saúde do corpo.
PASSO 10 – Incentive a criança a ser ativa e evite que ela passe muitas horas assistindo TV,
jogando videogame ou brincando no computador. Saia para caminhar com ela leve-a para
andar de bicicleta, passear com o cachorro, jogar bola, ou seja, fazer algum tipo de
atividade física.
Fonte: Ministério da Saúde, 2008.
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA - UNISUL
CAMPUS PEDRA BRANCA
CURSO DE NUTRIÇÃO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM NUTRIÇÃO SOCIAL
Estagiária: Cristiane Carolina Machado
Profª. Orientadora: Carla Regina Galego
38. 46
APÊNDICE B - Panfleto dos Sucos
Os sucos naturais são excelentes para a nossa saúde, são alimentos
puros e nutritivos que oferecem ao corpo energia, vitaminas, sais minerais e
fibras, para que ele se mantenha saudável. Os sucos naturais são fontes de
fibras, ajudam a regular o trânsito intestinal, além de colaborar com a
normalização dos níveis de colesterol e glicemia no sangue, não contém
conservantes, aditivos e açúcar.
Propriedades dos Sucos:
Suco de Abacaxi:o suco de abacaxi é uma ótima fonte de sais minerais
(potássio, sódio, fósforo, magnésio, enxofre, cálcio e ferro). O suco é rico em
vitaminas (A, complexo B e C). Contém a bromelina, enzima que ajuda a
digestão. Um copo de 100 ml de suco de abacaxi contém: 52 calorias.
Suco de Maçã:o suco de maçã contém excelentes fontes de fibras, que
formam o gel que remove as toxinas do organismo, estimula o funcionamento
do intestino. Contém potássio e cálcio que ajudam no funcionamento dos rins
e controlam os distúrbios digestivos. Um copo de 100 ml de suco de maçã
contém: 63 calorias.
Suco de Morango:o suco de morango é rico em vitamina C, potássio e ferro,
que são bons para o fortalecimento do sangue. O sódio contido no suco é um
excelente tônico para os nervos e mantém as glândulas saudáveis.Um copo
de 100 ml de suco de morango contém: 31 calorias.
Evite tomar sucos industrializados, de caixinha, garrafa ou lata, pois esse tipo
de suco acaba perdendo seus nutrientes e vitaminas por passarem por
processos industriais para evitar a deterioração do mesmo, além dos famosos
aditivos e conservantes químicos que são adicionados e prejudicam à saúde.
Fonte:STEPHEN Blauer,O Livro dos Sucos, Ronaldo Livreiro, Rio de JANEIRO, 2004. GUILHERME
franco, Tabela de Composição dos alimentos, 9 ed. São Paulo(2004).
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA - UNISUL
CAMPUS PEDRA BRANCA
CURSO DE NUTRIÇÃO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM NUTRIÇÃO SOCIAL
Estagiária: Cristiane Carolina Machado
Profª. Orientadora: Carla Regina Galego
39. 47
APÊNDICE C - Combinações de Sucos Naturais
Combinações de Sucos Naturais
Receita de Combinações de Sucos Naturais:
* Abacaxi com maçã * Cenoura com beterraba * Laranja com cenoura
* Morango com abacaxi * Laranja com acerola * Maracujá com morango
* Abacaxi com pera * Melancia com morango * Laranja com mamão
* Morango com laranja * Laranja com Limão * Laranja com manga
* Abacaxi com hortelã * Morango com acerola * Laranja com Hortelã
* Laranja com beterraba * Melancia com melão * Laranja com goiaba
40. 48
APÊNDICE D – Palestra Alimentos diet e light.
Diferença entre os alimentos Diet,
Light.
Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL)
Curso de Graduação em Nutrição
Estágio Supervisionado em Nutrição Social
Estagiária: Cristiane Carolina Machado
Orientadora Prof: Carla Regina Galego
O QUE SÃO ALIMENTOS
PARA FINS ESPECIAIS?
São alimentos
especialmente formulados
ou processados
adequados à utilização
em dietas diferenciadas e
ou opcionais, atendendo
às necessidades de
pessoas em condições
metabólicas e fisiológicas
específicas.
(Anvisa, 1998.)
41. 49
Diferença entre os produtos Diet, Light!
Poucas pessoas
escolhem o produto
certo na hora de optar
por um alimento diet,
light ou zero!
Existem diferenças
fundamentais que
devem ser observadas
antes de se comprar
um produto com uma
dessas palavras na
embalagem.
Fonte: Anvisa 2008
Diet e Light
Os alimentos diet e light estão presentes em mais de
35% dos lares brasileiros.
Fonte: Segundo a Associação Brasileira da
Indústria de Alimentos Dietéticos (Abiad).
42. 50
QUAIS SÃO OS ALIMENTOS QUE PODEM USAR A
EXPRESSÃO “DIET”?
São produtos que sofreram a retirada de algum ingrediente exemplo açúcar, de
sua composição.
(Anvisa, 1998.)
QUAIS SÃO OS ALIMENTOS QUE PODEM
USAR A EXPRESSÃO “DIET”?
Alimentos para dietas de
ingestão controlada de
açúcares -
especialmente
formulados para atender
às necessidades de
pessoas que
apresentem distúrbios
no metabolismo de
açúcar, não devendo
ser adicionado de
açúcares.
(Anvisa, 1998.)
43. 51
POPULARIZAÇÃO PRODUTOS DIET
Com a popularização dos
produtos diet e light, a
possibilidade de
consumir doces, balas e
refrigerantes, passou a
ser uma opção para os
diabéticos,
principalmente crianças
e adolescentes.
Diet
A confusão é fácil de
acontecer, por isso, ler os
rótulos desses produtos e
compará-los com o
alimento convencional é
importante para verificar se
eles atendem as
necessidades
estabelecidas.
44. 52
ALIMENTOS LIGHT
O termo light indica que o alimento apresenta
uma redução mínima de 25% do valor calórico
ou do conteúdo de algum nutriente quando
comparado a um similar tradicional.)
Este termo pode ainda ser utilizado em alimentos
que cumpram os atributos “reduzido” e/ou “baixo” em algum
de seus constituintes, definindo
quantidades específicas para cada um desses
Atributos.
Todos os produtos light necessitam informar o
componente nutricional que sofreu redução
durante a fabricação.
(Portaria nº
88 de 27 de 1998, Ministério da Saúde).
Consumidores Light
Os consumidores dos produtos
Light, são pessoas saudáveis
que buscam produtos com
menos calorias ou com
quantidade reduzida de algum
nutriente, em comparação com
o mesmo alimento em sua
fórmula convencional. Esses
alimentos são recomendados,
por exemplo, em dietas para
perder peso. Por isso tem que
ter cuidado pode conter açucar.
(Anvisa, 1998).
45. 53
Consumidores Light
Os consumidores dos produtos
Light, são pessoas saudáveis
que buscam produtos com
menos calorias ou com
quantidade reduzida de algum
nutriente, em comparação com
o mesmo alimento em sua
fórmula convencional. Esses
alimentos são recomendados,
por exemplo, em dietas para
perder peso. Por isso tem que
ter cuidado pode conter açucar.
(Anvisa, 1998).
Os dez passos para uma alimentação
saudável:
6) Diminua o consumo de gordura:
- diminua a quantidade de manteiga e margarina que você consome;
- evite frituras e alimentos industrializados que contêm gordura vegetal hidrogenada entre
seus ingredientes (leia no rótulo dos alimentos);
- dê preferência para: leite desnatado, queijos brancos (ricota, frescal), carnes magras
(frango, peixe) e alimentos preparados com pouco óleo e gordura.
7) Evite fumo e bebidas alcoólicas.
8) Beba água!
9) Mantenha um peso saudável. O ideal é um Índice de Massa Corporal (IMC) entre 18,5 e
24,9. O IMC é calculado da seguinte forma: peso (em Kg) dividido pela altura (em metros)
ao quadrado.
IMC = peso / altura 2
10) Tenha uma alimentação saudável e uma atividade física moderada e regular. Assim
você terá um peso adequado, que também é importante para o controle do diabetes e da
hipertensão.
FONTE: Ministério da Saúde – Plano Nacional de Ação Integral à Hipertensão e Diabetes
Mellitus, (2008).
46. 54
ANVISA – Portaria n0 01 / SNV/MS, de 7/01/1998.
ANVISA – Portaria n0 27 e 29 / SNV/MS, de 13/01/1998.
Instrumento Normativo n0 29 / Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, de
27/09/1999.
Organização Mundial de Saúde – Portaria de 13/04/1998.Portaria n º 29, de 13 de janeiro
de 1998 (*)
Portais da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos Dietéticos (Abiad), do Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (
ANVISA - Informe Técnico nº 17, de 19 de janeiro de 2006
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Coordenação - Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Vigilância Alimentar e
Nutricional – SISVAN: orientações básicas para a coleta e analise de dados
antropométricos em serviços de saúde. Série A. Normas e Manuais Técnicos. Brasília:
Ministério da Saúde, no prelo. 2008.
48. 56
APÊNDICE F – Panfleto Fibras Dietéticas
FIBRAS DIETÉTICAS
As fibrasalimentares são substâncias de origem vegetal e não fornecem
energia. A fibra alimentar compreende as partes comestíveis dos vegetais que
o nosso intestino delgado é incapaz de digerir e absorver, passando para o
intestino grosso intactas. A fibra alimentar apesar de não ser um “nutriente”, é
um componente muito importante da nossa alimentação.
Alimentos funcionais são aqueles que produzem efeitos metabólicos ou
fisiológicos através da atuação de um nutriente ou não nutriente no
crescimento, desenvolvimento, manutenção e em outras funções normais do
organismo humano por isso é de extrema importância por satisfazerem as
necessidades especiais básicas. As fibras alimentares são consideradas um
alimento funcional, por apresentarem muitos efeitos benéficos em nosso
organismo.
BENEFICIOS DAS FIBRAS!
As fibras ajudam:
a prevenir a constipação intestinal;
a diminuir as taxas de colesterol sanguíneo;
a gerar uma sensação de saciedade que pode levar à perda de peso;
a reduzir o risco de alguns tipos de câncer (intestino e estômago).
49. 57
CLASSIFICAÇÃO DAS FIBRAS
As fibras são classificadas como insolúveis e solúveis.
As fibras insolúveisauxiliam principalmente o trânsito intestinal e diminuem
constipação. As fibras insolúveis são encontradas em alimentos como:
pães integrais,;
cereais;
cenoura;
couve;
casca da maçã;
CLASSIFICAÇÃO DAS FIBRAS
As fibras solúveis além da propriedade de melhorar a constipação são
capazes de formar géis que desaceleram a passagem do alimento pelo
tratogastrointestinal, estando ligadas à saciedade, atrasando a absorção de
fatores dietéticos. As fibras solúveis são encontradas em alimentos como:
aveia;
farinha de aveia;
feijões;
ervilhas;
frutas cítricas;
maçãs;
framboesa;
50. 58
CONSEQUÊNCIAS DA BAIXA INGESTÃO DE FIBRAS...
A presença de fibras em quantidades insuficientes na alimentação, por
um período longo de tempo, pode contribuir para o aparecimento de doenças
crônicas, como: constipação ou obstipação intestinal ("prisão de ventre"),
doenças cardiovasculares, obesidade, câncer de intestino, Hérnia hiatal e
hemorróidas.
ALIMENTOS RICOS EM FIBRAS!
Cereais integrais (arroz integral, farinha de trigo integral).
Grãos integrais (granola, linhaça, aveia).
Frutas e verduras.
Leguminosas (feijão, lentilha, ervilha e grão de bico, soja).
Alimentos integrais (macarrão integral, pão integral, cereais matinais integrais).
51. 59
Distribuição de quantidades de fibras segundo sua solubilidade em diferentes
alimentos
Teor de fibras em alguns alimentos (100 g)
ALIMENTO FIBRA FIBRA
(100g) SOLÚVEL(g) INSOLÚVEL(g)
Feijão carioca* 3,41 36,04
Lentilha* 1,81 5,44
Pão integral 1,79 5,24
Pão de centeio 2,32 4,83
Ervilha e 1,32 3,93
conserva
Pão francês 2,5 3,86
Feijão preto* 1,77 3,61
Farelo de aveia 3,4 3,56
Feijão 0,71 3,37
mulatinho*
Soja 0,71 3,37
Fonte : (PIMENTEL, 2005) *Alimento cozido
52. 60
Fontes:
Pimentel CVMB, Francki VM, Gollucke APB. Alimentos Funcionais. Editora
Varela, 2005.
Krause: Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 9 ed. São Paulo: Roca, 1998.
MS. Ministério da saúde. Guia Alimentar para a população brasileira;
Promovendo a alimentação Saudável. Edição Especial. Brasília(DF); 2005.
Magnoni D. Fibras Dietéticas, conceitos gerais. IMEN – Instituto de
Metabolismo e Nutrição. Disponível em: http://www.nutricaoclinica.com.br.
Acesso em: Março de 2011.
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA - UNISUL
CAMPUS PEDRA BRANCA
CURSO DE NUTRIÇÃO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM NUTRIÇÃO SOCIAL
Estagiária: Cristiane Carolina Machado
Profª. Orientadora:Carla Regina Galego
53. 61
APÊNDICE G – Planilhas de antropometria.
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
Pró-Reitoria Acadêmica
Campus Grande Florianópolis
Curso de Nutrição - Estágio Supervisionado em Nutrição Social
CENTRO DE SAÚDE: Sede
ACADÊMICO: Cristiane Carolina Machado
ANTROPOMETRIA – ADULTOS (20 a 59 anos)
NÚMERO DATA IDADE SEXO PESO ESTATURA IMC DIAGNÓSTICO CC DIAGNÓSTICO
PRONTUÁRIO (F/M) (Kg) (cm) (Kg/m2) (cm)
01 16603557458 30/04/2011 53 F 80.000 164 29.85 Sobrepeso 110 cm Risco aumentado para doenças cardiovasculares
02 16601024218 30/03/2011 20 F 82.000 163 30.94 Obesidade 108cm Risco aumentado para doenças cardiovasculares
03 16603510329 06/04/10 28 F 67.000 163 25.28 Sobrepeso 0.98cm Risco aumentado para doenças cardiovasculares
04 16601024820 25/04/2011 59 F 103.900 149 46.80 Obesidade 138 cm Risco aumentado para doenças cardiovasculares
05 Sede 26/04/2011 33 F 58.000 168 20.56 Adequado 64cm Adequado
06 Sede 31/05/2011 27 F 69.000 157 28.04 Sobrepeso 0.96cm Risco aumentado para doenças cardiovasculares
07 Sede 02/06/2011 36 M 87000 178 27.53 Sobrepeso 106cm Risco aumentado para doenças cardiovasculares
08 Sede 25/05/2011 41 M 98000 169 34.38 Obesidade 118cm Risco aumentado para doenças cardiovasculares
09 Sede 27/04/2011 45 F 55,900 171 19.14 Eutrófico 0.78 cm Adequado
10 Sede 18/05/2011 36 M 102.000 172 34,57 Obesidade 127cm Risco aumentado para doenças cardiovasculares
Obs – documento elaborado pela Equipe de Professores do Estágio Obrigatório em Nutrição Social do Curso de Graduação em Nutrição da Unisul – Unidade Pedra
Branca – Campus da Grande Florianópolis. Palhoça, agosto de 2009.
54. 62
ANTROPOMETRIA – GESTANTES
NÚMERO IDADE SEMANA PESO PRÉ ESTATURA DIAGNÓST PESO DIAGNÓST GANHO GANHO PESO DIAGNÓSTICO
PRONTUÁRIO GESTAÇÃO (Kg) (cm) PRÉ ATUAL (Kg) ATUAL PESO REAL TEÓRICO
01 16603510431 23 30 73.000 158 Sobrepeso 79.000 Sobrepeso 6.000 Kg 6.300 Kg Ganho de peso
insuficiente
02 16603510162 31 32 67.000 164 Sobrepeso 78.000 Sobrepeso 11.000 Kg 6.900 Kg Ganho de peso excessivo
03 16603510605 29 31 59.000 157 Adequado 66.000 Adequado 7.000 Kg 9.200 Kg Ganho de peso
insuficiente
04 16603510178 25 20 60.000 160 Adequado 68.600 Sobrepeso 8.600 Kg 4.800 Kg Ganho de peso excessivo
05 16603510431 30 30 70.000 158 Sobrepeso 75.000 Sobrepeso 5.000 Kg 6.300 Kg Ganho de peso
insuficiente
06 16603503707 32 23 64.500 1.65 Adequado 75.000 Sobrepeso 10.000 Kg 6.000 Kg Ganho de peso excessivo
07 16600351051 28 24 69.000 168 Adequado 78.000 Sobrepeso 9.000 Kg 6.400 Kg Ganho de peso excessivo
08 16603510707 23 17 55.000 159 Adequado 63.000 Adequado 8.000 Kg 3.600 Kg Ganho de peso excessivo
09 16600416860 29 24 66.000 166 Adequado 75.000 Sobrepeso 9.000 Kg 6.400 Kg Ganho de peso excessivo
10 16603510287 27 35 59.000 159 Adequado 68.000 Adequado 9.000 Kg 9.600 Kg Ganho de peso
insuficiente
55. 63
ANTROPOMETRIA – ADOLESCENTES (10 a 19 anos)
Realizada Escola Professora Maria José Barbosa Vieira
NÚMERO IDADE SEXO PESO ESTATURA IMC PERCENTIL DIAGNÓSTICO PERCENTIL DIAGNÓSTICO
PRONTUÁRIO (F/M) (Kg) (cm) (Kg/m2) (IMC/I) (E/I)
01 Colégio 17 M 70.000 178 22,15 P 50 e P 85 Adequado P 50 e P 85 Adequado
02 Colégio 16 M 52.000 175 16,99 P3eP5 Adequado P 50 e P 85 Adequado
03 Colégio 16 M 53.000 175 17,32 P 5 e P 10 Adequado P 50 e P 85 Adequado
04 Colégio 16 M 93.000 178 29,43 P 97 e P 99,9 Obesidade P 50 e P 85 Adequado
05 Colégio 16 M 65.000 175 21,24 P 50 e P 85 Adequado P 50 e P 85 Adequado
06 Colégio 17 F 62.000 158 24,89 P 85 e P 97 Sobrepeso P 15 e P50 Adequado
07 Colégio 18 F 48.000 163 18,11 P 10 e P 15 Adequado P 15 e P50 Adequado
08 Colégio 16 F 90.000 170 31,14 P 97 e P 99,9 Obesidade P 85 e P 97 Adequado
09 Colégio 18 F 57.000 161 22,00 P 50 e P 85 Adequado P 15 e P50 Adequado
10 Colégio 17 F 53.000 160 20.70 P 15 e P 50 Adequado P 15 e P50 Adequado
56. 64
ANTROPOMETRIA – IDOSOS ( 60 anos)
NÚMERO IDADE SEXO PESO ESTATURA IMC DIAGNÓSTICO
PRONTUÁRIO (F/M) (Kg) (cm) (Kg/m2)
01 CATI 65 F 51.500 164 19,21 Baixo peso
02 CATI 63 F 75.000 158 30,12 Sobrepeso
03 CATI 72 F 73.000 151 32,01 Sobrepeso
04 CATI 83 F 80.000 148 36,52 Sobrepeso
05 CATI 70 F 61.000 160 23,82 Adequado
06 Sede 70 F 73.000 158 29.31 Sobrepeso
07 Sede 71 F 88,500 159 35,11 Sobrepeso
08 Sede 76 M 87.600 169 30,73 Sobrepeso
09 Sede 69 M 74.900 170 25,91 Adequado
10 Sede 72 M 69.700 165 26,62 Adequado
57. 65
ANTROPOMETRIA – CRIANÇAS (0 a 9 anos)
NÚMERO IDADE SEXO PESO COMPRIMENTO/ IMC P/I P/E E/I IMC/I DIAGNÓSTICO
PRONTUÁRIO (F/M) (Kg) ESTATURA
(cm) P/I P/E E/I IMC/I
01 16603510586 6 anos M 23, 6 120 cm 14.39 Entre P 85 e Entre P Entre P Entre P Adequado Adequado Adequado Adequado
P 97 50 e P 85 50 e P 15 e P
85 50
02 16603510760 4 anos M 13, 5 1, 02 cm Adequado Peso baixo Baixo IMC
12.98 Entre P 5 e Entre P Entre P Entre P para estatura Adequado para a idade
P 10 0,1 e P 3 15 e P 0,1 e P
50 3
03 16600358041 2 anos F 10, 0 0.87 cm Entre P 10 e Entre P Entre P Entre P Adequado Peso baixo IMC baixo para
13,16 P 15 0,1 e P 3 50 e P 0,1 e P3 para estatura Adequado idade
85
04 16600354666 5 anos F 15, 8 105 cm 14,36 Entre P 15 e Entre P Entre P Entre P Adequado Adequado Adequado Adequado
P 50 15 e P 50 15 e P 15 e P
50 50
05 16600619540 5 anos F 15, 3 106 cm Entre P 10 e Entre P Entre P Entre P Adequado Adequado Adequado Adequado
13,66 P 15 10 e P 15 15 e P 10 e P
50 15
06 16600622615 4 anos F 14, 0 0,99 cm 14,28 Entre P 15 e Entre P Entre P Entre P Adequado Adequado Adequado Adequado
P 50 15 e P 50 15 e P 15 e P
50 50
07 16603598730 7 meses F 7, 4 0,68 cm 16,08 Entre P 15 e Entre P Entre P Entre P Adequado Adequado Adequado Adequado
P 50 15 e P 50 15 e P 15 e P
50 50
08 16603592260 1 ano F 8, 0 0.74 cm 14,81 Entre P 15 e Entre P Entre P Entre P Adequado Adequado Adequado Adequado
P 50 10 e P 15 50 e P 10 e P
85 15
09 16603521350 6 anos F 21, 0 120 cm 13,90 Entre P 50 e P 10 e P P 50 e P P 15 e P Adequado Adequado Adequado Adequado
P 85 15 85 50
10 1660350987 8 M 10,2 0,72 cm 20,04 Entre P P 85 e P P 85 e P 97 e Adequado Adequado Adequado Obesidade
4 meses 85 e P 97 97 P 97 P 99,9
58. 66
APÊNDICE H UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA - Visitas
domiciliares Pró-Reitoria Acadêmica
Campus Grande Florianópolis
Curso de Nutrição - Estágio Supervisionado em Nutrição Social
REGISTRO DE VISITAS DOMICILIARES
DATA MOTIVO DA VISITA SEXO IDADE PROFISSIONAL CONDUTA
ESF
01 18/03/2011 Entrega de exame M 55 Sandra Entrega de panfleto do Ambulatório
02 25/03/2011 Entrega de exame M 36 Sandra Entrega de panfleto do Ambulatório
03 19/05/2011 Entrega de exame M 58 Sandra Entrega de panfleto do Ambulatório
04 29/04/2011 Entrega de exame F 42 Sandra Entrega de panfleto do Ambulatório
05 15/04/2011 Entrega de Fralda F 92 Sandra Entrega de panfleto do Ambulatório
06 22/04/2011 Entrega de Fralda F 89 Sandra Entrega de panfleto do Ambulatório
07 20/05/2011 Visita de rotina F 74 Sandra Entrega de panfleto do Ambulatório
08 27/05/2011 Visita de rotina F 69 Sandra Entrega de panfleto do Ambulatório
09 03/06/2011 Visita de rotina F 65 Sandra Orientação nutricional
10 10/06/2011 Visita de rotina F 61 Sandra Convite para consulta
59. 67
REGISTRO DE VISITAS DOMICILIARES
DATA MOTIVO DA VISITA SEXO IDADE PROFISSIONAL CONDUTA
ESF
01 17/03/2011 Entrega de exame M 54 Sandra Convite para consulta
02 24/03/2011 Entrega de exame M 31 Sandra Convite para consulta
03 13/05/2011 Entrega de exame M 56 Sandra Convite para consulta
04 28/04/2011 Entrega de exame M 39 Sandra Entrega de panfleto do Ambulatório
05 12/04/2011 Entrega de exame M 54 Sandra Entrega de panfleto do Ambulatório
06 22/04/2011 Entrega de exame F 87 Sandra Entrega de panfleto do Ambulatório
07 19/05/2011 Entrega de exame F 54 Sandra Entrega de panfleto do Ambulatório
08 26/05/2011 Entrega de exame F 65 Sandra Entrega de panfleto do Ambulatório
09 02/06/2011 Entrega de exame F 61 Sandra Orientação nutricional
10 09/06/2011 Entrega de exame F 45 Sandra Orientação nutricional