O documento descreve a reação da Igreja Católica à Reforma Protestante, conhecida como Contra-Reforma. A Igreja Católica realizou o Concílio de Trento e tomou medidas como retomar a Inquisição, criar o Índice de Livros Proibidos e a Companhia de Jesus para combater o avanço do protestantismo e manter o controle cultural na Europa. Os conflitos religiosos se intensificaram com a perseguição de hereges por ambos os lados.
2. A REAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA
CONTRAREFORMA
• No século XVI, a Igreja Católica estava passando por
uma forte crise. Neste contexto, ganhou força o
protestantismo e as novas religiões surgidas na
Europa como, por exemplo, o calvinismo e o
luteranismo.
• Para tentar barrar o avanço do protestantismo, após
a Reforma Protestante, o Papa Paulo III convocou um
concílio para a cidade italiana de Trento. O Concílio
de Trento foi realizado entre os anos de 1545 e 1563.
Vários assuntos foram discutidos e várias ações
entraram em execução.
3. A REAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA
CONTRAREFORMA
• Principais decisões tomadas durante a Contra-Reforma:
• No Concílio de Trento ficou decidido pelo primeiro grupo que
teriam que parar com os abusos, para que Igreja ganhasse
novamente seus fiéis.
4. A REAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA
CONTRAREFORMA
Principais decisões tomadas durante a Contra-Reforma:
Retorno da Inquisição: tinha como objetivo vigiar,
perseguir, prender e punir aqueles que não estavam
seguindo a doutrina católica. Milhares de protestantes,
judeus e integrantes de outras religiões foram
perseguidos e punidos pelo Tribunal do Santo Ofício.
5. A REAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA
CONTRAREFORMA
• Criação do Índice de Livros Proibidos (Index
Librorium Proibitorium): relação de livros contrários
aos dogmas e idéias defendidas pela Igreja Católica.
Os livros apreendidos eram queimados. Quem fosse
pego com materiais deste tipo receberia punições
severas. Vários escritores, muitos deles cientistas,
foram presos e condenados por escreverem livros
com idéias não aceitas pelos católicos. Era uma forma
de barrar o avanço de outras doutrinas e manter o
controle cultural nas mãos da Igreja Católica.
6. A REAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA
CONTRAREFORMA
• Criação da Companhia de Jesus: os integrantes desta
companhia eram os jesuítas. Estes foram encaminhados
aos continentes africano, americano e asiático. Tinham
como objetivo principal transformar os nativos em novos
católicos, através da catequização (ensino da língua
portuguesa, doutrina católica e hábitos europeus). Os
índios brasileiros foram catequizados por jesuítas como,
por exemplo, Padre Manoel da Nobre e José de Anchieta
8. Os conflitos religiosos se
intensificam
• Estas medidas da Igreja fizeram com que os
protestantes também começassem a perseguir seus
opositores e a exemplo dos jesuítas, iam a lugares
distantes para conquistar mais adeptos.
• Muitos artistas e pensadores que desagradaram as
Igrejas com suas obras e ideias, foram perseguidos.
Dentre eles temos:
Giordano Bruno - defendia a teoria heliocêntrica.
(queimado pelos católicos)
Miguel de Servet – descobriu a circulação pulmonar do
sangue ( queimado pelos calvinistas)
9. Religião e Política
• Os católicos conseguiram com a contra reforma fazer
com que países como Espanha e Portugal continuassem
a seguir o catolicismo.
• Conseguiram diminuir as críticas ao clero e
conquistaram a confiança de alguns fiéis.
• Temos que saber que permanecer católico ou
protestante, não era uma escolha apenas pessoal e sim
uma escolha do rei.
10. Os conflitos religiosos se
intensificam
• Henrique VIII é o maior exemplo
disso. Ele rompeu com a Igreja
de Roma para se apoderar das
terras pertencentes a Igreja
Católica na Inglaterra. Nesta
época o Anglicanismo foi
implantado na Inglaterra, sendo
assim todos os súditos do rei
deveriam seguir a religião
escolhida por ele.
11. Os novos “infiéis” – O encontro das diferenças
• Com a Reforma Protestante, surgiram várias religiões,
com base na escolha de cada rei.
• Foi, então, crescendo um sentimento de ódio e
intolerância em relação àqueles que pertenciam a uma
Igreja diferente. (Ex: os católicos odiavam os
protestantes, que odiavam os católicos). Mesmo
acreditando no mesmo Deus. Este ódio levou a se matar
em nome de Deus.
• Em alguns países alguns desobedecia ao rei e era
perseguidos, presos, torturados e até mortos.
12. Os novos “infiéis” – O encontro das
diferenças
• Maria Tudor, tentou
restabelecer na Inglaterra o
catolicismo em 1553.
• Ficou conhecido como Maria,
a Sanguinária.
• Pois quem não a obedecesse
era perseguido e morto.
13. Os novos “infiéis” – O encontro das
diferenças
• Noite de São Bartolomeu
– Durante reinado de
Carlos IX, que era
católico, ordena a morte
de mais de dois mil
huguenotes (calvinistas) ,
que foram massacrados
nas ruas de Paris em uma
única noite. Isso ocorreu
em 1572.
14. Os novos “infiéis” – O encontro das
diferenças
• Já em Portugal e
Espanha, a contra
reforma foi seguida a
risca.
• Quem não obedecia as
orientações da Igreja
eram perseguidos e
mortos pelas mãos dos
inquisidores.
15. Instrumentos de tortura
Flaying (Esfola)
Durante a Idade Média, era
freqüentemente usado para
torturar e executar criminosos,
soldados capturados e bruxas.
Os braços da vítima eram
amarrados a um poste acima de
sua cabeça, enquanto seus pés
eram amarrados abaixo. Seu
corpo ficava completamente
exposto ao torturador, que com
a ajuda de uma pequena faca,
tirava a pele da vítima
lentamente. Na maioria dos
casos, em primeiro lugar era
retirada a pele da face, e
descendo, em seguida, até os
pés da vítima. A maioria das
vítimas morria antes de o
torturador chegar até sua
cintura.
16. Instrumentos de tortura
The Spanish Donkey (Burro Espanhol)
As vítimas eram
montadas nuas no
aparelho, que é uma
placa de madeira vertical
com um “V” acentuado
na parte superior. O
peso da própria vítima
cortava seus corpos,
dividindo-os pela
metade.
17. Instrumentos de tortura
The Heretics Fork (Garfo Medieval)
O garfo medieval foi
usada na Idade Média,
principalmente durante a
Inquisição Espanhola.
O instrumento consiste
de dois garfos que
penetravam no queixo
em uma extremidade e e
no tórax na outra.
18. Instrumentos de tortura
The Judas Cradle (Berço de Judas)
No Berço de Judas, a vítima era
colocada sentada no topo de uma
pirâmide. Os pés da vítima eram
amarrados uns aos outros de uma
maneira que o movimento da
perna seria forçava o outro é para
não se mover tão bem,
aumentando a dor.
A parte superior do berço de
Judas era introduzido no ânus da
vítima ou na vagina. Esta tortura
poderia durar algumas horas para
concluir ou dias.Embora a perda
de sangue não era um risco, a
vítima morria de infecção, já que o
dispositivo nunca era limpo.
Bactérias, sangue, pus,
secreção…
19. Instrumentos de tortura
Impaling (Empala)
A forma mais comum de
empalamento era através do
ânus, mas exisitiam as
variações como tórax, pernas,
braços e,
surpreendentemente, a partir
do crânio.
Em alguns casos raros, o pau
de madeira ia do ânus para a
boca – em outros casos, ele
ficava preso em algum osso –
que iria para fora através do
peito ou, mais comumente,
através do pescoço.
20. Instrumentos de tortura
The Breast Ripper (Estripador de Mama)
Usado como forma de punir as
mulheres, o estripador de mama
eram uma forma dolorosa e cruel
para mutilar os seios de uma mulher.
As garras eram utilizadas quentes ou
frias sobre os seios expostos da
vítima. Se a vítima não morresse ela
ficava marcada para a vida com seus
seios dilacerados.
Uma variante comum do estripador
de mama,referida como “A Aranha”,
era um instrumento semelhante
anexado a uma parede. Os seios da
vítima eram fixados por garras e
puxado pelo torturador, removendo
os dois seios.
21. Instrumentos de tortura
A Gota da Agonia
A gota de angústia foi usada durante a Idade
Média, como uma forma de tortura, nas
mulheres que realizaram um aborto,
mentirosos, blasfemos e homossexuais.
Um instrumento em forma de pêra era inserido
em um dos orifícios da vítima: a vagina para as
mulheres, o ânus dos homossexuais e na boca
de mentirosos e blasfemos.
O instrumento consistia de quatro folhas que,
lentamente, eram separadas umas das outras
pelo torturador através do parafuso na parte
superior. O torturador rasgava a pele ao
expandir o instrumento ao máximo e mutilava
a vítima.
As gotas de angústia eram geralmente muito
enfeitadas para diferenciar entre as anais,
vaginais e orais. Eles também variaram em
tamanho de acordo com a vítima.
22. Instrumentos de tortura
A Donzela de Ferro
Também conhecida como a Virgem de
Nuremberg, era um dispositivo usado a
partir do século XVI para torturar os
criminosos.
Possuía mais de 2 metros de altura
podendo acomodar um homem alto. A
vítima era amarrada dentro do Donzela
e uma das duas portas se fechava,
penetrando no corpo da vítima com os
pontos estrategicamente colocados
para que não penetrasse em qualquer
órgão vital.
Quando completamente fechado, os
gritos da vítima não podiam ser ouvido
de fora, e a vítima não enxergava
qualquer luz nem escutava nada.
Além disso, os pontos bloqueavam as
feridas, fazendo com que a morte
acontecesse dias para ocorrer.
23. Instrumentos de tortura
Este instrumento não se destinava a
causar dor directamente embora esta
fosse uma consequência própria da sua
aplicação. A cegonha consistia numa
espécie de algema que unia as mãos e os
pés do torturado, impedindo-o assim de
fazer qualquer tipo de movimento.
Ainda que pareça um meio de
imobilização e não de tortura, a cegonha
provoca após alguns minutos, fortes
dores nos músculos e cãimbras que com
o passar do tempo se transformam numa
dor contínua e atroz. Nesta situação a
vítima, pode ser maltratada e torturada
ao bel prazer dos inquisidores.
28. Instrumentos de tortura
• Este terrível suplício era feito
numa mesa sobre a qual havia
uma roldana e um sistema de
cordas e pequenos ganchos. O
carrasco abria o ventre da vítima,
que se encontrava amarrada
sobre a tábua de maneira a não
poder debater-se, em seguida
introduzia os ganchos na
abertura prendendo-os
firmemente às entranhas do
condenado.
• Ao manipular a roldana, as
entranhas da vítima eram
lentamente puxadas para fora,
com ela ainda viva. Esta agonia
podia prolongar-se por horas e
até dias. Quanto mais tempo
demorasse a morte, ou seja,
quanto mais o condenado
sofresse, maior seria considerada
a perícia do verdugo.