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White Certificates:
UM MERCADO DE TÍTULOS DE
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA PARA O BRASIL
RINALDO CALDEIRA
rinaldo.caldeira@gmail.com
1. Breve panorama e definições
2. WhC’s: fundamentos e experiência int’l
3. Um exemplo de um sistema de WhC’s para o Brasil
4. Análise do sistema do ponto de vista do incremento na
atratividade dos projetos de EE
5. Análise do sistema do ponto de vista da redução de
barreiras à EE
6. Vantagens observadas
SUMÁRIO
FATO MARCANTE
Crise do petróleo (1973)
“...recursos escassos, precisamos
economizar.”
NOVOS CONCEITOS
Serviço de energia
Projetos economicamente viáveis
Medidas de Eficiência Energética (MEE)
ESCOS`s
DEFINIÇÃO
“...eficiência energética é a relação entre a
quantidade de energia final utilizada e a
quantidade de um bem produzido ou serviço
realizado.” (EPE)
Deve haver mesmo nível de qualidade entre os
serviços comparados!!
POTENCIAL
Energia mínima potencial
POTENCIAIS
BARREIRAS...
heterogeneidade
preço da energia
informação imperfeita ou assimétrica
racionalidade limitada, formato da informação,
credibilidade e inércia
organizações
custos ocultos
acesso ao capital
risco
PREÇO
Fonte: Grubb, 1990.
MEDIDAS DE EE
Esclarecimento (Cartilhas, campanhas, etc)
Rebates (descontos)
Normas
Selos de eficiência
Etiquetas
• Selo PROCEL • Selo CONPET
RESULTADOS PROCEL
Economia total de energia 1986 até 2014 = 80,6 bilhões de kWh.
Resultados mais recentes, vide gráfico abaixo.
Fonte: Elaboração própria a partir de Relatórios de Sustentabilidade e Sócio
Ambientais das Distribuidoras de Energia Elétrica (2014).
RESULTADOS PEE/ANEEL
Fonte: Ministério da Ciência Tecnologia e
Informação, 2012.
EMISSÕES
Fonte: International Energy Efficiency Scorecard – ACEEE & American Council for Energy Efficiency
Economy, 2014.
RANKING EE
BENEFÍCIOS EE
Fonte: Adaptado a partir de IEA, 2013.
1. Breve panorama e definições
2. WhC’s: fundamentos e experiência int’l
3. Um exemplo de um sistema de WhC’s para o Brasil
4. Análise do sistema do ponto de vista do incremento na
atratividade dos projetos de EE
5. Análise do sistema do ponto de vista da redução de
barreiras à EE
6. Vantagens observadas
SUMÁRIO
AGENTES
Fonte: Pereira da Costa (2009); Mundaca, L. e Neij, L. (2007).
EQUIVALÊNCIA...
Fonte: Pereira da Costa (2009); Mundaca, L. e Neij, L. (2007).
DESENHO DO SISTEMA
metas de poupanças de energia
fontes de energia
agentes obrigados
projetos elegíveis
agentes elegíveis
critérios objetivos de redução de consumo de
energia, sobre os agentes obrigados
penalidades
FUNCIONAMENTO
Fonte: Elaborado a partir de OIKONOMOU, 2005.
FRANÇA
• Certificados tem validade mínima de 10 anos
• ESCO’s foram excluídas como agentes elegíveis
• medidas standard ou não
• Contratos bilaterais e financiamento por 0,5% da
tarifa de energia
• Penalidade: euros por MWh
• Desempenho: as metas foram ultrapassadas
em 20%.
ITÁLIA
• Não tem objetivos de redução de emissões
• Agentes obrigados: distribuidores de eletricidade e
gás natural
• Além de ESCO’s o sistema admitia também
instaladores e prestadores de serviço ligados a
equipamentos eficientes energéticamente
• Poupanças energéticas acima do business-as-usual
• Contratos bilaterais e balcão
• Penalidades calculadas de tal forma a serem
maiores do que o investimento necessário para a
realização das medidas
• Desempenho: na primeira rodada as metas foram
ultrapassadas em 86%.
GRÃ-BRETANHA
• Pode-se negociar obrigações de poupança
energética ou poupanças energéticas atingidas
• Agrega metas de redução de emissões
• Obrigatoriedade sobre comercializadores de
eletricidade e gás
• Objetivo ajustado anualmente
• Ações voltadas só para o setor residencial
• M&V contemplam avaliações técnicas e satisfação
dos consumidores
• Penalidade não tem forma específica de ser
calculada, mas não pode ultrapassar 10% do valor
comercializado pelos comercializadores de energia
• Desempenho: as metas foram ultrapassadas em
40%.
1. Breve panorama e definições
2. WhC’s: fundamentos e experiência int’l
3. Um exemplo de um sistema de WhC’s para o Brasil
4. Análise do sistema do ponto de vista do incremento na
atratividade dos projetos de EE
5. Análise do sistema do ponto de vista da redução de
barreiras à EE
6. Vantagens observadas
SUMÁRIO
UM EXEMPLO
 Meta de poupança de energia elétrica: definida em 0,6% do
consumo total do país ao ano, conforme o Plano Nacional de
Eficiência Energética
 Fonte ou vetor de energia: definida como sendo a energia elétrica
mensurada em MWh/ano economizado
 Agentes obrigados: concessionárias de distribuição de energia
elétrica
 Projetos elegíveis: definidos como sendo os projetos de eficiência
energética ou geração distribuída advindos dos setores de comércio,
indústria, setor público e quaisquer interessados, desde que a
energia economizada seja passível de mensuração
 Multa por não cumprimento da obrigação: R$/MWh por ano
1. Breve panorama e definições
2. WhC’s: fundamentos e experiência int’l
3. Um exemplo de um sistema de WhC’s para o Brasil
4. Análise do sistema do ponto de vista do incremento na
atratividade dos projetos de EE
5. Análise do sistema do ponto de vista da redução de
barreiras à EE
6. Vantagens observadas
SUMÁRIO
PREMISSAS
 Horizonte de análise: 5 anos
 Retorno inicial: 10%
 Definição da multa:
 estima-se que, em 2015, o montante disponível para o PEE
era de 420 milhões de reais (ANEEL, 2015)
 já o consumo nacional de energia elétrica em 2015 foi de
465 TWh (EPE, 2015)
 logo, para comprar 0,6% do consumo total do país
utilizando 420 milhões de reais, o MWh/ano economizado
deveria ter um preço máximo de R$ 150,00
Preços versus multa
Fonte: RAP, 2012.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados da COPEL, 2016.
RETORNOS (ex-ante)
VIABILIZAÇÃO
R$ 50,00
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
140%
160%
180%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10111213141516 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39
R$ 50,00
R$ 100,00
R$ 150,00
Fonte: Elaboração própria a partir de dados da COPEL, 2016.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados da COPEL, 2016.
RETORNOS (ex-post, 14%)
Fonte: Elaboração própria a partir de dados da COPEL, 2016.
RETORNOS ( ex-post, 41%)
Fonte: Elaboração própria a partir de dados da CEMIG, 2016.
PROJETOS CEMIG
Hospital Investimento (R$) Economia de dinheiro (R$) MWh/ano economizado Receita WhC (5 anos) TIR s/ WhC TIR c/ WhC
Payback simples
s/WhC
Payback simples
c/WhC
1 24.104,00 7.900,00 27,69 20.767,50 19% 41% 3 anos 2 anos
2 16.500,00 5.200,00 18,22 13.665,00 17% 39% 3 anos 2 anos
3 236.253,04 60.970,00 180,8 135.600,00 9% 25% 4 anos 3 anos
4 211.800,00 58.600,00 174,8 131.100,00 12% 29% 4 anos 3 anos
5 149.000,00 26.000,00 88,92 66.690,00 -4% 10% maior que 5 anos 4 anos
Hospital Investimento (R$) Economia de dinheiro (R$) MWh/ano economizado Receita WhC (5 anos) TIR s/ WhC TIR c/ WhC
Payback simples
s/WhC
Payback simples
c/WhC
1 260.820,00 62.400,00 144,36 108.270,00 6% 18% 4 anos 3 anos
2 260.820,00 71.900,00 234,8 176.100,00 12% 30% 4 anos 2 anos
3 391.230,00 105.200,00 312 234.000,00 11% 27% 4 anos 3 anos
4 294.730,00 78.701,32 59,9 44.925,00 10% 15% 4 anos 3 anos
5 286.000,00 85.223,00 286,15 214.612,50 15% 35% 3 anos 2 anos
ILUMINAÇÃO
AUTOCLAVE
Fonte: Elaboração própria a partir de CNI/PROCEL, 2010.
INDÚSTRIA
TARIFAS (R$/MWh)
0
100
200
300
400
500
600
1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324252627282930313233343536373839404142434445464748495051525354555657585960616263
Fonte: Elaboração própria a partir de ABRADEE, 2015.
1. Breve panorama e definições
2. WhC’s: fundamentos e experiência int’l
3. Um exemplo de um sistema de WhC’s para o Brasil
4. Análise do sistema do ponto de vista do incremento na
atratividade dos projetos de EE
5. Análise do sistema do ponto de vista da redução de
barreiras à EE
6. Vantagens observadas
SUMÁRIO
Fonte: Elaboração própria, 2016.
EFEITO SOBRE AS BARREIRAS
1. Breve panorama e definições
2. WhC’s: fundamentos e experiência int’l
3. Um exemplo de um sistema de WhC’s para o Brasil
4. Análise do sistema do ponto de vista do incremento na
atratividade dos projetos de EE
5. Análise do sistema do ponto de vista da redução de
barreiras à EE
6. Vantagens observadas
SUMÁRIO
VANTAGENS
atratividade financeira
barreiras
meta de 0,6%
meta de redução de consumo e não financeira
mais informações...
Onde comprar: Synergia ou Zamboni Books
Obrigado!!

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White certificates: um mercado de títulos de eficiência energética para o Brasil

  • 1. White Certificates: UM MERCADO DE TÍTULOS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA PARA O BRASIL RINALDO CALDEIRA rinaldo.caldeira@gmail.com
  • 2. 1. Breve panorama e definições 2. WhC’s: fundamentos e experiência int’l 3. Um exemplo de um sistema de WhC’s para o Brasil 4. Análise do sistema do ponto de vista do incremento na atratividade dos projetos de EE 5. Análise do sistema do ponto de vista da redução de barreiras à EE 6. Vantagens observadas SUMÁRIO
  • 3. FATO MARCANTE Crise do petróleo (1973) “...recursos escassos, precisamos economizar.”
  • 4. NOVOS CONCEITOS Serviço de energia Projetos economicamente viáveis Medidas de Eficiência Energética (MEE) ESCOS`s
  • 5. DEFINIÇÃO “...eficiência energética é a relação entre a quantidade de energia final utilizada e a quantidade de um bem produzido ou serviço realizado.” (EPE) Deve haver mesmo nível de qualidade entre os serviços comparados!!
  • 8. BARREIRAS... heterogeneidade preço da energia informação imperfeita ou assimétrica racionalidade limitada, formato da informação, credibilidade e inércia organizações custos ocultos acesso ao capital risco
  • 10. MEDIDAS DE EE Esclarecimento (Cartilhas, campanhas, etc) Rebates (descontos) Normas Selos de eficiência Etiquetas
  • 11. • Selo PROCEL • Selo CONPET
  • 12. RESULTADOS PROCEL Economia total de energia 1986 até 2014 = 80,6 bilhões de kWh. Resultados mais recentes, vide gráfico abaixo.
  • 13. Fonte: Elaboração própria a partir de Relatórios de Sustentabilidade e Sócio Ambientais das Distribuidoras de Energia Elétrica (2014). RESULTADOS PEE/ANEEL
  • 14. Fonte: Ministério da Ciência Tecnologia e Informação, 2012. EMISSÕES
  • 15. Fonte: International Energy Efficiency Scorecard – ACEEE & American Council for Energy Efficiency Economy, 2014. RANKING EE
  • 16. BENEFÍCIOS EE Fonte: Adaptado a partir de IEA, 2013.
  • 17. 1. Breve panorama e definições 2. WhC’s: fundamentos e experiência int’l 3. Um exemplo de um sistema de WhC’s para o Brasil 4. Análise do sistema do ponto de vista do incremento na atratividade dos projetos de EE 5. Análise do sistema do ponto de vista da redução de barreiras à EE 6. Vantagens observadas SUMÁRIO
  • 18. AGENTES Fonte: Pereira da Costa (2009); Mundaca, L. e Neij, L. (2007).
  • 19. EQUIVALÊNCIA... Fonte: Pereira da Costa (2009); Mundaca, L. e Neij, L. (2007).
  • 20. DESENHO DO SISTEMA metas de poupanças de energia fontes de energia agentes obrigados projetos elegíveis agentes elegíveis critérios objetivos de redução de consumo de energia, sobre os agentes obrigados penalidades
  • 21. FUNCIONAMENTO Fonte: Elaborado a partir de OIKONOMOU, 2005.
  • 22. FRANÇA • Certificados tem validade mínima de 10 anos • ESCO’s foram excluídas como agentes elegíveis • medidas standard ou não • Contratos bilaterais e financiamento por 0,5% da tarifa de energia • Penalidade: euros por MWh • Desempenho: as metas foram ultrapassadas em 20%.
  • 23. ITÁLIA • Não tem objetivos de redução de emissões • Agentes obrigados: distribuidores de eletricidade e gás natural • Além de ESCO’s o sistema admitia também instaladores e prestadores de serviço ligados a equipamentos eficientes energéticamente • Poupanças energéticas acima do business-as-usual • Contratos bilaterais e balcão • Penalidades calculadas de tal forma a serem maiores do que o investimento necessário para a realização das medidas • Desempenho: na primeira rodada as metas foram ultrapassadas em 86%.
  • 24. GRÃ-BRETANHA • Pode-se negociar obrigações de poupança energética ou poupanças energéticas atingidas • Agrega metas de redução de emissões • Obrigatoriedade sobre comercializadores de eletricidade e gás • Objetivo ajustado anualmente • Ações voltadas só para o setor residencial • M&V contemplam avaliações técnicas e satisfação dos consumidores • Penalidade não tem forma específica de ser calculada, mas não pode ultrapassar 10% do valor comercializado pelos comercializadores de energia • Desempenho: as metas foram ultrapassadas em 40%.
  • 25. 1. Breve panorama e definições 2. WhC’s: fundamentos e experiência int’l 3. Um exemplo de um sistema de WhC’s para o Brasil 4. Análise do sistema do ponto de vista do incremento na atratividade dos projetos de EE 5. Análise do sistema do ponto de vista da redução de barreiras à EE 6. Vantagens observadas SUMÁRIO
  • 26. UM EXEMPLO  Meta de poupança de energia elétrica: definida em 0,6% do consumo total do país ao ano, conforme o Plano Nacional de Eficiência Energética  Fonte ou vetor de energia: definida como sendo a energia elétrica mensurada em MWh/ano economizado  Agentes obrigados: concessionárias de distribuição de energia elétrica  Projetos elegíveis: definidos como sendo os projetos de eficiência energética ou geração distribuída advindos dos setores de comércio, indústria, setor público e quaisquer interessados, desde que a energia economizada seja passível de mensuração  Multa por não cumprimento da obrigação: R$/MWh por ano
  • 27. 1. Breve panorama e definições 2. WhC’s: fundamentos e experiência int’l 3. Um exemplo de um sistema de WhC’s para o Brasil 4. Análise do sistema do ponto de vista do incremento na atratividade dos projetos de EE 5. Análise do sistema do ponto de vista da redução de barreiras à EE 6. Vantagens observadas SUMÁRIO
  • 28. PREMISSAS  Horizonte de análise: 5 anos  Retorno inicial: 10%  Definição da multa:  estima-se que, em 2015, o montante disponível para o PEE era de 420 milhões de reais (ANEEL, 2015)  já o consumo nacional de energia elétrica em 2015 foi de 465 TWh (EPE, 2015)  logo, para comprar 0,6% do consumo total do país utilizando 420 milhões de reais, o MWh/ano economizado deveria ter um preço máximo de R$ 150,00
  • 30. Fonte: Elaboração própria a partir de dados da COPEL, 2016. RETORNOS (ex-ante)
  • 31. VIABILIZAÇÃO R$ 50,00 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140% 160% 180% 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10111213141516 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 R$ 50,00 R$ 100,00 R$ 150,00 Fonte: Elaboração própria a partir de dados da COPEL, 2016.
  • 32. Fonte: Elaboração própria a partir de dados da COPEL, 2016. RETORNOS (ex-post, 14%)
  • 33. Fonte: Elaboração própria a partir de dados da COPEL, 2016. RETORNOS ( ex-post, 41%)
  • 34. Fonte: Elaboração própria a partir de dados da CEMIG, 2016. PROJETOS CEMIG Hospital Investimento (R$) Economia de dinheiro (R$) MWh/ano economizado Receita WhC (5 anos) TIR s/ WhC TIR c/ WhC Payback simples s/WhC Payback simples c/WhC 1 24.104,00 7.900,00 27,69 20.767,50 19% 41% 3 anos 2 anos 2 16.500,00 5.200,00 18,22 13.665,00 17% 39% 3 anos 2 anos 3 236.253,04 60.970,00 180,8 135.600,00 9% 25% 4 anos 3 anos 4 211.800,00 58.600,00 174,8 131.100,00 12% 29% 4 anos 3 anos 5 149.000,00 26.000,00 88,92 66.690,00 -4% 10% maior que 5 anos 4 anos Hospital Investimento (R$) Economia de dinheiro (R$) MWh/ano economizado Receita WhC (5 anos) TIR s/ WhC TIR c/ WhC Payback simples s/WhC Payback simples c/WhC 1 260.820,00 62.400,00 144,36 108.270,00 6% 18% 4 anos 3 anos 2 260.820,00 71.900,00 234,8 176.100,00 12% 30% 4 anos 2 anos 3 391.230,00 105.200,00 312 234.000,00 11% 27% 4 anos 3 anos 4 294.730,00 78.701,32 59,9 44.925,00 10% 15% 4 anos 3 anos 5 286.000,00 85.223,00 286,15 214.612,50 15% 35% 3 anos 2 anos ILUMINAÇÃO AUTOCLAVE
  • 35. Fonte: Elaboração própria a partir de CNI/PROCEL, 2010. INDÚSTRIA
  • 36. TARIFAS (R$/MWh) 0 100 200 300 400 500 600 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324252627282930313233343536373839404142434445464748495051525354555657585960616263 Fonte: Elaboração própria a partir de ABRADEE, 2015.
  • 37. 1. Breve panorama e definições 2. WhC’s: fundamentos e experiência int’l 3. Um exemplo de um sistema de WhC’s para o Brasil 4. Análise do sistema do ponto de vista do incremento na atratividade dos projetos de EE 5. Análise do sistema do ponto de vista da redução de barreiras à EE 6. Vantagens observadas SUMÁRIO
  • 38. Fonte: Elaboração própria, 2016. EFEITO SOBRE AS BARREIRAS
  • 39. 1. Breve panorama e definições 2. WhC’s: fundamentos e experiência int’l 3. Um exemplo de um sistema de WhC’s para o Brasil 4. Análise do sistema do ponto de vista do incremento na atratividade dos projetos de EE 5. Análise do sistema do ponto de vista da redução de barreiras à EE 6. Vantagens observadas SUMÁRIO
  • 40. VANTAGENS atratividade financeira barreiras meta de 0,6% meta de redução de consumo e não financeira
  • 41. mais informações... Onde comprar: Synergia ou Zamboni Books