1. O documento discute a implementação de um mercado de títulos de eficiência energética no Brasil chamado de "White Certificates".
2. É apresentado um exemplo de como funcionaria o sistema no Brasil, com metas, agentes obrigados, projetos elegíveis e penalidades.
3. Análises mostram que o sistema pode aumentar a atratividade financeira de projetos de eficiência energética e reduzir barreiras a esses projetos.
O Futuro do Branding, das Marcas e da Comunicação até 2050
White certificates: um mercado de títulos de eficiência energética para o Brasil
1. White Certificates:
UM MERCADO DE TÍTULOS DE
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA PARA O BRASIL
RINALDO CALDEIRA
rinaldo.caldeira@gmail.com
2. 1. Breve panorama e definições
2. WhC’s: fundamentos e experiência int’l
3. Um exemplo de um sistema de WhC’s para o Brasil
4. Análise do sistema do ponto de vista do incremento na
atratividade dos projetos de EE
5. Análise do sistema do ponto de vista da redução de
barreiras à EE
6. Vantagens observadas
SUMÁRIO
4. NOVOS CONCEITOS
Serviço de energia
Projetos economicamente viáveis
Medidas de Eficiência Energética (MEE)
ESCOS`s
5. DEFINIÇÃO
“...eficiência energética é a relação entre a
quantidade de energia final utilizada e a
quantidade de um bem produzido ou serviço
realizado.” (EPE)
Deve haver mesmo nível de qualidade entre os
serviços comparados!!
13. Fonte: Elaboração própria a partir de Relatórios de Sustentabilidade e Sócio
Ambientais das Distribuidoras de Energia Elétrica (2014).
RESULTADOS PEE/ANEEL
17. 1. Breve panorama e definições
2. WhC’s: fundamentos e experiência int’l
3. Um exemplo de um sistema de WhC’s para o Brasil
4. Análise do sistema do ponto de vista do incremento na
atratividade dos projetos de EE
5. Análise do sistema do ponto de vista da redução de
barreiras à EE
6. Vantagens observadas
SUMÁRIO
20. DESENHO DO SISTEMA
metas de poupanças de energia
fontes de energia
agentes obrigados
projetos elegíveis
agentes elegíveis
critérios objetivos de redução de consumo de
energia, sobre os agentes obrigados
penalidades
22. FRANÇA
• Certificados tem validade mínima de 10 anos
• ESCO’s foram excluídas como agentes elegíveis
• medidas standard ou não
• Contratos bilaterais e financiamento por 0,5% da
tarifa de energia
• Penalidade: euros por MWh
• Desempenho: as metas foram ultrapassadas
em 20%.
23. ITÁLIA
• Não tem objetivos de redução de emissões
• Agentes obrigados: distribuidores de eletricidade e
gás natural
• Além de ESCO’s o sistema admitia também
instaladores e prestadores de serviço ligados a
equipamentos eficientes energéticamente
• Poupanças energéticas acima do business-as-usual
• Contratos bilaterais e balcão
• Penalidades calculadas de tal forma a serem
maiores do que o investimento necessário para a
realização das medidas
• Desempenho: na primeira rodada as metas foram
ultrapassadas em 86%.
24. GRÃ-BRETANHA
• Pode-se negociar obrigações de poupança
energética ou poupanças energéticas atingidas
• Agrega metas de redução de emissões
• Obrigatoriedade sobre comercializadores de
eletricidade e gás
• Objetivo ajustado anualmente
• Ações voltadas só para o setor residencial
• M&V contemplam avaliações técnicas e satisfação
dos consumidores
• Penalidade não tem forma específica de ser
calculada, mas não pode ultrapassar 10% do valor
comercializado pelos comercializadores de energia
• Desempenho: as metas foram ultrapassadas em
40%.
25. 1. Breve panorama e definições
2. WhC’s: fundamentos e experiência int’l
3. Um exemplo de um sistema de WhC’s para o Brasil
4. Análise do sistema do ponto de vista do incremento na
atratividade dos projetos de EE
5. Análise do sistema do ponto de vista da redução de
barreiras à EE
6. Vantagens observadas
SUMÁRIO
26. UM EXEMPLO
Meta de poupança de energia elétrica: definida em 0,6% do
consumo total do país ao ano, conforme o Plano Nacional de
Eficiência Energética
Fonte ou vetor de energia: definida como sendo a energia elétrica
mensurada em MWh/ano economizado
Agentes obrigados: concessionárias de distribuição de energia
elétrica
Projetos elegíveis: definidos como sendo os projetos de eficiência
energética ou geração distribuída advindos dos setores de comércio,
indústria, setor público e quaisquer interessados, desde que a
energia economizada seja passível de mensuração
Multa por não cumprimento da obrigação: R$/MWh por ano
27. 1. Breve panorama e definições
2. WhC’s: fundamentos e experiência int’l
3. Um exemplo de um sistema de WhC’s para o Brasil
4. Análise do sistema do ponto de vista do incremento na
atratividade dos projetos de EE
5. Análise do sistema do ponto de vista da redução de
barreiras à EE
6. Vantagens observadas
SUMÁRIO
28. PREMISSAS
Horizonte de análise: 5 anos
Retorno inicial: 10%
Definição da multa:
estima-se que, em 2015, o montante disponível para o PEE
era de 420 milhões de reais (ANEEL, 2015)
já o consumo nacional de energia elétrica em 2015 foi de
465 TWh (EPE, 2015)
logo, para comprar 0,6% do consumo total do país
utilizando 420 milhões de reais, o MWh/ano economizado
deveria ter um preço máximo de R$ 150,00
36. TARIFAS (R$/MWh)
0
100
200
300
400
500
600
1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324252627282930313233343536373839404142434445464748495051525354555657585960616263
Fonte: Elaboração própria a partir de ABRADEE, 2015.
37. 1. Breve panorama e definições
2. WhC’s: fundamentos e experiência int’l
3. Um exemplo de um sistema de WhC’s para o Brasil
4. Análise do sistema do ponto de vista do incremento na
atratividade dos projetos de EE
5. Análise do sistema do ponto de vista da redução de
barreiras à EE
6. Vantagens observadas
SUMÁRIO
39. 1. Breve panorama e definições
2. WhC’s: fundamentos e experiência int’l
3. Um exemplo de um sistema de WhC’s para o Brasil
4. Análise do sistema do ponto de vista do incremento na
atratividade dos projetos de EE
5. Análise do sistema do ponto de vista da redução de
barreiras à EE
6. Vantagens observadas
SUMÁRIO