SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 42
A relação do jovem com o
Crédito
Influência no potencial
empreendedor
Agenda
• Crédito e sua influência no potencial empreendedor
• O que é
• Origens
• Seu papel social
• Volumes e principais modalidades no Brasil
• Benefícios
• Pontos de atenção
• A importância da Educação Financeira
• Fechamento
O que é?
1. Confiança, crença fundada nas qualidades de uma
pessoa ou coisa; segurança de que alguém ou algo é
capaz ou veraz.
"um profissional que merece crédito“
2. Bom Nome, boa reputação; confiabilidade.
"desfeita a farsa, ele perdeu todo o crédito entre os
seus pares“
1. Transação em que um comprador adquire um bem ou serviço
para pagá-lo posteriormente, em uma ou mais parcelas
“comprou a TV a crédito, em 12 parcelas iguais”
2. Condição de quem pode obter empréstimos ou comprar a prazo
"nossa empresa tem crédito na praça"
3. Contrato pelo qual um banco, uma financeira etc. põe à
disposição de alguém certa quantia de dinheiro mediante
assinatura de notas promissórias ou qualquer outro título
creditício
“após a avaliação das garantias, o banco aprovou o crédito para o
novo projeto”
mas
também é...
Empréstimos e outros métodos de pagamentos
diferidos feitos para Consumidores ou Empresas
que permitam a estes a aquisição de Bens,
Serviços, Matérias-primas e/ou Equipamentos
The Harper Collins Dictionary of Economics
uma
boa definição...
Um requisito básico
• CRÉDITO
– Deriva do latim
“Credere”
– Mais que ACREDITAR,
transmite a ideia de
CONFIAR
TER CONFIANÇA
• CONFIANÇA
– Pilar do crédito
– Permite que o Crédito
aconteça e beneficie
as partes
– A falta de Confiança
atrapalha/inibe o
crédito
Um requisito básico
Algumas implicações...
• Funciona melhor
– Quando existe maior confiança das
partes no processo
– Quando estão presentes algumas outras
condições
• Maior conhecimento entre as partes
• Garantias reais
• Legislação que proteja e estabeleça
papeis e responsabilidades das partes
Origens
– Regiões do Irã, Iraque, Síria e Kuwait
– Berço da civilização, surgido por volta de 6.000 a.C.
• Sumérios, acádios, amoritas ou antigos babilônios, os assírios, os elamitas,
e os caldeus ou neobabilônicos
– As primeiras cidades: Revolução Tecnológica e agrícola (arado e
foice de sílex)
– O homem abandona o nomadismo e inicia processo de fixação à
terra e domínio do meio ambiente: Empreendedor
– A partir de 3.000 a.C. cidades como Ur, Uruque, Nipur, Quis, Lagas e
Eridu e a região do Elam desenvolvem intensa Atividade Comercial
(matérias primas, excedentes de produção, entreposto)
– O Comercio desenvolve-se com o surgimento de Caravanas de
Mercadores
• Vender de produtos da região e buscar o marfim da Índia, madeira do Líbano,
o cobre de Chipre, o estanho do Cáucaso
• Exportavam tecidos de linho, lã, e tapetes, além de pedras preciosas e
perfumes
• As transações comerciais eram feitas na base de troca inicialmente com base
em cevada, depois pelos metais
– Deu origem a uma Organização Economia sólida, que realizava
diversos tipos de operações
• Empréstimos a juros, Corretagem
• Sociedade em negócios
• Utilização de Recibos, Escrituras e Cartas de Crédito
Origens
• Advento do Código de Hamurabi
– Um dos primeiros códigos de leis, descoberto em 1901
– Escrito ao redor de 1700 a.C., durante o reinado de Hamurabi (1726
a.C. – 1686), no período de hegemonia babilônica (1800 a.C. - 1500
a.C.)
– 281 artigos a respeito de relações de trabalho, família, propriedade e
escravidão.
– Monumento monolítico (2,25 x 1,50) talhado em rocha de diorito,
sobre o qual se dispõem 46 colunas de escrita cuneiforme acádica,
com 282 leis em 3600 linhas.
– Precursor do conceito legal “written in stone” (escrito na pedra) que
procurava dar segurança jurídica à vida em sociedade
• Já trata sobre Operações de Credito
– 150 parágrafos com citações específicas
– Regulamentação envolvendo Empréstimos, Juros,
Promessas de Pagamento, Garantias, etc
Origens
• Papel essencial na Economia
– Financiamento das Famílias, Reinados, Dinastias, Nações
– Investimentos dos Setores Produtivos
– Sustentação do Giro em todas as Cadeias Produtivas
• Crédito x Crescimento Econômico
– Mais Crédito a Maiores Taxas de Crescimento
– Vasta literatura empírica e estudos acadêmicos
Fisman and Love (2004); Lawrence (2003); Shan et Al. (2001)
Papel social
• Teoria Econômica
– Crédito ofertado em condições adequadas (prazo,
custos, volume) possibilita a concretização de
“Investimentos Promissores”
– Permite o aumento da taxa de investimento na
economia
– Resulta no aumento da produção (PIB) e crescimento
econômico e desenvolvimento social
Papel social
Crescimento econômico
– Historicamente, nada tem trabalhado melhor que
o Crescimento Econômico para permitir às nações
melhorarem as chances de vida de seus povos
Dany Rodrik, Harvard University
One Economics, Many Recipies: Globalization, Institutions and Economic Growth
Papel social
Desenvolvimento social
– O Crescimento Econômico é a forma mais efetiva
de tirar pessoas da pobreza e ampliar seus
objetivos individuais para uma vida melhor
DFID – Department For International Development
Agência do Governo - UK
Papel social
Crédito no Brasil
Saldodas operações crédito por pessoa jurídica e física
Brasil - Janeiro de 2008 a dezembro de 2017
Fonte: Banco Central do Brasil Elaboração: DIEESE - Rede Bancários
Nota: (1) Deflator IPCA-IBGE
• 2008 a 2017
• Forte crescimento (PF e PJ)
• Saldo supera R$3,5 trilhões
• Após 2014
• Elevação da inflação
• Choque do preço das
commodities
• Intervenção
governamental na
economia
• Perda de confiança do
mercado
• Desaceleração do PIB,
recessão e desemprego
Crédito no Brasil
Taxa de crescimento real acumulado do Saldo1 das operações de crédito PJ e PF - Brasil
Acum. 12 meses - Janeiro de 2009 a dezembro de 2017
Fonte: Banco Central do Brasil Elaboração: DIEESE - Rede Bancários
Nota: (1) Deflator IPCA-IBGE
• Queda pronunciada no período
• PF já reverteu a tendência
• PJ ainda com dificuldades
Crédito no Brasil
Evolução do saldo1 de operações de crédito: Recursos Livres e Direcionados
Janeiro de 2008 a dezembro de 2017
Fonte: Banco Central do Brasil Elaboração: DIEESE - Rede Bancários
Nota: (1) Deflator IPCA-IBGE
• Direcionados
• IFs devem
obrigatoriamente aplicar
em determinadas linhas,
em função de
regulamentação, leis
• Taxas de juros subsidiadas
• Livres
• IFs aplicam conforme suas
políticas e interesse
comercial
Crédito no Brasil
Evolução do saldo1 de operações de crédito: recursos livres e direcionados Brasil -
Janeiro de 2008 a dezembro de 2017
Fonte: Banco Central do Brasil Elaboração: DIEESE - Rede Bancários
Nota: (1) Deflator IPCA-IBGE
Meses
Saldo
(em R$ milhões de
dez/2017)
Participação Relativa
(em %)
Recursos Recursos Livres
Direcionados
Recursos Recursos Livres
Direcionados
jan/14 1.907.785 1.569.396 55% 45%
dez/14 1.998.331 1.745.801 52% 48%
dez/15 1.791.371 1.731.244 51% 49%
dez/16 1.601.845 1.595.193 50% 50%
dez/17 1.582.680 1.502.959 51% 49%
Variação Acumulada
de jan/2014 a dez/2017
-17,0% -4,2% -- --
Crédito no Brasil
Indicador de Demanda do Consumidor por Crédito – Variação Acumulada Anual
Brasil – 2008 a 2017
Fonte: SERASA Experian Elaboração: DIEESE
O Indicador é construído a partir de uma amostra significativa de CPFs, consultados
mensalmente na base de dados da Serasa Experian. A quantidade de CPFs é transformada em
número índice (média de 2008 = 100). O indicador é segmentado por região geográfica e por
classe de rendimento mensal
Crédito no Brasil
Setor de
Atividade jan/14 dez/14 dez/15 dez/16 dez/17
Variação
Acumulada
Agropecuária 27.530 28.484 27.618 24.913 22.251 -19%
Indústria extrativa
mineral
40.035 43.675 49.992 32.564 21.204 -47%
Indústria de
transformação
550.124 549.025 516.515 422.771 363.061 -34%
Indústria de
construção
140.746 142.049 122.861 103.650 84.419 -40%
Serviços industriais
de utilidade pública 167.509 212.048 221.794 210.924 201.555 20%
Comércio 376.664 372.397 335.542 282.568 252.128 -33%
Transportes 182.806 188.216 184.792 144.504 131.813 -28%
Administração
pública
95.004 120.093 135.138 132.140 132.125 39%
Outros serviços 237.750 246.641 226.737 202.227 199.227 -16%
Saldo1 das operações crédito pessoa jurídica por setor de atividade
econômica Brasil - janeiro de 2014 a dezembro de 2017 (em milhões de reais)
Fonte: Banco Central do Brasil; laboração: DIEESE – Rede Bancários
Deflator IPCA-IBGE
Crédito no Brasil
Total de pedidos de recuperação judicial
2005-2017
Fonte: SERASA Experian
Elaboração: DIEESE
Crédito no Brasil
•Saldo1 das operações crédito com recursos livres – PESSOA JURÍDICA
•Brasil - Janeiro de 2013 a dezembro de 2017 (em milhões de R$ de dez/2017)
Fonte: Banco Central do Brasil; Elaboração: DIEESE - Rede Bancários; Nota: (1) Deflator IPCA-IBGE
Operações jan/14 dez/14 dez/15 dez/16 dez/17
Variação Real
Acumulada
Financiamento a
exportações
105.493 104.823 109.130 93.632 93.378 -11,5%
Antecipação de faturas de
cartão de crédito
8.726 8.531 5.080 3.997 25.460 191,8%
Cartão de crédito 7.568 8.961 9.291 8.495 8.907 17,7%
Capital de giro 460.523 454.128 394.411 331.330 293.642 -36,2%
Aquisição de bens 36.263 34.052 26.572 22.633 23.278 -35,8%
Desconto de duplicatas 33.799 43.561 45.403 47.831 70.181 107,6%
Conta garantida 56.203 55.081 43.675 33.483 28.722 -48,9%
Adiantamento sobre
contratos de câmbio
53.957 63.626 73.591 60.099 54.749 1,5%
Cheque especial 19.824 16.603 15.791 11.026 9.169 -53,7%
Desconto de cheques 11.735 10.719 7.902 5.305 4.384 -62,6%
Arrendamento mercantil 25.753 22.079 17.253 13.604 11.501 -55,3%
Repasse externo 31.434 35.311 48.263 34.348 31.034 -1,3%
Financiamento a
importações
7.311 6.883 5.870 2.714 2.880 -60,6%
Vendor 8.557 8.729 5.898 4.536 4.069 -52,4%
Compror 18.711 20.146 16.015 13.676 13.648 -27,1%
Outros créditos livres 64.222 67.107 86.106 82.451 57.139 -11,0%
Total 950.080 960.340 910.254 769.158 732.141 -22,9%
Crédito no Brasil
•Saldo1 das operações crédito com recursos livres – PESSOA FÍSICA
•Brasil - Janeiro de 2013 a dezembro de 2017 (em milhões de R$ de dez/2017)
Fonte: Banco Central do Brasil; Elaboração: DIEESE - Rede Bancários; Nota: (1) Deflator IPCA-IBGE
Modalidade jan/14 dez/14 dez/15 dez/16 dez/17
Variação
Real
Acumulada
Cartão de crédito total 184.986 195.457 189.750 190.351 201.149 8,7%
Crédito pessoal
consignado total
285.326 303.395 298.203 296.065 310.440 8,8%
Crédito pessoal não
consignado vinculado à
renegociação de dívidas
30.339 27.585 30.017 31.936 30.662 1,1%
Crédito pessoal não
consignado
126.670 124.391 117.660 104.686 101.673 -19,7%
Aquisição de veículos 247.351 222.999 176.297 147.778 149.678 -39,5%
Cheque especial 32.101 29.852 27.042 24.039 21.734 -32,3%
Desconto de cheques 1.971 1.819 1.497 1.195 1.019 -48,3%
Aquisição de outros bens
14.717 14.502 12.212 10.459 9.495 -35,5%
Arrendamento mercantil
total
9.442 4.021 2.286 1.504 1.116 -88,2%
Outros créditos livres 24.800 23.969 26.154 24.674 23.575 -4,9%
Total 957.705 947.991 881.117 832.688 850.539 -11,2%
Benefício
Benefício
Empréstimos e outros métodos de pagamentos diferidos feitos
para Consumidores ou Empresas que permitam a estes a
aquisição de Bens, Serviços, Matérias-primas e/ou
Equipamentos...
...Permitindo
antecipar benefícios
Benefício
PESSOAS FÍSICAS
• Compra de bens de maior valor
–
–
–
–
• Pagamento de estudos
• Viagem de férias
• Cobertura de gastos imprevistos
–
–
–
Benefício
PESSOAS JURÍDICAS
• Financiamento de capital de giro
–
–
–
• Leasing pessoa jurídica
– Viabiliza a modernização e/ou expansão dos
negócios pela aquisição de máquinas e
equipamentos
• Desconto de títulos ou duplicatas
– Antecipação de receitas futuras lastreada em
recebíveis da empresa, a juros mais convenientes
• Cartão de crédito
– Permite postergar e organizar desencaixes
Pontos de atenção
Professor Rubens Adorno tem 120% da renda comprometida
com dívidas Foto: IDEC - O Estado de S. Paulo, 11/06/2018
Pontos de atenção
• Dívida chegou a R$ 600 mil
• Prestações em 120% de sua
renda mensal , hoje está em
torno de 70%
• Diz que nunca se dirigiu a um
banco, as ofertas chegaram até
ele, por telefone
• Sem critérios na escolha de
crédito, foi trocando uma
modalidade por outra, fazendo
seguros e aceitando produtos
Professor Rubens Adorno tem 120% da renda comprometida
com dívidas Foto: IDEC - O Estado de S. Paulo, 11/06/2018
Análise de crédito
• Satisfazer os requisitos
– Banco
– Financeira
– Fundo
– Instituição de fomento
• Política de crédito
– Informações sociodemográficas
– Informações de comportamento
creditício
– Outras informações
comportamentais
– Score de crédito
Score de crédito
Principal ferramenta de
análise de crédito, utilizada
por todas as organizações
• Pontuação que indica a
probabilidade
do proponente tornar-se
inadimplente em um período de
12 meses
• Análise estatística de info públicas
sobre o proponente
(Birôs de Crédito, BACEN, Internet,
Facebook, etc)
• Informações relevantes no
cálculo do score
– Não estar inadimplente
– Experiência com Crédito
– Histórico de pagamentos
– Comprometimento de renda
compatível
– Dados cadastrais atualizados
• Usa escala de 0 a 1000
– 0 a 300 pontos — alto risco
– 301 a 700 pontos — risco médio
– 701 a 1000 pontos — baixo risco
Score de crédito
Minha experiência...
• Período 2008 – 2014
– Comprometimento de
renda exacerbado
– Imprudência de
credores
– Atraso na aprovação do
Cadastro Positivo
– Descontrole
orçamentário como
principal causa de
Inadimplência
Por volta de 60% dos negativados
tinham dívidas cadastradas com mais
de 5 credores (superior, em média, a 8
vezes sua renda mensal)
Educação financeira
• Estamos endividados?
• Quanto é a nossa dívida
• Quanto sobrou de dinheiro?
• Estamos formando poupança?
Prof. Emerson Fabris Coelho Martins - UFPR
Especialista – Família e Finanças – PUVPR
www.gestãofamiliar.com.br
Educação financeira
“Ninguém alcança
seus objetivos
financeiros se gastar
mais do que ganha”
- Disciplina
- Criatividade
- Renúncias
- Postergações
Prof. Emerson Fabris Coelho Martins - UFPR
Especialista – Família e Finanças – PUVPR
www.gestãofamiliar.com.br
Educação financeira
• Gerenciar o dinheiro
–Racionalizar receitas e despesas
–Formar poupança
–Prosperar
• Estabelecimento de metas
–Explícitos
–Claros e factíveis
–Processo contínuo e disciplinado
Prof. Emerson Fabris Coelho Martins - UFPR
Especialista – Família e Finanças – PUVPR
www.gestãofamiliar.com.br
1o video sobre Educação Financeira para Serasa Experian Emprego dos Sonhos.
"Empoderando o consumidor para a grana render mais”
• Poderosa ferramenta para desenvolvimento das nações e combate
à pobreza
• Remonta a tempos imemoriais, e está relacionado ao próprio
caráter civilizatório da humanidade
• Permite antecipar o desenvolvimento de nossos projetos alavancar
negócios, aumentando nossa capacidade de realização
• Exige responsabilidade, prudência e disciplina em sua utilização
• Um bom comportamento creditício permite manter as portas
sempre abertas
Fechamento

Weitere ähnliche Inhalte

Ähnlich wie A Relação do Jovem com o Crédito

apresentaosfn-140605185320-phpapp01.pdf
apresentaosfn-140605185320-phpapp01.pdfapresentaosfn-140605185320-phpapp01.pdf
apresentaosfn-140605185320-phpapp01.pdf
Fernando652462
 
Sistema financeiro nacional
Sistema financeiro nacionalSistema financeiro nacional
Sistema financeiro nacional
Paula Querino
 
Apostila promotores correspondentes
Apostila promotores correspondentesApostila promotores correspondentes
Apostila promotores correspondentes
missaoonline
 

Ähnlich wie A Relação do Jovem com o Crédito (20)

APRESENTAÇÃO - CONSELHO GESTOR BCD
APRESENTAÇÃO - CONSELHO GESTOR BCDAPRESENTAÇÃO - CONSELHO GESTOR BCD
APRESENTAÇÃO - CONSELHO GESTOR BCD
 
investeducar - Planejamento Financeiro Pessoal
investeducar  - Planejamento Financeiro Pessoalinvesteducar  - Planejamento Financeiro Pessoal
investeducar - Planejamento Financeiro Pessoal
 
Apresentação Institucional 1T14
Apresentação Institucional 1T14Apresentação Institucional 1T14
Apresentação Institucional 1T14
 
Apresentação Institucional 2T13
Apresentação Institucional 2T13Apresentação Institucional 2T13
Apresentação Institucional 2T13
 
CAIXA ECONOMICA 100% PUBLICA
CAIXA ECONOMICA 100% PUBLICACAIXA ECONOMICA 100% PUBLICA
CAIXA ECONOMICA 100% PUBLICA
 
apresentaosfn-140605185320-phpapp01.pdf
apresentaosfn-140605185320-phpapp01.pdfapresentaosfn-140605185320-phpapp01.pdf
apresentaosfn-140605185320-phpapp01.pdf
 
Sistema financeiro nacional
Sistema financeiro nacionalSistema financeiro nacional
Sistema financeiro nacional
 
Apresentaosfn 140605185320-phpapp01
Apresentaosfn 140605185320-phpapp01Apresentaosfn 140605185320-phpapp01
Apresentaosfn 140605185320-phpapp01
 
Apresentação institucional 2014
Apresentação institucional 2014Apresentação institucional 2014
Apresentação institucional 2014
 
APRESENTAÇÃO CAC
APRESENTAÇÃO CACAPRESENTAÇÃO CAC
APRESENTAÇÃO CAC
 
Apresentação Institucional 2T10
Apresentação Institucional 2T10Apresentação Institucional 2T10
Apresentação Institucional 2T10
 
Apresentação Institucional 1T13
Apresentação Institucional 1T13Apresentação Institucional 1T13
Apresentação Institucional 1T13
 
apresentacao institucional_2014
apresentacao institucional_2014apresentacao institucional_2014
apresentacao institucional_2014
 
Introdução às Finanças Pessoais ]
Introdução às Finanças Pessoais ]Introdução às Finanças Pessoais ]
Introdução às Finanças Pessoais ]
 
Cap 2 - Gestão de recebíveis, crédito e cobrança
Cap 2  - Gestão de recebíveis, crédito e cobrançaCap 2  - Gestão de recebíveis, crédito e cobrança
Cap 2 - Gestão de recebíveis, crédito e cobrança
 
Apostila William CAPRIATA Ofici(1).pdf
Apostila William  CAPRIATA  Ofici(1).pdfApostila William  CAPRIATA  Ofici(1).pdf
Apostila William CAPRIATA Ofici(1).pdf
 
Investimentos Pessoais
Investimentos PessoaisInvestimentos Pessoais
Investimentos Pessoais
 
Investimentos Pessoais
Investimentos PessoaisInvestimentos Pessoais
Investimentos Pessoais
 
Apostila promotores correspondentes
Apostila promotores correspondentesApostila promotores correspondentes
Apostila promotores correspondentes
 
De salvador-à-grécia-o-sistema-da-dívida-pública-salvador-24.11.2015
De salvador-à-grécia-o-sistema-da-dívida-pública-salvador-24.11.2015De salvador-à-grécia-o-sistema-da-dívida-pública-salvador-24.11.2015
De salvador-à-grécia-o-sistema-da-dívida-pública-salvador-24.11.2015
 

Mehr von Conselho Regional de Administração de São Paulo

Mehr von Conselho Regional de Administração de São Paulo (20)

Responsabilidade Social e Sustentabilidade no CRA-SP
Responsabilidade Social e Sustentabilidade no CRA-SPResponsabilidade Social e Sustentabilidade no CRA-SP
Responsabilidade Social e Sustentabilidade no CRA-SP
 
JORNADA DE TRANSFORMAÇÃO ÁGIL NAS EMPRESAS
JORNADA DE TRANSFORMAÇÃO ÁGIL NAS EMPRESAS JORNADA DE TRANSFORMAÇÃO ÁGIL NAS EMPRESAS
JORNADA DE TRANSFORMAÇÃO ÁGIL NAS EMPRESAS
 
COMO APLICAR A CULTURA ÁGIL EM SUA ORGANIZAÇÃO
COMO APLICAR A CULTURA ÁGIL EM SUA ORGANIZAÇÃOCOMO APLICAR A CULTURA ÁGIL EM SUA ORGANIZAÇÃO
COMO APLICAR A CULTURA ÁGIL EM SUA ORGANIZAÇÃO
 
Webinar - Mediação: como minimizar os riscos nas relações trabalhistas
Webinar - Mediação: como minimizar os riscos nas relações trabalhistasWebinar - Mediação: como minimizar os riscos nas relações trabalhistas
Webinar - Mediação: como minimizar os riscos nas relações trabalhistas
 
Administrador 5.0: Protagonista da Transformação Digital no Brasil
Administrador 5.0: Protagonista da Transformação Digital no BrasilAdministrador 5.0: Protagonista da Transformação Digital no Brasil
Administrador 5.0: Protagonista da Transformação Digital no Brasil
 
Ambiente favorável ao autodesenvolvimento
Ambiente favorável ao autodesenvolvimentoAmbiente favorável ao autodesenvolvimento
Ambiente favorável ao autodesenvolvimento
 
Compliance no setor de energia
Compliance no setor de energiaCompliance no setor de energia
Compliance no setor de energia
 
A tributação na estruturação societária das empresas familiares
A tributação na estruturação societária das empresas familiaresA tributação na estruturação societária das empresas familiares
A tributação na estruturação societária das empresas familiares
 
A experiência feminina no sistema de franchising: como definir o segmento mai...
A experiência feminina no sistema de franchising: como definir o segmento mai...A experiência feminina no sistema de franchising: como definir o segmento mai...
A experiência feminina no sistema de franchising: como definir o segmento mai...
 
Dimensões Clínicas, Técnicas e Gerenciais da Farmácia Hospitalar
Dimensões Clínicas, Técnicas e Gerenciais da Farmácia HospitalarDimensões Clínicas, Técnicas e Gerenciais da Farmácia Hospitalar
Dimensões Clínicas, Técnicas e Gerenciais da Farmácia Hospitalar
 
Acolhimento, Hospitalidade e Hotelaria: excelência no atendimento
Acolhimento, Hospitalidade e Hotelaria: excelência no atendimentoAcolhimento, Hospitalidade e Hotelaria: excelência no atendimento
Acolhimento, Hospitalidade e Hotelaria: excelência no atendimento
 
Legislação Sanitária e Ambiental
Legislação Sanitária e AmbientalLegislação Sanitária e Ambiental
Legislação Sanitária e Ambiental
 
Logística 4.0: oportunidades e desafios
Logística 4.0: oportunidades e desafiosLogística 4.0: oportunidades e desafios
Logística 4.0: oportunidades e desafios
 
Como ser o lider que o mercado espera
Como ser o lider que o mercado esperaComo ser o lider que o mercado espera
Como ser o lider que o mercado espera
 
Coaching em grupos
Coaching em gruposCoaching em grupos
Coaching em grupos
 
Mediação: onde estamos e para onde vamos?
Mediação: onde estamos e para onde vamos?Mediação: onde estamos e para onde vamos?
Mediação: onde estamos e para onde vamos?
 
Arbitragem: onde estamos e para onde vamos?
Arbitragem: onde estamos e para onde vamos?Arbitragem: onde estamos e para onde vamos?
Arbitragem: onde estamos e para onde vamos?
 
ADM Tendências (Episódio 06) Case Grow: Empreendedorismo e Negócios com Respo...
ADM Tendências (Episódio 06) Case Grow: Empreendedorismo e Negócios com Respo...ADM Tendências (Episódio 06) Case Grow: Empreendedorismo e Negócios com Respo...
ADM Tendências (Episódio 06) Case Grow: Empreendedorismo e Negócios com Respo...
 
As organizações estão doentes: como mudar este cenário
As organizações estão doentes: como mudar este cenárioAs organizações estão doentes: como mudar este cenário
As organizações estão doentes: como mudar este cenário
 
O Futuro do Branding, das Marcas e da Comunicação até 2050
O Futuro do Branding, das Marcas e da Comunicação até 2050O Futuro do Branding, das Marcas e da Comunicação até 2050
O Futuro do Branding, das Marcas e da Comunicação até 2050
 

A Relação do Jovem com o Crédito

  • 1. A relação do jovem com o Crédito Influência no potencial empreendedor
  • 2. Agenda • Crédito e sua influência no potencial empreendedor • O que é • Origens • Seu papel social • Volumes e principais modalidades no Brasil • Benefícios • Pontos de atenção • A importância da Educação Financeira • Fechamento
  • 3. O que é? 1. Confiança, crença fundada nas qualidades de uma pessoa ou coisa; segurança de que alguém ou algo é capaz ou veraz. "um profissional que merece crédito“ 2. Bom Nome, boa reputação; confiabilidade. "desfeita a farsa, ele perdeu todo o crédito entre os seus pares“
  • 4. 1. Transação em que um comprador adquire um bem ou serviço para pagá-lo posteriormente, em uma ou mais parcelas “comprou a TV a crédito, em 12 parcelas iguais” 2. Condição de quem pode obter empréstimos ou comprar a prazo "nossa empresa tem crédito na praça" 3. Contrato pelo qual um banco, uma financeira etc. põe à disposição de alguém certa quantia de dinheiro mediante assinatura de notas promissórias ou qualquer outro título creditício “após a avaliação das garantias, o banco aprovou o crédito para o novo projeto” mas também é...
  • 5. Empréstimos e outros métodos de pagamentos diferidos feitos para Consumidores ou Empresas que permitam a estes a aquisição de Bens, Serviços, Matérias-primas e/ou Equipamentos The Harper Collins Dictionary of Economics uma boa definição...
  • 6. Um requisito básico • CRÉDITO – Deriva do latim “Credere” – Mais que ACREDITAR, transmite a ideia de CONFIAR TER CONFIANÇA
  • 7. • CONFIANÇA – Pilar do crédito – Permite que o Crédito aconteça e beneficie as partes – A falta de Confiança atrapalha/inibe o crédito Um requisito básico
  • 8. Algumas implicações... • Funciona melhor – Quando existe maior confiança das partes no processo – Quando estão presentes algumas outras condições • Maior conhecimento entre as partes • Garantias reais • Legislação que proteja e estabeleça papeis e responsabilidades das partes
  • 9. Origens – Regiões do Irã, Iraque, Síria e Kuwait – Berço da civilização, surgido por volta de 6.000 a.C. • Sumérios, acádios, amoritas ou antigos babilônios, os assírios, os elamitas, e os caldeus ou neobabilônicos – As primeiras cidades: Revolução Tecnológica e agrícola (arado e foice de sílex) – O homem abandona o nomadismo e inicia processo de fixação à terra e domínio do meio ambiente: Empreendedor – A partir de 3.000 a.C. cidades como Ur, Uruque, Nipur, Quis, Lagas e Eridu e a região do Elam desenvolvem intensa Atividade Comercial (matérias primas, excedentes de produção, entreposto)
  • 10. – O Comercio desenvolve-se com o surgimento de Caravanas de Mercadores • Vender de produtos da região e buscar o marfim da Índia, madeira do Líbano, o cobre de Chipre, o estanho do Cáucaso • Exportavam tecidos de linho, lã, e tapetes, além de pedras preciosas e perfumes • As transações comerciais eram feitas na base de troca inicialmente com base em cevada, depois pelos metais – Deu origem a uma Organização Economia sólida, que realizava diversos tipos de operações • Empréstimos a juros, Corretagem • Sociedade em negócios • Utilização de Recibos, Escrituras e Cartas de Crédito Origens
  • 11. • Advento do Código de Hamurabi – Um dos primeiros códigos de leis, descoberto em 1901 – Escrito ao redor de 1700 a.C., durante o reinado de Hamurabi (1726 a.C. – 1686), no período de hegemonia babilônica (1800 a.C. - 1500 a.C.) – 281 artigos a respeito de relações de trabalho, família, propriedade e escravidão. – Monumento monolítico (2,25 x 1,50) talhado em rocha de diorito, sobre o qual se dispõem 46 colunas de escrita cuneiforme acádica, com 282 leis em 3600 linhas. – Precursor do conceito legal “written in stone” (escrito na pedra) que procurava dar segurança jurídica à vida em sociedade • Já trata sobre Operações de Credito – 150 parágrafos com citações específicas – Regulamentação envolvendo Empréstimos, Juros, Promessas de Pagamento, Garantias, etc Origens
  • 12. • Papel essencial na Economia – Financiamento das Famílias, Reinados, Dinastias, Nações – Investimentos dos Setores Produtivos – Sustentação do Giro em todas as Cadeias Produtivas • Crédito x Crescimento Econômico – Mais Crédito a Maiores Taxas de Crescimento – Vasta literatura empírica e estudos acadêmicos Fisman and Love (2004); Lawrence (2003); Shan et Al. (2001) Papel social
  • 13. • Teoria Econômica – Crédito ofertado em condições adequadas (prazo, custos, volume) possibilita a concretização de “Investimentos Promissores” – Permite o aumento da taxa de investimento na economia – Resulta no aumento da produção (PIB) e crescimento econômico e desenvolvimento social Papel social
  • 14. Crescimento econômico – Historicamente, nada tem trabalhado melhor que o Crescimento Econômico para permitir às nações melhorarem as chances de vida de seus povos Dany Rodrik, Harvard University One Economics, Many Recipies: Globalization, Institutions and Economic Growth Papel social
  • 15. Desenvolvimento social – O Crescimento Econômico é a forma mais efetiva de tirar pessoas da pobreza e ampliar seus objetivos individuais para uma vida melhor DFID – Department For International Development Agência do Governo - UK Papel social
  • 16.
  • 17. Crédito no Brasil Saldodas operações crédito por pessoa jurídica e física Brasil - Janeiro de 2008 a dezembro de 2017 Fonte: Banco Central do Brasil Elaboração: DIEESE - Rede Bancários Nota: (1) Deflator IPCA-IBGE • 2008 a 2017 • Forte crescimento (PF e PJ) • Saldo supera R$3,5 trilhões • Após 2014 • Elevação da inflação • Choque do preço das commodities • Intervenção governamental na economia • Perda de confiança do mercado • Desaceleração do PIB, recessão e desemprego
  • 18. Crédito no Brasil Taxa de crescimento real acumulado do Saldo1 das operações de crédito PJ e PF - Brasil Acum. 12 meses - Janeiro de 2009 a dezembro de 2017 Fonte: Banco Central do Brasil Elaboração: DIEESE - Rede Bancários Nota: (1) Deflator IPCA-IBGE • Queda pronunciada no período • PF já reverteu a tendência • PJ ainda com dificuldades
  • 19. Crédito no Brasil Evolução do saldo1 de operações de crédito: Recursos Livres e Direcionados Janeiro de 2008 a dezembro de 2017 Fonte: Banco Central do Brasil Elaboração: DIEESE - Rede Bancários Nota: (1) Deflator IPCA-IBGE • Direcionados • IFs devem obrigatoriamente aplicar em determinadas linhas, em função de regulamentação, leis • Taxas de juros subsidiadas • Livres • IFs aplicam conforme suas políticas e interesse comercial
  • 20. Crédito no Brasil Evolução do saldo1 de operações de crédito: recursos livres e direcionados Brasil - Janeiro de 2008 a dezembro de 2017 Fonte: Banco Central do Brasil Elaboração: DIEESE - Rede Bancários Nota: (1) Deflator IPCA-IBGE Meses Saldo (em R$ milhões de dez/2017) Participação Relativa (em %) Recursos Recursos Livres Direcionados Recursos Recursos Livres Direcionados jan/14 1.907.785 1.569.396 55% 45% dez/14 1.998.331 1.745.801 52% 48% dez/15 1.791.371 1.731.244 51% 49% dez/16 1.601.845 1.595.193 50% 50% dez/17 1.582.680 1.502.959 51% 49% Variação Acumulada de jan/2014 a dez/2017 -17,0% -4,2% -- --
  • 21. Crédito no Brasil Indicador de Demanda do Consumidor por Crédito – Variação Acumulada Anual Brasil – 2008 a 2017 Fonte: SERASA Experian Elaboração: DIEESE O Indicador é construído a partir de uma amostra significativa de CPFs, consultados mensalmente na base de dados da Serasa Experian. A quantidade de CPFs é transformada em número índice (média de 2008 = 100). O indicador é segmentado por região geográfica e por classe de rendimento mensal
  • 22. Crédito no Brasil Setor de Atividade jan/14 dez/14 dez/15 dez/16 dez/17 Variação Acumulada Agropecuária 27.530 28.484 27.618 24.913 22.251 -19% Indústria extrativa mineral 40.035 43.675 49.992 32.564 21.204 -47% Indústria de transformação 550.124 549.025 516.515 422.771 363.061 -34% Indústria de construção 140.746 142.049 122.861 103.650 84.419 -40% Serviços industriais de utilidade pública 167.509 212.048 221.794 210.924 201.555 20% Comércio 376.664 372.397 335.542 282.568 252.128 -33% Transportes 182.806 188.216 184.792 144.504 131.813 -28% Administração pública 95.004 120.093 135.138 132.140 132.125 39% Outros serviços 237.750 246.641 226.737 202.227 199.227 -16% Saldo1 das operações crédito pessoa jurídica por setor de atividade econômica Brasil - janeiro de 2014 a dezembro de 2017 (em milhões de reais) Fonte: Banco Central do Brasil; laboração: DIEESE – Rede Bancários Deflator IPCA-IBGE
  • 23. Crédito no Brasil Total de pedidos de recuperação judicial 2005-2017 Fonte: SERASA Experian Elaboração: DIEESE
  • 24. Crédito no Brasil •Saldo1 das operações crédito com recursos livres – PESSOA JURÍDICA •Brasil - Janeiro de 2013 a dezembro de 2017 (em milhões de R$ de dez/2017) Fonte: Banco Central do Brasil; Elaboração: DIEESE - Rede Bancários; Nota: (1) Deflator IPCA-IBGE Operações jan/14 dez/14 dez/15 dez/16 dez/17 Variação Real Acumulada Financiamento a exportações 105.493 104.823 109.130 93.632 93.378 -11,5% Antecipação de faturas de cartão de crédito 8.726 8.531 5.080 3.997 25.460 191,8% Cartão de crédito 7.568 8.961 9.291 8.495 8.907 17,7% Capital de giro 460.523 454.128 394.411 331.330 293.642 -36,2% Aquisição de bens 36.263 34.052 26.572 22.633 23.278 -35,8% Desconto de duplicatas 33.799 43.561 45.403 47.831 70.181 107,6% Conta garantida 56.203 55.081 43.675 33.483 28.722 -48,9% Adiantamento sobre contratos de câmbio 53.957 63.626 73.591 60.099 54.749 1,5% Cheque especial 19.824 16.603 15.791 11.026 9.169 -53,7% Desconto de cheques 11.735 10.719 7.902 5.305 4.384 -62,6% Arrendamento mercantil 25.753 22.079 17.253 13.604 11.501 -55,3% Repasse externo 31.434 35.311 48.263 34.348 31.034 -1,3% Financiamento a importações 7.311 6.883 5.870 2.714 2.880 -60,6% Vendor 8.557 8.729 5.898 4.536 4.069 -52,4% Compror 18.711 20.146 16.015 13.676 13.648 -27,1% Outros créditos livres 64.222 67.107 86.106 82.451 57.139 -11,0% Total 950.080 960.340 910.254 769.158 732.141 -22,9%
  • 25. Crédito no Brasil •Saldo1 das operações crédito com recursos livres – PESSOA FÍSICA •Brasil - Janeiro de 2013 a dezembro de 2017 (em milhões de R$ de dez/2017) Fonte: Banco Central do Brasil; Elaboração: DIEESE - Rede Bancários; Nota: (1) Deflator IPCA-IBGE Modalidade jan/14 dez/14 dez/15 dez/16 dez/17 Variação Real Acumulada Cartão de crédito total 184.986 195.457 189.750 190.351 201.149 8,7% Crédito pessoal consignado total 285.326 303.395 298.203 296.065 310.440 8,8% Crédito pessoal não consignado vinculado à renegociação de dívidas 30.339 27.585 30.017 31.936 30.662 1,1% Crédito pessoal não consignado 126.670 124.391 117.660 104.686 101.673 -19,7% Aquisição de veículos 247.351 222.999 176.297 147.778 149.678 -39,5% Cheque especial 32.101 29.852 27.042 24.039 21.734 -32,3% Desconto de cheques 1.971 1.819 1.497 1.195 1.019 -48,3% Aquisição de outros bens 14.717 14.502 12.212 10.459 9.495 -35,5% Arrendamento mercantil total 9.442 4.021 2.286 1.504 1.116 -88,2% Outros créditos livres 24.800 23.969 26.154 24.674 23.575 -4,9% Total 957.705 947.991 881.117 832.688 850.539 -11,2%
  • 27. Benefício Empréstimos e outros métodos de pagamentos diferidos feitos para Consumidores ou Empresas que permitam a estes a aquisição de Bens, Serviços, Matérias-primas e/ou Equipamentos... ...Permitindo antecipar benefícios
  • 28. Benefício PESSOAS FÍSICAS • Compra de bens de maior valor – – – – • Pagamento de estudos • Viagem de férias • Cobertura de gastos imprevistos – – –
  • 29. Benefício PESSOAS JURÍDICAS • Financiamento de capital de giro – – – • Leasing pessoa jurídica – Viabiliza a modernização e/ou expansão dos negócios pela aquisição de máquinas e equipamentos • Desconto de títulos ou duplicatas – Antecipação de receitas futuras lastreada em recebíveis da empresa, a juros mais convenientes • Cartão de crédito – Permite postergar e organizar desencaixes
  • 30. Pontos de atenção Professor Rubens Adorno tem 120% da renda comprometida com dívidas Foto: IDEC - O Estado de S. Paulo, 11/06/2018
  • 31. Pontos de atenção • Dívida chegou a R$ 600 mil • Prestações em 120% de sua renda mensal , hoje está em torno de 70% • Diz que nunca se dirigiu a um banco, as ofertas chegaram até ele, por telefone • Sem critérios na escolha de crédito, foi trocando uma modalidade por outra, fazendo seguros e aceitando produtos Professor Rubens Adorno tem 120% da renda comprometida com dívidas Foto: IDEC - O Estado de S. Paulo, 11/06/2018
  • 32. Análise de crédito • Satisfazer os requisitos – Banco – Financeira – Fundo – Instituição de fomento • Política de crédito – Informações sociodemográficas – Informações de comportamento creditício – Outras informações comportamentais – Score de crédito
  • 33.
  • 34. Score de crédito Principal ferramenta de análise de crédito, utilizada por todas as organizações • Pontuação que indica a probabilidade do proponente tornar-se inadimplente em um período de 12 meses • Análise estatística de info públicas sobre o proponente (Birôs de Crédito, BACEN, Internet, Facebook, etc)
  • 35. • Informações relevantes no cálculo do score – Não estar inadimplente – Experiência com Crédito – Histórico de pagamentos – Comprometimento de renda compatível – Dados cadastrais atualizados • Usa escala de 0 a 1000 – 0 a 300 pontos — alto risco – 301 a 700 pontos — risco médio – 701 a 1000 pontos — baixo risco Score de crédito
  • 36.
  • 37. Minha experiência... • Período 2008 – 2014 – Comprometimento de renda exacerbado – Imprudência de credores – Atraso na aprovação do Cadastro Positivo – Descontrole orçamentário como principal causa de Inadimplência Por volta de 60% dos negativados tinham dívidas cadastradas com mais de 5 credores (superior, em média, a 8 vezes sua renda mensal)
  • 38. Educação financeira • Estamos endividados? • Quanto é a nossa dívida • Quanto sobrou de dinheiro? • Estamos formando poupança? Prof. Emerson Fabris Coelho Martins - UFPR Especialista – Família e Finanças – PUVPR www.gestãofamiliar.com.br
  • 39. Educação financeira “Ninguém alcança seus objetivos financeiros se gastar mais do que ganha” - Disciplina - Criatividade - Renúncias - Postergações Prof. Emerson Fabris Coelho Martins - UFPR Especialista – Família e Finanças – PUVPR www.gestãofamiliar.com.br
  • 40. Educação financeira • Gerenciar o dinheiro –Racionalizar receitas e despesas –Formar poupança –Prosperar • Estabelecimento de metas –Explícitos –Claros e factíveis –Processo contínuo e disciplinado Prof. Emerson Fabris Coelho Martins - UFPR Especialista – Família e Finanças – PUVPR www.gestãofamiliar.com.br
  • 41. 1o video sobre Educação Financeira para Serasa Experian Emprego dos Sonhos. "Empoderando o consumidor para a grana render mais”
  • 42. • Poderosa ferramenta para desenvolvimento das nações e combate à pobreza • Remonta a tempos imemoriais, e está relacionado ao próprio caráter civilizatório da humanidade • Permite antecipar o desenvolvimento de nossos projetos alavancar negócios, aumentando nossa capacidade de realização • Exige responsabilidade, prudência e disciplina em sua utilização • Um bom comportamento creditício permite manter as portas sempre abertas Fechamento