O documento discute:
1) Uma caminhada realizada em Arroio do Silva para conscientizar sobre os riscos do fumo no Dia Nacional de Combate ao Fumo.
2) A ampliação temporária da vacinação contra HPV para toda a população de 9 a 26 anos em alguns municípios de Santa Catarina que tem doses da vacina próximas da data de vencimento.
3) Uma lei estadual de Santa Catarina que protege mulheres contra a violência obstétrica e campanhas do Ministério Público para con
1. Sintonia da Saúde - Quarta-feira, 30 de Agosto de 2017
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Nova lei protege contra
violência obstétrica
Emoções positivas
contra o câncer
Sintonia da Saúde - Quarta-feira, 30 de Agosto de 2017
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Arroiofaz
caminhada
contraofumo
O
último sábado foi especial em Balneário Arroio do Silva. A Secretaria
Municipal de Saúde, através da vigilância epidemiológica, mobilizou
os participantes do programa de Controle do Tabagismo e realizou uma
atividade diferenciada e alusão ao Dia Nacional de Combate ao Fumo.
Pela manhã o grupo se encontrou na Praça da Terceira Idade e
iniciou a atividade com um aquecimento com uma caminhada leve na pista da Praça e,
na sequência, um alongamento orientado pela profissional de educação física, Grasiela
Eduardo Kruger.
O prefeito Juscelino Guimarães, Mineiro, a primeira-dama, Claudete Guimarães, e
a secretária de saúde, Graziela Minatto de Souza, também participaram da atividade.
A ação, que foi organizada pela coordenadora da vigilância epidemiológica, a en-
fermeira Franciele Ramos, e pelo psicólogo Gilson Viricimo, mobilizou e estimulou ainda
mais o grupo que está e tratamento para, definitivamente, parar de fumar.
Elisete Correa de Bona fumou há 32 anos e está há um mês sem cigarro. Ela já sente
grandes mudanças no corpo e quer estimular mais pessoas a largarem o vício. “Não sin-
to mais vontade de fumar. Minha pele melhorou, consigo respirar melhor e tenho mais
vontade de fazer as coisas. Quando fumava eu tinha também uma dor de cabeça muito
forte, agora não tenho mais. A qualidade de vida é outra”, destacou.
Emformadeconscientizaçãoealerta,ogrupofezumacaminhadanaruaprincipaldo
Arroio–partindodaPraçadaTerceiraIdadeeencerrandoaatividadeemfrenteaoBelona.
“Agradecemos todos que participaram da atividade e que estão decididos a largarem
o vício. A intenção da ação foi mostrar que a atividade física é também muito importan-
te para a saúde e que é preciso praticar hábitos saudáveis para ter qualidade de vida”,
registrou a enfermeira Franciele Ramos. A caminhada despertou o interesse e os olhares
dos comerciantes e demais moradores na manhã de sábado.
O prefeito, que marcou presença na atividade, parabenizou todos pela atitude. “Mui-
to bom e importante este tipo de ação. Queremos promover a saúde e incentivar bons
hábitos. Desde já parabenizo todos que decidiram largar o vício e estão buscando uma
vida mais saudável”.
Quem fuma cigarro e tem o interesse em largar o vício pode se inscrever para a nova
turma de Controle do Tabagismo que tem previsão de início no mês de setembro. Os en-
contros serão realizados no período da tarde. Inscrições e maiores informações podem
ser obtidas na vigilância epidemiológica, que fica localizada no Posto de Saúde Central.
O atendimento é de segunda a sexta-feira a partir das 13h.
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O setor de Imunização da
GerênciadeSaúdedaAgên-
cia de Desenvolvimento Re-
gional (ADR) de Araranguá
comunica que a vacinação
contra o HPV (Papiloma
vírushumano)foiampliada
temporariamenteparatoda
a população de 9 e 26 anos
de idade. A informação é
da Secretaria de Estado da
Saúde, por meio do Ofício
Circular nº 318, do dia 21
de agosto.
Deacordocomoenfermeiro
Nilo Humberto de Souza,
do Setor de Imunização da
Gerência de Araranguá, a
ampliaçãosedáapenasnos
municípios que possuem
O
Ministério Pú-
blico de Santa
Catarina pos-
sui uma cam-
panha perma-
nente para que as mulheres
conheçam os seus direitos
sobre a violência, que pode
ser praticada de forma ver-
bal ou física contra gestan-
tes e parturientes, antes,
durante ou após o parto.
“Nãochoranãoqueanoque
vem você tá aqui de novo”.
“Na hora de fazer não teve
choro”.
“Se gritar agora eu paro o
que eu tô fazendo”.
doses da vacina a vencer
até setembro. “As pessoas
interessadas podem se diri-
gir até a Unidade de Saúde
de um dos 15 municípios do
Extremo-Sul para verifica-
rem a disponibilidade da
vacina”, disse.
De acordo com o ofício cir-
cular, os postos que possu-
írem doses a vencer podem
utilizá-las na população de
ambos os sexos, com idade
entre 15 a 26 anos de idade,
observando que são neces-
sárias a esta faixa etária
trêsdosesdavacinacomin-
tervalos de 0, 2 e 6 meses. O
Ministério da Saúde garan-
tirá as doses subsequentes
“Se ficar gritando vai fazer
mal pro seu neném”.
Se você ouviu algumas
dessasfrasesduranteotra-
balho de parto, saiba que
sofreu violência obstétrica.
Esse tipo de violência pode
ser praticada de forma
verbal ou física contra as
gestantes, em trabalho de
parto ou, ainda, no período
puerpério-períodopós-par-
to -, pela equipe de saúde,
por um familiar ou por um
acompanhante.
Para auxiliar na divulga-
ção de informações sobre
esse ato que pode provocar
para completar o esquema
vacinal dessa população.
Já a rotina de uso da vacina
nosgruposprioritáriosdeve
ser mantida e fortalecida
nasfaixasetáriaspreconiza-
dasnoCalendárioNacional
de Vacinação.
A vacina contra o HPV é a
principal forma de preven-
ção contra o aparecimento
do câncer do colo de útero,
pênis, orofaringe e ânus. A
ampliação da faixa etária
para a vacinação contra
o HPV foi autorizada pelo
Ministério da Saúde e ocor-
reu porque as coberturas
vacinais continuam muito
abaixo da meta.
Novaleiprotege
contraviolência
obstétrica
VacinacontraHPVliberadaaté26anos
até a morte, o Ministério
Público de Santa Catarina
(MPSC) tem uma campa-
nha permanente de cons-
cientização. As peças infor-
mativas são divulgadas no
portal e nas redes sociais
da instituição.
Divulgação
Entre o material está um
fôlder, produzido com en-
tidades parceiras, que traz
uma série de informações
fundamentais para que
a mulher tenha um parto
seguro e condizente com o
seu desejo. Entre elas, a de
que a doula não substitui
o acompanhante durante
o trabalho de parto e pós-
-parto, o que é um plano
de parto e quais são as
condutas que caracterizam
violência obstétrica e a
quem recorrer caso sofra a
violência.
A promotora de Justiça
Sônia Maria Demeda Grois-
man Piardi recebeu a infor-
mação de que ocorriam nos
hospitais do Estado casos
queconsideravamviolência
obstétrica.
“Percebi que faltava infor-
mação sobre o assunto.
Por isso, resolvi chamar
a Secretaria Estadual da
Saúde, a representante da
Rede Cegonha, a Cremesc,
a Sociedade Catarinense
de Obstetrícia e a entidade
representante para conver-
sarmos sobre a possibilida-
de de iniciarmos uma cam-
panha de conscientização”,
lembra.
A Assembleia Legislativa
também abraçou a causa
e aprovou a Lei Estadual
17.097, de 17 de janeiro de
2017, que dispõe sobre a
implantação de medidas
de informação e proteção à
gestante e parturiente con-
traaviolênciaobstétricano
Estado de Santa Catarina.
A norma, sancionada pelo
governador em janeiro de
2017 e regulamentada no
dia 18 de agosto, descreve
as condutas que são con-
sideradas violência obsté-
trica e obriga o Estado a
propiciar a todas as mulhe-
res informações e esclare-
cimentos necessários para
um atendimento hospitalar
digno e humanizado, a fim
de erradicar a violência
obstétrica.
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A
o longo da
vida acumu-
lamos certos
comporta-
m e n t o s e
gestos que podem ser
fruto das nossas experi-
ências e personalidade.
Entretanto, esses tre-
jeitos podem também
ser sinais do Transtorno
Obsessivo Compulsivo
(TOC) ou ainda de um
tique.
Mas, afinal, como
identificar se é
apenas uma ma-
nia ou se é um
distúrbio psiqui-
átrico?
Segundo Fernanda Quei-
roz, psicóloga, neurop-
sicóloga e cofundadora
da Estar Saúde Mental,
há várias diferenças
entre simples hábitos
cotidianos e os compor-
tamentos de quem tem
o diagnóstico do TOC
ou de tique. “Os hábitos
surgem como reações
ou comportamentos que
criamos para aliviar a
tensão, a ansiedade ou
simplesmente porque de
alguma maneira nos fa-
zem bem. Nesta categoria
podemos incluir mexer
no cabelo, balançar os
pés, estalar os dedos,
arrumar os óculos, orga-
nizar nossas roupas por
cores, etc. Essas manias
são voluntárias, portan-
to podemos controlá-las
quando desejamos,”, ex-
plica Fernanda.
“Já o tique ou o TOC me-
recem mais atenção. O ti-
que é um padrão de com-
portamento repetitivo e
involuntário. Costuma
surgir na infância ou na
adolescência e raramen-
te na idade adulta. Os
tiques são movimentos
involuntários, rápidos,
repetitivos e sem propó-
sito. Quando realizados
oferecem uma sensação
de alívio e não temos
controle sobre eles. Como
exemplos podemos citar
piscar os olhos, mexer
os ombros, morder os
lábios, coçar a garganta,
emitir sons estranhos,
atirar objetos, repetir
certas palavras, entre ou-
tros”, afirma a psicóloga.
Em geral, o tique está
associado a condições
de ansiedade e estresse,
assim como a mudan-
ças repentinas na roti-
na. Quando o tique não
Tique,TOCouapenashábito?
Criança feliz a brincar
desaparece, é preciso
investigar. Ele pode estar
ligado a diversas con-
dições, como Autismo,
Deficiência Intelectual,
como efeito colateral de
alguns medicamentos e
à Síndrome de Tourette.
Quando pode
ser TOC?
“O Transtorno Obsessi-
vo Compulsivo (TOC) é
caracterizado por pen-
samentos intrusivos
(obsessivos) e/ou por
comportamentos ou pen-
samentos compulsivos
e recorrentes. Em geral,
esses pensamentos ou
ações surgem para dar
alívio às obsessões. Um
bom exemplo é quando
a pessoa acredita que
precisa lavar a mão pelo
menos 10 vezes para evi-
tar se contaminar com
alguma bactéria. Além
disso, essa pessoa pode
evitar apertos de mão
ou colocar a mão em
corrimãos ou outras su-
perfícies públicas, o que
chamamos de compor-
tamento de esquiva”, diz
Fernanda.
“No TOC também é co-
mum a presença de pen-
samentos distorcidos,
exagerados e superva-
lorizados. A pessoa só
consegue se livrar deles
quando realiza seus ri-
tuais”, comenta a psi-
cóloga. Embora o tique
seja diferente do TOC, em
cerca de 30% dos casos
eles aparecem juntos, ou
seja, a pessoa acumula
as duas condições. Além
disso, mais da metade
dos pacientes diagnos-
ticados com TOC tem
algum outro transtor-
no psiquiátrico, como
depressão, ansiedade e
fobias.
Quando
procurar ajuda
É importante entender
que todos temos alguns
rituais e pensamentos,
mas isso não significa
um diagnóstico. O que
vai diferenciar hábitos
ou manias do TOC é a
relevância desses pensa-
mentos e comportamen-
tos na vida cotidiana e
o quanto interferem na
vida funcional da pessoa.
“Isso quer dizer que só é
TOC quando a presença
dos comportamentos e
pensamentos é constante
e interfere no trabalho,
nos estudos, na vida so-
cial, ou seja, no funciona-
mento do indivíduo”, diz
Fernanda.
O tratamento do TOC in-
clui medicamentos e psi-
coterapia. Hoje, a Terapia
Cognitivo Comportamen-
tal (TCC) é eficaz em 70%
dos pacientes, sendo o
tratamento de primeira
escolha quando há pre-
dominância de rituais e
sintomas de intensidade
leve a moderada.
Criança que não se relaciona com outras crianças, que não brinca e nem se
diverte, não tem saúde física nem mental.
Na foto, crianças participantes do programa Cooperjovem, aprendendo a ser
cooperativas umas com as outras, com muita diversão.
4. Sintonia da Saúde - Quarta-feira, 30 de Agosto de 2017
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Sorriso Gengival??? .... Gengivectomia???
O que é isso???
Embora a maioria dos pacientes acredite que o sorriso perfeito é resultado apenas da aparên-
cia geral dos dentes, a gengiva possui participação fundamental na apresentação e harmonia
da face. Além disso, essa estrutura de tecido fibroso é responsável por revestir o osso alveolar,
que dá suporte ósseo aos dentes, e proteger a raiz dentária, o que a torna fundamental também
para a saúde bucal.
Porém muitas pessoas tem esse tecido gengival em grande extensão devido a excesso de
crescimento ósseo, influência genética, doenças periodontais ( hiperplasia por acúmulo de placa,
muito comum em pacientes que usaram aparelho ortodôntico).
Portanto, o mau posicionamento da gengiva ou outras doenças que comprometem os tecidos
podem prejudicar toda a face, causando danos estéticos e funcionais. Vale lembrar que, por ser
um procedimento que promove a harmonia estética, a gengivoplastia(remoção da gengiva em
excesso) geralmente é opcional. Por outro lado, cabe ao dentista definir o procedimento ideal
para cada caso, bem como avaliar a necessidade da intervenção para a qualidade de vida dos
pacientes.
Para aqueles pacientes que não gostariam de mexer cirurgicamente na gengiva uma opção
para melhorar esse aspecto gengival é aplicação do botox, que ocasiona um travamento do
músculo elevador do sorriso, porém esse é um tratamento temporário de 5 meses, após o pa-
ciente precisa reaplicar novamente.
Esse tipo de procedimento vem sendo usado cada vez mais, temos um exemplo de grandes
mudanças que foi o caso do jogador Ronaldinho Gaúcho, ele fez esse procedimento e depois
restaurou os seus dentes com laminados de cerâmica.
O caso clínico que apresento foi realizado por mim e autorizado pela paciente para mostrar
o antes e o depois. A mesma usou aparelho ortodôntico por muitos anos, após realizamos a
gengivoplastia para melhorar o contorno estético seguido de clareamento, mantendo a estrutura
dental natural da paciente.
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M
e d o d a
morte, do
sofrimen-
to e das
possíveis
sequelas e/ou efeitos cola-
terais do tratamento (qui-
mioterapia, radioterapia,
cirurgia e etc.) estão entre
os principais medos obser-
vados pelos psicólogos no
atendimento a pacientes
oncológicos. Quando o as-
sunto é depressão, de 15%
a 25% dos pacientes com
câncer vivenciam a doença,
de acordo com o Instituto
Nacional do Câncer (EUA).
Diante do diagnóstico de
câncer, que causa grande
impacto emocional no pa-
ciente e em seus familiares,
o apoio dos amigos e paren-
tes é parte fundamental no
tratamento,capazdeajudar
a manter as emoções posi-
tivas e auxiliar na resposta
imunológica do organismo
frente às células cance-
rígenas. “Os sentimentos
influenciamprofundamente
as funções do corpo. Emo-
ções positivas estimulam
células NK capazes de des-
truir tumores. O estresse,
a ansiedade e a depressão
interferem em sua função”,
explica Armando Ribeiro,
psicólogo e coordenador
do Programa de Avaliação
do Estresse da Beneficência
Portuguesa de São Paulo.
Emoçõespositivas
contraocâncer
ParaSandraVieira,também
psicóloga da Beneficência
Portuguesa, acolher e res-
peitar a dor emocional do
paciente é a melhor forma
de apoio que a família pode
dar.“Cobranças,quemuitas
vezessoamcomoacusações
que levam ao sentimento
de culpa, não devem ser re-
alizadas. Por exemplo: não
falei para você que fumar
fazia mal. Este tipo de colo-
cação não alivia em nada a
angústia do paciente”.
A relação entre a família
e o doente deve ser a mais
verdadeirapossível.“Apoio,
respeito e abraço amigo.
Os familiares deverão es-
tar cientes dos desejos do
paciente no transcurso do
tratamento, bem como se
estiver em final de vida
(terminalidade). Paciente
e familiares se estiverem
assistidospsicologicamente
poderão lidar com a situ-
ação da melhor maneira
possível”, complementa
Sandra. Quando se trata
de terminalidade, segundo
a Resolução CFM (Conse-
lho Federal de Medicina)
1995/2012, os familiares
não têm direito sobre as
decisões do paciente se este
estiver lúcido, ou tê-la defi-
nido quando estava.
Além disso, acompanhar
o paciente durante as con-
sultas e tratamentos, não
sobrecarregá-lo emocio-
nalmente e nem fazer chan-
tagem emocional podem
fortalecerovínculofamiliar
e ajudá-lo nos momentos
mais críticos. “Exercícios
respiratórios, técnicas de
relaxamento, visualização
e práticas de meditação são
recursoscadavezmaisutili-
zadospelosgrandescentros
oncológicos mundiais, por
apresentarem segurança e
eficácia na manutenção da
saúde emocional e física”,
ressalta Armando.
A percepção dos sintomas
psicológicos intensos e gra-
ves, como queixa de an-
gústia, medo e raiva até
transtornos depressivos,
ideação suicida e transtor-
nos ansiosos, dependerá
das experiências prévias do
paciente com familiares e/
ou amigos com diagnóstico
de câncer, personalidade,
momentodevidaetambém
ao próprio relacionamento
médico-paciente, essencial
para uma adesão saudável
aos tratamentos indicados.
Com o avanço na medicina,
cadavezmaispacientessão
curados ou quando não for
impossível a cura, podem
desfrutar de uma melhor
qualidade de vida e bem-
-estar.
Mitos sobre câncer
e saúde mental
–Todas as pessoas com cân-
cer estão deprimidas.
–Depressão em uma pessoa
com câncer é normal.
–Os tratamentos são inú-
teis.
–Todos com câncer enfren-
tam sofrimento e uma mor-
te dolorosa.
A Secretaria de Saúde de
Passo de Torres realizou a
implantação de uma nova
farmácia municipal na Uni-
dade Básica de Saúde da
Praia Bella Torres.
Com a farmácia recém cria-
da, os pacientes atendidos
neste posto de saúde pas-
sam a sair com o medica-
mento receitado em mãos.
Antes, a única maneira de
conseguiramedicaçãogra-
tuitamente, era na Unidade
Básica de Saúde no centro
de Passo de Torres. “Muitas
vezes deixei de pegar o
medicamento no mesmo
dia porque não tinha como
ir buscar. A nova farmácia
facilita muito o acesso”,
desabafa uma moradora
da praia.
Além da melhoria no aces-
so aos remédios, foi feita
a contratação de mais um
clinico geral para a unida-
de,MichelydeAlmeidaPes-
cador, reforçando o quadro
deprofissionaisdasaúdedo
município.
A farmacêutica respon-
sável pelo controle dos
medicamentos da farmácia
municipal de Bella Torres,
Edivania Machado da Sil-
veira,informaqueomesmo
núcleo de medicamentos
fornecido na Unidade Bási-
ca de Saúde Central estará
disponível naquela comu-
nidade.
BellaTorresganhafarmáciapública
Foto:AssessoriadeImprensa
6. Sintonia da Saúde - Quarta-feira, 30 de Agosto de 2017
6
Estadotem39
mortespormeningite
A
Diretoria de
Vigilância Epi-
demiológica
da Secretaria
de Estado da
Saúde de Santa Catarina
(Dive/SES) esclarece que
todos os casos de meningite
registrados no estado até o
momento não apresentam
vínculo epidemiológico
entre si e, portanto, não ca-
racterizam surto da doença
no estado.
Em 2017, até o dia 25 de
agosto, foram confirmados
552 casos de meningites
em geral, com um total de
39 óbitos, registrados no
Sistema Nacional de Agra-
vos de Notificação (Sinan)
do Ministério da Saúde
(MS). Do total de casos, 64
apresentaram as formas
mais graves de meningite
(doença meningocócica,
meningite pneumocócica e
meningite por Haemophi-
lus), dos quais 13 evoluí-
ram para óbito.
Entre os casos mais re-
centes de meningite, dois
óbitos foram registrados
neste final de semana na
região de Itajaí: uma jo-
vem de 17 anos, residente
de Navegantes (meningite
meningogócica C); e um
rapaz de 22 anos de Itajaí
(aguardando resultado
laboratorial para defini-
ção do genogrupo). “Assim
como já esclarecido em
nota pela Secretaria Muni-
cipal de Saúde, reforçamos
que esses casos não têm
vínculo epidemiológico,
ou seja, não há surto da
doença no estado até o
momento”, afirma Vanessa
Vieira da Silva, gerente de
Imunização da Dive/SC. To-
das as medidas de vigilân-
cia epidemiológica foram
realizadas pelo município,
obedecendo ao protocolo
do Ministério da Saúde.
Doença
A meningite é um processo
inflamatório das meninges
(membranas que envolvem
o cérebro e a medula espi-
nhal). Pode ser causada por
diversos agentes infeccio-
sos, como bactérias, vírus,
parasitas e fungos, ou,
ainda, por processos não
infecciosos. Dentre esses,
as formas mais graves são
a doença meningocóci-
ca, causada pela bactéria
Neisseria meningitidis; a
meningite pneumocócica,
causada pelo Steptococcus
pneumoniae; e a meningite
causada pelo Haemophilus
influenzae. São doenças
graves e de evolução rá-
pida, sendo que a doença
meningocócica hoje é a que
apresenta potencial de dis-
seminação entre pessoas
que tiveram contato íntimo
e prolongado.
Há suspeita de meningite
em pessoas que apresen-
tem febre associada à dor
de cabeça, dor ou rigidez
de nuca e vômitos frequen-
tes. Em crianças peque-
nas, esses sintomas podem
apresentar-se como choro
persistente, irritação, falta
de apetite, manchas ver-
melhas na pele e ‘moleira
inchada’.
Algumas formas de me-
ningite bacteriana podem
ser prevenidas por vacinas
que estão disponíveis dia-
riamente na rede pública
de saúde (Meningo C, Ha-
emoflhilus B e Pneumocó-
cica). Antes indicada para
crianças até um ano de
idade, a vacina contra a
meningite C passou, este
ano, a ser oferecida tam-
bém para adolescentes de
12 a 13 anos. A faixa etária
será ampliada, gradativa-
mente, até 2020, quando
serão incluídos crianças e
adolescentes de nove anos
a 13 anos. Em Santa Cata-
rina, 216.948 adolescentes
deverão receber a vacina.
Segundo o Ministério da Saúde, uma a cada três crianças
brasileiras apresenta excesso de peso, o resultado se dá por
meio do mau hábito alimentar. Além disso, o sedentarismo
também é causador desta estatística. E para combater uma
realidade assustadora, a Unesc (Universidade de Criciúma)
está com um novo projeto, gratuito, que traz como tema
‘ExercícioFísicoeaCapacidadeRespiratóriadeCriançascom
Sobrepeso e Obesidade’.
A residente multiprofissional da Unesc e idealizadora do
projeto, Mari Reiter, comentou que, por conta da obesidade e
do sobrepeso, os problemas respiratórios surgem. “Ocorre o
aumentodademandaventilatória,quemuitasvezeséacom-
panhado de fadiga aos esforços e limitações para algumas
atividades de vida diária. Crianças obesas podem apresentar
alterações na distribuição da ventilação, com risco de mani-
festar anomalias nas trocas gasosas”, ressaltou.
Inicialmente, as crianças vão passar por testes de aptidão
física - cardiorrespiratório, força abdominal e resistência - e
espirometria, para avaliar a capacidade respiratória, bem
como composição corporal. Após as avaliações, iniciam as
atividades práticas com exercícios físicos funcionais.
Programacombateaobesidadeinfantil
A maior rede de clínicas
de emagrecimento e
estética do Brasil
A Rede Emagrecentro foi fundada
em 1986 e é atualmente a maior
rede de clínicas de emagrecimen-
to e estética do Brasil. Já atendeu
mais de 1 milhão de clientes, está
presente em 21 Estados brasileiros
e recentemente deu início à sua ex-
pansão internacional, com unidades
na Colômbia e em Miami (EUA).
A proposta da Emagrecentro é
comercializar tratamentos de ema-
grecimento e estética com preços
acessíveis à maioria da população
brasileira – já que hoje a obesidade
e seus malefícios são considerados
uma epidemia mundial –, proporcio-
nando aos seus clientes mais saúde
(aspecto físico) e melhora na auto
estima (ligada à saúde mental).
NESSE MÊS DE AGOSTO A EMA-
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COMPLETANDO UM ANO E em
comemoração preparou muitos
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7. Sintonia da Saúde - Quarta-feira, 30 de Agosto de 2017
7
O
g r u p o d e
g e s t a n t e s
da Casa da
Fraternidade
recebeu a vi-
sita do casal de advogados
Laércio Machado Junior e
Aline da Silva Machado,
que conversaram com as
mães sobre os direitos das
grávidas e também escla-
receram dúvidas.
A reunião do grupo, ide-
alizado pela psicóloga
Rosane Irizaga Lucrécio,
foi realizada na sede da
entidade no bairro Lagoão,
em Araranguá. O encon-
tro também contou com a
presença de familiares das
mulheres.
Laércio Machado Junior,
que atua na área há 20
anos e também é professor
da Unisul e presidente da
Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB) de Araranguá,
ressaltou que as mulheres
precisam estar cientes de
sua importância e direitos
na sociedade em geral e
também no mercado de
trabalho.
Outro aspecto destacado
pelos advogados é que as
mães devem estar atentas
é conservar a saúde dentro
do ambiente de trabalho,
não fazendo tarefas que
ponham em risco o próprio
bem-estar e o desenvolvi-
mento do bebê. Durante a
gestação, a grávida con-
tinua trabalhando, mas o
empregador deve adaptar
as atividades realizadas
pela mãe conforme a ne-
cessidade e seu novo ritmo.
“É bom reunir os atestados
e exames para apresentar à
empresa e ela tem que es-
tar adequando o trabalho”,
explica o profissional.
Licença-Maternidade
A questão do tempo da
licença-maternidade tam-
bém entrou na conversa.
Hoje as mães têm 120 dias
(quatro meses) para usu-
fruir do benefício, a contar
do nascimento da criança.
Só que as mães que apre-
sentarem complicações ou
necessitarem de cuidados
redobrados conseguem
sair um período antes – 28
dias.
Já as empresas que aderi-
rem ao Programa Empre-
sa Cidadã beneficiam as
gestantes com 180 dias de
licença-maternidade. E da
concepção até cinco meses
após o parto, as mães não
podem ser demitidas pois
estão protegidas pela lei
com a estabilidade provi-
sória.
Já as mães que estão de-
sempregadas podem rece-
ber salário-maternidade
desde que a última contri-
Gestantes recebem
visita de advogados
buição ao INSS tenha ocor-
rido até 12 meses antes do
parto.
Outros assuntos desta-
cados foram a existência
de locais para amamen-
tação nas empresas ou
disposição de creches e
o pagamento da pensão
alimentícia pelos pais,
questões importantes para
o conhecimento das ma-
mães.
Sobre o grupo
O grupo promove ativi-
dades gratuitas e as par-
ticipantes se reúnem a
cada 15 dias. Os encon-
tros são realizados da 14h
às 15h30min, na Casa da
Fraternidade, no bairro
Lagoão, em Araranguá.
O projeto orienta as ges-
tantes sobre o significado
da gravidez e fortalece
a rede de apoio a essas
mães, além de prestar o
acompanhamento a as-
pectos importantes, como
a realização do pré-natal,
e estimular a autoestima
na maternidade.
As mães também vão ga-
nhar um enxoval. E o traba-
lho de confecção é desen-
volvido por voluntárias da
Casa, que criam os kits por
meio do Projeto Mulheres
Solidárias Renascer.
Felipe Rodrigues Cirico
Cirúrgião Dentista - CRO 8358
Especialis em Ortodontia
e Ortopedia Facial
Rodrigo Rodrigues Cirico
Cirúrgião Dentista - CRO 10213
Especialista em implantodontia
e cirurgia avançada
Fones: 48 | 3533-2628
Rua Padre João Reitz, n 745 - sl. 02
Ed. Martins - Centro - Sombrio - SC
Cirurgia diminui as
bochechas e aumenta
a autoestima
Você já ima-
g i n o u t e r
complexo ou
baixa autoes-
tima por ter
asbochechas
grandes?
Você já sentiu
isso? Então,
imagine só…
Você começa
a pesquisar
sobre ‘ma-
n e i r a s d e
diminuir as
bochechas’ e encontra uma nova cirurgia plástica,
chamada bichectomia, que vem sendo feita há
bastante tempo por famosas e celebridades, pro-
metendo reduzir o volume das bochechas.
A cirurgia plástica de bichectomia existe, já é feita
em Sombrio pelo Cirico Consultórioo Odontológico
e pode ser a solução para quem tem as bochechas
grandes.
Resumindo: Bichectomia é o nome dado à cirurgia
plástica para redução as bochechas, procurando
afinar o rosto, dando um perfil mais harmônico e
atraente para quem tem as bochechas grandes ou
volumosas. Na cirurgia é retirado o tecido que dá
volume às bochechas, a chamada bola ou Gordura
de Bichat, daí esse nome que parece tão estranho.
A cirurgia plástica que retira gordura das boche-
chas, é feita através de um pequeno corte na parte
interna da boca (não há cicatrizes externas ou
perceptíveis).
Através desse corte, é retirado o excesso da gor-
dura de Bichat. A incisão é suturada com dois ou
três pontos absorvíveis – não ha necessidade de
retirada de pontos.O corte ou cicatriz fica dentro
da boca, bem na parte superior das bochechas,
perto dos dentes molares superiores. A cicatriz não
é perceptível externamente.
Algumas pessoas se preocupam, temendo que o
procedimento possa provocar algum dano. Não é
assim. Você já reparou as bochechas dos recém-
-nascidos?
Então deve ter notado que são bastante redondas
e volumosas. Isso é causado pela bola de Bichat.
Nessa fase, ela tem função em auxiliar na ama-
mentação, além de proteger os ramos bucais do
nervo facial.
Após a infância, a Gordura de Bichat não tem
mais função fisiológica, podendo ser retirada sem
problemas.
8. Sintonia da Saúde - Quarta-feira, 30 de Agosto de 2017
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Rinomodelação
Rinomodelação é um proce-
dimento não cirúrgico para
corrigir defeitos do nariz,
tais como a giba do dorso
nasal convexa, ponta do
nariz caída, refinar o nariz,
dando a aparência de mais
estreito, ligeiras depressões
e assimetrias que podem
ocorrer após intervenção
cirúrgicas, usando preen-
chimento com ácido hialurô-
nico. A substância é muito
segura, reabsorvível e não
apresenta potencial de re-
jeição por estar presente na
estrutura normal do organismo. O objetivo é a melhora da estética da
pirâmide nasal em uma ou mais sessões para esculpir o nariz. A ana-
tomia do nariz é extremamente importante por ser o ponto central, de
equilíbrio e harmonia de toda a face. Não é um procedimento dolorido!
Usa-se anestesia tópica, o que deixa o procedimento bem tolerável. A
recuperação é muito tranquila, não necessitando afastamento de suas
atividades. Após o procedimento, é orientada a aplicação de gelo no
local para diminuir a ocorrência de edema e deve-se usar filtro solar. O
ácido hialurônico é injetado nas partes a serem trabalhadas, melhorando
a anatomia do nariz imediatamente. O procedimento não se aplica a
todos pois existem algumas condições nas quais intervenções cirúr-
gicas serão necessárias, como por exemplo em casos onde a função
nasal está comprometida.