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1
A princesa e a ervilha
Adaptação para teatro da obra de Hans C. Andersen por Constantino M. Alves
2
Narrador – Imaginem um reino distante, numa era longínqua, onde os
Homens são
Governados por monarcas.
Weil, é o nome hipotético desse reino, inventado pelo autor desta
história.
No palácio real, rei e rainha estão discutem um assunto que os têm
deixado preocupados há já algum tempo…
Rei de Weil – Está na altura do nosso filho encontrar uma princesa para se
casar!
Rainha de Weil – Sim, mas não pode ser uma princesa qualquer….
Rei de Weil – Como?
Rainha de Weil – Uma rainha de verdade, autêntica.
Rei de Weil – Vou mandar preparar uma festa de arromba, e convidar
todas as princesas de Weil…
Rainha de Weil – Duvido que se encontre princesa digna desse nome. Mas
está bem façamos os convites para esse grande evento.
Toca o sino
Entram os reis e o príncipe, depois os convidados.
Príncipe de Weil – Estão cá muitas donzelas, tudo o que esperam é casar
comigo. Mas casarei apenas com uma autêntica princesa.
Toca uma valsa.
3
Príncipe de Weil – Por favor, dá-me o prazer de uma dança?
Princesa 1 – Claro! Que lindos olhos tem o meu príncipe, e como dança! É
o príncipe mais dotado que eu conheço…
Príncipe de Weil (pensando em voz alta em aparte) – Esta é muito
descarada, não pode ser uma princesa autêntica.
Declina a dança.
Príncipe de Weil – Por favor, dá-me o prazer de uma dança?
Princesa 2 – Claro, meu belo príncipe. Que belo palácio é este, não é?
Adoro palácios, se possível com grandes jardins, onde podemos passear e
fazer o que nos apetecer ao ar livre, uma vez eu….
Príncipe de Weil –(pensando em voz alta em aparte) Esta é uma tagarela,
não é uma autêntica princesa.
Declina a dança.
Príncipe de Weil – Por favor, dá-me o prazer de uma dança?
Princesa 3 – Ai quer dançar (ri)? Ai que bom dançar consigo (ri). E como a
valsa balança (ri) Está ser muito divertido (ri).
Príncipe de Weil – (pensando em voz alta em aparte) Esta ri demasiado,
não conseguia estar uma hora sequer com ela.
Declina a dança.
Príncipe de Weil – Por favor, dá-me o prazer de uma dança?
Princesa 4 – Ah queres dançar comigo, isso é que vai ser bonito.
Dançamos a quê? Uma valsa, ah pois, é a que está a tocar. Mas como se
dança? (pisa o pé do príncipe)
4
Príncipe de Weil - (pensando em voz alta em aparte) Ai, que esta doida,
dá cabo de mim.
Declina a dança.
Conselho do rei e rainha
Conselheiro 1 - …De facto a situação é demasiado séria.
Conselheiro 2 - …Se não conseguirmos um casamento para o príncipe
herdeiro, a situação política fica muito difícil…
Conselheiro 3 – O casamento do príncipe é urgente!
Rei de Weil - Pois, alguma coisa tem de ser feita, e já!
Rainha de Weil – Calma, o meu filho não casa com qualquer uma, só casa
com uma autêntica princesa.
Conselheiro 4 – Bem, mas no reino nenhuma foi aprovada pelo príncipe.
Rainha de Weil – Ainda bem, o meu filho tem de ser exigente, afinal, ele
um dia vai ser rei.
Conselheiro 5 – A única forma é procurar uma princesa fora do reino.
Conselheiro 6 – E como o príncipe é tão exigente, terá de ser ele a fazer
essa viagem.
Fazem a viagem.
Pajem – Estamos a chegar ao castelo de Oster, aqui vive uma linda
princesa casadoira.
Príncipe de Weil – Veremos, se é assim tão princesa.
5
Rei Oster – Bem vindo príncipe de Weil, conheceis Ester a minha linda
filha?
Príncipe de Weil – Que prazer! (beija a mão de Ester)
Ester – É uma grande honra conhecer-vos.
Príncipe de Weil – (aparte) “Tem um horrível mau hálito.” Desculpai-me
mas tenho de retirar-me…
Rainha de Oster – Mas ainda agora chegaste…
Pajem – O meu senhor tem afazeres inadiáveis, outro dia ele vos visitará.
Pajem – Estamos a chegar ao castelo da rainha de Roll, aqui vive uma linda
princesa casadoira.
Príncipe de Weil – Veremos, se é assim tão princesa.
Rainha de Roll - Bem vindo príncipe de Weil, conheceis Eva a minha linda
filha?
Príncipe de Weil – Que prazer! (beija a mão de Eva)
Princesa Eva – Vinde! Estava mesmo à espera de si, vamos tomar chá para
comemorar a tua chegada e…o começo do nosso noivado, estou mesmo
caidinha por ti.
Príncipe de Weil – (aparte) “Uma presumida, convencida”. Desculpai-me
mas tenho de retirar-me…
Rainha de Roll – Mas ainda agora chegaste…
Pajem – O meu senhor tem afazeres inadiáveis, outro dia ele vos visitará.
Pajem – Estamos a chegar ao castelo de Jamir, aqui vive uma linda
princesa casadoira.
Príncipe de Weil – Veremos, se é assim tão princesa.
Rei de Jamir - Bem vindo príncipe de Weil, conheceis Aira a minha linda
filha?
6
Príncipe de Weil – Que prazer! (beija a mão de Aira)
Princesa Aira – Vem daí, estava a lanchar, dois lanches, para ser mais
exata. O que queres? Seis hambúrgueres com duplo queijo?
Príncipe de Weil – (aparte) “Uma comilona, era o que me faltava!”.
Desculpai-me mas tenho de retirar-me…
Rei de Jamir – Mas ainda agora chegaste…
Pajem – O meu senhor tem afazeres inadiáveis, outro dia ele vos visitará.
Regressam a Weil.
Narrador – Desolado, o príncipe regressa ao seu palácio.
Príncipe de Weil – Meus pais, estou desolado e estafado, não consigo
encontrar uma autêntica princesa.
Rainha de Weil – Deixa lá, meu filho, continuaremos a tentar…
Rei de Weil – E havemos de encontrar uma, pelo menos.
(terrível tempestade)
(batem à porta do castelo)
Aia – Senhores, uma linda donzela, que diz ser princesa, pede para ser
recebida. Está molhada até aos ossos.
Rainha de Weil – Uma princesa…veremos. Deixa-a entrar.
Princesa Diamene – Obrigado meus senhores, por me terem recebido. Fui
apanhada de surpresa pelo temporal.
Rei de Weil – Dizes que és princesa…
Princesa Diamene – Sim do reino de Uhr, ouvi dizer que tínheis um filho
casadoiro…
Príncipe de Weil – Sim, como sois linda…
7
Rainha de Weil – Será uma autêntica princesa? (aparte). Pois sim, vou
preparar o vosso quarto onde podereis descansar.
Rainha de Weil - Camareira! Põe vinte colchões e vinte edredões nessa
cama.
Camareira – Sim, minha rainha.
Rainha de Weil - Por baixo dos colchões põe-lhe esta ervilha.
Camareira – Sim. (aparte) Que será que a minha senhora está a tramar?
Narrador - No outro dia, ao raiar da manhã…
Rainha de Weil – Princesa Diamene, diz-me como dormiste?
Princesa Diamene – Oh! Terrivelmente mal! Quase não preguei olho toda
a noite! Sabe Deus o que tinha a cama! Estive deitada sobre qualquer
coisa dura que me encheu o corpo todo de nódoas negras! Foi uma noite
horrível!
Rei, rainha, príncipe – É uma autêntica princesa!
Narrador- Vocês se calhar não sabem, mas histórias gostam de acabar em
bem. E o nosso autor fez-lhes a vontade. O Príncipe e a Princesa ficaram
pelo beicinho um do outro e dias depois toda a gente importante do reino
se reuniu para o casamento real.
8
Toca a marcha nupcial.
Padre – Príncipe de Weil, quereis casar com a princesa Diamene?
Príncipe de Weil – Sim! Claro.
Padre – Princesa Diamene, quereis casar com o príncipe de Weil?
Princesa Diamene – Sim, pois claro.
Padre - Podem dar um bacalhau!
Adaptação dramática a partir do conto
“A princesa e a ervilha de Hans C. Andersen
FIM

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A princesa e a ervilha teatro

  • 1. 1 A princesa e a ervilha Adaptação para teatro da obra de Hans C. Andersen por Constantino M. Alves
  • 2. 2 Narrador – Imaginem um reino distante, numa era longínqua, onde os Homens são Governados por monarcas. Weil, é o nome hipotético desse reino, inventado pelo autor desta história. No palácio real, rei e rainha estão discutem um assunto que os têm deixado preocupados há já algum tempo… Rei de Weil – Está na altura do nosso filho encontrar uma princesa para se casar! Rainha de Weil – Sim, mas não pode ser uma princesa qualquer…. Rei de Weil – Como? Rainha de Weil – Uma rainha de verdade, autêntica. Rei de Weil – Vou mandar preparar uma festa de arromba, e convidar todas as princesas de Weil… Rainha de Weil – Duvido que se encontre princesa digna desse nome. Mas está bem façamos os convites para esse grande evento. Toca o sino Entram os reis e o príncipe, depois os convidados. Príncipe de Weil – Estão cá muitas donzelas, tudo o que esperam é casar comigo. Mas casarei apenas com uma autêntica princesa. Toca uma valsa.
  • 3. 3 Príncipe de Weil – Por favor, dá-me o prazer de uma dança? Princesa 1 – Claro! Que lindos olhos tem o meu príncipe, e como dança! É o príncipe mais dotado que eu conheço… Príncipe de Weil (pensando em voz alta em aparte) – Esta é muito descarada, não pode ser uma princesa autêntica. Declina a dança. Príncipe de Weil – Por favor, dá-me o prazer de uma dança? Princesa 2 – Claro, meu belo príncipe. Que belo palácio é este, não é? Adoro palácios, se possível com grandes jardins, onde podemos passear e fazer o que nos apetecer ao ar livre, uma vez eu…. Príncipe de Weil –(pensando em voz alta em aparte) Esta é uma tagarela, não é uma autêntica princesa. Declina a dança. Príncipe de Weil – Por favor, dá-me o prazer de uma dança? Princesa 3 – Ai quer dançar (ri)? Ai que bom dançar consigo (ri). E como a valsa balança (ri) Está ser muito divertido (ri). Príncipe de Weil – (pensando em voz alta em aparte) Esta ri demasiado, não conseguia estar uma hora sequer com ela. Declina a dança. Príncipe de Weil – Por favor, dá-me o prazer de uma dança? Princesa 4 – Ah queres dançar comigo, isso é que vai ser bonito. Dançamos a quê? Uma valsa, ah pois, é a que está a tocar. Mas como se dança? (pisa o pé do príncipe)
  • 4. 4 Príncipe de Weil - (pensando em voz alta em aparte) Ai, que esta doida, dá cabo de mim. Declina a dança. Conselho do rei e rainha Conselheiro 1 - …De facto a situação é demasiado séria. Conselheiro 2 - …Se não conseguirmos um casamento para o príncipe herdeiro, a situação política fica muito difícil… Conselheiro 3 – O casamento do príncipe é urgente! Rei de Weil - Pois, alguma coisa tem de ser feita, e já! Rainha de Weil – Calma, o meu filho não casa com qualquer uma, só casa com uma autêntica princesa. Conselheiro 4 – Bem, mas no reino nenhuma foi aprovada pelo príncipe. Rainha de Weil – Ainda bem, o meu filho tem de ser exigente, afinal, ele um dia vai ser rei. Conselheiro 5 – A única forma é procurar uma princesa fora do reino. Conselheiro 6 – E como o príncipe é tão exigente, terá de ser ele a fazer essa viagem. Fazem a viagem. Pajem – Estamos a chegar ao castelo de Oster, aqui vive uma linda princesa casadoira. Príncipe de Weil – Veremos, se é assim tão princesa.
  • 5. 5 Rei Oster – Bem vindo príncipe de Weil, conheceis Ester a minha linda filha? Príncipe de Weil – Que prazer! (beija a mão de Ester) Ester – É uma grande honra conhecer-vos. Príncipe de Weil – (aparte) “Tem um horrível mau hálito.” Desculpai-me mas tenho de retirar-me… Rainha de Oster – Mas ainda agora chegaste… Pajem – O meu senhor tem afazeres inadiáveis, outro dia ele vos visitará. Pajem – Estamos a chegar ao castelo da rainha de Roll, aqui vive uma linda princesa casadoira. Príncipe de Weil – Veremos, se é assim tão princesa. Rainha de Roll - Bem vindo príncipe de Weil, conheceis Eva a minha linda filha? Príncipe de Weil – Que prazer! (beija a mão de Eva) Princesa Eva – Vinde! Estava mesmo à espera de si, vamos tomar chá para comemorar a tua chegada e…o começo do nosso noivado, estou mesmo caidinha por ti. Príncipe de Weil – (aparte) “Uma presumida, convencida”. Desculpai-me mas tenho de retirar-me… Rainha de Roll – Mas ainda agora chegaste… Pajem – O meu senhor tem afazeres inadiáveis, outro dia ele vos visitará. Pajem – Estamos a chegar ao castelo de Jamir, aqui vive uma linda princesa casadoira. Príncipe de Weil – Veremos, se é assim tão princesa. Rei de Jamir - Bem vindo príncipe de Weil, conheceis Aira a minha linda filha?
  • 6. 6 Príncipe de Weil – Que prazer! (beija a mão de Aira) Princesa Aira – Vem daí, estava a lanchar, dois lanches, para ser mais exata. O que queres? Seis hambúrgueres com duplo queijo? Príncipe de Weil – (aparte) “Uma comilona, era o que me faltava!”. Desculpai-me mas tenho de retirar-me… Rei de Jamir – Mas ainda agora chegaste… Pajem – O meu senhor tem afazeres inadiáveis, outro dia ele vos visitará. Regressam a Weil. Narrador – Desolado, o príncipe regressa ao seu palácio. Príncipe de Weil – Meus pais, estou desolado e estafado, não consigo encontrar uma autêntica princesa. Rainha de Weil – Deixa lá, meu filho, continuaremos a tentar… Rei de Weil – E havemos de encontrar uma, pelo menos. (terrível tempestade) (batem à porta do castelo) Aia – Senhores, uma linda donzela, que diz ser princesa, pede para ser recebida. Está molhada até aos ossos. Rainha de Weil – Uma princesa…veremos. Deixa-a entrar. Princesa Diamene – Obrigado meus senhores, por me terem recebido. Fui apanhada de surpresa pelo temporal. Rei de Weil – Dizes que és princesa… Princesa Diamene – Sim do reino de Uhr, ouvi dizer que tínheis um filho casadoiro… Príncipe de Weil – Sim, como sois linda…
  • 7. 7 Rainha de Weil – Será uma autêntica princesa? (aparte). Pois sim, vou preparar o vosso quarto onde podereis descansar. Rainha de Weil - Camareira! Põe vinte colchões e vinte edredões nessa cama. Camareira – Sim, minha rainha. Rainha de Weil - Por baixo dos colchões põe-lhe esta ervilha. Camareira – Sim. (aparte) Que será que a minha senhora está a tramar? Narrador - No outro dia, ao raiar da manhã… Rainha de Weil – Princesa Diamene, diz-me como dormiste? Princesa Diamene – Oh! Terrivelmente mal! Quase não preguei olho toda a noite! Sabe Deus o que tinha a cama! Estive deitada sobre qualquer coisa dura que me encheu o corpo todo de nódoas negras! Foi uma noite horrível! Rei, rainha, príncipe – É uma autêntica princesa! Narrador- Vocês se calhar não sabem, mas histórias gostam de acabar em bem. E o nosso autor fez-lhes a vontade. O Príncipe e a Princesa ficaram pelo beicinho um do outro e dias depois toda a gente importante do reino se reuniu para o casamento real.
  • 8. 8 Toca a marcha nupcial. Padre – Príncipe de Weil, quereis casar com a princesa Diamene? Príncipe de Weil – Sim! Claro. Padre – Princesa Diamene, quereis casar com o príncipe de Weil? Princesa Diamene – Sim, pois claro. Padre - Podem dar um bacalhau! Adaptação dramática a partir do conto “A princesa e a ervilha de Hans C. Andersen FIM