SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 76
Engenharia e
Gestão do
Conhecimento:
Conceitos e
Cases
Denilson Sell, Dr.
denilson@stela.org.br
Agenda
• Gestão do conhecimento:
– Motivações
– Dos dados à inovação
– Processos da GC
– Papel da Engenharia do conhecimento
• Cases
• Como encontrar rapidamente as informações que preciso?
• Como evitar a reinvenção da roda?
• Como transformar informação em vantagem competitiva?
Velhos e Novos Desafios...
• Quem são as pessoas que conhecem sobre um determinado
assunto?
• Como manter o conhecimento na empresa?
• Como desenvolver os conhecimentos que precisamos?
• Como promover o compartilhamento do conhecimento?
• Como identificar as mudanças no mercado e os novos
conhecimentos necessários para acompanhar tais mudanças?
Psicologia
Cognitiva
Engenharia e
Gestão do
Conhecimento
Administração,
Computação e
Engenharias
CriatividadeModelos
Mentais
Vantagem
Competitiva
Contexto
Ciência da
Informação
Percepção Cognição Interação Intuição
Conhecimento Competência InovaçãoDado
Sensação
DOS SANTOS, N., Gestão Estratégica do Conhecimento. Apostila não publicada do Programa de Pós-Graduação em
Engenharia e Gestão do Conhecimento, UFSC, Florianópolis, 2005.
Ação
Informação
Cadeia de Valor – Dos Dados à Inovação
 Conhecimento é a combinação de dados
e informações à qual se adicionam
habilidades, experiências e opiniões de
especialistas, que resulta em um ativo
valioso que pode ser utilizado no apoio à
decisão. Conhecimento pode ser explícito
e/ou tácito, individual e/ou coletivo.
 Portanto:
a) Conhecimento está incorporado tanto nas pessoas como em
artefatos da organização (documentos, softwares, know how);
b) Conhecimento é fator de produção;
c) Conhecimento pode (e deve) ser gerenciado.
European Guide to Good Practice in Knowledge Management, 2008. (http://www.cen.eu)
Pergunta Básica da Gestão do
Conhecimento...
• Que conhecimentos, se melhor gerenciados,
podem fazer grande diferença aos objetivos
da nossa organização?
Processos da GC
Fonte: Neri dos Santos
Mapa (Simplificado) dos Processos e Práticas da GC
 É preciso compreender por que
as TICs sozinhas não conseguem
atender as demandas da Gestão
do Conhecimento.
 Um bom começo é analisar
como a Tecnologia da
Informação e da Comunicação
evoluiu nas organizações?
É fundamental diferenciar TIC de EC
TIC sozinha não oferece as soluções de conhecimento que a GC necessita
Fonte: Pacheco, 2008
 As TICs evoluíram em forma bottom up nas
organizações. Primeiro automatizaram
processos operacionais. Depois apoiaram
atividades gerenciais, passando a dar
suporte estratégico e apoio a soluções de
conhecimento mais recentemente.
 Esta evolução centra os projetos de TI em
uma seqüência de ciclo
dado-> informação-> conhecimento
 Profissionais com formação tecnológica em
TICs têm conhecimentos metodológicos em
engenharia de software e sua tradução de
demandas da GC será em soluções de
software.
 A partir dos anos 2000 surgiu uma nova
ciência para apoiar a concepção e criação de
sistemas de conhecimento de apoio à GC.
FONTE: Pacheco 2004
Evolução das TICs nas organizações
TICs evoluíram dos dados ao conhecimento organizacional
Engenharia do
conhecimento
Contexto
organizacional
Processos
intensivos em
conhecimento
Modelos de
conhecimento
Sistemas de
conhecimento
Alinhamento
da TI
Plano de
Intervenções
(GC,
Plataformas,
etc.)
Fonte : Sell e Pacheco (2014)
Contribuições da Engenharia do Conhecimento
Ontologia
Person
Employee :: Person
Teacher :: Employee
Student :: Person
PhD Student :: Student
Person [ name : String;
gender : Gender]
Employee [ workAt : Institution]
Teacher [ supervise : Student].
Student [ hasDegree : Degree
memberOf : ResearchGroup]
(def-rule Alumni
((alumni ?e ?i)
if
(hasDesgree ?e ?f)
(degreeInstitution ?f ?i)
(isDegreeConcluded ?f “T”)))
Modelando Conhecimento: Ontologias
• Inferências:
• Classificação: A que classes uma instância
pertence?
• Agrupamento: Que classes agrupam outras?
• Consistência: A minha definição possui
alguma contradição?
Tecnologias: Google Data Cloud
Tecnologias: IBM Watson
Tecnologias: Pentaho
CASES
Gestão do Conhecimento e a Inovação Governamental
EC
(Busca
semântica)
Technical
Standards
Technical
Reports
Artigos
Manuais
Normas &
Regulação
CoPs –
Comunidade
s de Prática
Embraer
Busca semântica para integrar informações internas e externas
Desafios Organizacionais
• Demora na localização da
informação.
• Busca de informação a partir dos
colegas.
• Reinvenção da roda.
Desafios Semânticos
Variações morfológicas
Ex., avião => aviões
Sinônimos
Ex. carro => automóvel, veículo motor
Generalizações
Ex., doença => câncer, gripe, aids
Descoberta de conceitos
Ex., iPhone => telefone celular
Apoio às iniciativas correntes e futuras
Desafio: Integração Semântica na Embraer
Modelagem do Conhecimento
• Reconhecimento
de entidades nos
documentos
internos e
externos.
• Desambiguação
e classificação
com apoio de
ontologias.
Desafio: Integração Semântica na Embraer
Normas Regulação
Normas Regulação
A partir do processamento dos relatos registrados nas centrais de
atendimento e de denúncia, são inferidos os indicadores dos padrões
éticos e de alinhamento da organização.
Análise de conhecimento por processo
Gestão da ética e dos valores organizacionais de um banco privado
O detalhamento das infrações dos valores
organizacionais é apresentado sob diferentes
perspectivas para possibilitar a definição de
políticas e ações de intervenção na operação da
organização.
Análise de conhecimento por processo
Gestão da ética e dos valores organizacionais de um banco privado
Análise de conhecimento por processo
Gestão da ética e dos valores organizacionais de um banco privado
Resultado de uma busca por
“assédio” em todas as bases de
dados e documentos geridos
pelas diversas equipes que
registram as manifestações e as
medidas disciplinares
.
• Como identificar, organizar e preservar o
conhecimento sem afetar a dinâmica do
trabalho?
• Como direcionar as ações de criação,
compartilhamento, aquisição, organização
e disseminação de conhecimento?
• Como comunicar os riscos, as
oportunidades e os possíveis impactos aos
objetivos estratégicos?
Caso Federação das Indústrias do Ceará
Como promover a organização e o compartilhamento do conhecimento?
Diagnóstico Inicial: Questões Identificadas
630 tópicos discutidos com representantes
do SENAI, SESI, IEL, INDI e FIEC
• Análise da demanda apresentada pelo cliente e
configuração de uma proposta comercial
empregando os itens do portfolio da organização
• Demanda do
cliente
Análise de Oportunidades
• Portfólio
• Especialistas
• Demandas
atendidas
• CRM
• Sistema
Acadêmico
• MS Office
• Proposta
Comercial
• Equipe de vendas
• Coordenador de
cursos
• Coordenador de
Serviços Técnicos
e Tecnológicos
• Tempo de
confecção de
propostas longo
• Utilização limitada
do portfólio
• Perda de
competitividade
• Dificuldade em encontrar a
expertise adequada para
análise da demanda
• Portfólio
complexo e
extenso
• Organização do
portfólio através
de uma ontologia
• Indexação da
expertise e das
demandas
atendidas usando a
ontologia
• Recomendação de
expertise,
portfólio e
demandas
associadas às
demandas
• Criação de canal
de coprodução de
propostas
Direcionadores: Desafios e
Oportunidades
Perda de produtividade e de qualidade
- Dificuldade em localizar informações e expertise
- Reinvenção da roda
- Dificuldade na identificação das capacidades e da ociosidade
Perda de oportunidades
- Portfólio complexo e dificuldade no acesso ao conhecimento
- Potencial do portfólio pouco explorado
- Pressão da concorrência: custos elevados e pouco diferencial das
propostas
Direcionadores: Desafios e
Oportunidades
Perda de Conhecimento
- Turnover e aposentadorias - conhecimento não é preservado
- Complexidade e especificidade dos conhecimentos
- Pessoas qualificadas não reconhecidas
- Grande risco ao atingimento dos objetivos e metas
- Dificuldade no mapeamento do conhecimento crítico e
no estabelecimento das prioridades em capacitação e
ações relacionadas a gestão do conhecimento.
Objetivos
✓ Facilitar a identificação e a localização da expertise e dos conhecimentos na
organização para potencializar os processos de vendas, educação e
tecnologia.
✓ Sistematizar a produção da informação e conhecimento sem afetar a
dinâmica do trabalho e contribuindo para sua maior eficiência e efetividade.
✓ Direcionar as ações de criação, compartilhamento, aquisição, organização e
disseminação de conhecimento.
✓ Identificar os conhecimentos críticos e comunicar os riscos, as oportunidades
e os possíveis impactos a estratégia do Sistema FIEC.
Sistema de conhecimento organizacional
Arquitetura sistêmica, flexível e abrangente
Círculos
• Ponto de encontro entre:
• oferta (expertise,
portfólio, conteúdos
e comunidades) e
• demandas
(necessidades dos
clientes, consultoria
em desenvolvimento,
cursos em
planejamento, entre
outros).
Círculos
• O sistema recomenda
pessoas, itens de portfólio,
conteúdos e círculos de
acordo com a descrição da
motivação informada pelo
usuário.
Círculos
• A partir dos círculos,
pode-se:
• Estabelecer
discussões.
• Acessar
especialistas.
• Compartilhar e
discutir
documentos.
Conteúdos que podem
ser encontrados:
• Especialistas,
Documentos
(relatórios de
consultoria, planos
de curso e de ensino,
propostas
comerciais, portfólio,
memórias de
viagens, entre
outros) e Círculos
• Busca orientada pela
árvore do
conhecimento
Análise de
necessidades
• Identificação dos
conhecimento em
risco.
• Análise da
disponibilidade
de conhecimento
por área de
atuação, item de
porfólio ou
necessidades
específicas.
Representação do
conhecimento
• Taxonomia baseada
no SKOS
Como mapear e engajar especialistas em saúde e
organizar conteúdo sobre doenças negligenciadas?
• Integração de
informações sobre
investimentos,
pesquisadores e
pesquisas a partir da
várias fontes de dados.
• Coprodução de
conhecimento.
• Divulgação de
iniciativas
internacionais
• Direcionamento dos
investimentos em
doenças negligenciadas.
• Como identificar de maneira proativa os
alunos que abandonarão os cursos?
• Como projetar os conceitos dos cursos e
analisar o impacto de medidas?
Caso Athenas: Gestão Proativa
Como antever as possíveis condições da organização no futuro e analisar cenários de ação?
• Solução: Estruturação de
um Sistema de
Conhecimento que
combina diferentes dados
para projetar,
individualmente, o nível de
risco para cada aluno.
• Os dados são projetados
por turma, curso e
instituição
Projeção de Riscos de Evasão de Alunos
• Projeção do conceito do
curso (CPC e parcialmente
o GDD) a partir dos dados
históricos
• Simulação: Possibilidade
de mudança nos critérios
para a análise prospectiva
da efetividade de ações em
curto e médio prazo.
Simulação do Conceito dos Cursos
Caso MAPA: Desenvolvimento
do Conhecimento em Rede
Objetivos
Estratégicos
Capacitação
Modelo
Aprendizagem
Plano Político
Pedagógico
Cursos e outras
iniciativas
Gestão por
Competências
Gestão do
Conhecimento
Diagnóstico
Planejamento
Observatório
Expertise Conteúdos Colaboração
Diagnóstico da Gestão do Conhecimento
Identificação e Avaliação de Competências
Preparação
Caracterização
das
competências
e serviços
Identificação
da
importância,
domínio,
tempo e
volume
Identificação
dos padrões
de volume e
esforço com
especialistas
Análise
individual,
funcional e
organizacional
Identificação
de lacunas de
competências
Prioridades para o desenvolvimento humano
• Relação de competências por unidade, com seu respectivo grau de lacuna.
• Identificação das prioridades para capacitação.
Observatório de Competências: Objetivos
• Facilitar a identificação e a localização da expertise e dos
conhecimentos no MAPA e a mobilização de competências nacionais
e internacionais.
• Sistematizar a produção da informação e conhecimento sem afetar a
dinâmica do trabalho e contribuindo para sua maior eficiência e
eficácia.
• Direcionar as ações de criação, compartilhamento, aquisição,
organização e disseminação de conhecimento.
• Identificar os conhecimentos críticos e comunicar os riscos, as
oportunidades e os possíveis impactos a estratégia da ENAGRO e do
MAPA.
Conecta – Ambiente Interno
Perfil
- Perspectiva de
visualização dos dados
migrados de fontes
internas e externas
- Possibilidade de
inserção ou
complementação dos
dados sobre formação,
atuação, especialidades
e outras.
Círculos
Ponto de encontro
entre:
Oferta (expertise,
conteúdos e comunidades)
e Demandas (projetos,
grupos de trabalho,
missões, comunidades de
prática, entre outros).
Buscas e Indicadores
 Quem conhece o quê no MAPA?
 Qual o perfil dos servidores?
 Quais são os gaps de
competência?
 Quais são os conhecimentos
ameaçados?
 Qual o possível impacto da perda
do conhecimento para o MAPA?
 Como localizar os conteúdos
produzidos pelos servidores?
 Como promover a colaboração e
o compartilhamento do
conhecimento no MAPA e na
Rede?
Conecta – Ambiente Externo
Visão Nacional do
Conhecimento
 Quem são os especialistas
em agricultura e pecuária no
Brasil?
 Qual o perfil dos
especialistas?
 Quais são as conhecimentos
estratégicos e em risco no
País?
Exemplo: que são os especialistas em
“produção de leite”, doutores ou mestres,
que atuam em Goiás, com perfil de
pesquisa e atuação em “Genética”?
Visão Nacional
do Conhecimento
 Qual a produção
C&T dos
especialistas?
 Qual o perfil das
patentes,
cultivares e
demais itens de
produção C&T dos
especialistas?
Exemplo: qual o perfil e a evolução da
produção técnica e bibliográfica sobre
“brucelose”?
Estágio 1
Início
Estágio 2
Desenv.
Estratégia
Estágio 3
Projeto e
Lançamento
da iniciativa
Estágio 4
Expandir
e Apoiar
Estágio 5
Institucionaliza
Avaliação
Educação
Medidas e
Indicadores
Estratégia
Tecnologia
Comunicação
Recompensas e
Reconhecimento
APQC´s road map to knowledge management results: stages of implementation 2003. Descrição do
método disponível em:<http:// www.apqc.org>.
Desdobramento Incremental da Estratégia
Projeto Aquarius
Demanda do MCTI
Como utilizar as várias plataformas de dados que o
País construiu em CT&I em gestão do governo
federal para promover a governança pública?
Governança pública
1. Quanto investimos em CT&I?
2. Que resultados obtivemos?
3. Como estão os convênios do MCTI?
4. Como foram os resultados dos fundos setoriais?
5. Como está a distribuição de bolsas no País?
6. Qual é a produção em CT&I gerada?
7. Como atender a LAI e promover governo aberto?
Plataforma Aquarius: Painéis de Conhecimento
• Consolidação de
informações sobre
as temáticas
priorizadas pelo
MCTI.
• Painéis
estruturados
através de
perguntas e
orientados por
dimensões de
governança
pública.
Plataforma Aquarius: Painéis de Conhecimento
• Combinação de
recursos de
Business
Intelligence com
Sistemas de
Conhecimento.
Plataforma Aquarius: Painéis de Conhecimento
• Utilização de
dados
estruturados e
não estruturados
para atender às
demandas
analíticas de
diferentes atores.
Projeto Aquarius
Arquitetura conceitual
e-Gov
Dados
Abertos
Engs.
Conhecimento
Ontologia
Governança
de Dados
Arquitetura
Aquarius
NSP
Eficácia
Papéis
A Engenharia do Conhecimento exige que o problema seja modelado desde a
concepção conceitual de seu domínio (ex. GOVERNANÇA PÚBLICA) até a representação
do conhecimento e a criação dos sistemas de informação e conhecimento que a
arquitetura tecnológica deverá conter.
Cases CELESC
• Aplicação de Técnicas de Reconhecimento de Padrões no
Agrupamento de Famílias de Circuitos Secundários de
Distribuição para a Previsão de Cargas Aprimorando os Processos
de Gestão de Redes de Distribuição. Projeto realizado junto a área
de operação da CELESC que permitiu a criação de um modelo de
previsão de carga de dados em determinado transformador para
apoiar a gestão da distribuição de energia elétrica.
• Aplicação de Técnicas de Data Warehousing e Mineração de
Dados na Gerência da Rede de Distribuição de Baixa Tensão.
Projeto realizado junto a área de operação da CELESC que
permitiu a criação de um repositório de dados da baixa tensão
para uso estratégico na gestão da distribuição de energia elétrica.
• Gestão da Distribuição Secundária de Energia Elétrica Utilizando
um Sistema Especialista. Projeto realizado junto a área de
operação da CELESC que permitiu a criação de um sistema
especialista para apoiar o diagnóstico de conjuntos quanto a
tensão e carregamento.
Projetos Realizados
• Aplicação de Técnicas de Data Warehousing e Mineração de Dados na
Gerência da Rede de Distribuição de Média Tensão. Projeto realizado
junto a área de operação da CELESC que permitiu a criação de um
repositório de dados da média tensão para uso estratégico na gestão
da distribuição de energia elétrica.
• Aplicação de Técnicas de Mineração de Dados para Detecção de
Perdas Comerciais – Fraude de Energia do Grupo B. Projeto realizado
junto a área comercial da Celesc cujo propósito foi realizar estudos
sobre possíveis fraudadores do Grupo B. Como resultado, foi
apresentado modelo de seleção de possíveis fraudadores para
realização de visitas in loco.
• Adaptação das regras de produção baseado em técnicas de RBC:
Aplicação na Gestão da Distribuição de Energia de BT. Projeto
desenvolvido junto a área de operação da Celesc para aprimorar o
diagnóstico dos conjuntos quanto a tensão e carregamento.
Cases CELESC
Case CELESC: Análise de Fraudes
• Para os consumidores comerciais, foi considerada uma amostra de 286 consumidores (51
padarias, 197 lanchonetes e 38 postos de gasolina). Dessa amostra, 230 consumidores tiveram
score acumulado acima do limiar, indicando serem candidatos à inspeção. Essa relação indica
uma taxa de acerto de 80,42%, sendo 80,39% para as padarias, 83,76% para as lanchonetes e
63,16% para os postos de gasolina.
• Percebe-se que há os casos de falsos fraudadores, ou seja, possíveis problemas em
equipamentos, mudanças de ramo de atividade, estabelecimentos fechados por determinados
períodos que possam suscitar indicações errôneas.
Data Warehouse
Distribuição
Sistemas da Celesc
(Consumidores,GDO,
GeneSis,GED,SIMO)
Coleta, Limpeza,
Transformação e
Organização dos Dados
Sistema de Informações Gerenciais Aplicações de Mineração
de Dados
Informações
Conhecimento
En genheiros
Gestores
DW Distribuição - CELESC
DW Distribuição - CELESC
72
DW Distribuição: Regras de associação
Exemplos de regras obtidas:
• Circuitos que possuem cabos 4 CA e 7 Cu em seus
trechos e estão com mais de 40% de carregamento tem
uma probabilidade de 62% de apresentar interrupção;
• Circuitos cujo transformador esteja fora do centro de
carga possuem maior probabilidade de apresentar queda
de tensão.
• Circuitos com transformadores com carregamento entre
125% a 175% freqüentemente apresentam ocorrências
classificadas pela equipe de operação como “sobrecarga
no circuito” ou “causa não identificada”;
Caso ANVISA
Acesso a conhecimento estratégico interno e externo
Mapa estratégico da ANVISA
Que sistemas de conhecimento podem ser previstos no apoio ao alcance das
ações estratégicas da ANVISA?
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA ANVISA  Quais são as competências
em VISA no País?
 Quais são as competências
dentro da ANVISA?
 Como promover
conhecimento coletivo entre
essas competências?
 Que fontes de competências
podem ser integradas?
Caso ANVISA
Expertise Location
Perguntas estratégicas
1. Quem são as competências
no País em VISA?
2. Onde estão?
3. Qual é a sua titulação?
4. Que experiências em VISA
possuem?
5. Com quem já trabalharam?
Caso ANVISA
Análise de relacionamentos em VISA
Análise de relacionamentos
Com os atores mapeados, é
possível apresentar
relacionamentos interpessoais,
interinstitucionais ou mesmo
entre pessoas e organizações do
SNVISA.
São informações valiosas ao
planejamento do SNVISA
Abordagem Stela para Projetos de EC e GC
DENILSON SELL Dr.
denilson@stela.org.br
MUITO OBRIGADO!

Weitere ähnliche Inhalte

Ähnlich wie Gestão do conhecimento e cases

Gestão e Engenharia do Conhecimento: Perspectivas e Resultados Empresariais
Gestão e Engenharia do Conhecimento: Perspectivas e Resultados EmpresariaisGestão e Engenharia do Conhecimento: Perspectivas e Resultados Empresariais
Gestão e Engenharia do Conhecimento: Perspectivas e Resultados EmpresariaisRoberto C. S. Pacheco
 
GESTÃO DO CONHECIMENTO
GESTÃO DO CONHECIMENTO GESTÃO DO CONHECIMENTO
GESTÃO DO CONHECIMENTO Sabrina Mariana
 
Palestra-GC-HCPA-11-09-2015.pdf
Palestra-GC-HCPA-11-09-2015.pdfPalestra-GC-HCPA-11-09-2015.pdf
Palestra-GC-HCPA-11-09-2015.pdfApebNetherlands
 
Gestao do conhecimento
Gestao do conhecimentoGestao do conhecimento
Gestao do conhecimentoCharlley Luz
 
Gestão do Conhecimento e Tecnologia
Gestão do Conhecimento e TecnologiaGestão do Conhecimento e Tecnologia
Gestão do Conhecimento e TecnologiaMarcelo Ramos
 
Diagnósticos de Maturidade e plano de ação de Gestão do Conhecimento.
Diagnósticos de Maturidade e plano de ação de Gestão do Conhecimento.Diagnósticos de Maturidade e plano de ação de Gestão do Conhecimento.
Diagnósticos de Maturidade e plano de ação de Gestão do Conhecimento.Patrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 
Techmining e Expertise Location: gestão estratégica do conhecimento organizac...
Techmining e Expertise Location: gestão estratégica do conhecimento organizac...Techmining e Expertise Location: gestão estratégica do conhecimento organizac...
Techmining e Expertise Location: gestão estratégica do conhecimento organizac...Roberto C. S. Pacheco
 
Gestão do Conhecimento – Setor Público
Gestão do Conhecimento – Setor PúblicoGestão do Conhecimento – Setor Público
Gestão do Conhecimento – Setor Públicoredeintegrarh
 
Evento de GC no IPEA - Palestra de Abertura: Andre Saito
Evento de GC no IPEA - Palestra de Abertura: Andre SaitoEvento de GC no IPEA - Palestra de Abertura: Andre Saito
Evento de GC no IPEA - Palestra de Abertura: Andre SaitoinovaDay .
 
Gestão do Conhecimento por Christian (1).pptx
Gestão do Conhecimento por Christian (1).pptxGestão do Conhecimento por Christian (1).pptx
Gestão do Conhecimento por Christian (1).pptxssuser17026c1
 
Gestão do Conhecimento por Christian.pptx
Gestão do Conhecimento por Christian.pptxGestão do Conhecimento por Christian.pptx
Gestão do Conhecimento por Christian.pptxEduardoWeber17
 
KM Brasil 2010 - Tutorial "Gestão do Conhecimento: Da Estratégia aos Resultad...
KM Brasil 2010 - Tutorial "Gestão do Conhecimento: Da Estratégia aos Resultad...KM Brasil 2010 - Tutorial "Gestão do Conhecimento: Da Estratégia aos Resultad...
KM Brasil 2010 - Tutorial "Gestão do Conhecimento: Da Estratégia aos Resultad...Beto do Valle
 
UERJ - UMA NOVA ERA.ppt
UERJ - UMA NOVA ERA.pptUERJ - UMA NOVA ERA.ppt
UERJ - UMA NOVA ERA.pptIsaac Medeiros
 
Gestao do conhecimento e inteligencia competitiva
Gestao do conhecimento e inteligencia competitivaGestao do conhecimento e inteligencia competitiva
Gestao do conhecimento e inteligencia competitivaJose Claudio Terra
 
Gestão estratégica do Conhecimento na Rede Nacional de Pesquisa (RNP)
Gestão estratégica do Conhecimento na Rede Nacional de Pesquisa (RNP)Gestão estratégica do Conhecimento na Rede Nacional de Pesquisa (RNP)
Gestão estratégica do Conhecimento na Rede Nacional de Pesquisa (RNP)Roberto C. S. Pacheco
 
Modelagem de Conhecimento Estratégico nos Processos de Negócio: Proposta de u...
Modelagem de Conhecimento Estratégico nos Processos de Negócio: Proposta de u...Modelagem de Conhecimento Estratégico nos Processos de Negócio: Proposta de u...
Modelagem de Conhecimento Estratégico nos Processos de Negócio: Proposta de u...Celso Ricardo Salazar Valentim
 
1a Web Aula - Gestão de Tecnologia da Informação.pdf
1a Web Aula - Gestão de Tecnologia da Informação.pdf1a Web Aula - Gestão de Tecnologia da Informação.pdf
1a Web Aula - Gestão de Tecnologia da Informação.pdfDimas Francisco
 

Ähnlich wie Gestão do conhecimento e cases (20)

Gestão e Engenharia do Conhecimento: Perspectivas e Resultados Empresariais
Gestão e Engenharia do Conhecimento: Perspectivas e Resultados EmpresariaisGestão e Engenharia do Conhecimento: Perspectivas e Resultados Empresariais
Gestão e Engenharia do Conhecimento: Perspectivas e Resultados Empresariais
 
GESTÃO DO CONHECIMENTO
GESTÃO DO CONHECIMENTO GESTÃO DO CONHECIMENTO
GESTÃO DO CONHECIMENTO
 
Palestra-GC-HCPA-11-09-2015.pdf
Palestra-GC-HCPA-11-09-2015.pdfPalestra-GC-HCPA-11-09-2015.pdf
Palestra-GC-HCPA-11-09-2015.pdf
 
Gestao do conhecimento
Gestao do conhecimentoGestao do conhecimento
Gestao do conhecimento
 
Gestão do Conhecimento e Tecnologia
Gestão do Conhecimento e TecnologiaGestão do Conhecimento e Tecnologia
Gestão do Conhecimento e Tecnologia
 
Diagnósticos de Maturidade e plano de ação de Gestão do Conhecimento.
Diagnósticos de Maturidade e plano de ação de Gestão do Conhecimento.Diagnósticos de Maturidade e plano de ação de Gestão do Conhecimento.
Diagnósticos de Maturidade e plano de ação de Gestão do Conhecimento.
 
Gestao conhecimento
Gestao conhecimentoGestao conhecimento
Gestao conhecimento
 
Techmining e Expertise Location: gestão estratégica do conhecimento organizac...
Techmining e Expertise Location: gestão estratégica do conhecimento organizac...Techmining e Expertise Location: gestão estratégica do conhecimento organizac...
Techmining e Expertise Location: gestão estratégica do conhecimento organizac...
 
Gestão do Conhecimento – Setor Público
Gestão do Conhecimento – Setor PúblicoGestão do Conhecimento – Setor Público
Gestão do Conhecimento – Setor Público
 
Saúde Gov Sp
Saúde Gov SpSaúde Gov Sp
Saúde Gov Sp
 
Evento de GC no IPEA - Palestra de Abertura: Andre Saito
Evento de GC no IPEA - Palestra de Abertura: Andre SaitoEvento de GC no IPEA - Palestra de Abertura: Andre Saito
Evento de GC no IPEA - Palestra de Abertura: Andre Saito
 
Pps
PpsPps
Pps
 
Gestão do Conhecimento por Christian (1).pptx
Gestão do Conhecimento por Christian (1).pptxGestão do Conhecimento por Christian (1).pptx
Gestão do Conhecimento por Christian (1).pptx
 
Gestão do Conhecimento por Christian.pptx
Gestão do Conhecimento por Christian.pptxGestão do Conhecimento por Christian.pptx
Gestão do Conhecimento por Christian.pptx
 
KM Brasil 2010 - Tutorial "Gestão do Conhecimento: Da Estratégia aos Resultad...
KM Brasil 2010 - Tutorial "Gestão do Conhecimento: Da Estratégia aos Resultad...KM Brasil 2010 - Tutorial "Gestão do Conhecimento: Da Estratégia aos Resultad...
KM Brasil 2010 - Tutorial "Gestão do Conhecimento: Da Estratégia aos Resultad...
 
UERJ - UMA NOVA ERA.ppt
UERJ - UMA NOVA ERA.pptUERJ - UMA NOVA ERA.ppt
UERJ - UMA NOVA ERA.ppt
 
Gestao do conhecimento e inteligencia competitiva
Gestao do conhecimento e inteligencia competitivaGestao do conhecimento e inteligencia competitiva
Gestao do conhecimento e inteligencia competitiva
 
Gestão estratégica do Conhecimento na Rede Nacional de Pesquisa (RNP)
Gestão estratégica do Conhecimento na Rede Nacional de Pesquisa (RNP)Gestão estratégica do Conhecimento na Rede Nacional de Pesquisa (RNP)
Gestão estratégica do Conhecimento na Rede Nacional de Pesquisa (RNP)
 
Modelagem de Conhecimento Estratégico nos Processos de Negócio: Proposta de u...
Modelagem de Conhecimento Estratégico nos Processos de Negócio: Proposta de u...Modelagem de Conhecimento Estratégico nos Processos de Negócio: Proposta de u...
Modelagem de Conhecimento Estratégico nos Processos de Negócio: Proposta de u...
 
1a Web Aula - Gestão de Tecnologia da Informação.pdf
1a Web Aula - Gestão de Tecnologia da Informação.pdf1a Web Aula - Gestão de Tecnologia da Informação.pdf
1a Web Aula - Gestão de Tecnologia da Informação.pdf
 

Mehr von Congresso Catarinense de Ciências da Computação

Mehr von Congresso Catarinense de Ciências da Computação (19)

UTILIZANDO PROGRAMAÇÃO PARALELA NA CRIAÇÃO DE UM JOGO PARA AUXÍLIO NO ENSINO ...
UTILIZANDO PROGRAMAÇÃO PARALELA NA CRIAÇÃO DE UM JOGO PARA AUXÍLIO NO ENSINO ...UTILIZANDO PROGRAMAÇÃO PARALELA NA CRIAÇÃO DE UM JOGO PARA AUXÍLIO NO ENSINO ...
UTILIZANDO PROGRAMAÇÃO PARALELA NA CRIAÇÃO DE UM JOGO PARA AUXÍLIO NO ENSINO ...
 
Comparação entre bancos de dados de modelo não relacional
Comparação entre bancos de dados de modelo não relacionalComparação entre bancos de dados de modelo não relacional
Comparação entre bancos de dados de modelo não relacional
 
Comparativo do uso de linguagens de programação e geradores de código no dese...
Comparativo do uso de linguagens de programação e geradores de código no dese...Comparativo do uso de linguagens de programação e geradores de código no dese...
Comparativo do uso de linguagens de programação e geradores de código no dese...
 
Jogo das derivadas
Jogo das derivadasJogo das derivadas
Jogo das derivadas
 
Docker
DockerDocker
Docker
 
UTILIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE SINGLE SIGN-ON (SSO) DO GOOGLE E FACEBOOK
UTILIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE SINGLE SIGN-ON (SSO) DO GOOGLE E FACEBOOKUTILIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE SINGLE SIGN-ON (SSO) DO GOOGLE E FACEBOOK
UTILIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE SINGLE SIGN-ON (SSO) DO GOOGLE E FACEBOOK
 
Reprodutor de Audio MR
Reprodutor de Audio MRReprodutor de Audio MR
Reprodutor de Audio MR
 
Jogo do Dino
Jogo do DinoJogo do Dino
Jogo do Dino
 
Filtro de Prewitt
Filtro de PrewittFiltro de Prewitt
Filtro de Prewitt
 
Sistema de Irrigação Automatizado com Interface de Controle e Monitoramento O...
Sistema de Irrigação Automatizado com Interface de Controle e Monitoramento O...Sistema de Irrigação Automatizado com Interface de Controle e Monitoramento O...
Sistema de Irrigação Automatizado com Interface de Controle e Monitoramento O...
 
Banco de Dados Orientado a Objetos para Aplicações Android - ORMLite
Banco de Dados Orientado a Objetos para Aplicações Android - ORMLiteBanco de Dados Orientado a Objetos para Aplicações Android - ORMLite
Banco de Dados Orientado a Objetos para Aplicações Android - ORMLite
 
Teoria Geral de Sistemas
Teoria Geral de SistemasTeoria Geral de Sistemas
Teoria Geral de Sistemas
 
Use Case 2.0
Use Case 2.0Use Case 2.0
Use Case 2.0
 
Computação na Escola
Computação na EscolaComputação na Escola
Computação na Escola
 
Segurança da Informação e Governança em TI
Segurança da Informação e Governança em TISegurança da Informação e Governança em TI
Segurança da Informação e Governança em TI
 
Empreendedorismo tecnológico
Empreendedorismo tecnológicoEmpreendedorismo tecnológico
Empreendedorismo tecnológico
 
O poder da visão
O poder da visãoO poder da visão
O poder da visão
 
Mineração de patentes (rio do sul)
Mineração de patentes (rio do sul)Mineração de patentes (rio do sul)
Mineração de patentes (rio do sul)
 
Ataque Cibernético em Veículos Autônomos
Ataque Cibernético em Veículos AutônomosAtaque Cibernético em Veículos Autônomos
Ataque Cibernético em Veículos Autônomos
 

Gestão do conhecimento e cases

  • 1. Engenharia e Gestão do Conhecimento: Conceitos e Cases Denilson Sell, Dr. denilson@stela.org.br
  • 2. Agenda • Gestão do conhecimento: – Motivações – Dos dados à inovação – Processos da GC – Papel da Engenharia do conhecimento • Cases
  • 3. • Como encontrar rapidamente as informações que preciso? • Como evitar a reinvenção da roda? • Como transformar informação em vantagem competitiva? Velhos e Novos Desafios...
  • 4. • Quem são as pessoas que conhecem sobre um determinado assunto? • Como manter o conhecimento na empresa? • Como desenvolver os conhecimentos que precisamos? • Como promover o compartilhamento do conhecimento? • Como identificar as mudanças no mercado e os novos conhecimentos necessários para acompanhar tais mudanças?
  • 5. Psicologia Cognitiva Engenharia e Gestão do Conhecimento Administração, Computação e Engenharias CriatividadeModelos Mentais Vantagem Competitiva Contexto Ciência da Informação Percepção Cognição Interação Intuição Conhecimento Competência InovaçãoDado Sensação DOS SANTOS, N., Gestão Estratégica do Conhecimento. Apostila não publicada do Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento, UFSC, Florianópolis, 2005. Ação Informação Cadeia de Valor – Dos Dados à Inovação
  • 6.  Conhecimento é a combinação de dados e informações à qual se adicionam habilidades, experiências e opiniões de especialistas, que resulta em um ativo valioso que pode ser utilizado no apoio à decisão. Conhecimento pode ser explícito e/ou tácito, individual e/ou coletivo.  Portanto: a) Conhecimento está incorporado tanto nas pessoas como em artefatos da organização (documentos, softwares, know how); b) Conhecimento é fator de produção; c) Conhecimento pode (e deve) ser gerenciado. European Guide to Good Practice in Knowledge Management, 2008. (http://www.cen.eu)
  • 7. Pergunta Básica da Gestão do Conhecimento... • Que conhecimentos, se melhor gerenciados, podem fazer grande diferença aos objetivos da nossa organização?
  • 8. Processos da GC Fonte: Neri dos Santos
  • 9. Mapa (Simplificado) dos Processos e Práticas da GC
  • 10.  É preciso compreender por que as TICs sozinhas não conseguem atender as demandas da Gestão do Conhecimento.  Um bom começo é analisar como a Tecnologia da Informação e da Comunicação evoluiu nas organizações? É fundamental diferenciar TIC de EC TIC sozinha não oferece as soluções de conhecimento que a GC necessita Fonte: Pacheco, 2008
  • 11.  As TICs evoluíram em forma bottom up nas organizações. Primeiro automatizaram processos operacionais. Depois apoiaram atividades gerenciais, passando a dar suporte estratégico e apoio a soluções de conhecimento mais recentemente.  Esta evolução centra os projetos de TI em uma seqüência de ciclo dado-> informação-> conhecimento  Profissionais com formação tecnológica em TICs têm conhecimentos metodológicos em engenharia de software e sua tradução de demandas da GC será em soluções de software.  A partir dos anos 2000 surgiu uma nova ciência para apoiar a concepção e criação de sistemas de conhecimento de apoio à GC. FONTE: Pacheco 2004 Evolução das TICs nas organizações TICs evoluíram dos dados ao conhecimento organizacional
  • 12. Engenharia do conhecimento Contexto organizacional Processos intensivos em conhecimento Modelos de conhecimento Sistemas de conhecimento Alinhamento da TI Plano de Intervenções (GC, Plataformas, etc.) Fonte : Sell e Pacheco (2014) Contribuições da Engenharia do Conhecimento
  • 13. Ontologia Person Employee :: Person Teacher :: Employee Student :: Person PhD Student :: Student Person [ name : String; gender : Gender] Employee [ workAt : Institution] Teacher [ supervise : Student]. Student [ hasDegree : Degree memberOf : ResearchGroup] (def-rule Alumni ((alumni ?e ?i) if (hasDesgree ?e ?f) (degreeInstitution ?f ?i) (isDegreeConcluded ?f “T”))) Modelando Conhecimento: Ontologias • Inferências: • Classificação: A que classes uma instância pertence? • Agrupamento: Que classes agrupam outras? • Consistência: A minha definição possui alguma contradição?
  • 17. CASES Gestão do Conhecimento e a Inovação Governamental
  • 18. EC (Busca semântica) Technical Standards Technical Reports Artigos Manuais Normas & Regulação CoPs – Comunidade s de Prática Embraer Busca semântica para integrar informações internas e externas Desafios Organizacionais • Demora na localização da informação. • Busca de informação a partir dos colegas. • Reinvenção da roda. Desafios Semânticos Variações morfológicas Ex., avião => aviões Sinônimos Ex. carro => automóvel, veículo motor Generalizações Ex., doença => câncer, gripe, aids Descoberta de conceitos Ex., iPhone => telefone celular
  • 19. Apoio às iniciativas correntes e futuras Desafio: Integração Semântica na Embraer
  • 21. • Reconhecimento de entidades nos documentos internos e externos. • Desambiguação e classificação com apoio de ontologias. Desafio: Integração Semântica na Embraer
  • 22.
  • 25. A partir do processamento dos relatos registrados nas centrais de atendimento e de denúncia, são inferidos os indicadores dos padrões éticos e de alinhamento da organização. Análise de conhecimento por processo Gestão da ética e dos valores organizacionais de um banco privado
  • 26. O detalhamento das infrações dos valores organizacionais é apresentado sob diferentes perspectivas para possibilitar a definição de políticas e ações de intervenção na operação da organização. Análise de conhecimento por processo Gestão da ética e dos valores organizacionais de um banco privado
  • 27. Análise de conhecimento por processo Gestão da ética e dos valores organizacionais de um banco privado Resultado de uma busca por “assédio” em todas as bases de dados e documentos geridos pelas diversas equipes que registram as manifestações e as medidas disciplinares
  • 28. .
  • 29. • Como identificar, organizar e preservar o conhecimento sem afetar a dinâmica do trabalho? • Como direcionar as ações de criação, compartilhamento, aquisição, organização e disseminação de conhecimento? • Como comunicar os riscos, as oportunidades e os possíveis impactos aos objetivos estratégicos? Caso Federação das Indústrias do Ceará Como promover a organização e o compartilhamento do conhecimento?
  • 30. Diagnóstico Inicial: Questões Identificadas 630 tópicos discutidos com representantes do SENAI, SESI, IEL, INDI e FIEC
  • 31. • Análise da demanda apresentada pelo cliente e configuração de uma proposta comercial empregando os itens do portfolio da organização • Demanda do cliente Análise de Oportunidades • Portfólio • Especialistas • Demandas atendidas • CRM • Sistema Acadêmico • MS Office • Proposta Comercial • Equipe de vendas • Coordenador de cursos • Coordenador de Serviços Técnicos e Tecnológicos • Tempo de confecção de propostas longo • Utilização limitada do portfólio • Perda de competitividade • Dificuldade em encontrar a expertise adequada para análise da demanda • Portfólio complexo e extenso • Organização do portfólio através de uma ontologia • Indexação da expertise e das demandas atendidas usando a ontologia • Recomendação de expertise, portfólio e demandas associadas às demandas • Criação de canal de coprodução de propostas
  • 32. Direcionadores: Desafios e Oportunidades Perda de produtividade e de qualidade - Dificuldade em localizar informações e expertise - Reinvenção da roda - Dificuldade na identificação das capacidades e da ociosidade Perda de oportunidades - Portfólio complexo e dificuldade no acesso ao conhecimento - Potencial do portfólio pouco explorado - Pressão da concorrência: custos elevados e pouco diferencial das propostas
  • 33. Direcionadores: Desafios e Oportunidades Perda de Conhecimento - Turnover e aposentadorias - conhecimento não é preservado - Complexidade e especificidade dos conhecimentos - Pessoas qualificadas não reconhecidas - Grande risco ao atingimento dos objetivos e metas - Dificuldade no mapeamento do conhecimento crítico e no estabelecimento das prioridades em capacitação e ações relacionadas a gestão do conhecimento.
  • 34. Objetivos ✓ Facilitar a identificação e a localização da expertise e dos conhecimentos na organização para potencializar os processos de vendas, educação e tecnologia. ✓ Sistematizar a produção da informação e conhecimento sem afetar a dinâmica do trabalho e contribuindo para sua maior eficiência e efetividade. ✓ Direcionar as ações de criação, compartilhamento, aquisição, organização e disseminação de conhecimento. ✓ Identificar os conhecimentos críticos e comunicar os riscos, as oportunidades e os possíveis impactos a estratégia do Sistema FIEC.
  • 35. Sistema de conhecimento organizacional Arquitetura sistêmica, flexível e abrangente
  • 36. Círculos • Ponto de encontro entre: • oferta (expertise, portfólio, conteúdos e comunidades) e • demandas (necessidades dos clientes, consultoria em desenvolvimento, cursos em planejamento, entre outros).
  • 37. Círculos • O sistema recomenda pessoas, itens de portfólio, conteúdos e círculos de acordo com a descrição da motivação informada pelo usuário.
  • 38. Círculos • A partir dos círculos, pode-se: • Estabelecer discussões. • Acessar especialistas. • Compartilhar e discutir documentos.
  • 39. Conteúdos que podem ser encontrados: • Especialistas, Documentos (relatórios de consultoria, planos de curso e de ensino, propostas comerciais, portfólio, memórias de viagens, entre outros) e Círculos • Busca orientada pela árvore do conhecimento
  • 40. Análise de necessidades • Identificação dos conhecimento em risco. • Análise da disponibilidade de conhecimento por área de atuação, item de porfólio ou necessidades específicas.
  • 42. Como mapear e engajar especialistas em saúde e organizar conteúdo sobre doenças negligenciadas? • Integração de informações sobre investimentos, pesquisadores e pesquisas a partir da várias fontes de dados. • Coprodução de conhecimento. • Divulgação de iniciativas internacionais • Direcionamento dos investimentos em doenças negligenciadas.
  • 43. • Como identificar de maneira proativa os alunos que abandonarão os cursos? • Como projetar os conceitos dos cursos e analisar o impacto de medidas? Caso Athenas: Gestão Proativa Como antever as possíveis condições da organização no futuro e analisar cenários de ação?
  • 44. • Solução: Estruturação de um Sistema de Conhecimento que combina diferentes dados para projetar, individualmente, o nível de risco para cada aluno. • Os dados são projetados por turma, curso e instituição Projeção de Riscos de Evasão de Alunos
  • 45. • Projeção do conceito do curso (CPC e parcialmente o GDD) a partir dos dados históricos • Simulação: Possibilidade de mudança nos critérios para a análise prospectiva da efetividade de ações em curto e médio prazo. Simulação do Conceito dos Cursos
  • 46. Caso MAPA: Desenvolvimento do Conhecimento em Rede Objetivos Estratégicos Capacitação Modelo Aprendizagem Plano Político Pedagógico Cursos e outras iniciativas Gestão por Competências Gestão do Conhecimento Diagnóstico Planejamento Observatório Expertise Conteúdos Colaboração
  • 47. Diagnóstico da Gestão do Conhecimento
  • 48. Identificação e Avaliação de Competências Preparação Caracterização das competências e serviços Identificação da importância, domínio, tempo e volume Identificação dos padrões de volume e esforço com especialistas Análise individual, funcional e organizacional Identificação de lacunas de competências
  • 49. Prioridades para o desenvolvimento humano • Relação de competências por unidade, com seu respectivo grau de lacuna. • Identificação das prioridades para capacitação.
  • 50. Observatório de Competências: Objetivos • Facilitar a identificação e a localização da expertise e dos conhecimentos no MAPA e a mobilização de competências nacionais e internacionais. • Sistematizar a produção da informação e conhecimento sem afetar a dinâmica do trabalho e contribuindo para sua maior eficiência e eficácia. • Direcionar as ações de criação, compartilhamento, aquisição, organização e disseminação de conhecimento. • Identificar os conhecimentos críticos e comunicar os riscos, as oportunidades e os possíveis impactos a estratégia da ENAGRO e do MAPA.
  • 52. Perfil - Perspectiva de visualização dos dados migrados de fontes internas e externas - Possibilidade de inserção ou complementação dos dados sobre formação, atuação, especialidades e outras.
  • 53. Círculos Ponto de encontro entre: Oferta (expertise, conteúdos e comunidades) e Demandas (projetos, grupos de trabalho, missões, comunidades de prática, entre outros).
  • 54. Buscas e Indicadores  Quem conhece o quê no MAPA?  Qual o perfil dos servidores?  Quais são os gaps de competência?  Quais são os conhecimentos ameaçados?  Qual o possível impacto da perda do conhecimento para o MAPA?  Como localizar os conteúdos produzidos pelos servidores?  Como promover a colaboração e o compartilhamento do conhecimento no MAPA e na Rede?
  • 56. Visão Nacional do Conhecimento  Quem são os especialistas em agricultura e pecuária no Brasil?  Qual o perfil dos especialistas?  Quais são as conhecimentos estratégicos e em risco no País? Exemplo: que são os especialistas em “produção de leite”, doutores ou mestres, que atuam em Goiás, com perfil de pesquisa e atuação em “Genética”?
  • 57. Visão Nacional do Conhecimento  Qual a produção C&T dos especialistas?  Qual o perfil das patentes, cultivares e demais itens de produção C&T dos especialistas? Exemplo: qual o perfil e a evolução da produção técnica e bibliográfica sobre “brucelose”?
  • 58. Estágio 1 Início Estágio 2 Desenv. Estratégia Estágio 3 Projeto e Lançamento da iniciativa Estágio 4 Expandir e Apoiar Estágio 5 Institucionaliza Avaliação Educação Medidas e Indicadores Estratégia Tecnologia Comunicação Recompensas e Reconhecimento APQC´s road map to knowledge management results: stages of implementation 2003. Descrição do método disponível em:<http:// www.apqc.org>. Desdobramento Incremental da Estratégia
  • 59. Projeto Aquarius Demanda do MCTI Como utilizar as várias plataformas de dados que o País construiu em CT&I em gestão do governo federal para promover a governança pública? Governança pública 1. Quanto investimos em CT&I? 2. Que resultados obtivemos? 3. Como estão os convênios do MCTI? 4. Como foram os resultados dos fundos setoriais? 5. Como está a distribuição de bolsas no País? 6. Qual é a produção em CT&I gerada? 7. Como atender a LAI e promover governo aberto?
  • 60. Plataforma Aquarius: Painéis de Conhecimento • Consolidação de informações sobre as temáticas priorizadas pelo MCTI. • Painéis estruturados através de perguntas e orientados por dimensões de governança pública.
  • 61. Plataforma Aquarius: Painéis de Conhecimento • Combinação de recursos de Business Intelligence com Sistemas de Conhecimento.
  • 62. Plataforma Aquarius: Painéis de Conhecimento • Utilização de dados estruturados e não estruturados para atender às demandas analíticas de diferentes atores.
  • 63. Projeto Aquarius Arquitetura conceitual e-Gov Dados Abertos Engs. Conhecimento Ontologia Governança de Dados Arquitetura Aquarius NSP Eficácia Papéis A Engenharia do Conhecimento exige que o problema seja modelado desde a concepção conceitual de seu domínio (ex. GOVERNANÇA PÚBLICA) até a representação do conhecimento e a criação dos sistemas de informação e conhecimento que a arquitetura tecnológica deverá conter.
  • 64. Cases CELESC • Aplicação de Técnicas de Reconhecimento de Padrões no Agrupamento de Famílias de Circuitos Secundários de Distribuição para a Previsão de Cargas Aprimorando os Processos de Gestão de Redes de Distribuição. Projeto realizado junto a área de operação da CELESC que permitiu a criação de um modelo de previsão de carga de dados em determinado transformador para apoiar a gestão da distribuição de energia elétrica. • Aplicação de Técnicas de Data Warehousing e Mineração de Dados na Gerência da Rede de Distribuição de Baixa Tensão. Projeto realizado junto a área de operação da CELESC que permitiu a criação de um repositório de dados da baixa tensão para uso estratégico na gestão da distribuição de energia elétrica. • Gestão da Distribuição Secundária de Energia Elétrica Utilizando um Sistema Especialista. Projeto realizado junto a área de operação da CELESC que permitiu a criação de um sistema especialista para apoiar o diagnóstico de conjuntos quanto a tensão e carregamento.
  • 65. Projetos Realizados • Aplicação de Técnicas de Data Warehousing e Mineração de Dados na Gerência da Rede de Distribuição de Média Tensão. Projeto realizado junto a área de operação da CELESC que permitiu a criação de um repositório de dados da média tensão para uso estratégico na gestão da distribuição de energia elétrica. • Aplicação de Técnicas de Mineração de Dados para Detecção de Perdas Comerciais – Fraude de Energia do Grupo B. Projeto realizado junto a área comercial da Celesc cujo propósito foi realizar estudos sobre possíveis fraudadores do Grupo B. Como resultado, foi apresentado modelo de seleção de possíveis fraudadores para realização de visitas in loco. • Adaptação das regras de produção baseado em técnicas de RBC: Aplicação na Gestão da Distribuição de Energia de BT. Projeto desenvolvido junto a área de operação da Celesc para aprimorar o diagnóstico dos conjuntos quanto a tensão e carregamento. Cases CELESC
  • 66. Case CELESC: Análise de Fraudes • Para os consumidores comerciais, foi considerada uma amostra de 286 consumidores (51 padarias, 197 lanchonetes e 38 postos de gasolina). Dessa amostra, 230 consumidores tiveram score acumulado acima do limiar, indicando serem candidatos à inspeção. Essa relação indica uma taxa de acerto de 80,42%, sendo 80,39% para as padarias, 83,76% para as lanchonetes e 63,16% para os postos de gasolina. • Percebe-se que há os casos de falsos fraudadores, ou seja, possíveis problemas em equipamentos, mudanças de ramo de atividade, estabelecimentos fechados por determinados períodos que possam suscitar indicações errôneas.
  • 67.
  • 68.
  • 69. Data Warehouse Distribuição Sistemas da Celesc (Consumidores,GDO, GeneSis,GED,SIMO) Coleta, Limpeza, Transformação e Organização dos Dados Sistema de Informações Gerenciais Aplicações de Mineração de Dados Informações Conhecimento En genheiros Gestores DW Distribuição - CELESC
  • 71. 72 DW Distribuição: Regras de associação Exemplos de regras obtidas: • Circuitos que possuem cabos 4 CA e 7 Cu em seus trechos e estão com mais de 40% de carregamento tem uma probabilidade de 62% de apresentar interrupção; • Circuitos cujo transformador esteja fora do centro de carga possuem maior probabilidade de apresentar queda de tensão. • Circuitos com transformadores com carregamento entre 125% a 175% freqüentemente apresentam ocorrências classificadas pela equipe de operação como “sobrecarga no circuito” ou “causa não identificada”;
  • 72. Caso ANVISA Acesso a conhecimento estratégico interno e externo Mapa estratégico da ANVISA Que sistemas de conhecimento podem ser previstos no apoio ao alcance das ações estratégicas da ANVISA? PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA ANVISA  Quais são as competências em VISA no País?  Quais são as competências dentro da ANVISA?  Como promover conhecimento coletivo entre essas competências?  Que fontes de competências podem ser integradas?
  • 73. Caso ANVISA Expertise Location Perguntas estratégicas 1. Quem são as competências no País em VISA? 2. Onde estão? 3. Qual é a sua titulação? 4. Que experiências em VISA possuem? 5. Com quem já trabalharam?
  • 74. Caso ANVISA Análise de relacionamentos em VISA Análise de relacionamentos Com os atores mapeados, é possível apresentar relacionamentos interpessoais, interinstitucionais ou mesmo entre pessoas e organizações do SNVISA. São informações valiosas ao planejamento do SNVISA
  • 75. Abordagem Stela para Projetos de EC e GC