O documento resume as principais fontes de energia no Brasil, incluindo petróleo, carvão mineral, energia elétrica e álcool. O petróleo é uma fonte energética crucial para o Brasil e a Petrobras foi criada para desenvolver a indústria de petróleo nacional. Embora o Brasil tenha se tornado autossuficiente em petróleo, ainda importa parte de sua demanda. O carvão é uma fonte poluente com reservas concentradas no sul do país. A energia elétrica é majoritariamente hid
4. PETRÓLEO
A primeira jazida de petróleo - viável
economicamente – foi descoberta em 1939,
no município de Lobato, mediações do
Recôncavo Baiano, da qual foi retirado
petróleo de boa qualidade e propício à
comercialização.
No governo de Getúlio Vargas, em 1953, foi
criado a que seria uma das mais
promissoras estatais do mundo, a
Petrobras (Petróleo Brasileiro S.A). A
empresa possui 51% das ações
pertencentes ao governo e o restante é de
capital misto.
5. O petróleo possui uma grande relevância para
nossa vida, em razão de ser usado como
combustível, além de ser agregado na fabricação
de uma infinidade de produtos
Até um bom tempo, o país não tinha produção
suficiente de petróleo para o abastecimento
interno, desse modo, era dependente do recurso
importado, especialmente dos países do Oriente
Médio, mas a partir de 2007 o país alcançou a
autossuficiência.
Atualmente, a produção é de aproximadamente 2,3
milhões de barris ao dia, que supera o consumo,
que é de 2,2 barris diários.
8. O carvão mineral é a segunda fonte de energia
mais utilizada do mundo, depois do
petróleo, sendo responsável por 23,3% da
energia consumida no mundo em 2003 e, no
Brasil, por 6,6%.
O Brasil possui 0,1% do carvão conhecido no
CARVÃO
mundo, mas ele é considerado de baixa
qualidade. É utilizado, principalmente, em
usinas termoelétricas. As principais
reservas estão no Rio Grande do Sul e em
Santa Catarina. Em Santa Catarina algumas
cidades se destacam como Criciúma, Lauro
Müller, Siderópolis e Urussanga como
produtoras e/ou vias de escoamento desta
produção.
9. O carvão mineral é muito poluidor, pois
apresenta substâncias chamadas de
sulfetos que podem reagir
quimicamente com o ar ou água (por
causa da presença de oxigênio), e
forma substâncias como o ácido
sulfúrico e sulfato ferroso que vão
para o subsolo e para o lençol
freático, contaminando solos, rios e
lagos. A queima do carvão também
libera substâncias que provocam
poluição atmosférica, como fuligem,
chuvas ácidas, e ainda contribuem
para o efeito estufa.
11. Em 1994, estimava-se que o país possuía
potencial hidrelétrico em mais de 260 mil MW
e a capacidade nominal instalada de
produção encontrava-se na casa dos 60 mil
MW de energia elétrica. Desse total, 90% era
obtido em usinas hidrelétricas e 10% em
termelétricas.
O maior potencial hidrelétrico instalado no Brasil
encontra-se na bacia do rio Paraná. Essa
bacia drena a região onde se iniciou
efetivamente o processo de industrialização
brasileiro e que por isso conseguiu receber
mais recursos investidos em infra-estrutura.
Mas, o maior potencial disponível do país
está nos afluente do rio Amazonas, na região
norte, onde a básico adensamento de
ocupação humana e econômica não atraiu
investimentos.
12. Durante a década de 70 e inicio da década de
80, foi grande o impulso ao setor. A partir
dos dois choques do petróleo de 1973 e
1979, a produção de energia elétrica
passou a receber grandes investimentos,
por se tratar de fonte alternativa ao
petróleo. Apolítica governamental
estabeleceu como prioridade a
construção de grandes usinas.
A energia elétrica é uma opção para
substituir o petróleo, visto ser uma fonte
renovável. Depois da segunda crise
mundial do petróleo, em 1979, o governo
passou a incentivar, através de grandes
empréstimos a juros subsídios, a
produção de energia elétrica. Não que irá
substituir por completo o uso do
petróleo, mas é uma fonte de energia
primaria cujo consumo cresceu bastante.
15. Em 1975, o Brasil criou o Programa Nacional
do Álcool (Proálcool), com a intenção de
substituir o petróleo por outras fontes de
energia. Tratou-se de um programa bem
custoso aos cofres públicos, que só se
estruturou e continua existindo a custa
de enormes subsídios.
A partir de 1989, quando o governo diminuiu
os subsídios para a produção e consumo
do álcool, o setor entrou em crise e o país
passou a importar o combustível da
Europa.
No interesse de enfrentar a crise do petróleo,
foram dados empréstimos a juros
subsidiados aos maiores produtoras de
cana-de-açúcar, para que construíssem
usinas de grande porte para a produção
de álcool.